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sábado, 1 de novembro de 2014

O esforço para viver sem pecar

01.11.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 30.11.14
DEVOCIONAL DIÁRIA

quinta-feira

Façam o possível para estar em paz com Deus, sem mancha e sem culpa diante dele. (2Pe 3.14)

Esse “façam o possível” de Pedro é mais brando do que o “sejam santos” do Senhor (Lv 20.7). Em vez de “façam o possível”, outras versões preferem traduzir “esforcem-se” ou “empenhem-se”.

Há um significativo contraste na carta de Pedro: no capítulo 3, ele pede aos crentes que “esforcem-se para viver sem pecar” (2Pe 3.14, CV) e no capítulo anterior ele diz que os tais falsos mestres “nunca param de pecar” (2Pe 2.14, NVI).

Outra face do contraste é que os falsos mestres são “nódoas e manchas” (2Pe 2.13, NVI) e os crentes devem se manter “sem mancha e sem culpa diante de Deus” (2Pe 3.14).

O “façam o possível” de Pedro é muito humano. Como é também humana a palavra de João na página seguinte: “Escrevo estas coisas para vos ajudar a fugir do pecado, mas se alguém pecar, lembre-se que o nosso advogado diante de Deus é Jesus Cristo” (1Jo 2.1, CIN).


O “purifica-se a si mesmo” de João (1Jo 3.3) deve estar conectado com o “esforcem-se para viver sem pecar” de Pedro (2Pe 3.14, CV). É muito melhor não se sujar, mas se isso acontecer, é muito melhor purificar-se do que continuar sujo ou desistir de vez de ser santo como Deus é santo.

Fazer o possível ou empenhar-se para estar diante de Deus sem mancha nem culpa requer muita humildade para se sentir vulnerável, muita oração para obedecer à intervenção de Deus e muito domínio próprio para negar-se a si mesmo vez após vez. O convite ao pecado (tentação) é insistente. Charles H. Spurgeon declarou há mais de 120 anos: “Estou convencido de que não há nenhuma pessoa que entrará no céu sem ter sofrido tentação”.

>> Deus é rico em perdoar e pronto para me dar uma oportunidade atrás da outra!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.


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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/10/30/autor/elben-cesar/o-esforco-para-viver-sem-pecar/

sábado, 25 de outubro de 2014

Há muito tempo algo maravilhoso aconteceu

25.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE,
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira

Há muito tempo Deus deu uma ordem, e os céus e a terra foram criados. (2Pe 3.5)
Para Pedro e para o povo eleito do Antigo e do Novo Testamento não havia a menor dúvida, a menor especulação e a menor confusão: “No começo [o mais remoto de todos] Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1). Mais ainda, o universo veio à existência graças a uma ordem dada pelo soberano Deus. Isso fazia parte da cultura judeu-cristã.
A fonte primária dessa simples verdade encontra-se no primeiro capítulo da Bíblia. Nessa página, a expressão “Deus disse” aparece nove vezes. As coisas foram surgindo uma após a outra em resposta ao “Deus disse”: a luz, o céu e a terra, a terra seca (os continentes) e os mares (oceanos), as plantas e árvores, o dia e a noite, os seres vivos de todas as espécies e os seres humanos.
Durante um longo período de tempo não houve controvérsia em torno dessa singela e tremenda versão: “Há muito tempo Deus deu uma ordem, e os céus e a terra foram criados”. Hoje é um problema desnecessário para boa parte dos universitários e cientistas. A luz da história da criação, segundo a versão confiável das Escrituras, se apagou para muita gente, que tem uma lanterna na mão para descobrir a origem de tudo.
Por causa dessa herança histórica, muitos poemas têm sido escritos. Talvez o mais bonito de todos seja o Salmo da grandeza do Deus de Israel, escrito pelo profeta Isaías (muito tempo depois da criação e setecentos anos antes de Cristo). Logo no início se lê:
“Quem mediu a água do mar com as conchas das mãos ou mediu o céu com os dedos? Quem, usando uma vasilha, calculou quanta terra existe no mundo inteiro ou pesou as montanhas e os morros numa balança?” (Is 40.12-31).
>> Por ter criado todas as coisas, Deus é digno de receber glória, honra e poder!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/10/24/autor/elben-cesar/ha-muito-tempo-algo-maravilhoso-aconteceu/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Doutrinas destruidoras e falsas

