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quarta-feira, 22 de junho de 2022

“O casamento só vai bem a três: o marido, a mulher e Deus”, ensina pastor

 22.06.2022

Do portal GUIAME,16.06.22

Por, LUANA NOVAES, GUIAME

O pastor Joel Engel ministrou sobre os princípios da vida a dois. 

Pr. Joel Engel e sua esposa, Mara Engel. (Foto: Instagram/Mara Engel)

O que faz um casamento ser durável e feliz? O pastor Joel Engel ministrou sobre os princípios da vida a dois durante um culto de Santa Ceia nesta terça-feira (14). “Deus usa a analogia do casamento para simbolizar como deve ser a nossa comunhão com Ele. O homem representa Jesus e a mulher, a Igreja”, afirmou.

O pastor ensina que o casamento é um projeto de Deus — esta foi a primeira instituição criada e abençoada por Ele no Éden. “Por isso eu sempre falo que o casamento só vai bem a três: o marido, a mulher e Deus. E o trilho que leva a um casamento de sucesso é a Palavra de Deus.”

Ele lembra que o homem só se torna completo após o casamento. “Ele só pode ter uma visão completa da shekinah de Deus através do casamento. Sem sua esposa, ele é apenas metade”, diz.

Engel também alerta sobre o impacto de um casamento saudável na vida dos filhos: “A sua casa é a primeira igreja que seus filhos irão frequentar. A primeira pregação da sua vida é aquela feita na sua casa. Me mostre seus filhos e eu te digo que tipo de pai você é.”

Como ter um lar feliz?

A Bíblia aconselha os cristãos a não terem obscenidade, conversas tolas e nem gracejos imorais, mas, ao invés disso, ação de graças (Efésios 5:3-4). Por isso, ele oferece outro alerta aos pais.

“As crianças não vão ter um crescimento saudável em Deus se não ouvirem seus pais dizendo palavras de Deus. A nossa casa é uma igreja. E a mãe, que fica mais tempo em casa, é responsável pela vida espiritual e caráter da criança”, disse o pastor.

Em um aviso às esposas que cuidam do lar, Engel continuou: “Desligue a internet e pare de ter conversas tolas com as pessoas. Deixe sempre louvor no ambiente da sua casa.”

Joel Engel acredita também que há uma relação única entre o casamento e a prosperidade bíblica. “O homem começa a prosperar no momento em que a mulher entra em sua vida, e como consequência, vem os filhos”, observa.

Por outro lado, o pastor explica que a prosperidade não está vinculada a dinheiro. “Ser rico nem sempre é ser próspero. Há pessoas que têm bens materiais, mas não têm o verdadeiro tesouro.”

Ele então listou as 4 riquezas dadas por Deus ao homem: vida física (saúde), vida familiar (cônjuge e filhos), vida social (honra na sociedade) e vida espiritual (comunhão com Deus).

Para que um homem seja bem sucedido em todas estas áreas, é preciso ter ao seu lado aquela que vai ajudá-lo a cumprir a missão. “A mulher é 50% do homem. Um ministério dado ao homem não funciona sem sua esposa ao lado. Muitos ministérios não prosperam porque há falhas no casamento”, afirma.

Os deveres da mulher e do marido

A Bíblia ensina em Efésios 5:22-24: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.”

Em 1 Pedro 3:6, a Bíblia relata que Sara tinha tamanho respeito a Abraão que “lhe chamava senhor”. Engel então contextualiza: “Toda mulher que quer bater de frente com o marido — ele diz uma coisa, ela diz outra — quer ser mais valente do que ele. E dessa forma, não dá certo.”

O pastor lembra que quando a mulher é submissa ao marido, ela cumpre um mandamento. “Quando ela tenta disputar, medir forçar, gritar e reagir, ela não está sendo sábia. E a Bíblia diz que a mulher sábia edifica o lar”, afirma.

Outro postura importante para a mulher é a de incentivadora de seu marido. “Minha esposa é a pessoa que mais me coloca para cima. A forma como ela me olha, é como vou me ver também. A mulher tem esse poder. Se você vê um marido medroso, inseguro, de cabeça para baixo, pode saber que a mulher não está cumprindo seu dever.”

Se tratando dos deveres dos homens, Efésios 5:25-27 diz: “Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.”

Para Engel, esta é uma chave. “Eu entendi que tinha que me sacrificar e me santificar por minha esposa”, disse. Que tipo de amor Deus exige dos maridos? “Como Cristo amou a igreja”, responde o pastor. “Se sacrifique por sua esposa e dê sua vida por ela.”

Ele continua: “Para cumprir o mandamento de amar sua esposa, você não precisa ser movido pelo que está sentindo. Você precisa demonstrar amor, e amor é ação, atividade e esforço. Mesmo que você não esteja se sentindo disposto a isso.”

Por fim, ele ensina que é preciso nos sujeitar uns aos outros, por temor a Cristo. Os homens, amando a sua mulher como a si mesmo, e as mulheres, tratando o marido com todo o respeito.

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Fonte:https://www.guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/o-casamento-so-vai-bem-tres-o-marido-mulher-e-deus-ensina-pastor.html

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A alegria do casamento

03.09.2015
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Phillip Mullins

Há poucas semanas, fui ao casamento de um jovem casal. Então, no dia seguinte, fui a uma festa de cinquenta anos de casamento de outro casal.

