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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Por que existem tantas denominações cristãs?

30.05.2018
Do blog BIBLIATODO REFLEXÃO,15.05.18
Por PrensaCristiana.org





Há muitas igrejas cristãs diferentes que se intitulam protestantes. Esta divisão dentro do cristianismo protestante é conhecida como “nomes”, e talvez tenha ouvido falar de alguns, como “Pentecostal”, “evangelista”, “Batista”, “Adventista”, etc.

Mas de onde eles vêm denominações protestantes? Por que existem tantos? Há algum que está errado?
Três tipos de Doutrina
A primeira coisa que é importante entender são as três esferas de doutrinas que existem no cristianismo. Em ordem de importância, são eles:
1. Doutrina Essencial
2. Doutrina Secundária
3. Doutrina Terciário
Doutrina essencial
A doutrina essencial é o mais importante. A doutrina essencial contém os para ser crenças cristãs básicas, essenciais e necessários. A religião não é cristã se ela não tem ou distorce qualquer aspecto dessa doutrina essencial.
O que há na doutrina essencial?
Trindade (Deus é trino ou Tri-One)
• Divindade de Cristo
• sua encarnação
• expiação vicária (perdão dos pecados através da morte de Jesus Cristo)
• A salvação pela graça através da fé
• ressurreição corporal de Cristo
• Autoridade da Escritura
Se uma religião tem alguns elementos dessa doutrina essencial e não outros, ela é conhecida como uma seita do cristianismo. Testemunhas de Jeová, por exemplo, rejeitar certos aspectos da divindade de Jesus. Isso os torna uma seita do cristianismo e não é em si uma igreja cristã.
Deve-se ressaltar que a crença na doutrina essencial é o que nos torna irmãos em Cristo. É por isso que pode ser um e ter unidade, apesar das diferenças que possam existir entre as denominações. É aqui que temos de olhar para encontrar o que nos une e nos torna iguais aos olhos de Deus. É aqui que precisamos enfatizar.
Ensino secundário
Alta Doutrina são essas crenças e dogmas que as igrejas não podem viver juntos sob o mesmo teto são praticados. É aqui que a igreja é “Split” em denominações como evangélicos, batistas, pentecostais, etc.
O que queremos dizer por crenças que não pode “viver sob o mesmo teto”?
Há igrejas que pensam que as mulheres não devem ser pastoras e há outros que o fazem. Esta esfera doutrinária também o famoso debate “vs. Predestinação livre arbítrio. “Há igrejas que entendem que devemos manter os outros de sábado e não. Assim sucessivamente. Obviamente, não pode haver atitudes opostas sobre questões como estas na mesma igreja, por isso é subdividido em denominações. É por esta razão que surgem devido a divergências sobre a expressão do texto bíblico.
É interessante notar que, embora essas diferenças são importantes para aqueles que praticam isso ou aquilo, não estão dividindo a fé que temos em Jesus Cristo. Pelo menos, ele não deve ser. A nossa salvação é o que nos une e depende confessar com a nossa boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos (Romanos 10: 9-10). Esta é a doutrina essencial, não secundário.
Somos irmãos em Cristo, não porque nós – literalmente – sob o mesmo teto, mas porque acreditamos nas mesmas coisas sobre o mesmo Deus (Doutrina Essencial), independentemente de como criar ou expressar (Doutrina Secundário).
Doutrina terciária
Terciária Doutrina são essas crenças e dogmas que si pueden igrejas convivem sob o mesmo teto são praticados.
Por exemplo, coisas sobre o que traje é apropriado; se o Arrebatamento é “antes, durante ou depois de” a Grande Tribulação (ou será apenas “segunda vinda” e não “arrebatamento”); se falar em línguas é a confirmação de receber o Espírito Santo ou não; se a criação foi de 6 dias 24 horas ou não, diferentes ideias sobre a guerra espiritual e muitas outras coisas
Semelhantes. Note que estas são ideologias que não foram feitas porque Deus disse, mas por convenções culturais / sociais de cada igreja ou deduções pessoais de que a Bíblia diz.
O que vai contra a Unidade
Vale a pena notar o fato de que muitos erros confundindo doutrinas secundárias e terciárias com a doutrina essencial. Esses erros geralmente acabam na rejeição da igreja (ou religião organizada na sua totalidade) e atentar contra a unidade que Jesus exige de nós cristãos (ou seja, aqueles que acreditam na doutrina essencial) em João capítulo 17.
É importante compreender que a unidade não significa igual ou concordar em tudo. A unidade é capaz de trabalhar em conjunto para o mesmo objetivo, apesar de nossas diferenças. Qual é o nosso objetivo? Conhecer a Deus e fazê-lo conhecido – juntos, unidos. Se não, o mundo não vai acreditar que Jesus é o Filho de Deus (João 17:21). O cristianismo não é para rangers solitários, é para ser vivida em comunidade.
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Fonte:https://www.bibliatodo.com/Pt/reflexoes-biblicas/por-que-existem-tantas-denominacoes-cristas/

“13 Reasons Why” é enganoso e destrutivo

30.05.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO,29.05.18 
Por Trevin Wax*


13-razoes-why

 Eu não posso acreditar que estou escrevendo este artigo.

Primeiro, porque eu não estou de forma alguma recomendando o novo drama adolescente do Netflix, 13 Reasons Why. Do começo ao fim, a série está saturada de pecado obstinado e implacável — palavrões incessantes, violência física, abuso sexual, uso de drogas, abuso de álcool, perseguição, voyeurismo, pornografia, bullying, experimentação sexual, estupro, abuso verbal da variedade mais vil e uma representação ilustrativa do suicídio. Dizer “não assista” ainda é pouco em relação à série. Por favor, não interprete mal o meu texto sobre essa série considerando-o como uma recomendação para que qualquer pessoa — adulto ou criança — a assista.

Segundo, porque o assunto da série é dolorosamente pessoal para mim. Meu melhor amigo de infância e vizinho por vários anos se matou quando tínhamos 16 anos. Eu digo “se matou” aqui porque verbos como “tirou” ou “acabou” com sua vida suavizam o golpe de maneiras que não fazem justiça à ação. Pode haver outros lugares onde eu escreveria ou falaria com uma linguagem mais suave, mas não aqui, não quando eu quero alertar sobre uma série que retrata o suicídio de uma maneira destrutiva.

O suicídio entre adolescentes não é uma estatística para mim. Não é algo que aconteceu com um conhecido há muito tempo atrás. Eu nunca me juntei ao pranto superficial de lamento por um “colega de classe a menos” como alguns dos alunos fazem em 13 Reasons Why. As emoções que sinto depois de 20 anos ainda são profundas. A decisão de meu amigo me tirou da inocência da infância e me colocou cara a cara com o dragão da morte em toda a sua ferocidade.

Por que escrever acerca de 13 Reasons Why, então? Porque vários leitores me pediram para falar sobre isso, e meu filho que está no ensino médio tinha amigos que falavam sobre isso na escola e na igreja. Como escritor e pastor, sinto-me obrigado a entrar nesse espaço e a emitir a mais forte advertência que posso sobre essa série. Há uma razão pela qual a Nova Zelândia proibiu menores de 18 anos de assistir a série sem a presença de um dos pais e por que as escolas canadenses estão proibindo os estudantes de discutir a série.

