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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Abraçando o Triunfo da Fé : Descobrindo a Esperança nos Momentos Mais Sombrios da Vida

23.07.2025

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube

Em meio às noites mais sombrias e desafiadoras da vida, quando a fé parece esmorecer e o desespero se instala, é fácil sentir-se perdido e sozinho. As lágrimas que fluem transformam-se em pedidos de socorro de uma alma cansada e sofredora, lutando para encontrar forças para se manter de pé. Nesses momentos de escuridão total, as dúvidas se fortalecem e nossa determinação enfraquece, enquanto a alegria parece se esvair.

No entanto, é precisamente nestes momentos de maior necessidade que o poder da fé pode brilhar com mais intensidade. Pois, quando nos voltamos para Cristo, o Autor da Criação, a verdade de Sua infinita graça e salvação começa a inundar nossos corações, e uma transformação milagrosa acontece. A tristeza é substituída pela alegria, e a dúvida se transforma em crença inabalável.

Navegando pelos vales da vida

A vida é uma jornada repleta de altos e baixos, momentos de triunfo e momentos de profunda luta. É durante essas noites difíceis, quando o peso do mundo parece nos oprimir, que nossa fé é verdadeiramente testada. O vídeo "O Triunfo da Fé" captura com maestria a essência dessas experiências desafiadoras, convidando-nos a refletir sobre o poder da fé para nos guiar em meio à escuridão.

Nas noites difíceis da vida, quando toda a fé parece desaparecer, o riso se transforma em lágrimas. As lágrimas são pedidos de socorro de uma alma triste e sofredora, que mal consegue se manter de pé. Esses momentos de desespero, quando a dúvida e a fraqueza ameaçam nos dominar, são muito familiares à experiência humana.

No entanto, a solução está no ressurgimento da fé por meio da comunhão com o Criador. "Mas em meio a tanta dor, a solução trazida pela força da fé que ressurge na comunhão com o autor da criação surge no caminho."

O poder transformador da fé

Quando abraçamos a verdade de Cristo e permitimos que Sua graça preencha nossos corações, uma transformação milagrosa acontece. "Pois quando o ser humano abraça a Cristo, a verdade infinita é inundada com Sua graça salvadora e abençoada. Um grande milagre começa a acontecer. A tristeza se transforma em alegria. A dúvida se transforma em fé. Pela graça auxiliadora."

Esta é a essência do "Triunfo da Fé" – a compreensão de que mesmo em nossos momentos mais sombrios, quando tudo parece perdido, o poder da fé pode nos erguer e restaurar nossa esperança. "Tu és o Deus vivo e Poderoso, o autor e consumador da fé. Pai Celestial, Deus de suprema bondade, autor de toda a criação, concede a todos os que sofrem as bênçãos da cruz, do supremo sacrifício do Senhor Cristo Jesus."

Buscando a Sabedoria e a Orientação do Espírito Santo

No cerne desta jornada transformadora está o papel vital do Espírito Santo. Esta poderosa oração invoca o "Espírito Glorioso do Senhor Jesus" para "me ensinar tudo o que preciso saber para seguir e servir fielmente" Aquele que nos amou tão profundamente que deu a Sua vida por nós.

É por meio da orientação e sabedoria do Espírito Santo que podemos verdadeiramente conhecer a Cristo e alinhar nossas vidas à Sua vontade. "Enche-me com o conhecimento do meu Cristo, pois desejo servi-lo diligentemente de todo o meu coração."

Esse desejo profundo de conhecer a Cristo e servi-Lo de todo o coração é o alicerce sobre o qual nossa fé se constrói. É o Espírito Santo que ilumina o caminho, fornecendo o conhecimento, a sabedoria e a força de que precisamos para enfrentar os desafios da vida e sair vitoriosos em nossa fé.

Abraçando as bênçãos da cruz

No cerne da fé cristã reside a profunda verdade da cruz – o sacrifício supremo feito por Jesus Cristo para redimir a humanidade e nos oferecer o dom da vida eterna. A oração captura com maestria a essência dessa verdade, pedindo ao Pai Celestial que "conceda a todos os sofredores as bênçãos da cruz, do supremo sacrifício do Senhor Jesus Cristo".

É através do poder da cruz de Cristo que encontramos a força para superar nossas lutas e a esperança para suportar até mesmo as noites mais escuras. A cruz representa o triunfo supremo do amor sobre o pecado, da luz sobre as trevas e da vida sobre a morte. Ao abraçar as bênçãos que fluem da cruz, podemos encontrar a coragem para enfrentar nossos medos, a sabedoria para navegar em nossas dúvidas e a alegria para celebrar as vitórias da nossa fé.

Cultivando um relacionamento mais profundo com Cristo

À medida que atravessamos os altos e baixos da vida, a chave para manter uma fé forte e vibrante reside na nossa capacidade de cultivar um relacionamento profundo e duradouro com Jesus Cristo. O chamado "Enche-me com o conhecimento do meu Cristo, pois desejo servi-lo diligentemente de todo o meu coração" é um poderoso lembrete da importância dessa conexão pessoal.

Ao nos aprofundarmos nos ensinamentos de Cristo, dedicarmos tempo à oração e à meditação e permitirmos que o Espírito Santo nos guie, podemos aprofundar nossa compreensão do amor, da graça e do poder que fluem do Salvador. Esse relacionamento íntimo com Cristo se torna o alicerce sobre o qual nossa fé é construída, permitindo-nos resistir às tempestades da vida e emergir vitoriosos.

Celebrando as Bênçãos do Pai Celestial

No cerne da fé cristã está o reconhecimento do Pai Celestial como a fonte suprema de toda a criação e o doador de todas as coisas boas. A oração reconhece essa verdade com beleza, dirigindo-se ao "Pai Celestial, Deus de suprema bondade, autor de toda a criação" e pedindo-Lhe que "conceda a todos os sofredores as bênçãos da cruz, do supremo sacrifício do Senhor Jesus Cristo".