O primeiro evento foi caracterizado pela expectativa. O casal estava brilhando com otimismo, esperando os anos que viriam. Foram faladas palavras de instrução pelo evangelista, orações pela direção de Deus foram oferecidas por eles, e todos os desejaram o bem.

Por outro lado, o aniversário de casamento foi caracterizado pela reflexão. Havia fotos à mostra que passavam pela vida do casal. Uma cópia da certidão de casamento de 50 anos atrás também estava à mostra para todos verem. "Eu me lembro de quando…" foi ouvido frequentemente naquela tarde.

Apesar de diferentes em muitos aspectos, a alegria era a emoção que dominava ambos os eventos. A alegria pelo que virá e a alegria pelo que já ocorreu. As cerimônias de casamento e festas de aniversários de casamento são ocasiões naturais de grande comemoração porque o casamento em si está no meio de tantas alegrias da vida. É a fonte da qual muitas das experiências mais satisfatórias fluem, como o nascimento dos filhos, a criação dos filhos e ver o nascimento e crescimento de netos e bisnetos. Mesmo os acontecimentos mais mundanos da vida se tornam especiais quando são compartilhados com um parceiro que ama.

É, portanto, uma emoção que nem todos associam mais com o casamento. Com mais ou menos metade dos casamentos hoje terminando com processos de divórcio e brigas pela guarda dos filhos, a dor se tornou a emoção que muitos associam com o casamento.

Porém, não é assim que Deus planejou. Apesar de todos os casamentos terem pontos difíceis, Deus deseja que a união do casamento seja fonte de grande alegria. "O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor" (Provérbios 18:22).

A razão pela qual o casamento encontra dificuldades na nossa sociedade é que as diretrizes básicas de Deus pelo casamento foram jogadas fora. Sem Deus direcionando o casamento, há pouca esperança pela alegria nele. Sem Deus guiando o casamento, nem é provável que dure. "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam..." (Salmo127: 1).

Por isso que os dois eventos em relação a estes dois casais foram tão refrescantes para mim. Eles ofereciam a esperança de que se as pessoas aplicarem a vontade de Deus ao seu casamento, como o tinha feito o casal que estava comemorando o aniversário de casamento, então pode funcionar. E não só irá funcionar, mas funcionará maravilhosamente trazendo muita alegria a tantos outros. Eu acredito que assim será o caso do casal jovem cujos votos testemunhei no mesmo final de semana pelo simples fato de que eles também tem um compromisso profundo com o Senhor.

A alegria no casamento depende não de sentimentos românticos nem de prosperidade econômica nem de sorte. Se você terá ou não alegria no seu casamento dependerá de se você e seu esposo estiverem dispostos a se submeterem a vontade de Deus. Ele criou o casamento e ele tem a chave para encontrar e manter a alegria nele.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/200527.htm

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nove Passos que Podem Salvar Seu Casamento

21.08.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por John Piper

Nove-passos-salvar-casamento
A graça de Deus é paciente e trabalha tanto instantaneamente quanto com o passar do tempo. Um erro que cometemos às vezes é idealizar demais, como se não pudéssemos ser perdoados mais de uma vez quando cometemos erros.
O modo de enxergar estes passos para salvar seu casamento biblicamente é como uma forma de colocar em prática Colossenses 3:13: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro.” Aí temos “suportando” e temos “perdoando”. Como essas coisas se relacionam no casamento?
Aqui está um jeito que eu tenho em mente. Eu descreverei nove etapas para chegar à reconciliação com sua esposa (ou marido, ou amigo(a), ou colega). Algo assim é necessário quando se é pecador demais para se desculpar sinceramente na primeira vez. Isso é uma experiência real mais frequente do que eu gostaria de admitir e, de uma outra forma, menos frequente do que o necessário. (Esposas e maridos, leiam as etapas se colocando nos dois papéis.)
1º Passo. Sua esposa reclama de algo que você disse ou fez de errado ou que ela não gosta.
2º Passo. Você se irrita. (Por cinco ou seis motivos que te parecem razoáveis no momento).
3º Passo. A graça te faz ver que essa raiva não vem de Deus e que você deve se desculpar sinceramente, tanto pelo que ela reclamou quanto pela raiva.
4º Passo. Você se desculpa, mas consegue apenas dizer as palavras, não se sente arrependido, porque a raiva endureceu seu coração contra a sua esposa. Você não se sente sensibilizado, você não se sente quebrantado, você não se arrependeu. Mas você diz “me desculpe” porque sabe que deve. Isso é melhor do que o silêncio. Isso é uma graça parcial.
5º Passo. Ela sente que você está zangado e, compreensivelmente, não fica satisfeita com palavras que não trazem um arrependimento profundo e sincero.
6º Passo. O tempo passa. Vinte e quatro horas? Dois dias? O Espírito Santo, sempre paciente e incessantemente santo, não te deixará. Ele trabalha contra a raiva (Tiago 1:19-20). Ele desperta verdades do evangelho (Efésios 4:32). Ele amolece o coração (Ezequiel 36:26). Isso pode ser através da leitura da Bíblia, da palavra de um amigo, da leitura de um livro, da ida a um culto. Enquanto isso sua esposa está aguardando, pensando, orando, esperando.
7º Passo. A raiva diminui. A suavidade aumenta. O carinho é despertado. A tristeza pelo pecado cresce.
8º Passo. Você chama sua esposa e diz à ela que seu primeiro pedido de desculpas foi o melhor que você pôde fazer naquela hora por causa do seu pecado. Você admite que foi insuficiente. Você diz com carinho o que você sente por ela, e se desculpa de coração, e pede pra que ela te perdoe.
9º Passo. Em misericórdia, ela perdoa e tudo fica melhor.
O que eu espero que você faça é conversar com o seu cônjuge para ver se isso se encaixa na experiência de vocês. Uma das importâncias de desenvolver esse possível padrão no seu conjunto de expectativas é que vocês podem dar um desconto (chamado misericórdia) um ao outro, para que nenhum dos dois se sinta desesperado no 6º Passo.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/08/nove-passos-que-podem-salvar-seu-casamento/