23.09.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 20.09.14
Por Élben César

sábado                           
Eles ensinarão doutrinas destruidoras e falsas e rejeitarão o Mestre que os salvou. (2Pe 2.1b)

A questão dos falsos profetas é muito séria. Pedro não está inventando nem exagerando. Não está sendo crítico demais nem conservador demais. Ele está no seu direito. Ele lida com essa situação há muito tempo e o tempo que lhe resta está terminando.

O problema vem desde o Antigo Testamento. Uma das lamentações de Jeremias era sobre as visões falsas e enganosas dos profetas de sua época (mais de quinhentos anos antes de Cristo). Antes dele, o profeta Ezequiel esbravejava não só contra os falsos profetas, mas também contra as falsas profetizas. A elas, o profeta anuncia: “Com as mentiras que pregam, vocês desanimam as pessoas direitas… também dizem às pessoas más que não abandonem o mal e assim não deixam que elas se salvem” (Ez 13.22).

Pedro não estava sozinho nessa luta. Jesus fez a advertência de que “muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente” (Mt 24.11). No encontro que teve com os presbíteros de Éfeso na cidade de Mileto, Paulo fez a mesma previsão: “Eu sei que, depois que eu for, aparecerão lobos vorazes no meio de vocês e eles não terão pena do rebanho” (At 20.29). Em suas cartas, além de Paulo, João (2Jo 7.11) e Judas (Jd 3-4) tiveram que abordar esse assunto.

O apóstolo explica que esses falsos profetas ensinam doutrinas destruidoras. O que é destruir se não demolir, arruinar, aniquilar (o que está construído)?

Os tais são destruidores da divindade de Jesus, de sua procedência, de sua obra vicária, de sua ressurreição, de seu ofício de colocar todos os poderes do mal sob seus pés, sua volta em poder e muita glória. Feito isso, o que vai restar em Jesus Cristo? Eles tornam um Jesus rico em misericórdia e glória num “Jesus” imprestável. O ponto máximo desse ministério destruidor dos falsos profetas é fazer com que os crentes rejeitem o Mestre, “que os salvou”.

De antemão precisamos clamar por proteção contra as falsas doutrinas.

>> Retirado de
Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/20/autor/elben-cesar/destruidoras-e-falsas/

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Nem medo nem preocupação

04.07.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira
Não tenham medo de ninguém, nem fiquem preocupados. (1Pe 3.14b)
Fazer o que é certo cria uma situação incômoda para aqueles que não o fazem. Estes ficam com raiva daqueles que procedem corretamente e os ameaçam. Diante dessa situação e dessas pessoas, Pedro exorta para que não se tenha medo dessas ameaças nem se dê espaço à preocupação. A tranquilidade deve ser mantida mesmo diante da agitação alheia. Outras versões preferem dizer “não se alarmem”, “não se turbe o seu coração”, “não se intimidem” ou “não percam o sono”.
Das duas recomendações do apóstolo (não ter medo, não ficar preocupado), qual seria a mais difícil? É provável que a maior parte dos crentes ache mais fácil vencer o medo do que a preocupação. A preocupação é uma doença. Ela desgasta, envelhece, rouba a segurança emocional e o bem-estar mental.
A Bíblia está cheia de exortações contrárias ao medo. Aos israelitas, Deus disse: “Não se assustem, não se apavorem, não fiquem com medo” (Dt 20.3). Antes de morrer, Moisés disse a Josué: “Não se assuste, não tenha medo” (Dt 31.8). A maior concentração de passagens com “não tenham medo” está no livro de Isaías. Numa delas, Deus diz: “Não fiquem com medo, pois estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus” (Is 41.10). No mesmo capítulo, lê-se: “Você é pequeno e fraquinho, mas não tenha medo” (Is 41.14). Um pouco antes, Deus havia recomendado: “Não tenham medo daquilo que o povo tem medo” (Is 8.12).


