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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Diga-me com quem tu andas e eu direi quem tu és

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 
Por Pb Josiel Dias

Diga-me com quem tu andas e eu direi quem tu és
Quem nunca ouviu essa frase acima? Normalmente essa frase é usada para refletir algo negativo, em relação a comportamento de certas pessoas em nossa sociedade.
Quem nunca ouviu uma mãe dizer: Depois que esse menino passou a andar com aquele “fulano” ele mudou, fala besteiras, palavrões, age totalmente contrário ao que nós pais ensinamos… Para alguns, isso tem sido uma realidade.
Normalmente muitas pessoas são influenciadas por outras, a fala, o jeito de agir e de andar muda. Isso é tão real que a bíblia nos exorta sobre isso veja: 1 Coríntios 15:33- Não se deixem enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes.
Más eu gostaria de dizer por sua vez que a boa companhia nos transforma.
“Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu, e tua fala é semelhante”. Marcos 14:70b.
Esse texto de Marcos 10,mostra bem essa realidade, Pedro era discípulo, andava o tempo todo com Cristo, falava o dia todo com Cristo, viajava o tempo todo ao lado de Cristo, cantavam juntos, partia pão juntos, isso foi tão forte que fez Pedro parecer muito com seu mestre Jesus.
Quando os soldados foram prender Jesus, dizem os teólogos e estudiosos bíblicos, que os discípulos eram tão parecidos com Cristo, que até a forma de vestir-se eram idênticas ao seu Mestre. Talvez seja essa necessidade de Judas beijá-lo, para distinguir quem de fato era o Mestre Jesus.
Logo em seguida depois que levaram preso Jesus, mesmo Pedro negando três vezes, todos sabiam que Pedro era um deles. A criada logo reconhece, pois Pedro falava, e se comportava como discípulo. O bom discípulo parece com o seu Mestre, não tem como esconder-se.
Somos discípulos de Cristo, amém? Bem, dizemos ser discípulos de Cristo, mas, será que o mundo nos reconhece como discípulos de Cristo? Será que nós exalamos o bom perfume de Cristo? 2 Coríntios 2:15
Que diferença eu faço lá fora? Fora quer dizer: fora da igreja, fora do alcance de meus pais, fora da minha esposa. Será que nós somos parecidos com Cristo?

Receita de como ser parecido com Cristo

Bem, eles tinham uma profunda “Comunhão com o Mestre”, eu diria que eles eram UM. Eles andavam com o Mestre, conversavam com o Mestre, eles ouviam o Mestre, eles dormiam e acordavam com o Mestre. Como não parecer com o Mestre?
Quer ser parecido com Jesus? Ande com ELE [uma vida autêntica de Cristão], converse com Ele [uma vida de Oração], viva intensamente ELE, ouça Sua voz [leitura diária da Bíblia Sagrada].
Quando andamos nessa comunhão com Cristo, a nossa fala muda, nosso comportamento é transformado. Quando andamos com Cristo, perdoamos. Quando andamos com Cristo amamos incondicionalmente. Quando temos essa comunhão com o Mestre somos o bom perfume nesse mundo podre. “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo…” 2 Coríntios 2:15a.
Ame, Perdoe, Doe-se… Dessa forma, O teu jeito, tuas vestes, tua fala denunciará que és verdadeiramente discípulo de Cristo.
Muitos dirão: Você é discípulo de Cristo, pois teu jeito te denúncia…
Deus em Cristo Jesus nos abençoe ricamente.
Pb. Josiel Dias
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/diga-me-com-quem-tu-andas-e-eu-direi-quem-tu-es/

Juventude pentecostal: experiência e consciência cristã diante dos novos desafios