terça-feira, 16 de junho de 2015

Ao casar, posso morar na casa de meus pais?

16.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Gustavo e Myllene

Ao casar, posso morar na casa de meus pais?
Olá queridos leitores desta coluna semanal! Antes de começar mais um artigo que promete nova polêmica, queremos homenagear nessa semana, os fundadores do Ministério de Namorados, o casal Francisco Costa e Daline Santana. Deus trouxe aos seus corações a visão de acompanhar casais de namorados visando construir casamentos saudáveis, através de relacionamentos santos. Os frutos revelam o quanto este Ministério tem impactado em nossa geração. Fomos surpreendidos com a grata notícia de que eles estão “grávidos” e uma criança ungida está por vir para a glória de Deus.

Sobre o tema desta semana, queremos confrontá-los a não aderir aos atalhos que fogem do direcionamento bíblico em Gênesis 2:24. “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”. Esse é uma mandamento bem claro sobre a necessidade do casal abrir mão da dependência emocional, econômica e geográfica em relação aos pais.

Geralmente os argumentos adotados para não sair da barra da saia da mãe e do pai são questões de ordem econômica. De fato os tempos são difíceis, mas é fundamental avaliar estas questões antes de casar.

Não gostamos do decreto “quem casa quer casa”, pois sabemos o quanto é difícil conquistarmos uma casa própria antes do casamento. E olhe que hoje está bem mais fácil do que antes, podendo até financiar a casa em 30 anos. Se o casal conseguiu se organizar ao ponto de conseguir a sua casa própria antes de casar, ótimo! Parabéns! Mas esta não é a realidade financeira da maioria dos casais. Então o que fazer? Então não devo casar?

Cremos que esta é uma decisão delicada e que precisa ser tomada de forma consciente sem abrir mão da fé. Se formos colocar à risca no papel, ninguém de fato tem condições confortáveis de casar. Mas e aí devo esperar ter condições satisfatórias para casar? Claro que não.

Voltamos a dizer: para casar-se é fundamental: consciência (quanto ganhamos, quanto gastaremos), fé (Deus irá prover) e autonomia financeira (frente aos pais ou outras pessoas). Casar nos tempos de hoje requer ousadia, intrepidez e mútuo consentimento dos riscos e desafios que serão assumidos em uma nova fase da vida.

Testemunhamos que não existe algo tão prazeroso como ver o que construímos ao longo de nosso casamento. Da humilde e feliz residência apertada do aluguel até a conquista de nosso lar próprio. Poderíamos ter morado com nossos pais, mas decidimos encarar o desafio em nossa casa, mesmo que em um aluguel que custaria metade de nossa remuneração.

Não nos acostumamos no aluguel. Fixamos uma meta: se esforçar para juntar dinheiro para dar entrada em nosso apartamento, pois pagar aluguel é jogar dinheiro fora. Deus nos honrou abrindo portas e trazendo um lar com muito mais do que tínhamos sonhado.

Então cuidado com a proposta de fazer um puxadinho na laje da casa de sua mãe, ou morar na parte dos fundos, ou no quarto que ninguém dorme. As intenções de nossos pais são as melhores possíveis, mas este tipo de ajuda é prejudicial para início de um relacionamento conjugal.

Nestas condições não há a plena e necessária liberdade, privacidade e intimidade do casal. Não há mãe que não acabe por se intrometer em uma discussão ou situação envolvendo seu filho, por mais errado que ele esteja.

Quando moramos sob o mesmo teto de nossos pais, a autoridade do marido é quebrada, afinal ele não é a autoridade máxima daquele lar.  Observem em Genesis 12:1 que Abraão só recebeu a promessa de fazê-lo uma grande nação, de abençoar e engrandecer o seu nome, após o seguinte mandamento de Deus: “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei”. Gênesis 12:1

Repare que Deus não falou onde era a terra, assim eles deveriam ter fé e dependência do Senhor para serem guiados pelo caminho até o destino final. Você acha que é fácil sair de onde temos pessoas conhecidas, substituir o conforto do nosso lar pela moradia em tendas no deserto? Será que é fácil sair a caminho de um lugar que não sabemos onde é, como vamos chegar, o que encontraremos no caminho? Abraão pode ter pensado em tudo isso, afinal onde ele estava já havia tudo que ele e sua família precisavam, mas ainda assim ele obedeceu à voz do Senhor e fez o que foi pedido.