13 Reasons Why é enganoso e destrutivo.

Um arco de história em direção ao suicídio

Para ser justo, é claro que as pessoas que criaram essa série queriam convencer os espectadores adolescentes de que as ações têm consequências, que o bullying pode prejudicar os outros e levar ao desespero. A série deseja que as pessoas levem certos pecados a sério: a objetificação das mulheres jovens, a invasão da privacidade, a agressão sexual e a tentação de encobri-la, além da falha em dar crédito à vítima de estupro. A fim de aumentar a seriedade desses pecados, 13 Reasons Why choca o espectador com sua horrível demonstração da depravação no ensino médio, e das muitas formas de culpa e vergonha que surgem em uma sociedade saturada de redes sociais e movida à revolução sexual. Quando a série ocasionalmente parece fazer repreensões, fica claro que os escritores querem que os jovens espectadores tratem os outros com respeito.

Mas também está claro, pelo menos para mim e para um número crescente de psicólogos e especialistas em saúde mental, que 13 Reasons Why levarão a mais suicídios, não menos. Já estamos ouvindo alertas de vários especialistas sobre suicídio de adolescentes e provavelmente veremos uma série de tentativas de suicídio em todo o país.

Eu não estou surpreso. 13 Reasons Why é uma série sem esperança cujo clímax da história é o suicídio. Os espectadores que se identificam com a personagem principal, Hannah, imaginam a sua própria jornada como se estivessem indo inexoravelmente para o túmulo, atraídos por uma fantasia de vingança contra aqueles que os desapontaram. Na tentativa de lutar contra o bullying, a série exalta o suicídio. Isso dá à personagem principal uma saída nobre, um tipo de martírio, um final trágico, mas fascinante (exibido em detalhes gráficos) que vai contra virtualmente todas as melhores práticas para lidar com o suicídio de forma responsável.

Não consigo exagerar sobre quão destrutiva é essa mensagem.

Eu não consigo exagerar o quanto será atraente para aqueles que sofrem bullying imaginar um cenário no qual eles possam virar a mesa e destruir emocionalmente seus colegas de classe.

A maioria das pessoas pensa que 13 Reasons Why é sobre um grupo de adolescentes, que em suas ações e omissões egoístas, são responsáveis ​​por matar uma jovem frágil. Não. Trata-se de uma série sobre como uma garota, desde o túmulo, mata os seus colegas de classe. Não é apenas sobre o suicídio físico, mas também sobre o assassinato emocional. A vingança de Hannah tem um efeito mortífero em todos os que ficaram para trás, mesmo aqueles que, embora moralmente repreensíveis, dificilmente são culpados por sua ação final.

G.K. Chesterton já observou que o suicídio é “o mal extremo e absoluto; a recusa de interessar-se pela existência; a recusa de fazer um juramento de lealdade à vida. O homem que mata um homem, mata um homem. O homem que se mata, mata todos os homens; no que lhe diz respeito, ele elimina o mundo”. Sempre acreditei que a observação de Chesterton sobre o suicídio é injusta e exagerada, já que a maioria dos suicídios ocorre no final de uma angústia mental significativa e de um desespero inflexível, não como uma decisão rebelde de recusa em ver o bem no mundo.

Porém, após assistir 13 Reasons Why, compreendo o ponto de vista de Chesterton, porque esse suicídio em particular é de fato uma “aniquilação” das pessoas que lhe causaram dor. Ele errou ao generalizar todo o suicídio como sendo assim, mas 13 Reasons Why também está errado ao dar a impressão de que o suicídio entre adolescentes é movido por uma fantasia de vingança. É raro que o desejo emocional de vingança conduza a pensamentos suicidas, e retratar o suicídio desse modo é enganoso e perigoso.

Suicídio em uma cultura tóxica de vergonha
Além disso, apesar da intenção da série ser aumentar a conscientização sobre como o bullying pode afetar estudantes, muitas das escolhas autodestrutivas que definem o rumo para essa cultura do desespero nunca são questionadas. É como se os produtores da série achassem que podemos ter todos os benefícios percebidos da revolução sexual (que aprova qualquer tipo de atividade sexual consensual) sem que isso leve à objetificação das mulheres. Ou como se pudéssemos ter drogas e álcool como um dos pilares da adolescência sem criar a atmosfera para acidentes de carro, espancamentos e estupros ocorrerem na escuridão da embriaguez.

E as jovens da nossa sociedade que têm feito más escolhas nas redes sociais ou com seus amigos, cujos arrependimentos se devem, pelo menos em parte, às suas próprias escolhas pecaminosas? O que você faz quando os zombadores e pessoas hostis estão, em parte, certos sobre a reputação da garota de quem eles zombam? As meninas culpadas não são dignas de amor? Megan Basham escreve:

Em todo tempo, a história se esforça para enfatizar que a reputação de Hannah como a vagabunda da escola é totalmente falsa. Mas e se não foi? E se, como uma garota solitária e machucada, ela realmente tivesse feito algumas das coisas que mancham a sua reputação? Seu suicídio seria menos trágico? Ela seria menos merecedora de… amor e amizade? Por consistentemente ressaltar a virgindade e a vitimização de Hannah, “13 Reasons Why” parece sugerir que ela seria.

Um mundo sem Deus
As perspectivas de 13 Reasons Why são sombrias, mesmo com seu tom moralizante. Os espectadores não encontram nada de transcendente. Nada fora deste mundo presente. Não há apelo para o que é verdadeiro, bom e belo, mas apenas “minha verdade” ou “sua verdade” em termos de conveniência.

Deus recebe uma única menção, e a igreja católica é descrita com um xingamento. Além disso, não há nada. Existe apenas este mundo. Existe apenas o horizonte imediato. Ninguém se importa com o céu ou com o inferno, nem mesmo a fraca esperança secularizada de “estar em um lugar melhor”. O mundo de 13 Reasons Why é totalmente sem Deus, do começo ao fim, e é por isso que também é sem esperança.

Nenhum dos alunos consegue encontrar um lugar para os seus pecados serem expiados, mesmo que a confissão do pecado e o desejo de alívio da culpa apareçam frequentemente.

Ao passar de fotos explícitas, “somos todos culpados”, diz Hannah. “Todos nós vemos”.

Sobre a suposta decência das “boas crianças”, diz Clay, “talvez não existam boas crianças”.

Ao lamentar fazer o que é errado e buscando evitar as consequências: “Alguém precisa saber o que fizemos”.

Os adolescentes em 13 Reasons Why são atormentados pela culpa, e não apenas por causa do suicídio de uma menina, mas também por causa da toxicidade de uma cultura que ignora a injustiça e enterra a vergonha sob camadas de autopreservação. A culpa se transforma em hemorragia interna que se acumula debaixo da pele, sem escape até que vários dos personagens principais tomem decisões que levam ao literal derramamento de sangue. O salário do pecado é a morte.

