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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Eu creio no perdão dos pecados

31.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.08.15
Por C.S. Lewis

quarta-feira

Falamos muita coisa na igreja (e também fora dela) sem pensar no que estamos falando. 
Por exemplo, dizemos no credo: “Eu creio no perdão dos pecados”. Fiquei repetindo isso por muitos anos antes de me perguntar por que isso estava no credo. À primeira vista, parece difícil valer a pena explicar. “Quando alguém é cristão”, pensei comigo, “é claro que acredita no perdão dos pecados. É uma evidência gritante.” Porém, parece que quem escreveu e compilou os credos achou que essa era uma parte da nossa crença que precisávamos lembrar toda vez que fôssemos à igreja. Depois que me dei conta disso, se me perguntassem hoje, eu diria que eles estavam certos. Acreditar no perdão dos pecados não é tão simples quanto eu pensava. A crença real nesse tipo de coisa facilmente nos escapa se não tivermos a disciplina de continuar alimentando-a.
Acreditamos que Deus perdoa os nossos pecados, mas também que ele não o fará a menos que nós perdoemos os pecados que as outras pessoas cometem contra nós. Não há dúvida sobre a segunda parte dessa declaração. Está escrito no Pai-Nosso e foi fortemente enfatizado pelo nosso Senhor. Se você não perdoar, não será perdoado. Não há parte mais clara no ensinamento de Jesus, e ela não dá margem a exceções. Deus não diz que devemos perdoar os pecados dos outros se eles não forem tão assustadores ou desde que existam circunstâncias atenuantes ou algo desse tipo. Devemos perdoá-los todos, não importa o quanto eles sejam malignos, miseráveis e frequentes. Se não o fizermos, também não seremos perdoados de nenhum dos nossos.
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/08/26/autor/c-s-lewis/eu-creio-no-perdao-dos-pecados-2/

A oração do justo

31.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sidnei Osvaldo Ferreira

 “A oração do justo muito pode na sua eficácia” (Tg 5.16)  por 

A oração do justoAs escrituras sagradas nos ensinam bastante sobre o poder e a eficácia da oração, no entanto, aprendemos que não é qualquer oração que é realmente eficaz, nem muito menos a oração de qualquer um que é definitivamente poderosa, mas sim a oração de um cristão justificado mediante a fé no sacrifício vicário que nos proporciona a paz com Deus.

O justo possui a certeza de que a sua oração é tão preciosa para Deus que ultrapassa as barreiras do tempo e espaço, e ainda que lhe faltem palavras ele sabe que seus sussurros e suspiros assim como lágrimas e gemidos são interpretadas pelo Espírito Santo, e dessa forma elevada aos céus em cálice de ouro pelas mãos dos santos anjos, que as apresentam diante do Senhor como aroma suave e agradável.

A oração do justo além de ser ouvida nos céus, é atendida na terra e, sobretudo temida no inferno. Por essa razão cremos em milagres e desafiamos aquilo que muitos julgam improvável, pois bem sabemos que para o nosso Deus não há o impossível em todas as suas promessas. E uma de suas grandes promessas, é que os seus ouvidos estão abertos ao nosso clamor. Agora, se a oração de um só justo pode muito em seus efeitos, imagine… 

O que não acontece quando muitos justos se reúnem em oração.

 “Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor.” (Salmo 34.15)
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/oracao-do-justo/

Espiritualidade conjugal

31.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.08.15
Por  Luiz Fernando dos Santos


“Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar, com uma simples jóia dos seus colares. Quão deliciosas são as suas carícias, minha irmã, minha noiva! Suas carícias são mais agradáveis que o vinho, e a fragrância do seu perfume supera o de qualquer especiaria!” (Ct 4.9,10).

Uma das realidades mais importantes a serem resgatadas no âmbito da família é a espiritualidade conjugal. Entenda-se por espiritualidade a dinâmica do casal na sua relação entre si, diante de Deus e com Deus. Foi o pecado que introduziu no mundo esta hierarquia que submete a mulher ou leva o homem a sentir-se superior ou mais digno. Na verdade, homem e mulher possuem igual dignidade criatural, trazem em si de igual maneira a imagem e semelhança com Deus e igualmente em Cristo são herdeiros da mesma bênção. Contudo, não são iguais, possuem funções e missões diferentes, não excludentes, mas complementares entre si. E é exatamente aqui, nesta tensão de diferenciação e complementariedade que se dá a dinâmica da espiritualidade conjugal. 

A seguir, você confere cinco aspectos fundamentais para uma espiritualidade conjugal.

