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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?

03.09.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jocinei Godoy

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?Comecemos com alguns dados relevantes:

– cerca de 800 milhões de pessoas no mundo (4 vezes a população do nosso país) passam fome;

– mais de 2 milhões de pessoas morrem de fome por dia, sendo muitas delas, crianças subnutridas;

– quase 2 bilhões de pessoas no mundo nunca ouviram falar, efetivamente, de Jesus Cristo;

– o Brasil tem se destacado nos últimos tempos no cenário mundial pelo crescimento da corrupção em todas as esferas do poder público-privado.

E por aí vai…

Em contraste à preocupação cristã com estes dados, vemos inúmeros cristãos de “fé reformada” ou não, perdendo um precioso tempo com debates inúteis em nome de Deus. A ânsia frenética pela autoafirmação a respeito de teorias soteriológicas (sobre salvação) tem criado muita confusão, principalmente, nos meios acadêmicos (seminários) e consequentemente nas igrejas cristãs de modo geral.

Hoje li uma postagem ridícula de um Diretor de Seminário (que muita molecada o idolatra) que se acha acima de seus debatedores (pelo menos é a impressão que passa) com a sua tal “fé reformada”, suas institutas e coisas do gênero, se defendendo ou se vitimizando devido uma série de respostas (também ridículas) que deram a uma postagem que ele fez sobre Lutero. Totalmente lastimável.

Pessoas assim acreditam que são o “suprassumo” do movimento reformado atual, mas, de forma inconsciente, acabam valorizando mais os escritos extra bíblicos advindos da 

Reforma Protestante, do que a própria Palavra de Deus.

E para piorar, como estas figuras teológicas contemporâneas são o referencial de muitos cristãos, há uma grande parcela de incautos (molecada das cátedras e os “velhos de guerra”) que vão entrando nesta onda, como se  Deus e sua Soberania estivessem sendo minimizados pelas falas contrárias a tal “fé reformada”.

O que está em voga aqui não é o desprezo da Reforma Protestante. Sem dúvida, é um movimento de Deus para o despertamento da sua igreja e retorno às Sagradas Escrituras como autoridade final da vida cristã. Mas, o nefasto entendimento de muitos intérpretes contemporâneos substituiu a luta espiritual, da qual muitos não acreditam mais, pela luta intelectual, inclusive, contra seu próprio irmão que adota opinião contrária a sua cosmovisão teológica.

Tais “mestres” falam tanto do combate à ditadura da opinião e da discriminação no meio secular (o caso mais recente que gerou repercussão foi o da jornalista “Maju”), mas seus discursos estão eivados de partidarismo pernicioso dentro de suas igrejas, em suas redes sociais, etc. Há uma velada linha de pensamento dominante no meio protestante, onde aqueles que não a assimilam integralmente são objeto de escárnio por muitos irmãos infrutíferos, que mais preferem satisfazer suas vaidades teológicas a defender uma postura conciliatória.

É claro que os falsos ensinos que tentam macular a igreja cristã devem ser combatidos com afinco, mas, guardadas as devidas proporções, seria esta “papagaiada teológica” a prioridade do Nosso Senhor Jesus Cristo para os dias hodiernos? Será que os dados estatísticos mostrados inicialmente nos dão uma noção do nosso real objetivo, enquanto “pequenos cristos” comissionados por Ele para a realização da Missão Integral, que consiste na apresentação do Evangelho para a transformação das vidas que se encontram a caminho do inferno?

Se dificilmente vemos Jesus e os apóstolos, no momento da pregação do Evangelho, preocupados em inculcar na mente dos recém-convertidos que as suas ações de arrependimento e de aceitação do Evangelho foram mera resposta humana ou indução total de Deus, porque devemos fazê-lo? Afinal de contas não é a graça de Deus por meio da fé, num caso ou no outro, que possibilita o arrependimento? O fato de isso ser um dom exclusivo de Deus não basta para a exposição do Evangelho?

Definitivamente não há mais tempo a perder. Como disse o nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 24.12-14: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.

Continuemos a nossa caminhada cristã focados no alvo, sem desvios ou vaidades teológicas, e façamos aquilo no qual Deus em Jesus Cristo nos comissionou: anunciar o 

Evangelho em tempo e fora de tempo.

Os campos estão brancos. O fim está próximo!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/afinal-o-que-e-prioridade-no-reino-de-deus/

quarta-feira, 3 de junho de 2015

O que eu devo fazer para ser salvo?

03.06.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por Joe Mizzi

ClamorTodos nós temos que passar por problemas e sofrimento. A raiz de toda a nossa miséria é o pecado, porque ele nos separa de Deus e traz sobre nós o Seu desagrado.

Além disto, o Dia do Julgamento se aproxima e pecadores estão em perigo do fogo eterno do inferno.

Várias religiões prometem libertação e vida. Todavia, nós não estamos interessados em opiniões humanas porque as Escrituras nos advertem que "pela sua sabedoria o mundo não conheceu a Deus." Ao invés disto, nós deveríamos buscar a mensagem de Deus, registrada para nós em Seu livro, a Bíblia Sagrada. Nós estamos convencidos que pela Escritura podemos chegar a um conhecimento claro da salvação por intermédio da fé em Cristo Jesus. "... conheces as Sagradas Escrituras; elas têm o condão de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé que há em Cristo Jesus." (2 Timóteo 3:15)

Este artigo explica brevemente o plano de salvação de Deus. Leia-o com atenção e ore por iluminação. Somente o Senhor Jesus é capaz de abrir-lhe a mente para entender a Sua Palavra. Não dê descanso à sua alma enquanto você não estiver apto a responder esta questão vital: "O que eu devo fazer para ser salvo?"

Nosso Problema

Muitas pessoas agem como se elas não tivessem necessidade de salvação. Elas se acham satisfeitas como estão. Esta é uma falha grosseira. Alguém pode ser saudável, inteligente, ter bens e amigos. Todas estas coisas acabam. Seu coração não achará descanso antes de conhecer Deus pessoalmente. Somente Nele está a plenitude da alegria. Todos nós precisamos de ser salvos pela simples razão de sermos todos pecadores. Qualquer um de nós carrega um duplo fardo: 1. Má conduta, e 2. Um coração mau.

Má conduta

Deus é o Criador e Senhor de todas as coisas. Desde que Ele nos criou e nos mantém vivos, temos a obrigação de amá-Lo e e adorá-Lo. Mas desde o princípio nós nos rebelamos contra Ele e agimos de acordo com as nossas ambições.

