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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Os refugiados, as migrações e o propósito do Criador

29.09.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.09.15


Compreendamos a experiência dos movimentos populacionais e migratórios na história, a partir do discurso de Paulo em Atenas:


... de um só fez a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós .... (At 17.26,27). 

A raça (etnia) humana é uma só e originou-se de um só (Eva e Adão), mas diferenciou-se em milhares de etnias sujeitas às épocas (oportunidades, tempos, estações) e aos espaços geográficos (limites, fronteiras) de sua ocupação (habitação, formas sociais e construções culturais). As mudanças de lugar nos tempos e nas épocas serviram e servem ao propósito último de buscarem e encontrarem ao Criador, pois Ele não está longe de ninguém.

Foram inúmeras e distintas as experiências da humanidade em termos de migrações e deslocamentos, até chegarmos aos refugiados de nossos dias. Como demonstração disso, apresentamos nesse artigo algumas migrações na história a fim de mostrar o quanto esse fenômeno foi contínuo. 

Comecemos pelo Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, que reúne centenas de registros arqueológicos da presença humana que remonta entre 10 a 20 mil anos a. C., ou mais, uma das regiões mais antigas da morada do homem americano. Grupos humanos em levas oriundas no norte ou no sul do continente atravessaram florestas, cânions, serras e paredões a fim de encontrarem um lugar com abrigo, alimento, caça e fontes de água. 

O resfriamento da região deu origem a uma floresta tropical com um clima favorável à fixação humana. Nos seus boqueirões são encontrados traços da cultura forjada durante milênios como os restos de fogueiras, as pedras esculpidas, os artefatos de uso cotidiano, os esqueletos de enterramentos em rituais religiosos, as pinturas rupestres nas paredes das cavernas, os vestígios de alimentos como grãos secos e fósseis de animais. 

Nossos ancestrais desenvolveram formas de vida complexas a procura de condições de vida. Construíram, até a chegada dos espanhóis e portugueses, povoados, cidades e civilizações com graus de sofisticação superiores ao dos europeus no século XV, a exemplo dos maias, astecas e incas. E é fascinante conhecer essas vivências dos povos antigos com seus modos rudimentares de sobrevivência e expressões criativas de arte, de cultura e de religião. A humanidade sempre foi plural.

Desde as populações mais simples, em termos de organização social, até às civilizações mais complexas, migrações e deslocamentos foram permanentes provocadas por variados fatores, não somente pelo nomadismo em busca de regiões férteis: pilhagens, saques, invasões, capturas, fugas e diásporas. Sobre os povos indo-europeus, Mircea Eliade afirmou que “o nomadismo pastoril, a estrutura patriarcal da família, o gosto pelas razias e a organização militar com vistas à conquistas [foram seus] traços característicos”. 1

Os contatos interculturais e transculturais, de trocas constantes de valores e de práticas culturais, sempre marcaram a raça humana. Sob o imperativo da conquista ou das relações políticas e comerciais, culturas se hibridizaram gerando desde as sociedades singulares até aos grandes impérios. As visões de mundo, os imaginários e as ideologias foram forças conjuntas que sustentaram essas ações pelas mediações culturais, também definidas pela desigualdade entre conquistadores e conquistados.

Grandes impérios foram responsáveis pelo deslocamento de populações com objetivos comerciais, expansionistas e civilizadores. Os assírios misturavam pessoas de diferentes lugares, tal como aconteceu com o Israel do norte em 722 a. C.. Os babilônios se apropriavam das elites e as transportavam para as suas cidades, a exemplo do reino do Sul, Judá, em 587 a. C. Os persas interligaram os povos sob os seus domínios respeitando as culturais locais, mas impondo suas práticas comerciais e administrativas. Os gregos conquistavam cidades impondo o comércio e escravizando os derrotados. Os macedônios expandiram a cultura helênica com seus avanços territoriais, unindo o ocidente ao oriente.