1. Diálogo

O casal são dois companheiros de uma viagem. Estão juntos na travessia deste mundo rumo à pátria definitiva. Enquanto peregrinam neste mundo como estrangeiros, ambos se escolheram para tornarem esta jornada mais leve, mais feliz, mais proveitosa e prazerosa a ambos. Logo, é preciso que haja harmonia, concordância, divisão de tarefas e ajuda mútua. É preciso que juntos tracem planos, estratégias, metas e que estabeleçam a rota desta viagem. A primeira exigência para o estabelecimento de uma espiritualidade conjugal saudável é o diálogo franco, aberto e respeitoso. O diálogo serve para aprofundar o conhecimento da alma, da psique, dos sentimentos do outro. O diálogo deve ser frequente, abundante. A internet, o Facebook e a TV não podem, de maneira alguma, empobrecer ou usurpar o lugar do diálogo entre o casal. O diálogo é terapêutico, curativo; nele é possível expor as feridas da alma, os arranhões e as machucaduras obtidas durante a passagem por caminhos mais difíceis e mais escuros desta viagem. 

2. Amizade 

Uma sólida espiritualidade conjugal reclama uma amizade preferencial entre si. Não é possível que homem e mulher possuam amizades mais íntimas, mais confidentes, mais frequentes do que entre si. Claro, esta amizade preferencial não é excludente. Não deve isolar o casal da vida social e da interação com o mundo. Todavia, a amizade entre si é a base para que haja confiança, respeito, prazer da companhia, estabilidade emocional e afetiva e leveza da alma. A amizade é algo que deve ser cultivado por momentos de lazer vividos juntos, por troca de gentilezas e elogios. 

3. Mentoria

Para que haja uma espiritualidade construtiva entre o casal é preciso que ambos exerçam sobre o outro uma amorosa mentoria ou direção espiritual. Isto é, quando a correção, a crítica ou uma advertência precisar ser feita que ela seja realizada com amor, com franqueza, com firmeza, com ternura e sempre desejando e demonstrando que o que se quer é a felicidade do outro. 

4. Intimidade sexual

Espiritualidade conjugal tem tudo a ver com intimidade sexual. A união sexual de um homem e uma mulher nos contornos do matrimônio é uma dádiva do paraíso ainda antes da Queda. A sexualidade é um presente de Deus para que o homem e a mulher experimentem aqui nesta vida e durante o transcurso desta existência a indizível felicidade que Deus tem em si mesmo na intimidade da Trindade. Portanto, uma espiritualidade livre de escrúpulos doentios, sem afetação ou perfeccionismo passa necessariamente pela vida sexual do casal. Vida sexual abundante, casta, sem a contaminação da pornografia ou sem a doença da perversão. Intimidade sexual que revele carinho, amor, respeito, desejo, satisfação, realização pessoal na recepção sem reservas do outro e na entrega incondicional de si mesmo. Para os cristãos a sexualidade faz parte integrante do culto espiritual e integral que o homem e a mulher devem prestar a Deus, em tudo dando graças. Vale lembrar aqui que sexualidade não se trata tanto de “genitalidade”, mas de todo um ambiente onde ambos sintam-se desejados, onde ambos percebam que suas presenças encantam e são necessárias. 

5. Leitura das Escrituras

Para que tudo isso dito seja, de fato e de verdade, eficiente, lógico, que a espiritualidade supõe que marido e mulher leiam as Escrituras juntos, que orem e cada qual ore pelo cônjuge. É evidente que precisam edificar-se mutuamente e que o homem precisa assumir e exercer em favor de sua mulher o seu ministério de pastor e sacerdote do lar cumprindo o que a Escritura lhe prescreve em Ef 5.25-32 e a esposa, como auxiliadora idônea, deve corresponder ao seu amado conforme ensina o mesmo apóstolo um pouco antes em Ef 5. 22-24. 

Que busquemos uma vida de excelência espiritual na dinâmica conjugal.


Leia também


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Fonte:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O livro das decisões

28.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 27.08.15


Eu não gostaria de ficar ansioso, mas fico. Eu não gostaria de brigar com os outros, mas brigo. Eu não gostaria de ficar bêbado, mas fico. Quando nossas promessas são envergonhadas por nossas próprias recaídas, precisamos de algo mais. Precisamos abandonar a covardia e tomar uma decisão firme e resoluta. “De hoje em diante, e com a ajuda de Deus, não mais farei...”.

Foi para ajudar e encorajar quem precisa tomar verdadeiras decisões que brotam do mais íntimo do coração é que o pastor Elben César escreveu uma série de textos curtos e diretos sobre as mais diversas situações desfavoráveis pelas quais insistimos em nos submeter.