Mas a Bíblia condena também a preocupação. Até o Faraó do Egito mandou dizer aos irmãos de José: “Não se preocupem por terem deixado para trás as coisas que têm, pois o melhor que há na terra do Egito será deles” (Gn 45.20). Jesus foi o maior pregador do “não se preocupem”. No Sermão do Monte, o Senhor ensina os discípulos a não se preocuparem com o que comer, o que beber e o que vestir, porque “o Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso” (Mt 6.32).

– Quem tem ouvidos, ouça o que Jesus disse à irmã de Lázaro: “Marta, Marta, você está preocupada com muitas coisas!”


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/07/04/autor/elben-cesar/nem-medo-nem-preocupacao/

sábado, 7 de junho de 2014

Novos tempos e novo caráter

07.06.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 04.06.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

quarta-feira
A conduta de vocês entre os pagãos deve ser boa. (1Pe 2.12)

Nossa conduta deve ser boa entre os pagãos. Quem são os pagãos? É dito que o pagão é qualquer pecador não batizado na fé cristã ou até mesmo uma criança nascida em lar cristão e que ainda não foi submetida ao batismo. No sentido mais bíblico, pagão é sinônimo de não judeu e não cristão. Para simplificar, o pagão é o pecador não convertido, aquele que chamamos de incrédulo ou descrente, por não crer, em última análise, no sacrifício vicário de Jesus.

O bom comportamento deve ser só entre os pagãos? É claro que não. O bom comportamento deve ser também entre os crentes, no âmbito da família e no âmbito da igreja. Um cristão não pode escandalizar uma criança, um irmão na fé, uma pessoa que está sendo evangelizada. O bom comportamento exigido dos cristãos é entre os seus semelhantes de modo geral.

A conduta do crente deve ser boa, exemplar e coerente com o que ele crê e prega; deve ser positiva, convincente e atraente. Maior número de pecadores se converte por causa do estilo de vida do crente do que pelo anúncio verbal do evangelho.

Mesmo em meio aos desejos carnais, à atração mundana e ao ataque das potestades do ar, o cristão precisa manter o seu bom nome para confundir e afastar aqueles que o caluniam. A maior arma contra a calúnia não é a defesa própria nem o ataque ao caluniador. É o argumento da vida exemplar observada pelo caluniador e pelas testemunhas. Os incrédulos ainda vão se curvar diante do nome de Jesus, mas também ficarão envergonhados de suas calúnias contra os crentes no dia da visita de Deus.

– Devo viver de modo exemplar para calar os opositores e glorificar a Jesus Cristo!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/06/04/autor/elben-cesar/novos-tempos-e-novo-carater/

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Uma coroa de mentira e outra de verdade

15.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE.13.05.14
Por Elben César