Isso tudo ele fez movido pela fé e não por vista, e Deus o abençoou grandiosamente pela sua obediência e confiança depositada na voz do Senhor sobre a vida dele e de sua família. Isso demonstra o seguinte, se realmente queremos viver com o Senhor, devemos confiar nEle e obedecer à sua voz. Até a promessa se cumprir na vida de Abraão houve um preço a ser pago, de oração, de dependência do Senhor, de fé, de esforço, de obediência, mas no final, ele teve muito mais do que poderia esperar: de pai de um único filho, passou a ser verdadeiramente pai de muitas nações.

Sei que pode ser tentadora a proposta de seus pais, mas direcione seus olhos para o Alto, pois de lá virá a provisão para sua nova família. Deus foi fiel com Abraão, conosco e com tantos outros que assumiram o desafio, não tem porque deixar de Ser com você também. Confie! Coragem queridos!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/casar-morar-casa-meus-pais/

domingo, 14 de junho de 2015

NAMORO CRISTÃO: Eu, tu... e ele

14.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 12.06.15
Por Anna Carolina Marotta e Bruno Menezes


A propósito do Dia dos Namorados, disponibilizamos a seguir o artigo da seção Altos Papos da edição atual da revista Ultimato, escrito por um casal de jovens. O texto estava restrito aos assinantes, mas agora todos podem lê-lo.

***


Vivemos em uma sociedade imersa em crises. O significado e a forma de viver a sexualidade foram colocados em xeque, e é inegável que a sociedade sofreu mudanças profundas. Hoje, a “busca por felicidade” assumiu um significado diferente, imediato e individual. Tudo o que já era lícito se tornou ainda mais conveniente. Afinal, por que não se permitir, uma vez que o tempo escorre pelas mãos?

As noções de relacionamento estão cada vez mais relativizadas. Está comprovado nas falas das pessoas, nas músicas, nas novelas e nas redes sociais que o relacionamento afetivo entre duas pessoas não precisa passar de mera casualidade. Aliás, relacionar-se, por si só, parece assustar, principalmente quando os envolvidos são jovens possuidores de uma vida inteira pela frente.

Engana-se quem pensa que os jovens de nossas igrejas estejam imunes e distantes de incorporar esse discurso que prega a autenticidade ao extremo, a plena autossuficiência em relação ao corpo e às formas descompromissadas de viver a sexualidade. A verdade é que, infelizmente, alguns dos namoros ditos cristãos excluem exatamente aquele que deveria ser o centro do relacionamento: Jesus Cristo.

A operação matemática parece ser incoerente. E de fato o é se adotamos a ótica moderna de enxergar a vida. Biblicamente falando, um casal de namorados envolve três pessoas. Isso mesmo! O relacionamento entre dois jovens deve estar diretamente ligado a Jesus Cristo, nos seus exemplos e, acima de tudo, nos seus mandamentos. Ele é o terceiro componente dessa dupla.

O namoro cristão não pode ser moderno. Jesus Cristo vem antes de tudo. Ele deve estar presente nos relacionamentos antes mesmo do início. A principal pessoa da “dupla de três” já deve existir antes da chegada da parceira ou do parceiro. E iniciado o namoro, Jesus se faz presente por meio da oração e da certeza de que as boas dádivas da relação vêm dele, sempre.

Se pensarmos que primeiro Jesus Cristo nos amou e, por esse motivo, sabemos o que é amar, somos capazes de considerar ainda mais a importância dele em nossos relacionamentos. Afinal, ele inspira em nós o mais nobre dos sentimentos. Com ele ao nosso lado, surge o desejo pulsante de sermos cada vez mais iguais a ele, cada vez mais refletores de seu infinito amor.

E Jesus responde a essa inclusão. Participa. Faz questão de se envolver. Jesus não se omite nem permanece calado. Pelo contrário. O fato de tê-lo como componente ativo do relacionamento significa ter alguém capaz de escutar e entender aquilo que se passa no mais íntimo do nosso ser, e que muitas vezes não conseguimos expressar verbalmente -- ou simplesmente o que não é pra ser dito, mas sentido e ouvido diretamente por ele.
Mais do que isso, ter Jesus como centro dessa “dupla” é ter um norte, um guia. Alguém que sabe e que é o caminho. Alguém cuja vontade é boa, perfeita e agradável. Ter Jesus como a terceira pessoa de um relacionamento é ser completo. É ter a certeza de que, em meio a uma sociedade que vive intensas crises, estamos firmados no mais resistente dos alicerces.

• Anna Carolina Marotta tem 21 anos, estuda administração pública na Fundação João Pinheiro, em Belo Horizonte, e namora Bruno. Bruno Menezes tem 23 anos, é jornalista, faz mestrado em comunicação social na UFMG e namora Anna.

Foto: Tú Ahn

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/eu-tu-e-ele

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Não Quero Ficar Ficando

11.06.2015
Do blog SALA DE CINEMA GOSPEL, 23.11.2012
Por Rodrigo Almeida*

O mês dos eternos apaixonados, dos amantes e enamorados, tudo muda no mês de junho, as vitrines se tornam românticas cheias de corações de mimos para casais, celebrar algo puro e bonito como o namoro sempre é belo e louvável. Mais o triste é ver que a realidade não é tão perfeita como se mostra ou parece, pois o namoro tem sido afligido por um vírus conhecido como “ficar” que nos últimos anos tem infectado adolescentes e jovens de várias idades deturpando a beleza do namoro, trazendo uma geração que não se importa na verdade com o outro, eles apenas desejam o que vêem usam por algumas horas ou minutos jogam fora e vão à busca do próximo parceiro que o atraia e o satisfaça por mas alguns momentos e assim vão vivendo a cada dia.

