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domingo, 10 de março de 2024

Como posso ter certeza de que a Bíblia está falando a verdade?

12.03.2024



Centenas de livros já foram escritos sobre as evidências da inspiração divina da Bíblia. Estas evidências são muitas e variadas. Infelizmente, esses livros não são tão lidos atualmente o quanto seria desejável. Na verdade, a maioria das pessoas que questionam a veracidade da Bíblia nunca a leram! Estas pessoas tendem a aceitar a crença popular de que a Bíblia está cheia de erros e que não é mais importante em nosso mundo moderno.

Entretanto, os escritores da Bíblia afirmam repetidas vezes que eles estavam transmitindo a própria Palavra de Deus: infalível e tendo autoridade em si própria no mais alto grau possível. Este é uma afirmação muito forte para um escritor e se os cerca de quarenta homens que escreveram as Escrituras estavam errados em fazê-la, então eles estavam ou mentindo, ou eram loucos, ou as duas coisas.

Mas, por outro lado, se o maior e mais influente livro de todas as épocas - um livro que contém a mais bela literatura e o mais perfeito código moral já imaginado - foi escrito por um bando de fanáticos, então há alguma esperança de encontrar sentido e propósito neste mundo?

Se alguém investigar seriamente as evidências bíblicas, esta pessoa irá descobrir que a afirmação de ser divinamente inspirada (declarada cerca de 3000 vezes na Bíblia de diversas formas) é amplamente justificada.

Profecias cumpridas

Uma das mais incríveis evidências para a inspiração divina da Bíblia são as profecias que se cumpriram. Centenas de profecias feitas na Bíblia vieram a se cumprir até o último detalhe. E a maioria delas foi cumprida quando o seu escritor já havia morrido.

Por exemplo: Em cerca de 538 AC (Daniel 9:24-27), Daniel, o profeta, predisse que Jesus viria como o Salvador e Príncipe prometido para Israel exatamente 483 anos depois que o imperador persa desse aos judeus permissão para reconstruir a cidade de Jerusalém que estava em ruínas nesta época. Essa profecia foi clara e definitivamente cumprida no tempo exato.

A Bíblia também contém uma abundância de profecias tratando de nações e cidades específicas ao longo da história, todas as quais foram literalmente cumpridas. Mais de 300 profecias foram cumpridas pelo próprio Jesus Cristo durante a sua primeira vinda. Outras profecias lidam a difusão do Cristianismo pelo mundo, falsas religiões e muitos outros assuntos.

Não há outro livro, antigo ou moderno, como a Bíblia. As profecias vagas e geralmente errôneas, feitas por pessoas como Jeanne Dixon, Nostradamus, Edgar Cayce e outros como eles, não podem, nem de longe, serem colocadas na mesma categoria das profecias bíblicas. Nem outros livros religiosos como o Alcorão, os escritos de Confúcio e literatura religiosa similar. Somente a Bíblia manifesta esta evidência profética e ela a faz em uma escala tão gigantesca que torna absurda qualquer outra explicação que não a sua inspiração divina.

Uma precisão histórica única

A acurácia histórica das Escrituras é também uma classe de evidências por si só, infinitamente superior aos registros escritos deixados pelo Egito, Assíria e outras nações antigas. As confirmações arqueológicas do registro bíblico são quase inumeráveis. O Dr. Nelson Glueck, a maior autoridade em arqueologia israelita, disse:

“Nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse qualquer referência bíblica. Dezenas de achados arqueológicos foram feitos que confirmam em exato detalhe as declarações históricas feitas pela Bíblia. E, da mesma maneira, uma avaliação própria de descrições bíblicas tem geralmente levado a fascinantes descobertas no campo da arqueologia moderna.”

Precisão científica

Outra espantosa evidência da inspiração divina da Bíblia é o fato de que muitos princípios da ciência moderna foram registrados como fatos da natureza na Bíblia muito antes que qualquer cientista os confirmasse experimentalmente. Uma amostra destes fatos inclui:

A redondeza da terra(Isaías 40:22)
A quase infinita extensão do universo (Isaías 55:9)
A lei da conservação de massa e energia (II Pedro 3:7)
O ciclo hidrológico (Eclesiastes 1:7)
O vasto número de estrelas (Jeremias 33:22)
A lei do aumento da entropia (Salmo 102:25-27)
A suma importância do sangue para a vida (Levítico 17:11)
A circulação atmosférica (Eclesiastes 1:6)
A campo gravitacional (Jó 26:7)
E muitos outros

Estes fatos obviamente não são declarados no jargão da ciência moderna, mas em termos da experiência básica no homem no dia-a-dia. Ainda assim, eles estão completamente conforme os fatos modernos da ciência.

