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sábado, 28 de dezembro de 2013

PROBLEMAS COM O QUADRO

28.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ


Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo 
(João 8:12).

Quem visita a catedral de São Paulo em Londres certamente não irá deixar de notar um quadro de Holman Hunt intitulado “A Luz do Mundo”.

As cores dominantes da pintura são escuras. Uma figura de olhar gentil representa o Filho de Deus. Ele está usando uma coroa de espinhos e em sua mão esquerda segura uma lanterna cuja luz penetra a escuridão.

Com a mão direita parece bater em uma porta tomada por trepadeiras, e salpicada de pregos enferrujados. Mas não há sinal de maçaneta.

Para ajudar o observador a interpretar a pintura existe um versículo da Bíblia embaixo: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa…” (Apocalipse 3:20).

Será que a porta mencionada no versículo e retratada na pintura é um símbolo do coração humano? O artista se esforçou para apresentar nosso coração como ele é por natureza: cheio de sombras e impurezas, inóspito e desagradável.

Quão desesperadora seria nossa situação se o Senhor Jesus não tivesse vindo a este mundo! Ele bate à porta de cada coração e espera que abramos. Portanto, entendemos a razão de não haver maçaneta na pintura. O Filho de Deus jamais força passagem. Ele bate vez após vez, e aguarda.

Porém, há um problema com essa pintura. O Senhor Jesus não precisa de lanterna, não usa mais coroa de espinhos e Sua luz é mais brilhante que os olhos humanos podem suportar. Ele não está lá fora, na escuridão esperando como um coitado. No entanto, o problema pior está no coração humano, pois é infinitamente mais feio e nojento que a porta que o pintor imaginou.

“A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (João 3:19).
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Quem Escolheria Ser Servo Para Sempre?

27.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 08.12.13

Ele o servirá para sempre
(Êxodo 21:6).

Essas palavras se aplicavam ao escravo hebreu que deveria ser libertado após seis anos de serviço, mas que preferia permanecer como escravo por amor ao seu dono e à sua própria família, servindo para sempre na casa onde estava. Nesse caso, seu senhor tinha de levá-lo ao umbral da porta e furar sua orelha com uma sovela (ou furador). Isso significava que ele teria de ficar na casa do seu senhor até a morte.

Que notável tipo de nosso amado Senhor! No final do capítulo 20 de Êxodo encontramos uma indicação da perfeição de Seu sacrifício. No entanto, na passagem acima o que é enfatizado é a perfeição de Seu serviço. Ele veio do céu voluntariamente, assumindo a forma de servo. Então Se humilhou, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Após Sua vida perfeita, Ele poderia retornar para Deus sem morrer. Mas não fez isso. O Senhor Jesus amou Seu Pai, e todos os que o Pai Lhe propusera dar. Esse amor o levou ao Calvário, onde foi “furado”, em terríveis sofrimentos. Ele Se devotou na vida e na morte a honrar Seu Pai e ao conquistar nossa salvação.

Agora o Senhor Jesus serve para sempre. Ele o fez ao dar Sua vida como resgate. Hoje serve como nosso sumo sacerdote diante de Deus, intercedendo a nosso favor. Como nosso “Advogado junto ao Pai”, Ele lava nossos pés, quando o caminhar neste mundo nos contamina. E como é espantoso pensar que um dia Ele mesmo, o Criador de tudo, irá nos convidar a sentar em Sua mesa e nos servirá!

“Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá” (Lucas 12:37).
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O Nascimento de Cristo

26.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 25.12.13


E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
(Lucas 21:13-14).

Entre os cristãos, a história do nascimento de Cristo relatado no Evangelho de Lucas certamente é a mais conhecida da Bíblia. É o tema de inúmeros cânticos religiosos, imagens e representações. Portanto, corremos o risco de perder de vista o profundo significado dessa narração e o extraordinário desse acontecimento.

Na pequena cidade de Belém aconteceu o inconcebível para nós: o Filho de Deus Se tornou homem. Deus Se revelou na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo! A “plenitude dos tempos” havia chegado e “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4). Foi o sinal para que uma grande quantidade de anjos rompesse em louvor, do qual ressaltamos a expressão: “Boa vontade para com os homens!”