O filme Ligeiramente Grávidos mostra muito bem este tipo de relação e com uma virtude como ele prejudica a vida de quem age desta maneira. O filme fala de uma moça que recebe uma promoção no trabalho e sai para comemorar. Ela bebe bastante, curte a noite e escolhe um cara para ficar naquela noite. Eles passam a noite juntos e pela manhã cada um vai viver a sua vida. O problema é que um tempo depois a moça descobre que esta gravida deste cara que ela não tem nenhuma afinidade e ela também não sabe nada do seu caráter.


Para nós cristãos que buscamos uma família saudável e abençoada não a nada mais venenoso do que este tipo de situação do filme. A bíblia fala muito pouco sobre namoro pôs os casamentos da época eram em sua quase totalidade arranjados como em algumas culturas hoje, mas ela nos deixa princípios importantíssimos que nos mostra o valor do verdadeiro namoro e sua importância.

1- Incentive o amor e boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer juntos no namoro, um ajudando ao outro, em todas as áreas. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa e dificulta seu relacionamento com outras pessoas, não ajuda.

2-Observe desde agora como é o comportamento do seu namorado, ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Pois muitos problemas de casais que hoje vivem em pé de guerra começaram no namoro.

3- A sociedade atual perverte muito o sentido do namoro. Para muitos, a prática sensual do "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora de uma vida de compromisso. (Hebreus 13:4)


Diferente do “ficar” sem compromisso que destrói relações, gera pessoas feridas, como vemos no filme. O namoro é belo e lindo tem pássaros cantando, tem lua sobre um banco da praça iluminando o casal de namorados apaixonados e tem a benção de Deus para aqueles que andam nos seus princípios.


*Rodrigo Almeida de Petrópolis Rj, colunista tambem do site Ultimato Jovem

Faça um blogueiro feliz comente. 


Filme: Ligeiramente Grávidos

Ano: 2007

Sinopse:  Alison Scott (Katherine Heigl) é uma jovem bonita e ambiciosa, que está para estrear como repórter de uma importante emissora de TV. Ben Stone (Seth Rogen) e seus 4 amigos dividem o aluguel de uma casa bagunçada, sendo que todos insistem em se manter na adolescência mesmo já tendo 20 e poucos anos. Alison e Ben se conhecem numa boate e, completamente bêbados, passam a noite juntos. A ligação entre eles terminaria aí, mas algumas semanas depois Alison liga para Ben para informá-lo que está esperando um filho dele

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Fonte:http://saladecinemagospel.blogspot.com.br/2012/11/nao-quero-ficar-ficando.html

É preciso perdão para solucionar conflitos conjugais

11.06.2015
Do blog BELVEREDE,02.06.15
Postado por Eliseu Antonio Gomes

Não importa quanto duas pessoas se esforcem para amar e agradar a outra, elas fracassarão. E com o fracasso vem a dor. E a única e melhor maneira para aliviar a dor é o bálsamo relaxante do perdão.

O segredo para manter um casamento franco, íntimo e feliz, é pedir e dar perdão rapidamente. E a capacidade para fazer isso está ligada ao relacionamento individual de cada um com Deus. 

Sobre o processo do perdão, Jesus disse: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.14, 15 – NVI). A instrução é clara: Deus insiste para que sejamos perdoadores – e o casamento, provavelmente mais do que qualquer outro relacionamento, apresenta frequentes oportunidades para que sejamos.

Perdoar significa renunciar ao ressentimento e ao desejo de punir. Por um ato de sua vontade, você libera a outra pessoa de uma situação difícil. E, como cristão, você não faz isso sob coerção, arranhando o outro e gritando em sinal de protesto; pelo contrário, você faz isso com um espírito manso e amoroso, como recomendou Paulo: “sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.32 – NVI).

Bíblia de Estudo Preparando Casais para a Vida, página 1633, edição maio 2013 (Editora Central Gospel) http://bit.ly/1RGsito
Página oficial Nani Azevedo: http://on.fb.me/1AHjGP5
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/06/e-preciso-perdao-para-solucionar-conflitos-conjugais-mateus-6-14-15.html