É significativo também que nenhum erro jamais foi demonstrado na Bíblia, seja em ciência, história ou qualquer outro assunto. Muitos erros foram de fato declarados, mas eruditos bíblicos conservadores sempre foram capazes de encontrar soluções para esses problemas.

Estrutura única

A incrível estrutura da Bíblia deve ser colocada em perspectiva também. Embora ela seja uma coleção de 66 livros, escritos por cerca de quarenta homens ao longo de um período de cerca de 2000 anos, a Bíblia ainda assim é um só Livro, em perfeita unidade e consistência.

Os escritores individuais, na época em que escreviam, não tinha ideia de que, eventualmente, seus escritos seriam incorporados em um só livro. Entretanto, cada um desses escritos individuais preenche perfeitamente o seu lugar e serve a um único propósito. Qualquer pessoa que estude diligentemente a Bíblia irá encontrar padrões estruturais e matemáticos cuidadosamente bordados em seu tecido com uma intrincácia e simetria que não são passíveis de explicação através do acaso ou coincidência.

E o tema que a Bíblia desenvolve consistente e grandiosamente de Gênesis ao Apocalipse é o majestoso trabalho de Deus na criação do universo e a redenção de todas as coisas através de seu único filho, o Senhor Jesus Cristo.

O efeito único da Bíblia

A Bíblia também é única em seu efeito sobre homens em individual e sobre a história das nações. Ela é o livro mais vendido de todas as épocas, tocando corações e mentes, amada por pelo menos uma pessoa em qualquer raça, nação ou tribo para a qual foi levada. Ricos ou pobres, educados ou simples, reis ou plebeus, homens de qualquer origem ou modo de vida já forma atingidos por esse livro. Nenhum outro livro jamais teve tal apelo universal ou produziu efeitos tão duradouros.

Uma evidência final de que a Bíblia é verdadeira é o testemunho dos que acreditaram nela. Multidões, no passado e no presente, descobriram por experiência própria que suas promessas são verdadeiras, seu conselho é confiável, seus comandos e restrições são sábios e que sua maravilhosa mensagem de salvação vai ao encontro de qualquer necessidade para todo o tempo e eternidade.


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Fonte:https://christiananswers.net/portuguese/q-eden/edn-t003.html

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Orando pela paz nas nações em guerra

20.02.2024

Por pastor Irineu Messias


No mundo de hoje, os conflitos e as guerras entre nações são uma dura realidade. As advertências em Mateus 24:5-8 sobre os sinais do fim dos tempos tornam-se mais relevantes. Vamos nos aprofundar no significado de orar pela paz nas nações em guerra.

Avisos de engano e fim dos tempos

O texto de Mateus 24:5-8 alerta-nos para sermos cautelosos em relação ao engano e às alegações fraudulentas, especialmente no contexto do fim dos tempos. Jesus adverte especificamente sobre falsos profetas e pessoas que afirmam ser falsamente o Messias. Esses sinais de alerta são cruciais em nosso atual cenário global para permanecermos vigilantes e criteriosos.

Impacto dos sinais do fim dos tempos

Os sinais do fim dos tempos, incluindo guerras, fomes, pestes e terremotos, têm um impacto tangível no mundo. É imperativo que os indivíduos estejam conscientes destes sinais e compreendam a sua relevância no contexto atual de agitação e conflito global.



Orando pela paz e a Santificação

Promover a paz e a santificação é parte fundamental do seguimento da palavra de Deus. A instrução bíblica para orar pela paz de Jerusalém e da Palestina destaca a responsabilidade da igreja de defender a paz em regiões assoladas por conflitos.


Orando pelas nações e governantes

A oração, especificamente pelos reis e autoridades, para levarem uma vida pacífica e piedosa, é enfatizada no conselho de Paulo na carta de Timóteo. Esta diretiva estende-se à oração pelos governantes de Israel e de outras nações, procurando compreensão, sabedoria e governação pacífica.