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Guilherme Matheus Damasceno

Juventude pentecostal: experiência e consciência cristã diante dos novos desafios
Como jovem que sou, tenho preocupando-me em comunicar á riqueza da experiência, fé e consciência pentecostal clássica as novas gerações. Diante dos novos cenários do campo religioso brasileiro, posso afirmar que estamos vivenciando um tempo ímpar de reafirmação ou negação da nossa identidade como cristãos pentecostais.
Não posso negar que nos últimos anos ocorreram inúmeros avanços na conscientização dos jovens pentecostais brasileiros á respeito da necessidade de capacitação para o exercício da vocação ministerial, instrumentalização de ferramentas evangelísticas, exercício espiritual de leitura bíblica e acesso aos meios da graça (jejum, oração etc), no entanto, as denominações pentecostais brasileiras estão diante de um desafio crucial: Reafirmar ou não sua identidade como uma comunidade de fé que congrega um povo avivado com consciência bíblica de sua missão e vocação cristã.
Em meio a tantas estratégias de marketing religioso e manipulação social, os grupos pentecostais deveriam ficar mais atentos, refutando os resultados rápidos e superficiais oferecidos pelo “fast food” gospel que oferece um ‘crescimento’ rápido, mas nega em sua essência o poder transformador do Evangelho.
A doutrina do Batismo com o (do) Espírito Santo recebeu ao longo dos séculos XX e XXI diferentes interpretações dos muitos grupos pentecostais, no entanto, é consenso entre os mesmos que essa doutrina é fundamental para a vida e missão dos cristãos pentecostais. É essencial que nossa juventude seja conduzida á buscar e experimentar está experiência bíblica de renovação (carísma). A juventude pentecostal brasileira deveria contemplar á Deus com sua mente e coração focados na Revelação (Bíblia) e suas experiências cristãs contribuírem para o testemunho da ação de Deus presente em nossas vidas; não há nenhuma oposição entre espiritualidade e intelectualidade, na verdade um servo autêntico de Jesus Cristo deveria ser luz para este mundo (consciência) e sal para terra (testemunho vivo). Historicamente os cristãos pentecostais eram identificados pelo seu fervor espiritual, sua vida de oração contínua por transformação social através do poder do Evangelho.
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2.
Atualmente há muitas deturpações da mensagem cristã, quando observo as igrejas pentecostais históricas se reinventando para inchar suas comunidades, penso e reflito:
‘Como será nosso futuro? Quais são os alicerces bíblicos e teológicos que a nossa comunidade de fé esta firmada? A nova geração de pentecostais compreende o sentido da experiência pentecostal como um fim em si, ou como um meio para proclamar o Evangelho?’
Não podemos coabitar com cultos que se transformaram em verdadeiros espetáculos semelhantes ao show business, com pregadores que atingem as emoções, mas não comunicam com fidelidade e coerência as Escrituras Sagradas, e consequentemente deturpam a experiência genuinamente bíblica do Batismo com o Espírito Santo (ou experiência pentecostal/ segunda benção etc.).
Não tenho nenhuma intenção de ser um ‘inquisidor’ pentecostal ou uma espécie de fariseu 2.0 para os pentecostais. Bem sei por reflexão teórica e experiência pessoal/comunitária que a força do movimento pentecostal não reside no seu entusiasmo ou militância, mas flui através da força do Espírito Santo. Precisamos conscientizar-nos que somos um povo cristão, que adora ao Deus Triuno, proclamando o Evangelho puro e simples de nosso Senhor Jesus Cristo, sem inovações, adequações ou deturpações, em outras palavras, sem vender o prato á gosto do freguês, tornando-se uma empresa ao invés de ser igreja, renegando em sua ação o compromisso do Corpo de Cristo, de ser uma igreja fiel mesmo sem popularidade.
Minha oração é para que os pastores e líderes de confissão pentecostal compreendam que nós jovens não somos povo seu, somos povo de Deus, portanto viveremos para Sua Glória e para Seu Louvor!
Paz e esperança!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/juventude-pentecostal-experiencia-e-consciencia-crista-diante-dos-novos-desafios/

Leia a Bíblia como quem busca tesouros escondidos

04.06.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Tim Conway*

LeiaABiblia


Tim Conway nos desafia neste vídeo a buscarmos entendimento como se estivéssemos atrás de tesouros escondidos. Se queremos cavar ouro das Escrituras, precisamos ir além da superficialidade. 

