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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

SEU CORAÇÃO ESTÁ OCUPADO COM O QUÊ?

19.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 15.12.13

O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei… Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios
(Salmo 45:1-2).

Por que os crentes são tão incapazes de oferecer verdadeira adoração quando se reúnem? Não é porque nosso coração não desfruta de comunhão genuína com o Senhor todos os dias? E também porque não temos procurado com empenho um lugar aos Seus pés para ouvi-Lo e nos maravilharmos com a preciosidade de Sua Pessoa?

Portanto, é de surpreender que aos domingos, dia em que tradicionalmente os cristãos estão reunidos, haja tão pouca expressão de alegria e agradecimento? Como esperamos comparecer diante de Deus com cestos cheios de frutos do campo celestial se mal colocamos os pés na seara durante a semana (Deuteronômio 26:1-11)?

Como foi diferente a atitude de Maria de Betânia! Ela não lamentou a falta de concentração e nem se esforçou muito para seus pensamentos não se dispersarem. Seu coração estava capturado pela pessoa do Salvador, sobre cuja cabeça pairava a hostilidade do mundo inteiro. O coração dela a compelia a derramar sobre seu amado Senhor o precioso perfume que expressava seu amor e devoção. Ela sentou-se aos pés dEle, ouvindo Suas palavras. Seu coração não queria mais nada exceto estar totalmente envolvida com o Senhor Jesus.

Que situação miserável a nossa, quando nos apresentamos diante dEle com um coração frio, vazio, indiferente, ocupado com outras coisas, mas não com Ele! “Ele é teu Senhor; adora-o” (Salmo 45:11).
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Não temerei!

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Joe Fitch

O medo domina muitas pessoas. É a sua única consideração ao tomar decisões; o homem com um talento lamenta, “Tive medo”, e prontamente começa a cavar (Mateus 25:25). Gideão liberou os medrosos (Juízes 7:3). Não há preocupação com honra, dever ou lealdade; eles estão com medo. Então correram para casa! Medo antes do dever é covardia e produz uma bagunça feia tanto nas ações quanto no caráter. Deixa “no coração tal ansiedade ... o ruído de uma folha movida os perseguirá ... cairão sem ninguém os perseguir ... não podereis levantar-vos diante dos vossos inimigos” (Levítico 26:36-37).

Muitos queriam ser corajosos. Imaginam que a coragem faça parte da estrutura dos heróis. Mas não é assim. Coragem não é uma virtude. Não requer nenhum caráter para enfrentar aquilo que você não teme. Sem dúvida aquele que não sente medo de tudo que o homem pode fazer com ele ou é excessivamente ignorante ou burro. Paulo agüentou a ameaça de morte, prisão, espancamento, apedrejamento e rejeição social. Você pode achar que ele era um homem de ferro, no entanto ele diz, “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós” (1 Coríntios 2:3).

O homem é desafiado. Sua boca fica seca e seu coração bate mais forte. Uma sensação fria passa pelo seu corpo inteiro enquanto se forma um nó no seu estômago. Seus músculos tremem. Ele tem uma forte inclinação a estar em algum outro lugar. Mas ele sai e enfrenta seu gigante. Um homem corajoso sente o mesmo medo que um covarde; suas ações são independentes do seu medo.

Coragem é um atributo excelente – uma resposta alternativa para o medo. É a força para enfrentar o detestável e fazer o temido. Escolhe o certo apesar das conseqüências. Coloca o dever antes do medo.

Mas como conquistamos o medo? Três coisas ajudarão.

Œ Medo modera o medo. Um homem pequeno não irá fugir de Hércules, o valentão. Por que? Ele tem medo! Ele tem medo de ver a decepção ou o desprezo nos olhos de sua amada. As feridas deixadas pelo valentão são insignificantes em comparação. “Não temais os que matam o corpo ... temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Medo do homem é diminuído por um medo maior de Deus.

