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sábado, 19 de abril de 2014

CASAMENTO E FAMÍLIA: O tigre e a neve

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski



Casamento e FamíliaO termo “fidelidade” parece estar fora de moda em nossa sociedade do “relativo” e do “sensorial”. No consultório ouço, tanto de homens como de mulheres, a declaração de que o importante é “ser feliz” e se isso implica buscar relacionamentos extraconjugais ou relacionamentos múltiplos simultaneamente no caso dos solteiros, “tudo bem”.

O que se busca é a experiência sensorial e o insaciável “algo mais” fisiológico que se acredita que o outro não pode proporcionar-lhe. Então um olhar fugidio, uma exposição corporal intencional, uma conversa mais “quente”, ainda que de forma virtual, são as portas que se abrem para satisfazer essa busca.

Um dos personagens bíblicos que mais nos impressionam por sua fidelidade a Deus é Abraão, considerado o “pai da fé”. Abraão ouviu o chamado [...]
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/347/o-tigre-e-a-neve

Jesus e o desaparecimento de seu corpo

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sábado


E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. [Mateus 28.4]
Duas notícias contrárias começaram a circular em Jerusalém, três dias depois da morte de Jesus. O sábado havia terminado e o povo andava pela cidade e pelo campo para cumprir sua tarefa diária. Era o primeiro dia de mais uma semana.
As duas notícias tinham tudo a ver com a estranha remoção da pesada pedra da entrada do túmulo de José de Arimateia e com o desaparecimento do corpo de Jesus. Uma dizia que o Senhor não estava mais lá porque havia ressuscitado. Outra explicava o sumiço do corpo com uma acusação muito grave: aproveitando o cochilo dos soldados que montavam guarda no túmulo, os discípulos invadiram o local e roubaram o corpo de Jesus.
A cidade inteira ficou sem saber se acreditava na versão do clero judaico ou na versão dos apóstolos. O escândalo da corrupção religiosa e política, porém, não demorou a vir à tona. Os soldados haviam recebido uma grande soma de dinheiro dos sacerdotes para espalhar a falsa notícia do sequestro do corpo. Quem estava dizendo a verdade eram os discípulos do morto, que não estava mais morto!
— Deus me livre de me aproximar da mentira e ser vítima dela!
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/04/19/autor/elben-cesar/jesus-e-o-desaparecimento-de-seu-corpo/

A felicidade pelo padrão de Deus

19.04.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Estudos Bíblicos
Por Missionário Rosivaldo

Texto-chave: João 2.1-11 Quando olhamos para os ensinos da Bíblia descobrimos que Deus tem grande interesse na felicidade das pessoas....

Quando olhamos para os ensinos da Bíblia descobrimos que Deus tem grande interesse na felicidade das pessoas. Mas quando olhamos a realidade vemos que poucas pessoas podem de fato dizer que são felizes. O que a Bíblia ensina sobre felicidade? Existe algum segredo para alcançar essa tão falada felicidade? Quais são os segredos para se alcançar essa grande bem aventurança?

Vamos encontrar os segredos da felicidade no texto bíblico que conta sobre o primeiro milagre de Jesus. Lá, Jesus transformou água em vinho para não deixar que um casamento acabasse em confusão, tristeza e infelicidade. Deus vai falar ao seu coração agora, então, preste bastante atenção aos que Ele te dirá.

I – O primeiro segredo para ser feliz é: TER A PRESENÇA DE JESUS

O texto bíblico diz que Jesus foi convidado para o casamento. Ele só estava lá porque o casal O convidou. Muitas pessoas esperam ser felizes, mas nunca convidam a Jesus para fazer parte de suas vidas. Jesus é muito educado e jamais entra numa casa ou numa vida sem antes ser convidado. Ele sempre está à porta e bate (Apocalipse 3.20), depende de cada um de nós deixá-Lo entrar ou impedir sua entrada. Ele não força nada.

Todavia, uma coisa é certa: a presença de Jesus não vai impedi que o vinho acabe (a saúde, o emprego, a estabilidade, etc.), mas se acontecer de acabar esse vinho, Jesus é poderoso e vai trazer de volta o que se perdeu.