 “Sim, se clamares por discernimento, e por entendimento alçares a tua voz; se o buscares como a prata e o procurares como a tesouros escondidos; então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.” – Provérbios 2:3-5




*Tim Conway. É pastor da Grace Comunnity Church, em San Antonio, Texas. Foi presbítero na Community Baptist Church, em Elmendorf, Texas,antes de ser enviado com onze outros membros para formarem a Southside Grace Church, que mais tarde seria chamada de GraceCommunity Church.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/leia-a-biblia-como-quem-busca-tesouros-escondidos/

Ex-soldado do Estado Islâmico se converte ao sonhar com “homem de branco”

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 03.06.15
Por Jarbas Aragão

Jihadista muda de vida após sonhar com “homem de branco” e ler a Bíblia

Ex-soldado do Estado Islâmico se converte ao sonhar com “homem de branco”Ex-soldado do Estado Islâmico se converte
Todas as vezes que surge um testemunho de algum muçulmano que se converteu após um sonho com Jesus, há quem comemore e quem desconfie.
Para muitos líderes essa questão é delicada, mas quando o convertido em questão é um ex-integrante do Estado Islâmico a coisa toma outra proporção. Seu nome não pode ser revelado por razões de segurança, mas mesmo tendo matado muitas pessoas em nome do ideal islâmico teve um sonho onde “um homem de branco” lhe diz: “você está matando o meu povo”.
A reconhecida missão Voz dos Mártires –de apoio a Igreja Perseguida – possui um programa de rádio e esta semana entrevistou Gina Fadely, uma das diretoras da Jovens com uma Missão (Jocum). A organização missionária não-denominacional possui obreiros em praticamente todos os países do mundo.
Juntamente com Kevin Sutter, outro líder da Jocum, eles compartilharam este testemunho do ex-perseguidor que lutava em nome da jihad, mas agora está do outro lado dessa “guerra santa”. Mesmo confessando que “realmente gostava de matar os cristãos”, teve alguns sinais de que aquilo era errado.
Além de sonhos com um homem de branco (que ele identifica como Jesus), pouco antes de matar um cristão ouviu algo surpreendente de uma de suas vítimas. “Eu sei que você vai me matar, mas lhe dou a minha Bíblia”. Após ter matado aquele homem cristão que ele sequer sabe o nome, realmente ficou com a Bíblia e começou a lê-la. Em outro sonho, Jesus pediu-lhe para segui-lo e ser seu discípulo.
Embora não deem maiores detalhes, os missionários afirmam que o ex-EI abandonou o islamismo e está comprometido com o Evangelho. Fadely fez a inevitável comparação com o apóstolo Paulo, que também perseguia os cristãos. “Deus pode mudar tudo”, enfatizou.
Desde seu surgimento, primeiramente como ISIS e depois como Estado Islâmico, há dois anos, os extremistas fazem uma campanha sangrenta para estabelecer um califado que abrangeria desde o Norte da África, passando por todo o Oriente Médio e chegando até a Europa.
Seus métodos são cruéis e envolvem fuzilamentos, apedrejamentos, crucificações e decapitações de cristãos, e até mesmo de muçulmanos que se opõe a eles.
Todd Nettleton, apresentador do programa da Voz dos Mártires e que entrevistou os diretores da Jocum, pediu no final da gravação que todas as vezes que os cristãos ouvirem falar mais atrocidades cometidas pelos militantes do EI, devem orar por eles, pois “não estão fora do alcance da graça de Deus nem do toque do Espírito de Deus.” Com informações de Christian Post
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/conversao-soldado-estado-islamico/

A Importância Teológica da Historicidade de Adão

04.06.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 15.04.13
Por Bruce A. Ware

A historicidade literal de Adão como o primeiro ser humano, criado por Deus, do pó da terra, é teologicamente importante? Ou seja, alguém poderia negar a historicidade de Adão como o primeiro ser humano criado e, ainda assim, sustentar todos os ensinos essenciais da teologia evangélica?

As respostas para estas perguntas centralizam-se em (1) se a Bíblia apresenta Adão como o primeiro ser humano histórico e literal, (2) se há uma conexão bíblica entre o Adão histórico, em sua criação e queda, e certas doutrinas associadas normalmente com o Adão histórico, e, (3) se isso é verdade, quais seriam estas doutrinas e qual seria a natureza da conexão. Quero sugerir duas linhas de resposta que tencionam abordar estas três perguntas.