De Hoje em Diante é o lançamento de setembro da Editora Ultimato. O livro reúne artigos publicamos originalmente na seção com o mesmo nome na revista Ultimato. Quem já sabe quais são suas manias, vícios e pontos fracos, precisa de uma injeção de coragem. É verdade, no entanto, que nem sempre um único “de hoje em diante” é suficiente para a mudança. A história do povo de Deus, a história da Igreja e a nossa própria história mostram isso. A boa notícia é que, em todos os casos de reincidência, há lugar para mais um “de hoje em diante”.

Ansiedade, brigas, falta de misericórdia, inveja, impaciência, preguiça, alcoolismo, pornografia, procastinação... Estes são alguns dos defeitos que De Hoje em Diante aborda.

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Sobre o autor 

Elben M. Lenz César é diretor da revista Ultimato. É autor de, entre outros, Práticas DevocionaisHistória da Evangelização do BrasilRefeições Diárias com o Sabor dos SalmosRefeições Diárias com os Discípulos,Teologia Para o CotidianoSou Eu, Calvino, todos publicados pela Editora Ultimato. 

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O livro em frases

A resolução contida na pequena frase “de hoje em diante” é uma porta continuamente aberta para os amargurados de espírito. 
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Enquanto Deus exclama “Sejam santos porque eu sou santo”, o Diabo exclama “Sejam pecadores porque eu sou pecador”. 
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Se Deus perdoasse o mesmo pecado uma só vez, estaríamos todos igualmente perdidos!
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O exercício diário que me imponho voluntariamente é repudiar tantas vezes quantas forem necessárias qualquer sentimento impregnado de aflição, angústia, ansiedade, desconfiança, inquietação, medo, preocupação e tormento.
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Em vez de depender do outro, eu mesmo vou tomar a iniciativa de não brigar.
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Já que preciso de mais misericórdia do que quem tem o cisco, por que perder a paciência com o próximo?
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A inveja não é passiva; não cruza os braços; não fica parada em momento algum. Ela é ativa, dinâmica e incontrolável.
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A raiva está sempre na companhia de outras obras da natureza pecaminosa do ser humano, como brigas, calúnias, ciúmes, discórdia, dissensões, divisões, egoísmo, facções, intrigas e invejas.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-livro-das-decisoes

3 razões pelas quais a nossa santificação não avança

28.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana

 Estou cansado de cair nos mesmos erros  

3 razões pelas quais a nossa santificação não avançaDesde quando você é um cristão, há um, cinco, dez anos? Quando você olha para o teu passado mais distante, quais são os erros que você enxerga com mais frequência e pontualidade na tua vida?

Ser um Cristão maduro e experimentado não é tarefa fácil.

Mas, o que acontece com a maioria de nós, no que tange a santificação ao longo dos anos? Muitos começam bem em sua vida espiritual, mas com o passar do tempo vão acomodando-se a um estilo de vida “morno”. Inicialmente, ficamos bem dispostos a ir contra o nosso eu, e a combater com vitalidade todo tipo de erro. É o primeiro amor, as primeiras obras.

No entanto, com o passar dos anos alguns pecados se repetem, e se repetem. É uma ira que teima em ficar, é um orgulho que resiste, um perdão que não chega.

Resultado? Ficamos tímidos pra orar, desencorajados pra ler a palavra e evangelizar, e por fim desanimados com as próprias lutas.

Porque não nos santificamos como o Senhor nos recomenda, “Sede santos, como eu sou santo”? Trazemos aqui algumas razões que nos impedem seguir firmes neste caminho. 

Mas, ao citar essas possíveis causas, devo reconhecer que essa luta é minha também. 

Não estou aqui a apontar simplesmente erros que eu mesma não me debato. Tenho buscado fazer reflexões profundas sobre a minha insistência em cometer os mesmos pecados ao longo dos anos, e desejo compartilhar, aqui, com você.

Veja aqui 3 “razões” que tornam a nossa santificação mais enfraquecida.

Porque tenho um índice elevado de amor próprio.

O movimento aqui é descendente. Inicialmente eu travo batalhas contra o “eu”, mas vou desistindo lentamente, vou me acomodando e por fim domesticando e alimentando minhas próprias causas, desço degraus e lá permaneço na própria zona de conforto. Eu faço o que faço, eu sou o que sou, pois tenho mil e uma razões para ser assim e agir assim. A culpa das minhas atitudes são as pessoas ou as circunstâncias.

Finalmente, acabo por refinar e desenvolver um apreço pelo “meu jeito de ser”. Sou intensa demais, sou perfeccionista demais, gosto de tudo bem feito, sou sincera demais e não tolero a injustiça. Percebe a sutileza e o aprimoramento do brio?

Neste ponto da manifestação do amor próprio, os pecados tomam uma forma cosmética e embelezada, tornando-se difícil dar nomes bíblicos às nossas atitudes “egocentradas”. Todavia, na bula bíblica a forma correta de  nomear meus pecados são: Não tenho domínio próprio, sou orgulhoso, ou mesmo intolerante e sem misericórdia.