Às vezes os convidados mais importantes na vida das pessoas são: o dinheiro, a incredulidade, o comodismo, a vaidade, o consumismo, etc. nenhumas dessas coisas trás felicidade, se nós queremos ser felizes, devemos aprender a convidar a pessoa certa para governar o nosso coração e essa pessoa é Jesus.

II – O segundo segredo para ser feliz é: DÁ A JESUS A IMPORTÂNCIA QUE ELE MERECE

Muitas pessoas vão à igreja, oram, ouvem a pregação, mas não passa disso. Elas não dão a Jesus a importância que Ele merece. Elas não deixam que Deus governe suas vidas, elas não aceitam as mudanças que Deus exige, elas não querem outra coisa senão ser crentes nominais. Com seus lábios elas declaram conhecer e servir a Jesus. Mas na prática é bem diferente.

Mas quando Jesus é convidado para está presente em uma vida, e a pessoa dá a Ele a importância que Ele merece Ele assume a responsabilidade de manter tudo bem ajustado. 

O casamento não era de Jesus, nem de sua família. Ele era um dos convidados apenas, mas porque Ele foi convidado e porque deram a Ele a importância que Ele merecia como Deus, Ele assumiu total responsabilidade por aquela festa e consequentemente por aquela família. Experimente dá a Jesus toda a importância que Ele merece.

III – O terceiro segredo para ser feliz é: CONFIAR EM TUDO O QUE JESUS DIZ

É necessário confiar na palavra de Deus. Dessa confiança depende a nossa felicidade. Feliz é o homem que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. É vital que cada crente confie em Deus e siga aquilo que Deus manda.

É desnecessário dizer que este foi o primeiro milagre de Jesus. Os serventes da festa não tinham nenhum histórico de milagres efetuados por Jesus. Eles não tinham nenhuma garantia de que Jesus podia fazer algo extraordinário, mas mesmo assim, eles confiaram nas palavras de Jesus e encheram as talhas de águas, e as encheram totalmente. Se você quer ser feliz, confie totalmente em Jesus.

IV – O quarto segredo para ser feliz é: ENTREGAR TUDO A JESUS SEM DESCONFIAR DELE

Os serventes do texto que lemos levaram a Jesus toda a água que tinham e Jesus usou o que eles trouxeram para fazer o milagre. Jesus somente transforma em vinho a quantidade de água que você dá para Ele. Entregue seu caminho, seu casamento, suas finanças, sua saúde, sua família, etc. entregue tudo nas mãos de Jesus, creia, espere e então você verá a felicidade entrando em sua vida, casa e família. Entregue a sua vida a Jesus e creia n`Ele (Sl. 37-5).

CONCLUSÃO

Felicidade não é resultado de abundância de bens, felicidade é fruto da abundância de vida que está em Jesus. O conceito bíblico de felicidade é completude em Deus. Quando você entende os propósitos de Deus para sua vida e você os vive, a felicidade entra em seu coração e você sente Deus lhe completando.

No mundo consumista no qual vivemos, somos bombardeados todos os dias com propagandas e propostas que prometem felicidade. Mas a felicidade propagada depende exclusivamente da aquisição de bens e serviços. Essas propostas tendem a exercer domínio sobre nós. Elas pregam que para sermos felizes temos que ser belos e para ser belos precisamos comprar aquele shampoo, aquela roupa, temos que pintar o cabelo com aquela tinta e daquela cor. 

As indústrias de bens assombram o mundo de tal força que leva as pessoas a fazerem de suas vontades suas necessidades. Mas a Bíblia nos dá um conselho diferente, ela nos diz: “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite”. (Salmos 1.1-2).

Para ser feliz, a primeira coisa que o homem deve fazer é se arrepender de seus pecados para ter acesso ao perdão de Deus: “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!

Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!” (Salmos 32.1-2). Não pode haver felicidade se a vida está totalmente imersa em pecados. 

Se a felicidade vem de Deus, é necessário se esvaziar dos lixos do pecado para ser cheio da graça perdoadora de Deus. “Como é feliz quem teme ao Senhor, quem anda em seus caminhos!” (Salmos 128.1).
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/felicidade-padrao-deus/

Ciência e fé cristã são incompatíveis?

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE


A ciência torna desnecessária a fé? 