Papel dos cristãos como pacificadores

Os ensinamentos de Jesus encorajam os cristãos a incorporar a paz e a procurar tranquilidade para todas as nações. Como seguidores de Cristo, as orações pela paz em nações devastadas pela guerra e a sabedoria para as autoridades, incluindo as do Brasil, são cruciais para defender a graça e a paz em zonas de conflito.


Orar pela paz nas nações em guerra é parte integrante da vivência dos ensinamentos de Jesus. É um apelo aos indivíduos e à Igreja para serem proativos na procura da paz, na defesa da graça e na promoção da tranquilidade em regiões assoladas por conflitos.

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segunda-feira, 21 de março de 2022

O que tem Jerusalém a ver com Brasília?

16.03.2022

Do portal CPADNEWS, 21.08.2018

Por Valdir Nascimento*

Foi Tertuliano (160-220 d.C), um dos pais da igreja, quem proferiu no segundo século a famosa frase: O que tem a ver Jerusalém com Atenas? Em sua elocução Tertuliano estava questionando o relacionamento entre a Teologia, representada por Jerusalém, e a Filosofia, identificada em Atenas, o berço do pensamento filosófico grego. Na opinião do apologista, era impossível conciliar essas duas esferas: fé e razão, Igreja e Academia.

Em nossos dias, há quem faça outro tipo de pergunta: O que tem Jerusalém a ver com Brasília? O que tem a ver a religião com a política? Ou, de maneira mais direta: Qual a relação entre fé cristã e política?

Para muitos, a resposta é: nada. Entendem estes que se tratam de âmbitos completamente distintos e inconciliáveis. Jerusalém representa o Reino de Deus; Brasília, a cidade dos homens. Jerusalém é a capital da paz celestial; Brasília, a capital da corrupção humana. Em Jerusalém, o poder é único e exclusivo de Deus; em Brasília, o poder pertence aos poderosos deste mundo.


Brasília, inegavelmente, pode representar isso e muito mais. Um lugar em que os efeitos nefastos do pecado corroem as estruturas de poder e trazem prejuízos incalculáveis para a sociedade. Um ambiente dominado por interesses escusos e ardis inconfessáveis.

Contudo, criar uma falsa dicotomia entre Jerusalém e Brasília, fé e política, não é uma atitude sábia e muito menos bíblica.

Primeiro, porque a autoridade dos governantes de Brasília, e de qualquer outra esfera de poder, procede de Jerusalém, a cidade de Deus. Com todas as letras, Paulo afirma que não há autoridade que não venha de Deus (Rm 13.1), e Pedro nos aconselha a honrarmos ao Rei (1Pe 2.17). Embora o poder político seja utilizado de maneira distorcida, não significa que ele seja em si maligno, ou que a cidade seja de domínio de Satanás. É a vontade de Deus que Brasília seja um lugar de onde procedem leis justas, que punem o mal e instrumentalizam políticas do bem. 

Segundo, porque Jerusalém deve ser o referencial moral de Brasília. Sem a ética teísta que exsurge da fé em um Legislador Moral, que é Deus, Brasília não teria minimamente uma diretriz para fazer o que é certo. Como bem afirmou Wayne Grudem (Política segundo a Bíblia): “Sem a influência cristã, o governo não tem uma bússola moral”. Mais que isso, de Jerusalém é de onde flui os princípios essenciais para a delimitação do poder e responsabilização moral, a fim de evitar o arbítrio e o absolutismo.

Terceiro, porque os cidadãos de Jerusalém têm a responsabilidade de influenciar a política de Brasília. O testemunho cristão, afinal, começa em Jerusalém, mas alcança os confins do mundo (At 1.8). Assim como os cristãos primitivos abalaram o mundo de sua época, chegando a Roma, a capital política do mundo de então, ainda hoje os seguidores de Cristo têm a incumbência de agirem como sal da terra e luz do mundo, como uma religião verdadeiramente profética na esfera pública. 

Nas palavras de Miroslav Volf (Uma fé pública): “Como uma religião profética, a fé cristã será fé ativa, engajada com o mundo de maneira não coercitiva – oferecendo bênçãos a nossos empreendimentos, conforto efetivo em nossos fracassos, orientação moral num mundo complexo e um contexto de significado para nossa vida e nossas atividades”. Ao exercerem uma política profética, os cidadãos de Jerusalém bradam contra a corrupção, denunciam os erros e exortam contra as injustiças.

O que tem Jerusalém a ver com Brasília? Muito mais do que você possa imaginar!