Primeiramente, a historicidade de Adão como o primeiro ser humano literal é ensinada e admitida em toda a Bíblia. A linguagem e as descrições de Adão em Gênesis 5.3-5 – número de anos que ele viveu depois do nascimento de Sete, o fato de que ele teve outros filhos e o número total de anos que ele viveu – são idênticos à linguagem e as descrições usadas a respeito de outros personagens históricos em Gênesis e em outras partes da Bíblia (cf. o resto de Gn 5; Gn 11.10-26; Gn 25.7-11; 1 Cr 1-9). O cronista inicia a sua extensa genealogia de Israel com "Adão", que dá início a toda a raça humana. Jó contrasta a sua fraqueza diante de Deus com Adão, que encobriu a suas transgressões (Jo 31.33). Oseias compara a desobediência de Israel com Adão, que transgrediu a aliança com Deus (Os 6.7). Lucas alicerça a genealogia de Jesus no primeiro homem, Adão, o filho de Deus (Lc 3.38). 

Jesus entendeu Adão e Eva como pessoas humanas literais, criadas por Deus e, depois, unidas no primeiro casamento de um homem com uma mulher (Mt 19.4-6; Mc 19.6-9). As referências de Paulo a Adão como o primeiro ser humano em Romanos 5.12-18, 1 Coríntios 11.7-9. 1 Coríntios 15.21-22 e 2 Timóteo 2.13-14 são, inconfundivelmente, a respeito desta pessoa histórica que foi criada à imagem de Deus (1 Co 11.7), antes da mulher, que procedeu dele (1 Co 11.8; 1 Tm 2.13), e que pecou, trazendo o pecado e a morte para todos os seus descendentes (Rm 5.12-18; 1 Co 15.21-22). Por último, Judas 14 se refere à pessoa histórica de Enoque, o sétimo depois de Adão, que também seria entendido como histórico. Uma leitura atenta destes textos apoia a conclusão de que a própria Bíblia trata, repetidas vezes e sem exceção, Adão como uma pessoa histórica literal, o primeiro humano criado por Deus.

Em segundo lugar, a historicidade de Adão é teologicamente importante? Sim, ela é importante pela simples razão de que a teologia conectada com Adão é teologia arraigada na história e impossível de ser explicada sem essa história. Ou seja, há claramente uma conexão bíblica entre o Adão histórico e a teologia associada com ele, e a conexão é tal que a teologia depende dessa história e não existiria sem ela. Ou, dizendo-o em outras palavras, essa história gera a teologia. Como você não pode ter um filho sem uma mãe, também não pode ter esta teologia sem a história que a traz à existência.

Considere, por exemplo, algumas áreas cruciais da teologia associadas com a historicidade verdadeira e literal de Adão. Primeira, a criação do homem à imagem de Deus envolve a criação literal do primeiro ser humano à imagem de Deus, o ser humano que se torna, por assim dizer, a fonte de todos os outros seres humanos que são, igualmente, à imagem de Deus. Gênesis 5.3 faz a notável observação de que Adão, aos 130 anos de idade, "gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete" (Gn 5.3). 

A linguagem neste versículo é, inconfundivelmente, a mesma de Gênesis 1.26. Embora a ordem das palavras "imagem" e "semelhança" esteja invertida, parece que tudo que se diz antes a respeito de o homem ser criado à imagem e semelhança de Deus é dito aqui, quando Sete é gerado à imagem e à semelhança de Adão (Gn 5.3). O paralelismo desta linguagem nos leva a concluir que Sete nasceu à imagem de Deus (o que ele realmente era, cf. Gn 9.6) somente porque nasceu à imagem e à semelhança de Adão. Sem a conexão histórica e literal, de fato, biológica, entre Adão e Sete, o status de imagem de Deus em relação a Sete não existiria. E, se isso era verdade quanto a Sete, é verdade também quanto a nós. Não somente a nossa identidade biológica remonta ao Adão histórico, mas também o nosso estado como seres criados à imagem de Deus remonta ao primeiro homem, o primeiro ser humano histórico, Adão.

Segunda, a queda do homem no pecado é um ensino teológico central fundamentado precisamente no que aconteceu na história. Paulo resumiu o argumento nestes termos: "Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1 Co 15.21-22). Considere quatro observações: (1) Adão trouxe a morte ao mundo (15.21a). (2) Todos os humanos que procedem de Adão estão sujeitos à morte (15.22a). (3) A reversão do pecado e da morte de Adão acontece na realidade histórica do triunfo de Cristo por meio de sua ressurreição dos mortos (15.21a). (4) Todos os humanos unidos a Cristo serão vivificados (15.22b). A realidade histórica da ressurreição de Cristo, pela qual os que estão em Cristo são ressuscitados para viverem para sempre, é correspondente, nesta passagem, à realidade histórica do pecado de Adão, que trouxe pecado e morte para todos em Adão. A linha histórica não pode ser cortada sem eliminar a teologia correspondente. O pecado original em Adão e a vida eterna em Cristo estão ligados intrínseca e necessariamente à história.