* * *

É comum ouvir na mídia, nas universidades e até nas igrejas que fé e ciência não podem andar juntas. Para muitos, abraçar o cristianismo é rejeitar a ciência; para outros, é exatamente o contrário.

O Teste da Fé -- Os cientistas também creemO Teste da Fé quer acabar com esse dilema. E afirma: Os cientistas também creem.

Dez cientistas reconhecidos internacionalmente como pesquisadores notáveis contam suas histórias de vida e como relacionam a sua fé com a atividade científica.

Alguns eram ateus; outros, agnósticos; e ainda outros foram apresentados ao cristianismo quando crianças. Todos, em algum momento, mudaram de opinião ou reafirmaram o que creem.

E mais: O Teste da Fé vem acompanhado de um DVD com um documentário dividido em três blocos temáticos, além de entrevistas com os autores, entre outros recursos.


Sumário


Prefácio 
Agradecimentos

Começa a jornada 
Ruth Bancewicz

1. Aprendendo a linguagem de Deus
Francis Collins

2. Ser humano: mais que um cérebro
Reverendo doutor Alasdair Coles

3. Explorando o universo de Deus
Jennifer Wiseman

4. Biologia, crenças e valores
John Bryant

5. Vida no laboratório 
Bill Newsome

6. Pensando tecnologia 
Rosalind Picard

7. Uma lógica mais profunda 
Ard Louis

8. A fé de um físico 
Reverendo e doutor John Polkinghorne

9. Coração e mente: compreendendo a ciência e a fé 
Deborah B. Haarsma

10. Deus: a solução? 
Alister McGrath

Epílogo
Notas

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/o-teste-da-fe

A cruz do calvário é o centro do tempo e da eternidade

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 16.04.14

http://www.freeimages.com/photo/1219325
Nesta “sexta-feira da paixão” (dia 18) todas as ramificações do cristianismo ao redor do mundo vão comemorar a morte vicária de Jesus Cristo numa pequena colina ao redor de Jerusalém. A elevação rochosa chama-se Calvário (na forma latina) ou Gólgota (na forma aramaica), cujo significado é “o lugar da caveira”. Tem esse nome sinistro porque, visto de um determinado ângulo, a encosta parece-se de fato com uma caveira.

A data mais aceita desse evento seria o dia três de abril do ano 33 da era cristã.

Embora a cruz seja o símbolo mais conhecido e precioso do cristianismo, nenhum de nós está por dentro de seu verdadeiro significado. Temos dado mais ênfase ao aspecto doloroso de que ao aspecto vitorioso da cruz.

Para nos obrigar a pensar no lado positivo da cruz, transcrevo aqui alguns pensamentos de Oswald Chambers, colhidos por sua esposa por ocasião de suas conferências no acampamento da Associação Cristã de Moços realizadas no Egito há quase cem anos.

“Não podemos jamais tolerar a ideia de martírio associada à cruz de Jesus Cristo. A cruz foi um sublime triunfo, que abalou os fundamentos do inferno”.

“Não há nada mais certo, no tempo ou na eternidade, do que o que Jesus fez na cruz. De um momento para o outro ele recolocou toda a raça humana num relacionamento correto com Deus. Ele fez da redenção a base da vida humana - a cruz abriu o caminho para que todo ser humano possa entrar em comunhão com Deus”.

“A cruz não foi um acaso para Jesus: ele veio propositalmente para ela. Ele é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Todo sentido de encarnação está na cruz”.

“A cruz é o centro do tempo e da eternidade, a resposta aos enigmas de ambos”.

“A cruz é o portal através da qual qualquer indivíduo da raça humana pode entrar em união com Deus. Podemos chegar à cruz, mas não podemos transpô-la. Vivemos a vida para a qual a cruz é o portal”.

“O centro da salvação é a cruz de Jesus. A razão porque é tão fácil obter a salvação está no alto preço que ela custou a Deus”.

“A cruz é o ponto em que Deus e o pecador colidem e o caminho para a vida se abre!”

Leia também


*Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, Elben César é autor de, entre outros, Mochila nas Costas e Diário na MãoPara Melhor Enfrentar o SofrimentoConversas com LuteroRefeições Diárias com os Profetas MenoresA Pessoa Mais Importante do MundoHistória da Evangelização do Brasil Práticas Devocionais. Ex-presidente da Associação de Missões do Terceiro Mundo e fundador do Centro Evangélico de Missões, do qual é presidente de honra, é também jornalista e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-cruz-do-calvario-e-o-centro-do-tempo-e-da-eternidade

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A "teoria da evolução" demonstrou que a Bíblia está errada?