Indo na contramão do autoengano Paulo diz, “Eu sou o pecador principal”.

Porque os meus pecados são menos graves que os do próximo.

Olhamos ao nosso redor e constatamos que o próximo tem pecados muito maiores e mais danosos que os nossos. Guerra ao erro dos outros e paz para a minha “dificuldade”. Me encho de crítica pelo jeito de ser do irmão, e dou uma trégua confortável para o meu caráter e minha personalidade. Sempre fazendo críticas pontuais aos pecados do outro. 

Inclusive, a palavra Crítica é, em si, já um julgamento de mérito. E ela será boa, se eu exercê-la com misericórdia. Ela será má, se executá-la excessivamente e sem amor.

Contudo, eu não devo desviar a atenção da minha capacidade diária de cometer pecados, e repeti-los indefinidamente. Segundo Kathlen Norris, “A maior batalha espiritual não se trava num campo espetacular, mas dentro do coração humano.” E Cristo diz, “Tire a trave do seu olho…”.

Porque eu acho que, por pior que eu seja, Deus irá sempre me aceitar como sou.

Sim, certamente que a misericórdia de Deus não tem fim. Que Deus é amor para sempre. Que é fato, Ele não nos retribui segundo os nossos pecados. Mas, tudo isso deve ser casado com a realidade de que Deus espera de nós empenho máximo no compromisso de santidade e mudança através do Espírito Santo. Lembram do que o autor de Hebreus falou? “Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue”. Cap 12.4

Eu sei que você sabe, mas não custa relembrar, pecados antigos e repetidos geram um caráter torto. A palavra “Reto” nas Escrituras tem haver com o conserto em uma nova aliança com o Santo. O sangue de Cristo nos “consertou” para andarmos em linha reta com a Graça Dele.

O pregador Jonh Piper lembra que, “Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado”.

E Cristo mesmo avisa, de forma contundente e determinante: “Não venha me chamar de Senhor, se você não faz o que eu mando!”.

Portanto, continuemos a nos santificar. Deus é Santo e não há nele treva nenhuma. Não conte com a misericórdia de Deus com pecados costumeiros, fruto do nosso desleixo espiritual. Certamente que temos que cultivar o mesmo sentimento do salmista quando disse: “Ó SENHOR, ajude-me a tomar cuidado com o que falo; ajude-me a não falar o que não agrada ao Senhor”. e “ Não permita que o meu coração seja atraído para o mal”. Sl 141 4,5

Bem falou Esdras em tempos de cativeiro por causa de pecado e desobediência, “Depois de tudo que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos castigaste menos do que os nossos pecados merecem… Voltaremos agora a violar os teus mandamentos…?”

Que o Senhor nos ajude.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/3-razoes-santificacao-nao-avanca/

sábado, 22 de agosto de 2015

Sondando sua Consciência

22.08.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS, 21.08.15
Por Jonathan Edwards

sondando-sua-consciencia

Todos nós deveríamos nos preocupar em saber se vivemos com algum tipo de pecado que até nós mesmos desconhecemos, se alimentamos algum desejo secreto ou negligenciamos algum dever espiritual. Nossos pecados escondidos são tão ofensivos a Deus e o desonram tanto quanto os conhecidos, evidentes e os notórios.

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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/livros/sondando-sua-consciencia

Após se converter ao Evangelho, ex-budista é ordenado pastor, no Tibet

22.08.2015
Do portal CPAD NEWS,21.08.15

Apesar de passar 30 anos como um monge budista, o homem sempre teve questionamentos com relação às doutrinas desta religião

Após se converter ao Evangelho, ex-budista é ordenado pastor, no Tibet

Um ex-budista ("Lama") se converteu ao cristianismo e recentemente tornou-se um pastor, que já contribuiu para a conversão de 27 pessoas ao Evangelho.
Por causa da possibilidade do novo pastor ser ameaçado, a 'Mission Network News' não revelou o nome deste homem.
O pastor que passou quase 30 anos como um Lama budista - ou monge, como tantos outros chamam. Seu trabalho era "preparar os mortos para a sua próxima reencarnação", conforme o budismo acredita.
No entanto, ele sempre teve dúvidas sobre a vida após a morte e se perguntava se seus esforços, na verdade, teriam qualquer efeito sobre os mortos.
Quando sua esposa ficou seriamente doente, o homem tentou todos os rituais budistas que ele conhecia em um esforço para curá-la, mas não alcançava bons resultados.
Nessa mesma época, a filha do homem estava interagindo com algumas meninas da missão 'Christian Children’s Home' ('Lar Cristão para Crianças') e ela percebeu o quão diferentes eram aquelas garotas.
 