Ofensas tais como mentir e roubar não são meramente dirigidas contra o homem. Acima de tudo, nós recusamos a obedecer a Deus, dizendo com efeito: Embora eu saiba o que é correto na Sua presença, eu voluntariamente o ignoro. Eu faço aquilo que eu quero fazer e não me submeto aos seus mandamentos!

Nós somos tendenciosos a minimizar o pecado e imaginar que não somos tão maus assim. Em última instância, todavia, não podemos desprezar a Deus. "Por teu endurecimento, por teu coração impenitente, acumulas contra ti um tesouro de cólera para o dia da cólera, no qual se revelará o justo juízo de Deus." (Romanos 2:5)

Por favor seja honesto consigo mesmo perante Deus. Você está preocupado com o que Deus tem registrado a seu respeito? Você é culpado de cada palavra maliciosa, cada blasfêmia, cada intriga e engano que saiu de sua boca. Você não está envergonhado de achegar-se maculado com imoralidade e impureza junto daquele que é Santo? Faça um completo exame de consciência; lembre-se de seu passado mau e dos pecados que você continua guardando no coração. Você é culpado de tudo aquilo que fez e falou. Você é tido por responsável, não por mim ou por qualquer outro ser humano, mas por Deus, o Juiz do mundo.

A espada da justiça está sobre a sua cabeça. Assim que Deus desejar, você será convocado para apresentar-se perante o tribunal Dele para prestar conta de todas as suas ações. E sem a salvação Dele você será condenado ao castigo eterno no inferno.

Um coração mau

Além da nossa conduta pecaminosa, temos que encarar outro problema: nós temos um coração mau. Somos miseráveis porque somos aquilo que fazemos. Adão, o primeiro homem, foi criado justo e santo, mas caiu e tornou-se pecador. E da mesma forma que a semente de uma árvore má produz outra árvore também má, assim também, os descendentes de Adão são concebidos no pecado. "... pela desobediência de um só homem, a multidão se tornou pecadora, ..." (Romanos 5:19)

O Senhor Jesus faz referência ao nosso coração corrupto. Ele diz: "De fato, é do interior, é do coração do homem que saem as más intenções, desregramentos, furtos, homicídios, adultérios, cupidez, perversidades, astúcias, inveja, injúrias, vaidade, insensatez" (Marcos 7:21-22). O coração humano é a fonte da qual saem todas as coisas más que nos poluem. Note que Jesus não disse: "Pois é de fora, das pressões da sociedade e de uma educação imperfeita, que procedem os maus pensamentos, adultérios, fornicações e demais coisas." A psicologia moderna afirma que o homem é, basicamente, puro de coração, mas nosso Mestre aponta o coração humano como a fonte de nossa maldade. "Pois é de dentro, do coração do homem," que saem toda a sorte de pecados e iniqüidade.

Podemos nos congratular pelas "boas" obras que fazemos. Mas precisamos entender que mesmo as aparentes ações nobres de uma pessoa que não foi salva, procedem de um coração mau. A Escritura nos adverte: "O coração é falso como ninguém, ele é incorrigível; quem poderá conhecê-lo?" (Jeremias 17:9 Bíblia de Jerusalém) O que você espera que saia de um coração corrupto? Obras boas ou más? Jesus responde, "Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?" Certamente que não!

Não suponha então que você é apto para agradar a Deus. Não pense que você teria poder dentro de si mesmo, se quisesse abandonar seu pecado para obedecer a Deus. Da mesma forma que um verme da terra se esconde da luz e se enterra profundamente no chão, assim o pecador foge do brilho da gloriosa majestade de Deus. Como está escrito: "Não há justo, nem mesmo um só. Não há homem sensato, não há um que procure a Deus" (Romanos 3:10-11). Você nunca virá à Cristo em busca de salvação a não ser que Deus o traga por intermédio da sua graça. "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair." (João 6:44)

Eu não ficarei surpreso se você rejeitar estas verdades que te deixam atônito. "Eu não sou mau!" você pode responder, "Admito sim, que tenho cometido alguns erros, mas dizer que eu mereço o inferno é ridículo. Nem creio que eu tenha um coração mau. Eu sou uma pessoa boa. Se eu quiser estou preparado para obedecer a Deus." Esta linguagem comprova a escuridão e engano de seu coração. Qualquer um que fale desta maneira, não está refutando uma opinião humana, mas sim o julgamento de Deus sobre ele.

Amigo, o que você pensa de si mesmo? Você se acha culpado ou não? Você é bom ou mau? Espero que Deus te dê a graça de ser honesto consigo mesmo. Você é completamente dependente de Deus para ter um novo coração e ter sua dívida perdoada.

Esperanças Falsas

O Evangelho é a boa nova para o pecador: "...Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores..." (1 Timóteo 1:15). Mas antes de falarmos a respeito da redenção oferecida por Jesus, precisamos de ser alertados a respeito de certos caminhos que prometem vida, mas que de fato levam à perdição.

Não é pela lei

Um bom número de pessoas acham que serão salvas porque dão o melhor de si para obedecerem aos mandamentos de Deus e fazerem boas obras. Eu tenho feito a várias pessoas a seguinte pergunta: "Quando você se apresentar perante Deus, porque você acha que ele deveria permitir sua entrada no céu?" Em quase todos os casos eu tenho a mesma resposta: "Porque eu tento obedecer aos mandamentos e ajudo meu próximo. O importante é você ser bom na vida."

Se fosse possível para nós sermos salvos por nossos próprios esforços, porque Jesus viria ao mundo? Porque Ele sofreu e morreu? Se fosse possível para nós sermos justificados por nossa própria obediência à Lei de Deus, então Jesus morreu em vão!

Os mandamentos não podem nos salvar pela simples razão de não podermos obedecê-los como devíamos. Pelo contrário, quebramos os mandamentos e testificamos que somos pecadores culpados. A Escritura nos adverte que ninguém será tido como justo aos olhos de Deus pelas obras da Lei. A Lei só pode nos conscientizar de nossa pecaminosidade. "Então a Lei é contra as promessas de Deus? De modo algum! Se tivesse sido dada uma Lei capaz de comunicar a vida, então sim, realmente a justiça viria da Lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, pela fé em Jesus Cristo, fosse concedida aos que crêem" (Gálatas 3:21-22); "Eis porque ninguém será justificado diante Dele pelas obras da lei; com efeito, a lei dá apenas o conhecimento do pecado." (Romanos 3:20)

Como um espelho, a Lei revela a face suja, mas não pode lavá-la. Se você deseja ser lavado de seus pecados, você deve enxergar que a Redenção não pode ser obtida a partir do Monte Sinai. O perdão só é encontrado no Calvário.

