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sábado, 24 de fevereiro de 2024

Orando pela paz nas nações em guerra

20.02.2024

Por pastor Irineu Messias


No mundo de hoje, os conflitos e as guerras entre nações são uma dura realidade. As advertências em Mateus 24:5-8 sobre os sinais do fim dos tempos tornam-se mais relevantes. Vamos nos aprofundar no significado de orar pela paz nas nações em guerra.

Avisos de engano e fim dos tempos

O texto de Mateus 24:5-8 alerta-nos para sermos cautelosos em relação ao engano e às alegações fraudulentas, especialmente no contexto do fim dos tempos. Jesus adverte especificamente sobre falsos profetas e pessoas que afirmam ser falsamente o Messias. Esses sinais de alerta são cruciais em nosso atual cenário global para permanecermos vigilantes e criteriosos.

Impacto dos sinais do fim dos tempos

Os sinais do fim dos tempos, incluindo guerras, fomes, pestes e terremotos, têm um impacto tangível no mundo. É imperativo que os indivíduos estejam conscientes destes sinais e compreendam a sua relevância no contexto atual de agitação e conflito global.



Orando pela paz e a Santificação

Promover a paz e a santificação é parte fundamental do seguimento da palavra de Deus. A instrução bíblica para orar pela paz de Jerusalém e da Palestina destaca a responsabilidade da igreja de defender a paz em regiões assoladas por conflitos.


Orando pelas nações e governantes

A oração, especificamente pelos reis e autoridades, para levarem uma vida pacífica e piedosa, é enfatizada no conselho de Paulo na carta de Timóteo. Esta diretiva estende-se à oração pelos governantes de Israel e de outras nações, procurando compreensão, sabedoria e governação pacífica.



Papel dos cristãos como pacificadores

Os ensinamentos de Jesus encorajam os cristãos a incorporar a paz e a procurar tranquilidade para todas as nações. Como seguidores de Cristo, as orações pela paz em nações devastadas pela guerra e a sabedoria para as autoridades, incluindo as do Brasil, são cruciais para defender a graça e a paz em zonas de conflito.


Orar pela paz nas nações em guerra é parte integrante da vivência dos ensinamentos de Jesus. É um apelo aos indivíduos e à Igreja para serem proativos na procura da paz, na defesa da graça e na promoção da tranquilidade em regiões assoladas por conflitos.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Igrejas saudáveis não escondem conflitos. Elas lidam com eles

24.10.2022

Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.09.22

Por  Érica Neves


Conflitos são oportunidades de crescimento emocional e espiritual e igrejas saudáveis precisam aprender a lidar com eles. À luz do tema “
Como lidar com conflitos na igreja (e fora dela)?”, Claudia Moreira e Valdir Steuernagel conversaram com a pastora anglicana Siméa Meldrum e com o pastor metodista Ernst Janzen na última terça-feira, 20/09, na live Diálogos de Esperança. O bate-papo trouxe importantes reflexões sobre a importância da resolução dos conflitos de forma saudável para o amadurecimento das igrejas e, consequentemente, de seus membros.

Siméa Meldrum destacou que uma sociedade impulsionada pela produtividade está adoecida e os sinais desse adoecimento são evidenciados pelos conflitos. “O mundo está influenciando as pessoas, principalmente as igrejas, por esse ativismo em busca do sucesso e da excelência. E essa vida competitiva gera intolerância e falta de empatia emocional. Eu creio que nós estamos brigando porque alguma coisa está doendo e tem muita gente que nem sabe que está doente”.

Ernst Janzen, por sua vez, pontuou que a maior parte dos conflitos vivenciados nas igrejas se devem à questões marginais relacionadas aos costumes e não às doutrinas fundamentais da fé. “Eu separo os conflitos que acontecem na igreja em três níveis: eles podem estar relacionados com os mandamentos de Cristo, com as orientações dos apóstolos ou com costumes e tradições. Em qual desses três níveis estão a grande maioria dos conflitos? Não estão relacionados aos mandamentos de Cristo, nem às orientações dos apóstolos, mas com costumes e tradições. Às vezes até a própria igreja cria leis não escritas que se tornam leis e isso acaba trazendo conflitos à tona”.