terça-feira
Ponham toda a sua esperança na bênção que será dada a vocês quando Jesus Cristo for revelado. (1Pe 1.13b)
Parece que Pedro tem uma atração especial pelo Jesus revelado. Ele acabou de escrever sobre o assunto e volta a ele. O apóstolo e dois outros discípulos (Tiago e João), que formavam o trio de Jesus, tiveram o privilégio de ver o Senhor em glória na ocasião de sua transfiguração. Mas foi uma cena privada e muito rápida, uma pequena antevisão da glória por vir.
Embora mencione duas revelações de Jesus, Pedro não deixa nada obscuro. Nos versículos 7 e 13 do primeiro capítulo, o apóstolo se refere à sua revelação futura (“quando ele for revelado”) e no versículo 20, o apóstolo se refere a uma revelação passada (“ele foi escolhido por Deus antes da criação do mundo e foi revelado nestes últimos tempos”). Uma está dentro da História e a outra ainda não entrou.
O Jesus que será revelado é o mesmo Jesus que já foi revelado. O Jesus já revelado é o Jesus do primeiro advento e o Jesus que será revelado é o Jesus do segundo advento. No primeiro grande momento (histórico), Jesus escondeu a sua glória (“abriu mão de tudo o que era seu e tomou e natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos”; Fp 2.7). 
No segundo grande momento (profético), Jesus voltará a assumir a glória que ele tinha antes da formação do mundo (“Deus lhe deu a mais alta honra” e “o nome que é o mais importante de todos os nomes”). Embora sem entender a ordem dos acontecimentos, os profetas, movidos pelo Espírito, mencionam tanto “os sofrimentos que Cristo teria de suportar” como “a glória que viria depois” (1Pe 1.11). Jesus será o mesmo depois (quando terá uma coroa de verdade na cabeça e um cetro real na mão) que era antes (quando tinha uma coroa de mentira na cabeça e um caniço seco na mão).
– A ligação do Jesus já revelado com o Jesus a ser revelado é total!


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/05/13/autor/elben-cesar/uma-coroa-de-mentira-e-outra-de-verdade/

Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro

15.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.05.14


A revista Ultimato 348 (maio-junho) já está disponível a todos os assinantes no Portal Ultimato. Assim é possível ler, copiar e comentar cada texto publicado. Esta é a forma mais fácil e interativa de transformar sua leitura da revista em uma ressonância para nós e os outros leitores.

Para os leitores que ainda não são assinantes da revista Ultimato, publicamos aqui um dos artigos desta edição, na seção “Pastorais”, de autoria do Pr. Elben César.

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Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro

Se quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Existe uma relação entre choro e pecado. Seja pecado próprio, seja pecado dos outros. Seja pecado recente, seja pecado remoto. Naturalmente, o pecado de grande vulto provoca muito mais lágrimas que o pecado de menos gravidade. Mas, se não escaparmos do pecado, não escaparemos das lágrimas.

Em suas memórias, ao saber em primeira mão que a cidade de seus antepassados ainda estava em ruínas, Neemias escreve: “Quando ouvi isso, eu me sentei e chorei. Durante alguns dias, eu fiquei chorando e não comi nada” (Ne 1.4). No ano 586 antes de Cristo, o exército de Nabucodonozor, rei da Babilônia, entrou em Jerusalém e incendiou o Templo de Salomão, o palácio do rei e as casas das pessoas mais importantes da cidade, além de derrubar suas muralhas e levar para fora do país boa parte de sua população (Jr 52.12-34). Essa tragédia sem igual aconteceu por causa do pecado dos reis e do povo de Israel, como os profetas anunciaram repetidas vezes e com bastante antecedência.

Personagens importantes choraram amargamente depois de terem pecado contra Deus. O que aconteceu com Pedro quando o galo cantou na casa de Caifás? Marcos conta: “Então Pedro caiu em si e começou a chorar” (14.72). Os dois outros Evangelhos Sinóticos são mais enfáticos: “Então Pedro saiu dali e chorou amargamente” (Mt 26.75; Lc 22.62).

O advérbio “amargamente”, relacionado com o sofrimento causado pelo pecado, aparece pelo menos mais uma vez na Bíblia. Na época dos juízes, todas as tribos de Israel choraram amargamente na presença de Deus (Jz 21.2). E não era para menos, pois o povo cometeu uma longa série de erros para corrigir o brutal abuso contra uma mulher em trânsito pela cidade benjamita de Gibeá, a ponto de deixá-la morta em frente à porta da casa onde ela havia se hospedado. O pecado dos rapazes que cometeram a violência sexual acabou provocando uma guerra civil que matou 65 mil soldados e a população masculina de Gibeá (Jz 19.1--20.48). Depois de tal pecado, o que se poderia fazer, senão chorar amargamente?