Sua filha estava tão apegada a essas meninas que ela começou a frequentar a igreja com elas. Quando a mãe da menina ainda não apresentava melhoras - apesar de toda a magia budista - a garota convidou seu pai para ir à igreja com ela.
No início, o monge budista não queria ir. Afinal, ele tinha sido um seguidor do budismo por quase 30 anos. Eventualmente, no entanto, ele e sua esposa foram à igreja cristã com sua filha, e, milagrosamente, durante o tempo em que a família voltava para casa, a mãe da menina apresentou melhoras.
O homem e sua família se converteram ao cristianismo e agora, o ex-budista é o pastor de uma igreja cristã que está fazendo seus próprios discípulos
Fonte: Guia-me / com informações da Mission Network News 
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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/29624/apos-se-converter-ao-evangelho-ex-budista-e-ordenado-pastor-no-tibet.html

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nove Passos que Podem Salvar Seu Casamento

21.08.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por John Piper

Nove-passos-salvar-casamento
A graça de Deus é paciente e trabalha tanto instantaneamente quanto com o passar do tempo. Um erro que cometemos às vezes é idealizar demais, como se não pudéssemos ser perdoados mais de uma vez quando cometemos erros.
O modo de enxergar estes passos para salvar seu casamento biblicamente é como uma forma de colocar em prática Colossenses 3:13: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro.” Aí temos “suportando” e temos “perdoando”. Como essas coisas se relacionam no casamento?
Aqui está um jeito que eu tenho em mente. Eu descreverei nove etapas para chegar à reconciliação com sua esposa (ou marido, ou amigo(a), ou colega). Algo assim é necessário quando se é pecador demais para se desculpar sinceramente na primeira vez. Isso é uma experiência real mais frequente do que eu gostaria de admitir e, de uma outra forma, menos frequente do que o necessário. (Esposas e maridos, leiam as etapas se colocando nos dois papéis.)
1º Passo. Sua esposa reclama de algo que você disse ou fez de errado ou que ela não gosta.
2º Passo. Você se irrita. (Por cinco ou seis motivos que te parecem razoáveis no momento).
3º Passo. A graça te faz ver que essa raiva não vem de Deus e que você deve se desculpar sinceramente, tanto pelo que ela reclamou quanto pela raiva.
4º Passo. Você se desculpa, mas consegue apenas dizer as palavras, não se sente arrependido, porque a raiva endureceu seu coração contra a sua esposa. Você não se sente sensibilizado, você não se sente quebrantado, você não se arrependeu. Mas você diz “me desculpe” porque sabe que deve. Isso é melhor do que o silêncio. Isso é uma graça parcial.
5º Passo. Ela sente que você está zangado e, compreensivelmente, não fica satisfeita com palavras que não trazem um arrependimento profundo e sincero.
6º Passo. O tempo passa. Vinte e quatro horas? Dois dias? O Espírito Santo, sempre paciente e incessantemente santo, não te deixará. Ele trabalha contra a raiva (Tiago 1:19-20). Ele desperta verdades do evangelho (Efésios 4:32). Ele amolece o coração (Ezequiel 36:26). Isso pode ser através da leitura da Bíblia, da palavra de um amigo, da leitura de um livro, da ida a um culto. Enquanto isso sua esposa está aguardando, pensando, orando, esperando.
7º Passo. A raiva diminui. A suavidade aumenta. O carinho é despertado. A tristeza pelo pecado cresce.
8º Passo. Você chama sua esposa e diz à ela que seu primeiro pedido de desculpas foi o melhor que você pôde fazer naquela hora por causa do seu pecado. Você admite que foi insuficiente. Você diz com carinho o que você sente por ela, e se desculpa de coração, e pede pra que ela te perdoe.
9º Passo. Em misericórdia, ela perdoa e tudo fica melhor.
O que eu espero que você faça é conversar com o seu cônjuge para ver se isso se encaixa na experiência de vocês. Uma das importâncias de desenvolver esse possível padrão no seu conjunto de expectativas é que vocês podem dar um desconto (chamado misericórdia) um ao outro, para que nenhum dos dois se sinta desesperado no 6º Passo.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/08/nove-passos-que-podem-salvar-seu-casamento/