quinta-feira, 4 de junho de 2015

10 Coisas que os Jovens em um Relacionamento Sério Devem Saber

04.06.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 03.10.2012



1. O seu desejo de fazer sexo com a pessoa amada não é ruim. Seria um problema diferente para nos preocuparmos caso você não desejasse. A chave é que o desejo de glorificar a Cristo deve ser maior do que o desejo de fazer sexo com quem você ama.
2. A chave para que o desejo de glorificar a Cristo seja maior do que o desejo de fazer sexo é que essa decisão deve ser tomada repetidamente.
3. As pessoas que estão em um relacionamento sério demonstram seu melhor comportamento. Portanto, seja qual for esse comportamento agora, pode-se esperar que, com o tempo, vai "piorar". Conforme a intimidade aumenta, as pessoas tendem a baixar a guarda. O casamento não resolve um mau comportamento, mas sim, dá a ele mais liberdade para aparecer. Garotas, se o seu namorado é controlador, desconfiado, manipulador ou te menospreza, ele ficará pior e não melhor, à medida que durar o seu relacionamento. Quaisquer que sejam as desculpas que você inventar ou as coisas que você relevar agora, ficará cada vez mais evidente e difícil de ignorar à medida que durar o seu relacionamento. Você não conseguirá consertá-lo, e o casamento não vai endireitá-lo.
4. Quase todos os cristãos que conheço os quais se casaram com um não cristão declaram seu amor pelo seu cônjuge e não se arrependem de terem se casado; no entanto, eles têm vivenciado uma dor profunda e um descontentamento com seu casamento por causa desse jugo desigual e, hoje, não aconselhariam um cristão a se casar com alguém que não seja cristão.
5. Considerar que você é especial e diferente, e que as experiências dos outros não refletem a sua, é uma visão pequena, insensata e arrogante. As pessoas que te amam e te avisam/aconselham sobre seu relacionamentotalvez sejam ignorantes. De fato, existem pessoas assim. Mas há uma probabilidade bem maior de que seus pais, seus pastores, seus amigos casados há mais tempo sejam mais sábios do que você pensa.
6. Morar juntos antes do casamento é um fator que pode matar seu casamento.
7. O sexo antes do casamento não incentiva o rapaz a crescer, ter responsabilidade e a liderar sua casa e família.
8. O sexo antes do casamento fere o coração de uma garota, talvez imperceptivelmente no início, mas sem dúvidas com o passar do tempo, conforme ela troca os benefícios de uma aliança, mas sem a segurança da mesma. Não foi assim que Deus planejou que o sexo nos trouxesse satisfação. Nunca entregue o seu corpo para um homem que não tenha prometido a Deus total fidelidade a você dentro da aliança de casamento, isso implica em prestar contas a uma igreja local. Resumindo, não entregue seu coração a um homem que não presta contas a alguém que dê a ele uma disciplina piedosa.
9. Todos os seus relacionamentos, inclusive seu relacionamento de namoro, têm o propósito maior de trazer glória a Jesus do que proporcionar a você uma satisfação pessoal. Quando a prioridade máxima em nossos relacionamentos é a satisfação pessoal, ironicamente, acabamos nos sentindo totalmente insatisfeitos.
10. Você é amado por Deus com uma graça abundante através da obra redentora de Cristo. E esse amor que nos envolve pela fé em Jesus nos dá poder e satisfação do Espírito Santo para buscar relacionamentos que honrem a Deus e, através deles, aumentem a nossa alegria.
Tradução: Isabela Siqueira
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/241/10%20Coisas%20que%20os%20Jovens%20em%20um%20Relacionamento%20S%C3%A9rio%20Devem%20Saber

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Há esperança para a família?

01.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.05.15


Conversamos com dois cristãos especialistas no assunto “família” e fizemos, entre outras, a pergunta: “O conceito tradicional de família está com os dias contados?”. Eles também falaram sobre a relação entre igreja e família, divórcio, santidade e o contexto familiar na sociedade pós-moderna.

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Cleydemir Santos

Pastor e psicólogo clínico, membro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos. Autor de Minha Família Pode Ser Feliz (Ultimato, 2012)

1. O conceito tradicional de família está com os dias contados?

Cleydemir - Acredito que o processo de mutação que vivemos é constante e sempre estaremos em mudança. Neste aspecto o conceito de família, sim tem dias contados, mas a família não. Os princípios que sustentam a sociedade estão ligados a ela e precisamos estar atentos para que as mudanças necessárias não nos façam perder de vista a base sobre a qual estamos fundamentados.

Estou relendo em inglês o livro de Charles Swindoll, do início dos anos 90, “Strong Family”. Nele, antecipando tantas influências sobre a família, o autor cita uma pesquisa secular em que a pergunta era descobrir o que torna famílias fortes: depois de entrevistar 3.000 famílias, a pesquisa cita seis motivos: 1) mútuo comprometimento com a família, 2) investimento de tempo juntos, 3) boa comunicação familiar, 4) atitude de gratidão mútua, 5) compromisso espiritual, 6) e capacidade de resolver os problemas em uma crise.

Tudo isto hoje é feito de maneira diferente daquela época, mas muitas famílias estão fazendo isto e mantêm-se, apesar de tantas mudanças.

2. Em seu livro Minha Família Pode Ser Feliz você diz: “A sociedade pós-moderna do descartável, com suas produções independentes, não tem mais a percepção da família como um núcleo de formação do sujeito. Antes, a vê como um arranjo transitório para a satisfação de algumas necessidades individuais”. Como uma família cristã pode ser, de fato, feliz numa sociedade tão descartável?

Cleydemir - Esta declaração sobre a sociedade pós-moderna implica que precisamos de modelos que funcionem. Descartando a família da base, descarta-se também a possibilidade de ser feliz. A satisfação individual que a cultura pós-moderna nos sugere, não faz feliz um sujeito que é relacional a priori.

A família cristã precisa ser este modelo. Precisa voltar-se a cada dia para os fundamentos da fé onde a relação e a família se fortalecem. Precisa ser a família forte e feliz -- o que acontece naturalmente quando Deus está realmente no centro de nossa vida, não de nosso discurso ou da nossa religião. Isto implica em um investimento alto, porque pessoas não são descartáveis. Ser feliz não é mágica; é uma opção que se faz sujeitando a um princípio simples: quem perde ganha e isto é estar na contramão. Mas vale a pena!

