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sábado, 28 de maio de 2022

OLHE PARA JESUS, O AUTOR E O CONSUMADOR DA FÉ. Hb 12:2

28.05.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no You tube

O MOMENTO COM DEUS de hoje é sobre a necessidade de que você: OLHE PARA JESUS, O AUTOR E O CONSUMADOR DA FÉ. Hb 12:2

https://youtu.be/mhd3fO731bs

Não  como o cristão servir a Deus se ele não tiver os olhos do coração, do entendimento e da mente voltados firmemente para os ensinos e as verdades do Senhor Jesus Cristo. 

Esta necessidade parte do fato de que somente Jesus e mais ninguém é O AUTOR e CONSUMADOR DA . Pois somente Ele veio à terra deu a Sua vida, derramou o Seu Sangue sacrossanto; morreu mas ressuscitou e hoje está a destra de Deus, o Pai. Ele é o Único Mediador(1 Timóteo 2:5) e o Único Sumo-Sacerdote(Hb 8:1,6) de todos os seres humanos. 

Os personagens bíblicos, todos eles tiveram papéis importante na história da salvação, entre eles  Maria, a mãe da natureza humana de Jesus, Pedro, Paulo, João, etc. No entanto, APENAS para o Senhor o texto sagrado ordena que olhemos firmemente!

Que ao assistir este vídeo, baseado no texto inspirado por Deus, de Hebreus 12:2, possamos tomar a sábia e acertada decisão de olhar firmemente para Jesus, o Autor dessa fé  salvífica e salvadora. 

É importante distinguir “fé salvífica” de “fé natural”. Fé natural, todos os seres humanos nascem com ela. Muito embora com o passar dos anos, muitos preferem rejeitá-la, tornando-se céticos ou ateus. Ninguém nasce cético ou  ateu. A sociologia e antropologia mostram que a maioria absoluta dos povos da terra creem em alguma divindade, em alguma Força Superior. Isso é prova a natureza religiosa de todos os seres humanos. 

No entanto, essa fé natural não garante a reconciliação com o Deus Todo-Poderoso, Criador de todas as coisas. Somente a fé salvífica em Cristo, o Filho desse Deus Todo-poderoso é que garante a comunhão perene e a salvação eterna da alma.

Por isso texto sagrado em apreço aconselha : "...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à desta do trono de Deus". Hb 12:2 (versão ARA -Edição Missionária). 

Portanto ,convém que  todos nós olhemos, mas olhemos com firmeza espiritual para o Senhor Jesus Cristo, que suportou a cruz, sofreu horrores das mãos de pecadores, que o despiu perante todos, causando-lhe vergonha e desprezo para que pudesse  perdoar  todos os nossos pecados e nos reconciliar com Deus.

Tudo isso Ele suportou para nos legar uma fé salvífica, transformadora e  purificadora, para que todos firmemente pudessem olhar para Ele! 

Glórias a Deus! 

Que a mensagem desse vídeo toque a sua vida e  o seu coração e que, se você ainda não está olhando firmemente para Jesus, convido-o, ou melhor, o Espírito de Santo de Jesus convida-o, por meio dessa Escritura inspirada, e o aconselha: OLHE PARA JESUS, O AUTOR E O CONSUMADOR DA FÉ

Deus o abençoe, 

Pastor Irineu Messias*

*Irineu Messias, é pastor vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, (IEADEP)filiada à COMADEPLAN DF e à CGADB. É presidida pelo pastor Robenildo Lins Ramos.

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Fonte:https://youtu.be/mhd3fO731bs

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Poesia Evangélica: PENSE EM DEUS

27.05.2022
Por Irineu Messias, 12,04.2011
Autor:  Pastor Irineu Messias

https://cgatibaia.com.br/wp-content/uploads/pensando-como-deus-pensa-parte-2-1260x706.jpg

Quando a tristeza atravessar
Os muitos caminhos de tua vida
Pense em Deus
Nele está alegria verdadeira,
Encontrarás a procurada guarida

Quando a decepção
Trilhar os mesmos caminhos que os teus
Pense em Deus
Ele nunca te trairá;
Sua Força é Infinita,
Seu poder é sem igual,
Maior que qualquer decepção
Vence a todo o mal;
Falsidade ou traição
Nele esta a fortaleza
De que precisa todo frágil coração

Quando alguns amigos teus
Fizer como Judas Iscariotes
Que traiu Nosso Senhor Jesus Cristo,
O Grande Sumo-Sacerdote;
Pense em Deus
Ele te fará forte o coração
Para que possas perdoar
Mesmo que não te peçam perdão!

Pense em Deus,
E tantas forças terás
Para vencer a dor causada
Pela mais infame traição
Ele fortalecerá teu humano coração,
Para superar toda e qualquer tristeza.
É dEle a força do Universo
É dEle o poder da Natureza!

Pense em Deus
E a vida será mais bela
Teus dias serão de glórias
Ele escreverá todos os dias
Nas páginas da tua vida
Uma maravilhosa história!


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terça-feira, 24 de maio de 2022

A IGREJA QUE ESQUECEU O PRIMEIRO AMOR. Ap 2:1-4

24.05.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube, 14.05.22

A reflexão de hoje é: A IGREJA QUE ESQUECEU O PRIMEIRO AMOR. Ap 2:1-4: https://youtu.be/pVNQ-lL-sQk

A igreja de Éfeso tinha muitas qualidades as quais Jesus reconheceu , entre elas:

a) Paciência;
b)Perseverança;
c) Firmeza doutrinária e espiritual
d) Não tolerava os maus;
e) Não suportou os apóstolos mentirosos;

O Senhor Jesus, no entanto, fez saber àquela igreja, onisciente com é , não vinha apenas aquelas qualidades, mas enxergou nela um defeito grave: Ela havia deixado o primeiro amor para com Ele. Ou seja, fazia tantas coisas boas; agia de modo firme, paciente e perseverante, mas não tinha o mesmo amor fervoroso dos dias primeiros de sua fé. Dessa atitude, os efésios precisava se arrepender; O Senhor Jesus não podia tolerar aquela forma de adorá-lO.

Era necessário lembrar o dia e hora em que o esfriamento daquele sincero e forte, havia acabado. Era necessário arrepender-se urgentemente, para que o juízo dEle não recaísse sobre aquela igreja aparentemente fiel, mas tinha um defeito gravíssimo e que era preciso corrigir aquela atitude, pois se não o fizesse, diz o Senhor: "... virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele.(Ap 2:5c).
Esta mensagem à igreja de Éfeso é uma alerta para todos nós cristão dos dias atuais. Deus não aceita qualquer tipo de adoração e de serviço. Tudo tem que estar baseado no nosso sincero e mais puro amor a Ele e Sua Obra.
Que ao término desse vídeo você possa fazer uma auto-análise para descobrir com que tipo de amor você serve e adora ao Senhor Jesus Cristo.
Esta mensagem alerta e um chamado ao arrependimento sincero para que possamos ter o nosso serviço aceito por Aquele que vos Altos Céus todas as nossas obras, boas ou más,; com amor ou sem amor.
Deus o abençoe,
Pastor Irineu Messias
* *Pastor Irineu Messias de Araújo, é vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer no estado de Pernambuco, presidida pelo pastor Robenildo Lins Ramos.