13 Reasons Why cria um problema que está tentando consertar, talvez porque não tenha uma solução eterna a oferecer. Para aqueles que têm pensamentos de suicídio ou que têm amigos que conhecem as trevas desse desespero, a esperança permanece. Mas isso não será encontrado na Netflix.

O desafio da igreja
O desafio para os cristãos é dar uma boa olhada na mensagem que promovemos e na cultura que criamos.

Seremos fiéis em oferecer uma mensagem contrária, ou seja, que nossos pecados são de fato reais e que somos de fato culpados, mas também que Cristo é precioso e que o seu sangue foi derramado para que a sua vida possa ser nossa?

A igreja será um oásis de fé, esperança e amor em um mundo de dúvidas, desespero e ódio?

Em um mundo cada vez mais crítico com abuso em redes sociais e bullying, a igreja pode ser o lugar onde a graça é estendida?

Graça — aquele favor incomum, imerecido, poderoso, transformador da parte de Deus, o qual vence a batalha contra a culpa e a vergonha. Graça, maior do que todos os nossos pecados, até mesmo o suicídio.

Por causa da graça, sempre há esperança.

*Trevin Wax é editor das categorias Bíblia e Referência do LifeWay Christian Resources e tem servido como redator-chefe do The Gospel Project, um currículo para pequenos grupos para todas as idades, centrado no evangelho. Contribui para inúmeras publicações, incluindo The Washington Post, Religion News Science, Christianity Today e World. Trevin escreve diariamente no Kingdom People, um blog hospedado pelo The Gospel Coalition.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/05/13-reasons-why-e-enganoso-e-destrutivo/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

A esposa infiel do Profeta. História da vida real

30.01.2018
Do blog BÍBLIATODO REFLEXÃO

Como se já não fosse dificilíssimo ser um profeta, Por que colocar sobre os ombros de Oséias uma carga tão intolerável como a de uma esposa infiel?


Quando Deus deu este tremendo mandamento a Oséias, você vai notar que o nome dela não foi revelado. Isto se deve, provavelmente porque Oséias conhecia exatamente de quem Deus estava falando. Seu nome era Gomer. Era bem conhecida por sua infidelidade. Entretanto, por obediência ao mandamento o profeta tomou-a como sua esposa.
Podemos esperar que conviver com uma pessoa que escreveu um dos livros da Bíblia pudesse gerar algum impacto em seu comportamento. E teve. Piorou! O capítulo 3 faz alusão ao fato de que ela se converteu numa prostitua e que Oséias se viu obrigado a recuperá-la por 15 ciclos e uma medida de cevada.
Seria difícil descrever a dor emocional que Oséias deve ter suportado por manter esse relacionamento impossível. Mas o objetivo era mesmo a dor, e é através de tal sofrimento que Deus estava fazendo algo verdadeiramente assombroso – convidar o profeta a experimentar a própria vida emocional de Deus. Oséias e o Senhor compartilhavam algo em comum – Ambos estavam casados com pessoas infiéis!
Dois aspectos principais se destacam. Primeiro, Deus usa o sofrimento nos seus planos.Oséias estava sendo chamado a <compartilhar os padecimentos> de Deus e com isso chegar a conhecer o seu coração (1 Pedro 4:12-16). A dor de Deus preparou Oséias de uma maneira única para representar melhor ao Senhor.
Segundo, depois de recuperar sua esposa, Oséias demonstrou profeticamente o que Deus faria algum dia por nós por meio de Jesus. Igual que Gomer, nós somos habitualmente infiéis mas mesmo assim, fomos resgatados por um alto preço (1 Coríntios 6:20)
Você reparou que Oséias não exigiu que a sua esposa <limpasse o seu expediente> antes de que ele a trouxesse de volta?
Será possível que Deus esteja usando a dor para te convidar a conhecer mais profundo o Seu coração?
Ele não exige que <você limpe o seu expediente> antes de vir. Ele diz que venhas. Ele fará a limpeza.
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Fonte:https://www.bibliatodo.com/Pt/reflexoes-biblicas/a-esposa-infiel-do-profeta-historia-da-vida-real/

quarta-feira, 9 de maio de 2018

A presença de Cristo na Ceia do Senhor

09.05.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 23.04.18
Por R. C. Sproul*