Ao reconhecer o Pai Celestial como o Criador benevolente e amoroso, podemos encontrar conforto e força na certeza de que nunca estamos sozinhos, mesmo em nossos momentos mais sombrios. O amor e a graça do Pai são a fonte da qual nossa fé extrai seu sustento, capacitando-nos a superar os desafios que enfrentamos e a abraçar o triunfo da nossa fé em Cristo.

Abraçando o poder transformador do louvor e da adoração

À medida que navegamos pelos altos e baixos da vida, o poder do louvor e da adoração não pode ser exagerado. A linguagem poética evoca um profundo senso de reverência e adoração, ao invocar o "Espírito Glorioso do Senhor Jesus" e o "Espírito Maravilhoso de Deus" para nos encher com o conhecimento e a sabedoria de que precisamos para servir fielmente a Cristo.

Ao nos dedicarmos regularmente a momentos de louvor e adoração, seja por meio de devoção pessoal ou nos cultos da igreja, podemos acessar o poder transformador do Espírito Santo. Essa prática espiritual não apenas fortalece nossa fé, mas também nos proporciona um refúgio contra as tempestades da vida, permitindo-nos encontrar consolo, conforto e força renovada na presença do Senhor Jesus Cristo.

Cultivando uma vida de gratidão e ação de graças

Em meio aos desafios e provações que enfrentamos, é fácil perder de vista as bênçãos que nos cercam. No entanto, a mensagem nos lembra da importância de cultivar um coração grato e agradecido, mesmo em meio aos nossos momentos mais sombrios.

Ao reconhecer a "suprema bondade" do Pai Celestial e o "supremo sacrifício do Senhor Jesus Cristo", podemos encontrar a coragem para enfrentar nossos medos, a sabedoria para navegar em nossas dúvidas e a alegria para celebrar as vitórias da nossa fé. Essa atitude de gratidão se torna um poderoso antídoto para o desespero e a desesperança que podem tão facilmente nos consumir, permitindo-nos ver a luz mesmo nas noites mais escuras.

Conclusão: Abraçando o Triunfo da Fé

No final, a mensagem de "O Triunfo da Fé" é de esperança, resiliência e do poder transformador da fé. Ela nos lembra que, mesmo em meio aos maiores desafios da vida, a luz de Cristo pode brilhar, guiando-nos para uma compreensão mais profunda de Seu amor, graça e das bênçãos que fluem da cruz.

Ao acolher a sabedoria e a orientação do Espírito Santo, cultivar um relacionamento mais profundo com Cristo e celebrar as bênçãos do Pai Celestial, podemos encontrar a força para superar nossas dúvidas, a coragem para enfrentar nossos medos e a alegria de abraçar o triunfo da nossa fé. Junte-se a nós nesta jornada espiritual, enquanto exploramos as profundezas do amor de Deus e o poder da fé para transformar nossas vidas.

Não se esqueça de se inscrever no canal do Pastor Irineu Messias, curtir, comentar e compartilhar este vídeo para receber notificações de novos conteúdos. Explore o vídeo completo "O Triunfo da Fé" e deixe-se inspirar a aprofundar sua fé e encontrar esperança nas noites mais escuras.

  • Abrace o poder da fé para guiá-lo pelos desafios da vida
  • Cultive um relacionamento mais profundo com Cristo e a sabedoria do Espírito Santo
  • Celebre as bênçãos do Pai Celestial e o triunfo da cruz
  • Pratique louvor e a adoração a Deus regularmente para encontrar consolo e força renovada
  • Cultive um coração grato e agradecido ao Senhor Jesus, mesmo em meio às provações

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Fonte:https://youtu.be/wlSp6FPn1vk

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

LIVRE-SE DA JUSTA IRA DE DEUS! SIRVA AO SENHOR JESUS CRISTO DE TODO O SEU CORAÇÃO!

22.11.2021

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube, 19.11.2021

 

 A reflexão de hoje é sobre a mensagem do profeta Sofonias discorrendo sobre a justa ira do Senhor e a forma de como escaparmos dela: LIVRE-SE DA JUSTA IRA DE DEUS! SIRVA AO SENHOR JESUS CRISTO DE TODO O SEU CORAÇÃO! Sofonias 2:1,3: https://www.youtube.com/watch?v=nIa3kNQmQjc

O profeta Sofonias, usado pelo Espírito de Deus, entrega uma mensagem de alerta à nação de Judá e de Israel, visto que o povo tinha perdido o desejo de servir a Deus e de congregar-se diante dEle.

O profeta alerta sobre um dia que o Senhor, mesmo sendo amoroso, vai derramar sua ira santa e justa sobre todo aquele povo que recusava a prestar-lhe culto. Essa atitude demonstrava a ingratidão do povo israelita, tendo em vista os poderosos milagres por Deus realizados em seu benefício, além de dar-lhe, como prometido a Abraão, a libertação das mãos de faraó, e fixá-lo, por fim, na terra prometida. 

No entanto, apesar de tudo isso que o Senhor Deus fez, o povo agora perdia o desejo de adorá-Lo. Por isso, o profeta corajosamente anuncia um decreto do Senhor: o decreto da sua ira, em que todos os povos, principalmente o de Israel, iriam ser duramente castigados por rejeitar, servir e adorar ao Deus Único e Verdadeiro que lhe tinha salvado a vida em muitas ocasiões. 

O profeta parece, pelo Espírito Santo, perceber que eles iriam tentar se esconder do castigo divino. Mas ninguém pode esconder-se de Deus(Salmo 139) e ninguém de Suas Mãos pode escapar.(Isaías capítulo 43, versículo 13). 

A cegueira e o endurecimento de coração estava levando o povo a perder o desejo de adorar e de congregar-se diante de Deus. A mensagem de Sofonias, embora dirigida em primeira mão para o povo de Israel, é de caráter universal, ou seja, Deus convida a todos os homens em todos os lugares a congregar-se diante dEle e em Nome do Senhor Jesus e a adorá-Lo em Espírito e Verdade. 