Chora-se imediatamente após o pecado ou algum tempo depois por causa do peso da mão do Senhor sobre a cabeça do pecador, por causa do remorso, por causa do arrependimento, por causa das consequências naturais, por causa da vergonha do pecado cometido diante da família, da igreja e da sociedade, por causa do castigo infligido em vida pelos homens e por Deus.

Quanto mais vincularmos o pecado ao choro, melhor será para o gênero humano. É um benefício que se presta ao pecador. É uma prova de amor que se lhe dá. É uma pregação do evangelho. Porque, além de todos os choros que acontecem dentro do tempo, há outro choro, do outro lado da vida terrena. Um choro diferente, que não passa, não acaba, não termina. É o choro eterno, provocado pelo pecado não assumido, não confessado, não colocado nos ombros do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, não perdoado, não redimido. É impressionante o fato de Jesus se referir seis vezes a esse choro em seus discursos e parábolas (Mt 8.12; 13.42, 50; 22.13; 24.51; 25.30). Em todos esses versículos, Jesus declara que na eternidade os não salvos serão jogados fora, na escuridão, na fornalha de fogo, “onde vão chorar e ranger os dentes de desespero”!

Se em nossa presente caminhada quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Mas, se o pecador não redimido não quiser chorar para sempre na eternidade, que ele seja humilde hoje e aceite o evangelho!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/se-nao-escaparmos-do-pecado-nao-escaparemos-do-choro

sábado, 19 de abril de 2014

A cruz do calvário é o centro do tempo e da eternidade

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 16.04.14

http://www.freeimages.com/photo/1219325
Nesta “sexta-feira da paixão” (dia 18) todas as ramificações do cristianismo ao redor do mundo vão comemorar a morte vicária de Jesus Cristo numa pequena colina ao redor de Jerusalém. A elevação rochosa chama-se Calvário (na forma latina) ou Gólgota (na forma aramaica), cujo significado é “o lugar da caveira”. Tem esse nome sinistro porque, visto de um determinado ângulo, a encosta parece-se de fato com uma caveira.

A data mais aceita desse evento seria o dia três de abril do ano 33 da era cristã.

Embora a cruz seja o símbolo mais conhecido e precioso do cristianismo, nenhum de nós está por dentro de seu verdadeiro significado. Temos dado mais ênfase ao aspecto doloroso de que ao aspecto vitorioso da cruz.

Para nos obrigar a pensar no lado positivo da cruz, transcrevo aqui alguns pensamentos de Oswald Chambers, colhidos por sua esposa por ocasião de suas conferências no acampamento da Associação Cristã de Moços realizadas no Egito há quase cem anos.

“Não podemos jamais tolerar a ideia de martírio associada à cruz de Jesus Cristo. A cruz foi um sublime triunfo, que abalou os fundamentos do inferno”.

“Não há nada mais certo, no tempo ou na eternidade, do que o que Jesus fez na cruz. De um momento para o outro ele recolocou toda a raça humana num relacionamento correto com Deus. Ele fez da redenção a base da vida humana - a cruz abriu o caminho para que todo ser humano possa entrar em comunhão com Deus”.

“A cruz não foi um acaso para Jesus: ele veio propositalmente para ela. Ele é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Todo sentido de encarnação está na cruz”.

“A cruz é o centro do tempo e da eternidade, a resposta aos enigmas de ambos”.

“A cruz é o portal através da qual qualquer indivíduo da raça humana pode entrar em união com Deus. Podemos chegar à cruz, mas não podemos transpô-la. Vivemos a vida para a qual a cruz é o portal”.

“O centro da salvação é a cruz de Jesus. A razão porque é tão fácil obter a salvação está no alto preço que ela custou a Deus”.

“A cruz é o ponto em que Deus e o pecador colidem e o caminho para a vida se abre!”