a-presenca-de-Cristo-na-ceia-do-Senhor

Na Confissão de Fé de Westminster, Artigo 29, parágrafo 7, lemos estas palavras:
Comungantes dignos, que participam exteriormente dos elementos visíveis deste sacramento, também recebem intimamente, pela fé, real e verdadeiramente, a Cristo crucificado e todos os benefícios da sua morte, e nele se alimentam, não carnal ou corporalmente, mas espiritualmente; não estando o corpo e o sangue de Cristo corporal ou carnalmente no pão e no vinho, nem com eles ou sob eles, mas espiritual e realmente presentes à fé dos crentes nessa ordenança, como estão os próprios elementos presentes a seus sentidos exteriores.
Nesta confissão, vemos uma distinção entre a presença real e a presença física de Jesus. Quando articula esta noção da presença real de Jesus, o que ela significa é que, espiritualmente falando, ele está realmente presente. O que isto significa? Primeiro, vamos considerar o que não significa. Às vezes, dizemos: “Não posso estar com você no próximo domingo, mas estarei em espírito”. O que queremos dizer, quando falamos isso? Queremos dizer que, embora eu esteja ausente de você em termos de localização física, estarei pensando em você. Isso pode ser considerado como um tipo de presença espiritual. Mas, dificilmente entenderíamos esse sentido de alguém estar presente em algum lugar em espírito como uma presença real. Isto não é, certamente, o que a Confissão significa ou o que os reformadores como João Calvino queriam dizer, quando falaram sobre a presença real e espiritual de Cristo na Ceia do Senhor.
O que Calvino queria dizer? Primeiro de tudo, vejamos a importante fórmula de Calvino, que é expressa na frase latina finitum non capax infinitum. Este é um princípio filosófico extraído da razão e da lógica. Calvino estava dizendo que o finito não pode conter o infinito. Se você tem uma quantidade de água infinita, não pode conter essa água em um copo de 200 ml. Simples de entender, certo?
Quanto à natureza humana de Jesus, Calvino afirmou que o corpo humano de Jesus não poderia conter a infinitude da deidade do Filho de Deus. Esta é apenas outra maneira de dizer que, embora o corpo humano de Jesus não seja onipresente, a natureza divina de Cristo é. Todavia, Calvino não disse apenas que Cristo está verdadeiramente presente na Ceia do Senhor, em referência à sua natureza divina, mas também que, na Ceia do Senhor, os que dela participam são verdadeiramente fortalecidos e nutridos pela natureza humana de Cristo. Como isso é possível, se a natureza humana não é onipresente? Calvino disse que Cristo se torna presente a nós por meio da natureza divina.
No Novo Testamento, Jesus fala sobre ir embora e ficar: “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir” (Jo 13.33). Os discípulos viram-no subir ao céu, mas ele lhes disse: “Embora num sentido eu vá para o Pai, apesar disso, noutro sentido, estou com vocês, sempre, até ao fim dos séculos”. Jesus falou sobre uma presença e uma ausência. Além disso, quando Paulo falou sobre o ministério terreno de Cristo, disse que nunca conheceu a Cristo “kata sarka”, ou seja, na carne. Nunca viu a Cristo em sua encarnação terrena; o apóstolo não conheceu a Cristo durante seu ministério terreno. A Bíblia fala que Cristo está à direita de Deus, e a ideia é que ele não está lá em termos de sua presença visível, física.
O Catecismo de Heidelberg fala sobre isto, quando diz: “No que concerne à natureza humana de Cristo, ele não está mais presente conosco”. A igreja sempre entendeu que a natureza humana subiu ao céu. “No que concerne à sua natureza divina”, diz o catecismo, “ele nunca está ausente de nós”. Embora Cristo tenha subido ao céu em sua natureza humana, sua natureza divina permanece onipresente e está especialmente presente na igreja. Isso não significa que no momento da ascensão, a natureza humana foi para o céu e deixou a natureza divina e que a perfeita união das duas naturezas foi desfeita? Não. A encarnação ainda é uma realidade. Era uma realidade até mesmo na morte de Cristo. Na morte de Cristo, a natureza divina estava unida com um corpo humano; a alma humana foi ao céu, e a alma humana que foi ao céu estava unida com a natureza divina. O corpo humano, que estava no sepulcro, estava unido com a natureza divina. Então, se podemos entender que a natureza humana é localizada porque é humana, a natureza humana está em algum outro lugar que não é este mundo. No entanto, a natureza humana, no céu, permanece perfeitamente unida com a natureza divina.
Lembre que, se estamos em comunhão com a natureza divina, estamos em comunhão com a pessoa do Filho de Deus em tudo que ele é. Quando eu o encontro aqui, na natureza divina, e entro em comunhão com a pessoa de Jesus, esta natureza divina permanece conectada e unida com a natureza humana. Por ter comunhão com a natureza divina, tenho comunhão não somente com a natureza divina, mas também com a natureza humana, que está em perfeita unidade com a natureza divina, sem haver a natureza humana tomado para si mesma a habilidade de estar em todos estes diferentes lugares. Lembremos: em nenhum momento a natureza humana está separada da natureza divina; por isso, podemos afirmar a unidade das duas naturezas e afirmar a localização da natureza humana sem deificá-la. E a pessoa de Cristo pode estar presente em mais de um lugar, mais do que uma vez, por virtude da onipresença da natureza divina.
É importante que vejamos a diferença entre esta opinião e a opinião católica romana. A opinião católica romana atribui poder à natureza humana de descer à terra em todos os lugares diferentes, ao mesmo tempo. Desta maneira, pode-se achar o corpo humano de Cristo em quantas igrejas romanas existirem no mundo. Rejeitamos esta opinião porque o corpo de Cristo está no céu. Nós nos encontramos com a pessoa real de Cristo em todas as nossas várias igrejas e entramos em comunhão bendita com o Cristo todo por virtude do contato que temos com sua natureza divina, mas o seu corpo humano permanece localizado no céu. Isto é consistente com a maneira como Jesus fala no Novo Testamento, quando diz: “Eu vou para o Pai, mas estarei com vocês”. A presença de si mesmo, que ele promete no Novo Testamento, é uma presença real e comunhão real com seu povo.
Considere de novo a Confissão de Westminster:
No sacramento, participamos não apenas exteriormente dos elementos visíveis, mas também recebemos intimamente, pela fé, real e verdadeiramente, a Cristo crucificado e todos os benefícios da sua morte, e nele nos alimentamos, não carnal ou corporalmente, mas espiritualmente; não estando o corpo e o sangue de Cristo corporal ou carnalmente no pão e no vinho, nem com eles ou sob eles, mas espiritual e realmente presentes à fé dos crentes nessa ordenança, como estão os próprios elementos presentes a seus sentidos exteriores.
Por causa da onipresença do Filho de Deus, em sua deidade, nos encontramos realmente com o Cristo todo na Ceia do Senhor e somos nutridos pelo Pão do Céu.
Uma observação final a respeito do ensino da Igreja Católica Romana sobre a Ceia do Senhor. Eles creem que a missa representa uma repetição da morte sacrificial de Cristo, toda vez que é celebrada. Cristo é, por assim dizer, crucificado de novo. É claro que a Igreja Católica Romana ensina que há uma diferença entre o sacrifício original que Jesus fez, no Calvário, e a maneira como o sacrifício é oferecido na missa. A diferença é esta: no Calvário, a morte sacrificial de Jesus foi uma morte que envolveu sangue real. O sacrifício que é feito hoje é um sacrifício sem sangue. No entanto, é um sacrifício real e verdadeiro. Foi esse aspecto, bem como a doutrina da transubstanciação, que causou muita controvérsia no século XVI, porque pareceu aos reformadores que a ideia de uma repetição, de qualquer tipo, viola o conceito bíblico de que Cristo foi oferecido de uma vez por todas. Portanto, no ponto de vista católico romano sobre a natureza sacrificial da missa, os reformadores viram uma rejeição do caráter “uma vez por todas” da oferta sacrificial realizada por Cristo em sua expiação (Jo 19.28-30; Hb 10.1-18).
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*R. C. Sproul nasceu em 1939, no estado da Pensilvânia. É ministro presbiteriano, pastor da igreja St. Andrews Chapel, na Flórida. É fundador e presidente do ministério Ligonier, professor e palestrante em seminários e conferências, autor de mais de sessenta livros, vários deles publicados em português, e editor geral da Reformation Study Bible.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/04/a-presenca-de-cristo-na-ceia-do-senhor/

Por que estudar teologia?

09.05.2018
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO,07.05.18
Por Dr. Keith Mathison*

Por que raios eu deveria me importar com teologia?

Tudo o que eu preciso está na Bíblia.

Eu posso seguir Jesus sem ter de aprender todos os tipos de palavras obscuras.

Você já ouviu outro cristão dizer algo semelhante a essas declarações? Você já disse algo assim? Você já pensou em tais coisas? Se sim, você não está sozinho. A vasta maioria dos cristãos professos tem pouco ou nenhum interesse em teologia. Nas mentes de muitos cristãos não existe nenhuma conexão necessária entre a teologia e sua vida cristã cotidiana. Eles acreditam que a teologia é irrelevante.

A desconexão entre teologia e igreja e entre teologia e o cristão teve resultados desastrosos. Alguém precisa apenas olhar as recentes pesquisas examinando o nível de conhecimento teológico no meio dos cristãos professos, para saber que algo deu errado. Quando um grande número de cristãos professos começa a dizer aos seus amigos e familiares: “Você só precisa ler A Cabana! Aprendi muito sobre Deus com esse livro”, então, bem, Houston, temos um problema. Quando um grande número de cristãos evangélicos professos não tem certeza se a divindade de Cristo é um artigo da fé cristã, então nós temos mais que um problema. Nós somos os lêmingues daquele provérbio, correndo temerariamente em direção ao precipício.