Não é por obras

Nossas boas obras não podem nos qualificar para a salvação. Não podemos compensar nossas más ações contrabalançando-as com nossas boas ações. Nosso débito moral não pode ser pago por fazermos boas obras, penitências ou por participarmos de algum rito religioso. A Escritura ensina que o salário do pecado é a morte, e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.

Além disto, a Escritura afirma que os filhos de Deus são salvos pela graça e não por suas próprias boas obras.

Muitas pessoas pensam erradamente a respeito da graça de Deus. Elas acham que merecem tal graça por intermédio de alguma coisa que elas façam.

Ora, se nós podemos obter salvação por nossos próprios méritos morais, Deus estaria em débito para conosco, pois "Ora, para aquele que realiza obras, o salário não é considerado como uma graça, mas como um débito" (Romanos 4:4). Mas Deus não está em débito para com qualquer pessoa. Deus salva o pecador não por conta de mérito humano, mas simplesmente porque Ele é bom e caritativo. Salvação é um dom gratuito. Se você tivesse que pagar por um presente, então não seria um presente. Graças a Deus, salvação é o dom da graça, e o cristão sempre se orgulha da bondade de Deus.

Eu sempre encontro esta objeção. "Se é assim, então eu não preciso de fazer boas obras pois serei salvo do mesmo jeito." Mas este entendimento é enganador. Ele apenas mostra que o evangelho não foi compreendido como deveria. Os filhos do reino celestial não são salvos "por obras", mas são salvos "para as boas obras". "Com efeito, é pela graça que vós sois salvos por meio da fé; e isto não depende de vós, é dom de Deus. Isto não vem das obras, para que ninguém se orgulhe. Pois é ele quem nos fez; nós fomos criados em Jesus Cristo para as boas obras, que Deus preparou de antemão, a fim de que nelas nos empenhemos." (Efésios 2:8-10). As boas obras de Deus são o propósito e não a causa de salvação. Deus primeiramente salva uma pessoa e dá a ela um novo coração que naturalmente produz mais frutos para a Sua glória.

Para ilustrar: dois homens dão dez dólares por caridade. Aparentemente os dois fizeram a mesma coisa, mas seus motivos eram totalmente diferentes. O primeiro o faz pensando em obter algum mérito para salvação. O segundo sabe o quanto Deus o ama e como conseqüência ajuda aos outros voluntariamente. O primeiro é um fariseu; o segundo é um filho de Deus.

Nenhum outro nome

Sem hesitar o apóstolo Pedro afirma que Jesus Cristo é o único Salvador: "Não há nenhuma salvação a não ser Nele; pois não há sob o céu nenhum outro nome oferecido aos homens, que seja necessário à vossa salvação." (Atos 4:12)

Infelizmente muitos católicos se comportam como se não estivessem contentes com Cristo apenas. Eles também clamam pelo nome de Maria ou por algum dos santos. Ora, Maria é a mãe do nosso Senhor segundo a carne, e todas as gerações a chamarão abençoada. Mas Maria não é o salvador ou o mediador. Maria não morreu na cruz como pagamento por nossos pecados. "Pois há um só Deus e também um só mediador entre Deus e os homens, um homem: Cristo Jesus, que se entregou como resgate por todos." (1 Timóteo 2:5-6)

Eu faço um apelo a todos os devotos de Maria para atentarem para a Palavra de Deus. Vocês não podem invocar o nome de Jesus e o nome de Maria para a salvação de suas almas. Só existe um nome pelo qual nós podemos ser salvos: o nome do Senhor Jesus Cristo. Certamente que nós devemos seguir o exemplo de Maria, colocando em Deus a nossa confiança para a salvação. Então, como ela, estaremos aptos para cantar: "Minha alma exalta o Senhor e meu espírito se encheu de júbilo por causa de Deus, meu Salvador." (Lucas 1:46-47)

O Senhor Jesus Cristo

Salvação"O que eu devo fazer para ser salvo?" A Escritura dá a resposta: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa". (Atos 16:30-31) Cristo convida os pecadores: "Vinde a mim, todos vós que estais cansados sob o peso do fardo, e eu vos darei descanso." (Mateus 11:28)

Quem é Jesus? O que é que Ele fez de especial para que eu pudesse confiar à Ele a minha salvação? Porque o pecador deveria correr para Ele? A Escritura nos dá várias razões válidas...

1. Venha a Jesus porque Ele é o Cristo

Quando o homem se rebelou contra o Criador, Deus prometeu a ele um libertador (O Messias, que é o Cristo) e no tempo fixado, Ele enviou seu Filho unigênito a esta terra. Jesus cumpriu as profecias que foram escritas a seu respeito séculos antes do Seu nascimento. Ele veio da semente de Abraão e do Rei David; Ele nasceu de uma virgem na cidade de Belém; na Sua crucificação Suas mãos e pés foram perfurados; Ele foi sepultado na cova de um homem rico; e Ele ressurgiu dos mortos. Para confirmar Sua missão, Jesus realizou inumeráveis milagres: Ele curou todos os tipos de doenças. Ele restaurou a vista aos cegos, deu audição ao surdos, deu saúde ao paralítico, e até mesmo fez viver pessoas já mortas. Quando perguntado se Ele era o Cristo, Jesus respondeu: "São as obras que o meu Pai me deu para fazer; eu as faço e são elas que prestam testemunho a meu respeito de que o Pai me enviou." (João 5:36). Jesus de Nazaré é definitivamente e indiscutivelmente o Cristo, o Salvador enviado do céu.

2. Venha a Jesus porque Ele é o eterno Filho de Deus, o Senhor da Glória

Ele estava com o Pai e o Espírito Santo desde toda a eternidade, e como as outras duas pessoas da Trindade, Jesus tem toda autoridade, conhece todas as coisas, está presente em todos os lugares, e dá vida a quem Ele deseja. Todas as coisas foram feitas por Ele, e Ele sustenta todas as coisas pelo poder de Sua palavra. O Senhor Jesus governa sobre toda a criação como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Quando Ele andou entre nós, Jesus confessou: "Eu e o Pai somos um." Seus ouvintes entenderam-no perfeitamente. Alguns retrucaram: "... tu, sendo homem, te fazes Deus" (João 10:30,33). Eles achavam que Ele estava blasfemando e queriam matá-lo. Outros creram Nele e o adoraram. Estes viveram e morreram por Ele. Então, venha a Ele para adorá-lo e para obedecê-lo para sempre.