Leia também


*Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, Elben César é autor de, entre outros, Mochila nas Costas e Diário na MãoPara Melhor Enfrentar o SofrimentoConversas com LuteroRefeições Diárias com os Profetas MenoresA Pessoa Mais Importante do MundoHistória da Evangelização do Brasil Práticas Devocionais. Ex-presidente da Associação de Missões do Terceiro Mundo e fundador do Centro Evangélico de Missões, do qual é presidente de honra, é também jornalista e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-cruz-do-calvario-e-o-centro-do-tempo-e-da-eternidade

domingo, 30 de março de 2014

É enorme a força da oração!

01.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 30.03.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por ELBEN CÉSAR

 domingo
 A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder. (Tg 5.16c)

É perfeitamente possível sentir-se relaxado durante a oração e depois dela, mas a oração é muito mais do que um exercício mental. Ela tem um valor enorme em muitos aspectos da vida cristã. Tiago afirma que a oração tem muito poder. Muitos crentes têm na lembrança a versão mais conhecida: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”.

Foi por causa da oração de Abraão que Deus se dispôs a poupar Sodoma e Gomorra caso houvesse pelo menos dez pessoas arrependidas (Gn 18.30). Foi por causa da oração de Isaque que Rebeca engravidou e deu à luz os gêmeos (Gn 25.21). Foi por causa da oração de Jacó que Esaú e seus quatrocentos homens armados não tocaram nem num fio de cabelo dele, de suas quatro esposas e de seus doze filhos (Gn 33.4). Foi por causa da oração que Ana obteve a mesma bênção de Sara, Rebeca, Raquel e a mulher de Manoé (1Sm 1.17). Foi por causa da oração que o rei Ezequias escapou da morte avisada e viveu mais quinze anos (2Rs 20.5). Foi por causa da oração da igreja que as correntes que mantinham Pedro preso se soltaram e ele pôde sair da prisão (At 12.5-8). E assim por diante: ontem, hoje e amanhã.

A oração tem muito poder, muita força, muita eficácia, mas não é uma coisa tão fácil como pode parecer. Tiago toma todo cuidado para não baratear a oração. Ele não diz simplesmente: “A oração tem muito poder” omitindo as palavras “de uma pessoa obediente a Deus” ou “de um justo”. O segredo da oração que Deus ouve não é mencionado apenas por Tiago. O salmista recorda: “Se eu tivesse guardado meus pensamentos no coração, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18). A oração bem-sucedida depende de uma estreita comunhão com Cristo: “Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem” (Jo 15.7). Tiago destaca ainda outros elementos da oração: ela precisa ser assídua, fervorosa, insistente e perseverante.

– A oração força o exercício da piedade e da disciplina pessoal!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/03/30/autor/elben-cesar/e-enorme-a-forca-da-oracao/

sábado, 15 de março de 2014

Para obter o apoio de Deus

15.03.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sábado

Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes. (Tg 4.6)
Tiago recorre ao livro de Provérbios para condenar a soberba. A escolha não podia ser mais apropriada. Não há outro livro mais taxativo quando o assunto é a soberba. Entre as quase trinta referências à soberba encontradas nos Provérbios de Salomão, destacam-se:
“Eu odeio o orgulho e a falta de modéstia” (8.13).
“O orgulhoso será logo humilhado; mas com os humildes está a sabedoria” (11.2).
“A pessoa prudente esconde a sua sabedoria” (12.23).
“O orgulho só traz brigas” (13.10).
“O tolo orgulhoso sofre por causa das coisas que diz” (14.3).
“O Senhor Deus derruba a casa dos orgulhosos” (15.25).
“O Senhor detesta todos os orgulhosos; eles não escaparão do castigo, de jeito nenhum” (16.5).
“O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça” (16.18).
“A pessoa orgulhosa está a caminho da desgraça, mas a humilde é respeitada” (18.12).
“Os maus são dominados pelo orgulho e pela vaidade, e isso é pecado” (21.4).
“Mande embora a pessoa orgulhosa, e acabarão os desentendimentos, as discussões e os xingamentos” (22.10).
“Quando você estiver diante das autoridades, não se faça de importante” (25.6).
“Ninguém se elogie a si mesmo; se houver elogios, que venham dos outros” (27.2).
“O orgulhoso acaba sendo humilhado, mas quem é humilde será respeitado” (29.23).
“Há pessoas que são tão orgulhosas, que olham os outros com desprezo” (30.13).
–O que vale é o elogio alheio e não o elogio próprio!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/03/15/autor/elben-cesar/para-obter-o-apoio-de-deus/