15.04.2014
Do blog CIÊNCIA E FÉ




Quais as principais objeções à "teoria da evolução"?
Não. Embora a "teoria da evolução" não trate explicitamente da Bíblia, muitas pessoas são da opinião de que ela a contradiz, enquanto outras a consideram compatível com o texto bíblico. Uma visão geral sobre as origens e repercussões da "teoria da evolução" é apresentada no seguinte artigo:
Com alguma frequência, ouve-se a opinião de que a "teoria da evolução" é evidência a favor de um naturalismo ateu econtra a Bíblia. Um forte argumento de que a "teoria da evolução" é de fato incompatível com um naturalismo ateu foi apresentado por Alvin Plantinga, e foi relatado por ele de forma muito acessível no seguinte artigo:


 Quais as principais objeções à "teoria da evolução"?
Objeções à "teoria da evolução" referem-se, entre outros itens:
  • à abordagem da "teoria" em si, que alega ser científica, mas apresenta inquestionáveis dificuldades de transparência, lógica e método;
  • aos mecanismos postulados para o processo "evolutivo";
  • ao seu desempenho quando testada contra experiências especiais;
  • às formulações vagas utilizadas, por exemplo, no enunciado de suas hipóteses ou quando (não) explica comoexatamente um organismo supostamente evoluiu ou mudou a um outro.
Edgar H. Andrews (Professor Emérito do Departamento de Ciência dos Materiais, Queen Mary College, Universidade de Londres) escreve em seu livro No princípio ...: "A evolução não é uma boa teoria. ... Ela não explica todos os fatos, e aqueles que explica não são explicados de modo claro. A teoria não tem um bom desempenho quando testada contra experiências especiais, porque nenhum experimento jamais mostrou que o processo de evolução acontece realmente. A teoria é frequentemente vaga e obscura, por exemplo, quando se pergunta como exatamente uma criatura supostamente evoluiu ou mudou para uma outra. Não consegue dar respostas exatas, nem mesmo boas estimativas." A análise de Andrews é compartilhada por outros cientistas de renome. Richard Smalley (Prêmio Nobel de Química de 1996), por exemplo, refere-se ao assunto ao comentar um texto recente sobre evolução e suas alternativas: "A evolução acabou de receber seu golpe mortal. Após ler Origins of life com meu conhecimento de química e física, fica claro que evolução biológica não pode ter ocorrido."
Mesmo assim, atualmente é comum que cientistas aceitem um darwinismo revisto, chamado neodarwinismo, a versão mais usual da "teoria da evolução". Outros, como foi exemplificado, veem os modelos e postulados neodarwinistas com ressalvas. E há também cientistas que desautorizam a "teoria" até mesmo como hipótese. Este é o caso de Wolfgang Smith (Professor Emérito de Matemática que lecionou no MIT, na Universidade da Califórnia Los Angeles e na Universidade do Estado de Oregon). "Oponho-me ao darwinismo, ou melhor, oponho-me à hipótese transformista como tal, não importa qual seja o mecanismo ou causa (talvez até mesmo teleológica ou teísta) dos saltos macroevolutivos postulados. Estou convencido, além disso, de que o darwinismo, independentemente do formato, de fato não é uma teoria científica, mas uma hipótese pseudo-metafísica pomposamente vestida em roupagem de ciência. Na realidade, a teoria deriva sua sustentação não dos dados empíricos ou das deduções lógicas de natureza científica, mas da circunstância de ser a única doutrina sobre as origens biológicas concebível na limitada Weltanschauung (= visão do mundo) a que a maioria dos cientistas indubitavelmente subscreve." (citado em H. Margenau; R.A. Varghese - Cosmos, bios, theos, Open Court, 1992)
O seguinte trecho de autoria do Prof. Kenneth Hsu, Professor Emérito da Escola Politécnica Federal de Zurique (ETH Zürich), concisamente expõe a dificuldade de sustentar-se a denominação ciência para o Darwinismo:
O juiz William Overton [do Arkansas, EUA, na sua decisão dos anos 80 de que o criacionismo não seria científico] adotou cinco critérios para a definição legal de ciência, a saber:
  1. É guiada pela lei natural.
  2. Deve ser explanatória com referência à lei natural.
  3. É testável contra o mundo empírico.
  4. É falsificável.
  5. Suas conclusões são tentativas, isto é, não são necessariamente palavras finais.
A teoria Darwiniana foi considerada científica porque é guiada pela "lei" da seleção natural, e é explanatória com referência a esta lei.
Mas é a seleção natural uma lei natural? Darwin emprestou a idéia da ideologia social de Malthus. Apresentou poucos fatos históricos, e durante o último século os paleontólogos não encontraram muita evidência que suporta a noção de que seleção natural é uma lei natural.