Sem Jesus ninguém poder servir e adorar a Deus, muito menos livrar-se da ira futura que será derramada, não apenas sobre a nação de Israel que até hoje rejeita seu Filho Jesus Cristo. Sua justa ira será derramada também sobre todo o ser humano, que está tendo hoje a oportunidade de congregar-se diante dEle, com a ajuda do Espírito Santo, e por meio do Senhor Jesus Cristo. 

Mas mesmo assim, tal como o povo de Israel, muitas pessoas estão rejeitando o Evangelho de Cristo. No entanto, assim com o povo de Israel, as nações de todo o mundo, recusam-se congregar-se diante de Deus. A continuar assim sofrerão o justo castigo divino.

Quando o Senhor Jesus Cristo voltar outra vez, (e Ele virá!) primeiro levando para Si, os que se congregaram diante dEle, e depois castigando os que O rejeitaram.

Neste momento terá início a Grande Tribulação, onde parte do castigo de Deus será derramado sobre todos.

Deus julgará o falso profeta e a besta, além de derramar vários de seus castigos sobre os pecadores que rejeitaram a Sua graça e Seu amor, revelados em Cristo Jesus, Nosso Senhor. 

O Senhor Jesus derrotará todo e qualquer exército terreno que se levantar contra Ele. Após isso começara seu reino de mil anos, que ao término deste, o castigo final de Deus recairá sobre todos que se recusaram a serví-Lo e congregar-se a Ele, por meio do Senhor Jesus Cristo. 

A mensagem de Sofonias, portanto, é uma mensagem atual e está em consonância com todos os ensinamentos de Jesus acerca do juízo de Deus sobre todos os homens que se recusarem a aceitá-Lo e a serví-Lo como Senhor e Salvador.

Por isso LIVRE-SE DA JUSTA IRA DE DEUS! SIRVA AO SENHOR JESUS CRISTO DE TODO O SEU CORAÇÃO!(https://www.youtube.com/watch?v=nIa3kNQmQjc)

Deus o abençoe, 

 Pastor Irineu Messias* 

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*Irineu Messias é vice-presidente da Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco, presidida pelo pastor Robenildo Lins Ramos.

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Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=nIa3kNQmQjc

terça-feira, 24 de novembro de 2020

MOMENTO COM DEUS #15: BUSQUE AO DEUS DE RESPOSTAS E DE LIVRAMENTO. Sl 34:4

24.10.2020 

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube

 

Assista o vídeo até o final aprenda pela Palavra de Deus de como você pode ter as suas orações respondidas e receber livramento do Senhor de todos os temores que afligem e cercam a sua vida.  

No entanto, para isso você necessita fazer o que o salmista fez : Buscar ao Senhor; mas buscá-lo de todo o seu coração, conforme o Senhor orienta-nos a fazer em Jeremias 29:13,14.  

Por isso meu amigo, minha amiga , meus queridos irmãos e irmãs em Cristo, se quisermos ter as respostas para as grandes perguntas e questionamentos de nossas vidas faz-se necessário buscar a Deus de todo coração e por meio do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois Ele e somente Ele é o ÚNICO caminho que nos leva a Deus, conforme Ele mesmo disse: "...Eu sou o caminho"..."ninguém vai ao Pai senão por mim". Jo 14:6.  

Portanto, meu amigo, minha amiga, querida igreja de Cristo tomemos a mesma decisão do salmista Davi: Buscar a Deus de todo coração para respondas nossas orações para que Ele  nos livre de todos os temores de nossas vidas! 

 Por isso finalizo com o conselho: BUSQUE AO DEUS DE RESPOSTAS E LIVRAMENTO!  

Deus te abençoe!  

Pr Irineu Messias  

Contatos: E-mail: pririneumessias@gmail.com  

Twitter: Pr Irineu Messias - @MessiasIrineu

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Fonte:https://youtu.be/fz8ElK8eJe4

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Permanecendo na videira

04.06.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Martinho Lutero

http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/files/2013/05/img5-519x120.jpg
Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. João 15.5

Ao dizer que os cristãos permanecem nele e ele neles, Jesus está deixando claro que o cristianismo não é algo que colocamos externamente. Nós não o vestimos como roupa. 

Nós não o adotamos como um novo estilo de vida que focaliza em nossos próprios esforços, como fazem aqueles que praticam um estilo de vida santo que eles próprios inventaram. Em vez disso, a fé cristã é um novo nascimento realizado pela Palavra de Deus e pelo Espírito. Um cristão deve ser uma nova pessoa do profundo do seu coração. 

Uma vez que o coração é nascido de novo em Cristo, esses frutos virão: confissão do evangelho, amor, obediência, paciência, pureza e assim por diante.

Nesta passagem, Cristo adverte seus discípulos a permanecer em sua Palavra. Manter-se na Palavra gera cristãos genuínos e nascidos de novo. Esses verdadeiros cristãos produzem muitos frutos. Eles se guardam do ensino que perverte a Palavra de Deus e que tenta produzir uvas a partir de cardos e espinhos. Isso nunca acontecerá, contudo, porque cada tipo produz seu próprio tipo. Mesmo que você ensine sobre boas obras, trabalhe por elas e as colecione, a sua natureza não mudará. Você deve primeiramente possuir uma nova natureza. Você nada realizará lutando e tornando-se exausto.

Os dois tipos de obras permanecem muito diferentes. Um deles é o tipo de obra que é produzido pelo esforço humano, enquanto o outro cresce naturalmente. As obras que inventamos sempre requerem que lutemos mais arduamente por elas, mas nunca se dão tão bem quanto as que crescem naturalmente. Ao contrário disso, o crescimento natural resiste, muda, vive e faz o que deve naturalmente. Assim, Cristo diz: “Todos os outros ensinamentos humanos não podem ter sucesso, porque instruem as pessoas a inventarem obras. Mas se você permanecer em mim, como ramos naturais permanecem na vinha, certamente você produzirá bons frutos”.