Uma variedade de povos veio, nos séculos I-VI d. C., desde o extremo oriente e varreu os limites de um já fragilizado império romano erigido em torno do mar mediterrâneo. Aqueles bárbaros refizeram as fronteiras culturais, linguísticas e físicas do que viria ser a Europa moderna. Tribos e clãs árabes islamizadas engendraram conquistas na Ásia menor até a capital bizantina e rumaram pelo norte da África adentrando a península ibérica nos séculos VII-IX. Inicialmente, as dinastias muçulmanas respeitaram os costumes, as religiões e as práticas locais, mas impuseram gradativamente a sua religião. 

A Europa central no medievo barrou esse avanço e cristianizou suas cidades e feudos, partindo, nos sécs. XI-XIII para o oriente em cruzadas de reconquista da terra santa, acirrando o ódio histórico. No alvorecer da modernidade, essa civilização dita cristã partiu para as índias em reação à ameaça turca e à ruptura da cristandade causada pela Reforma Protestante, impulsionada pelos interesses comerciais. Indígenas e africanos foram explorados e escravizados, aqueles domesticados em nome da religião e esses arrancados da África dos séculos XVII a XIX. Diásporas africanas. 

Uma nova expansão imperialista europeia se deu no século XIX, tendo o cristianismo como força religiosa identificada com a civilização tomada como superior, resultando em duas grandes guerras europeias e mundiais. Após a segunda guerra, o fenômeno dos refugiados se agravou no contexto da guerra fria, da descolonização e dos conflitos locais étnicos e religiosos, acirrados pela dominação europeia e norte-americana. 

-- Este é o primeiro artigo de uma série de três sobre o assunto.

Nota:

1. ELIADE, Mircea. História das crenças e das Ideias Religiosas: Da Idade da Pedra aos mistérios de Elêusis. Trad. Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

Foto: Portas Abertas.

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Lyndon de Araújo Santos é historiador, professor universitário e pastor da Igreja Evangélica Congregacional em São Luiz, MA. É o atual presidente da Fraternidade Teológica Latino-americana - Setor Brasil (FTL-Br).

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/os-refugiados-as-migracoes-e-o-proposito-do-criador

Chamados para ganhar vidas

29.09.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 02.03.15
Por Luana Mayara

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No início da minha vida cristã fui despertada a ganhar vidas para Jesus, e desde então, sempre estive envolvida com atividades de evangelismo, pregava em ônibus, em praças, hospitais, liderei departamentos de evangelismo, nos Adolescentes e Jovens Mais de Deus. É possível que alguém esteja pensando: “Você deve ser evangelista Luana e por isso sempre buscou evangelizar!”.

Sinceramente, eu não tenho convicção que sou evangelista, mas, sem sombra de dúvida, sei que independente de ser chamada nos cinco dons ministeriais, recebi de Cristo o ministério da reconciliação.

Mas, o tempo vai passando e, tenho a impressão que quanto mais sabemos, ao invés de ganharmos mais vidas para o Senhor, retemos a verdade que liberta em nosso próprio benefício; E o evangelismo se torna uma atividade secundária, ou apenas para quem está começando a caminhada cristã.

No entanto, não é assim que aprendemos, observando a vida de Jesus, verificamos que a sua prioridade máxima era ganhar vidas, Ele estava sempre ensinando, pregando e curando enfermos. A nossa prioridade tem sido ganhar vidas, ou construir uma carreira profissional, ministerial?

Não é errado desejarmos crescimento em todas as áreas da nossa vida. Mas, não podemos esquecer que recebemos de Jesus a ordenança “ide e pregai o evangelho” (Marcos 16.15). Recebemos uma ordenança e não uma mera sugestão, sobre nós pesa essa responsabilidade, ai de nós se não pregarmos o evangelho! (I Coríntios 9: 16)

O Apóstolo Paulo instruiu o jovem pastor Timóteo “Faça o trabalho de um evangelista!”. O interessante é que ele não disse “seja um evangelista”, isso porque não podemos escolher exercer um dos cinco dons do ministério, eles são concedidos por Jesus. Mas, todos nós, podemos fazer o trabalho de um evangelista, pregar a Palavra em tempo e fora de tempo e, ganhar vidas!

