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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Relator mantém em parecer conceito de que família é só união de homem e mulher

03.09.2015
Do portal da Agência Brasil,02.09.15
Por Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil


O relator do Projeto de Lei (PL) 6.583/13, que institui o Estatuto da Família, deputado Diego Garcia (PHS-PR), apresentou hoje (2) seu parecer à comissão especial que estuda a matéria. Garcia manteve em seu substitutivo o conceito básico de que “a família é formada por um homem e uma mulher, através do casamento ou da união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus filhos”. O texto dispõe sobre os direitos da família e as diretrizes das políticas públicas voltadas para valorização e apoio à entidade familiar.

Após a leitura do parecer, foi aberto o prazo de cinco sessões da Câmara dos Deputados para apresentação de emendas que visem a modificar o texto apresentado hoje. As emendas podem apresentadas a partir de sexta-feira (4). De acordo com o substitutivo, é dever do Estado, da sociedade e do Poder Público, em todos os níveis, assegurar à entidade familiar a efetivação do direito à vida, desde a concepção, e do direito à saúde, à alimentação, à moradia, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania e à convivência comunitária.

O substitutivo também estabelece que “é assegurada atenção integral à saúde dos membros da entidade familiar, por intermédio do Sistema Único de Saúde [SUS], garantindo-lhes o acesso em conjunto articulado e contínuo das ações e 56 serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial ao atendimento psicossocial da unidade familiar”.  Pela proposta,os pais têm direito a que seus filhos recebam educação moral, sexual e religiosa que não esteja em desacordo com as convicções estabelecidas no âmbito familiar.

As discussões em torno da proposta que institui o Estatuto da Família têm sido polêmicas na comissão e na Câmara, uma vez que a matéria divide opiniões entre deputados da Frente Parlamentar Evangélica e os que são contra a definição do conceito básico do que é família, que afirmam que o texto não inclui outros modelos de união, como o de casais do mesmo sexo.

O parecer de Diego Garcia diz que é competência do Congresso Nacional regulamentar “a especial proteção constitucionalmente garantida à família”. Segundo Garcia, o estatuto vem para colocar a família no plano das políticas públicas de modo sistemático e organizado. “Nada impede que os cidadãos, mediante seus representantes políticos, advoguem pela inclusão de novos benefícios a outras categorias de relacionamento, mediante argumentos que possam harmonizar-se à razão pública. Portanto, o Estatuto, uma vez que não proíbe nada ao Congresso, de modo algum pode ser alcunhado de impeditivo para o que seja”, disse o relator em sua justificativa.

Edição: Nádia Franco
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Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2015-09/relator-mantem-em-parecer-conceito-de-que-familia-e-uniao-de-homem-e-mulher

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nove Passos que Podem Salvar Seu Casamento

21.08.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por John Piper

Nove-passos-salvar-casamento
A graça de Deus é paciente e trabalha tanto instantaneamente quanto com o passar do tempo. Um erro que cometemos às vezes é idealizar demais, como se não pudéssemos ser perdoados mais de uma vez quando cometemos erros.
O modo de enxergar estes passos para salvar seu casamento biblicamente é como uma forma de colocar em prática Colossenses 3:13: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro.” Aí temos “suportando” e temos “perdoando”. Como essas coisas se relacionam no casamento?
Aqui está um jeito que eu tenho em mente. Eu descreverei nove etapas para chegar à reconciliação com sua esposa (ou marido, ou amigo(a), ou colega). Algo assim é necessário quando se é pecador demais para se desculpar sinceramente na primeira vez. Isso é uma experiência real mais frequente do que eu gostaria de admitir e, de uma outra forma, menos frequente do que o necessário. (Esposas e maridos, leiam as etapas se colocando nos dois papéis.)
1º Passo. Sua esposa reclama de algo que você disse ou fez de errado ou que ela não gosta.
2º Passo. Você se irrita. (Por cinco ou seis motivos que te parecem razoáveis no momento).
3º Passo. A graça te faz ver que essa raiva não vem de Deus e que você deve se desculpar sinceramente, tanto pelo que ela reclamou quanto pela raiva.
4º Passo. Você se desculpa, mas consegue apenas dizer as palavras, não se sente arrependido, porque a raiva endureceu seu coração contra a sua esposa. Você não se sente sensibilizado, você não se sente quebrantado, você não se arrependeu. Mas você diz “me desculpe” porque sabe que deve. Isso é melhor do que o silêncio. Isso é uma graça parcial.
5º Passo. Ela sente que você está zangado e, compreensivelmente, não fica satisfeita com palavras que não trazem um arrependimento profundo e sincero.
6º Passo. O tempo passa. Vinte e quatro horas? Dois dias? O Espírito Santo, sempre paciente e incessantemente santo, não te deixará. Ele trabalha contra a raiva (Tiago 1:19-20). Ele desperta verdades do evangelho (Efésios 4:32). Ele amolece o coração (Ezequiel 36:26). Isso pode ser através da leitura da Bíblia, da palavra de um amigo, da leitura de um livro, da ida a um culto. Enquanto isso sua esposa está aguardando, pensando, orando, esperando.
7º Passo. A raiva diminui. A suavidade aumenta. O carinho é despertado. A tristeza pelo pecado cresce.
8º Passo. Você chama sua esposa e diz à ela que seu primeiro pedido de desculpas foi o melhor que você pôde fazer naquela hora por causa do seu pecado. Você admite que foi insuficiente. Você diz com carinho o que você sente por ela, e se desculpa de coração, e pede pra que ela te perdoe.
9º Passo. Em misericórdia, ela perdoa e tudo fica melhor.
O que eu espero que você faça é conversar com o seu cônjuge para ver se isso se encaixa na experiência de vocês. Uma das importâncias de desenvolver esse possível padrão no seu conjunto de expectativas é que vocês podem dar um desconto (chamado misericórdia) um ao outro, para que nenhum dos dois se sinta desesperado no 6º Passo.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/08/nove-passos-que-podem-salvar-seu-casamento/