3. Venha a Jesus porque Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo

Por longos séculos Deus ensinou ao seu povo que o caminho da reconciliação era pelo derramar de sangue. Os milhares e milhares de animais sacrificados durante o Antigo Testamento eram um testemunho vívido que sem o derramamento de sangue não haveria remissão dos pecados.

Obviamente estes sacrifícios de cordeiros eram uma figura de Cristo, o Cordeiro de Deus, que por nós, e para a nossa salvação, se fez homem pelo poder do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Ele veio para dar sua vida para o resgate de muitos. Jesus tomou sobre si os pecados do Seu povo. Ele pagou pelos pecados do povo de uma vez por todas na cruz do Calvário.

"Ele, porém, era desonrado por causa das nossas revoltas, triturado por causa das nossas transgressões: a sanção, garantia de paz para nós, estava sobre ele, e nas suas chagas encontrava-se cura para nós. Nós todos, como ovelhas, éramos errantes, cada um de nós seguia o seu caminho e o Senhor fez recair sobre ele a iniqüidade de todos nós." (Isaías 53:5-6)

Você pode afirmar com convicção que "Cristo morreu por mim"? Seria insensatez dizer que Cristo morreu em seu benefício e ao mesmo tempo continuar escravo de uma vida pecaminosa. Novamente, seria ilógico dizer que Cristo morreu para a sua salvação e ao mesmo tempo não confiar apenas Nele. Jesus veio para dar sua vida por suas ovelhas, ou seja, para todos os que escutam a Sua voz e o seguem. Ele morreu por elas deliberadamente; e é apenas para elas que Ele garante a vida eterna.

4. Venha a Jesus porque Ele é o Sumo-Sacerdote apontado por Deus

Durante o Antigo Testamento o povo Judeu tinha um templo no meio deles, e ainda assim não lhes era permitido entrar na santa presença de Deus. Eles precisavam dos sacerdotes que eram intermediários entre eles e Deus.

Esta também é uma verdade espiritual. Deus não habita em templos feitos por mãos; Seu trono está no céu. Nem pode um sacerdote humano, que também é um pecador, interceder por nós perante Deus. Mas Cristo é o sacerdote perfeito que entrou no céu para interceder pelo Seu povo pelos méritos de seu próprio sangue que foi derramado.

"Mas Ele, que já permanece para a eternidade, possui um sacerdócio exclusivo. Eis por que tem condições de salvar definitivamente os que, por meio dele, se aproximam de Deus, pois está sempre vivo para interceder em favor deles." (Hebreus 7:24-25)

Novamente, Cristo não intercede por todos de forma geral. Cristo ora apenas por aqueles que foram dados a Ele pelo Pai. "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que tu me deste: eles são teus" (João 17:9). Eu não menciono isto para desencorajá-lo, mas para que você abandone toda falsa esperança. Venha a Deus por intermédio de seu único Sacerdote; então você saberá que você tem um Advogado perante o Pai no céu.

5. Venha a Jesus porque Ele que se humilhou até a morte de cruz, e agora é ressurreto da morte

Se Ele fosse um impostor ou um mentiroso, a morte teria selado Seu fim. Mas Jesus ressurgiu dos mortos, vitorioso sobre Satanás, sobre o pecado e sobre a morte. Os apóstolos e muitos outros testificaram que eles o viram vivo após sua paixão. O Espírito Santo confirmou seus testemunhos ao lhes dar poder para fazerem milagres e maravilhas, tal como registrado nas páginas do Novo Testamento. Tudo o que Ele tinha ensinado era verdade: Ele é o Cristo, o Libertador enviado do céu, o Filho unigênito do Pai, e então um só com o Pai. A redenção realizada no Calvário é completa e definitiva; Seu sacrifício está aceito por Deus o Pai.

Cristo morreu de uma vez por todas, e agora vive para sempre. Eu não estou forçando vocês a crerem em um ideal, um sistema filosófico ou uma religião. Eu estou estendendo a vocês um convite diligente: "Venha a um vivo Salvador!"

6. Venha a Jesus porque Ele é bom e misericordioso

Enquanto Ele viveu entre nós, Ele recebeu todos os que vinham a Ele: crianças, velhos, mulheres, o rico e o pobre, o sábio e o ignorante. Ele recebia afetuosamente o pecador rejeitado, o desprezado da sociedade. Todos vinham a Ele e não eram desamparados. Esta história emocionante começou a ser escrita no Evangelho e continua até hoje. Milhões ainda vem a Ele e testificam que Jesus os acolheu em Seus braços de amor. Sua promessa é verdadeira para você da mesma forma: "Todos os que o Pai me dá virão a mim, e aquele que vier a mim eu não o rejeitarei." (João 6:37)

7. Venha a Jesus porque Ele está voltando

Da primeira vez Ele veio na humildade, na pobreza e fraqueza. Cristo um dia voltará à esta terra em poder e grande glória. Quando Ele for revelado do céu, quem Ele será para você? Ele será um Juiz irado que o condenará a sair da Sua presença e sofrer a punição eterna no inferno? Ou Ele será seu Salvador e prazer eterno? Isto depende de como você escuta o Seu chamado para voltar-se para Ele.

Venha a Cristo

Orando Para receber perdão e vida eterna do Senhor Jesus você precisa arrepender-se e confiar Nele. Seria em vão simplesmente admitir sua culpa sem você se arrepender. Novamente, seria inútil conhecer a respeito do amor e poder de Cristo se você não confiar Nele. A mensagem do Evangelho é "... se converterem a Deus e a crerem em nosso Senhor Jesus." (Atos 20:21)

Arrependimento verdadeiro é concebido num coração quebrantado. Você tem toda a razão de se sentir triste, considerando quão constantemente você, com suas obras pecaminosas, tem desafiado a Deus. Você deveria admitir perante Ele, que Ele é justo para condená-lo e que você merece a punição do inferno. Além disto, arrependimento é muito mais do que remorso. Arrependimento é abandonar seu desejo pecaminoso e comprometer-se a seguir Cristo como seu Senhor. O filho pródigo levantou-se e abandonou sua vida de pecado e devassidão. Ele seguiu seu caminho de volta para seu pai. Como ele, volte para casa para servir o Senhor Deus todos os dias de sua vida. "Que o mau abandone o seu caminho, e o malfeitor seus pensamentos. Que ele retorne para o Senhor, o qual lhe manifestará a sua ternura, para o nosso Deus que é pródigo em perdoar." (Isaías 55:7)

Arrependa-se, e creia em Cristo. A verdadeira fé é uma confiança plena no Senhor Jesus. Tome coragem e vá a Ele, agora. Não tente apresentar seus próprios méritos. Ao invés disto, vá como você está, com toda a sua culpa e vergonha. Clame pelo nome Dele e peça por misericórdia. Peça a Ele para perdoá-lo por conta do sangue que Ele derramou na cruz. Se você genuinamente crer somente Nele, você estará apto para orar: "Senhor Jesus, Tu, só Tu és meu Salvador. Eu não tenho nenhuma fé em mim mesmo ou em qualquer outro. Só Tu és minha única esperança."