Teologia Definida

Para que os cristãos comecem a entender por que a teologia é necessária e relevante, precisamos entender o que queremos dizer por teologia. Os teólogos reformados do passado definiram a teologia como “uma palavra sobre Deus” baseada na “Palavra de Deus”. Em suma, em sua essência, a teologia é o conhecimento de Deus.

O conhecimento de Deus é uma linha divisória entre crentes e incrédulos. As Escrituras caracterizam os incrédulos como aqueles que não “conhecem a Deus”, aqueles que não possuem “conhecimento de Deus” (Os 4.1; 1 Co 1.21; Gl 4.8; 1 Ts 4.5; 2 Ts 1.8; Tt 1.16). Em contraste, os cristãos são aqueles que conhecem a Deus e que estão crescendo no conhecimento de Deus (Cl 1.10). Crescer no conhecimento de Deus significa crescer em nossa teologia.

Nesse sentido mais básico, todos os cristãos são chamados à teologia. Se a Escritura nos convoca a crescermos no conhecimento de Deus/teologia, então, a busca desse conhecimento teológico é um ato de obediência cristã. Ela se torna um aspecto do discipulado cristão, algo inegociável para o crente.

Quando começamos a pensar a respeito de teologia, em primeiro lugar, como conhecimento de Deus, podemos começar a vislumbrar a verdade sobre a relevância da teologia. Podemos começar a ver que isso faz toda a diferença do mundo para as nossas vidas. Começamos a enxergar como isso é relevante para tudo o que pensamos, dizemos e fazemos como seguidores de Jesus Cristo.

Teologia e o Amor de Deus

Para aqueles que permanecem céticos, abordaremos a mesma questão de um ângulo diferente. Quando perguntaram a nosso Senhor Jesus Cristo: “Qual é o maior mandamento?”, qual foi a sua resposta?

Ele disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mateus 22.37; cf. Marcos 12.30; Lucas 10.27).

Você ama a Deus?

Se assim for, isso é bom, mas temos de escolher entre o amor a Deus e a teologia, entre o amor a Deus e o conhecimento de Deus? Eu sugeriria que os Beatles estavam errados quando cantaram: “Tudo que você precisa é de amor”. Esse sentimento não conseguiu manter quatro rapazes juntos por mais de uma década. Assim, é certo que não manterá uma igreja saudável.

Amor a Deus e conhecimento de Deus caminham de mãos dadas. Se você realmente ama a Deus, você já tem pelo menos um conhecimento mínimo de Deus, uma “teologia” mínima. Se você não conhecesse absolutamente nada de Deus, se não tivesse nenhum conceito a respeito da sua existência, amá-lo seria impossível. Mas se você o ama porque conhece alguma coisa a respeito dele, deve haver um desejo de crescer em seu conhecimento dele – crescer em sua teologia.

Não é isso que acontece quando nos apaixonamos pela primeira vez por outra pessoa? Encontramos uma pessoa e, talvez, falamos com ela. Baseados no conhecimento que temos dessa pessoa, somos atraídos por ela. E se somos atraídos por essa pessoa, se gostamos dele ou dela, o que queremos? Queremos conhecer mais. Nós falamos a ela e dizemos: “Conte-me sobre você. Conte-me sobre a sua infância. Fale sobre os seus gostos, seus desgostos. Fale sobre suas esperanças e seus sonhos”. Então, nós ouvimos. E quanto mais o nosso crescimento a respeito dessa pessoa cresce, mais o nosso amor cresce.

Num sentido, isso é semelhante ao que estamos fazendo na teologia formal. Estamos fazendo perguntas a Deus, para que possamos crescer em nosso conhecimento sobre ele e, assim, em nosso amor por ele. Suas respostas às nossas perguntas são encontradas nas Escrituras. Quando começamos a organizar as respostas de maneira, temos uma forma rudimentar do que é chamado de teologia sistemática.

Nós dizemos: “Conte-me a teu respeito, Senhor”. Se organizarmos nossas respostas de maneira ordenada, temos o que os teólogos chamam de “teologia propriamente dita”. Ou se dizemos: “O que tu podes dizer a respeito de mim mesmo e de outros como eu?”, e arranjamos as respostas, temos a doutrina bíblica do homem, ou em termos mais técnicos: “antropologia teológica”. Nós podemos perguntar a Deus: “Podes me dizer o que há de errado comigo?” Um arranjo ordenado das respostas é a doutrina do pecado. Quando organizamos as respostas a esta pergunta: “Por que me escolheste e como é que agora estou reconciliado contigo?”, temos a doutrina da salvação ou soteriologia. Podemos perguntar a Deus: “Quais são os meus fins últimos?” Uma organização das respostas encontradas nas Escrituras é a doutrina das últimas coisas ou escatologia.

É claro que essa comparação é por demais simplista, mas o ponto básico deve ser claro. Teologia é conhecimento pessoal. Estritamente falando, é conhecimento tripessoal, porque é o conhecimento da Trindade. Também é um conhecimento que podemos ter apenas porque Deus decidiu se revelar. Jesus nos disse que “ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mateus 11.27; ênfase adicionada).

Para Quem É a Teologia?

Quando temos uma melhor compreensão da natureza da teologia, podemos entender melhor por que isso é necessário e relevante. Em primeiro lugar, a teologia é necessária e relevante para a igreja. A igreja é chamada para proclamar o evangelho e discipular as nações. Em suma, a igreja deve proclamar a verdade. A igreja deve instruir os cristãos e combater as falsas doutrinas (2 Timóteo 4.1-5; Tito 1.9). Ambas as tarefas exigem uma séria reflexão sobre o ensino das Escrituras. Portanto, a teologia é indispensável para a igreja.

A teologia também é necessária e relevante para cada cristão individual. Já mencionei a conexão entre o amor a Deus e o conhecimento de Deus. Um discípulo de Cristo deve estar crescendo em ambos. A necessidade e a relevância da teologia também podem ser demonstradas ao se notar a importância de se entender as Escrituras. Se a compreensão das Escrituras é importante e relevante, a teologia é relevante e importante. Permita-me elaborar isso um pouco mais. Leia lentamente cada uma das seguintes passagens da Escritura:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1.1).
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (João 1.14).

Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2.9).
Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo (Efésios 1.4).

Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (2 Coríntios 5.19).

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5.21).

Numa escala de 1 a 10, quão importante você diria que cada um desses textos é? Você diria que eles possuem um alto nível de importância? Se você acredita que algum, ou todos esses textos têm um alto nível de importância, quão importante é que você e eu entendamos o que eles significam? Se você disse: “Muito”, você está correto. Agora, considere o fato de que a lista acima contém apenas seis versículos de toda a Palavra de Deus. É tão importante entender o restante da Escritura quanto entender esses seis versículos. Afinal de contas, ela é a Palavra de Deus. Essa é outra razão pela qual o estudo da teologia é relevante. Ela nos ajuda a entender a Escritura e a pensar e falar verdadeiramente sobre o que Deus revelou em sua Palavra.