*Valmir Nascimento é jurista e teólogo. Possui mestrado em teologia, pós-graduação em Estado Constitucional e Liberdade Religiosa pela Universidade Mackenzie, Universidade de Coimbra e Oxford University. Professor universitário de Direito religioso, Ética e Teologia. Editor da Revista acadêmica Enfoque Teológico (FEICS). Membro e Diretor de Assuntos Acadêmicos da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). Analista Jurídico da Justiça Eleitoral. Escritor e palestrante. Comentarista de Lições Bíblicas de Jovens da CPAD. Autor dos livros "O Cristão e a Universidade", "Seguidores de Cristo" e "Entre a Fé e a Política", títulos da CPAD. Ministro do Evangelho em Cuiabá/MT.

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Fonte: http://cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/enfoque-cristao/132/o-que-tem-jerusalem-a-ver-com-brasilia.html

sábado, 19 de julho de 2014

Fui a Jerusalém buscar Poder

19.07.2014
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 02.07.14
Por André R. Fonseca


A febre hoje é judaizar... e quem procura judaizar a igreja comete tremenda judiação! Mas desde o toque no shofar dos cânticos de alguns anos atrás, crentes e mais crentes são atraídos pela proposta de adotar liturgias cada vez mais judaicas. O número de igrejas que se transformam em verdadeiras sinagogas não para de crescer. Lamentável... Mas o que é ainda mais lamentável é a busca de alguns por poderes e unções especiais viajando para Jerusalém. 

Outro dia vi um pastor dizer no Facebook que só agora a igreja começava a receber a bênção financeira que ele tinha ido buscar em sua viagem para a Terra Santa! Tem também aquela coisa de vender a água do rio Jordão em frascos especiais, colocar o nome de enfermos no livro que será levado para o monte das oliveiras, etc, etc, etc. São as indulgências do século XXI.

Mas que história é essa de ir buscar poder e unção em Jerusalém? Não foi Jesus mesmo quem disse que já havia chegado o tempo que não se adoraria mais nem em Jerusalém nem no monte Gerizim, porque os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito e em verdade? Jesus não inaugurou um novo tempo de adoradores sem limitações geográficas? Se nem mesmo o judeu, na nova aliança, segundo o autor de Hebreus, precisa peregrinar até Jerusalém para sacrificar, por que o crente tupiniquim vai achar que sua oração em Jerusalém terá unção especial? Estaria Deus limitado pela geografia? Voltamos ao período dos patriarcas, do pré-exilio babilônico, quando se pensava que os deuses eram territoriais? Quando os judeus foram levados para o cativeiro babilônico, a visão de Ezequiel era clara: Deus não está limitado, preso em Israel. Deus, montado sobre um querubim, está aqui também na Babilônia e vem ao nosso socorro! 

A mensagem da cruz não é diferente. Cristo cumpriu sua missão de dar vida aos adoradores por meio de sua morte, agora, como nova criatura, por meio de um nascimento espiritual, os verdadeiros adoradores podem adorar verdadeiramente a Deus independente do lugar para adoração. Não é o monte Gerizim tão pouco Jerusalém, o que importa é ter nascido de novo para adorar em espírito e em verdade aqui mesmo no Brasil. 

Autor: André R. Fonseca
Fonte: www.andrerfonseca.com
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2014/07/fui-jerusalem-buscar-poder.html

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué

04.02.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão
 
Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué
 
 
Descoberto ano passado, durante meses de escavação na área com as ruínas da fortaleza em Khirbet el-Maqatir, 9 km ao norte de Jerusalém, um pequeno amuleto ajudou arqueólogos a comprovar mais um relato bíblico.
 
O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que foi conquistada e incendiada pelos israelitas durante a conquista de Israel. No Livro de Josué há um relato sobre isso, mas sua localização nunca foi totalmente comprovada.
 
A escavação liderada pela Associates for Biblical Research (ABR), um ministério especializado em escavações bíblicas, no ano passado foi muito proveitosa. A equipe descobriu em uma caverna subterrânea, ruínas de um casa e mais de 100 moedas. O que mais chamou atenção é um objeto com menos de dois centímetros.
 
O relatório explica que é uma peça ornamental, usada provavelmente em um colar, chamada de scarabée. O ornamento recebe esse nome porque seu formato remete a um escaravelho. Os antigos egípcios, reverenciavam esse inseto pois o relacionavam com o deus do sol.
 