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Fonte:https://youtu.be/pVNQ-lL-sQk

O PODER DO SANGUE DE JESUS. Mt 26:28

 24.05.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube



A mensagem de hoje tratamos acerca do grande e importante ordenança do Jesus Cristo: A Santa Ceia e O PODER DO SANGUE DE JESUS.


O PODER DO SANGUE DE JESUS. Mt 26:28: https://youtu.be/lugXbYj6Bwc

Ele a instituiu para nós servos dEle nunca esqueçamos o Seu supremo e perfeito sacrifício em prol da salvação de todos os homens. E essa salvação só pode mediante o poder purificador do Seu Sangue derramado do Calvário.

Há quatro passagens na Palavra de Deus que registra acontecimento:

a) Mt 26:26-29;
b)Mc 14:22-25;
c) Lc 22:15-29;
d)1Co 11:23-29.

São dois emblemas que constituem esta ordenança, o pão que simboliza Seu corpo; o vinho que simboliza o Sangue de Cristo, simbolizado pelo vinho, fruto da vide. E este Sangue tem poder e:
a) quem o bebe simbolicamente( o vinho)permanece Nele. Jo 6:54-55;
b)Comprou a Sua Igreja para Deus. At 20:28;
c ) Foi derramado por muitos para remissão dos pecados. Rm 3:25;
d)Purifica-nos de todo e qualquer pecado. 1 Jo 1:7;
e)Lavou nossas de os atos pecaminosos do passado. Ap 1:5;
f)Lavou e branqueou nas vestiduras de nossas almas dantes sujas de pecados: Ap 7:14;
g)Lavam continuamente, nossas vestiduras espirituais; Ap 22:14

Sendo esse Sangue sacrossanto, pois é do Filho de Deus, não se pode tomar de modo indigno, como bem alertou o apostolo Paulo aos Coríntios( 1Co 11:27-28).

Ele tem pode para purificar nossas consciências das obras mortas( obras de pecados): Hb 9:14

Que todos nós que servimos ao Senhor, conforme a Palavra de Deus, creiamos no PODER DO SANGUE DE JESUS em nossas vidas. Assim lembremo-nos sempre em fazermos o culto em memória do Amado Salvador Jesus. Foi ele mesmo que ordenou. Como servos devemos obedecê-lO até que venha nos buscar para Sua glória:

"E, quando eu for e preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver." Jo 14:3

Deus os abençoe, Pastor Irineu Messias*

*

*Pastor Irineu Messias de Araújo, é vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer no estado de Pernambuco, presidida pelo pastor Robenildo Lins Ramos.

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Fonte:https://youtu.be/lugXbYj6Bwc

Igreja está certa em rejeitar batismo a pessoas em uniões LGBT, diz Yago Martins

 24.05.2022

Do PORTAL GOSPEL MAIS

O pastor, teólogo e escritor Yago Martins afirmou que o batismo nas águas é uma demonstração pública de compromisso com a fé cristã, e declarou que rejeitar batismo de homossexuais que vivem em união com pessoas do mesmo sexo é o certo a se fazer.

A polêmica envolvendo a Igreja Presbiteriana Renovada de Aracaju (SE), que foi acusada de homofobia por rejeitar batismo para um homossexual que vive em uma união com outro homem vem repercutindo também nas redes sociais.

No canal Dois Dedos de Teologia, Yago Martins foi questionado por um de seus seguidores sobre o tema de forma geral: “Uma pessoa é casada com alguém do mesmo sexo. É correto impedir o batismo dela?”.

“Com certeza! Alguém que está casado com uma pessoa do mesmo sexo está indo contra um padrão cristão de vida, e você impede o batismo de alguém que não está disposto a se comprometer com o cristianismo”, respondeu Yago Martins.

O pastor cearense acrescentou que essa postura é embasada pelas premissas de fé: “Ser batizado é se comprometer com o cristianismo. Estar casado com alguém do mesmo sexo é não estar comprometido com o cristianismo, então obviamente a Igreja não batiza pessoas casadas com alguém do mesmo sexo”.

A Polêmica

A Igreja Presbiteriana Renovada de Aracaju divulgou nota oficial sobre o assunto enfatizando que “para ser batizado e, posteriormente, membro da igreja, seguindo o que está definido em nosso Estatuto e nas Sagradas Escrituras, é necessário o atendimento de certos requisitos, conforme cada congregado ou visitante aprende no curso “Primeiros Passos”, onde se tem a oportunidade de conhecer profundamente os ensinamentos da Palavra de Deus e as normas da nossa IPRA”.

Um dos pastores da IPRA, Jeter J. Andrade, gravou um vídeo e publicou no Instagram respondendo à acusação de homofobia por rejeitar batismo nas águas ao fotógrafo João Pedro Poderoso, que vive um relacionamento com outro homem.

“Todos são muito bem vindos à família renovada, mas nós não abrimos mão dos princípios e valores que a Palavra de Deus nos diz. Baseados nessa convicção, nós queremos, e pedimos, para que Deus nos abençoe e nos guarde”, declarou Andrade.

A polêmica foi repercutida também pelo pastor Marco Feliciano (PL-SP), que publicou artigo dizendo considerar injusta a acusação de homofobia contra o pastor que dirigia o culto de batismo.

“Alertei diversas vezes sobre o risco desses movimentos liberalizantes avançarem sobre a liturgia da Igreja, pois, a liberdade de culto inclui também a sua liturgia. O fato é que a frequência aos cultos é franqueada a todos – desde que se comportem de forma a não escandalizar os fiéis -, mas a participação dos atos religiosos tem de seguir o rito proposto pela Igreja, de acordo com as regras canônicas. Assim, é possível impedir quem não se adeque ao ritual preestabelecido”, contextualizou.

“O pastor se recusou a batizar um fiel por não se adequar as normas litúrgicas da igreja para o batismo, por ser casado de forma homoafetiva com outro homem, pois, contraria as normas preestabelecidas pela igreja. A atitude do pastor gerou uma absurda queixa de homofobia, que esperamos ser devidamente esclarecida e tornada sem efeito”, acrescentou Feliciano no artigo publicado pelo portal Pleno News.