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Julio Severo

Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismoAs décadas de 1950, 1960 e 1970 foram de grande crescimento para a Igreja Evangélica do Brasil. Campanhas evangelísticas eram realizadas para alcançar as pessoas em suas maiores necessidades.
Num Brasil onde a pobreza estava fortemente marcada por alcoolismo e problemas sérios de família e emprego, as campanhas evangelísticas anunciavam que Jesus salva, cura e liberta. Homens e mulheres vinham aos cultos com suas doenças, vícios e misérias, aceitavam Jesus e experimentavam transformação. Ao verem a pessoa transformada, parentes e amigos muitas vezes buscavam a mesma fonte de bênção. Era uma cadeia abençoada.
Os cultos evangelísticos eram marcados por orações por cura, muitas vezes acompanhada de revelações, e expulsão de demônios. Era uma época em que as igrejas não tinham medo de anunciar: Se você está sob a opressão da bruxaria (e todo mundo sabia o que isso significava: candomblé, umbanda, etc.), venha para Jesus e ele trará libertação para você e sua família!
Todos os tipos de campanhas evangelísticas eram realizados para levar as pessoas a um encontro de libertação com Jesus. Campanhas com lenço ungido e, na mesma linha, água ungida, seguiam o bom exemplo do Apóstolo Paulo:
“Deus fazia milagres maravilhosos por meio das mãos de Paulo, de tal maneira, que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os doentes. Estes eram curados de todas as suas enfermidades, assim como espíritos malignos eram expelidos deles.” (Atos 19:11-12 King James Atualizada)
Outra versão diz:
“Deus fez coisas poderosas e incomuns por meio de Paulo. A notícia se espalhou, e as pessoas começaram a trazer peças de roupas — lenços, mantas e coisas semelhantes — para que tocassem com elas Paulo e depois os doentes. Foi impressionante: os doentes eram curados e restaurados.” (Atos 19:11-12 A Mensagem)
Milagres ocorreram nessas campanhas evangelísticas de Paulo dois mil anos atrás.
Milagres aconteceram nas periferias e regiões de pobreza do Brasil décadas atrás.
Hoje, numa sociedade inundada de propaganda homossexual, esquecemos que Jesus salva, cura e liberta? O mesmo Apóstolo Paulo dos milagres dos lenços e outras peças de roupas reconheceu dois pontos importantes sobre o vício: 1. O vício impede seu praticante de entrar no Reino de Deus. 2. Jesus liberta qualquer um de qualquer vício.
Eis a lista de vícios que Paulo apresenta que condena seus praticantes a não entrar no Reino de Deus:
“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 King James Atualizada)
Ao falar com os membros da igreja na cidade de Corinto, Grécia, Paulo deixa claro que alguns deles estavam nessas práticas, mas foram libertos. Paulo disse:
“Assim fostes alguns de vós. Contudo, vós fostes lavados, santificados e justificados em o Nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito Santo do nosso Deus! Nosso corpo é santuário de Deus.” (1 Coríntios 6:11 King James Atualizada)
Outra versão diz:
Alguns de vocês, por experiência, sabem do que estou falando, pois, não faz muito tempo, vocês estavam nessa lista. Mas foram purificados e tiveram uma nova chance, oferecida por Jesus, nosso Senhor e Messias, e pelo Deus presente em nós, o Espírito.” (1 Coríntios 6:11 A Mensagem)
Isto é, imorais, idólatras, adúlteros, homossexuais, ladrões, avarentos, viciados em álcool ou outras drogas, caluniadores e estelionatários foram libertos, lavados, santificados e justificados pelo Espírito Santo!
Quem sabe quantos desses pecadores foram libertos no culto enquanto Paulo ministrava, ou mediante lenços e outras peças de roupas ungidas que mães levavam dos cultos para casa para colocar no filho ou marido viciado.
Contudo, hoje, embora vejamos todos os vícios mencionados por Paulo se alastrando na sociedade, o único vício protegido por lei é o homossexualismo.
O alcoolismo, o adultério e o latrocínio sempre foram um problema comum. Mas a igreja nunca foi legalmente ameaçada por tratá-los como pecado. Mesmo na questão do cigarro, quando era chique ter esse vício, incentivado por filmes de Hollywood 60 anos atrás, as igrejas e suas campanhas evangelísticas tratavam livremente desse pecado, condenando-o e dizendo claramente que Jesus liberta desse vício.
Por que a igreja deveria abdicar de sua responsabilidade só no caso do homossexualismo? Isso significa que quando a lei oficialmente protege um pecado, a igreja deve se sentir proibida de pregar que Jesus liberta os homens e as mulheres que querem libertação desse pecado?
Vemos propagandas de proselitismo homossexual em todas as cidades do Brasil. Em contraste, onde estão as propagandas evangelísticas em todas as cidades do Brasil dizendo que Jesus liberta do homossexualismo e do proselitismo homossexual?
Não há até o momento nenhuma Parada do Orgulho do Álcool, do Adultério, da Idolatria, das Drogas e outros pecados. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
Não há até o momento nenhum projeto de lei para criminalizar quem critica o vício do álcool, adultério, idolatria, drogas, etc. E se houver? Deixaremos de proclamar que Jesus liberta?
A elite da sociedade, que está sob o poder das trevas, quer que a igreja trate o homossexualismo como um pecado incriticável, como um pecado que não pode ser tratado como pecado. Se obedecermos, o que será do Evangelho que dizemos acreditar? Vamos proclamar que Jesus salva, cura e liberta o alcoólatra, o idólatra, o adúltero e outros pecadores, mas não pode libertar os homossexuais porque a lei impede?
Então, onde está a propaganda evangelística “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”? Onde estão as campanhas para que as mães tragam lenços e outras peças de roupa de seus filhos para serem ungidos como canal de libertação do Espírito Santo?
Onde estão as campanhas “Se você tem um filho ou filha sofrendo os efeitos da doutrinação e proselitismo homossexualista da mídia e das escolas, traga suas peças de roupa para unção”?
Para confrontar a propaganda onipresente que louva e sacraliza o pecado homossexual, a igreja está com medo ou vergonha de realizar campanhas igualmente onipresentes de que “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”?
Voltemos a acreditar na libertação dos pecadores. Voltemos aos lenços ungidos. Voltemos às peças de roupa ungidas. Voltemos ao Evangelho!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/voltemos-ao-evangelho-jesus-salva-cura-e-liberta-do-homossexualismo/