Considerada a descoberta arqueológica mais importante de 2013, o escaravelho, juntamente com outros artefatos do sítio de Khirbet el-Maqatir, ficarão em exposição no museu da Universidade Baptista de Houston. No dia 8 de fevereiro haverá no local um simpósio para destacar a importância da descoberta para a arqueologia bíblica.
 
O relatório da ABR afirma que o escaravelho possui inscrições indicando que provavelmente pertenceu ao último rei de Ai. A datação dos objetos encontrado apontam para o final da era de bronze, entre 1550 e 1450 a.C. Esse período histórico é condizente com o que é historicamente aceito para a narrativa de Josué.
 
Arqueólogos já haviam feitas descobertas no local em outros tempos, mas haviam dúvidas sobre a exatidão da narrativa de sua conquista. Agora a prova “definitiva” foi encontrada.
 
 
Local das escavações
 
 
“Muitas descobertas arqueológicas estão diretamente relacionadas com as Escrituras e confirmam a historicidade do relato bíblico”, afirma o material oficial divulgado pela ABR. “Outras descobertas oferecem fascinante material de apoio para as narrativas bíblicas. Quando as pessoas ficam sabendo dessas descobertas, a Bíblia ganha vida e o estudo da Bíblia torna-se mais interessante e significativo.”
 
O doutor Henry Smith Jr., diretor de desenvolvimento da ABR, explica: “Nossa tese foi que a fortaleza [de Ai] foi destruída no final da era de Bronze I. Com base nas evidências arqueológicas que descobrimos, é do mesmo período de tempo, proporcionando-nos uma data de ocupação independente da cerâmica… A Bíblia registra que a cidade de Ai foi ocupada no final do século 15 a.C, e destruída pelos israelitas. O escaravelho é consistente com essa afirmação. ”
 
Bryant Wood, um membro da ABR acredita que este é um momento emocionante para a arqueologia bíblica: “À medida que continuamos nossa escavação e investigação, Deus está fornecendo evidências cada vez mais fortes para combatermos os ataques de críticos e fornecermos razões para aqueles que buscam a verdade possam acreditar na Bíblia. Obrigado por reconhecerem o valor apologético e evangelístico da pesquisa arqueológica. Ela comprova e proclama a verdade da Palavra de Deus nesta era científica de dúvida, de ceticismo e de decadência moral”. Com informações Christian News e Christianity Today.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/arqueologia-israel-livro-de-josue/

sábado, 30 de novembro de 2013

Como Crer em Jesus Cristo

30.11.2013
Por Pr.Dinelcir de Souza Lima

Baseado em João 12

Jesus havia ressuscitado Lázaro havia pouco tempo. O fato estava bem vivo na mente dos habitantes da aldeia de Betânia e Jesus, seis dias antes da sua morte, foi novamente àquela aldeia e pessoas daquele lugar lhe fizeram uma ceia, refeição que era servida ao cair da tarde.

Maria, Marta e Lázaro estavam presentes. Era um momento festivo em que foram reunidos o benfeitor e os agraciados por ele. Isto fez com que muita gente se reunisse ali para ver Jesus, o que ressuscitara, e Lázaro, o que foi ressuscitado. Em seu Evangelho, o apóstolo João registra que muitos dos judeus criam nele por causa da ressurreição de Lázaro.

Dali Jesus partiu para Jerusalém, pois se aproximava a hora do seu sacrifício. A notícia de sua ida a Jerusalém se espalhou e chegou até lá (eram apenas seis quilômetros de distância). Muitas pessoas, então, se prepararam para recebê-lo festivamente: pegaram ramos de palmeiras e foram ao encontro dele, juntando-se à multidão que já o seguia, que tinha presenciado o milagre da ressurreição, e testificava que Jesus ressuscitara Lázaro dos mortos (v. 17). Todos voltaram e entraram em Jerusalém aclamando-o como “o rei de Israel que vem em nome do Senhor” (v. 13) e mais pessoas, ouvindo do milagre da ressurreição, juntou-se à multidão.

Algumas pessoas de origem grega que tinham ido a Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa, quiseram ver a Jesus e procuraram alguns discípulos dele. Os discípulos foram até Jesus levando o recado dos gregos, mas Jesus, ao invés de mandar que fossem até ele, começou a proferir ensinamentos a respeito da sua morte, da conquista da vida eterna e, após se ouvir a própria voz de Deus anunciando a glorificação de Cristo, do juízo deste mundo.