Ao final, o pastor assembleiano resumiu a essência da postura das igrejas evangélicas no país: “Faço questão de frisar que não temos nenhum preconceito; cada um forme a família da forma que desejar e que sejam felizes. O que não aceitamos é tentar trazer para dentro da Igreja valores que não se coadunam com os princípios cristãos”.

A polêmica foi repercutida também pelo pastor Marco Feliciano (PL-SP), que publicou artigo dizendo considerar injusta a acusação de homofobia contra o pastor que dirigia o culto de batismo.

“Alertei diversas vezes sobre o risco desses movimentos liberalizantes avançarem sobre a liturgia da Igreja, pois, a liberdade de culto inclui também a sua liturgia. O fato é que a frequência aos cultos é franqueada a todos – desde que se comportem de forma a não escandalizar os fiéis -, mas a participação dos atos religiosos tem de seguir o rito proposto pela Igreja, de acordo com as regras canônicas. Assim, é possível impedir quem não se adeque ao ritual preestabelecido”, contextualizou.

“O pastor se recusou a batizar um fiel por não se adequar as normas litúrgicas da igreja para o batismo, por ser casado de forma homoafetiva com outro homem, pois, contraria as normas preestabelecidas pela igreja. A atitude do pastor gerou uma absurda queixa de homofobia, que esperamos ser devidamente esclarecida e tornada sem efeito”, acrescentou Feliciano no artigo publicado pelo portal Pleno News.

Ao final, o pastor assembleiano resumiu a essência da postura das igrejas evangélicas no país: “Faço questão de frisar que não temos nenhum preconceito; cada um forme a família da forma que desejar e que sejam felizes. O que não aceitamos é tentar trazer para dentro da Igreja valores que não se coadunam com os princípios cristãos”.

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Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/rejeitar-batismo-homossexuais-correto-yago-martins-154546.html

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Crente "Xing Ling"?

23.05.2022

Do portal ULTIMATO ON LINE, 06.05.22

Por Fernando Sampaio

Xing Ling é um termo empregado no Brasil para distinguir algum produto de um falsificado (copiado) de marcas conhecidas.

Estive uma ocasião em um estabelecimento, quando vi passar três repositores de uma indústria, e um deles falou em alto e bom som para os outros dois (e para quem quisesse ouvir): "Vocês conhecem fulano ? É crente! E só quer ser o certinho".

Ouvidas aquelas palavras fiquei a pensar se aquilo dito era apenas uma ironia que intentava rotular aquela pessoa (levianamente!?) de "Crente Xing Ling".

Jamais saberei se a pessoa alvo dessa crítica era de fato um cristão que não dava um bom testemunho de sua fé, ou se quem declarou tal coisa terminou a acrescentar mais um pecado à sua própria lista de transgressões: Êxodo 20:16 "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo".

Uma coisa é certa: o cristão tem uma responsabilidade enorme em seu círculo de convivência/relacionamento (pois somos salvos para vivermos em santidade) e sobre isto nos adverte A Palavra: Hebreus 12:1 "Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta".

Ao construir este texto, fui levado tambem à seguinte passagem bíblica, que fala do Profeta Eliseu, obviamente um homem não perfeito (pois santidade plena só encontramos em JESUS), mas que conduzia sua vida debaixo da graça e da misericórdia do Senhor, e que isto era percebido por aqueles que lhe conheciam: 2 Reis 4:8 "Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão. 9 E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus".

Aqui cabe destacar que nem mesmo o mais piedoso cristão está livre de sofrer calúnia e difamação, pois o que não faltam por aí afora são pessoas com a língua ferina, tanto que houve até quem tenha dirigido palavras maledicentes acerca de João Batista e inclusive sobre o próprio JESUS: Lucas 7:33 "Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio; 34 Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores".

Uma coisa é certa, quem nos faz perseverar e permanecer na fé é a graça e a misericórdia do Senhor, sabendo que sofreremos oposição, pelo que cremos e defendemos: "2 Timóteo 3:12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". Um outro Apóstolo endossou "1 Pedro 4:4 E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós. 5 Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos".

Confesso já ter pensado que era um "Crente Xing Ling" (pois reconheço as minhas falhas), mas fui levado pelo Espírito Santo a entender que esta voz que soprou em minha mente foi proveniente do próprio Satanás, pois, o que me faz um crente verdadeiro, é ter me arrependido (e viver me arrependendo) de todos os meus pecados e crido na suficiência da obra de Cristo realizada na cruz em meu favor, afinal de contas: Efésios 2:8 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas"

Se formos de fato cristãos, devemos ter em mente que, mesmo depois da conversão, ainda carregamos vestígios da velha natureza, e estamos vulneráveis à queda se não formos diligentes. E se cairmos, devemos nos levantar de imediato: pois, como disse O Apóstolo Paulo em 2 Timóteo 2:13 "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo".

Nunca devemos esquecer que o nosso maior adversário, o diabo, é de uma ousadia inigualável, capaz inclusive de nos acusar até diante do Senhor, como está escrito: "Apocalipse 12:10 E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite".

Sigamos pois esta orientação bíblica: 1 Coríntios 10:32 "Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus".

Assim, no tempo de peregrinação que ainda resta nesta vida, pacifiquemos nossa mente naquilo que O Salvador JESUS disse, e registrou Mateus 10:25 "Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?".

Por fim, cito: 1 Coríntios 4:5 "Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor".

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Fonte:https://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/crente-xing-ling

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Contendas e divisões: Causas do despreparo espiritual na vida cristã

19.05.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube

 

Contendas e divisões tem sido um dos maiores problemas na igreja de Cristo.Esses comportamentos tem gerado, ao longo da história da igreja, despreparo espiritual na vida cristã. E isto é tão sério que visão problemas também na família, no trabalho e na sociedade.

Que o Senhor Jesus nos ajude a evitarmos com tantas e divisões seio da igreja de Cristo.
preocupado com isso , o apóstolo aconselhou os coríntios que não houvesse contendas entre eles.

Que o bom Pai Celestial, pelo Seu Espírito, nos ajude a sermos agentes de paz na Igreja de Cristo Jesus, Nosso Senhor.

Deus os abençoe,

Pastor Irineu Messias

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=ihhh1oo3Mno&t=8s

segunda-feira, 16 de maio de 2022

O PECADO DA IDOLATRIA: Nada de ídolos

16.05.2022
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por
J. I. Packer

segunda-feira

Não farás para ti nenhum ídolo. (Êxodo 20.4)

O propósito do segundo mandamento é bem claro. Negativamente, é uma advertência contra toda forma de adoração e prática religiosa que leve a desonrar a Deus e falsificar sua verdade. Positivamente, é uma convocação para reconhecer que Deus, o Criador, é transcendente, misterioso e inescrutável, além de qualquer imaginação ou conjectura filosófica que sejamos capazes de elaborar. Por esta razão, este mandamento nos convoca a humilhar-nos a nós mesmos, a escutar e aprender de Deus permitindo que ele nos ensine a conhecê-lo e a pensarmos corretamente sobre ele.

