Pesquisar este blog

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A oração do justo

31.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sidnei Osvaldo Ferreira

 “A oração do justo muito pode na sua eficácia” (Tg 5.16)  por 

A oração do justoAs escrituras sagradas nos ensinam bastante sobre o poder e a eficácia da oração, no entanto, aprendemos que não é qualquer oração que é realmente eficaz, nem muito menos a oração de qualquer um que é definitivamente poderosa, mas sim a oração de um cristão justificado mediante a fé no sacrifício vicário que nos proporciona a paz com Deus.

O justo possui a certeza de que a sua oração é tão preciosa para Deus que ultrapassa as barreiras do tempo e espaço, e ainda que lhe faltem palavras ele sabe que seus sussurros e suspiros assim como lágrimas e gemidos são interpretadas pelo Espírito Santo, e dessa forma elevada aos céus em cálice de ouro pelas mãos dos santos anjos, que as apresentam diante do Senhor como aroma suave e agradável.

A oração do justo além de ser ouvida nos céus, é atendida na terra e, sobretudo temida no inferno. Por essa razão cremos em milagres e desafiamos aquilo que muitos julgam improvável, pois bem sabemos que para o nosso Deus não há o impossível em todas as suas promessas. E uma de suas grandes promessas, é que os seus ouvidos estão abertos ao nosso clamor. Agora, se a oração de um só justo pode muito em seus efeitos, imagine… 

O que não acontece quando muitos justos se reúnem em oração.

 “Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor.” (Salmo 34.15)
*****
Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/oracao-do-justo/

Espiritualidade conjugal

31.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.08.15
Por  Luiz Fernando dos Santos


“Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar, com uma simples jóia dos seus colares. Quão deliciosas são as suas carícias, minha irmã, minha noiva! Suas carícias são mais agradáveis que o vinho, e a fragrância do seu perfume supera o de qualquer especiaria!” (Ct 4.9,10).

Uma das realidades mais importantes a serem resgatadas no âmbito da família é a espiritualidade conjugal. Entenda-se por espiritualidade a dinâmica do casal na sua relação entre si, diante de Deus e com Deus. Foi o pecado que introduziu no mundo esta hierarquia que submete a mulher ou leva o homem a sentir-se superior ou mais digno. Na verdade, homem e mulher possuem igual dignidade criatural, trazem em si de igual maneira a imagem e semelhança com Deus e igualmente em Cristo são herdeiros da mesma bênção. Contudo, não são iguais, possuem funções e missões diferentes, não excludentes, mas complementares entre si. E é exatamente aqui, nesta tensão de diferenciação e complementariedade que se dá a dinâmica da espiritualidade conjugal. 

A seguir, você confere cinco aspectos fundamentais para uma espiritualidade conjugal.

1. Diálogo

O casal são dois companheiros de uma viagem. Estão juntos na travessia deste mundo rumo à pátria definitiva. Enquanto peregrinam neste mundo como estrangeiros, ambos se escolheram para tornarem esta jornada mais leve, mais feliz, mais proveitosa e prazerosa a ambos. Logo, é preciso que haja harmonia, concordância, divisão de tarefas e ajuda mútua. É preciso que juntos tracem planos, estratégias, metas e que estabeleçam a rota desta viagem. A primeira exigência para o estabelecimento de uma espiritualidade conjugal saudável é o diálogo franco, aberto e respeitoso. O diálogo serve para aprofundar o conhecimento da alma, da psique, dos sentimentos do outro. O diálogo deve ser frequente, abundante. A internet, o Facebook e a TV não podem, de maneira alguma, empobrecer ou usurpar o lugar do diálogo entre o casal. O diálogo é terapêutico, curativo; nele é possível expor as feridas da alma, os arranhões e as machucaduras obtidas durante a passagem por caminhos mais difíceis e mais escuros desta viagem. 

2. Amizade 

Uma sólida espiritualidade conjugal reclama uma amizade preferencial entre si. Não é possível que homem e mulher possuam amizades mais íntimas, mais confidentes, mais frequentes do que entre si. Claro, esta amizade preferencial não é excludente. Não deve isolar o casal da vida social e da interação com o mundo. Todavia, a amizade entre si é a base para que haja confiança, respeito, prazer da companhia, estabilidade emocional e afetiva e leveza da alma. A amizade é algo que deve ser cultivado por momentos de lazer vividos juntos, por troca de gentilezas e elogios. 