3. A relação entre igreja e família poderia ser melhor? Como?

Cleydemir - A relação da igreja com a família precisa melhorar sempre, por causa das mudanças que ocorrem a todo tempo. A igreja é refratária a mudanças, mesmo as mais modernas. Tenho visto igrejas de imigrantes serem oferecidas aos pais em sua religiosidade saudosista enquanto os filhos tentam não se perder no vácuo infinito que é um país de “primeiro mundo”. Vejo-os esforçando-se mais que a igreja neste processo.

Kalill Gilbran, em seu famoso poema, nos adverte que podemos dar a nossos filhos “nosso amor, mas não nosso pensamento. Podemos nos esforçar para parecer com eles, mas não insistir que se pareçam conosco, pois a vida não recua, e não se retarda no ontem”. A igreja faz exatamente o contrário: dificultando a ordem de “deixar pai e mãe” que completa a existência humana, possibilita ser um adulto completo e prepara o ser humano para se unir ao outro e ser uma só carne.

A igreja precisa ser a igreja dos nossos filhos, e não a nossa. Precisamos, com nossa família, servir a família da próxima geração, sem medo das mudanças, mas dando suporte aos indivíduos que vivem a transição como realidade e precisam desta igreja e desta família para terem identidade e sustentação para si e a nova família que certamente formarão. Não que seja fácil, porque nunca foi fácil ser feliz, mas esta é a vontade de Deus em cada geração.

4. Você está morando no Canadá. Como são as famílias aí?
Cleydemir - Estou passando um tempo (a proposta são dois anos) com minha esposa no Canadá para aperfeiçoamento do inglês. Nossos filhos já são adultos – a filha no início da carreira profissional após a universidade de Administração Pública, e o filho terminando o mesmo curso superior em Belo Horizonte (MG). Servem ao Senhor Jesus e são líderes na igreja que escolheram se relacionar.

Acredito que ver a família a partir daqui tem mostrado pelo menos duas outras óticas. Primeiro, a família canadense que ainda é uma incógnita para nós no geral, mas a vemos firme, pelo menos entre os cristãos que estamos conhecendo.

A outra ótica é da família imigrante que frequenta igreja brasileira. Os pais continuam na cultura de origem, inclusive nos costumes religiosos, mas os filhos mal compreendem o português. Os pais perguntam em português e eles respondem em inglês, afinal, é sua língua materna ou pelo menos a principal. O mesmo fenômeno se dá na igreja e costumes, inclusive a maneira de ser família.

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Esly Regina Carvalho

É doutora e mestre em Psicologia. Tem se dedicado à área de saúde emocional: como psicóloga na prática clínica; como capacitadora, oferecendo formação em distintas modalidades terapêuticas; como autora; e como palestrante. É autora de Quando Vínculo de Rompe (Ultimato, 2000) e Família em Crise (ABU Editora, 2002).

1. O conceito tradicional de família está com os dias contados?

Esly - Acho que não. É muito difícil acabar completamente com a família tradicional, até porque Deus está por trás disso. Tem sido sumamente afligida e acho que vai sofrer ainda mais “atentados”. Mas o que é do Senhor, permanece para sempre.

2. Quando você escreveu o livro Quando o Vínculo se Rompe – separação, divórcio e novo casamento em 2000, o divórcio era uma ameaça assustadora para a igreja evangélica. Hoje já não é. Isso é bom ou ruim?

Esly – Hum... tem dois lados. O lado bom é que há menos discriminação com as pessoas divorciadas. Já não são vistas da forma discriminatória como era antes. Mas em compensação, o índice de divórcio por cristãos já está alcançando os índices do mundo, e isso não é bom. O divórcio entre cristãos deveria ser a exceção, e não a regra. Temos acesso ao Espírito Santo e ao Seu poder transformador. Temos o arrependimento, a renúncia aos pecados, a presença de Jesus, a cura emocional, enfim, muitas coisas as quais lançar mão antes de pensar num divórcio. Mas vejo as pessoas separando-se com relativa leviandade às vezes, e como não há mais preconceito, ficou fácil escolher a separação, mais fácil do que o trabalho duro de fazer funcionar a relação. Há situações em que o divórcio é necessário ou inevitável, mas para mim, continua sendo o “aborto” no desenvolvimento da vida familiar.

3. Podemos dizer que crise familiar também é uma crise de santidade? Em que ponto ambas encontram-se?

Esly - Aprendi que “sem sanidade não há sanTidade”. E o que faz a diferença é o “T” da cruz, a cruz que cura espiritual, física, e emocionalmente.

Muitas pessoas querem fazer a coisa certa, mas os traumas do passado as mantêm presas às experiências do passado, como a mulher de Ló, que fica eternamente congelada olhando para a tragédia, e a destruição. Isso é um acontecimento neuroquímico, e sem a cura dessas lembranças é difícil mudar de conduta no presente para criar um futuro. Fomos criados para viver num mundo perfeito e nunca nos recuperamos do trauma da expulsão do Éden. A vida (e o pecado) rompe todos nós. Apenas rompe em lugares diferentes. Quando nos casamos, levamos junto todas as suas experiências e traumas para dentro do casamento. Se alguma coisa dispara a dor da “farpa no coração” nem sempre as pessoas reagem bem. Por isso é preciso curar as farpas para viver bem em família. Mesmo apenas uma pessoa mudando, é possível introduzir mudança ao sistema familiar. Se todos mudam um pouco, o sistema pode mudar completamente.