Cântico de vitória

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Lamartine Posella

 Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada

Cântico de vitóriaQue experiência maravilhosa deve ter sido passar pelo Mar Vermelho, tendo como paredes o mar pelos dois lados. Para aumentar o impacto no povo, de maneira que suas retinas nunca mais se esquecessem daquele evento, Deus permitiu que eles vissem os egípcios serem tragados pelo mar. Logo em seguida a esse episódio espetacular, Moisés compõe um cântico de vitória belíssimo. Um pequeno trecho que gosto muito diz assim:

Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? A quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas? Estendeste a mão direita, e a terra os tragou. (Êxodo 15,11-12)

Se você tiver interesse em conhecer o hino inteiro, basta ler o capítulo 15 de Êxodo. O que me fascina quando leio a Bíblia é pensar no contexto histórico, mergulhar nos meandros daquilo que não está aparente.

Vejamos Moisés, por exemplo, quando ele usa a comparação: Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor?

Moisés foi criado rodeado por muitos deuses egípcios. Ainda que sua origem hebraica (e ele provavelmente soubesse disso) lhe trouxesse a consciência do Deus verdadeiro, sua criação egípcia o preparou para aceitar ou pelo menos para estar aberto a muitos deuses.

Todavia, durante toda a sua infância e adolescência, Moisés nunca viu nada de poderoso por parte desses deuses. Agora, como instrumento do Deus verdadeiro, Ele fez o mar se abrir e fechar sobre seus inimigos. Seus lábios não podiam deixar de exaltar o Deus todo poderoso. Seu coração não poderia deixar de adorar.

Nós servimos ao único Deus verdadeiro: o Deus da Bíblia que escreve a história, que domina sobre a natureza e cuida de todos nós. Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada. Ainda que o inimigo esteja vindo por trás e à nossa frente haja um grande mar para atravessar.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cantico-de-vitoria/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O que o Cristianismo tem a ver com a eternidade?

19.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação 
produz para nós eterno peso de glória, 
acima de toda comparação" (2 Co 4.17)

Uma vantagem da língua inglesa é que quando se fala no céu espacial, na abóboda celeste, tem-se uma palavra (sky); e para os céus, como lugar para onde vão os salvos depois da morte, há outra (Heaven). Nós, usuários da língua portuguesa, usamos o mesmo nome, e o céu como “Heaven” tem muitas vezes essa conotação de ser um lugar distante, lá no alto, um lugar que nega tudo o que vivemos aqui embaixo.

No imaginário popular, trata-se de um lugar onde flutuam as almas desencarnadas e os anjos, de um lugar em que Deus reina. Há essa ideia maniqueísta de que tudo o que é corpóreo, material será negado ou anulado ou extinguido no céu. Se é que se crê em céu.

Pude constatar numa enquete nos arredores de uma universidade confessional, que os entrevistados, mesmo quando perguntados se acreditavam em Deus e se eram cristãos, responderam que sim. Por outro lado, quando perguntados sobre o que acontece depois da morte, responderam que nada acontece, que é o fim da linha e que nossos corpos vão se desintegrar simplesmente.

Então, temos dois problemas entre os que se dizem cristãos: primeiro, o de realmente crer e compreender que o cristianismo tem algo que ver com a eternidade; segundo, o de que o céu, quando se crê nele, é considerado o avesso da Terra.