Você esta sobrecarregado com seus pecados? Você entende que você não poderá nunca achar libertação por sua própria força? Abandone, então, toda a esperança em você mesmo; mas não vire as costas para o Deus da misericórdia. Venha a Cristo. Venha com um coração arrependido, crendo exclusivamente Nele. Agindo assim, você encontrará descanso para a sua alma. Hoje, se você escutar Sua voz, não mais endureça o seu coração.

"Vinde a mim!"

Uma palavra pessoal ao leitor

Você pode ainda ter dúvidas e questões com relação ao caminho da salvação. Eu o encorajo a orar e buscar as Escrituras Sagradas.

Talvez você agora entenda o Evangelho e o Senhor te deu arrependimento e fé em Cristo Jesus. Agora você não depende de qualquer coisa que você faz, sua própria bondade, qualquer santo ou religião. Agora você confia pela fé no Senhor Jesus Cristo. Ele é seu único e suficiente Salvador. Eu me alegro com você e louvo a Deus por sua graça.

Este é o começo de uma excitante jornada, e o final é ainda melhor, o Céu! Seu desejo é seguir ao Senhor e glorificá-lo. A vida cristã não é um mar de rosas. Sim, Ele dá paz indizível, mas Sua sábia providência também o levará a tristeza e dor. É assim que amadurecemos.

Que eu possa encorajá-lo a ler a Bíblia diariamente com uma atitude de reverência. Deus está falando com você! Preste muita atenção!

E ore ao nosso Pai Celestial. Vá a um lugar privativo, e abra o seu coração para Deus. 
 
Agradeça-o e louve-o. Confesse seus pecados e ore por você mesmo e por outros. Você também precisará juntar-se a um local de cristãos que crêem na Bíblia. Somos membros de um corpo, a igreja, e nós precisamos uns dos outros. O Senhor quer que você seja batizado, e assim compartilhar do pão e do vinho em memória de Jesus e do sacrifício Dele por nós. O ensino e a pregação da Palavra é de valor incalculável para o cristão crescer na graça e no conhecimento de Jesus.

O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor volte para ti o Seu olhar e te dê a paz!

Fonte: Just For Catholics

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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/o-que-eu-devo-fazer-para-ser-salvo

domingo, 13 de abril de 2014

Semeando para a Carne ­ Ceifando Corrupção

13.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rod Amonett

O evangelho é sem dúvida boas novas para o homem perdido.  Ele nos fala do amor de Deus e de como, por sua graça e misericórdia, os mortos espiritualmente são vivificados(Efésios 2:1-8).  Ele oferece cura para os enfermados pelo pecado e descanso para os que levam pesados fardos.  Com gratidão e alegria, homens humildes responderam à mensagem e por meio da fé em Jesus Cristo escaparam da escravidão da iniqüidade.  Como benfeitores do sacrifício de Cristo, foram libertos de um estado de pecado realmente desesperador e foram feitos filhos e herdeiros de Deus (Romanos 8:15-17).  Agora vivem como filhos da luz, sendo exortados a andar "de modo digno da vocação a qual fostes chamados" (Efésios 4:1).

As práticas da carne não foram facilmente descartadas por muitos dos filhos de Deus.  Os velhos costumes custam a passar, sobretudo se o compromisso da pessoa for incerto ou se o crescimento foi retardado pela insuficiência na nutrição ou na prática espiritual.  A estrada que conduz à ruína está sempre aberta e facilmente é encontrada por aqueles cuja mente não está firmemente posta nas coisas de cima.  Mesmo as pessoas mais justas podem tropeçar se baixarem a guarda e deixarem de "vigiar e orar".  Será sempre necessário que os mestres fiéis ajam como vigias e advirtam sobre o mal iminente que espera os que praticam o pecado.

Paulo já havia advertido os gálatas sobre as conseqüências de andar na carne (Gálatas 5:21), e em sua epístola a eles mais uma vez implora para que se lembrem da lei de Deus acerca da colheita:  "Não vos enganeis:  de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

Que o pecado produz desastre e tragédia deve ser óbvio para o homem honesto.  Vivemos em um mundo que foi marcado e aleijado pela rebeldia do homem contra Deus.  O pecado continuará a arruinar e destruir os que tolamente o abraçam.

Em primeiro lugar, pense que para praticar o pecado violamos o propósito que o Criador tem para nós.  O homem foi feito à imagem de Deus e, embora revestido de carne, é um ser espiritual.  O homem não se rebela "naturalmente" contra o seu Criador.  Não prefere "por natureza" e escolhe as paixões degradantes da carne, resistindo às veredas da justiça.  Na verdade, sua inclinação natural o encaminha para ter prazer na lei de Deus no homem interior (Romanos 7:22).  Isso significa que o homem intuitivamente reconhece a natureza superior a "justiça" inerente dos princípios da verdade.  Para que o homem viole esses princípios, ele tem que primeiramente voltar-se contra si mesmo.  

Suas circunstâncias passam a ser semelhantes aos pensamentos expressos por Paulo:  ". . . pois não faço o que prefiro e sim o que detesto" (Romanos 7:15).  Esse homem leva uma vida de conflito interno constante, perdendo respeito próprio e a paz de espírito, até que por fim a voz da consciência é calada e o engano próprio substitui a honestidade (1 Timóteo 4:2; Romanos 1:21-22).  Uma transformação degradante começa, a qual o levará cada vez mais longe de Deus.  Não nos surpreende que Paulo advertisse aos gálatas que viver pela carne destruiria toda a espiritualidade do homem  "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gálatas 5:17).  Cristão, tome cuidado!  Um retorno ao pecado fará de você a mais infeliz das criaturas:  "Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:  O cão voltou ao seu próprio vômito; e:  A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal" (2 Pedro 2:22).