terça-feira, 16 de junho de 2015

Ao casar, posso morar na casa de meus pais?

16.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Gustavo e Myllene

Ao casar, posso morar na casa de meus pais?
Olá queridos leitores desta coluna semanal! Antes de começar mais um artigo que promete nova polêmica, queremos homenagear nessa semana, os fundadores do Ministério de Namorados, o casal Francisco Costa e Daline Santana. Deus trouxe aos seus corações a visão de acompanhar casais de namorados visando construir casamentos saudáveis, através de relacionamentos santos. Os frutos revelam o quanto este Ministério tem impactado em nossa geração. Fomos surpreendidos com a grata notícia de que eles estão “grávidos” e uma criança ungida está por vir para a glória de Deus.

Sobre o tema desta semana, queremos confrontá-los a não aderir aos atalhos que fogem do direcionamento bíblico em Gênesis 2:24. “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”. Esse é uma mandamento bem claro sobre a necessidade do casal abrir mão da dependência emocional, econômica e geográfica em relação aos pais.

Geralmente os argumentos adotados para não sair da barra da saia da mãe e do pai são questões de ordem econômica. De fato os tempos são difíceis, mas é fundamental avaliar estas questões antes de casar.

Não gostamos do decreto “quem casa quer casa”, pois sabemos o quanto é difícil conquistarmos uma casa própria antes do casamento. E olhe que hoje está bem mais fácil do que antes, podendo até financiar a casa em 30 anos. Se o casal conseguiu se organizar ao ponto de conseguir a sua casa própria antes de casar, ótimo! Parabéns! Mas esta não é a realidade financeira da maioria dos casais. Então o que fazer? Então não devo casar?

Cremos que esta é uma decisão delicada e que precisa ser tomada de forma consciente sem abrir mão da fé. Se formos colocar à risca no papel, ninguém de fato tem condições confortáveis de casar. Mas e aí devo esperar ter condições satisfatórias para casar? Claro que não.

Voltamos a dizer: para casar-se é fundamental: consciência (quanto ganhamos, quanto gastaremos), fé (Deus irá prover) e autonomia financeira (frente aos pais ou outras pessoas). Casar nos tempos de hoje requer ousadia, intrepidez e mútuo consentimento dos riscos e desafios que serão assumidos em uma nova fase da vida.

Testemunhamos que não existe algo tão prazeroso como ver o que construímos ao longo de nosso casamento. Da humilde e feliz residência apertada do aluguel até a conquista de nosso lar próprio. Poderíamos ter morado com nossos pais, mas decidimos encarar o desafio em nossa casa, mesmo que em um aluguel que custaria metade de nossa remuneração.

Não nos acostumamos no aluguel. Fixamos uma meta: se esforçar para juntar dinheiro para dar entrada em nosso apartamento, pois pagar aluguel é jogar dinheiro fora. Deus nos honrou abrindo portas e trazendo um lar com muito mais do que tínhamos sonhado.

Então cuidado com a proposta de fazer um puxadinho na laje da casa de sua mãe, ou morar na parte dos fundos, ou no quarto que ninguém dorme. As intenções de nossos pais são as melhores possíveis, mas este tipo de ajuda é prejudicial para início de um relacionamento conjugal.

Nestas condições não há a plena e necessária liberdade, privacidade e intimidade do casal. Não há mãe que não acabe por se intrometer em uma discussão ou situação envolvendo seu filho, por mais errado que ele esteja.