A multidão de hostes celestiais reconhece que Deus “não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão” (Hebreus 2:16). Os homens, que desonraram a Deus desde o pecado original, menosprezaram Seus mandamentos e se obstinaram em fazer a própria vontade, no entanto, o homem perdido era o objeto dos pensamentos divinos.

O Filho de Deus não tomou a forma de um anjo, mas de um verdadeiro ser humano, para salvar por meio de Seu sacrifício na cruz toda a humanidade caída e separada de Deus. Deus poderia dar maior prova de “boa vontade para com os homens”?
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sábado, 21 de dezembro de 2013

Das Águas Amargas Para a Água da Vida

21.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ

A caminho das águas amargas

É muito impressionante passear pelo deserto de ônibus com ar condicionado, ou mesmo fazer uma caminhada de algumas horas no deserto. Mas foi algo bem diferente quando um povo de vários milhões de pessoas, com suas crianças, seus animais e seus utensílios domésticos, andou pelo deserto durante três dias, padecendo com o calor, os perigos, a fome, a sede, o cansaço e a exaustão. 

É verdade que eles conseguiram escapar dos patrões egípcios que os mantinham como escravos e o exército egípcio foi "tragado de todo" pelo mar, como diz Hebreus 11.29. Em Êxodo 15.1 está escrito: "Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, e disseram: Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro." Que grande livramento foi esse milagre de Deus! Por detrás de Israel estava a poderosa e protetora mão de Deus, que afugentava os inimigos; sobre o povo de Israel estava a nuvem da glória que dirigia, conduzia e indicava a presença de Deus; diante dele estava a Terra Prometida que oferecia leite e mel – mas debaixo de seus pés só havia areia quente e pedras! Assim eles vaguearam pelo deserto de Sur e não encontraram água. 

As gargantas estavam secas, as crianças choravam, os animais berravam. Então, depois de três dias – e não foi uma miragem! – eles viram muita água. Com alegria e expectativa eles correram depressa para lá. Água! Água! Mas, que horror! Ela era muito amarga, um líquido intragável e venenoso. Todos gritaram: "Mara! Mara!" (= amargor!). Que dolorosa e amarga decepção! "Moisés, o que é isso? Tu nos guiaste até aqui para que morramos de sede?", gritaram as pessoas indignadas. "E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?" (Êx 15.24). 

Agora reinava a indignação e a raiva no meio daquela grande multidão sedenta. Até mesmo uma multidão disciplinada pode fugir ao controle quando é exigida além de suas capacidades. Mas nem ao povo escolhido de Deus, nem a nós é permitido fazer-Lhe a pergunta repreensiva: "Por que permites que teus filhos experimentem tanta frustração e amargura?!"

Queda dágua

Nós cristãos também passamos por decepções de vez em quando, decepções por parte de pessoas ou de circunstâncias adversas. Como conseguimos nos arranjar com essas amargas frustrações? Como reagimos quando somos sacudidos e perdemos o rumo por falta de vigilância interior? Reagimos segundo a natureza do Cordeiro, de Jesus, que deveria ser também a nossa natureza, ou ficamos indignados? A amargura é uma erva daninha que procura nos sufocar, uma raiz que sempre procura se alastrar em nossas vidas. 

Mas em nós não deve acumular-se muita "água de amargura", pois quando ela fica represada em nosso íntimo, Satanás prontamente estará a postos transformando essa amargura em rebelião e ira. Ele, porém, não deve alcançar esse objetivo! "Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados", adverte-nos o Senhor em Hebreus 12.15. Quando falamos com amargura sobre outras pessoas, contaminamos os que estão ao nosso redor e nos tornamos culpados, pois pecamos. Jesus quer libertar-nos desse pecado! 

Quem não quer vencer ou abandonar a amargura em nome de Jesus, não precisa admirar-se quando fica melancólico e triste. Conheci pessoas que se afogaram no "lago da amargura". Mas na cruz de Jesus há poder para a vitória! Quem afirma que ao seguirmos a Jesus estamos livres de temores e decepções, está mentindo. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (Jo 16.33).Devemos reivindicar para nós essa vitória sobre a amargura em nome de Jesus, devemos tomar posse dela pela fé. 