 A fé coloca o medo em perspectiva. “Por que sois tímidos, homens de pequena fé?” (Mateus 8:26). A fé é capaz de ver o resto da imagem. Vê além daquele momento – tortura e morte – para a ressurreição (Hebreus 11:35). Ela vê o companheiro invisível quando estamos sozinhos (2 Timóteo 4:16-17; Hebreus 11:27), e enxerga nosso ajudante quando estamos desamparados (Hebreus 13:6)

Ž O amor vence o medo (1 João 4:18). Medo é a motivação inicial e elementar; amor – um sentido racional de valores – é a motivação madura. O amor cresce, amadurece e remove o medo. O medo não é mais o fator decisivo. Conseqüentemente, se não houvesse inferno, o amor ainda obedeceria. O amor da verdade exige a verdade; o amor de Deus exige adoração; o amor do que é certo requer a justiça.

“O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13:6).
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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Buscar o coração de Deus

08.12.2013
 Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA

 “Já agora não subsistirá o teu reino. O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou” (1 Samuel 13:14). A grandeza de caráter que distinguiu Davi de Saul não foi pelas circunstâncias externas de Davi nem nos seus atributos natos, mas na disposição escolhida pelo seu coração.Ele era um homem que buscava o coração de Deus. Quais atributos são sugeridos nesta frase incrível? 

Não há dúvida que a essência do caráter de Davi poderia ser descrita de várias maneiras, mas a história de sua vida indica, pelo menos, os seguintes requisitos, se for para sermos do mesmo calibre espiritual que ele. Devemos genuinamente respeitar a vontade de Deus. Como um homem de fé, podia contar com Davi para confiar implicitamente na sabedoria de Deus, cumprir as instruções de Deus fielmente, e depender humildemente da ajuda de Deus. Ele mostrou o seu respeito pela pessoa de Deus levando a vontade de Deus com toda a seriedade, e esta disposição não é menos necessária por nós que por ele. É inútil almejar o caráter de Deus se você não estiver disposto, como Davi estava, a se mexer ao comando de Deus. Devemos reverentemente arrepender-nos do pecado. A integridade de Davi nunca é vista mais claramente que naquelas ocasiões em que ele era confrontado com o fato do pecado em sua vida. 

Da mesma forma que ele entendia a necessidade da tristeza piedosa, Davi também compreendeu como aceitar a correção e fazer correções reais na sua conduta. Quando ele fez algo errado, fez o que era certo a respeito dos seus erros. Devemos recusar resolutamente a desistir de buscar a Deus. Como toda outra pessoa que já verdadeiramente entrou na arena, Davi conhecia o gosto das lágrimas da derrota. Porém uma coisa sempre podia ser dita em relação a ele: ele se levantou toda vez que foi derrubado. Levaria mais desencorajamento do que existe em todas as regiões do inferno para fazer com que um homem de tal coração desistisse de buscar a Deus. Jesus disse: “onde está teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21), e a vida de Davi é uma ilustração heróica deste princípio. 

As coisas que profundamente desejamos determinam o nosso caráter. Desejamos ser um povo que busca o coração de Deus, realmente e verdadeiramente? Então devemos, nos nossos próprios corações, desejar e valorizar os tesouros de sua vontade mais que as lembrancinhas do nosso próprio humor. 

O coração de um homem está certo quando ele quer o que Deus quer. 
(Thomas Aquinas) –por Gary Henry 
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/200514.htm

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Deixando Deus ser Deus

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

“Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (Salmo 100:3).

Se a nossa busca por Deus não for reverente, será mal-sucedida. Temos de reconhecer a soberania de Deus sobre nós, vendo-o não somente como o Criador, mas também como o nosso sustentador e reitor. É a nossa tentativa de nos regermos por nós mesmos que nos tem encrencado, e antes que o reino de Deus possa “chegar”, o nosso precisa “sair”. Temos de humilde, confiante e contentemente deixar Deus ser Deus.