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/06/04/autor/martinho-lutero/permanecendo-na-videira-2/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Como fazer a vontade de Deus (1° parte)

11.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito

Quando eu era mais jovem me perguntava: com quem devo namorar? Ou seria melhor só ficar? Que curso escolher? Ou seria melhor nem estudar? Onde devo ir morar quando adulto ficar? Ou seria melhor com a mamãe continuar?
Conforme fui me tornando mais velho os questionamentos mudaram, mas não deixei de realizar perguntas, pois enquanto tivermos vida aqui nesse mundo teremos que realizar escolhas.
A questão é que nós sabemos que a vida neste mundo é uma espécie de estrada com duas mãos. Uma delas nos leva ao destino certo e a outra a perdição. Ou seja, se não escolhermos certo, corremos o risco de sofrermos as consequências negativas de nossas escolhas.
Antes de tomarmos qualquer decisão, temos que analisar bem as opções que nos são apresentadas. Para uns a solução estará em livros de autoajuda. Outros buscarão as videntes que dizem ter o futuro de antemão. E os cristãos buscam na Bíblia a direção, pois sabem que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável ao homem.
Em Romanos 12.1 Paulo nos mostra como fazer a vontade de Deus por meio de quatro simples atitudes.
Fazemos a vontade de Deus por meio do nosso serviço
O culto que Paulo trata aqui é o da palavra grega “latreia” que significa “serviço”. Mas Paulo não está tratando do ativismo vivido pelas igrejas contemporâneas. Igrejas ocupadas com tantas atividades e eventos eclesiásticos que não sabem mais o que é cultuar a Deus.
Quando eu era um adolescente, por exemplo, passava quase 10 horas por semana envolvido em atividades das mais diversas na igreja que iam desde celebrar os cultos matinais e noturnos do domingo, frequentar algumas reuniões de oração na quarta, ensaios do coral na sexta, escola bíblica e união de adolescentes no domingo.
Todo esse “serviço” não é algo ruim, mas esse ativismo eclesiástico tem destorcido o real significado da palavra usada por Paulo neste texto. Ele estava tratando dos atos específicos de louvor dirigidos a Deus.
Por não cultuarmos a Deus só aos domingos ou no templo, Deus requer  de nós mais do que o nosso ativismo dominical. Ele quer as nossas 24 horas e sete dias na semana em completa adoração.
Jesus deixou isso de forma clara para a mulher samaritana ao dizer que à hora, local ou estilo não era o que importava. O que realmente importa é o motivo que nos leva a adorá-Lo. Ou seja, não é o onde ou como, mas a razão pela qual cultuamos.
Fazemos a vontade de Deus por meio do culto autentico
Por conta disso Paulo diz que devemos servir a Deus de forma racional, em outras palavras, autêntica. O serviço deve ser feito de forma racional, um culto em reconhecimento de quem é Deus verdadeiramente. Querer cultuar a Deus sem conhecê-Lo e reconhecê-Lo é pura insensatez e ilógico.
Cultos onde as pessoas passam a maior parte do tempo em êxtase ou em transe, não é culto a Deus. Pastores que pregam em línguas estranhas não estão cultuando a Deus. Tudo em um culto tem que ser claro.
Precisamos cultuar a Deus de forma autentica como foi no passado. Em um sermão de Jonathan Edwards, “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, conforme era explicado quem é Deus as pessoas ali presentes viram de forma tão clara o juízo de Deus e a ira de Deus contra o pecado, que entraram em profunda angústia de alma. Esta compreensão foi tão clara, que era como se eles estivessem vendo diante de seus olhos o próprio inferno aberto, pronto para tragar as almas dos ímpios.
O cristão, diz Edwards, “não apenas crê racionalmente que Deus é glorioso, mas tem em seu coração o senso da majestade de Deus”. Ou seja, em um verdadeiro avivamento todos conhecem a Cristo de forma racional e logo muitos são despertados de forma espiritual.
Fazemos a vontade de Deus por meio de sacrifícios vivos
Quando lemos os textos do Antigo Testamento observamos os mais diversos tipos de sacrifícios. Deus exigia estes sacrifícios para que as pessoas pudessem receber o perdão de seus pecados. O sacrifício de cordeiros fez um papel muito importante na vida religiosa dos judeus e no seu sistema de sacrifícios.
Por que, então, não oferecemos mais sacrifícios de animais nos dias de hoje? O sacrifício de animais terminou com a morte de Jesus Cristo. João Batista se referiu a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” em João 1.29, um sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado.
Mas se o sacrifício já foi realizado por Jesus Cristo, porque Paulo diz aos crentes em Roma para oferecerem seus próprios corpos em sacrifício a Deus? O sacrifício pode ser definido como qualquer coisa consagrada e oferecida a Deus, e não necessariamente a morte de um ser.
Nos sacrificamos quando nos consagramos e entregamos os nossos desejos, sonhos e planos a Deus. O sacrifício vivo é melhor entendido quando o comparamos com um casamento, por exemplo. Quem é casado sabe que sem sacrifício e renúncia um casal não consegue permanecer junto por muito tempo. O casamento bem sucedido é aquele onde os cônjuges dedicam a vida a agradar o outro, sem egoísmo.
Este mesmo egoísmo não pode destruir o nosso relacionamento com Deus. Devemos entregar as nossas vidas de forma incondicional sem jamais pensarmos e nos divorciar de Deus.
Fazemos a vontade de Deus por meio de sacrifícios santos
Deus já nos mostrou por meio da Bíblia todos os seus planos ao homem, mas a nossa natureza ainda não nos deixa entender as coisas divinas. Por isso Paulo nos diz para sermos santos, pois a santificação nos aproxima do Espírito Santo de Deus que é aquele que nos auxilia a compreender a Palavra de Deus. Mas como nos santificamos?
Primeiro, medite e obedecer à palavra de Deus.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho” (Salmos 119.105)
Moises ensinou a Josué a meditar e obedecer à palavra de Deus, com isso foi conduzido por Deus e não por si próprio. A sua fidelidade a palavra de Deus foi o motivo do sucesso das grandes vitórias da nação israelitas. O segredo destas conquistas foi em seguir os planos de Deus.
Segundo, tenha uma vida de oração
“Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida.” (Tiago 1.5-6)
Eu tinha sempre o habito de orar só em momentos difíceis ou quando precisava muito de uma resposta. Mas na verdade precisamos orar muito quando tudo esta bem para entendermos com antecedência as vontades de Deus. Martinho Lutero dizia que quanto mais atividades ele tinha a realizar durante o dia, mais tempo ele se dedicava em oração para não tomar decisões erradas.
Terceiro, esculte conselhos de cristãos maduros
“O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos.” (Provérbios 12. 15)
Quais são as suas influencias? O que ou quem tem te influenciado a sua vida? O salmista afirma que feliz é aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores e nem se assenta com os zombadores. Ao contrário sua satisfação está na lei do Senhor.
Conclusão
Às vezes agimos como animais selvagens, pensando que temos o direito e autoridade sobre as nossas vidas para fazer o que bem entendermos sem nos deixar ser dominados por Deus. Mas quando nos metemos em apuros pedimos por ajuda. O problema é que as vezes pode ser tarde demais.
Porém saiba que se pedirmos por direção a Deus ele nos guiará pela boa, perfeita e agradável vontade de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Boa, pois Deus é bom e tudo que escolhemos que não vem de Deus e mal. Perfeita, pois Deus é perfeito e fazer escolhas fora dos planos de Deus e imperfeito. Agradável, pois tudo que escolhemos segundo a direção de Deus é certo.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/vontade-deus-1-parte/