Em meio à narrativa deste episódio e dos ensinamentos de Jesus, João registra algo muito interessante: O apóstolo escreveu que “ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele.” As pessoas viam Jesus, estavam com Jesus, sabiam do seu poder, experimentaram o poder dele, mas não criam nele. Então, saber que existe, saber do poder, testificar do poder e experimentar o poder não significa crer em Jesus porque crer nEle exige determinados sentimentos e atitudes que podem ser compreendidos à luz das palavras do próprio Senhor Jesus.

I. JESUS É PARA SER CRIDO COMO AQUELE QUE MORREU PARA GERAR VIDA – v. 20-24

Jesus veio ao mundo para morrer. Não para morrer de velhice, ou de causas consideradas naturais, ou por acidente, porém morrer por sua própria vontade que colocou em submissão à vontade do Pai. Morrer em sacrifício vicário, substitutivo, morrer por causa dos nossos pecados. Não por causa dos pecados dele próprio porque nunca pecou, mas por causa de nós homens e mulheres pecadores. Ele utilizou uma figura da natureza para simbolizar o motivo pelo qual morreria (v. 24): para que pela sua morte muitas vidas pudessem surgir.

Saber somente que Jesus veio ao mundo, que viveu aqui, que fez muitos milagres, que morreu na cruz, que ressuscitou e voltou aos céus, que continua sendo o Todo-Poderoso, desfrutar do poder dEle, não significa crer em Jesus. O que deseja crer em Jesus tem que entregar a vida a Ele, como aquele que morreu para que pudéssemos viver eternamente. Tem que entregar a vida a Ele reconhecendo, tendo fé, que somente pela morte dEle uma pessoa pode nascer de novo (João 3:3) e viver eternamente.

II. SÓ PODE CRER EM JESUS QUEM ESTÁ DISPOSTO A TROCAR A VIDA NESTE MUNDO PELA VIDA ETERNA – v. 25

Após comparar-se com o grão de trigo que morreria para que pudesse gerar vidas, Jesus alertou para o fato de que uma pessoa que ama a sua vida, fatalmente há de perdê-la, e uma pessoa que aborrece, despreza a sua vida, há de guardá-la para a vida eterna.
Com estas palavras Jesus está ensinando:

1. Que a vida que ele concede é eterna e não passageira. Ele não entregou a sua própria vida que era eterna para produzir vida passageira. Isto não teria lógica. Vida eterna tem que gerar vida eterna.

2. Que o amor à vida terrena faz com que a vida eterna seja perdida. Amor produz apego, produz dedicação. Ora, a vida que desfrutamos sem Cristo é passageira porque fomos gerados por seres mortais, sem vida eterna. É vida terrena. Se nos apegarmos ao que é passageiro, deixaremos o que é eterno passar e perderemos fatalmente. Jesus Cristo quer dar a vida eterna, morreu para isto, mas se uma pessoa quiser desfrutar do poder de Jesus somente para este mundo, o que Ele oferece de mais valor será perdido.

3. Que o desapego à vida terrena faz com que a vida eterna seja resguardada. Nós nascemos para viver eternamente. A eternidade vale muito mais que a temporalidade. Então precisamos viver neste mundo, precisamos cuidar da nossa vida terrena, podemos desfrutar do que Deus nos concedeu neste mundo, mas não podemos nos apegar tanto à vida terrena a ponto de deixarmos passar a vida eterna. Não podemos deixar Jesus passar em nossa vida sem nos entregarmos a Ele para que nos conceda a vida eterna. Não podemos permitir que valores terrenos, humanos, passageiros, nos impeçam de entregar a vida a Jesus Cristo como Salvador de nossas vidas eternas.

Para nos desapegarmos da vida terrena, Jesus mostrou que é necessário trocar as trevas pela luz (v. 35 36, 46). Jesus é a luz que veio ao mundo e faz com que todo aquele que crê nele não permaneça nas trevas. Isto significa que não tem Jesus está em trevas. Mas, Jesus é a luz que tem um tempo determinado para ficar à disposição de quem quer trocar as trevas pela luz. Ele disse que “a luz ainda está convosco por um pouco de tempo”, significando que é necessário que a troca seja urgente.