Deus não é do mesmo tipo de pessoa que nós. Sua sabedoria, seus propósitos, sua escala de valores e procedimentos diferem tanto dos nossos que jamais poderíamos comparar os nossos caminhos com os de Deus, nem deduzi-los a partir da nossa noção de humanidade ideal. “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês”, Deus nos fala, “nem os seus caminhos são os meus caminhos”, porque “assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos” (Is 55.8-9).

Para refletir: Reflita sobre o segundo mandamento e como você o está praticando (ou negligenciando).
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Fonte:https://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2022/05/16/autor/j-i-packer/nada-de-idolos-2/

Mulheres protestam em Cabul contra imposição do véu integral

16.05.2022

Do portal CPAD NEWS,10.05.22

Por

Mulher usando o véu.

Cerca de 12 afegãs, a maioria com o rosto descoberto, protestaram nas ruas de Cabul, nesta terça-feira (10), contra a decisão do regime talibã de tornar obrigatório o uso do véu integral em público para as mulheres. Elas conseguiram caminhar por 200 metros antes de serem dispersadas por talibãs, que obrigaram a imprensa a deixar o local.

O governo publicou um decreto no sábado (7), aprovado pelo líder supremo talibã e do Afeganistão, Hibatullah Akhundzada, que ordena às mulheres que se cubram da cabeça aos pés, incluindo o rosto, quando estão em público.

Conforme a tradição, os talibãs afirmaram que preferem a burca, véu integral normalmente de cor azul que cobre integralmente as mulheres e tem uma grade na altura dos olhos. Mas explicaram que outros véus, que deixam apenas os olhos descobertos, também serão aceitos.

Eles pediram para “que permaneçam em casa”, as mulheres que não tiverem um motivo essencial.

Na capital do país, o decreto não surtiu efeito imediato e muitas mulheres continuam caminhando pelas ruas com o rosto descoberto. Várias ativistas foram detidas e as manifestações são cada vez mais escassas.

Com informações: R7 e AFP / Foto: Pixabay (10.05.22)

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Fonte: https://www.cpadnews.com.br/mulheres-protestam-em-cabul-contra-imposicao-do-veu-integral/

quinta-feira, 5 de maio de 2022

PATERGOGIA, A FORMAÇÃO BÍBLICA DOS PAIS CRISTÃOS

20.04.2022

Do portal CPADNEWS, 30.06.2020

Por Claudionor de Andrade 

 “Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer” (Jz 13:8).

INTRODUÇÃO 

 A missão prioritária dos pais é educar, individual e particularmente, a cada um de seus filhos, no caminho em que devem andar (Pv 22:6). Afinal, nossas crianças pertencem ao Senhor, conforme lembra-nos, neste instante tão delicado, o Salmista: “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão” (Sl 127:3).

Como, porém, conduzi-los de acordo com a Bíblia Sagrada? A resposta a essa pergunta não é tão simples quanto parece. Não basta dizer, por exemplo, que a chave para a salvação de nossos meninos e meninas é uma educação genuinamente bíblica e autenticamente cristã. Que a resposta é esta, todos o sabemos. O que muitos ignoram é que boa parte dos pais evangélicos não possui educação bíblica e cristã sequer para si.

Frutos de um mundo confuso, de uma educação secular ruim e globalista e de uma doutrinação cristã deficitária, muitos pais e mães não têm intimidade com a Palavra de Deus, nem com o Deus da Palavra. Não são afeitos à leitura, porque jamais aprenderam a interpretar corretamente um texto. Aliás, têm eles dificuldades, inclusive, de ler uma prescrição médica, o boletim escolar dos filhos e as últimas normas do condomínio. Toda a sua cultura acha-se restrita ao mundo televisivo: novelas, shows e telejornais nem sempre compromissados com a verdade.

Diante de um cenário tão desfavorável, faz-se urgente educar, antes de tudo, os educadores naturais, legítimos e imediatos de nossos pequeninos: seus pais. A ordem do Senhor, a esse respeito, é clara e não admite postergações: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22:6).

Tendo em vista tal urgência, proponho, neste artigo, uma especialidade educativa voltada exclusivamente aos pais cristãos. Refiro-me a um departamento pedagógico a que chamarei, a partir de agora, de patergogia: a educação dos pais e mães, como os reais educadores de seus filhos      

I. A DEFINIÇÃO, OS FUNDAMENTOS, OS OBJETIVOS E O LUGAR DA PATERGOGIA

Neste tópico, querido leitor, definiremos o que já passamos a chamar de patergogia. Em seguida, veremos seus objetivos, fundamentos e o seu lugar no ministério eclesiástico. Que Deus nos ajude a impulsionar este recurso pedagógico-didático, cujo único objetivo é auxiliar os pais, através da Bíblia Sagrada, a educar a seus filhos com a excelência que nos proporciona a divina graça.

1. Definição etimológica de patergogia. A palavra “patergogia” é formada por dois vocábulos gregos: pater, pai e mãe, no sentido em que, neste estudo, o empregamos; e agogos, o que conduz. Há que se destacar, outrossim, estar o último termo ligado ao verbo agein: conduzir. Etimologicamente, portanto, o termo “patergogia” traz este significado literal: educação dos pais.

2. Definição pedagógica de patergogia. A patergogia será definida, pois, como a educação sistemática dos genitores como os responsáveis diretos e insubstituíveis pela formação espiritual, moral, ética e física dos filhos, de acordo com os preceitos de quem lhos confiou – o Autor e Mantenedor da Vida. Somente assim os pais habilitar-se-ão a proporcionar uma formação bíblica e espiritual a toda a sua descendência, tendo, como fundamento, a excelência dos reclamos e das reivindicações da Bíblia Sagrada, nossa única regra infalível de fé, prática e orientação pedagógica.

3. Os objetivos da patergogia. Tendo em vista a formação bíblica, espiritual e cultural deficitária de boa parte dos pais evangélicos atuais, a patergogia cristã propõe-se a suprir tais deficiências, preparando-os a educar seus filhos com a excelência que a Bíblia requer de cada um de nós. Logo, a patergogia é a educação dos pais, a fim de que cumpram a sua mais importante e prioritária missão de maneira plena, digna e perfeita.

4. Os fundamentos da patergogia. Já que a patergogia será vista, a partir de agora, como uma necessidade premente no ensino cristão, seu principal fundamento terá de ser, necessariamente, a Bíblia Sagrada, a inspirada e inerrante Palavra de Deus.