Humildade. Em um mundo obcecado por si, o louvor a Deus torna-se, muitas vezes, pouco mais que o louvor aos nossos desejos. Demandamos que Deus seja aquilo que almejamos e que ele resolva os nossos problemas da maneira que prescrevemos. Mas Deus não existe para nossos propósitos pragmáticos, e o aviso de Oswald Chambers é sábio: “Cuidado com a tendência de ditar a Deus as conseqüências que você permitiria como condição de sua obediência a ele”.

Confiança. Aqueles que se sentam no trono de Deus e tentam controlar o que acontece no mundo logo reconhecem que o trabalho é, para um ser humano, tão estressante quanto impossível. Como nos liberta ficar calmos e deixar que Deus cuide do funcionamento do universo! A pessoa que o busca de forma reverente descansa na confiança que se pode contar com Deus para supervisionar o mundo sem o nosso conselho e fazer acontecer seus propósitos sem o nosso auxílio.

Contentamento. Deus deve ser o nosso centro, a fonte completa de nossa adequação, a única coisa que verdadeiramente precisamos. Quando chegarmos a entender a sua suficiência, e quando confiarmos nele sem reservas para suprir as nossas necessidades pela segurança e significância, poderemos experimentar uma paz que de outra forma seria inatingível. Dag Hammarskjold expressou a essência da paz nestas palavras: “Diante de ti em humildade, contigo na fé, em ti na paz”.

Buscar a Deus – na verdade e não com orgulho e auto-suficiência – é buscá-lo em reverência. É direito de Deus, não nosso, de estabelecer os termos de nossa relação com ele, e essa comunhão não será o que ansiamos até que deixemos Deus ser Deus. “Foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio.”

O grande ato de fé é um homem decidir que ele não é Deus.
(Oliver Wendell Holmes)
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O Cântico de Maria

05.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 04.12.13
Por John Sttot

quarta-feira

Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. [Lucas 1.46-48]

Desde o sexto século a Igreja tem demonstrado uma apreciação especial pelo Cântico de Maria e incluído o Magnificat em suas liturgias. Porém, isso levanta uma importante questão: como podemos cantá-lo? O cântico expressa a admiração de uma virgem hebraica por ter sido escolhida por Deus para dar à luz o Messias, o Filho de Deus. Como podemos fazer nossas as palavras de Maria? Não seria inadequado de nossa parte?

De forma nenhuma. Já há vários séculos que a experiência de Maria, apesar de ter sido uma experiência única, tem sido reconhecida como a experiência típica de todo cristão. O Deus que fez grandes coisas por ela tem também derramado generosamente sua graça sobre nós. Maria parecia estar ciente disso, pois o início do cântico está na primeira pessoa (“minha” e “meu”), porém, mais adiante ela passa à terceira pessoa: “Sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração” (v. 50). Tal como acontece no Cântico de Ana, escrito após o nascimento de Samuel, no Cântico de Maria Deus inverte os valores humanos. Podemos constatar isso através de dois exemplos:

Primeiro, Deus destrona os poderosos e exalta os humildes. Ele agiu assim com faraó e com Nabucodonosor, ao resgatar Israel do exílio. Ele continua agindo assim hoje. Se nos colocarmos de joelhos ao lado do publicano arrependido, Deus nos exaltará e nos aceitará com seu perdão.

Segundo, Deus despede os ricos de mãos vazias e enche de coisas boas os famintos. Maria sabia, através do Antigo Testamento, que o reino de Deus haveria de vir, e esperava ansiosamente por esse dia. Um anseio profundo no coração é condição indispensável para a bênção espiritual, enquanto que uma arrogante autossuficiência é o seu maior inimigo.

Se desejarmos herdar as bênçãos de Maria, devemos cultivar as mesmas qualidades demonstradas por ela, especialmente um espírito humilde e um profundo anseio pelas coisas espirituais.

Para saber mais: Lucas 1.46-55

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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Buscar o coração de Deus

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

“Já agora não subsistirá o teu reino. O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que oSenhor te ordenou” (1 Samuel 13:14).