Além desta troca, das trevas pela luz, o texto nos mostra, através de um exemplo de comportamento, que precisamos, também, trocar a glória dos homens pela glória de Deus (v. 42,43). Um grupo de pessoas creu em Jesus, mas não confessaram que creram “porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.” Quem crê em Jesus Cristo para a vida eterna precisa confessá-lo diante dos homens (Mateus 10.32). Aquelas pessoas não creram de fato em Jesus porque deixaram de trocar a glória dos homens pela glória de Deus, e a glória de Deus está em Jesus Cristo (v. 28).

III. JESUS É PARA SER CRIDO ATRAVÉS DA PREGAÇÃO DO EVANGELHO – v. 47,48
Há uma crença de que quando se vê um milagre, crê-se mais em Jesus. Não é verdade. Todas aquelas pessoas viram a ressurreição de Lázaro e muitos outros milagres de Jesus, ou ouviram de quem viu os milagres e não creram. Pelo contrário, ficaram tão incrédulas que logo depois estavam gritando para Pilatos crucificar a Jesus.

Quem deseja crer realmente em Jesus precisa trocar a visão humana pela pregação de Jesus, pelas palavras dele. A visão humana é distorcida pelos interesses humanos, é impedida pela cegueira espiritual, enquanto que as palavras de Jesus produzem a vida eterna (João 5:24).

Além disso, o julgamento do mundo terá as palavras de Jesus como elemento de justiça. Foi ele quem disse: “quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia.”(v. 48) E foi o próprio Senhor Jesus quem explicou o motivo de a sua pregação ser o padrão de justiça para o julgamento final: porque o que ele pregou, o que ele falou, foi mandado pelo Pai, pelo próprio Deus. Ou seja, as palavras de Cristo são as palavras de Deus. E como pode uma pessoa receber a vida eterna, para viver junto com Deus para sempre, rejeitando a sua palavra?
Concluindo, só crê de fato em Jesus aquele que o busca para ter a vida eterna, que crê na sua morte como sendo o único meio de gerar a vida eterna; aquele que o busca com o firme propósito de trocar a vida terrena, passageira, pela vida eterna; quem crê nele não por experimentar milagres, ou por ver milagres, mas por dar ouvidos às suas palavras. E a sua palavra se resume em salvação do mundo para a eternidade (v. 47)
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sábado, 23 de novembro de 2013

DEVOCIONAL DIÁRIA: Eu sigo a Cristo

23.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE
Por Elben César
 
sábado
Eu sigo o Caminho que os judeus dizem ser falso. (Atos 24.14a)
 
Paulo foi escolhido soberanamente por Jesus para anunciar o seu nome aos não judeus, aos reis e ao povo de Israel (9.15). O seu último testemunho público aconteceu uma semana antes, em Jerusalém. Nessa ocasião, o comandante de um destacamento militar, alguns soldados, uma multidão de judeus e não poucos saduceus e fariseus o ouviram falar sobre suas convicções cristãs. Agora, em Cesareia, ele vai testificar diante de um governador, um sumo sacerdote, um advogado e alguns líderes judeus. Paulo não perde a oportunidade. Tem consciência de seu chamado.
 
Diante do governador Félix, Paulo faz uma definição religiosa, não esconde o seu compromisso com o Ressuscitado nem fica em cima do muro: “Eu sigo o Caminho”. Em outras versões se lê: “Adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do Caminho, a que chamam seita” (NVI); ou: “Eu estou a serviço do Deus dos nossos pais seguindo o Caminho que eles qualificam de seita” (TEB). Esse testemunho público de Paulo faz lembrar o de Jonas. Apesar de sua desobediência e incrível má vontade com os não judeus, o profeta fez ao comandante e aos marinheiros a seguinte declaração de fé: “Eu sou hebreu e adoro o Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jn 1.9).
 
A confissão de Paulo é tão firme e transparente quanto a de Pedro ao declarar a Jesus: “Quem é que nós vamos seguir [se não a ti]?” (Jo 6.68).
 
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/23/autor/elben-cesar/eu-sigo-a-cristo/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A autoridade não se impõe

21.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 18.11.13
Por Timóteo Carriker

 Lucas 20.1-4
 
Certo dia, Jesus estava no pátio do Templo ensinando o povo e anunciando o evangelho. Então chegaram ali alguns chefes dos sacerdotes e alguns mestres da Lei, junto com alguns líderes do povo, e perguntaram:— Diga para nós:com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade? Jesus respondeu:— Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Respondam: Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?