Além das Sagradas Escrituras, a patergogia utilizará, também, os documentos doutrinários comprovadamente bíblicos da Igreja Cristã, a história, a legítima tradição familiar e os testemunhos dos que se consagraram a educar seus filhos com reconhecido e louvável esmero.

5. O lugar da patergogia no ministério eclesiástico. Levando-se em conta a organização atual do ensino bíblico nas igrejas evangélicas, a patergogia deve ser vista como um ramo da Educação Cristã e uma disciplina auxiliar da Escola Dominical. Mas não deve, preferentemente, funcionar no mesmo horário desta; que os pais tenham condições de participar dos ensinos dominicais programados.

II. A JUSTIFICAÇÃO DA PATERGOGIA

Há uma pergunta, querido leitor, cuja pertinência não pode ser ignorada: “Por que a patergogia faz-se tão necessária?”. Esta disciplina faz-se não apenas necessária como, igualmente, imprescindível, pelos seguintes motivos que estão a reclamar-nos toda a urgência:

1. A formação bíblica, espiritual e cultural deficiente de muitos pais evangélicos. A atual geração de pais evangélicos é fruto da escola sócio-construtivista e do chamado método global de alfabetização, cujos resultados, em países como o Brasil, estão entre os piores do mundo. Isso significa, que a maioria dos homens e mulheres, que se tornaram pais a partir da década de 1990, não foi alfabetizada com eficácia. Muitos não sabem sequer interpretar um texto básico.

Levemos em conta, outrossim, a péssima formação bíblica, espiritual e cristã proporcionada à atual geração de pais e mães, por igrejas que, já conformadas com este século, perderam suas excelências bíblicas, culturais e pedagógicas.

2. Os desafios da pós-modernidade. A chamada pós-modernidade, empobrecendo moral e culturalmente a nova geração de pais e mães, instilou-lhes na mente e na alma indefesas, as mais nocivas e esdrúxulas filosofias, ideologias e até teologias. Percebe-se, logo, que a geração atual foi condicionada, desde o jardim de infância, a aceitar, sem questionamentos ou críticas, toda a agenda do atual anticristianismo.

3. O surgimento de ideologias nocivas. Aproveitando-se da precária formação bíblica e cultural da presente geração de pais e mães, os prepostos do Anticristo vêm, sistematicamente, apresentando-lhe uma agenda maligna, e nem sempre sutil, com destaque para os seguintes itens: aborto, eutanásia, ecologismo idolátrico, casamento fora dos padrões bíblicos, homossexualismo, ideologia de gênero etc.

A sanha globalista, portanto, ataca não apenas os filhos, mas calculadamente os pais. Não nos enganemos. Os inimigos da Bíblia Sagrada são mais eficientes do que supomos; não podem ser subestimados. Eis por que temos de educar os pais, a fim de que estes, já fortalecidos na Palavra de Deus, tenham condições de socorrer os seus filhos.

4. A iminência da volta de Cristo. Nós acreditamos no iminente retorno de Nosso Senhor. Por esse motivo, prepararemos adequadamente os pais, desta geração, a educar seus filhinhos com a excelência que a Bíblia requer. Doutra forma, jamais adentrarão a Jerusalém Celeste. Que eles possam, desde já, declarar como Josué, o conquistador de Canaã:

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:15).
Neste ponto, querido irmão, é mister responder a esta pergunta: o que ministrar aos pais, objetivando prepará-los a educar seus filhos? É o que veremos no próximo tópico.

III. O CURRÍCULO BÁSICO DA PATERGOGIA

A patergogia requer um currículo básico, centrado de maneira incondicional na Bíblia Sagrada, a inspirada e inerrante Palavra de Deus. Somente assim terá condições de alcançar plenamente seus objetivos: educar os pais, visando capacitá-los a educar com excelência a seus filhos. E, dessa forma, salvar as novas gerações dos ataques do Anticristo, que vem atuando impiedosamente através de seus prepostos globalistas e pós-modernos, com a anuência cada vez mais ousada e descarada dos falsos profetas, doutores e mestres, que estão a pulular em nossos arraiais.

1. A doutrina da salvação. Um dos maiores desafios da Igreja de Cristo, na atualidade, é evangelizar os que se dizem evangélicos. Frequentando igrejas geridas como meras empresas, e sendo eles mesmos tratados como meros clientes, muitos pais e mães da geração 2.000, ainda não tiveram uma experiência real e pessoal com o Senhor Jesus Cristo, conforme os padrões bíblicos.

Portanto, a primeira tarefa da patergogia cristã será evangelizar, discipular e conduzir os pais desta geração a Cristo. Somente assim, poderão eles dedicar-se à educação redentora de sua descendência. Pais realmente salvos não descurarão da salvação de seus filhos; antes, orarão e intercederão por estes como fazia continuamente o patriarca Jó (1:4,5). 

2. Alfabetização intensiva. Se levarmos em consideração a triste realidade cultural dos pais e mães dos anos 2.000, convencer-nos-emos de que eles necessitam, com urgência, de um curso intensivo de alfabetização, leitura e interpretação de texto. Alfabetizados pelo método global, sob os auspícios do sócio-construtivismo, boa parte dos pais, desta geração, é incapaz de ler, escrever e interpretar um texto mais complexo.

Por essa razão, tendo como livro de texto a Bíblia Sagrada, a inspirada e inerrante Palavra de Deus, ensinemo-los a ler, a escrever e a interpretar um texto com toda a correção requerida. Lembremo-nos de que os puritanos ingleses, que formaram o cerne da civilização norte-americana, eram alfabetizados a partir da bela e majestosa Bíblia do Rei Tiago. Se os pais não souberem ler, escrever e interpretar um texto, como ajudarão seus filhos num século tão confuso quanto este?

3. Instrução bíblico-doutrinária. Se os pais não sabem ler e escrever com proficiência, como dedicar-se-ão ao estudo da Bíblia Sagrada? Por conseguinte, depois de alfabetizados, receberão eles as instruções básicas e fundamentais acerca da Bíblia Sagrada e das principais doutrinas cristãs.

Muitos pais evangélicos buscam, hoje, a igreja como a uma entidade mágica, capaz de resolver-lhes todos os problemas emocionais, domésticos e financeiros. São crentes meramente nominais e perigosamente místicos; são frutos da teologia da prosperidade, da teologia do coaching e da confissão positiva. Portanto, como haverão eles de conduzir seus pequeninos no caminho em que devem andar? Fortaleçamo-los, pois, na Bíblia Sagrada, a inspirada, inerrante, completa e eterna Palavra de Deus.

4. Paternidade Cristã. Nesta disciplina, objetivamos conscientizar os pais a seguir o padrão bíblico de paternidade. Tanto no Antigo quanto no Testamento Novo, há severas advertências concernentes à educação dos filhos, à gerência do lar e ao pastoreio doméstico.