Quando moramos sob o mesmo teto de nossos pais, a autoridade do marido é quebrada, afinal ele não é a autoridade máxima daquele lar.  Observem em Genesis 12:1 que Abraão só recebeu a promessa de fazê-lo uma grande nação, de abençoar e engrandecer o seu nome, após o seguinte mandamento de Deus: “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei”. Gênesis 12:1

Repare que Deus não falou onde era a terra, assim eles deveriam ter fé e dependência do Senhor para serem guiados pelo caminho até o destino final. Você acha que é fácil sair de onde temos pessoas conhecidas, substituir o conforto do nosso lar pela moradia em tendas no deserto? Será que é fácil sair a caminho de um lugar que não sabemos onde é, como vamos chegar, o que encontraremos no caminho? Abraão pode ter pensado em tudo isso, afinal onde ele estava já havia tudo que ele e sua família precisavam, mas ainda assim ele obedeceu à voz do Senhor e fez o que foi pedido.

Isso tudo ele fez movido pela fé e não por vista, e Deus o abençoou grandiosamente pela sua obediência e confiança depositada na voz do Senhor sobre a vida dele e de sua família. Isso demonstra o seguinte, se realmente queremos viver com o Senhor, devemos confiar nEle e obedecer à sua voz. Até a promessa se cumprir na vida de Abraão houve um preço a ser pago, de oração, de dependência do Senhor, de fé, de esforço, de obediência, mas no final, ele teve muito mais do que poderia esperar: de pai de um único filho, passou a ser verdadeiramente pai de muitas nações.

Sei que pode ser tentadora a proposta de seus pais, mas direcione seus olhos para o Alto, pois de lá virá a provisão para sua nova família. Deus foi fiel com Abraão, conosco e com tantos outros que assumiram o desafio, não tem porque deixar de Ser com você também. Confie! Coragem queridos!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/casar-morar-casa-meus-pais/

quinta-feira, 11 de junho de 2015

É preciso perdão para solucionar conflitos conjugais

11.06.2015
Do blog BELVEREDE,02.06.15
Postado por Eliseu Antonio Gomes

Não importa quanto duas pessoas se esforcem para amar e agradar a outra, elas fracassarão. E com o fracasso vem a dor. E a única e melhor maneira para aliviar a dor é o bálsamo relaxante do perdão.

O segredo para manter um casamento franco, íntimo e feliz, é pedir e dar perdão rapidamente. E a capacidade para fazer isso está ligada ao relacionamento individual de cada um com Deus. 

Sobre o processo do perdão, Jesus disse: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6.14, 15 – NVI). A instrução é clara: Deus insiste para que sejamos perdoadores – e o casamento, provavelmente mais do que qualquer outro relacionamento, apresenta frequentes oportunidades para que sejamos.

Perdoar significa renunciar ao ressentimento e ao desejo de punir. Por um ato de sua vontade, você libera a outra pessoa de uma situação difícil. E, como cristão, você não faz isso sob coerção, arranhando o outro e gritando em sinal de protesto; pelo contrário, você faz isso com um espírito manso e amoroso, como recomendou Paulo: “sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.32 – NVI).

Bíblia de Estudo Preparando Casais para a Vida, página 1633, edição maio 2013 (Editora Central Gospel) http://bit.ly/1RGsito
Página oficial Nani Azevedo: http://on.fb.me/1AHjGP5
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/06/e-preciso-perdao-para-solucionar-conflitos-conjugais-mateus-6-14-15.html

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Globo, a desconstrução da família, o ativismo gay e a teoria de gênero