Andar na carne também gera conflitos com o nosso próximo.  É por isso que os homens mordem e devoram uns aos outros (Gálatas 5:13-15).  O homem carnal fica desconfiado, sem fé, insensível.  O ódio dele e a intolerância que tem para com os outros é um reflexo de seu próprio vazio e insatisfação com a vida.  Ele pode apresentar uma fachada dizendo que é feliz, mas na verdade não pode escapar dos momentos inevitáveis em que a vida é medida e ele deve perguntar:  "Isso é tudo?".

A maior tragédia do pecado é declarada por Paulo em Gálatas 5:21:  "Eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam".  Paulo refere-se aqui à existência eterna do homem com Deus no céu (Mateus 25:34; 2 Pedro 1:10-11), e não poderia haver um apelo mais solene feito para incitar o homem a andar no Espírito.

A natureza do pecado (rebelião contra Deus) determina que Deus não pode associar-se com os que se lhe opõem, e o desejo do homem de andar contrariamente às leis de Deus demonstra que ele não é digno dessa comunhão.  O homem que tolamente prefere os prazeres sórdidos e profanos da carne aos tesouros de Deus virá a conhecer o máximo de horrores.  Ele conhecerá uma eternidade intocada pela presença de um Deus justo e amoroso.  Para sempre não terá mais acesso a todo bem e a toda coisa de valor que em qualquer momento existiu.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_12.htm

domingo, 22 de dezembro de 2013

O coração unido

22.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

“Ensina-me, Senhor, o teu caminho, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome” (Salmo 86:11).

Somente quando buscamos a Deus com o coração inteiro, encontramos a paz que vem da integridade. Se buscamos com menos do que o coração inteiro, o resultado será menos que a alegria.

A indecisão a respeito de Deus é descrito em português como “ânimo dobre” – e o ânimo dobre é um hábito caro. Com tanto contentamento sendo arriscado, por que nós trememos?

 Por que não escolhemos a Deus com mais vontade? Mesmo que digamos que desejamos a comunhão com Deus, talvez simplesmente não estamos dispostos a abandonar a alternativa. 

Suponhamos que deve ter alguma maneira de ter o melhor dos dois mundos. Mas tais tentativas não tem sabedoria, proverbialmente. “O progresso sempre consiste em pegar uma de duas alternativas, abandonando a tentativa de juntá-las” (Albert Schweitzer). Quando há uma escolha entre Deus e o diabo, a abordagem “eclética” é a pior escolha de todas.

“Une o meu coração em temor ao seu nome.” Esta é uma oração pela integridade de um coração puro, um que não é somente limpo, como também decisivo. Tiago escreveu: “Chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós outros....e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração” (Tiago 4:8). O que precisamos é a coragem de buscarmos a Deus com um único propósito. Devemos orar para que Deus “nos dê o intelecto, sabedoria de compreender aquela coisa; para o coração, a sinceridade de receber esta compreensão; 
para a vontade, a pureza que dá vontade de uma única coisa” (Soren Kierkegaard). Aqueles com integridade piedosa são aqueles que conhecem e amam e tem vontade de apenas uma coisa: a glória de Deus.

No fim, olharemos para trás e veremos que muitas coisas boas foram perdidas por demorarmos na indecisão? Enquanto nós demoramos, com os corações divididos e as cabeças não feitas, deixamos passar muitas das bênçãos que vêm da disciplina e ação decisiva?

Que aspiremos às alegrias do coração unido. Que sejamos devotos na nossa devoção e inteiros na nossa santidade. Que Deus nos ajude a tomar as nossas decisões.

Se você tivesse idéia de quanta paz interior você ganharia para si, e quanta alegria você traria aos outros, se devotando inteiramente a Deus, você certamente prestaria mais atenção no seu progresso espiritual
(Thomas à Kempis)
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Pão nosso de cada dia dá-nos hoje

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Robert H. Bunting

terceira petição do modelo de oração em Mateus seis diz: “O pão nosso  de cada dia dá-nos hoje”. É, provavelmente, a petição mais   conhecida, na mais conhecida das orações. Deus dá através de seu mundo natural criado. Desde o tempo de Noé, Deus tem prometido “...não deixará de haver sementeira e ceifa...” (Gênesis 8:22).
  • Dependemos de Deus. Um visitante estava admirando uma fazenda bem cuidada de um amigo. “Deus e você fizeram um belo trabalho neste lugar”, comentou o visitante. “ Estou admirado como tudo está bonito”. O fazendeiro respondeu rispidamente: “Você deveria tê-lo visto quando Deus cuidava dela sozinho. Não era nada mais do que carvalho mirrado e amoreiras silvestres”. Todos ouvimos este rebaixamento da divindade, e talvez tenhamos notado a brecha no raciocínio do fazendeiro. Quando Deus cuidava, ele mesmo, do mundo, ele era “muito bom” (Gênesis 1:31). O homem é quem fez a desordem em todas as coisas. Em todo lugar, as populações estão explodindo. Fazendeiros estão cortando e queimando florestas para fazer plantação numa terra que só permanece fértil por pouco tempo, antes de se tornar deserta. O mau uso está arruinando a terra. A fome está no mundo porque o homem governa as coisas a seu modo ignorante, egoísta. O cristão sabe disto, e reconhece sua dependência de Deus. É Deus quem dará a capacidade para ganhar, a possibilidade de germinação e o crescimento das plantações, e a habilidade para destruir. Ainda que possamos trabalhar com nossas mãos (Efésios 4:28), entendemos que nosso trabalho não apaga a realidade da dádiva de Deus. “Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo” (Tiago 4:13-17).
  • Dependemos de Deus diariamente. O Israel antigo recebia o maná diariamente. Isto era para humilhá-los e prová-los. Deus queria que eles aprendessem que eram dependentes dele. O homem vive “de tudo o que procede da boca do Senhor (Deuteronômio 8:2-3). Israel fracassou miseravelmente em aprender a lição. Sua descrença e falta de confiança em Deus fizeram com que fossem ignorantes do propósito de Deus. Ouçam o ponto de vista deles sobre o propósito de Deus. “E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa?” (Números 14:3). Se eles tivessem reconhecido e apreciado o cuidado diário de Deus, não teriam deixado de entender a meta final de Deus.
Nossa abundância de boas coisas faz-nos deixar de apreciar o cuidado diário de Deus. Tornamo-nos cristãos mimados. Somos iguais à criança do segundo ano escolar que se queixava por não ter um aparelho pessoal de televisão e de telefone. “Todos os meus amigos os têm em seus quartos”, ela reclama.