O apóstolo Paulo, aprovado no discipulado de Jesus, testemunha:"...que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14.22). Andar no caminho estreito e penoso tem valor eterno, pois ele conduz ao alvo celestial: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm 8.18), garante-nos Paulo. Um poeta lírico escreveu uma oração muito bonita, que também deve ser a nossa: "Faze com que eu me aquiete, meu Senhor e Deus. Que eu ouça somente a Tua voz na felicidade e na aflição. Estende Tuas mãos caridosas sobre meu caminhar, faze com que minha vista e meus pensamentos estejam direcionados somente para Ti".

Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos

Por que Deus levou Seu povo pelo deserto, ao invés de conduzi-lo pelo caminho direto, plano e cômodo junto ao litoral, em direção à Terra Prometida? Encontramos uma primeira explicação em Êxodo 13.17: "Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito." Naturalmente Deus, que sonda os corações, conhecia Seu povo e sabia das suas limitações. Oxalá nós mesmos conheçamos nossas limitações! No deserto eles não tinham outra alternativa do que seguir a nuvem que ia adiante deles. Mas existem ainda duas explicações mais profundas porque o povo de Israel foi conduzido exatamente nesse caminho em sua jornada para a Terra Prometida. 

Encontramos uma delas em Isaías 60.16: "...saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, o teu Redentor, o Poderoso de Jacó." Agora, nessa situação, o alvo de Deus era levá-los a conhecer esse Salvador e Redentor. Eles deveriam aprender a confiar nEle! Será que nós também conseguimos ver e reconhecer a ação de Deus em nossas vidas, ensinando-nos e levando-nos a reconhecer Sua intenção mais elevada para conosco? 

Até o dia de hoje é assim, pois Deus não deixa Seus filhos seguirem sempre por caminho cômodos e sem obstáculos. Cantamos em um hino: "Ele apenas quer que sejamos aprovados em meio ao temor e à aflição". Jesus nos diz: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mt 7.13-14). São os caminhos de morte, os caminhos estreitos, que conduzem para a vida!

Gota dágua

O próprio Deus dá também a segunda explicação: "Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos" (Dt 8.2). "Para saber o que há no seu coração!", esse é o alvo mais profundo quando Ele conduz você por provações! Para ilustrar, encha um copo de água, coloque um pouco de terra nele, e deixe-o assim por algum tempo. Ao agitar o copo, o sedimento sobe. Às vezes, Deus sacode Seus filhos e os submete à prova de fé. 

Então, quando sobe o sedimento escuro em nosso coração, podemos reconhecer o que há em nós. A fé precisa ser provada pela obediência. Está escrito claramente em Êxodo 15.25, que o Senhor provou Seu povo. Quando o Senhor nos prova, não precisamos ficar com medo, pois então Ele também assume plena responsabilidade por nós. Ele não abandona nenhum de Seus filhos."Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Co 10.13). E o desfecho da provação foi maravilhoso para Israel! 

O importante é aprendermos as lições através de algum problema pelo qual estejamos passando no momento, o essencial é que cresçamos e amadureçamos: "...para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (1 Pe 1.7). Esse também é o tema central do apóstolo Paulo, que nos adverte insistentemente: "Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" (Ef 4.15). Se não quisermos passar por provações, tornar-nos-emos superficiais e indiferentes e perderemos as maiores bênçãos.

Uma lição divina

Deus apresenta Israel diante dos nossos olhos como um espelho! Aliás, enxergamos muito melhor as fraquezas e os defeitos na vida dos outros do que em nossa própria vida. Israel ainda conhecia muito pouco a seu Deus quando passou por essa situação de angústia. Mas a ajuda do Senhor não estava longe. Temos um Deus clemente e misericordioso, que gosta de ajudar no tempo oportuno. Ele também nos anima a vir a Ele: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4.16). Em relação a Israel está escrito: "Na verdade, amas os povos; todos os teus santos estão na tua mão; eles se colocam a teus pés e aprendem das tuas palavras!" (Dt 33.3). Também Jeremias conhecia e sabia da benevolência de Deus. Ele pôde anunciar em nome do Senhor: "Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem" (Jr 32.41).

Árvore 
perto de lago
O socorro no deserto estava preparado: "Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces" (Êx 15.25).Será que conseguimos entender isso? Não era truque, não era mágica! Deus queria mostrar de onde vem o socorro. Um exemplo: quando acontece alguma coisa grave a uma criança e ela fica caída imóvel no chão, a amorosa mão do pai levanta sua cabecinha e diz: "Olhe para mim, não se preocupe, eu ajudo você". Deus, nesse caso, realizou um trabalho didático, educando Seu povo, dizendo-lhe: "Não o esqueçam: voltem-se para Mim, eu ajudo vocês. Não murmurem! Não reclamem!"