3. Mentoria

Para que haja uma espiritualidade construtiva entre o casal é preciso que ambos exerçam sobre o outro uma amorosa mentoria ou direção espiritual. Isto é, quando a correção, a crítica ou uma advertência precisar ser feita que ela seja realizada com amor, com franqueza, com firmeza, com ternura e sempre desejando e demonstrando que o que se quer é a felicidade do outro. 

4. Intimidade sexual

Espiritualidade conjugal tem tudo a ver com intimidade sexual. A união sexual de um homem e uma mulher nos contornos do matrimônio é uma dádiva do paraíso ainda antes da Queda. A sexualidade é um presente de Deus para que o homem e a mulher experimentem aqui nesta vida e durante o transcurso desta existência a indizível felicidade que Deus tem em si mesmo na intimidade da Trindade. Portanto, uma espiritualidade livre de escrúpulos doentios, sem afetação ou perfeccionismo passa necessariamente pela vida sexual do casal. Vida sexual abundante, casta, sem a contaminação da pornografia ou sem a doença da perversão. Intimidade sexual que revele carinho, amor, respeito, desejo, satisfação, realização pessoal na recepção sem reservas do outro e na entrega incondicional de si mesmo. Para os cristãos a sexualidade faz parte integrante do culto espiritual e integral que o homem e a mulher devem prestar a Deus, em tudo dando graças. Vale lembrar aqui que sexualidade não se trata tanto de “genitalidade”, mas de todo um ambiente onde ambos sintam-se desejados, onde ambos percebam que suas presenças encantam e são necessárias. 

5. Leitura das Escrituras

Para que tudo isso dito seja, de fato e de verdade, eficiente, lógico, que a espiritualidade supõe que marido e mulher leiam as Escrituras juntos, que orem e cada qual ore pelo cônjuge. É evidente que precisam edificar-se mutuamente e que o homem precisa assumir e exercer em favor de sua mulher o seu ministério de pastor e sacerdote do lar cumprindo o que a Escritura lhe prescreve em Ef 5.25-32 e a esposa, como auxiliadora idônea, deve corresponder ao seu amado conforme ensina o mesmo apóstolo um pouco antes em Ef 5. 22-24. 

Que busquemos uma vida de excelência espiritual na dinâmica conjugal.


Leia também


*****
Fonte:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O livro das decisões

28.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 27.08.15


Eu não gostaria de ficar ansioso, mas fico. Eu não gostaria de brigar com os outros, mas brigo. Eu não gostaria de ficar bêbado, mas fico. Quando nossas promessas são envergonhadas por nossas próprias recaídas, precisamos de algo mais. Precisamos abandonar a covardia e tomar uma decisão firme e resoluta. “De hoje em diante, e com a ajuda de Deus, não mais farei...”.

Foi para ajudar e encorajar quem precisa tomar verdadeiras decisões que brotam do mais íntimo do coração é que o pastor Elben César escreveu uma série de textos curtos e diretos sobre as mais diversas situações desfavoráveis pelas quais insistimos em nos submeter.

De Hoje em Diante é o lançamento de setembro da Editora Ultimato. O livro reúne artigos publicamos originalmente na seção com o mesmo nome na revista Ultimato. Quem já sabe quais são suas manias, vícios e pontos fracos, precisa de uma injeção de coragem. É verdade, no entanto, que nem sempre um único “de hoje em diante” é suficiente para a mudança. A história do povo de Deus, a história da Igreja e a nossa própria história mostram isso. A boa notícia é que, em todos os casos de reincidência, há lugar para mais um “de hoje em diante”.

Ansiedade, brigas, falta de misericórdia, inveja, impaciência, preguiça, alcoolismo, pornografia, procastinação... Estes são alguns dos defeitos que De Hoje em Diante aborda.

***

Sobre o autor 

Elben M. Lenz César é diretor da revista Ultimato. É autor de, entre outros, Práticas DevocionaisHistória da Evangelização do BrasilRefeições Diárias com o Sabor dos SalmosRefeições Diárias com os Discípulos,Teologia Para o CotidianoSou Eu, Calvino, todos publicados pela Editora Ultimato. 