Nossa abundância fez com que víssemos luxos como necessidades. A maioria de nós não sabe nada de pobreza. Nunca duvidamos do aparecimento de nossa próxima refeição, nem tememos o frio por causa de nossas roupas esfarrapadas. A idéia de “pão de cada dia” fornecido “neste dia” é estranha a nós. Um menino da Tailândia vivia comigo quando cursava o ensino médio. Sua mãe o abandonou depois de trazê-lo a este país. Quando era um jovem banco de praça, ele pedia esmolas. Tudo o que era posto na sua tigela era o que ele comia naquele dia. Seu pão vinha numa base diária. Vivemos na mesma base. Ainda que tenhamos três refeições por dia, uma lavadora de pratos, dois carros, uma casa de verão, isso pode ir embora amanhã. “Observaste o meu servo Jó?” Jó conhecia a pobreza. Ele tinha bois arando, servos servindo, ovelhas sendo criadas, camelos trabalhando, filhos e filhas regozijando e tinha boa saúde. Em um dia tudo se foi (Jó 16:22). Dependemos de Deus diariamente.
  • Dependemos de Deus diariamente para o pão. Oramos por tais preocupações espirituais como perdão, crescimento espiritual, e pelo irmão arrependido. Assim é que deveria ser, mas vemos nossa dependência de Deus para as necessidades físicas? Deus supriu Elias de alimento e repouso (1 Reis 19:48). Ele deu a Paulo passagem segura para Roma, apesar de uma tempestade, sua vida sendo ameaçada pelos soldados, por um naufrágio, e ao ser mordido por uma serpente (Atos 27; 28). Deus está interessado em nosso bem-estar fisico, assim como nosso progresso espiritual. Certamente nosso “pão de cada dia” está incluído na “toda boa dádiva” de Tiago 1:17.
Sim, é pelo pão diário que oramos, porque é pela graça de Deus que comemos e vivemos cada dia. Entendendo nossa total dependência de Deus, estamos contentes “tendo sustento e com que nos vestir” (1 Timóteo 6:8).
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O que se torna possível pela fé

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus...” (Hebreus 11:6).

É possível que agrademos a Deus, porém somente pela fé podemos fazê-lo. O exemplo de Enoque nos mostra como podemos nos identificar com Deus quando temos fé real. 

Enoque “andava com Deus” (Gênesis 5:24). E sua caminhada com Deus, baseada na fé, teve resultados incríveis. “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes de sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus” (Hebreus 11:5).

De acordo com o texto, Enoque agradara a Deus pela fé. Isso quer dizer que o mero fato de “crença” intelectual agrada a Deus? Não! Temos que ter uma fé que busque diligentemente a Deus em uma confiança que seja tanto esperançosa quanto amorosa. “Visto que andamos por fé e não pelo que vemos. Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor. É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.” (2 Coríntios 5:7-9). Se fizermos com que o nosso objetivo agrade a Deus, temos de compreender que essa possibilidade maravilhosa somente pode ser realizada pela obediência que vem pela fé. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6).

A fé faz parte do grande trio: fé, esperança e amor. E, de fato, a fé que torna possível agradar a Deus possui uma grande quantidade de esperança e amor. Esses três atributos espirituais olham para o futuro com confiança. Trabalhando juntos, produzem a “operosidade da fé”, a “abnegação do vosso amor” e a “firmeza da vossa esperança” (1 Tessalonicenses 1:3).

Considere que a fé pela qual chegamos a Deus e lhe agradamos não vive sem a esperança real. Enquanto a fé nos dá esta visão de como são grandes as nossas possibilidades com Deus, é a esperança que fervorosamente deseja que essas possibilidades se realizem. Mais do que isso, a esperança espera que se realizem! E essa esperança nos leva a imitar o caráter de Deus e crescer na pureza. “E a si mesmo se purifica todo aquele que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 João 3:3).

Pela fé, buscamos agradar a Deus porque o amamos. É a fé que dá asas ao desejo natural do amor. Demonstrando-nos, não somente que Deus pode se contentar conosco, mas também como podemos fazê-lo, a fé dá a verdadeira substância ao desejo mais elevado do amor: agradar ao nosso Deus amado.

A fé é o amor tomando a forma de aspiração.
(William Ellery Channing)
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Exercitando a piedade

19.12.2013
Do portal  VERBO DA VIDA, 21.11.13
Por João Roberto

Na Bíblia está escrito que sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as saídas da vida, e também está escrito para remir o tempo.
Às vezes, colocamos tanto empenho para economizar dinheiro e  não fazemos nada para proteger o nosso tempo. A Bíblia não fala para remir dinheiro, mas fala remir o tempo. A Bíblia também não fala para você desperdiçar dinheiro, mas tempo tem mais importância do que dinheiro. A Bíblia fala sobre não ser negligente, mas se apegar com firmeza as verdades ouvidas. Não são verdades vistas.
“Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir”. (I Timóteo 4.8) 
Piedade é o oposto de impiedade. Impiedade é contrário a Deus. Piedade é favorável a Deus. Quando a Bíblia diz que o exercício físico para pouco é proveitoso não está condenando o exercício físico, mas está dizendo que não tem maior importância do que o exercício da piedade, ou seja,  você se exercitar para as coisas favoráveis a Deus.
Em um exercício físico, nós nos submetemos a um profissional, ele sabe qual o tipo de movimento favorece aquela musculação. Ele diz e você segue. Não é errado, mas a Bíblia diz que não é a coisa mais importante da vida. Os ministros são os capacitados para trazer instruções para o exercício da piedade, para que você possa também desenvolver músculos no homem interior, que é o verdadeiro.
Se uma pessoa está fraca espiritualmente e toda dedicação dela é o exercício físico, ela vai ficar vaidosa e começará a cultuar o corpo. Não é errado fazer exercício físico, não é errado ficar “sarado”, mas antes da academia está “sarando”, nós já temos um que é o Senhor que sara.
Tem pessoas raquíticas no espírito, carregando um corpo que é um monumento. Do que adianta essa beleza se você não está protegendo o seu interior. A Palavra diz que o ouvinte não vai ser bem aventurado, mas o operoso praticante. O que difere a vida de um cristão que está atuando ministerialmente para um que não está é só a responsabilidade a mais, porque o ministro não responde só por ele mesmo, ele responde por aquilo que Deus confiou a ele. Mas, pela vida pessoal todos são responsáveis.
“Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor”. (Gálatas 5.6)
Se estamos falando sobre exercitar a vida em Deus ou a vida espiritual ou a piedade, já existem exercícios básicos já prescritos. A negligência desses princípios básicos é um sinal claro que você não está sério com Deus. A fé opera pelo amor. O amor é o mandamento básico. Se você quer ter segurança que sua fé vai funcionar por você quando você tiver uma necessidade é bom você analisar que nível de amor você está praticando.
A Bíblia diz que aquele que se isola busca os seus próprios interesses e se levanta contra a própria sabedoria, ou seja, se levanta contra Deus. O isolamento é impiedade porque é contra Deus.
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”. (João 13.34) 
“E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras”.(Hebreus 10.24 )
Não podemos fazer a lista de quem queremos ser próximos, próximo é aquele que Deus colocar no nosso caminho. Esse é o amor puro e de Deus, quando você está aberto para fluir nessa condição de amor que está derramado em nossos corações.
“Religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.” (Tiago 1.27)
Qualquer crente que se permite estar nesse comportamento egoísta, que só vê a si próprio, sua família, seu grupo seleto, está quebrando uma regra espiritual.
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Para o Ano Que Começa