Todos os participantes da conversa ressaltaram a importância de se lidar com os conflitos para evitar que eles tomem proporções incontornáveis. Siméa enfatizou ainda que “a obra de Deus não pode avançar quando há conflitos não resolvidos”.

O próprio Jesus nos alertou para a importância da resolução de conflitos quando exortou quem, ao apresentar uma oferta no altar do templo “se lembrar de que alguém tem algo contra você, deixe sua oferta ali no altar. Vá, reconcilie-se com a pessoa e então volte e apresente sua oferta” (Mt 5:23,24). “Essa palavra de Jesus é um claro indicativo de que as relações interpessoais têm mais importância do que os rituais religiosos”, lembrou Claudia Moreira.

Valdir Steuernagel pontuou a importância da capacitação para a resolução de conflitos de forma saudável e Claudia Moreira citou a ampla gama de recursos disponíveis na plataforma Tearfund Aprendizagem sobre o assunto. Dentre os recursos, vale a pena conferir ainda os dois livros de autoria de Ernst Janzem sobre o assunto: Conflitos: oportunidade ou perigo? A arte de transformar conflitos em relacionamentos saudáveis e Conflitos na igreja: como sobreviver aos conflitos e desenvolver uma cultura de paz, ambos publicados pela Editora Esperança.

Diálogos de Esperança é uma realização conjunta da Editora Ultimato, Aliança EvangélicaTearfund e Visão Mundial. A série reúne teólogos, pastores, líderes e artistas para conversar sobre temas da atualidade relacionados à Igreja. Assista a íntegra da live do dia 20/09 aqui. Para assistir a todas as lives já realizadas, clique aqui.

Recursos para lidar com conflitos

Jesus veio para nos reconciliar com Deus através da cruz, colocando-nos em relações restauradas uns com os outros (Ef 2.16; Cl 1.20). Ao sermos reunidos na nova comunidade de Deus, somos colocados em relações com pessoas diferentes de nós. Essas diferenças devem ser uma fonte de bênçãos, porém, elas podem frequentemente ser uma fonte de tensão. A Bíblia diz que devemos nos esforçar ao máximo para restaurar relações onde quer que haja conflito (Rm 15.5-6; 2Co 13.11; Ef 4.1-6). Isso significa que precisamos prosseguir em arrependimento e perdão e saber que não há obstáculo cultural, étnico ou social que o amor de Cristo não possa superar (Mt 18.21-35; Lc 10.25-37; Cl 3.12-15).

A Bíblia também diz que os cristãos devem desempenhar o papel de pacificadores na sociedade (Mt 5.9). Primeiramente, enquanto “embaixadores de Cristo”, somos chamados a reconciliar as pessoas com Deus através do “evangelho da paz”, e elas consequentemente serão reconciliadas com o povo da aliança de Deus (2Co 5.18-20; Ef 6.15). A igreja também é chamada a ser profética, mostrando à sociedade como as relações reconciliadas devem ser. A igreja deve mostrar o caminho de Cristo nas palavras, na presença e nas ações, refletindo o reino vindouro, onde todos os povos, nações, tribos e línguas glorificarão juntos a Deus (Jo 17.20-23; Ap 5.9).

Trecho retirado do estudo bíblico Cristo triunfa sobre o conflito, integrante da revista Passo a Passo 92

Tearfund conta com uma vasta gama de materiais sobre construção de paz. O texto acima é um deles. Abaixo há uma lista com alguns desses materiais. Esperamos que eles sejam edificantes para você e sua igreja.











  • Erica Neves é formada em jornalismo, com mestrado em mídia e cidadania. Trabalha como assessora de comunicação na Tearfund. Atualmente, é estudante e professora convidada no Invisible College nos cursos Sabedoria no Caos e Teologia pro Cotidiano. Erica é casada com Fred e eles são pais do Pedro e da Mariana. Instagram: @emrneves

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Fonte:https://www.ultimato.com.br/conteudo/igrejas-saudaveis-nao-escondem-conflitos-elas-lidam-com-eles