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME

A Globo, a desconstrução da família, o ativismo gay e a teoria de gênero
A rediscussão da família em diversos órgãos sociais tem assustado e chamado à atenção das pessoas que prezam por valores morais e conceitos tradicionais que regem a cultura popular. A saber, que o conceito familiar tem sido à base das sociedades ao longo dos séculos, somente por ela e pela igreja pode-se resgatar uma sociedade em declínio.
Sabendo disso, a família tornou-se alvo dos ativistas gays, que estabeleceram como meta permanente a desconstrução da imagem tradicional da família, mobilizando mídia, recursos públicos e estruturas governamentais, para cumprir a meta de legitimação de seus padrões promíscuos de comportamento.
Nos últimos anos, temos testemunhado as ações em apoio a diversos aspectos da agenda homossexual. Entre estes aspectos destaca-se a implantação de gênero como substituto do padrão sexual. Se antes se referiam ao comportamento sexual de macho e fêmea, hoje querem que esse comportamento seja relativizado, tornando o aspecto sexual como parte de uma construção cultural.
A Teoria de Gênero ou Teoria Queer é na verdade uma causa, uma agenda, um programa político de atuação cultural. Segundo a hipótese da teoria de gênero a orientação sexual e a identidade sexual são resultado de um constructo social e que, portanto, não deveríamos assumir papéis sexuais essenciais ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes deveríamos agir nem como homem, nem como mulher, mas como seres sem papéis distintos.
Ou seja, de acordo com a teoria, os aspectos físicos que caracterizam e distinguem homem e mulher, desde o instante da concepção, não devem ser um processo social de construção nos papéis sociais, mas deveria ser alicerçado na orientação sexual individual. Essa orientação poderia ser heterossexual, homossexual ou ter formas diversas, bem como poderia alterar-se ao longo dos anos.
Muitos tem cedido a pressão e incorporado essas teorias em suas agendas sociais, bem como implantando de forma embaraçosa os aspectos teóricos em projetos políticos, leis, telenovelas, filmes, etc. É perturbador testemunhar a disposição de muitas personalidades em acompanhar essa tendência.
Um exemplo desta ação pode ser conferido no decreto Presidencial 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que dentro do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), na seção de Ações Programáticas, no Objetivo Estratégico 5, incentiva a desconstrução da família. No decreto aparece a seguinte orientação:
“Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade.”
O termo foi criado por Michael Warner em 1991, um dos idealizadores da teoria queere e tem sido usado para descrever situações nas quais papéis sexuais estariam sendo impostos pela sociedade, marginalizando o comportamento homossexual por se diferenciar do heterossexual.
As ações para desconstrução da heteronormatividade incluem impor a aceitação do comportamento homossexual nas escolas. Por exemplo, no caso do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays Travestis e Transexuais que decidiu publicar no Diário Oficial da União a resolução que estabelece o uso dos banheiros conforme identidade de gênero. A resolução estabelece o seguinte:
“As escolas e universidades, públicas e particulares, devem garantir o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito”.
Ou seja, nas escolas e universidades públicas e privadas do Brasil meninos poderão usar banheiros de meninas e meninas poderão usar banheiro de meninos. A medida já tem sido observada para a criação de leis que obrigue shopping, rodoviárias e aeroportos a usarem o mesmo critério.
Outro exemplo da desconstrução da heteronormatividade é a ação de ativistas homossexuais para extinguir o dia dos pais. Em algumas escolas públicas isso já tem ocorrido, sendo implantado o “Dia dos Cuidadores”.
Além disso, em algumas escolas os professores tem sido orientados a se dirigir aos alunos como usando o termo “crianças”. Nem “meninos”, nem tão pouco “meninas”, mas apenas “crianças”. Pois, de acordo com os ativistas, se um menino não sente-se como menino, deve ser respeitado. E se uma menina não sente-se como menina, deve ser respeitada desta forma.
A Rede Globo de Televisão tem sido uma das principais promotoras da teoria de desconstrução familiar. Sob os holofotes de termos como “nova família”, “família moderna” e “família do futuro”, a emissora tem atacado constantemente o padrão social e tentado desconstruir os aspectos culturais da família brasileira.
Além de promover o ativismo e tentar doutrinar a sociedade através de suas telenovelas, a emissora chegou a exibir a reação de crianças diante de um beijo gay. No programa da apresentadora Fátima Bernardes, Encontro, crianças foram obrigadas a assistir um flash mob que culminou em um pedido de casamento entre dois homens. Após o pedido os rapazes trocam carícias diante dos olhares das crianças.
Pelo que estabelece a teoria queer os papéis sexuais foram impostos pela sociedade e por isso a identidade de gênero não dependeria do sexo biológico, mas seria algo subjetivo, pois seria opcional de acordo com a percepção do indivíduo.
Essa teoria é contrária aos ensinamentos bíblicos, pois a Palavra de Deus afirma que o homem nasce macho e fêmea e que deve ter um comportamento de acordo com o seu sexo: “E o Senhor Deus disse: `Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar que lhe corresponda´… Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne” (Gênesis 2,18.24).
A desconstrução da heteronormatividade representa um ataque à cultura judaico-cristã, que sempre defendeu que a construção sexual deve seguir o aspecto biológico. A criança, por influência dos pais, deve ser orientada a interagir no meio social de acordo com a sua característica biológica, formando sua identidade sexual do ponto de vista psicológico em harmonia com o sexo biológico.
A tentativa dos ativistas homossexuais de esconder uma evidência anatômica por meio de um conjunto de teorias sem fundamento chega a nos constranger. Os ataques à família representam uma ameaça ao futuro, à cultura e a moral de uma sociedade. Adotar essa teoria seria ser conivente com a mentira, com a falsidade. Ou conseguiríamos mudar o fato de que nascemos menino ou menina?
Os ataques ao contraditório, à tentativa de esconder a verdade e as campanhas para destruir a família não terão êxito, pois a procriação depende da heterossexualidade. A construção moral depende dos valores familiares e a sociedade depende dos papéis que pais e mães desempenham.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/rede-globo-desconstrucao-familia-ativismo-gay-teoria-genero/

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Há esperança para a família?

01.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.05.15


Conversamos com dois cristãos especialistas no assunto “família” e fizemos, entre outras, a pergunta: “O conceito tradicional de família está com os dias contados?”. Eles também falaram sobre a relação entre igreja e família, divórcio, santidade e o contexto familiar na sociedade pós-moderna.