Estavam apertando o cerco. Jesus já estava em Jerusalém e a oposição pelas lideranças religiosas estava crescendo  mesmo enquanto a popularidade de Jesus no meio do povo também estava crescendo. Quem já leu este ou outro Evangelho já sabe o que estava por vir. E esta oposição que levará à morte intensificava quando os líderes religiosos questionaram a autoridade de Jesus. É justamente este o assunto do capítulo 20: primeiro, por meio da pergunta destes líderes sobre a origem da autoridade de Jesus; segundo, pela parábola do lavradores maus que Jesus conta; terceiro, pela pergunta dos infiltrantes sobre os impostos; quarto, pela pergunta dos saduceus sobre a ressurreição; pela pergunta de Jesus sobre o messias davídico; e finalmente pela denúncia por Jesus dos líderes religiosos.

Curiosa é a maneira que esta autoridade máxima — Jesus — respondeu às indagações. Em nenhum momento ele respondeu diretamente por um simples “sim” ou “não”. Mas também em nenhum momento Jesus permaneceu simplesmente silencioso. Respondeu, sim, mas nos seus termos e não nos termos da oposição. Respondeu contando as histórias. E respondeu às perguntas da oposição fazendo suas próprias perguntas para a oposição ao invés de responder diretamente às perguntas deles. Novamente, o que isto nos diz? Creio eu:

Primeiro, nunca não se deve responder nos mesmos termos de uma oposição porque fazê-lo é entrar no jogo deles, jogar pelas mesmas regras dela e assim, se tornar igual a ela. Jesus recusou agir desta forma.

Segundo, não adianta bater o pé e exigir o reconhecimento de sua própria autoridade. Este tipo de imposição o mundo conhece: ditatorial, violenta, opressora e maligna. Não. A autoridade legítima, mesmo a autoridade divina, tem que ser reconhecida. Tem que ser conferida pelos outros. De outra sorte, a autoridade pode até “existir”, isto é, ser legítima, mas não terá eficácia final. Digo eficácia “final” porque os ditadores podem pela força impor por um tempo, mas mais cedo ou mais tarde, sem reconhecimento amplo a autoridade eventualmente cai (mas não, sem antes, fazer muito estrago). Jesus não impôs a sua autoridade mesmo que ele a “possuísse”.

Terceiro, a autoridade justa pode, sim, ser derrubada injustamente (parábola dos lavradores), mas enquanto cremos em um Deus Justo e Soberano, podemos confiar que eventualmente — e pode demorar — a autoridade justa vencerá.

Agora, uma nota sobre a significância disto para o nosso atual momento no Brasil: por um lado, o momento de julgamento dos poderosos que se beneficiaram do mensalão, e por outro lado, o momento durante os últimos meses de “ir a rua” pleitear os direitos. A história do evangelho é a história da chegada do Rei Justo para a terra e o estabelecimento, pouco a pouco, do Seu governo (os Evangelhos) entre nós, e isto, junto com a derrota dos poderes injustos (1 Coríntios 15.20-28). Esta é a minha “visão do mundo” e perspectiva “escatalógica” (lógico, há muito mais que isto, mas isto é o início e o fundamental). Assim, entendo que os justiça-ficados (sei que é termo estranho, mas acho melhor que “justificados”) celebram sempre a vitória da justiça e ao mesmo tempo lutam ao seu favor para promovê-la cada vez mais. Infelizmente alguns cristãos acham tal atitude “optimista” demais e jogam as mãos passivamente para o céu inconformados com a possibilidade de melhoras e convictos que mundo se piora cada vez mais e não há nada que podemos ou devemos fazer.

Claro que isto envolve posturas escatalógicas a respeito do fim dos tempos, mas começa com a nossa avaliação da razão e da eficácia da vinda de Jesus. E começa com a resposta que nós também damos às perguntas de Jesus nesta passagem:
 
Como se pode dizer que o Messias é descendente de Davi? Pois o próprio Davi diz assim no livro de Salmos:“O Senhor Deus disse ao meu Senhor:‘Sente- se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos como estrado debaixo dos seus pés. ’” Se Davi chama o Messias de Senhor, como é que o Messias pode ser descendente de Davi? (Lucas 20.41-44)

Oração

  Pai amado, capacite-nos com o poder do Seu Espírito de ser agentes de justiça e a promoção do Seu governo. Em nome de Jesus. Amém.
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Fonte: http://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2013/11/18/a-autoridade-nao-se-impoe/#more-1785