Terceira, nossa teologia de gênero e sexualidade está intrinsecamente ligada à criação do primeiro casal humano e à natureza da união conjugal designada por Deus para eles. Quando Jesus se referiu a Gênesis 2, e quando Paulo aludiu a aspectos de Gênesis 2 e 3, ambos entenderam Adão e Eva como pessoas históricas reais que exemplificavam a união vitalícia, em uma só carne, de macho e fêmea que Deus planejou e trouxe à existência. Por sua queda histórica, Adão e Eva apartaram-se do desígnio de Deus e produziram distorções pecaminosas tanto das relações de gênero como da sexualidade humana. 

Nossa teologia de gênero e sexualidade não é dissociada da história. Pelo contrário, o desígnio criado por Deus foi exemplificado, inicialmente, no primeiro homem e na primeira mulher originais. E tanto Jesus como Paulo se referiram a este desígnio trazido à existência por Deus e vivenciado realmente no Éden. De modo semelhante, as perversões do bom desígnio de Deus estão arraigadas na rebelião histórica contra Deus e contra seus caminhos que aconteceu na história, registrada para nós em Gênesis 3. Tanto neste como em outros assuntos, a teologia e a história estão entretecidas de tal modo que a historicidade de Adão é essencial à esta teologia. Esta teologia depende dessa história e não existiria sem ela.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/67/A_Importancia_Teologica_da_Historicidade_de_Adao

Discipulado Segundo as Escrituras

04.06.2015
Do portal Ministério Fiel, 01.06.15
Por  Garrett Kell

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Minhas mais antigas lembranças giram em torno de viagens de pesca com o meu pai. Ele me ensinava a como pôr a isca, como lançar o anzol e como pegar uma peixe-gato sem ser ferido de morte. Mas pesca não era tudo o que eu aprendia. Eu aprendia sobre o meu pai. 

Aprendia sobre como ele andava, como falava, como brincava, como orava, como conversava e como sempre pensava na minha mãe enquanto dirigíamos para casa.
Mais do que pescar, eu aprendia sobre como ser um homem.

Até hoje, as lições que aprendi com meu pai impactam o modo como eu vivo e amo o próximo. O que acontecia naqueles momentos com o meu pai era uma forma de discipulado. Ele liderava e eu seguia.

O que é o discipulado bíblico? De todas as questões com as quais os cristãos precisam lidar, essa é uma das mais importantes. Sermos discípulos de Jesus é o próprio coração de quem nós somos e do que devemos fazer com as nossas vidas.

Neste artigo, eu sugiro que discipular – ajudar outros a seguirem Jesus – é uma consequência direta de ser um discípulo de Jesus. Discípulos são chamados a seguir Jesus e segui-lo significa ajudar outros a segui-lo.
Você é um discípulo que faz discípulos?

Discípulos seguem Jesus

Ao encontrarmos Jesus, conhecemos um homem que nos chama a vir e morrer (Marcos 8.34-35). E ele nos chama a segui-lo e a aprender dele (Mateus 4.19, 11.29). Não importa se somos espertos ou burros, ricos ou pobres, jovens ou velhos, asiáticos, africanos ou americanos. O único requisito é que nos arrependamos de nossa rebelião contra o Criador e nos apeguemos a ele pela fé (Marcos 1.15; 1 Tessalonicenses 1.9). Se fizermos isso, Deus nos promete perdoar os nossos pecados e nos reconciliar consigo mesmo (Colossenses 1.13-14; 2 Coríntios 5.17-21). Jesus nos chama a vir e morrer, a fim de podermos viver.