domingo, 13 de abril de 2014

"É bíblico o sacerdócio de todos os crentes?"

13.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:Há uma passagem principal que lida com o sacerdócio de todos os crentes. Segue-se: Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo...Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:5-9).

Os sacerdotes do Velho Testamento eram escolhidos por Deus; eles não escolhiam a si mesmos; e eram escolhidos para um propósito: servir a Deus com suas vidas oferecendo sacrifícios. O sacerdócio servia como uma alegoria ou “símbolo de algo por vir”, referindo-se ao ministério vindouro de Jesus Cristo... uma representação que não mais foi necessária uma vez que Seu sacrifício na cruz (o de Jesus Cristo) estava completado. Quando o grosso véu do templo, que cobria a entrada do Santo dos Santos, por Deus foi rasgado em dois no momento da morte de Cristo (Mateus 27:51), Deus estava indicando que o sacerdócio do Velho Testamento não mais se fazia necessário. Agora, as pessoas poderiam vir diretamente a Deus através do grande sumo sacerdote, Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). Não mais há, agora, qualquer mediador terreno entre Deus e o homem, como existia no sacerdócio do Velho Testamento (I Timóteo 2:5).

Cristo, nosso sumo sacerdote, já fez o único sacrifício pelo pecado, de uma vez por todas (Hebreus 10:12), e não há mais qualquer sacrifício pelos pecados que possa ser feito (Hebreus 10:26). Mas como os sacerdotes no passado ofereciam outros tipos de sacrifícios no templo, fica então claro, vendo I Pedro 2:5,9, que Deus escolheu os cristãos para “para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Pedro 2:5-9 fala de dois aspectos do sacerdócio do crente. O primeiro é que os crentes são privilegiados. Ser escolhido por Deus para ser um sacerdote era um privilégio. Todos os crentes foram escolhidos por Deus: “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (verso 9). No tabernáculo do Velho Testamento e templo, havia lugares onde somente os sacerdotes tinham acesso. Dentro do Santo dos Santos, atrás de um grosso véu, somente o sumo sacerdote tinha acesso, e isto, somente uma vez ao ano, no Dia da Expiação, quando ele fazia um oferecimento em favor dos pecados de todo o povo. Mas como mencionado acima, por causa da morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário, todos os crentes agora têm direto acesso ao trono de Deus através de Jesus Cristo, nosso grande sumo sacerdote (Hebreus 4:14-16). Que privilégio sermos capazes de ter acesso ao trono de Deus, diretamente, e não através de qualquer sacerdote terreno. Quando Cristo voltar e a Nova Jerusalém vier à terra (Apocalipse 21), os crentes verão a Deus face a face e lá o servirão (Apocalipse 22:3-4). Mais uma vez, que privilégio, especialmente para nós, que outrora éramos “não um povo”... “sem esperanças”... destinados à destruição por causa de nosso pecado.

O segundo aspecto do sacerdócio do crente é que nós fomos escolhidos para um propósito: para oferecermos sacrifícios espirituais (veja Hebreus 13:15-16, por exemplo), e para proclamarmos os louvores Daquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Então, pela vida (Pedro 2:5; Tito 2:11-14; Efésios 2:10) e pela palavra (1 Peter 2:9; 3:15), nosso propósito é servir a Deus. Assim como o corpo de crente é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19-20), também Deus nos chamou para servi-Lo do nosso coração primeiramente oferecendo nossas vidas como sacrifícios vivos (Romanos 12:1-2). Um dia estaremos servindo a Deus na eternidade (Apocalipse 22:3-4), mas não em qualquer templo, pois “o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro” (Apocalipse 21:22). Assim como o sacerdócio do Velho Testamento deveria ser livre de corrupção, como simbolizado por ser cerimonialmente limpo, também Cristo nos colocou na posição de santos perante o Pai. Ele nos chama a viver vidas santas para que possamos ser também um “sacerdócio santo” (I Pedro 2:5).

Resumindo, os crentes são chamados “reis e sacerdotes” e um “sacerdócio real” como reflexo de sua posição privilegiada de herdeiros do reino do Todo Poderoso Deus e do Cordeiro. Por causa desta proximidade privilegiada com Deus, nenhum outro mediador se faz necessário. Segundo, crentes são chamados sacerdotes porque a salvação não é meramente um “seguro contra incêndio” para escaparmos do inferno. Antes, os crentes são chamados por Deus para servi-Lo ao oferecer sacrifícios espirituais, ou seja, sendo pessoas zelosas por boas obras. Como sacerdotes do Deus vivo, devemos todos dar louvores Àquele que nos deu o grande dom do sacrifício de Seu Filho em nosso lugar, e em resposta, devemos dividir esta maravilhosa graça com outros.