O que significa essa árvore que transformou a água amarga em água doce? A ação realizada por Moisés tem por base um significado profético muito profundo. Já naquele tempo muito remoto da história de Deus com a humanidade, a árvore foi uma forte referência àquele madeiro do Calvário, onde nosso Salvador nos tirou da miséria do pecado e da perdição. Mais tarde o cajado de Moisés teve o mesmo significado. Vamos continuar lembrando desse fato, pois ele levou a Israel e a nós ao acontecimento central da salvação, ele nos conduz à cruz. Para Israel, a árvore que Moisés lançou nas águas foi a salvação! 

Qualquer um que, em sua angústia e aflição, vier até a cruz, experimentará ajuda abundante. No madeiro maldito aconteceu nossa salvação, a libertação dos laços do pecado e da morte. Nosso louvado Senhor e Salvador, que na cruz consumou o ato mais difícil e grandioso, também é capaz de solucionar a nossa miséria e as perturbações pelas quais estivermos passando no momento. Nossas dificuldades são Suas oportunidades. Acheguemo-nos à cruz com elas! A água amarga tornou-se doce em um instante, no momento em que entrou em contato com a árvore. Esse é um convite insistente para que nos abriguemos debaixo da cruz! Jesus transforma aquilo que é amargo em doce.

Jesus também ofereceu essa água doce à mulher samaritana no poço de Jacó. Creia-me, essa água viva também jorra para você. Beba abundantemente dela!

Splash!

O médico celestial

Nesse primeiro estágio da peregrinação de Israel encontramos também a conhecida e incompreendida, e muitas vezes citada declaração: "...eu sou o Senhor que te sara" (Êx 15.26). Gostamos de reivindicar essa maravilhosa promessa para nós ou consolamos a outros com ela, sem avaliar toda a sua profundidade. Evidentemente é maravilhoso conhecer o médico celestial. Mas, de modo superficial, freqüentemente a interpretamos assim: "Esse médico está disponível para consultas a qualquer hora, ele sempre apresenta o diagnóstico correto, cura qualquer enfermidade com certeza absoluta, não onera a previdência social nem o nosso bolso, pois não cobra honorários". De fato, temos um glorioso médico celestial. Mas quão pouco atentamos para as condições ao marcarmos a nossa consulta! 

Devemos ler todo o versículo e tomá-lo em consideração! Deus disse: "Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara" (Êx 15.26). Esse é o nosso maior problema. Obedecer, ou não obedecer. Desejamos a cura, mas será que obedecemos ao Senhor? Entretanto, não queremos sustentar nenhuma teoria antibíblica barata, que diz: aquele que teme a Deus vai bem, e só o pecador fica doente. A questão não é tão simples assim! Pois nós não conhecemos os desígnios e planos de Deus com cada pessoa individualmente. "Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso. Porque ele faz a ferida e ele mesmo a ata; ele fere, e as suas mãos curam. De seis angústias te livrará, e na sétima o mal te não tocará" (Jó 5.17-19)."Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (Rm 11.33).Elias não adoeceu – ele subiu ao céu num redemoinho. 

Mas Eliseu morreu de uma enfermidade. Na verdade, Deus quer um povo sadio, mas Ele também quer obediência. Caso Ele nos conduza por um caminho de sofrimentos, bem-aventurados somos se pudermos dizer: "Senhor, seja feita a Tua vontade!" E bem-aventurados somos se soubermos que temos uma igreja que intercede por nós. Quando Jesus ouviu que Seu querido amigo Lázaro estava enfermo, Ele fez uma declaração muito importante, que também é muito significativa para nós: "Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado" (Jo 11.4). Isso também vale para nós! Em caso de enfermidade podemos pedir sinceramente a cura, mas devemos deixar por conta do Senhor o Seu proceder, seja curando-nos pela fé, seja ajudando-nos por meio de tratamento médico, ou seja até tomando-nos para Si. 