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Cleydemir Santos

Pastor e psicólogo clínico, membro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos. Autor de Minha Família Pode Ser Feliz (Ultimato, 2012)

1. O conceito tradicional de família está com os dias contados?

Cleydemir - Acredito que o processo de mutação que vivemos é constante e sempre estaremos em mudança. Neste aspecto o conceito de família, sim tem dias contados, mas a família não. Os princípios que sustentam a sociedade estão ligados a ela e precisamos estar atentos para que as mudanças necessárias não nos façam perder de vista a base sobre a qual estamos fundamentados.

Estou relendo em inglês o livro de Charles Swindoll, do início dos anos 90, “Strong Family”. Nele, antecipando tantas influências sobre a família, o autor cita uma pesquisa secular em que a pergunta era descobrir o que torna famílias fortes: depois de entrevistar 3.000 famílias, a pesquisa cita seis motivos: 1) mútuo comprometimento com a família, 2) investimento de tempo juntos, 3) boa comunicação familiar, 4) atitude de gratidão mútua, 5) compromisso espiritual, 6) e capacidade de resolver os problemas em uma crise.

Tudo isto hoje é feito de maneira diferente daquela época, mas muitas famílias estão fazendo isto e mantêm-se, apesar de tantas mudanças.

2. Em seu livro Minha Família Pode Ser Feliz você diz: “A sociedade pós-moderna do descartável, com suas produções independentes, não tem mais a percepção da família como um núcleo de formação do sujeito. Antes, a vê como um arranjo transitório para a satisfação de algumas necessidades individuais”. Como uma família cristã pode ser, de fato, feliz numa sociedade tão descartável?

Cleydemir - Esta declaração sobre a sociedade pós-moderna implica que precisamos de modelos que funcionem. Descartando a família da base, descarta-se também a possibilidade de ser feliz. A satisfação individual que a cultura pós-moderna nos sugere, não faz feliz um sujeito que é relacional a priori.

A família cristã precisa ser este modelo. Precisa voltar-se a cada dia para os fundamentos da fé onde a relação e a família se fortalecem. Precisa ser a família forte e feliz -- o que acontece naturalmente quando Deus está realmente no centro de nossa vida, não de nosso discurso ou da nossa religião. Isto implica em um investimento alto, porque pessoas não são descartáveis. Ser feliz não é mágica; é uma opção que se faz sujeitando a um princípio simples: quem perde ganha e isto é estar na contramão. Mas vale a pena!

3. A relação entre igreja e família poderia ser melhor? Como?

Cleydemir - A relação da igreja com a família precisa melhorar sempre, por causa das mudanças que ocorrem a todo tempo. A igreja é refratária a mudanças, mesmo as mais modernas. Tenho visto igrejas de imigrantes serem oferecidas aos pais em sua religiosidade saudosista enquanto os filhos tentam não se perder no vácuo infinito que é um país de “primeiro mundo”. Vejo-os esforçando-se mais que a igreja neste processo.

Kalill Gilbran, em seu famoso poema, nos adverte que podemos dar a nossos filhos “nosso amor, mas não nosso pensamento. Podemos nos esforçar para parecer com eles, mas não insistir que se pareçam conosco, pois a vida não recua, e não se retarda no ontem”. A igreja faz exatamente o contrário: dificultando a ordem de “deixar pai e mãe” que completa a existência humana, possibilita ser um adulto completo e prepara o ser humano para se unir ao outro e ser uma só carne.

A igreja precisa ser a igreja dos nossos filhos, e não a nossa. Precisamos, com nossa família, servir a família da próxima geração, sem medo das mudanças, mas dando suporte aos indivíduos que vivem a transição como realidade e precisam desta igreja e desta família para terem identidade e sustentação para si e a nova família que certamente formarão. Não que seja fácil, porque nunca foi fácil ser feliz, mas esta é a vontade de Deus em cada geração.

4. Você está morando no Canadá. Como são as famílias aí?
Cleydemir - Estou passando um tempo (a proposta são dois anos) com minha esposa no Canadá para aperfeiçoamento do inglês. Nossos filhos já são adultos – a filha no início da carreira profissional após a universidade de Administração Pública, e o filho terminando o mesmo curso superior em Belo Horizonte (MG). Servem ao Senhor Jesus e são líderes na igreja que escolheram se relacionar.

Acredito que ver a família a partir daqui tem mostrado pelo menos duas outras óticas. Primeiro, a família canadense que ainda é uma incógnita para nós no geral, mas a vemos firme, pelo menos entre os cristãos que estamos conhecendo.

A outra ótica é da família imigrante que frequenta igreja brasileira. Os pais continuam na cultura de origem, inclusive nos costumes religiosos, mas os filhos mal compreendem o português. Os pais perguntam em português e eles respondem em inglês, afinal, é sua língua materna ou pelo menos a principal. O mesmo fenômeno se dá na igreja e costumes, inclusive a maneira de ser família.