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domingo, 6 de abril de 2014

Educação espiritual

06.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rick Liggin

Há algo bem agradável sobre uma pessoa simples — e com “simples” não quero dizer burra; quero dizer, sem complicações. É principalmente agradável ver um homem de fé simples (sem complicações). Um homem de fé simples não é ignorante. Sua fé é baseada em evidência sólida e acreditável. Mas ele não discute com Deus, e ele não discute sobre o óbvio. Quando a evidência está na sua frente para ver, ele simplesmente crê – sem duvidar.

Todos os verdadeiros crentes em Jesus devem ser pessoas de fé simples. Para tais pessoas, todas as suas perguntas já são potencialmente respondidas; tudo que precisam fazer é aprender o que Jesus pensa sobre a pergunta, e aí sabem o que eles devem pensar ... e acreditam. Isso é fé simples!

Mas, às vezes, as pessoas interpretam mal o que queremos dizer quando falamos sobre fé simples. Elas pensam que estamos elogiando a falta de educação ou de capacidade. E pior, parece que acreditam que, entre cristãos, é de alguma maneira elogiável ser iletrado e faltar capacidade – afinal, falaram que até os apóstolos eram “iletrados e incultos”! (Atos 4:13).

Mas, por favor, não se confunda com isso: os apóstolos não eram homens ignorantes! É claro que eles não tinham muita educação formal — no modo de ver dos líderes judaicos. Eles não freqüentaram nenhuma escola religiosa, nem sentaram aos pés de algum rabino judeu popular. Mas não eram ignorantes sobre as coisas religiosas, e com certeza não eram incultos em assuntos espirituais. Para dizer a verdade, eles foram treinados pelo maior professor que já viveu; eles foram treinados por Jesus Cristo, e foram guiados (até inspirados) pelo Espírito Santo de Deus.

“Então, qual é o seu ponto?” Meu ponto é: precisamos ver que não há uma virtude especial em ser simples – não se com isso queremos dizer alguém que é ignorante e iletrado. Não é “tudo bem” ser ignorante ou iletrado na Vontade de Deus! Claro, a pessoa não precisa de muita educação formal, se é que precisa de alguma, para ser um discípulo fiel de Jesus. Mas isso não significa que podemos ser ignorantes da vontade de Deus e iletrado na sua palavra.

Faremos bem se lembramos que são os “indoutos e inconstantes” (RC), ou os “ignorantes e os fracos na fé” (NTLH), que “deturpam” as Escrituras “para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:16). Pode ter bons irmãos em Cristo que são verdadeiramente limitados no seu conhecimento das Escrituras, e eles podem até ser limitados na sua capacidade de aprender o que a Bíblia diz. Mas nenhum de nós pode se contentar com nossa falta de educação na Palavra de Deus. Temo que alguns de nós usamos “simples” para disfarçar nossa própria preguiça.

Deus não pede a ninguém para fazer mais do que tem capacidade. Mas quando temos a capacidade de melhorar – de nos educarmos mais na palavra de Deus – temos que fazer isso (2 Timóteo 2:15; 2 Pedro 3:18)! Se queremos que a igreja do Senhor cresça nos anos que vêm, então teremos que nos desafiar a nos esticarmos. Temos que nos exercitar – se não a igreja de amanhã será ainda mais fraca do que a igreja de hoje. Visão do futuro requer que nós nos esforçermos a uma educação espiritual maior!
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/200419.htm

quinta-feira, 13 de março de 2014

Deus e deuses

13.03.2014
Do porta GOSPEL PRIME
Por Maya Felix

Ontem à noite resolvi entrar em um site de horóscopo, desses que fazem, automaticamente, o mapa astral do internauta – basta fornecer a data do nascimento, o horário e o local. Muito do que foi revelado ali realmente tem a ver comigo, minha personalidade, meus gostos. Já vinha pensando nisso há um tempo e resolvi, então, escrever este texto. Alguém já se perguntou, seriamente, por que tantas pessoas recorrem a horóscopos, adoração de anjos, espíritos de mortos, entidades de religiões politeístas, cristais, I-Ching, tarô, leitura de mão, adivinhos e toda sorte de esoterismos? A resposta parece fácil à primeira vista, mas não é tão simples.

Primeiro (e as opiniões que vou agora expor são exclusivamente minhas, resultado de observação e reflexão), não creio que os recursos que citei acima sejam de todo ineficazes. Se fossem, por óbvio ninguém seria adepto de nenhum deles, e sabemos que todos os dias mais e mais pessoas se voltam para práticas esotéricas. Há uma parte de satisfação no que é buscado, mas a pergunta central não é se essas práticas “funcionam”: é como e para quem elas funcionam.

Mais uma vez a resposta parece fácil, mas não é. Alguém que acredita em seu “mapa astral”, por exemplo, vê que muito do que é descrito ali de fato tem a ver com o que é, com sua personalidade e seus gostos. Da mesma maneira acontece com o horóscopo chinês, o tarô, a quiromancia, a necromancia. Pessoas que frequentam ou já frequentaram um centro espírita afirmam já terem passado pela experiência de falar com o espírito de alguém que já morreu. Adeptos do candomblé oferecem presentes às entidades espirituais de sua preferência e veem, mais de uma vez, seus pedidos atendidos – de proteção, de riqueza, de amor, de sucesso. Que resposta os cristãos têm para isso? Que tudo é uma grande mentira do Diabo que não tem como dar certo? Seria o ser humano tão estúpido e o Diabo tão sagaz? Sim, o ser humano é estúpido e o Diabo é sagaz, mas entre essas duas afirmações há mais coisas.