Finalmente, é importante lembrar que mesmo aqueles cristãos, que acreditam que a teologia é irrelevante, estão “fazendo teologia”. Eles estão simplesmente fazendo isso sem a consciência de estar fazendo, e, geralmente, isso é uma indicação de que eles estão fazendo mal. Se fizermos isso sem consciência ou reflexão, o potencial para o erro aumenta de modo dramático. Precisamos considerar isso, pois erros relacionados a Deus, sua vontade e suas obras são muito mais sérios do que erros em outras áreas da vida. Erros aqui resultam em falsas doutrinas, heresia e idolatria.

O estudo da teologia é necessário e relevante porque nos ajuda a sermos mais ponderados e cuidadosos em nossos pensamentos e discurso sobre Deus. Ele nos ajuda a sermos transformados pela renovação das nossas mentes.

*Dr. Keith Mathison é editor associado da Tabletalk magazine, deão e professor de Teologia Reformada na Reformation Bible College em Sanford, Florida e autor do livro From Age to Age: The Unfolding of Biblical Eschatology.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2018/05/por-que-estudar-teologia/

sexta-feira, 4 de maio de 2018

40 Perguntas para os Adventistas do Sétimo Dia

04.05.2018
Do blog CACP - MINISTÉRIO APOLOGÉTICO
1. Por quê vocês guardam apenas um dos sábados cerimoniais judaicos ordenados por Deus? A cada sete anos, no sétimo ano, acontecia o ano de sábado, ou sabático. Também o ano do jubileu era um sábado (Levítico 25:1-22). Por que guardam apenas um e deixam de guardar os outros, conforme ordenado por Deus?
2. Por que baseiam tanto a sua religião no dia do sábado judaico, quando sabemos que o Senhor ensinou que tanto a lei como os profetas estão baseados no amor e não em guardar a lei levítica? (Mateus 22:34 – 40; 13:8 Romanos 10).
Obs tradutor: Conheço várias famílias que enfrentam grandes necessidades, fome e privações por que são obrigadas a não aceitarem trabalhar no sábado cerimonial judaico, uma imposição cruel e desumana da religião. Essas famílias não recebem nenhum auxílio da grandiosa, rica e hipócrita Associação Adventista, seja mundial ou local. Será que não vêem que envergonham e contradizem os ensinos do Senhor Jesus Cristo que quer misericórdia e não sacrifício? (Mateus 9:13)
3. Por que é que acendem fogo no sétimo dia, embora isto fosse estritamente proibido na lei levítica? (Êxodo 35: 3). Não percebem que ao fazer isso vocês quebram a lei do sábado cerimonial judaico que pretendem guardar?
OBS: O “quebrar” do sábado cerimonial judaico impõe a pena de morte ao transgressor. E isso faz parte da lei do sábado, que não pode ser separado. Portanto, se querem guardar a lei que cumpram toda ela, começando por apedrejar os que quebram o sábado cerimonial judaico. (Êxodo 31:15, Tiago 2:10) (Ver pergunta 13)
4. Diga-me quando e onde o Senhor Jesus ensinou ou ordenou (ou alguns de seus apóstolos, ou qualquer outro escritor do Novo Testamento tenha ordenado), que algum gentio estivesse obrigado a guardar os dez mandamentos, conforme o guardavam os judeus, após a ressurreição do Senhor Jesus Cristo? Eu ficarei satisfeito se mencionarem apenas o capítulo e o versículo do livro.
5. Podem me dar alguma passagem da Bíblia onde se é ordenado aos gentios convertidos ao cristianismo, no Novo Testamento, a obrigatoriedade da observância do sábado cerimonial judaico de acordo com a lei dada a Israel no Velho Testamento? Outra vez, simplesmente dêem-me o capítulo e o versículo.
6. Vocês afirmam, embora não provem que se guardava o sábado cerimonial judaico antes de ser dada a lei a Moisés no monte Sinal. A lei de a circuncisão também foi dada antes de Moisés (Gênesis 17:10). Então, por que vocês não praticam a circuncisão, sendo que este é um dos mais claros mandamentos da lei levítica? Lembrem que os gentios só poderiam guardar a lei cerimonial judaica, que incluía o sábado como vocês pretendem guardar, após serem circuncidados (Atos 11:2-3, 15:2) Outra vez eu pergunto: Por que guardam um mandamento e desprezam outro? (Tiago 2:10)
7. O apóstolo Paulo escreve em Gálatas 3:19 que a lei foi dada por causa das transgressões. Vocês ensinam que a parte da lei que se refere à guarda do sábado cerimonial judaico foi dada ao homem imediatamente depois de sua criação, mas as escrituras dizem que a lei foi dada a Moisés, muito tempo depois da queda.  Não vêem que a doutrina dos adventistas, que a lei foi dada em dois momentos, está em completo desacordo com a realidade bíblica?
8. Por que será que com as ordens dadas aos nossos primeiros pais no Éden, e àquelas que foram dadas aos patriarcas Noé, Abraão, e outros, não há nem uma única referência ao ter que se guardar o sábado cerimonial judaico?  Por que não se menciona a palavra sábado senão quando já havia se passado mais de dois mil anos após a criação do homem? Se as doutrinas dos adventistas fossem corretas, então, não deveria haver referências claras, frequentes e explícitas na Bíblia ao ter-se de guardar-se o sábado cerimonial judaico antes do capítulo 16 do Livro do Êxodo?
OBS: Nem mesmo Abraão recebeu qualquer ordem de guardar os sábados cerimoniais judaicos, que foi dado somente a Moisés. Poderiam os adventistas mostrar algum versículo que provem que os patriarcas guardavam o sábado cerimonial judaico como eles defendem? Essa teoria só existe nos ensinos fantasiosos, fraudulentos e falsos de Ellen G. White.
9. Onde dizem as Escrituras que Deus havia dado algum mandamento para a guarda do sétimo dia como cerimonial de aliança antes que o povo de Israel fosse redimido da escravidão do Egito? Lembre-se de mencionar o capítulo e o versículo em cada caso, sem fazer referência a Gênesis 2:1-3, pois lá não há mandamento algum.
OBS:  O sétimo dia foi santificado apenas na mente de Deus, pois claramente vemos que a Bíblia menciona apenas aquilo que Deus comunicou verbalmente ao homem somente onde aparecem as palavras“…e lhes disse…” , além de “…e ordenou o Senhor dizendo…” (ver Gên. 1:28-29, 2:16). Nada a respeito do sétimo dia foi dito a Adão ou a Eva.
10. Suponhamos que o mandamento do sábado cerimonial judaico foi dado a Adão no dia da criação. Então, como é que ele poderia ter alguma referência para a data em questão? Adão foi criado no sexto dia, o sétimo dia a que se faz referência no Gênesis se tornaria então o segundo dia de sua existência. Adão, que teria de trabalhar seis dias e logo descansar no sétimo, ficaria confuso, pois faltariam cinco dias em seu cálculo. O sábado cerimonial de Adão não seria o sétimo dia porque trabalharia apenas um único dia. O sábado de Adão, pela lógica, seria um sábado no segundo dia. Que confusão haveria então antes mesmo do pecado entrar no mundo, não é mesmo? (I Coríntios 15:33)