quarta-feira, 5 de março de 2014

Baldes cheios de lágrimas

05.03.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quarta-feira

Agora, ricos, escutem! Chorem e gritem pelas desgraças que vocês vão sofrer. (Tg 5.1)
Tiago se sente na obrigação de avisar: uma carga enorme de angústias, calamidades, desgraças, desventuras e misérias está para chegar aos ricos. Naturalmente, não é para todos os ricos. Esse pacote vem para os ricos que enriqueceram de maneira duvidosa, criminosa ou injusta. Para os ricos que não pagam salários justos nem no dia certo. Para os ricos que mentem, brigam e matam. Para os ricos que deixam os Lázaros da vida tirando restos de comida de suas latas de lixo. Para os ricos que exploram a terra e danificam a criação de Deus. Para os ricos latifundiários e acumuladores de dinheiro (Is 5.8). Para os ricos sovinas do tipo de Nabal, incapazes de socorrer um grupo de errantes que está passando necessidade (1Sm 25.10-11). Para os ricos corruptos do tipo do rei Acabe, que calunia e manda matar o vizinho de seu palácio só para ficar com a plantação de uvas dele (1Rs 21.14).
Para os ricos do tipo daquele rico da parábola de Natã, que tomou a ovelha de estimação do vizinho pobre para dar de comer ao seu próprio hóspede (2Sm 12.2-4). Para os ricos que não têm a menor consciência social e que dizem em seu íntimo que os pobres não são problema deles. Para os ricos que se ajoelham diante do cifrão e prestam culto a ele.
Especialmente a estes, Tiago recomenda: chorem em altos brados, gemam, gritem, lamentem, rompam em prantos. Não depois, mas agora. Esse choro seria apenas uma antecipação do choro escatológico. Na paráfrase de Eugene Peterson, a fraseologia é mais provocativa: “Preparem baldes para as lágrimas que irão derramar”.
A palavra de Tiago não é original. Poucos anos antes dele, o próprio Jesus Cristo mandou chorar: “Ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa. Ai de vocês que agora têm tudo, pois vão passar fome. Ai de vocês que agora estão rindo, pois vão chorar e se lamentar” (Lc 6.24-25).
– Se sou rico, esta é a hora de me autoexaminar e chorar, se preciso for!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/03/05/autor/elben-cesar/baldes-cheios-de-lagrimas/

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Jesus, o removedor de pecados

23.02.2014
Do portal ULTIMATO ONLINE, 21.02.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira

A sua pá, ele a tem na mão, para limpar completamente a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro. [Lucas 3.17]
Depois de se sentir tremendamente sujo por ter adulterado com a mulher de Urias e ter tirado a vida desse general do seu exército, o rei Davi clamou em desespero: “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado” (Sl 51.2). Cerca de mil anos depois, João Batista proclamou que Jesus tem instrumentos “para limpar completamente a sua eira” (Lc 3.17).
Jesus é um especialista em limpeza. O sangue dele “nos purifica de todo pecado” (1Jo 1.7). Essa limpeza operada por Jesus é a limpeza da alma, a mais necessária, a mais complexa, a mais profunda e também a que mais alivia o ser humano.
Em harmonia com seu discurso aos escribas e fariseus, Jesus lava o interior do copo e do prato, e não apenas o exterior deles. Ele desce fundo, localiza não somente a trave, mas também o cisco escondido nas dobras da alma. Ele recolhe o lixo todo e remove-o para longe. Ninguém consegue achar a sujeira jogada fora por ele!
— Por meio da confissão, buscarei tanto o perdão como a purificação de cada pecado.
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/02/21/autor/elben-cesar/jesus-o-removedor-de-pecados/