O que vou dizer agora é polêmico, mas preciso colocar esta questão: no primeiro livro de Samuel, capítulo 28, há a narrativa de Saul, então rei de Israel, consultando uma pitonisa (também chamada de “mulher com espírito de feiticeira”, no texto). As pitonisas eram adivinhas que na mitologia grega serviam a Apolo, o deus da adivinhação. Saul recorre a uma pitonisa a fim de ter contato com o espírito do profeta Samuel, que já havia morrido. Como Saul havia perguntado a Deus sobre seu futuro e o de Israel, mas Deus não lhe havia dito nada, resolveu recorrer a outros meios a fim de conhecer as coisas que estavam por vir.

Na narrativa bíblica, o espírito de Samuel fala a Saul do sentimento de insatisfação de Deus para com ele e faz previsões (que não se cumprem por inteiro). A Bíblia não diz que o espírito não era de Samuel: essa é uma conclusão de teólogos cristãos. No versículo 15, o espírito diz a Saul: “Por que me inquietaste, fazendo-me subir?” Isso deixa subentendido que o espírito de Samuel repousava em algum lugar espiritual abaixo da terra.

A Bíblia de Estudo Pentecostal, que tenho, afirma em nota que “os médiuns espíritas não entram, realmente, em contato com os espíritos dos mortos, mas, com espíritos demoníacos enganadores”. Antes que alguém me acuse de defender a doutrina espírita, que usa o capítulo 28 de I Samuel para justificar a possibilidade de contato dos vivos com os espíritos dos mortos e a reencarnação (coisa injusta, tendo em vista que o capítulo em questão nada diz sobre reencarnação), peço que entendam que lendo a Bíblia sem a explicação teológica católica ou protestante, parece-me evidente o porquê de tantos afirmarem ser possível a comunicação com os espíritos dos mortos: o narrador do texto afirma que aquele espírito era de Samuel, e o faz sem nenhum “porém”.

Mas o centro dessa questão, para mim, não é o fato de ser aquele espírito de Samuel ou não. O que é grave, mesmo, é que a prática de consulta a espíritos, falsos ou “verdadeiros”, é chamada por Deus de abominação. Em Deuteronômio 18:9-13, isso fica claro: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o Senhor teu Deus.”

Deus diz claramente que tais práticas são abomináveis, mas não diz que elas não existem nem que são ineficazes do ponto de vista do objetivo de quem as adota. Quem ama a Deus escolhe abdicar de tais práticas por amor e obediência (pois Deus abomina tais práticas), não porque elas sejam totalmente ineficazes: a alguns continuam a trazer riqueza material e sucesso profissional, entre outras coisas.

Chegamos aqui a mais um ponto polêmico. Tudo o que há foi criado por Deus: a pitonisa, os vivos, os que morrem, os espíritos e mesmo o anjo de luz decaído que se tornou inimigo de Deus e da criação divina. Tudo o que há foi criado por Deus. Os homens escolhem pecar ou não, mas todo homem foi criado por Deus. Há um só Criador, mas há muitas criaturas. O que há de abominável, para Deus, em se cultuar outros deuses, horóscopos, técnicas esotéricas chinesas etc.? É abominável que o ser humano deixe de render culto ao Criador e passe a venerar as criaturas que Ele formou.

Os planetas e as estrelas do sistema solar, alinhados em determinada posição, foram criados por Deus. Haveria um fundo de verdade nas determinações dos horóscopos? Creio que sim, do contrário ninguém jamais buscaria por isso. Os espíritos que formam as teogonias politeístas, das religiões de origem africana e do hinduísmo, entre tantas outras, foram inspirados em fenômenos da natureza e histórias de acontecimentos sobrenaturais.

Nesse sentido, encontram no próprio ser humano muito do lastro de sua identidade, o que é bem fácil de se perceber na mitologia da religião politeísta da antiga Grécia, com deuses e semideuses criados “à imagem e semelhança do homem”. O Diabo, esse que anteriormente era um anjo, não trabalha com mentiras de modo maniqueísta e simplório: o que ele faz muito bem é manipular verdades, distorcê-las, atribuir a elas, sutilmente, um significado distinto do que têm.

Enquanto o ser humano se volta para o que Deus criou a fim de render culto e satisfazer suas expectativas, é ele que continua no centro de tudo: são suas vontades que devem ser satisfeitas, é o seu ego que é alimentado. Além disso, a maioria das práticas opera com determinismos insustentáveis diante de Deus. O horóscopo diz que as pessoas do meu signo são possessivas e ciumentas. 

Isso determina o ser humano! Outro signo vai dizer que quem nasce em determinada data é preguiçoso, outros são perfeccionistas e vingativos e por aí vai. A quantidade de determinismos é imensa. Certos ou errados? Certos ou não, o centro novamente não é esse.
O que Deus diz ao homem é que com Ele não há determinismos. Vemos isso o tempo todo, na Bíblia e fora dela. Paulo, cidadão romano, judeu zeloso da Lei, odiava cristãos. Seguiria matando os que lhe aparecessem pela frente, mas Deus quebrou esse círculo vicioso. Pedro era covarde. Parecia corajoso, mas negou Jesus três vezes ao se sentir ameaçado. A tendência é que seguisse nessa linha, mas Deus mudou isso. Rodolfo Abrantes, roqueiro no auge da fama, ganhando muito dinheiro, se matando lentamente, usando todas as drogas imagináveis e cercado de luxo, pela lógica humana deveria ter seguido assim. Mas Deus entrou na vida dele.

Pelos lugares onde Cristo passou Ele mostrou que quem determina o presente e o futuro é Ele: doentes, incrédulos, assassinos, corruptos, prostitutas, todos foram profundamente transformados assim que deram espaço ao Criador. Para Deus não há o “eu nasci assim”, o “eu sou assim”: com Ele é “EU faço como EU quero, porque EU SOU”.

Um dos aspectos degradantes de todas as práticas esotéricas que já citei é esse determinismo pobre a que condenam o homem: segundo o espiritismo, é preciso reencarnar várias vezes a fim de chegar não ao céu, junto ao Senhor amoroso que nos acolherá, mas ao que os espíritas kardecistas chamam de “espaço universal”, no qual não haverá mais problemas. O horóscopo faz de você um conjunto de qualidades e defeitos intrínsecos a sua pessoa, e é convivendo com esses defeitos e essas qualidades que sua perspectiva de vida deve ser construída. Mas Deus diz que não: Ele faz novas TODAS AS COISAS. O homem velho morre, e em seu lugar nasce o homem novo, o verdadeiro, esse que o pecado e o mal teimam em ofuscar e encobrir.