Eu tenho vivido dias de inconformismo, no sentido que posso fazer mais, posso fazer a diferença, todos os dias eu tenho confessado Sou sal e luz onde estiver e vou pregar a Palavra, e orar pelos enfermos!”As minhas confissões estão avivando o desejo de ganhar vidas, todos os dias sei que posso pregar a Palavra, minhas amigas de estudo estão sendo alcançadas pelas palavras que saem da minha boca.  Podemos pregar, na padaria, no supermercado, na fila do banco etc.

Irmãos, não espere o amanhã para viver uma vida extraordinária, não espere a tão sonhada promoção ministerial, decida hoje fazer sua vida valer apena! Estude, trabalhe, construa sua família, edifique seu ministério, mas, não se esqueça de “fazer o trabalho de um evangelista!”. Gilson Lima, constantemente anunciava “Fomos chamados para saquear os infernos e povoar os céus!”
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/luana-mayara-blog/chamados-para-ganhar-vidas/

O poder dos pensamentos e palavras

29.09.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 30.04.15
Por Canrobert Guimarães

Uma imagem gera um pensamento e um pensamento gera uma declaração

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O que você escuta pode gerar uma imagem dentro de você, gerando um pensamento que será verbalizado. Temos que ter cuidado com essas imagens e do que meditamos depois de vê-las, pois elas geram meditação, porque de tanto meditar aquilo mesmo não sendo verdade, pode passar a ser uma verdade para você.

Existem inúmeras passagens da Bíblia que nos instrui a como nos comportar diante dessas coisas. Referentes ao que escutamos, pensamos, como falamos, afinal, o primeiro ouvido que escuta é o nosso.

Lemos em Provérbios 23.7 “Assim como o homem se vê em sua alma ele é”.

Como é que nos vemos? Estamos nos vendo como Deus nos vê? Ou estou me vendo superior ou inferior aos outros? Porque a forma que estou me vendo será. No entanto, se você porventura, você se vê como “super homem” super crente”, tenha cuidado, porque você não é. Aos olhos do Pai nós somos iguais, nem somos insignificantes nem somos super, nós somos homens e mulheres que andam segundo o coração de Deus confiando que Deus tem cuidado da nossa vida e que nós temos guardado o nosso coração e a nossa vida.

Eu sei que temos que ter muita cautela e cuidado na forma que a gente pensa sobre as coisas, a cerca de nós mesmos e dos irmãos. Vemos que a primeira impressão é a que fica, então, que saibamos como nos portar onde formos, e como nos mostramos diante das pessoas porque essa imagem é a que vai ficar. Assim como, por exemplo, ao chegar em um lugar de emprego por exemplo, se você for de maneira desleixada irá passar uma imagem negativa.

Apesar disso nós somos crentes e sabemos que não devemos ficar com a primeira imagem, porque ela pode nos enganar. Mas se você for tentar se aproximar de alguém para passar uma imagem que não é em algum momento a pessoa perceberá que você não é o que se mostrou ser no primeiro momento.

Você é o que é no dia a dia. Por isso, ouvimos o ditado: “quer conhecer alguém? Como um quilo de sal com ela”. Então, quando a gente começa a conviver é que sabemos de fato, quem é quem. Como somos de verdade, porque eu não posso enganar você todos os dias, posso enganar semanas e até meses, mas não a vida toda. Você consegue maquiar que és por um tempo, mas não o tempo todo.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/rhema/radar-rhema/o-poder-dos-pensamentos-e-palavras/

Santidade ou leviandade?

29.09.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 06.01.15
Por Sullen Emery