***

O livro em frases

A resolução contida na pequena frase “de hoje em diante” é uma porta continuamente aberta para os amargurados de espírito. 
***

Enquanto Deus exclama “Sejam santos porque eu sou santo”, o Diabo exclama “Sejam pecadores porque eu sou pecador”. 
***

Se Deus perdoasse o mesmo pecado uma só vez, estaríamos todos igualmente perdidos!
***

O exercício diário que me imponho voluntariamente é repudiar tantas vezes quantas forem necessárias qualquer sentimento impregnado de aflição, angústia, ansiedade, desconfiança, inquietação, medo, preocupação e tormento.
***

Em vez de depender do outro, eu mesmo vou tomar a iniciativa de não brigar.
***

Já que preciso de mais misericórdia do que quem tem o cisco, por que perder a paciência com o próximo?
***

A inveja não é passiva; não cruza os braços; não fica parada em momento algum. Ela é ativa, dinâmica e incontrolável.
*** 

A raiva está sempre na companhia de outras obras da natureza pecaminosa do ser humano, como brigas, calúnias, ciúmes, discórdia, dissensões, divisões, egoísmo, facções, intrigas e invejas.

*****
Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-livro-das-decisoes

3 razões pelas quais a nossa santificação não avança

28.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Sady Santana

 Estou cansado de cair nos mesmos erros  

3 razões pelas quais a nossa santificação não avançaDesde quando você é um cristão, há um, cinco, dez anos? Quando você olha para o teu passado mais distante, quais são os erros que você enxerga com mais frequência e pontualidade na tua vida?

Ser um Cristão maduro e experimentado não é tarefa fácil.

Mas, o que acontece com a maioria de nós, no que tange a santificação ao longo dos anos? Muitos começam bem em sua vida espiritual, mas com o passar do tempo vão acomodando-se a um estilo de vida “morno”. Inicialmente, ficamos bem dispostos a ir contra o nosso eu, e a combater com vitalidade todo tipo de erro. É o primeiro amor, as primeiras obras.

No entanto, com o passar dos anos alguns pecados se repetem, e se repetem. É uma ira que teima em ficar, é um orgulho que resiste, um perdão que não chega.

Resultado? Ficamos tímidos pra orar, desencorajados pra ler a palavra e evangelizar, e por fim desanimados com as próprias lutas.

Porque não nos santificamos como o Senhor nos recomenda, “Sede santos, como eu sou santo”? Trazemos aqui algumas razões que nos impedem seguir firmes neste caminho. 

Mas, ao citar essas possíveis causas, devo reconhecer que essa luta é minha também. 

Não estou aqui a apontar simplesmente erros que eu mesma não me debato. Tenho buscado fazer reflexões profundas sobre a minha insistência em cometer os mesmos pecados ao longo dos anos, e desejo compartilhar, aqui, com você.

Veja aqui 3 “razões” que tornam a nossa santificação mais enfraquecida.

Porque tenho um índice elevado de amor próprio.

O movimento aqui é descendente. Inicialmente eu travo batalhas contra o “eu”, mas vou desistindo lentamente, vou me acomodando e por fim domesticando e alimentando minhas próprias causas, desço degraus e lá permaneço na própria zona de conforto. Eu faço o que faço, eu sou o que sou, pois tenho mil e uma razões para ser assim e agir assim. A culpa das minhas atitudes são as pessoas ou as circunstâncias.

Finalmente, acabo por refinar e desenvolver um apreço pelo “meu jeito de ser”. Sou intensa demais, sou perfeccionista demais, gosto de tudo bem feito, sou sincera demais e não tolero a injustiça. Percebe a sutileza e o aprimoramento do brio?

Neste ponto da manifestação do amor próprio, os pecados tomam uma forma cosmética e embelezada, tornando-se difícil dar nomes bíblicos às nossas atitudes “egocentradas”. Todavia, na bula bíblica a forma correta de  nomear meus pecados são: Não tenho domínio próprio, sou orgulhoso, ou mesmo intolerante e sem misericórdia.

Indo na contramão do autoengano Paulo diz, “Eu sou o pecador principal”.

Porque os meus pecados são menos graves que os do próximo.