O pastoreio espiritual do lar, a propósito, não é responsabilidade apenas do esposo; ambos – pai e mãe – têm como tarefa pessoal, intransferível e urgente, conduzir seus filhos, quer na primeira infância, quer na adolescência, seja na juventude, seja na vida adulta, no caminho em que devem andar. Tal incumbência recebeu o patriarca Abraão do próprio Deus (Gn 18:17-19).

5. Apologética cristã. Por causa dos constantes ataques do Anticristo contra a família, visando atingir, prioritariamente, as crianças, devem os pais estar devidamente aparelhados a defender, quer diante da pedagogia oficial, quer perante o próprio governo, a integridade espiritual, moral e emocional de seus filhos.

Tomemos especial cuidado quanto às pretendidas reformas pedagógicas. Na verdade, tais iniciativas não passam de reformas psicológicas; o seu intuito é escravizar espiritual e mentalmente nossas crianças, induzindo-as a aceitarem, como normal, as agendas morais globalistas urdidas pelo Homem do Pecado (2 Ts 2:1-13). Portanto, instruamos os pais desta geração a que atuem como os pastores, sacerdotes, profetas, teólogos e apologetas de seus lares. Que tenham eles os argumentos necessários, com o fito de defender seus filhinhos, conforme exortação do profeta Jeremias:

“Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas” (Lm 2:19).

6. Elementos de puericultura bíblica. A puericultura que, aqui, recomendamos, é a imprescindível a todos os pais. Assim o Dicionário Houaiss a define: “ciência que reúne todas as noções (fisiologia, higiene, sociologia) suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças, desde o período da gestação até a puberdade”.

Como sabemos, há casais que chegam à paternidade sem ter as informações básicas quanto aos cuidados a serem administrados às crianças. Em virtude de seu caráter técnico, recomendo que tal disciplina seja confiada a uma profissional de saúde, para que treine os pais nesses cuidados básicos e tão necessários.

  IV. EXEMPLOS DE PAIS QUE SOUBERAM DISPENSAR UMA EDUCAÇÃO DE EXCELÊNCIA AOS SEUS FILHOS

Ao longo da História Sagrada, encontramos vários pais que, seguindo a orientação divina, educaram exemplarmente a seus filhos. Como resultado, vieram essas crianças a constituir-se nos heróis e heroínas da Bíblia Sagrada.
Portanto, se nos dedicarmos a educar os encarregados da educação de nossos meninos e meninas, estes virão a ser usados grandemente por Deus em seu Reino. Vejamos, pois, alguns desses inspiradores exemplos.

1. Educação espiritual e moral: Anrão e Joquebede. Este casal soube como educar seus três filhos, e todos eles vieram a destacar-se grandemente na História Sagrada: Moisés, profeta, libertador e legislador de Israel (Dt 34:10-12); Arão, primeiro sumo sacerdote do culto divino em Israel (Ex 29:9); e Miriã, cantora e profetisa (Ex 15:20). Somente os casais bem educados, na Palavra de Deus, estão habilitados a proporcionar uma educação de excelência a seus filhos.

2. Educação bíblica e doutrinária: Lóide e Eunice. Essas senhoras, respectivamente avó e mãe do jovem pastor Timóteo, souberam como proporcionar-lhe uma educação bíblica de altíssima qualidade, de acordo com o testemunho do irmão Paulo: “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2 Tm 1:5).

Mais adiante, o apóstolo mostra o resultado dessa educação: “E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Tm 3:15).

3. Educação básica e clássica: Jônatas, tio de Davi. Não resta dúvida de que Jessé e sua esposa proporcionaram, a Davi, uma educação espiritual de comprovado teor. Todavia, conforme podemos inferir do texto sagrado, não puderam ensinar-lhe as primeiras letras nem introduzi-lo no hebraico clássico e belo das Sagradas Escrituras. Por causa disso, voltamos a fazer uma inferência bíblica, confiaram a educação intelectual do pastorzinho de Belém ao seu tio, Jônatas, que entraria para a História Sagrada, como um dos homens mais sábios e eruditos de Israel, conforme registra o autor sagrado: “E Jônatas, tio de Davi, era do conselho, homem entendido, e também escriba” (1 Cr 27:32,a).

Saibamos, pois, como escolher os mentores de nossos filhos; que sejam eles santos e incorruptíveis; que tenham bons costumes e modos; e que jamais descurem da Sã Doutrina.

4. Educação musical: o levita e músico Hemã soube como educar a seus filhos na Palavra de Deus, para que servissem na adoração e louvor ao Todo-Poderoso de Israel. Conforme o relato sagrado, foi Hemã um homem muito bem-sucedido na educação de seus filhos:

“Todos estes foram filhos de Hemã, o vidente do rei nas palavras de Deus, para exaltar o seu poder; porque Deus dera a Hemã catorze filhos e três filhas. Todos estes estavam sob a direção de seu pai, para a música da casa do Senhor, com saltérios, címbalos e harpas, para o ministério da casa de Deus; e Asafe, Jedutum, e Hemã, estavam sob as ordens do rei” (1 Cr 25:5,6).

5. Educação que leva os filhos a Cristo: Maria, mãe de João Marcos, precioso auxiliar dos apóstolos Pedro e Paulo. E, finalmente, entre muitos outros exemplos, temos a destacar, ainda, o de João Marcos, filho de Maria (At 12:12). Ela, mui prudentemente, confiou a educação espiritual de seu filho, ao apóstolo Barnabé, que soube como amadurecê-lo no ministério cristão. Mais tarde, vemo-lo como auxiliar dos apóstolos Pedro e Paulo (2 Tm 4:11; 1 Pe 5:13).

V. COMO IMPLEMENTAR A PATERGOGIA EM NOSSA IGREJA

Neste tópico, daremos algumas sugestões, que poderão ajudá-lo, querido obreiro, a implementar a patergogia, em sua igreja, a fim de preparar, desde já, os pais desta geração, a educar com excelência a seus filhos.


1. Conscientize sua igreja quanto à necessidade da patergogia.

2. Prepare os professores, a fim de que, proficientemente, atuem na formação bíblica, doutrinária e prática dos pais de sua igreja.

3. Destine uma sala adequada, com o intuito de acolher esta nova classe.

4. Separe um dia, na semana, no qual a classe de patergogia tenha condições de funcionar adequadamente.

5. Acompanhe o desenvolvimento do curso, que deverá ter uma duração média de dois meses.

6. No final do curso, além de um certificado, celebre o resultado, enaltecendo a Deus por mais uma vitória.

7. E, finalmente, acompanhe os alunos, agora já formados, para que coloquem, em prática, o conteúdo ministrado. Ore por eles. Acompanhe-os. Coloque-se à disposição desses queridos pais e mães, a fim de que sejam bem-sucedidos em todas as coisas.