A santidade é uma decisão, uma opção, mas que nem sempre está disponível para pessoas não completamente curadas em algumas áreas da sua vida. Mas o resultado da cura emocional, da sanidade, redunda em santidade.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ha-esperanca-para-a-familia

Noivos oram a Deus antes de casamento e foto do momento se torna viral nas redes sociais

01.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 28.05.15
Por Tiago Chagas

Noivos oram a Deus antes de casamento e foto do momento se torna viral nas redes sociaisA decisão de um casal, de orar juntos antes da cerimônia que selaria sua união, apresentou-se como uma oportunidade para o fotógrafo que registraria o momento. E sua sensibilidade levou a história dos noivos a ser conhecida por muita gente mundo afora.

A foto ao lado mostra Caleb Earwood, um fuzileiro naval dos Estados Unidos, orando de mãos dadas com sua noiva, Maggie, antes da cerimônia.

Caleb insistiu que queria uma oração com sua noiva antes da cerimônia, e para que não se quebrasse a tradição popular de não ver a noiva antes que ela entrasse na igreja acompanhada do pai, os familiares o levaram até uma sala onde ela se preparava.

“Eles me esconderam em uma sala, ele subiu as escadas, estendeu a mão e eu a segurei”, disse Maggie, explicando o momento que virou uma bela foto. Eles deram as mãos de costas um pro outro, e o fotógrafo Dwayne Schmidt flagrou o momento de emoção do casal.

A decisão de orar junto à sua noiva tinha um motivo: Caleb queria interceder a Deus para que sua união servisse de exemplo para outros casais. O desejo do fuzileiro naval levou a noiva às lágrimas: “Isso me tocou, saber que nós sentimos a mesma coisa por Deus. Ele só me fez feliz”, disse Maggie.

Schmidt publicou a imagem em sua página no Facebook depois da festa, e não esperava que a imagem se tornasse um viral. Segundo ele, essa foi uma das cenas mais tocantes que ele já fotografou.

“Eu fotografei muitos casamentos. Esta foi uma das melhores coisas que eu já presenciei ao fotografar. Antes da cerimônia e antes que eles se vissem, Caleb fez uma oração por seu casamento e suas vidas. Impressionante!”, escreveu Schmidt na legenda da imagem.
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Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/noivos-oram-antes-casamento-foto-viral-76986.html

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Casamentos são construídos momento a momento

28.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por  Paul Tripp

casamentos-sao-construidos-momento-a-momento
Em What Did You Expect?, Paul Tripp lembra aos leitores de que a reconciliação em um casamento é um estilo de vida, não apenas uma resposta quando as coisas vão mal:

Se você é um pecador casado a um pecador, então é muito perigoso permitir-se um descanso enquanto casal. Vocês simplesmente não viverão um dia juntos sem que algum ato de falta de consideração, interesse próprio, raiva, arrogância, autojustificação, amargura ou deslealdade surja em sua torpe cabeça. Frequentemente será benigno e brando, mas ainda estará lá.

Se vocês desejam ter um casamento que vive em unidade, compreensão e amor, precisam ter uma abordagem “pequenos momentos” em seu casamento. Deus esboçou para nós uma vida que não caminha de momentos grandes e definidores para momentos grandes e definidores. Provavelmente, vocês se lembrarão de duas ou três situações que mudaram suas vidas, e que vocês tenham passado juntos. Todos os dias, deitamos pequenos tijolos na fundação do que nossa vida será. Os tijolos das palavras, das ações, das pequenas decisões, dos pequenos pensamentos e desejos menores – todos trabalham juntos para formar o edifício funcional que é o casamento.

Portanto, você deve ver a si mesmo como um pedreiro matrimonial. Você está diariamente na tarefa de adicionar outra camada de tijolos, que determinará a forma de seu casamento nos dias, semanas e anos porvir. As coisas em um casamento vão mal progressivamente. As coisas tornam-se doces e belas progressivamente. O problema é que simplesmente não prestamos atenção e, por isso, nos permitimos a pensar, desejar, dizer e fazer coisas que não deveríamos.

Aqui estão algumas questões úteis para se considerar:

Você luta pelo seu jeito nas pequenas coisas ou vê isso como uma oportunidade para servir?

Você se permite ir para cama irritado depois de pequenas discordâncias?

Você sai para trabalhar dia após dia sem um momento de carinho?

Você se permite fazer pequenas coisas rudes, que você nunca teria feito no namoro?

Você ainda pede perdão nos pequenos momentos de erro?

Você reclama de como o outro faz coisas menores, quando isso realmente não faz alguma diferença?

Você toma decisões sem consulta?

Você investe em uma amizade íntima no seu casamento?

Você reclama das fraquezas do outro? Ou você as vê como uma oportunidade de encorajar?

Você procura pequenas oportunidades para expressar amor?

Você mantém um registro de erros?

Você regularmente expressa apreciação e respeito?

Você guarda pequenas feridas que antigamente vocês teriam discutido?

Você transforma pequenos pedidos em exigências regulares?

Vocês podem ter um bom casamento, mas precisam entender que um bom casamento não é um dom misterioso. Não, pelo contrário, é um conjunto de compromissos que é forjado em um estilo de vida momento-a-momento.

Fonte: iPródigo
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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/casamentos-sao-construidos-momento-a-momento