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Quero tratar de coisas básicas que, muitas vezes, temos desconsiderado. Falo de princípios que precisam e devem ser cumpridos. Percebo que as pessoas estão sempre procurando uma boa e nova mensagem para estar ministrando, mas eu sempre gosto de falar das coisas básicas que nunca estarão ultrapassadas.
Eu acho que isso aprendi com o pastor Bud, por tê-lo visto ministrar tanto as coisas básicas, os princípios elementares. Talvez seja por isso que sempre quero ministrar a base. Desde o inicio da Igreja aqui em Campina o ouvi ministrar as mesmas coisas e isso foi o que me amadureceu e fortaleceu.
É importante estarmos sempre ouvindo as mesmas coisas. É importante ter uma vida de santidade e ter uma vida de oração em outras línguas. A Bíblia relata que, quando oramos em outras línguas, nós edificamos a nós mesmos. Todos sabemos que habitamos em um corpo, possuímos uma alma e somos um espírito. Nós somos seres espirituais e o nosso espírito precisa estar alimentado. E esse alimento não pode ser apenas a ministração que você recebe na igreja. Isso é insuficiente.
Tenho certeza que, naturalmente falando, você não se alimenta apenas aos Domingos e nem uma única vez ao dia. Nós alimentamos o nosso corpo pelo menos três vezes ao dia. Portanto, o nosso espírito, que é o nosso verdadeiro “eu”, precisa de alimento sólido da palavra constantemente. Se o nosso espírito está fraco, não temos ousadia para praticar a Palavra de Deus.
Algumas pessoas abrem a boca e se vangloriam dizendo que são cheias do Espírito Santo, que falam em outras línguas, mas eu pergunto: Qual o propósito de falar em outras línguas? Não é apenas para a gente dizer que é cheio do Espírito Santo, mas o propósito de falar em outras línguas é ser testemunha do evangelho, mas também de nos manter em uma vida íntegra diante de Deus e das pessoas. A oração em línguas nos fortalece e edifica.
Sabemos que a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus, mas a oração em línguas vai fortalecer a nossa fé, ela vai nos dar ousadia para praticar a Palavra de Deus vivendo em santidade e pureza.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hebreus 4.12-13)
Quando oramos em outras línguas nos mantemos avivados diante de Deus, estamos conscientes da presença de Deus e isso evita que façamos tantas coisas. Sim, podemos ser alegres, descontraídos em nosso dia a dia, isso não tem problemas, mas tenho meditado nessa palavra: leviandade. E o que vou falar é muito sério. Essa palavra é usada na Bíblia e devemos ter cuidado de não estarmos andando levianamente, porque se vivermos dessa forma teremos prejuízos em nossa vida.
Quero trazer a definição de leviandade: “característica ou propriedade do ser que é ou se faz leviano. Irresponsabilidade, imprudência, insensatez , irreflexão, modo de agir ou falar leviano”.
O que é uma pessoa leviana? É alguém insensato que age sem reflexão, que não expressa seriedade e nem sensatez. É viver levianamente, ver, reparar e perceber o fato e desconsiderar por motivo leviano e imprudente. Leviandade é o contrário de andar sabiamente.
Então, irmãos, quando a gente leva uma vida leviana ou com leviandade nós estamos passando por cima de todas essas coisas. É saber o que tem que fazer, sabe o que é certo, mas desconsiderar e agir de maneira irresponsável.
Trazendo para a vida cristã, nós sabemos o que temos que fazer, como devemos andar, mas muitos estão vivendo levianamente e de forma irresponsável.
Às vezes, percebo que a gente se acomoda em algumas coisas na nossa vida. Porque estamos vivendo bem, as coisas parecem que estão caminhando tão bem, e começamos a negligenciar tantos princípios que temos conhecimento. Mas, o julgamento virá, porque não existe nada oculto em nossa vida. Por isso, a Bíblia nos mostra que se nós não julgarmos a nós mesmos, seremos julgados.
Isso é uma coisa que vai acontecer e Deus não vai fazer porque Ele está chateado conosco, mas por ser fiel a Sua Palavra. Se nós andarmos fora das responsabilidades que nós temos numa vida cristã, nós vamos ser julgados. Não adianta fazer algo e pensar: Só Deus está vendo. Eu te digo. Exatamente só porque Deus está vendo, um dia essa coisa será revelada.
Portanto, devemos ter cuidado com a vida que temos levado. O que temos conversado e feito.
Viva uma vida de santidade e não de leviandade.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/sem-categoria/santidade-ou-leviandade/

Deus criou o mal, como parece afirmar Isaías 45.7?

28.09.2015
Do bog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 29.05.15
Por Leandro Lima**


Deus-criou-o-mal-isaias-45-7
“Para que se saiba, até ao nascente do sol e até ao poente, que além de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.” (Isaías 45.6-7)
Deus criou o mal? O que quer dizer esse versículo? Leandro Lima nos explica melhor nesse pequeno vídeo. Confira: 




*2014 Igreja Presbiteriana de Santo Amaro. Original: Deus é o Autor do Mal.

**Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano José Manoel da Conceição – SP (1999). Mestre em Teologia e História pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper – SP (2003). Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Mackenzie – SP (2009). Doutor em Letras - Literatura, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP. Professor de Teologia no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição – SP. Professor de teologia na FITref. Autor dos livros: Razão da Esperança – Teologia para hoje (2006, Editora Cultura Cristã). As Grandes Doutrinas da Graça (4 volumes pela Editora Odisseu, 2007). Brilhe a sua luz: o cristão e os dilemas da sociedade atual (Editora Cultura Cristã, 2009). Casado com Vivian e pai do Vicktor Daniel.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/09/deus-criou-o-mal-como-parece-afirmar-isaias-45-7/

VIDA CRISTÃ:Como está o seu comportamento?

29.09.2015
Do portal VERBO DA VIDA,02.04.15
Por GUTO EMERY
BLOG GUTO EMERY-04Em Gênesis 4.7, Deus falou para Caim: “Se procederes bem, certamente será aceito”. Ele falava sobre a necessidade que Caim tinha de dominar os sentimentos que estava sentindo naquele momento, para se comportar da melhor forma. Mas, não foi isto que ele fez, pois acabou procedendo mal.
Isso me faz pensar em como é importante o nosso procedimento diário. Como estamos nos comportando? Temos andado com boa consciência? Deus tem se agradado do nosso comportamento? Temos sido referenciais para as pessoas?
“Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura. E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre ele…”(Gálatas 6.15-16)
Veja o que Paulo falou: ser nova criatura é a regra pela qual temos que andar ou nos comportar. Não somos mais do mundo, somos filhos de Deus, cristãos, nascidos de novo e temos que andar como tais. Não ande mais como andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, comportando-se com insensatez (Efésios 4.17-19).
Em outra das suas cartas, Paulo falou: “Pois o que nos preocupa é procedermos honestamente , não só perante o Senhor , como também diante dos homens” (II Co. 8.21).
Nosso comportamento, nossas ações e, principalmente, nossas reações e motivações, mostram muito do que está dentro de nós. Quando você se comporta de forma espontânea, mostra muito daquilo que está por dentro. Como o sentimento de competição, por exemplo, ou o desejo incontrolável de ser promovido, pode lhe fazer ter um comportamento errado de passar por cima dos outros.
Há pessoas que são promovidas apenas pela habilidade que possuem, mas elas poderão sofrer uma grande queda e prejuízo mais na frente. Mas, quando você é promovido devido o comportamento de excelência, fé e amor que possui, seu futuro será grandioso.
Fé não é um sentimento, fé é um comportamento. Jesus viu a fé das pessoas vendo o comportamento delas. Amor e fé andam juntos! A fé opera pelo o amor e, o amor opera pela fé. Apresentarmos um comportamento de amor, segundo a Palavra de Deus, é essencial para todos nós
Até as nossas orações estão condicionadas ao nosso proceder, a como estamos nos comportando, a como está o nosso coração, as nossas ações, reações e motivações também. As respostas das suas orações podem ser impedidas se houver um comportamento contrário.
No início do meu ministério, logo quando conheci o Ap. Bud  recebi oportunidades porque ele observava o meu comportamento de submissão, servidão, amor e lealdade, eu não sabia pregar muito bem. Mas, decidi fazer da instrução de Paulo à Timóteo o lema da minha vida: “Ninguém despreze a tua mocidade ; pelo contrário , torna-te padrão dos fiéis , na palavra , no procedimento , no amor , na fé , na pureza” (I Timóteo 4.12)
Decidi me tornar padrão, ter um comportamento irrepreensível, consertando meus erros e acertando cada vez mais, agradando a Deus e pregando com a minha vida. Tenho feito isto, me aperfeiçoado, e é por isso que Deus me colocou onde estou.
Nosso comportamento é a base do nosso ministério. Não importa se temos 1 ou se temos 1000 igrejas, vamos nos comportar da mesma forma, no padrão bíblico da nova aliança, de conformidade com a regra do ser nova criatura. Porque apenas se procedermos bem é que seremos aceitos por Deus. Talvez, com um procedimento errado algumas pessoas possam lhe aceitar, mas, e Deus?
Em toda a Bíblia nós vemos Deus recompensando e promovendo pessoas não pela aparência, mas sim pelo coração que elas apresentavam.
Seu comportamento tanto pode abrir portas, quanto também pode fechá-las. Do que adianta uma pessoa pregar muito bem no púlpito, mas quando sair de lá ter um comportamento errado? Conheço pessoas assim, que pastores já me falaram: “Ele prega muito bem, mas não enviei mais ele para cá”. Isto porque o comportamento daquela pessoa não foi bom e não influenciou as pessoas daquele lugar para o bem.
Em Romanos 12.1-2, Paulo fala de entregarmos o nosso corpo ao Senhor e renovarmos a nossa mente com a Palavra. É algo voluntário, pessoal, sacrificial e racional, com entendimento, sabendo aonde quer chegar.
Temos que mudar o nosso pensamento para que mudemos o nosso comportamento, não é só para sabermos a doutrina certa, mas para praticarmos as virtudes que ele fala na continuação do capítulo a partir do verso 9.
Eu sei que há também pessoas que ainda pensam algo de uma forma errada, mas já apresentam um comportamento correto. Quando me converti, melhorei muito o meu comportamento. Mas, como minha família era espírita e eu havia saído daquele ambiente de espiritismo, eu ainda pensava sobre reencarnação. Eu pensava errado, embora já me comportasse certo, até que conheci a verdade da Palavra de Deus e passei a pensar certo também.
Porém, não adianta você ter os pensamentos certos, mas apresentar os comportamentos errados. Por isso, Paulo nos falou para sermos fervorosos. É esse tipo de pessoa que o mundo precisa e que devem encher nossas igrejas: Pessoas intensas para Deus, fervorosas nEle, apaixonadas, que curtam Deus a ponto de mudarem seus comportamento e hábitos para agradá-Lo.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-gutoemery/como-esta-o-seu-comportamento-2/