Aqueles que seguem Jesus pela fé são conhecidos como seus discípulos. Alguns sugerem que discípulos são “super-cristãos” que são ativos na obra por Jesus, ao passo que cristãos são apenas “crentes normais”. A Escritura, contudo, não oferece nenhum apoio a essa distinção (ver, por exemplo, Mateus 10.38; 16.24-28; Marcos 8.34; Lucas 9.23; João 10.27; 12.25-26). Ou nós estamos seguindo Jesus ou não estamos; não há uma terceira via (Mateus 12.30).

Discípulos imitam e replicam Jesus

No coração do seguir Jesus está o chamado de Jesus para imitá-lo e replicá-lo. Enquanto discípulos, somos chamados a imitar o amor de Jesus (João 13.34), sua missão (Mateus 4.19), sua humildade (Filipenses 2.5), seu serviço (João 13.13), seu sofrimento (1 Pedro 2.21) e sua obediência ao Pai (1 João 2.3-6). Uma vez que ele é o nosso mestre, somos chamados a aprender com ele e lutar, no poder do Espírito Santo, para sermos como ele é (Lucas 6.40). Esse crescimento em semelhança à Cristo é o esforço de uma vida inteira, o qual é estimulado pela esperançosa expectativa de que, um dia, o veremos face a face (1 João 3.2-3).

Discípulos ajudam outros a seguirem Jesus

Ao seguirmos nosso Senhor, rapidamente aprendemos que parte da imitação é replicação. Ter um relacionamento pessoal com Jesus é magnífico, mas é incompleto se termina em nós mesmos. Parte de ser seu seguidor é intencionalmente ajudar outros a aprenderem dele e se tornarem mais parecidos com ele. Como um amigo meu disse, “Se você não está ajudando outras pessoas a seguirem Jesus, eu não sei o que você quer dizer quando afirma estar seguindo Jesus”. Ser seu seguidor é ajudar outros a seguirem-no.

Ser um discípulo que faz discípulo ocorre de duas maneiras em particular. Primeiro, somos chamados a evangelizar. Evangelismo é dizer a pessoas que não seguem Jesus o que significa segui-lo. Nós fazemos isso ao proclamar e adornar o evangelho em nossa vizinhança e entre as nações (Mateus 28.19-20). Nunca podemos esquecer que Deus nos colocou em nossas famílias, locais de trabalho e círculos de amizade a fim de proclamarmos o evangelho da graça àqueles que estão destinados ao inferno à parte de Cristo. Nós devemos ajudar as pessoas a aprenderem como começar a seguir Jesus.

O segundo aspecto de fazer discípulos é ajudar outros crentes a crescerem em semelhança a Cristo. Jesus planejou a sua igreja como um corpo (1 Coríntios 12), um reino de cidadãos e uma família que ativamente edifica uns aos outros até a plenitude de Cristo (Efésios 2.19; 4.13, 29). Somos chamados a instruir uns aos outros sobre Cristo (Romanos 15.14) e a imitar aqueles que estão seguindo a Cristo (1 Coríntios 4.16; 11.1; 2 Tessalonicenses 3.7, 9). Enquanto discípulos, devemos intencionalmente nos deixar gastar por outros discípulos para que eles também possam se deixar gastar por outros (2 Timóteo 2.1-2).

Discípulos intencionalmente constroem relacionamentos

Discipulado não é algo que simplesmente acontece. Nós precisamos ser intencionais em cultivar relacionamentos profundos e honestos nos quais possamos fazer bem espiritual a outros cristãos. Embora possamos ter relacionamentos de discipulado em qualquer lugar, o lugar mais natural para que eles se desenvolvam é a comunidade da igreja local. Na igreja, os cristãos são ordenados a se reunirem regularmente, a estimularem uns aos outros a serem semelhantes a Cristo e a protegerem uns aos outros do pecado (Hebreus 3.12-13; 10.24-25).

Os relacionamentos de discipulado que brotam desse tipo de comunidade comprometida devem ser tanto estruturados como espontâneos. Ao estudarmos a vida de Jesus, vemos que ele ensinava formalmente seus discípulos (Mateus 5-7; Marcos 10.1), enquanto também permitia que eles observassem sua obediência a Deus à medida que viviam juntos (João 4.27; Lucas 22.39-56).