A grandeza de caráter que distinguiu Davi de Saul não foi pelas circunstâncias externas de Davi nem nos seus atributos natos, mas na disposição escolhida pelo seu coração.Ele era um homem que buscava o coração de Deus. Quais atributos são sugeridos nesta frase incrível? Não há dúvida que a essência do caráter de Davi poderia ser descrita de várias maneiras, mas a história de sua vida indica, pelo menos, os seguintes requisitos, se for para sermos do mesmo calibre espiritual que ele.

Devemos genuinamente respeitar a vontade de Deus. Como um homem de fé, podia contar com Davi para confiar implicitamente na sabedoria de Deus, cumprir as instruções de Deus fielmente, e depender humildemente da ajuda de Deus. Ele mostrou o seu respeito pela pessoa de Deus levando a vontade de Deus com toda a seriedade, e esta disposição não é menos necessária por nós que por ele. É inútil almejar o caráter de Deus se você não estiver disposto, como Davi estava, a se mexer ao comando de Deus.

Devemos reverentemente arrepender-nos do pecado. A integridade de Davi nunca é vista mais claramente que naquelas ocasiões em que ele era confrontado com o fato do pecado em sua vida. Da mesma forma que ele entendia a necessidade da tristeza piedosa, Davi também compreendeu como aceitar a correção e fazer correções reais na sua conduta. 

Quando ele fez algo errado, fez o que era certo a respeito dos seus erros.

Devemos recusar resolutamente a desistir de buscar a Deus. Como toda outra pessoa que já verdadeiramente entrou na arena, Davi conhecia o gosto das lágrimas da derrota. Porém uma coisa sempre podia ser dita em relação a ele: ele se levantou toda vez que foi derrubado. 

Levaria mais desencorajamento do que existe em todas as regiões do inferno para fazer com que um homem de tal coração desistisse de buscar a Deus. Jesus disse: “onde está teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21), e a vida de Davi é uma ilustração heróica deste princípio. As coisas que profundamente desejamos determinam o nosso caráter. Desejamos ser um povo que busca o coração de Deus, realmente e verdadeiramente? Então devemos, nos nossos próprios corações, desejar e valorizar os tesouros de sua vontade mais que as lembrancinhas do nosso próprio humor.

O coração de um homem está certo quando ele quer o que Deus quer.
(Thomas Aquinas)
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Por que Deus Se esconde de Nós?

28.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 20.12.2010


Quem nunca brincou de esconde-esconde quando criança? Não sei qual era o desafio maior, encontrar quem estava escondido depois de ter contado até cem, ou conseguir manter-se escondido por muito tempo. E quando queríamos ser achados? Propositadamente fazíamos algum barulho, ou deixávamos que nossa silhueta ficasse visível atrás da cortina fina da sala.

Na história da redenção quem primeiro se escondeu foi o homem no Éden ao perceber-se nu. “Onde estás?” bradava o Senhor. Não que Deus o tenha perdido de vista, mas ele quem se perdeu de si mesmo. Seus olhos foram abertos para discernir o bem e o mal, porém, vendados para a percepção da glória de Deus.

O Criador, porém, não desistiu de Sua criatura, e desde então, vem-Se revelando discreta e gradativamente através dos meios por Ele estabelecidos. Se quisermos saber como Deus Se revela, temos que investigar onde e como Ele Se oculta.

Mesmo depois de ter tido uma extraordinária experiência em que Deus Se revelou a ele, o profeta Isaías concluiu:

“Verdadeiramente tu és o Deus que te ocultas, o Deus de Israel, o Salvador” (Is. 45:15).

Ocultar-se do homem não foi apenas uma manifestação do Seu justo juízo, mas também de Sua misericórdia. O homem, em seu estado pecaminoso, não poderia fitar seus olhos no Eterno sem que sua vida fosse consumida (Êx.33:20).