Assisti recentemente a uma palestra na internet - infelizmente ainda não traduzida para o português - de um congresso de língua inglesa, dedicada a C.S. Lewis em que um dos palestrantes falou sobre os céus. Sua palestra foi intitulada C.S. Lewis on Heaven and the New Earth [C.S. Lewis sobre o Céu e a Nova Terra] e fez parte do Congresso chamado “Desiring God” [Desejando a Deus], de 2013. Apesar de ter sido um evento em torno de C.S. Lewis, todos os palestrantes frisaram que o superstar, o personagem central, era Jesus Cristo.

O palestrante, Randy Alcorn, começa, dando o seu testemunho de que ele vivia uma vida sem Deus, sem a mínima noção do Evangelho, mas uma paixão por astrologia. Ele tinha um telescópio e quando conseguiu ver o sistema solar de Andrômeda, chorou de emoção.

Depois de se converter, Alcorn achava que tinha que deixar de lado toda a sua paixão, mas, graças a Deus, topou com algumas obras de C.S. Lewis que aprofundaram o seu conhecimento das Escrituras. Primeiro, ele leu “O Problema do Sofrimento”, de C.S. Lewis, cuja leitura ele recomenda efusivamente a todo jovem cristão ingressante no ensino superior, pois deixa ateus como Richard Dawkins, e seu eterno argumento de que “se Deus existisse não haveria sofrimento no mundo”, no chinelo. Depois ele leu a trilogia espacial (“Longe do Planeta Silencioso”, “Perelandra” e “Uma Força Medonha”), a ficção científica de pano de fundo cristão, que considera o universo em toda a sua extensão.

Esses livros fizeram com que ele tivesse uma visão mais bíblica do mundo e do além de modo que, depois dessas leituras, ele teve coragem de olhar pelo telescópio e se emocionar novamente. Dessa vez, porém, não diante da pequenez do ser humano em relação à imensidão inimaginável do cosmo, mas diante da infinita grandeza do Criador do universo.

Ao longo da palestra toda, ele vai lendo a Bíblia e citando partes da trilogia e das “Crônicas de Nárnia”, em que fica claro que o Céu não é uma negação da Terra, mas uma renovação da mesma em uma Nova Terra, fazendo-a voltar aos moldes do que era, quando foi originalmente projetada por Deus.

Ele vai mostrando que nós teremos um novo corpo e que teremos todos os prazeres que hoje temos através dos sentidos, mas de uma forma reconciliada, regenerada e purgada de todo resquício ou sombra de mal.

E cita um dos trechos que eu também aprecio muito em C. S. Lewis que é do livro “O Peso da Glória”. Ele diz que não fomos criados para nos tornarmos espíritos desencarnados, mas que teremos um corpo novo. Diz ainda que o Cristianismo é a única religião em que o corpo é valorizado, que não é contra a matéria, pois ela em si não é má, mesmo porque foi Deus quem a criou.

Então eu me lembrei das minhas primeiras discussões teológicas da adolescência em que eu não conseguia me conformar com o poder que era atribuído ao Satanás, a ponto de ele ter conseguido destruir tudo de bom que havia no mundo e nas pessoas. Não há nada de bom no ser humano. Não se trata apenas de uma condição depravada, mas de um estado que faz com que o autoconceito de qualquer um vá para o pé. É esse tipo de coisa que nos incutem, em muitas dessas escolas dominicais, mas, pela graça do Senhor, eu pude me libertar dessas ideias. E o maniqueísmo, essa heresia monstruosa, está à solta nas nossas igrejas, quando não é de púlpito, nos pequenos grupos, classes infantis, de jovens e de adolescentes, e até na letra de músicas. E ele entra de forma livre também nas nossas famílias, por meio das novelas, filmes, desenhos animados, jogos, etc (não que se tenha que proibi-los, mas considerar tudo e reter o que é bom).

Ora, se não havia um pingo de bem nas coisas e em mim mesma, Satanás tinha que ser no mínimo tão poderoso quanto Deus, a ponto de aniquilar o bem. Nada contra a doutrina da depravação total, no sentido de que não há como o ser humano se salvar sozinho do seu pecado, mas tudo contra a ideia de que o mau se mede com iguais forças com o bem.

Então compreendi que Deus é infinitamente superior ao mal, tão infinitamente superior quanto a quantidade de espaço existente fora do mundo é superior à quantidade de dentro. E isso muda toda a nossa cosmovisão das coisas e do sofrimento, que passa a ser (por pior que realmente seja aos olhos de quem sofre) nada mais do que um pontinho perto da grandeza da glória que Deus tem preparado para nós no porvir.


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-que-o-cristianismo-tem-a-ver-com-a-eternidade