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Esly Regina Carvalho

É doutora e mestre em Psicologia. Tem se dedicado à área de saúde emocional: como psicóloga na prática clínica; como capacitadora, oferecendo formação em distintas modalidades terapêuticas; como autora; e como palestrante. É autora de Quando Vínculo de Rompe (Ultimato, 2000) e Família em Crise (ABU Editora, 2002).

1. O conceito tradicional de família está com os dias contados?

Esly - Acho que não. É muito difícil acabar completamente com a família tradicional, até porque Deus está por trás disso. Tem sido sumamente afligida e acho que vai sofrer ainda mais “atentados”. Mas o que é do Senhor, permanece para sempre.

2. Quando você escreveu o livro Quando o Vínculo se Rompe – separação, divórcio e novo casamento em 2000, o divórcio era uma ameaça assustadora para a igreja evangélica. Hoje já não é. Isso é bom ou ruim?

Esly – Hum... tem dois lados. O lado bom é que há menos discriminação com as pessoas divorciadas. Já não são vistas da forma discriminatória como era antes. Mas em compensação, o índice de divórcio por cristãos já está alcançando os índices do mundo, e isso não é bom. O divórcio entre cristãos deveria ser a exceção, e não a regra. Temos acesso ao Espírito Santo e ao Seu poder transformador. Temos o arrependimento, a renúncia aos pecados, a presença de Jesus, a cura emocional, enfim, muitas coisas as quais lançar mão antes de pensar num divórcio. Mas vejo as pessoas separando-se com relativa leviandade às vezes, e como não há mais preconceito, ficou fácil escolher a separação, mais fácil do que o trabalho duro de fazer funcionar a relação. Há situações em que o divórcio é necessário ou inevitável, mas para mim, continua sendo o “aborto” no desenvolvimento da vida familiar.

3. Podemos dizer que crise familiar também é uma crise de santidade? Em que ponto ambas encontram-se?

Esly - Aprendi que “sem sanidade não há sanTidade”. E o que faz a diferença é o “T” da cruz, a cruz que cura espiritual, física, e emocionalmente.

Muitas pessoas querem fazer a coisa certa, mas os traumas do passado as mantêm presas às experiências do passado, como a mulher de Ló, que fica eternamente congelada olhando para a tragédia, e a destruição. Isso é um acontecimento neuroquímico, e sem a cura dessas lembranças é difícil mudar de conduta no presente para criar um futuro. Fomos criados para viver num mundo perfeito e nunca nos recuperamos do trauma da expulsão do Éden. A vida (e o pecado) rompe todos nós. Apenas rompe em lugares diferentes. Quando nos casamos, levamos junto todas as suas experiências e traumas para dentro do casamento. Se alguma coisa dispara a dor da “farpa no coração” nem sempre as pessoas reagem bem. Por isso é preciso curar as farpas para viver bem em família. Mesmo apenas uma pessoa mudando, é possível introduzir mudança ao sistema familiar. Se todos mudam um pouco, o sistema pode mudar completamente.

A santidade é uma decisão, uma opção, mas que nem sempre está disponível para pessoas não completamente curadas em algumas áreas da sua vida. Mas o resultado da cura emocional, da sanidade, redunda em santidade.

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ha-esperanca-para-a-familia

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Proteja Seu Casamento (Para Casados e Solteiros)

28.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por Isaltino G.C. Filho

proteja-seu-casamento-para-casados-e-solteirosMuitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente.

Não foi um acidente ou "um grande amor que surgiu". Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10:12. Por isso, proteja eu casamento...

Eis algumas dicas:

Tenha bom senso com suas companhias

Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

Tome cuidado com as confidências

A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são "uma só carne", isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

Evite momentos a sós

Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

Vigie seus pensamentos

Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Colossenses 3:2.

Evite comparações

Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

Evite a síndrome do retorno

É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa "renasceu". Já vi inúmeros casos assim: "Eu renasci", ou "Eu me senti jovem de novo". Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se "fossilizou", há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

Ponha seu coração no seu lar

A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

Invista em seu cônjuge

O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A idéia é que ele está bem vestido e vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro cuida-se e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento; o retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.

Busque ajuda

Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1 Rs 12:6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. Evite também raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

Conclusão

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. "Vender a alma" para o cônjuge. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

Fonte: Jornal Ágape de Limeira/SP - www.isaltino.com.br
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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/proteja-seu-casamento-para-casados-e-solteiros

A arte de permanecer casados

28.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS

Texto básico: Malaquias 2.12-16
Versículo-chave: Malaquias 2.15
“…Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”.

Alvo da lição:
Ao estudar esta lição, você se dedicará de modo sábio e cristão à manutenção de um casamento saudável.