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O caminho que liga a teoria à prática

06.02.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 03.02.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

segunda-feira
Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. (Tg 1.22)
Tiago apenas repete e confirma o último ensino de Jesus no Sermão do Monte: aquele que é ouvinte e praticante de seus ensinos “é como um homem sábio que construiu a casa na rocha” (Mt 7.24). Os irmãos espalhados pelo mundo inteiro deveriam ser unânimes na dupla arte de ouvir e colocar em prática o que se ouve. Assim, seriam coerentes e dariam um excelente testemunho. O “ouvir” deveria ter o “cumprir” como um acompanhante sempre ao seu lado. Tiago não está priorizando um em detrimento do outro. Não se tem nada para pôr em prática quando não há nenhuma palavra, nenhum ensino, nenhuma norma, nenhuma orientação. Como diminuir a velocidade do carro se nenhuma placa avisa que há uma curva bem à frente e ela é muito fechada?
Jesus valoriza muito o ouvir. Diversas vezes, ele conclui um sermão com esta palavra: “Se vocês têm ouvido para ouvir, então ouçam” (Mt 11.15). As cartas que ele escreve às sete igrejas da Ásia Menor, todas terminam do mesmo jeito: “Seus ouvidos estão abertos? Então ouça. Ouça as Palavras do Vento, o Espírito Santo soprando através das igrejas.” (Ap 2.7, 11, 17, 29; 3.6, 13, 22, AM).
Todo crente tem a Palavra; no entanto, ela fica completamente perdida se ficar só no papel. O que adiantará se a Palavra entrar por um ouvido, atravessar toda a caixa craniana e sair pelo outro? Daí a palavra curta e completa de Tiago: sejam praticantes da Palavra, executores da Palavra, realizadores da Palavra, cumpridores da Palavra. E, por misericórdia, não apenas simples ouvintes dela!
O povo de Deus precisa prometer ler vigorosamente e com prazer e proveito as Escrituras. E prometer também observar na prática tudo o que elas mandam fazer. Esse é o caminho que liga a teoria à prática.
- Deus dita as regras e o ser humano se curva a elas!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/02/03/autor/elben-cesar/o-caminho-que-liga-a-teoria-a-pratica/

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O colecionador de dias

03.01.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 02.01.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

quinta-feira
Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. [Salmos 90.12]



Temos uma compulsão para colecionar. Não queremos nos desfazer daquelas coisas que fizeram, de alguma forma, parte do sentido que a vida nos teve num determinado momento. Uns têm sótãos cheios; outros, álbuns; outros, a garagem cheia de carros antigos.
Insegurança? Avareza? Espírito empoeirado? Não sei. Depende do papel que essas coisas desempenham em nossas vidas. Elas podem nos tornar avarentos, saudosistas, retrógrados ou sábios.
O salmista nos fala de um colecionador de dias. Pede a Deus que possa relacionar-se com seus dias de tal forma que eles o façam melhor à medida que o tempo passa. Como pode ser isso? O colecionador de dias pode ser um pródigo néscio: gasta tudo o que tem, sem priorizar importâncias e valores. Acaba trocando o importante pelo urgente. Ele nunca tem tempo para nada e sempre é surpreendido pelo relógio. E o que é pior: no final do ano, descobre que nada fez de importante.
Por outro lado, o colecionador de dias pode ser um sábio, quando conhece cada figurinha de sua coleção, bem como seu valor; quando aprende com as lições de seus dias, não precisando cair de novo no mesmo erro; quando aprende a viver cada dia como se fosse único; quando preza seus dias, mas sem avareza, sendo capaz de gastá-los também em folguedos.
O colecionador de dias é um sábio quando seu álbum não revela muitos espaços vazios ou uma capa cheia de inúteis duplicatas.
>> Retirado de Devocionais Para Todas as Estações. Editora Ultimato

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