Por amar Sua criatura, Deus não a entregou à própria sorte, mas manteve-se bem próximo dela, apesar de não ser percebido. A raça humana foi pega por uma sensação de abandono, ignorando por completo o paradeiro do seu Criador. Gosto muito de uma história dos índios Cherokee, aqui dos Estados Unidos, que nos ajuda a entender a relação entre Deus e a humanidade depois que nossa percepção foi afetada pelo pecado. A história relata um rito de iniciação do jovem na vida adulta.

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. O menino está naturalmente amedrontado.

Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.

Finalmente. Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo. Deus jamais desistiu da raça humana. Mesmo que tenha ficado em silêncio por muito tempo, Ele caminhou ao nosso lado, impedindo que fôssemos destruídos.

Há momentos de tamanho sofrimento, que nos recusamos a acreditar que Ele esteja ali ao nosso lado. Jó, o homem cuja paciência foi relatada nas Escrituras como sua principal virtude, não escapou deste sentimento de abandono. Veja o que ele diz:

“Ah! Se eu soubesse onde encontrá-lo! Então me chegaria ao seu tribunal (...) Mas se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo, se opera à esquerda, não o vejo; encobre-se à direita, e não o diviso. Mas ele conhece o meu caminho...” (Jó 23:3,8-10a).

Repare que as palavras de Jó são a antítese do que dissera Davi em seu conhecido Salmo 139. Enquanto Jó admite sua ignorância, e afirma não saber onde encontrá-lO, Davi toma o caminho oposto e diz não saber onde NÃO encontrar Deus.

“Tu me cercaste em volta; puseste sobre mim a tua mão (...) Para onde me irei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer nas profundezas a minha cama, tu ali também estás. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, ainda ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá” (Sl.139:5,7-10).
A mesma realidade examinada de dois pontos de vista antagônicos. “Onde encontrar Deus?” se opõe à verdadeira questão “Onde não encontrá-lO?” Jó é a representação da raça humana, com sua percepção espiritual fragmentada, comprometida pelo pecado. Deus não está ausente de Sua criação. O problema é que não logramos percebê-Lo, até que nos seja franqueado o Espírito de Deus, que nos aguça a percepção, revelando-nos o que estava oculto (1 Co.2:9-15).

Davi representa a raça humana com os olhos desvendados pela presença do Espírito Santo. É Ele quem nos sinaliza o Caminho, e nos mostra onde encontrar Deus. De repente, toda a realidade que nos circunda se vê tomada por Sua presença augusta e santa. Daí, o problema não é mais encontrá-Lo, e sim, como nos esconder d'Ele. Quanto a Jó, depois do inferno astral pelo que passou, teve uma tão profunda experiência com Deus, que pôde confessar: "Com os ouvidos eu ouvira falar de ti, mas agora te vêem os meus olhos" (Jó 42:5).
O astronauta russo Yury Gagarin, o primeiro homem a viajar pelo espaço sideral, disse zombateiramente que ao chegar lá, não viu Deus algum. Ele se declarava completamente ateu. Neil Armstrong e Buzz Aldrin, os primeiros astronautas a pousarem na lua, pouco depois que deixaram a espaçonave, sacaram uma Bíblia, um cálice de prata, pão e vinho. Ali na lua, seu primeiro ato foi celebrar a Ceia do Senhor. [COLSON, Chuck. Astronauts Who Found God.].

Armstrong deu testemunho de que tivera uma extraordinária experiência com Deus em solo lunar, fazendo com que deixasse de ser um cristão nominal, para ser um cristão fervoroso.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Não se esqueça de agradecer