OBS: É interessante que os adventistas também fazem uma grande confusão no cálculo de dias, ocasionada pelo zelo farisaico de tentarem guardar a lei levítica dada ao povo de Israel e não a nós, cristãos dentre os gentios. No quarto mandamento, em Êxodo 20:9, lemos claramente que se devem trabalhar seis dias. É uma ordem, e é parte da lei a ser cumprida. Mas os adventistas trabalham apenas cinco, pois também aproveitam o “sabath” dos cristãos gentios, observado no 1º. dia da semana (Apocalipse 1:10), e folgam um segundo dia, geralmente indo a balneários e passeios. Logo de cara começam quebrando a lei que tanto tentam cumprir, não sendo reprovados antes mesmo do final da primeira frase do mandamento.
11. Você já leu alguma vez Neemias 9:12-14, onde se diz claramente que o sábado cerimonial judaico foi dado a conhecer no Monte Sinai, ao povo de Israel, por intermédio de Moisés? Vendo que o sábado cerimonial judaico foi dado somente a Israel, qual a razão de insistirem em forçar outras pessoas (não israelitas) a guardar o sábado cerimonial judaico?
12. Por que vocês colocam os gentios debaixo da lei cerimonial do sábado judaico se este nunca foi direcionado a eles? A lei diz claramente: “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo…Guardarão, pois, os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Israelserá um sinal para sempre;” Exôdo de 31:13,16 e 17. Em nenhum momento é mencionado a ordenança ao povo gentio, que deveria crer no Messias que haveria de vir (cristãos). Leia também Ezequiel 20:10-12.
13. A lei do sábado judaico, que vocês adventistas pretender guardar, diz claramente: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado de repouso ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.” Exôdo 35:2 – ver também Exôdo 31:14. Se a primeira parte da legislação for obrigatória para os cristãos, também deve ser a segunda parte. De que modo vocês tem agido para poder obedecer à lei que ordena matar àquelas pessoas que trabalhem no dia do sábado cerimonial judaico?
14. Por que vocês comem comidas preparadas em fogo aceso durante o sábado judaico?  Não sabem que assim infringem a lei em que baseiam sua salvação eterna? ( Êxodo 16:23-30 e 35: 1-3)
15. Por que vocês não cumprem toda a lei do sábado oferecendo os sacrifícios que a lei levítica exige? Eles são parte essencial da lei do sábado, de acordo com Números 28:9,10. Mas vocês não respeitam o decreto e infringem a lei do sábado desobedecendo às exigências da guarda do sábado.
16. Se os mandamentos da lei se referem apenas aos Dez Mandamentos como vocês adventistas pretendem, por que o Senhor Jesus Cristo respondeu acerca da lei citando dois mandamentos que não se encontram entre os dez? (ver Mateus 22:35-40) Ele citou um que está no livro de Levítico 19:18 e outro que se encontra no livro de Deuteronômio 6:5. Por acaso Jesus cometeu um engano? Só uma das alternativas pode estar correta: ou os adventistas estão com a razão e o Senhor Jesus Cristo errado, ou o Senhor Jesus Cristo está com a razão e os adventistas errados.
17. O Apóstolo Paulo descreve a lei como um ministério de morte gravado em pedras (2 Corintios 3:1-18 – Éxodo 20:1-17 – Éxodo 31:18 – Éxodo 32:15, 16 – Éxodo 34:1-28). Ele também nos diz que este ministério havia de perecer, sendo ele transitório (II Coríntios 3:7-11). Podem vocês adventistas contradizer a Paulo e, principalmente, a Palavra de Deus nos dizendo que este ministério de morte retornou à vida, suplantando a Nova Aliança da Graça que nos foi trazida por Cristo? (Hebreus 12:24)
18. Em Gálatas 3:19 lemos que a lei foi posta até que viesse a posteridade, deixando assim claro que a lei não seria perpétua, senão que serviria por um tempo definido. A posteridade, Cristo, já veio e nos redimiu da lei. (Gálatas 3:13) De maneira que, segundo as escrituras, já findou o período para a qual nos foi dada a lei. Somos livres dela (Romanos 7:1-6). Vocês aceitam o que a Palavra de Deus diz neste sentido ou negam as escrituras?
19. Se os cristãos estão obrigados a guardar o sábado cerimonial judaico, porque não foi incluído este detalhe na importantíssima carta enviada às igrejas, após o concílio dos apóstolos e anciãos realizado em Jerusalém para considerar a questão da necessidade dos gentios guardarem ou não a lei? (Atos 15:1-29).
20. Se os cristãos devem guardar o sábado cerimonial judaico, como se explica que o Senhor Jesus Cristo não faz nenhuma menção do tema, ao enumerar os mandamentos ao jovem rico em Mateus 19:16-22? Como é que o apóstolo Paulo escrevendo por inspiração do Espírito Santo, não trata em nenhuma parte de suas várias epístolas da suposta importância de se guardar o sábado?
21. Nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse se encontram sete cartas às igrejas, dirigidas às sete igrejas locais. São as últimas mensagens dadas diretamente às igrejas sobre a terra. Se fosse verdade o que enfatizam os adventistas, não se deveria ter sido recordada a importância da guarda do sábado em algumas dessas cartas?
22. Vocês dizem que o domingo se iniciou com Constantino no século IV. Como explicam então que os “pais” da igreja, que escreveram durante os primeiros três séculos depois de Cristo, falem do primeiro dia da semana como sendo aquele em que aconteciam as reuniões dos crentes cristãos?
23. Por que afirmam que um dos papas mudou o dia de descanso do sétimo dia para o primeiro? Há provas históricas cabais de que os cristãos observavam o primeiro dia durante séculos antes que houvesse papa algum! Como explicam isso?
24. Se devemos guardar o sétimo dia, como é que os apóstolos e os cristãos primitivos celebravam suas reuniões de maior importância, como a ceia do Senhor, no primeiro dia em vez do sétimo?
25. Como sabem que realmente guardam o sétimo dia? Podem estar seguros que não houve erros nos cálculos desde o dia em que Deus descansou? Vocês tem de levar em conta as trocas efetuadas no calendário no ano de 46 a.C., quando se convinha que o ano tivesse somente 345 dias, para corrigir os erros que se haviam acumulados. Deve-se pensar também na lei do ano 1751, essa para “corrigir o calendário”, e que ordenou retirar 11 dias do mês de setembro. Com estas e outras modificações, estão seguros que sabem contar os dias desde a criação de forma absolutamente correta?
26. Por acaso vocês já leram Colossenses 2:14-17 que nos mostra que a “cédula foi riscada” e “tirada do meio de nós” significando que os rituais cerimoniais da lei mosaica (incluindo a guarda do sábado judaico que vocês defendem) foi cravada  na cruz?
27. Nos versículos 16 e 17 do mesmo capitulo, vemos que certas coisas exigidas pela lei mosaica, entre elas a observância do cerimonialsabático, não são mais que uma sombra do que haveria de vir, o corpo espiritual de Cristo. Guardar o sábado é assim uma sombra. Como explicam isso?