Do mesmo modo, alguns de nossos relacionamentos de discipulado devem ser estruturados. Talvez dois amigos decidam ler um capítulo do Evangelho de João e então discuti-lo durante um café ou um treino na academia. Talvez dois homens de negócios leiam a cada semana um capítulo de um livro cristão e, então, conversem sobre ele no sábado, durante uma caminhada pela vizinhança com seus filhos. Talvez dois casais se encontrem uma vez por mês, à noite, para conversar sobre o que a Bíblia diz acerca do casamento. Talvez uma piedosa senhora convide uma moça solteira mais jovem à sua casa, na tarde de uma terça-feira, para orar e estudar uma biografia cristã. Talvez uma mãe passe algum tempo no parque com outras mães, a cada semana. Independentemente do formato, parte do nosso discipulado deve envolver momentos agendados de leitura, oração, confissão, encorajamento e desafio a que outros cristãos se tornem mais parecidos com Cristo.
O discipulado também pode ser espontâneo. Talvez amigos vão juntos ao cinema e, depois, tomem um sorvete enquanto comparam a mensagem do filme com o que a Bíblia diz. Talvez um pai e um filho se sentem na varanda e reflitam na glória de Deus sendo demonstrada em um pôr-do-sol. Talvez você convide visitantes da igreja para almoçar e pergunte a cada um como eles vieram a conhecer a Cristo.

Nós sempre devemos ser intencionais, mas nem sempre precisamos ser estruturados. De fato, Deuteronômio 6 nos mostra que o discipulado acontece “assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (v. 7). Cada momento apresenta uma oportunidade para discutir quem Deus é e o que ele está fazendo. Uma vez que nós estamos sempre seguindo Jesus, nós sempre temos a oportunidade de ajudar outros a segui-lo também.

Discípulos dependem da graça

Embora seja verdade que um discípulo de Jesus deva ajudar outros a seguirem Jesus, nós devemos sempre nos lembrar de que, à parte da graça sustentadora e fortalecedora de Deus, nada podemos fazer (João 15.5). Seja você um pastor, um encanador, um policial ou uma dona-de-casa, você nunca deixa de depender da graça de Deus.

Ao seguirmos Jesus e ajudarmos outros a seguirem-no, somos constantemente lembrados de que precisamos da graça. Nós falhamos. Nós pecamos. Nós lutamos. Mas, ainda bem, a graça de Deus abunda sobre os seus filhos. Essas são boas novas ao buscarmos juntos seguir Jesus e ser diariamente transformados segundo a sua gloriosa imagem (2 Coríntios 3.18). Que possamos seguir fielmente a Cristo e ajudar outros a fazerem o mesmo até que vejamos a sua face. Ora vem, Senhor Jesus!

Tradução: Vinícius Silva Pimentel

Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/813/Discipulado_Segundo_as_Escrituras

HERESIA TEOLÓGICA Alguém vai para o inferno?