De qualquer maneira, tudo deve ser para a honra de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado em nossas vidas! Infelizmente, muitos filhos de Deus estão fixados apenas na cura física e não pensam que na enfermidade Deus também pretende dizer e ensinar-nos muitas coisas que servem para o nosso bem. Assim como Deus conduziu Seu povo com mão segura através do deserto para a Terra Prometida, Ele também quer preparar-nos para o lar celestial, tanto em dias de saúde como em dias de enfermidade. Confiemos nEle em obediência à Sua Palavra! (Burkhard Vetsch - http://www.apaz.com.br)
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PERDENDO TUDO PARA SALVAR ALGUNS

21.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 02.12.13

E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer
(João 12:32-33).

Certo fazendeiro chinês que cultivava arroz trabalhava em seu campo localizado em uma elevação próxima ao oceano. De repente a terra tremeu, agitada por um violento terremoto. 

Ele observou quando a água do mar de repente recuou de seu limite normal. E sabia que era um prenúncio de uma poderosa onda que viria e inundaria todos os campos de arroz que ficavam ao nível do mar, afogando os homens que trabalhavam tranquilos, sem saber do risco que corriam. Como ele iria alertá-los do perigo iminente? Agindo sob um impulso repentino, ele ateou fogo em seus celeiros no alto da colina e soou um alarme de incêndio.

Vendo o fogo e ouvindo o alarme, os fazendeiros dos campos mais baixos correram para ajudar o vizinho. Mal alcançaram o topo da colina e uma potente massa de água do mar cobriu os campos que haviam acabado de deixar. Então perceberam com que amor o vizinho agiu para salvá-los da morte certa. Tempos depois, erigiram um monumento ao benfeitor deles com a seguinte inscrição: “Ele deu tudo o que tinha. Ele deu voluntariamente”.

Essa história não nos faz lembrar do Calvário, onde o Senhor Jesus Cristo deu tudo o que tinha, até mesmo Sua própria vida, para salvar a humanidade das inundações do juízo divino que recairá sobre os que são desobedientes ao evangelho de Deus (1 Pedro 4:17)? Deus também deu tudo o que de mais precioso possuía, Seu Filho, para que todos se refugiassem nEle. Só será atingido quem obstinadamente se recusar a “subir a colina”, ou seja, a se aproximar e se render ao Salvador.
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Insatisfação - Uma Enfermidade dos Nossos Dias

19.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ

Grande parte das pessoas no Ocidente teria motivos mais que suficientes para estar satisfeita. Mas, muitos não estão. Eles vivem descontentes e por isso muitas vezes estão mal-humorados, carrancudos ou sofrem do estômago. Eles vivem em paz, em liberdade e gozam do bem-estar, mas acham que tudo poderia ser ainda melhor. (P.D. 25/98)

Foi a insatisfação que sempre fez com que os israelitas se revoltassem contra Moisés, Arão e contra o próprio Deus. Foi a insatisfação que lhes impediu a entrada na Terra Prometida e os fez andar errantes durante 40 anos pelo deserto, longe de uma terra que manava leite e mel. É a insatisfação que destrói casamentos e famílias, são cônjuges resmungões que dificultam a vida do companheiro. A insatisfação não só deforma o rosto, mas também estraga o ambiente no trabalho, na vizinhança ou na comunidade. A insatisfação faz uma sociedade ficar exaurida e um povo tornar-se corrompido. A insatisfação leva às manifestações violentas e produz greves, e tudo isso custa milhões. 

O fruto da insatisfação é a discórdia, e a insatisfação surge quando o homem não tem paz. Assim ele se encontra constantemente no círculo vicioso dos seus sentimentos negativos. A Bíblia fala disso em Lamentações 3.39: "Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados." Em Judas 16 está escrito acerca dos insatisfeitos: "Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões." A Bíblia Viva diz:"Esses homens são exploradores constantes, eternos insatisfeitos, fazendo todo o mal que lhes dá vontade..."

A insatisfação tem sua raiz no fato de não se ter paz com Deus, e quanto mais um povo se afasta de Deus, mais insatisfeito fica. Paulo, que havia entregue sua vida de modo incondicional ao Senhor Jesus, podia dizer: "entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (2 Co 6.10). Portanto, aquele que entregou sua vida ao Senhor Jesus e se arrependeu da sua insatisfação experimentará a verdade de Filipenses 4.7: "E a paz de Deus, que excede a todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus." (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)
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SEU CORAÇÃO ESTÁ OCUPADO COM O QUÊ?

19.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 15.12.13

O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei… Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios
(Salmo 45:1-2).