A teoria Darwiniana não é experimentalmente testável contra o mundo empírico, porque o mecanismo proposto opera num horizonte de tempo muito maior que nosso tempo de vida. Como uma teoria para explicar fatos históricos, é falsificável pelo registro fóssil. Assim, foi uma hipótese científica quando proposta inicialmente. Após mais do que um século, entretanto, percebemos que sua premissa não é suportada pelo registro paleontológico, e suas numerosas predições mostraram-se incorretas [o autor cita uma referência]. O atual estado do Darwinismo, em minha opinião, é comparável àquele da teoria geocêntrica de Ptolomeu durante a Idade Média. A teoria de Ptolomeu foi ciência durante a Antigüidade, mas transformou-se em dogma depois que suas predições foram falsificadas pelas novas observações de Galileu. Do mesmo modo, o Darwinismo foi uma hipótese científica, mas transformou-se numa ideologia durante o século XX.
O último critério do juiz Overton é uma expressão da filosofia de Popper de que "a verdade científica pode ser somente falsificada, mas não verificada". No que diz respeito a este ponto, Darwinistas ortodoxos, com sua insistência de que não há nenhuma alternativa científica à seleção natural, não se deram muito melhor do que fundamentalistas religiosos.
(Extraído de: Hsu, K.J. - "Evolution, ideology, darwinism and science", Klinische Wochenschrift, v. 67, pp. 923-928, 1989. Traduzido pelo autor desta página.)
A discussão de objeções à "teoria da evolução" e/ou de dificuldades desta teoria não é objetivo deste site. Exemplos de tal discussão encontram-se nas referências listadas a seguir. Reconheço estas publicações como merecedoras de atenção; sua citação não implica concordância irrestrita com todos os pontos de vista e argumentos nelas expostos.
  • M.N. Eberlin - Fomos planejados, um livro que está sendo escrito online pelo Prof. Marcos N. Eberlin, com ênfase em evidências e aspectos relacionados à Química. O Prof. Eberlin é membro da Academia Brasileira de Ciências e professor de Química da Unicamp.
  • W. Gitt – Did God use evolution?, 2. edição, Bielefeld: CLV, 2001. ISBN 3-89397-725-2. (Neste livro Werner Gitt discute implicações e objeções científicas e não-científicas à "teoria da evolução". Uma versão online pode ser acessada aqui. Até sua aposentadoria em 2002, Gitt foi Professor da Universidade Técnica de Braunschweig e Diretor da Physikalisch-Technische Bundesanstalt Braunschweig, PTB, a entidade técnica normativa da Alemanha.)
  • W. Heitler - "Considerações sobre a probabilidade de surgimento de um novo gene", trecho transcrito deNaturphilosophische Streifzüge, F. Vieweg und Sohn, Braunschweig, 1970.
  • K.J. Hsu - "Evolution, ideology, darwinism and science"Klinische Wochenschrift (título atual: Journal of Molecular Medicine), v. 67, número 17, pp. 923-928, 1989. (Neste artigo o Prof. K. Hsu explica porque darwinismo não é ciência.)
  • A. Locker – "Evolução e teoria da 'evolução' sob análise da teoria de sistemas e análise metateórica"Diálogo e Antítese, v. 1, número 1, pp. 69-93, 2009. (Este artigo de Alfred Locker é uma sinopse da sua crítica da "teoria da evolução". O conhecimento abrangente do autor bem como o rigor que busca na argumentação torna a leitura do artigo muito interessante, porém trabalhosa. O texto integral do artigo no idioma original - o alemão - está disponívelaqui. Locker (1922-2005) foi Professor Emérito de Física Teórica da Universidade Técnica de Viena.)
  • A. Lourenço – Como tudo começou, São José dos Campos: Editora Fiel, 2007. ISBN 978-85-99145-38-8. (Este é um livro sobre origens dirigido ao público em geral. É auto contido, acessível e bem ilustrado.)
  • A.E. Wilder-Smith - The natural sciences know nothing of evolution, Master Books, 1981. ISBN 0890510628. (Este livro discute objeções empíricas à "teoria da evolução". Parte do conteúdo pode ser acessado aqui. Wilder-Smith, químico falecido em 1995, recebeu três títulos de doutorado e atuou em universidades da Europa e EUA, bem como na indústria farmacêutica.)
Referências adicionais podem ser obtidas em sites na Internet dedicados aos assuntos origemevolução e criação. Mas fica aqui um alerta para a falta de objetividade e/ou confiabilidade das informações disponibilizadas em alguns desses sites. Um exemplo de site confiável é a Internet Library, um site mantido pelo Dr. W.-E. Lönnig, geneticista do Max-Planck Institute for Plant Breeding Research, Alemanha. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perg13