18.12.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).

O ano velho terminando, o ano novo começando, vamos nos perguntar: Como deverá ser minha vida com Deus neste novo ano? Quais serão minhas prioridades? O que o Senhor espera de mim? Para acharmos as respostas, voltemos ao Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (vv.1-2).

– O Salmo 100 não começa dizendo apenas “Celebrai ao Senhor”, mas: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”.

– Ele não diz apenas “Servi ao Senhor”, mas: “Servi ao Senhor com alegria”.

– Não está escrito somente “apresentai-vos diante dele”, mas: “apresentai-vos diante dele com cântico”.

Neste momento, tomemos a decisão de crescer na gratidão ao Senhor, ganhando almas para Jesus. Não vamos apenas servi-lO neste novo ano, mas servir a Ele com alegria. Além disso, não nos apresentemos simplesmente diante dEle, mas cheguemos à Sua presença “com cântico”.

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”


Chama a atenção quantas vezes somos conclamados na Bíblia a louvar e adorar ao Senhor. A Escritura deixa bem claro quem deve louvar e adorá-lO, quem deve celebrar com júbilo ao Senhor:

– Seus santos: “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Sl 30.4).

– Israel : “Casa de Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; casa de Levi, bendizei ao Senhor; vós que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor” (Sl 135.19-20).

– Os gentios: “Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1).

Até os céus, a terra e os montes devem exaltá-lO: “Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). No mesmo versículo encontramos a razão de todo esse júbilo: “porque o Senhor consolou o seu povo e dos aflitos se compadece.” A Bíblia fala de mais razões para louvar a Deus, por exemplo: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135.3). Ou: “Exaltado seja o Deus da minha salvação” (Sl 18.46). “Por causa da sua misericórdia... Por isso te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” (Rm 15.9). Ou pensemos nas tantas vezes em que Sua bondade infinita é louvada e exaltada em cânticos: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; etc.).
“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13).


Inúmeras pessoas, inclusive muitos cristãos, infelizmente, esquecem de louvar e agradecer, de celebrar com júbilo ao Senhor! Mas o louvor a Deus não deve ser expresso apenas através de palavras. O próprio Senhor Jesus exorta os crentes a viverem uma vida santificada para que os outros, aqueles que nos observam, possam louvar ao Senhor: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). E Pedro escreve em sua primeira epístola: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Se a nossa vida for um testemunho autêntico do poder renovador de Deus, então outros serão levados a entoar conosco o louvor a Deus. Vamos juntos, neste ano que começa, fazer com que o louvor ao Senhor ecoe de nossas vidas de maneira renovada! Se vivermos de acordo com nossa elevada vocação, coisas grandiosas acontecerão!

“Servi ao Senhor com alegria!”


Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. 

“Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.

Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!

Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.


Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”!

“Apresentai-vos diante dele com cântico”


O próprio Senhor Jesus demonstra o que isso significa: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10.21). Jesus havia se apresentado diante de Seu Pai para trazer-lhe Sua gratidão e Seu louvor, e Seu coração se rejubilava de alegria. Como havia surgido essa alegria tão grande? Será que se tratava de uma simples emoção que tomou conta dEle? Não, não foi o que aconteceu. Está escrito: “naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...”

Em 1 Tessalonicenses 5.19 lemos: “Não apagueis o Espírito”. Muitas vezes o Espírito Santo anseia por nos levar a um intenso júbilo espiritual, especialmente quando Ele consegue realizar sua maior obra, que Cristo descreve como sendo: “Ele (o Espírito Santo) me glorificará” (Jo 16.14). Justamente nesses momentos, quando o Espírito está despertando em nós uma grande alegria pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, quando está glorificando ao Filho diante de nossos olhos espirituais, não deveríamos impedi-lO de realizar Sua obra em nós, não deveríamos abafá-lO, mas permitir que esse júbilo, essa alegria intensa tenha livre acesso a nossos corações. Muitos talvez se sintam constrangidos e procurem sufocar as manifestações de intensa alegria que o Senhor nos concede, por temerem que elas possam vir de uma fonte que não é pura. Naturalmente precisamos ter cuidado para não cair em um cristianismo só de sentimentos, como infelizmente tem acontecido com muitas igrejas. Mas existe realmente essa grande alegria no Espírito, esse júbilo de que Jesus nos deu o exemplo: 

“Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...” Essa “exultação” significa, no texto original, “um júbilo intenso, que nos leva a demonstrar alegria, a cantar e a expressar nossa intensa satisfação, nosso profundo deleite. Jesus não exultou apenas em Suas emoções, pois Sua alegria era gerada pelo Espírito Santo.

“Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1).

Que neste início de ano o Salmo 100 sirva de impulso para que nos apresentemos ao Senhor com cântico. Vamos fazê-lo? Vamos gravar profundamente em nossos corações essa conclamação? Não esqueçamos: um júbilo produzido pelo Espírito Santo glorifica e alegra nosso Senhor! (Marcel Malgo - http://www.apaz.com.br)

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