Leia a Bíblia diariamente:
seg   1Pe 3.9-12
ter    Rm 12.14-21
qua   Mt 19.4-6
qui    Pv 4.25-27
sex    Pv 14.1; 24.3-4
sáb    Mc 10.2-12
dom  Gn 2.18-25

A lição de hoje trata de alguns princípios sobre a manutenção do casamento:
1. Casamentos são realizados com a previsão de durarem a vida toda.
2. Os casamentos não duram a vida toda naturalmente, sem algum esforço e cuidado.
3. Devemos descobrir e tomar atitudes claras e eficazes para que o casamento seja durável.
O estudo da lição não tem a intenção de acusar ou trazer um peso ainda maior aos que experimentaram o divórcio. O fato é que mesmo as pessoas que passaram por divórcio entendem que o casamento é feito para durar toda a vida. Também não teremos segredos garantidos e fáceis para as pessoas permanecerem casadas, mas alguns princípios que tenham fundamento na palavra de Deus, e que poderão ajudar na construção de casamentos mais saudáveis e mais duráveis.
Quando alguém assume um grande compromisso, geralmente, espera que logo acabe. Do outro lado, quando alguém aceita um compromisso de longa duração, espera que o valor do compromisso esteja diluído de tal maneira que se torne bastante pequeno, aceitável. No casamento, as duas dimensões estão presentes: trata-se de um compromisso intenso e, ao mesmo tempo, um compromisso extenso, para toda a vida. Nossa lição evitará o trabalho de defesa da durabilidade do casamento, e se dedicará a oferecer orientações básicas que ajudem as pessoas “na arte de permanecerem casadas”.

I. Casamentos duráveis demonstram presença equilibrada de amor e compromisso (Mc 10.7-8)

Aqueles que são casados há muitos anos, geralmente, testemunham que “só o amor não sustenta uma relação”. Aqueles que se separaram um dia demonstram na prática que “só o compromisso não sustenta uma relação”. Ainda assim, ambos concordarão que uma relação duradoura depende tanto de amor como de compromisso – muito amor, e compromisso firme!
A maneira bíblica de descrever compromisso no casamento está na célebre frase proferida em Gênesis (2.24-25) e pelo próprio Senhor Jesus: “Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” (Mc 10.7-8). Duas expressões são especialmente contundentes ao ensinarem a intensidade do compromisso: “unir-se” e “uma só carne”. Segundo os estudiosos, “unir-se” tem o significado de um elo forte que não será jamais quebrado, envolvendo duas características: lealdade inabalável e amor ativo, permanente, que não desiste. Do outro lado, tornar-se uma só carne (que inclui relação sexual e todas as dimensões adicionais afetivas e físicas) significa uma natureza de união tão forte que seria impossível desunir (separar, cortar, dividir) sem que marcas profundas sejam manifestas. Para se ter uma ideia da natureza desse modelo de união, a Bíblia o chama de mistério e declara ser essa a representação mais completa do relacionamento entre Cristo e Sua igreja (Ef 5.31-32).
Um compromisso de tamanha magnitude e com tamanhas implicações não é assumido com facilidade. Por isso, alguns chegam a temer o casamento. A base do comprometimento tem que ser o amor, pois ele expulsa o medo (1Jo 4.18 NVI). Desse modo, enquanto o compromisso dá sustentação para o sentimento de amor, o amor torna possível a manutenção do compromisso.

II. Casamentos duráveis pedem manutenção sistemática

A atitude própria de todas as pessoas que adquirem um bem durável é programar-se para o natural cuidado de sua manutenção. Assim fazemos quando adquirimos uma casa, um carro ou mesmo algum eletrodoméstico. Na verdade, até mesmo a garantia da maioria dos bens depende de sua manutenção adequada. O mesmo acontece quando se deseja construir um casamento durável. Sem manutenção adequada, os casamentos se tornam vulneráveis e frágeis.
Entre as diversas formas de se cuidar da manutenção de um casamento, duas serão destacadas aqui.

1. Disposição e capacidade de lidar com conflitos

Podemos evitar muitos dos conflitos que surgem no casamento bastando para isso uma atitude mais cuidadosa por parte de cada um de nós. A disposição para aceitar as diferenças, por exemplo, diminui de modo decisivo o potencial de um casal para se envolver em conflito – homens são diferentes de mulheres (que bom!), pessoas criadas na família “A” são diferentes de pessoas criadas na família “B”, e assim por diante. Nossas diferenças se manifestam na maneira como reagimos aos problemas, na escala de valores da família, no gosto por alimentos, ambientes, humor e de tantas outras maneiras. Há casais que não conseguem conviver porque um dos cônjuges deseja mudar o outro e fazê-lo ser exatamente igual a ele. Há casos em que a disposição para “implicar” com o outro e com a maneira de ele ser e perceber as coisas acaba por tornar insustentável a vida comum.
O texto de 1Pedro 3.1-7 (NVI) oferece exemplo de postura favorável para lidarmos com as diferenças quando orienta as mulheres cristãs a tratarem até mesmo com um marido que não obedece à Palavra: “Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês” (v.1-2). O ensino alcança diversas áreas da vida familiar, e orienta também os homens a serem sábios no convívio com a própria esposa… “e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e coerdeiras do dom da graça da vida…”(v.7).