CONCLUSÃO

A patergogia é uma necessidade. Se prepararmos devidamente os novos pais e mães, hoje, a igreja de amanhã será mais forte e comprovadamente sadia. Doutra forma, teremos amargos frutos a colher no porvir.


Que Deus nos ajude.

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A vocação de Deus e nossa vocação

05.05.2022 
Do BLOG DO TIM CARRIKER
Por Timóteo Carriker   
 
Nos últimos dois ou três anos o tema da vocação missionária voltou a ser bastante ventilado. Nunca ficou muito distante da preocupação e preparo missionários, mas o assunto recebe bem mais destaque recentemente. Em muitos dos estudos e palestras uma vocação “geral” é distinguida de uma “específica”, e por boas razões. Na ufania do desafio missionário pode se interessar muito mais em saber onde se deve “ir” (denominado frequentemente como “vocação específica”, mas que considero melhor denominado como “direção específica”) do que como se deve se conformar à imagem de Cristo e refletir as características de Cristo na própria vida (“vocação geral”). A distinção entre “geral” e “específica” trata disto e assim faz muito bem. Entretanto, há mais duas questões envolvidas no assunto da vocação que não recebem a atenção que merecem: primeiro, o lugar da “nossa” vocação dentro da vocação de Deus, e segundo, o desenvolvimento da nossa vocação ao longo da vida. Vamos considerar cada uma destas duas questões, a primeira nesta reflexão e a segunda posteriormente…

A vocação missionária dentro da vocação de Deus

Antes de pensar qual é o meu papel como cristão ou até mesmo o nosso papel coletivo como povo de Deus, é essencial considerar a vocação de Deus, e isto especialmente se o nosso papel tem algo a ver como assemelhar-se a Cristo, isto é, se a nossa vocação tem a ver com o sermos “imitadores de Cristo”. Não falo de vocação de Deus no sentido dEle ser chamado por outro, pois não há ninguém acima dEle. Mas falo de vocação em termos do “propósito” ou “plano” de Deus. Afinal, vocação tem tudo a ver com isto.

Normalmente nós simplesmente pressupomos que saibamos o que é este propósito ou plano em termos da redenção do mundo que, por sua vez, entendemos cada vez mais como alcançar todos os povos pelo anúncio do evangelho, a implantação da igreja e a demonstração da compaixão e de justiça em termos concretos. Confesso que nem sempre o propósito missionário parecia tão abrangente para mim. Como muitas, eu imaginava o empenho missionário como uma só das diversas preocupações da igreja… um só dos departamentos… um só dos ministérios, e não o exercício que melhor definia o propósito da igreja. Com os anos e os estudos, percebi, como muitos dos leitores, que a vocação missionária parte de muito mais que a Grande Comissão, mas que permeia todas as Escrituras para quem tem olhos para ler com atenção. Esta leitura mais abrangente e mais inclusiva da vocação missionária já é consagrada pelo menos no meio do movimento missionário e ganha cada vez mais respaldo de estudiosos importantíssimos da Bíblia como o N.T. Wright. Foi também o motor mestre por trás da Bíblia Missionária de Estudo (Baueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2014), uma novidade no mundo inteiro.

Não tão consensual, mas igualmente importante é o reconhecimento de que redimir a humanidade significa o seu resgate integral e que a justificação por Deus e a demonstração da justiça e da compaixão de Deus andam de mãos dadas nas Escrituras… digo também nas Escrituras todas mesmo que notoriamente nos Profetas e nos Evangelhos. Procurei deixar esta missão “integral” explícita no livro O caminho missionário de Deus (terceira edição em Brasília: Palavra, 2005), que por sua vez foi uma revisão do livro Missão Integral (São Paulo: Sepal, 1992). Hoje esta perspectiva de integralidade é aceita pelas maiores instituições de cooperação missionária (Concílio Mundial de Igrejas, Movimento Lausanne, a Aliança Evangélica Mundial) mas a nível popular e entre alguns estudiosos ainda é mal representada e entendida e assim encontra resistência, principalmente porque concluem indevidamente que o discurso sobre “missão integral” depende do discurso marxista, um equivoco imenso de quem não dá o trabalho de ler os documentos principais que defendem a integralidade da missão. Mas isto é assunto de outra reflexão…

Ora, a perspectiva missionária em termos da redenção dos povos é muitíssima importante e sem dúvida reflete grande parte da preocupação bíblica ao longo do desdobramento das Escrituras. Entretanto, por mais importante que seja, é interessante que a Bíblia nem começa e nem termina assim. Ou para dizer a mesma coisa de outra maneira, a Bíblia não começa em Gênesis 12 e não termina em Apocalipse 7. Começa em Genesis 1-2 e termina em Apocalipse 21-22, sendo nos dois casos, dois capítulos intimamente vinculados. Para falar de modo simples e direto, a vocação ou o plano de Deus é de resgatar aquilo que Ele criou. A origem e o alvo final é a criação, não exclusivamente a humanidade, mesmo que a humanidade tenha um papel primordial tanto na criação quanto na nova criação. Da mesma forma que a Bíblia começa com a criação dos céus e da terra, termina com o novo céu e a nova terra. Se a perspectiva missionária na sua versão “integral” procurou resgatar os ensinos bíblicos acerca da manifestação da justiça e da compaixão de Deus, alego dizer que não é “integral” o suficiente se negligencia as implicações da vocação de Deus para a criação toda e não apenas para a humanidade.

A base bíblica

Certo que surgem muitos protestos contra esta integralidade mais abrangente. O principal é de natureza escatológica e se refere à perspectiva bíblica sobre o destino deste planeta. É muito comum o protesto que este planeta é destinado à destruição e ao fogo e logo vem a mente a passagem cuja leitura superficial parece sustentar esta perspectiva: 2 Pedro 3.1-8. É impressionante como uma só passagem bíblica sobre a “destruição” do planeta é lembrada contra múltiplas passagens que falam do plano divino de resgatar este planeta, tais como:

  • Gênesis 1.4, 10, 13, 18, 21, 25; Deuteronômio 10,14; Salmo 24.1; Jó 41.11 A criação tem composição essencialmente benéfica
  • Isaías 11.1-9 a salvação futura inclui o reino animal
  • Habacuque 1.14 especifica a terra como o lugar da eventual plenitude do conhecimento da glória de Deus
  • João 3.16 especifica este cosmos (kosmos é a palavra traduzida como “mundo”) como o objetivo do amor de Deus e pelo qual enviou Jesus como seu instrumento de salvação
  • Efésios 1.9-10 especifica céus e terra como os objetos da sua reconciliação em Cristo
  • Filipenses 2.9-11 o senhorio de Jesus inclui todos os habitantes do céu, da terra e debaixo da terra
  • Romanos 8.18-26 fala explicitamente da salvação futura da criação atual deixando de lado a qualificação de outra sorte ambígua de “nova” (outra ou renovada) para “criação”
  • Colossenses 1.20 obra de salvação abrange não só a humanidade, mas “todas as coisas, quer sobre o céu, quer sobre a terra”
  • 1 Coríntios 15.22-28 antes da ressurreição final Cristo está reinando (“sujeitando) todas as coisas no céu e na terra
  • 2 Coríntios 5.17 O ser humano salvo é literalmente nova criação e assim já contribui para o resgate da criação
  • Apocalipse 21.1-4 a salvação futura envolve a descida do céu para a terra

De volta para 2 Pedro 3.1-8

Mas o que dizer de 2 Pedro 3.1-8 e a “destruição” por esta passagem prevista? Uma leitura mais cuidadosa da passagem revela que tal destruição futura pelo fogo se compara à destruição passada pela água, isto é, pelo dilúvio, destruição essa, por sinal, muito abrangente. Entretanto, aquela destruição não pode ser entendida como aniquilação porque Noé se desembarcou no mesmo planeta que antes. Basta acrescentar que fogo e água são mencionadas outras vezes nas Escrituras como metáforas (não confunda metáfora com irrealidade) de purificação (Ml 3.1-4; 1Co 3.12-15). Enfim – e isto é de sumo importância missiológica – a vocação ou plano redentor de Deus é de salvar aquilo que Ele próprio havia criado e entregue à humanidade para administrar cuidadosamente (Gn 1.26-27; 2.15). Por isto a Bíblia começa e termina com este tema e o recheio central (Salmos) é repleto de louvores por esta criação.

Mas se isto fosse a verdade bíblica, quais são as implicações para o engajamento missionário e quais modelos deste engajamento encontramos nas Escrituras, especialmente no Novo Testamento? Ou para dizer a coisa de outra maneira: Jesus e os apóstolos incorporavam esta perspectiva?

Implicações para o engajamento missionário hoje…

Vou procurar compensar o pouco espaço que temos para tratar isto com referência a outras leituras. Em relação ao ensino e à prática de Jesus, recomendo os exemplos especialmente do livro, Jesus e a Terra – A ética ambiental nos Evangelho, de James Jones (Editora Ultimato, 2008). Mas mais importante que o ensino e a prática de Jesus – pois o seu contexto socioambiental certamente contribuiu para a sua prática ou não prática imediata ­– mais importante que isto foi o seu propósito e papel no plano de Deus para a reconciliação de céus e terra, o que as passagens citadas acima afirmam. E isto foi também exatamente o foco de atenção dada pelo apóstolo Paulo que pouco falou sobre o ensino e o ministério terrestre de Jesus.

Mas a pergunta ainda persiste: se Deus enviou Jesus para salvar o cosmos (Jo 3.16), se Jesus veio para reconciliar todas as coisas nos céus e aa terra (Cl 1.20), e ele veio para unir tudo que está no céu e na terra (Ef 1.10), se o seu senhorio abrange céu e terra (Fp 2.9-11, Mt 28.18) e atualmente está colocando efetivamente todas estas coisas debaixo da sua autoridade (1Co 15.22-28) para a eventual libertação desta criação (Rm 8.18-26)… por mais importantes e incisivas que sejam estas passagens por que não há mais enfoque ao longo das Escrituras nisto?

Novamente a resposta está no reparo da vocação de Deus. Logo no início das Escrituras, Deus criou a humanidade a sua imagem justamente para ordenar e cuidar a sua criação (Gn 1.26-27, incumbência, por sinal, dada para o “homem” como ambos macho e fêmea). Ou seja, a chave para o resgate sempre foi o ser humano, mesmo que o meio disto acontecer chegou a ser um, ou melhor, o Filho do Homem. É exatamente esta a mensagem de Paulo em Romanos 8.18-26, só que não é qualquer humanidade, é a humanidade redimida. Por isso o surgimento da nova criação, novos céus e nova terra, acompanhar a redenção do povo de Deus em Apocalipse 21-22. E é justamente por isso, que a grande ênfase, ao longo das Escrituras, está na redenção dos povos, porque a redenção da criação é participa disto. Por exemplo, a minha redenção última, não a minha “decisão de seguir Jesus” ou a minha “eleição por Deus” é descrito diversas vezes na Bíblia, especialmente nos escritos de Paulo, como a minha ressurreição corporal e o livramento consequente do julgamento final. Isto é a minha salvação “ultima” no sentido final (Jo 11.17-25; 1Co 15.52; Fp 3.11; 1Ts 1.10; 4.16). E esta ressurreição, de acordo com as Escrituras, segue o exemplo da ressurreição de Cristo e da se depende (Rm 6.5; 8.11; 1Co 6.14; 15.20-22; 2Co 4.14). E se considerarmos o final dos Evangelhos poderemos concluir que a ressurreição corporal de Jesus significava a existência ainda de ar para respirar, animais e plantas para comer e chão para andar. Ou seja, a doutrina consagradíssima da ressurreição corporal é a maior testemunha da necessidade de um mundo como aquele que conhecemos e não alguma convivência nas nuvens.

O que esta pequena reflexão significa para o engajamento missionário? Primeiro, o engajamento missionário continua enfocando a redenção nos povos e a manifestação cada vez mais da justiça de Deus (justiça e justificação nas Escrituras são dois lados da mesma moeda, não dois assuntos um subordinado a outro). Isto significa que a evangelização de modo completo, a plantação da igreja e o discipulado das nações são o “arroz e feijão” do trabalho missionário, e isto condicionado em obreiros que espelham e emanam a imagem de Cristo nas suas vidas. Mas se o alvo desta redenção for a redenção eventual deste mundo do modo que será chamado um dia de novo céu e nova terra, uma séria de atividades humanas adquiram uma importância maior e certamente os seguidores de Cristo não estarão ensinando os novos discípulos a fugirem deste mundo, e sim, de redimi-lo. O enfoque será mundano no bom sentido da redenção deste mundo em nova criação, não no mal sentido do pecado.

Esta pequena afirmação exige muita elaboração e explicação e não há espaço para isto aqui. Basta dizer por enquanto, que precisamos computar a nossa vocação dentro da abrangência maior da vocação de Deus de estabelecer uma nova criação, tarefa que é nossa também (Romanos 8.18-25). Isto dá muito pano para manga e precisamos conversar cada vez mais sobre isto.

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Fonte: https://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2016/12/04/a-vocacao-de-deus-e-nossa-vocacao/