27.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 25.11.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

segunda-feira
Bendigam o Senhor todas as suas obras em todos os lugares do seu domínio. Bendiga o Senhor a minha alma! [Salmos 103.22, NVI]
A pergunta que fiz ao ex-leproso que veio me agradecer a cura, faço-a diariamente: “Onde estão os outros nove?” (Lc 17.17, NTLH, NVI). Até hoje há pessoas que clamam a mim por algum problema, por alguma angústia, por alguma doença, e que, depois de agraciadas, não dizem uma palavra de agradecimento. Não quero que você faça o mesmo!
A rigor, você deve aprender a gastar tanto tempo agradecendo quanto gasta suplicando. Na verdade, você deve começar suas orações glorificando e dando graças a meu Pai — não com os clamores de cada dia. Não há nenhum pecado em pedir. Eu o tenho encorajado a fazê-lo e tenho prometido ouvir. Ninguém resolve os dramas sem oração. O problema é a ausência de palavras, gestos e obras de ações de graças.
Nas ações de graças, você se dá ao trabalho de agradecer nominalmente (e não por atacado) as manifestações de misericórdia, de amor e de poder do meu Pai em sua vida, na família e na comunidade. Não se esqueça do salmista: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.2).
— Farei uma lista dos favores recebidos tão extensa quanto a lista de favores a pedir!
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.
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domingo, 24 de novembro de 2013

As Escrituras Sagradas

24.11.2013
Do blog ESTUDOS BÍBLICOS
 

Eu escrevi sobre as reuniões públicas e o lugar que o ensino da palavra tem nestas reuniões, como meio de edificação. Talvez mais importante ainda é o lugar que as Escrituras e a oração têm na vida privada devocional do povo de Deus.

Todas estas providências divinas para ligar o povo de Deus a ele foram também dadas ao povo de Deus do Velho Testamento. Naturalmente, Israel não teve a ceia do Senhor, mas teve comemorações. Não teve o domingo, mas teve muitos dias santificados nos quais eles poderiam refletir sobre as coisas de Deus.

Há muito para ser aprendido no Velho Testamento sobre o uso que Deus quer que seu povo faça das Escrituras. Considere a maravilhosa passagem encontrada em Deuteronômio 6:4-9.

A passagem começa assim: "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força."

O caráter da nova aliança é tal que a lei de Deus é escrita nos corações de seu povo (Jeremias 31:31-34). Mas não nos esqueçamos que esta era a intenção de Deus na velha aliança também. E assim Moisés continua: "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração". Ainda que para grande parte da nação a lei nunca foi mais do que um código externo, escrito sobre pedras e pergaminhos, Deus queria que suas palavras estivessem em seus corações. As palavras de Deus tinham que saturar a vida inteira de seu povo. Ouçam Moisés: ì "Tu as inculcarás a teus filhos", í "e delas falarás assentado em tua casa", î "e andando pelo caminho", ï "e ao deitar-te, e ao levantar-te". Deus queria que suas palavras penetrassem em toda a experiência de seu povo.

Moisés conclui: "Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas". Para onde quer que eles se voltassem, haveriam de ver as palavras de Deus.

Não está claro que Deus tencionava que as Escrituras fossem um meio de ligar seu povo mais junto a ele e de defendê-lo da apostasia? Seria sequer concebível que a nação poderia ter se afastado de Deus se suas famílias tivessem dado às palavras de Deus este lugar em suas vidas? Eu não vejo como jamais poderia ter sido possível para a nação esquecer Deus se suas palavras tivessem sido uma parte mais importante da vida do povo. Precisamos lê-las e estudá-las. Precisamos meditar sobre elas e memorizá-las. Precisamos ensinar as palavras de Deus aos nossos filhos. Precisamos ler as Escrituras com eles. Precisamos falar sobre as palavras de Deus com eles. Precisamos fazer que as palavras de Deus sejam importantes para eles. Precisamos fazer com que eles saibam que as palavras de Deus são importantes para nós.

Eu conheço a esposa de um presbítero que ajudava sua mãe a estender roupas para secar quando ainda era bem pequenina. Ela se lembra com prazer de levantar os prendedores para sua mãe, que ia pendurando as roupas e falando com ela a respeito das Escrituras. Não teve aquela mãe uma idéia certa?