2. Habilidade de lidar com mudanças necessárias e inevitáveis

Além das questões que podem ser vistas como “diferenças”, o casamento inclui enganos, erros e pecados por parte dos membros da família. O fato é que somos pecadores! A maneira como lidamos com os nossos próprios erros e com os erros do cônjuge será fundamental para definir a continuidade saudável do casamento. Isso significa aprender a pedir perdão (embora os exemplos bíblicos sejam tantos, temos a tendência de achar que é humilhante pedir perdão, e acabamos optando por atitudes prejudiciais ao casamento, como negar, “deixar o tempo passar”, ficar irritado quando confrontado, culpar o outro, etc.), ter capacidade para entrar em acordo com o outro e disposição para perdoar. A Bíblia nos ensina que devemos ser “uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Ef 4.32). Do outro lado, se existe um lugar em que deve ser aplicado o ensinamento de Jesus a Pedro segundo o qual devemos perdoar nossos irmãos até “setenta vezes sete”, esse lugar é no casamento.
A atitude de perdão, segundo a Bíblia, é antecedida por uma cuidadosa advertência contra os pecados relacionais que nos dividem e fazem nascer conflito. Em Efésios 4.25-31, somos exortados a ser cuidadosos para “não mentir uns aos outros (v.25), não nos entregar à raiva de uns para com os outros (v.26-27), não roubar uns dos outros (v.28), não dizer palavras que machuquem uns aos outros (v.29), e viver (inclusive em casa) de maneira que permaneça “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (v.31).

III. Casamentos duráveis recebem investimentos constantes

Um casamento saudável não se sustenta “naturalmente”, sem investimento.

1. De natureza física

Resumidamente, o investimento no casamento inclui o cuidado com o corpo (higiene, saúde, aparência…) e o uso de todas as potencialidades do corpo, incluindo as expressões físicas de carinho (de caráter sexual ou não).

 2. De natureza emocional

Podemos investir no casamento também por meio do uso adequado das emoções, especialmente quando oferecemos ao outro a segurança de que é importante, especial, alvo de amor. O livro de Cantares tem sido usado como um verdadeiro manual de investimento físico e emocional no casamento.

3. De natureza espiritual

Felizes são os casais que oram um pelo outro e juntos, que leem a Bíblia e cultuam juntos e que, especialmente, são capazes de aplicar os ensinamentos da palavra de Deus nas atitudes diárias e em todas as dimensões do relacionamento conjugal (veja Tg 1.22).
A Bíblia trata bastante desse tipo de relacionamento de cumplicidade e proximidade.
  • Eclesiastes 4.9-12 registra que “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”
  • Provérbios 31 apresenta uma mulher chamada de virtuosa e diz que a vida em família é muito agradável, entre outras razões, porque o marido confia na mulher (v.11), e “ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (v.12).
  • 1Coríntios 13 lembra-nos ainda que, havendo amor, há paciência nos momentos de sofrimento, confiança, e disposição para esperar e suportar as eventuais lutas da vida (v.7).
Vale a pena observar alguns conselhos apresentados pelo Dr. Ed Wheat no livro O Amor que não se Apaga.
a. Nada é tão essencial qual a saúde de seu casamento e o desenvolvimento de união entre vocês.
b. Concentrar-se no conhecimento mútuo e em construir um relacionamento íntimo agrada ao Senhor.
c. É necessário tempos juntos para lançar adequadamente os alicerces do casamento.
d. É essencial que o marido aprenda a satisfazer às necessidades da esposa.
e. O conhecimento do cônjuge é necessário a fim de ver segundo os padrões bíblicos. Você deve conhecê-lo em profundidade se quiser amá-lo, compreendê-lo e encorajá lo.
f. Os cônjunges devem ser companheiros de equipe unidos para servirem a Deus eficazmente. Para vocês se tornarem uma equipe, é preciso tempo e colaboração numa atmosfera tão livre de distrações quanto é possível.
g. De acordo com a sabedoria de Criador, o primeiro ano é crucial em todo casamento, devendo ser vivido com cuidado e prudência.

Conclusão

Nesta lição estudamos sobre a arte de permanecer casados – um casamento durável, para a vida toda. Dois lembretes são importantes. Primeiro, que a vida é curta, e devemos gozá-la com discernimento e alegria, sempre que possível, na companhia da pessoa com quem nos casamos. Segundo, que não basta ter um casamento duradouro. É preciso viver bem, com alegria e felicidade. Mais do que aparências e convenções sociais, é preciso construir relacionamento saudável e feliz, de modo que permanecer casados seja um privilégio, uma alegria, e não um dever enfadonho e sofrido.

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica. Usado com permissão.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/a-arte-de-permanecer-casados/