Ciência e teologia: mais próximas do que se imagina

18.04.2014
Do portal ULTILMATO ON LINE, 26.04.14

Em 1884, em palestra na reunião da Associação Britânica para o Progresso da Ciência, Lord Rayleigh – ele receberia o prêmio Nobel de Física duas décadas mais tarde – disse que “muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças a que Newton, Faraday e Maxwell aderiram toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar.”1 Dada assim a compatibilidade de fé cristã e ciência, o que se pode dizer de teologia cristã e ciência? 

Inicio resumindo constatações sobre a estrutura do conhecimento, inicialmente acerca do conhecimento científico e depois do teológico. Segundo Einstein e Polanyi, a estrutura do conhecimento científico é estratificada. Compreende três níveis de pensamento coordenados: um primeiro nível, com nossa experiência cotidiana ordinária e a cognição natural fracamente organizada que lhe é associada; um segundo nível, o da teoria científica, com sua busca de rigorosa unidade lógica de fatores empíricos e conceituais; e o terceiro nível, em que se desenvolve uma unidade lógica mais refinada e abstrata, com um mínimo de conceitos e relações.

Thomas Torrance, um dos principais teólogos do século XX e um dos poucos a investigar a relação entre teologia cristã e ciência, entende que, à semelhança do conhecimento científico, também o conhecimento de Deus é estruturado em três níveis distintos de crescente refinação conceitual. No primeiro nível, o de uma teologia tácita ou subentendida, nós apreendemos a realidade de Deus através da experiência pessoal – por exemplo através de um encontro pessoal com Jesus Cristo – sem ainda entendermos essa realidade conceitualmente. Num segundo nível, o de uma teologia (mais) formal, nós desenvolvemos uma compreensão da estrutura subjacente à nossa experiência pessoal. Finalmente, num terceiro nível, ocorre um aprofundamento na autorrevelação de Deus. Embora o pensamento teológico progrida no sentido de relações e conceitos cada vez mais refinados, ele sempre permanece coordenado com nosso conhecimento pessoal de Jesus Cristo, no qual está alicerçado. 

Torrance2 também enfatiza que, além da semelhança estrutural de conhecimento teológico e científico, existe também uma semelhança metodológica entre teologia e ciência, pois “o pensamento cuidadoso tanto em teologia quanto em ciência procede em estrita conformidade com a realidade ou natureza objetiva do que está sendo investigado e / ou interpretado, isto é, de acordo com o que realmente é.” A conclusão de Torrance é que, se “praticadas rigorosamente, teologia cristã e ciência natural contribuem positivamente uma com a outra, e que o impacto recíproco entre elas é muito mais profundo e heuristicamente relevante do que geralmente é percebido por teólogos e cientistas.” A história da ciência ocidental parece comprovar as conclusões de Torrance. A atividade científica depende de certos pressupostos devidamente organizados acerca do mundo, e foi na cultura europeia do final da Idade Média – permeada pelo Cristianismo – que condições adequadas a esse respeito propiciaram o desenvolvimento do método experimental da ciência como o conhecemos. Teólogos como Robert Grosseteste e o seu aluno Roger Bacon (século XIII) estiveram entre os primeiros a enfatizar o uso da experimentação para aferir afirmações sobre fenômenos naturais; deixaram clara uma sólida motivação para tal, enraizada numa visão de mundo cristã. Grosseteste e Bacon foram seguidos pelos primeiros cientistas modernos propriamente ditos, cristãos como Kepler, Pascal e Boyle. Séculos mais tarde Joule, Maxwell, Pasteur e outros continuariam a enfatizar a ligação positiva entre cristianismo e ciência.