Lembro-me de ter sentado em meu escritório na cidade de Romulus, Michigan, E.U.A. e de ter falado com um bom amigo a respeito da necessidade de ler as Escrituras com nossos filhos. Ele e sua esposa começaram a fazer isso regularmente, diariamente, penso. Pouco tempo depois ficaram supresos ao ver o pequeno Robin, com mais ou menos dois anos de idade, começar a falar de Deus e de Jesus a toda hora. Não é isto que queremos? Não é isto que Deus quer?

Não levará mais do que uma hora por semana de escola dominical para desfazer as horas incontáveis de influências destrutivas e hostis à fé que nossos filhos estão recebendo das escolas, da televisão e das pessoas da sociedade pagã? Gastar mais tempo brincando com nossos filhos é necessário, porém isso não fará deles cristãos. Precisamos ensinar-lhes as Escrituras. E precisamos fazê-lo antes que seja muito tarde. Provérbios 19:18 diz que devemos corrigir nossos filhos "enquanto há esperança". Enquanto há esperança! Pais, por favor, não esperem tanto tempo.

O Salmo 1:2 diz que o homem bom: "Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite". Isto é mais do que leitura ocasional da Bíblia. É saturação da mente com as palavras de Deus. Pedro diz que devemos ter a fome pela palavra de Deus que um recém-nascido tem pelo seu leite (1 Pedro 2:2). Pais, lembram-se daquelas noites sem dormir, quando estavam aprendendo o significado desta escritura?

Quanto mais eu estudo as diferentes partes da Bíblia, mais eu me convenço de que precisamos nos familiarizar com todas as partes dela. As Escrituras não só criam a fé (Romanos 10:17). Elas também sustentam a fé durante todas as provações da vida.

Em alguns lugares das Escrituras Deus providenciou o auxílio de que precisamos para cada provação. O livro de Jó contém o apoio para a fé, que é útil em mais de uma situação em que os humanos possam estar. Eclesiastes luta com muitos dos problemas da fé que encontramos, e dá respostas razoáveis que são satisfatórias, se não para todos, pelo menos para o discípulo que quer uma solução razoável para os seus problemas. Estou convencido que em algum lugar da bíblia está a resposta para todos os problemas dos discípulos. Eu tenho tido muitas ocasiões quando algo na Bíblia se dirigiu diretamente a minha necessidade, e apoiou minha fé exatamente no ponto onde ela estava em provação.

Precisamos da palavra de Deus quando nossa fé está em provação. Quanto mais da palavra de Deus sabemos, mais apoio a nossa fé terá quando a crise chegar. Quando nossa fé estiver por um fio, a palavra de Deus terá algo para agüentá-la justamente no ponto em que ela precisa de apoio. Mas se não conhecermos a palavra de Deus, aquele fio poderá se romper.

Naturalmente muitas pessoas morrem com fé e vão para o céu sem nunca terem tido um sólido conhecimento da escritura. Pode ser que nossa fé nunca venha a ser provada naquele ponto em particular para o qual o livro de Jó, ou o Eclesiastes, ou Habacuque, ou o Salmo 73 é destinado a dar apoio. Ainda, quanto mais conhecermos as Escrituras, tanto mais úteis poderemos ser para qualquer outra pessoa cuja experiência é diferente da nossa. Você não gostaria de ser o meio de dar apoio à fé de um amigo ou vizinho, ou irmão ou irmã? Então, estude sua Bíblia.

Sejamos gratos pela maravilhosa misericórdia de Deus, que o levou a prever as necessidades de seu povo e a providenciar meios abundantes de uni-lo a ele e evitar a sua separação. Um destes meios é as Escrituras. Seríamos não somente muito ingratos mas também, excessivamente tolos se negligenciarmos esta dádiva.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a2_6.htm

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O vale da sombra da morte!

18.11.2013
Do portal da Revista Ultimato, 04.11.13
Por Edmar Torres Alves

  
“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e de morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver” (Sl 23 1-6 NVI).
 