Olhamos ao nosso redor e constatamos que o próximo tem pecados muito maiores e mais danosos que os nossos. Guerra ao erro dos outros e paz para a minha “dificuldade”. Me encho de crítica pelo jeito de ser do irmão, e dou uma trégua confortável para o meu caráter e minha personalidade. Sempre fazendo críticas pontuais aos pecados do outro. 

Inclusive, a palavra Crítica é, em si, já um julgamento de mérito. E ela será boa, se eu exercê-la com misericórdia. Ela será má, se executá-la excessivamente e sem amor.

Contudo, eu não devo desviar a atenção da minha capacidade diária de cometer pecados, e repeti-los indefinidamente. Segundo Kathlen Norris, “A maior batalha espiritual não se trava num campo espetacular, mas dentro do coração humano.” E Cristo diz, “Tire a trave do seu olho…”.

Porque eu acho que, por pior que eu seja, Deus irá sempre me aceitar como sou.

Sim, certamente que a misericórdia de Deus não tem fim. Que Deus é amor para sempre. Que é fato, Ele não nos retribui segundo os nossos pecados. Mas, tudo isso deve ser casado com a realidade de que Deus espera de nós empenho máximo no compromisso de santidade e mudança através do Espírito Santo. Lembram do que o autor de Hebreus falou? “Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue”. Cap 12.4

Eu sei que você sabe, mas não custa relembrar, pecados antigos e repetidos geram um caráter torto. A palavra “Reto” nas Escrituras tem haver com o conserto em uma nova aliança com o Santo. O sangue de Cristo nos “consertou” para andarmos em linha reta com a Graça Dele.

O pregador Jonh Piper lembra que, “Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado”.

E Cristo mesmo avisa, de forma contundente e determinante: “Não venha me chamar de Senhor, se você não faz o que eu mando!”.

Portanto, continuemos a nos santificar. Deus é Santo e não há nele treva nenhuma. Não conte com a misericórdia de Deus com pecados costumeiros, fruto do nosso desleixo espiritual. Certamente que temos que cultivar o mesmo sentimento do salmista quando disse: “Ó SENHOR, ajude-me a tomar cuidado com o que falo; ajude-me a não falar o que não agrada ao Senhor”. e “ Não permita que o meu coração seja atraído para o mal”. Sl 141 4,5

Bem falou Esdras em tempos de cativeiro por causa de pecado e desobediência, “Depois de tudo que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos castigaste menos do que os nossos pecados merecem… Voltaremos agora a violar os teus mandamentos…?”

Que o Senhor nos ajude.
******
Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/3-razoes-santificacao-nao-avanca/

sábado, 22 de agosto de 2015

Sondando sua Consciência

22.08.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS, 21.08.15
Por Jonathan Edwards

sondando-sua-consciencia

Todos nós deveríamos nos preocupar em saber se vivemos com algum tipo de pecado que até nós mesmos desconhecemos, se alimentamos algum desejo secreto ou negligenciamos algum dever espiritual. Nossos pecados escondidos são tão ofensivos a Deus e o desonram tanto quanto os conhecidos, evidentes e os notórios.

*****
Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/livros/sondando-sua-consciencia

Após se converter ao Evangelho, ex-budista é ordenado pastor, no Tibet

22.08.2015
Do portal CPAD NEWS,21.08.15

Apesar de passar 30 anos como um monge budista, o homem sempre teve questionamentos com relação às doutrinas desta religião

Após se converter ao Evangelho, ex-budista é ordenado pastor, no Tibet

Um ex-budista ("Lama") se converteu ao cristianismo e recentemente tornou-se um pastor, que já contribuiu para a conversão de 27 pessoas ao Evangelho.
Por causa da possibilidade do novo pastor ser ameaçado, a 'Mission Network News' não revelou o nome deste homem.
O pastor que passou quase 30 anos como um Lama budista - ou monge, como tantos outros chamam. Seu trabalho era "preparar os mortos para a sua próxima reencarnação", conforme o budismo acredita.
No entanto, ele sempre teve dúvidas sobre a vida após a morte e se perguntava se seus esforços, na verdade, teriam qualquer efeito sobre os mortos.
Quando sua esposa ficou seriamente doente, o homem tentou todos os rituais budistas que ele conhecia em um esforço para curá-la, mas não alcançava bons resultados.
Nessa mesma época, a filha do homem estava interagindo com algumas meninas da missão 'Christian Children’s Home' ('Lar Cristão para Crianças') e ela percebeu o quão diferentes eram aquelas garotas.
 