Por que os crentes são tão incapazes de oferecer verdadeira adoração quando se reúnem? Não é porque nosso coração não desfruta de comunhão genuína com o Senhor todos os dias? E também porque não temos procurado com empenho um lugar aos Seus pés para ouvi-Lo e nos maravilharmos com a preciosidade de Sua Pessoa?

Portanto, é de surpreender que aos domingos, dia em que tradicionalmente os cristãos estão reunidos, haja tão pouca expressão de alegria e agradecimento? Como esperamos comparecer diante de Deus com cestos cheios de frutos do campo celestial se mal colocamos os pés na seara durante a semana (Deuteronômio 26:1-11)?

Como foi diferente a atitude de Maria de Betânia! Ela não lamentou a falta de concentração e nem se esforçou muito para seus pensamentos não se dispersarem. Seu coração estava capturado pela pessoa do Salvador, sobre cuja cabeça pairava a hostilidade do mundo inteiro. O coração dela a compelia a derramar sobre seu amado Senhor o precioso perfume que expressava seu amor e devoção. Ela sentou-se aos pés dEle, ouvindo Suas palavras. Seu coração não queria mais nada exceto estar totalmente envolvida com o Senhor Jesus.

Que situação miserável a nossa, quando nos apresentamos diante dEle com um coração frio, vazio, indiferente, ocupado com outras coisas, mas não com Ele! “Ele é teu Senhor; adora-o” (Salmo 45:11).
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

JESUS, NOSSA ALEGRIA

18.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ

“O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo” (Lc 2.10).

Há 2000 anos, quando os anjos anunciaram o nascimento de Jesus nos campos de Belém, esse acontecimento trouxe alegria. Alegria em diversos sentidos: alegria pela salvação do poço da desesperança. Alegria pela saída da prisão do pecado. Alegria pela libertação da escravidão e das amarras. Alegria por escapar da escuridão da incerteza. Alegria porque depois do tempo de medo chegara a segurança. Alegria pela proteção garantida. Sim, também alegria pela comunhão renovada e alegria por poder retornar a Deus. O anjo procurou expressar toda essa alegria ao dizer: “Porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo!” (Lc 2.10). Essa alegria tem sua origem e conteúdo no anúncio do nascimento do menino Jesus Cristo! O Antigo Testamento já dizia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

A alegria anunciada pelo anjo não pode ser fabricada. É um fruto do Espírito Santo, que recebemos de presente quando nascemos de novo: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade” (Gl 5.22). Onde ela surge, contagia, impõe-se, abre a boca para louvar e agradecer. Ela gera contentamento, felicidade e multiplica-se na comunhão. Ela revela-se por causa da salvação, da pessoa e da obra de Jesus. Ela também se alegra com a natureza e a glória da criação. Ela se regozija nos presentes de Deus, por exemplo, uma bela música, uma boa refeição, como escreveu Dietrich Bonhoeffer: “Deus não suporta a atitude apática, abatida com que comemos o pão da tribulação, com arrogância, pressa ou mesmo vergonha. Nossas refeições diárias são a forma dEle nos chamar para a alegria, a termos férias em meio ao nosso dia cheio de trabalho” (de “Gemeinsames Leben”). Pois a alegria acontece porque se reconhece, por trás de tudo, Aquele que dá todas as boas dádivas, Jesus Cristo!

Nossa vida freqüentemente está cheia de seriedade, tristeza e sofrimento. A alegria – que Deus nos concede – deve ser um presente que contribua para animar nosso espírito, trazendo encorajamento, refrigério, sustento e apoio. É interessante que a Jewish Encyclopedia (Enciclopédia Judaica) menciona que nenhum outro idioma no mundo tem tantas palavras para “alegria” quanto o hebraico. No Antigo Testamento encontramos treze radicais hebraicos em setenta e duas palavras diferentes que expressam primariamente algum aspecto da alegria ou da participação alegre na adoração religiosa. Podemos aprender daí que o próprio Deus deseja ser o motivo mais profundo da nossa alegria, e que só conseguimos encontrar alegria real na adoração e no louvor à Sua Pessoa. A maior alegria da nossa vida deve ser agradecer a Deus por aquilo que Ele é, fez e ainda faz. 

Quando o fizermos, veremos que isso nos traz a mais profunda satisfação. O salmista o expressou da seguinte forma: “Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
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