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Entregando tudo a Deus

28.09.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.09.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.Lewis

sábado

Não temos como descobrir que somos falhos em manter a lei de Deus, a não ser que tentemos com todos os nossos esforços (para depois falhar). Se não tentarmos realmente, não importa o que digamos, sempre teremos em nosso inconsciente a ideia de que, se tentarmos com mais força da próxima vez, talvez sucederemos em nos tornar perfeitamente bons. Assim, nesse sentido, a estrada de volta para Deus é a do empenho moral, de tentativas cada vez mais duras. Porém, em outro sentido, não são as nossas tentativas que nos levarão de volta para casa. 
Todas essas tentativas só podem nos levar àquele ponto vital em que você se volta para Deus e confessa: “Eu não sou capaz de fazer isso. Você precisa fazê-lo por mim”. Mas eu lhe imploro, não comece a se perguntar: “Será que eu já atingi esse ponto?”. Não fique sentado observando a sua própria mente para ver se está acontecendo. Isso coloca a pessoa em um barco furado. 
Quando as coisas mais importantes da nossa vida acontecem, geralmente não sabemos, no momento, o que está acontecendo. Uma pessoa nem sempre é capaz de dizer a si mesma: “Vejam! Eu estou crescendo”. Muitas vezes é só quando ela olha para trás que se dá conta do que aconteceu e identifica o que as pessoas chamam de “crescimento”. Você pode observar isso até nas coisas mais simples. 
É bem provável que uma pessoa que fica ansiosamente se vigiando para ver se vai conseguir dormir permaneça bem acordada. É claro que essa coisa a que estou me referindo agora pode não acontecer a todos de forma repentina — como aconteceu com o apóstolo Paulo ou Bunyan; ela pode se dar de forma tão gradativa, que será impossível a qualquer um apontar uma hora ou mesmo um ano específico. 
O que importa é a natureza da mudança, e não como nos sentimos enquanto ela se processa. Trata-se da mudança do estado de confiança em nossos próprios esforços para aquele estado em que já desistimos de tentar fazer as coisas por nós mesmos, entregando-as completamente a Deus.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/09/26/autor/c-s-lewis/entregando-tudo-a-deus-3/