Quando Deus quebra os determinismos, o homem e seus desejos são recolocados em seus devidos lugares: submissos à vontade de Deus. Por isso C. S. Lewis diz, em O Problema do Sofrimento, que nós somos rebeldes que precisam depor as armas. Enquanto insistirmos em nos colocar no centro de nossas vidas, estaremos em guerra com Deus. O homem, como centro de si mesmo, com seus desejos, vontades, erros e natureza decaída, não pode ser conduzido a nada além da miséria espiritual. Insistimos em que nossa pobre vontade humana seja satisfeita, enquanto Deus quer nos dar acesso a um mundo sem vendas, sem sombras, sem ilusões. Muitos, negando a Deus o mínimo espaço em suas vidas, cobram dele os porquês de seus sofrimentos mas não conseguem ver em suas próprias escolhas a origem de seus males.

Devo esclarecer que, ao contrário do que muitos pensam, o homem não deixa de sofrer quando faz de Deus o centro de sua vida e escolhe sacrificar seu ego em prol da vontade de Deus: eis aí uma das grandes diferenças entre Deus no centro vs deuses no centro. 

Deus não nos poupa do sofrimento se ele pode nos fazer melhorar. Os cristãos sofrem, mas têm fé de que a paciência produzida levará a uma esperança que não confunde, mas esclarece e edifica. Os não cristãos sofrem, mas sem entender por que sofrem, sem conseguir encontrar a Deus nesse sofrimento, debatendo-se dolorosamente, resignando-se bovinamente ou recorrendo a deuses que os aliviem de seus tormentos. Sofrem esperando que seus recursos espirituais, em um terreiro de candomblé ou em uma mesa de vidente, os livrem do sofrimento a fim de que seus desejos continuem sempre no centro de tudo. Sofrem compreendendo que deve ser assim porque nasceram predestinados a serem desta ou daquela maneira – assim lhes diz o horóscopo, chinês ou não. Há um abismo entre o sofrimento que se passa com Deus e o sofrimento vivido sem Ele.

A escolha do cristão, de colocar Deus no centro de sua vontade e diminuir seu ego, aparentemente não o leva, neste mundo, a uma vida muito diferente da que tem o não cristão: a chuva cai sobre justos e injustos, o sol brilha para todos. A diferença está no coração do homem. O coração do cristão deve ter Cristo no centro: é Ele a razão da existência, aquele por quem tudo é feito, em quem tudo se cumpre. Para o cristão, Jesus cumpriu o ato de morte ao qual todos deveriam se submeter, pois todos, sem exceção, são defeituosos de nascença, espiritualmente tortos, e no mundo espiritual todo mal deve ser compensado – isso se chama Justiça. Jesus é mais que um “mestre”, Ele é o sacrifício feito para que tudo o que sou encontre justificativa para continuar a existir diante da Perfeição (que não tenho em mim mesma nem jamais terei por meus meios e obras). Para os esotéricos, espíritas, islâmicos e judeus, o homem em si mesmo pode cumprir atos que o justificam: ele deve cumprir a Lei.

Deve reencarnar e fazer o bem. Deve oferecer presentes para os deuses. O homem deve se justificar, fazer justiça em prol de sua própria salvação. O ladrão ao lado de Cristo, no Calvário, ao reconhecer no homem crucificado o Filho de Deus teve sua sentença de morte eterna imediatamente revogada: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. Ninguém consegue fazer justiça a si mesmo.

Enquanto o homem insistir em fazer sua vontade e se colocar no centro de sua própria vida, é sua natureza humana que prevalecerá. Suas práticas podem lhe trazer bens, conforto, proteção, compreensão filosófica, informação, conhecimento científico e artístico. Mas jamais lhe trarão um espírito novo, para o qual quem deve estar no centro é Deus, é a vontade de Deus, é o que Ele quer e não o que o ser humano quer, ainda que muitas vezes nossa vontade esteja em consonância com a vontade de Deus. Deus ouve as orações de seus filhos, mas não satisfaz todas as suas vontades: sabe quão míope é o homem e o quanto pode estar distante dele.

Bom, então se pode pensar que Deus é um ser egoísta, que exige que todo tipo de atenção e expectativa se volte para Ele. Mas as coisas são bem mais complexas. Enquanto o homem satisfizer seus desejos, seus caprichos e vontades, por melhor que lhe pareçam, permanecerá preso a si mesmo, a sua pobre condição humana, a sua pequena vida material, a valores limitados e limitantes (por mais genial que cada ser humano ache que é). O voo alto e sublime acontece quando os desejos de Deus para a vida do homem começam a acontecer. É a vontade do Criador que muda tudo de lugar, quebra os determinismos, faz o homem enxergar mais que as sombras de sua caverna egoísta e pequena.

A vontade de Deus, ao se cumprir, por mais dolorosa que pareça ser é o que faz com que o pobre ser humano enxergue a verdade, pois ele passa a ver o mundo sob a perspectiva do Criador, não mais de alguma criatura qualquer. E quanto mais o homem se submete a Deus, mais desejo tem de se submeter, pois vê como isso é bom e perfeito. O centro da vida do homem jamais deve ser a criatura feita por Deus, mas apenas Ele mesmo, o próprio Criador de todas as coisas.

Para que o centro seja Deus, o ser humano deve morrer para si mesmo, aceitando que seu ego será diminuído, que suas ideias de que é bom serão terrivelmente contrariadas, de que ele poderá, enfim, ver-se como é: só, pequeno, carente da graça e do amor de Deus, falho, defeituoso, com surtos de grandeza, delírios de genialidade, iludido. E é esta verdade a mais incômoda e inadmissível para cada ser humano.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/deus-deuses/