Sua filha estava tão apegada a essas meninas que ela começou a frequentar a igreja com elas. Quando a mãe da menina ainda não apresentava melhoras - apesar de toda a magia budista - a garota convidou seu pai para ir à igreja com ela.
No início, o monge budista não queria ir. Afinal, ele tinha sido um seguidor do budismo por quase 30 anos. Eventualmente, no entanto, ele e sua esposa foram à igreja cristã com sua filha, e, milagrosamente, durante o tempo em que a família voltava para casa, a mãe da menina apresentou melhoras.
O homem e sua família se converteram ao cristianismo e agora, o ex-budista é o pastor de uma igreja cristã que está fazendo seus próprios discípulos
Fonte: Guia-me / com informações da Mission Network News 
****
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/29624/apos-se-converter-ao-evangelho-ex-budista-e-ordenado-pastor-no-tibet.html

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Nove Passos que Podem Salvar Seu Casamento

21.08.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por John Piper

Nove-passos-salvar-casamento
A graça de Deus é paciente e trabalha tanto instantaneamente quanto com o passar do tempo. Um erro que cometemos às vezes é idealizar demais, como se não pudéssemos ser perdoados mais de uma vez quando cometemos erros.
O modo de enxergar estes passos para salvar seu casamento biblicamente é como uma forma de colocar em prática Colossenses 3:13: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro.” Aí temos “suportando” e temos “perdoando”. Como essas coisas se relacionam no casamento?
Aqui está um jeito que eu tenho em mente. Eu descreverei nove etapas para chegar à reconciliação com sua esposa (ou marido, ou amigo(a), ou colega). Algo assim é necessário quando se é pecador demais para se desculpar sinceramente na primeira vez. Isso é uma experiência real mais frequente do que eu gostaria de admitir e, de uma outra forma, menos frequente do que o necessário. (Esposas e maridos, leiam as etapas se colocando nos dois papéis.)
1º Passo. Sua esposa reclama de algo que você disse ou fez de errado ou que ela não gosta.
2º Passo. Você se irrita. (Por cinco ou seis motivos que te parecem razoáveis no momento).
3º Passo. A graça te faz ver que essa raiva não vem de Deus e que você deve se desculpar sinceramente, tanto pelo que ela reclamou quanto pela raiva.
4º Passo. Você se desculpa, mas consegue apenas dizer as palavras, não se sente arrependido, porque a raiva endureceu seu coração contra a sua esposa. Você não se sente sensibilizado, você não se sente quebrantado, você não se arrependeu. Mas você diz “me desculpe” porque sabe que deve. Isso é melhor do que o silêncio. Isso é uma graça parcial.
5º Passo. Ela sente que você está zangado e, compreensivelmente, não fica satisfeita com palavras que não trazem um arrependimento profundo e sincero.
6º Passo. O tempo passa. Vinte e quatro horas? Dois dias? O Espírito Santo, sempre paciente e incessantemente santo, não te deixará. Ele trabalha contra a raiva (Tiago 1:19-20). Ele desperta verdades do evangelho (Efésios 4:32). Ele amolece o coração (Ezequiel 36:26). Isso pode ser através da leitura da Bíblia, da palavra de um amigo, da leitura de um livro, da ida a um culto. Enquanto isso sua esposa está aguardando, pensando, orando, esperando.
7º Passo. A raiva diminui. A suavidade aumenta. O carinho é despertado. A tristeza pelo pecado cresce.
8º Passo. Você chama sua esposa e diz à ela que seu primeiro pedido de desculpas foi o melhor que você pôde fazer naquela hora por causa do seu pecado. Você admite que foi insuficiente. Você diz com carinho o que você sente por ela, e se desculpa de coração, e pede pra que ela te perdoe.
9º Passo. Em misericórdia, ela perdoa e tudo fica melhor.
O que eu espero que você faça é conversar com o seu cônjuge para ver se isso se encaixa na experiência de vocês. Uma das importâncias de desenvolver esse possível padrão no seu conjunto de expectativas é que vocês podem dar um desconto (chamado misericórdia) um ao outro, para que nenhum dos dois se sinta desesperado no 6º Passo.

******
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/08/nove-passos-que-podem-salvar-seu-casamento/