 Ainda não é o vale da morte, mas o vale da “sombra” da morte (Sl 23. 4); ou ela já está vindo e a sombra chegou primeiro [depende da posição do sol], ou ela já passou [não me viu], ficou a sombra que a segue; é que “o Anjo do Senhor se acampa ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34. 7), por isso ela não me viu.
 
 Não é ela, a morte, que determina o meu dia, o meu levantar e o meu deitar, mas o Senhor cujo anjo se acampa ao meu redor e me salva, Ele que me protege do mal, do dia mau [a grande tribulação]; o seu bordão e seu cajado me consolam.
 
 É porque esse Senhor, que é o meu Pastor, me assiste, na hora da tristeza, na hora das fraquezas é que nada me falta (Sl 23. 1).
 
 Ele me leva para as águas de descanso, refrigera-me a alma, guia-me pelas veredas da justiça, Ele me assiste pelo grandioso amor do seu Nome, que é Pai e Senhor, que é Amor [Ágape], que é Socorro, que é Misericórdia, que é Bondade; por isso Ele “não quer” me deixar, nem me abandonar (Hb 13. 5), seria como que desmentir as suas próprias promessas, negar-se a si mesmo.
 Ele vai comigo até o dia final!
 
 Ele é o meu Senhor tão nobre, tão magnânimo, mas ainda assim Ele se INCLINA para ouvir o meu brado de socorro (Sl 40. 1), para acalentar o meu choro, para me enxugar, do rosto, toda a lágrima, para velar pelo meu sono.
 
“O meu Senhor é quem me guarda, me guardará de todo o mal, na minha entrada e na minha saída, desde agora e até o final” [Paráfrase de um Hino evangélico vero e lindo].
 
 A Ti, pois, Senhor Deus meu, toda a honra, toda a glória, todo o louvor, pois só Tu és Deus, não há outros “deuses” diante de Ti, conforme Tu mesmo disseste:
 
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4. 12).
 
 A ninguém Tu permites que prestemos culto, que adoremos, que nos prostemos em humilde sinal de culto, de respeito, de devoção e de adoração.
 
“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Dt 5. 6-7).
 
 Essa é a tua Palavra, ontem, hoje e eternamente. Ela não muda, é eterna!
 
 Diz o salmo de Moisés, que os chamados “outros deuses” têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm mãos, mas não apalpam, [não nos acariciam]; têm pernas, mas não andam! (Sl 115. 5-8).
 
 Não acabou o amor, não se ausentou a felicidade, não me deixou o ânimo, não faltou o pão de cada dia, não se esgotou a paciência, não sucumbiu a esperança; impõe-se o louvor, a adoração, a exultação, as palmas, as danças, o canto de vitória, o grito de salvação do dia mau, a que o Senhor Jesus chamou de a grande tribulação (Mt 24. 21), do fogo que arde, que consome e destrói.
 
 Não é ufanismo! A Palavra de Deus recomenda assim: “Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza; Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de corda e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!” (Sl 150 1-6).
 
 Gostaria de lembrar que há pessoas [fui uma delas] com preconceito contra “danças” e “palmas” na liturgia cúltica; mas ambas têm base bíblica: entre outras porções bíblicas destaco “danças” no texto acima, e “palmas” no versículo a seguir:
 
“Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo” (Sl 47. 1).
 
“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimentos nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação” (Hc 3 17-18 NVI).
 
 Esta tem que ser a postura do cristão; além de ter Jesus como seu único e suficiente Salvador e Senhor, declarar como o Apóstolo Paulo o fez: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1. 21).
 
É lucro pois só com a morte [ou o arrebatamento] é que iremos, eternamente, fazer morada com o Senhor Jesus (Jo 14 1-3).
 
 Simples assim.
 
 PS: Tive na semana passada uma forte hemorragia gastrointestinal, mas já estancou. Começo exames, a partir de hoje, para detecção e tratamento da "causa".
 Orem por mim! Grato.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-vale-da-sombra-da-morte