04.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Alessandro Brito

Ano após ano no Natal Roberto Carlos, durante os seus shows transmitidos pela TV aberta, diz: “São tantas emoções”. Mesmo não sendo um admirador do “rei”, tenho que concordar com ele, pois no Natal desse ano de 2014 fiquei com os meus sentimentos a flor da pele.
Claro que não estou tratando do enjoativo Especial Roberto Carlos, mas do programa, The Noite, apresentado por Danilo Gentili, que convidou para a sua ceia de Natal o pastor Ed René Kivitz e dois padres para discutirem o significado do Natal.
O momento em que fiquei mais “emocionado” foi quando Murilo Couto, comediante do programa, questionou a partir do minuto 28:11, o seguinte: “Eu vou para o inferno por não acreditar em nada?”.[1]Kivitz com sua maestria, semelhante a de seu mentor Brian McLaren[2], não revelou o que pensa e nem mesmo respondeu a pergunta, não diretamente. Fez como fazem os teólogos liberais que não querem sair do armário. Falou, falou e não respondeu a pergunta.
Você talvez esteja pensando: “Isso é normal, a final de contas ele estava se sentindo intimidado com os holofotes e tantas câmeras”. Pois bem, eu concordaria com você se não soubesse que ele é um dos pastores mais bem preparados e um dos maiores comunicadores que temos no Brasil. Em outras palavras, ele é uma pessoa que jamais  se sentiria acuada em situações como essa.
Mesmo sendo um homem preparado e um grande comunicador, esse pastor batista, é um universalista. Ou seja, o inferno para ele não existe e Cristo morreu para que todos, eu disse todos, sejam salvos.[3]Ele sabia muito bem o que estava fazendo, ao não ser direto e objetivo, pois expor o seu pensamento na TV aberta o colocaria no alvo das críticas como aconteceu no passado.
Em uma de suas pregações, por exemplo, Kivitz diz que antes acreditava que apenas os cristãos seriam salvos, mas que agora acredita que o Espirito de Deus está em toda a humanidade, que os seres humanos anseiam por Deus e que  isso efetivamente vem de Jesus.[4] Afirma também que ficaremos surpresos quando chegarmos ao céu e percebermos lá toda a humanidade, isto é,  crentes, incrédulos, pessoas que nunca acreditavam em Cristo, juntas louvando ao Senhor. Para ele as pessoas perguntarão as outras como chegaram ali? E todos dirão, foi Jesus.
O pastor da Igreja Batista de Água Branca disse também, em sua página pessoal, o seguinte:
“Pessoalmente, das três principais opções: calvinismo, arminianismo e universalismo, tenho simpatia pela última. Mas não me atrevo a dizer que essa teologia é a correta e a única que pode ser sustentada biblicamente, até porque na história do pensamento cristão sempre foi a menos popular”.[5]
Parece piada, mas é justamente esse o pensamento de um dos maiores ícones “gospel” da atualidade, pastor que se negou a responder a mais básica pergunta do Cristianismo. Espero que Murilo Couto encontre um cristão mais objetivo e que acredite no que a Bíblia ensina. Um cristão que simplesmente diga:
“Jesus nasceu, por isso celebramos o Natal. Porém não nasceu para ser celebrado e sim para salvar. Jesus é o Cristo que nasceu para morrer no lugar de todo aquele que nele crê, a fim de que esses salvos não pereçam no inferno, mas tenham vida eterna”.
Quem se sentiria ofendido com essa mensagem de salvação, satanás? Sei que alguns não gostarão, como também sei que não é politicamente correto falar mal do “rei” Roberto Carlos, assim como também não é “permissivo” falar do “ungido” do fã clube do Kivitz. Porém, como disse um amigo meu: “Se os discípulos do Ed René Kivitz não querem encarar a verdade, fale para aqueles que estão buscando a verdade.
Escrevo então a fim de alertar, não os fãs do Roberto Carlos ou de Kivitz, mas aqueles que as vezes se iludem com bons comunicadores como Rob Bell, Brian McLaren e Kivitz, pois querem crescer espiritualmente. Saibam que existem muitos outros bons comunicadores como John Piper, Augustus Nicodemus, Tim Keller, Luiz Sayão, Matt Chandler, Jonas Madureira, Paul Washer, Russell Shedd e tantos outros que, ao contrário dos universalistas, pregam o puro e simples evangelho sem jamais minimizar o sacrifício de Cristo na Cruz.
Notas
[1] https://www.youtube.com/watch?v=9NX-nHh0b9E
[2]Faço essa afirmação, pois quando lemos um livro e escrevemos o prefacio, do mesmo, estamos concordando com os pensamentos do artor, certo? Ed René Kivitz escreveu o prefacio do livro de Brian McLaren traduzido como “Uma Ortodoxia Generosa”. Não recomendo a leitura deste livro sem que você antes faça a leitura do livro de D. A. Carson, “Igreja Emergente”, publicado pela Vida Nova.
[3] O universalismo é a crença de que todos serão salvos e o inferno não existe. Foi promovido por autores como Gerrard Winstanley, Richard Coppin e George de Benneville no século 17: portanto, não é novo. Na América do Norte, os que aderiram a essa linha teológica passaram a ser chamados de universalistas. Há até uma Igreja Universalista, que abriga tais ensinos. George Knight tornou-se o maior defensor do universalismo sob influência dos escritos de Friedrich Schleiermarcher e George MacDonald. Ver em: http://www.cristianismohoje.com.br/artigos/especial/doutrina-que-garante-a-salvacao-de-todos-ganha-adeptos-mas-contraria-frontalmente-as-escrituras?fb_action_ids=10200415719543688&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
[4] Assista a partir do minuto 35. Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=_Jnu2AdH-iE&feature=player_detailpage
[5] https://www.facebook.com/edRenéKivitz/posts/850802188270275
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/kivitz-murilho-couto-alguem-vai-inferno/