Nesse ponto, retorno ao modelo estratificado do conhecimento teológico e do científico. Além de apontar semelhanças entre teologia e ciência, o modelo estratificado possui também utilidade explicativa. Por exemplo, à luz do modelo, ateísmo constitui ausência de conhecimento de Deus (em todos os níveis), uma vez que falta ao ateu o conhecimento do primeiro nível do conhecimento teológico, o nível tácito, cotidiano, ordinário, subjacente a qualquer discussão objetiva. Como ausência de conhecimento implica ausência do que discutir, é previsível que um ateísmo belicoso (à la Dawkins, por exemplo) se perca em deboche.

O modelo estratificado também auxilia no entendimento de algumas situações de conflito entre teólogos e cientistas, como o conflito do cristão Galileu Galilei (1564-1642) com certos teólogos de sua época. Galileu defendeu o heliocentrismo e sua compatibilidade com a Bíblia. No entanto, muitos teólogos contemporâneos seus discordaram de forma intransigente. O conflito residiu no segundo nível do conhecimento teológico, em que os teólogos discordantes sucumbiram ao problema hermenêutico, à sua falta de autocrítica e ao descuido com a falibilidade humana.

De forma análoga, a oposição de darwinistas à teoria do “design inteligente” manifesta-se no segundo nível do conhecimento científico e o lapso tem características semelhantes à dos teólogos que se opuseram a Galileu. Kenneth Hsu, Professor Emérito da Escola Politécnica Federal de Zurique, resume a situação da seguinte forma: “A teoria darwiniana não é experimentalmente testável contra o mundo empírico, porque o mecanismo proposto opera num horizonte de tempo muito maior que nosso tempo de vida. Como uma teoria para explicar fatos históricos, é falsificável pelo registro fóssil. Assim, foi uma hipótese científica quando proposta inicialmente. Após mais do que um século, entretanto, percebemos que sua premissa não é suportada pelo registro paleontológico, e suas numerosas predições mostraram-se incorretas [Hsu cita uma referência]. O atual estado do darwinismo, em minha opinião, é comparável àquele da teoria geocêntrica de Ptolomeu durante a Idade Média. A teoria de Ptolomeu foi ciência durante a Antiguidade, mas transformou-se em dogma depois que suas predições foram falsificadas pelas novas observações de Galileu. Do mesmo modo, o darwinismo foi uma hipótese científica, mas transformou-se numa ideologia durante o século XX.”3

Teologia cristã e ciência possuem coisas em comum, que Torrance apontou e discutiu com algum detalhe. Além de Torrance, John Polkinghorne, Alister McGrath, Carl Friedrich von Weidzsäcker e outros também investiram ou têm investido esforços para explorar o assunto. A continuidade de tais esforços poderá levar teólogos e cientistas ao próximo passo: identificar e solucionar questões e problemas que demandam o envolvimento conjunto de teologia cristã e ciência.


Notas:

1. Citado em Kneller, K.A. – Christianity and the leaders of modern science, B. Herder, Freiburg im Breisgau, 1911.
2. Em Torrance, T.F. Theological and natural Science, cap. 7, Wipf and Stock, 2002.
3. Hsu, K.J. - “Evolution, ideology, darwinism and science,” Klinische Wochenschrift, v. 67, p. 923-928, 1989.


Leia também


*Karl Heinz Kienitz tem doutorado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica Federal de Zurique, Suíça. É professor de engenharia em São José dos Campos (SP). Escreve sobre Fé e Ciência em seu blog pessoal. 


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ciencia-e-teologia-mais-proximos-do-que-se-imagina