28. Vocês já leram Romanos 14:5, 6 que mostra que alguns fazem diferença entre dia e dia, mas que outros julgam iguais todos os dias? Ainda se diz: “Cada um esteja seguro em sua própria mente.” Por que o apóstolo Paulo não insiste que aqueles que julgam iguais todos os dias deveriam amar o sétimo dia como superior a todos os demais dias e “santificá-lo” conforme defendem os adventistas?
OBS: Por acaso os ensinos de Ellen White são mais importantes que os de Paulo? Acreditam mesmo que ela estaria na verdade corrigindo um erro deste apóstolo ao exigir a guarda do sábado para salvação do crente?
29. O tema principal do adventismo é guardar a lei, especialmente a lei do sábado. Agora, no Novo Testamento encontramos que 50 vezes se faz menção de se pregar o Evangelho, 17 vezes para se pregar a Palavra, 23 vezes para se pregar a Cristo e 8 vezes para se pregar o Reino. Nem uma vez somente se fala de pregar a lei do sábado, como vocês tanto defendem. Como explicam isso?
OBS: Não veem que o que vocês defendem é uma afirmação herética de que a Bíblia estaria errada e incompleta e os escritos de Ellen White seriam mais importantes que a própria Palavra Eterna de Deus, a ponto de acrescentar nela o que Deus não revelou? Já leram por acaso Provérbios 30:5-6 e Apocalipse 22.18-19?
 30. No Novo Testamento se encontra a palavra sábado 70 vezes. Vocês admitem que em todos os casos, menos em um, se faz referência ao dia de sábado conforme o cerimonial judaico, sem qualquer problema. Porém, neste caso único, a saber, o texto de Colossenses 2:16, onde a palavra é a mesma dos textos no grego, querem nos fazer crer que ela tem outro sentido. Por quê? Não será por que vocês têm consciência de que Colossenses 2:16,17 faz cair por terra seus argumentos doutrinários de que os cristãos estão obrigados a guardar a lei cerimonial mosaica, onde está incluído o sábado que vocês defendem como tábua de salvação?
31. Vocês sabem que em Gálatas 3:22-25 se diz que a lei nos foi dada como aio (mentor) para nos levar a Cristo, pelo que, vinda a fé, já não estamos debaixo de aio? Portanto, já não estamos debaixo da lei. Devemos desacreditar deste trecho da Bíblia?
32. Há uma advertência no Novo Testamento contra cada pecado moral (e não cerimonial) mencionado em cada um dos dez mandamentos, menos do quarto. Na verdade, não se faz menção em todo o Novo Testamento da obrigatoriedade de se guardar o sábado cerimonial judaico como atestado moral do crente. Observem as citações das Sagradas Escrituras fazem de cada caso do capítulo 20 de Êxodo (como obrigatoriedade moral e não cerimonial), com sua correspondente menção no Novo Testamento:
  1. Não terás outros deuses diante de mim (Êxodo 20:3; I Coríntios 8:4-6; Atos 17:23-31);
  2. Não farás para ti imagem de nenhuma semelhança (Êxodo 20:4-5, I João 5:21);
  3. Não tomarás o nome do Senhor Teu Deus em vão (Êxodo 20:7; Tiago 5:12)
  4. Guardar o dia de sábado (Êxodo 20:8 – NÃO HÁ NENHUMA REFERÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO);
  5. Honra a teu pai e a tua mãe (Êxodo 20:12; Efésios 6:1-3);
  6. Não matarás (Êxodo 20:13; Romanos 13:9);
  7. Não adulterarás (Êxodo 20:14; Romanos 13:9; I Coríntios 6:9; Efésios 5:3)
  8. Não furtarás (Êxodo 20:15; Efésios 4:28)
  9. Não dirás falso testemunho (Êxodo 20:16; Colossenses 3:9; Tiago 4:11)
  10. Não cobiçarás (Êxodo 20:17; Efésios 5:3)
Agora, se é pecado não guardar o sábado como os judeus, como é possível que em todo o Novo Testamento não apareça esta advertência, especialmente quando figuram todos os outros mandamentos das listas dos dez?
33. O sábado judaico é parte da lei, portanto, colocar-se debaixo da obrigatoriedade de se guardar o sábado como os judeus é pôr-se debaixo da lei. Em Gálatas 3:10 nos é dito que todos os que estão debaixo da lei estão debaixo de maldição. Como vocês podem desejar tanto a maldição de Deus?
34. Gálatas 5:4 nos diz que “separados estão de Cristo” os que voltam a se colocar debaixo da obrigatoriedade de se guardar a lei como os judeus e que “da graça tendes caído”. Como explicam isso? Ou rejeitam o claro ensino das Escrituras Sagradas?
35. Se Romanos 7:4 nos ensina que o crente em Cristo está morto para a lei, por que a doutrina adventista apresenta aos seus “crentes” como estando vivos para a lei? Como explicam essa grave contradição com a Palavra de Deus?
36. Os dez mandamentos gravados em “letras de pedra” são um ministério de morte, segundo II Coríntios 3:7. Este ministério de morte haveria de perecer (II Coríntios 3:11). Porém, não é certo que os senhores adventistas, ao citar os mandamentos, quase sempre deixam fora estas palavras introdutórias? Seria por que este texto demonstra que os mandamentos foram dados somente a Israel (por mais que manifestem a nós gentios a santidade de Deus), e deixam a entender que a doutrina adventista está errada?
37. Já observaram que os dez mandamentos começam com: “Eu Sou o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.” (Êxodo 20:2)? Não vêem que novamente estamos frente a uma manifestação clara de que se trata das ordenanças dadas especificamente a Israel?
38. Os dez mandamentos se repetem em Deuteronômio 5 e ali se encontram as seguintes palavras: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado.” (Deuteronômio 5:15) Novamente vemos claramente que a ordenança do sábado foi dada a um povo que havia saído do Egito. Não vêem que isto não se enquadra com a doutrina adventista que afirma que os cristãos gentios do Novo Testamento estão obrigados a guardar o sábado dado a Israel?
39. Os ensinos adventistas ensinam que há duas leis: (1) os dez mandamentos, que eles chamam de a lei de Deus, e (2) a lei cerimonial, que eles chamam de a lei de Moisés. Poderiam dar-me, por favor, um só capitulo e versículo (no Antigo ou no Novo Testamento) onde é feita esta distinção?
40. Observemos Neemias 8:1-3; 8:14; 9:3. Ao se falar de um único livro que se lia, aquelas passagens chamam (1) a lei de Moisés, (2) a lei de Deus, (3) o livro da lei, (4) a lei de Jeová seu Deus. As palavras se mesclam indiferentemente por tratar-se de um só livro, uma lei somente. Ou vocês desprezam mais esta verdade bíblica?
A estes adventistas, acredito que lhes falte a leitura de um folheto explicativo com o plano de salvação.
Amém.
Deus te abençoe.
Autor: Tradução do espanhol para o português com inserção de algumas notas de comentários breves: Pr Miguel Ângelo Luiz Maciel]


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Fonte:http://www.cacp.org.br/40-perguntas-para-os-adventistas-do-setimo-dia/