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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Condições para uma oração eficaz: relações apropriadas

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA  BÍBLIA
Por  Bill Hall

O valor de uma promessa é baseado no poder e fidelidade de quem promete. "Vos será feito" é a promessa feita em atenção a nossas orações, e é Jesus quem promete: "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito" (João 15:7). Acrescente a isso a promessa de João 14:14: "Eu [Jesus] o farei" e a de João 16:23: "Ele [o Pai] vo-la concederá", e a promessa se torna duplamente segura. Há poder na oração.

A cláusula "se" não deve ser negligenciada, contudo. A oração eficaz se apóia numa relação apropriada com Jesus Cristo —"se permanecerdes em mim" — a qual por sua vez repousa sobre uma atitude apropriada para com a sua palavra: "e as minhas palavras permanecerem em vós".

Se permanecerdes em mim

Precisamos estar em Cristo para que nossas orações sejam eficazes. Assim como o ramo precisa estar na videira para receber nutrição e produzir fruto, assim precisamos estar em Cristo, a verdadeira videira, para estarmos espiritualmente vivos, nutridos espiritualmente, espiritualmente produtivos, sendo eficazes pelo poder de nossas orações.

A palavra "permanecer" ou "estar" aparece dez vezes no contexto. Merrill C. Tenney observa, corretamente, que esta palavra "significa a manutenção de uma conexão ininterrupta antes que repouso, e revela a necessidade de uma relação constante e ativa entre o crente e seu Senhor, para que a vida resultante seja produtiva." Manutenção, não repouso! Não podemos descansar, presumindo ingenuamente que, uma vez que nos tornamos ligados a nosso Senhor, continuaremos automaticamente a estar nele. Precisamos trabalhar para manter essa relação. Os meios pelos quais estamos nele são claramente declarados na segunda cláusula "se" . . . .

Se as minhas palavras permanecerem em vós

Não podemos estar em Jesus a menos que suas palavras estejam em nós. Quando as suas palavras permanecem em nós, somos absorvidos pelo aprender e pelo obedecer seu ensinamento. Temos freqüentemente nossas Bíblias na mão. Entregamo-nos a uma serena leitura do seu ensinamento, parando para meditar, permitindo à verdade "penetrar". 

Encontramo-nos numa disposição para refletir, interrogando-nos onde poderíamos estar deixando de fazer sua vontade.

Quando as palavras de Jesus permanecem em nós, tomamos uma nova identidade, deixando nossa velha identidade em favor daquela de Jesus. Jesus habita em nós. Quando outros observam nossa conduta vêem o reflexo de Jesus. Somos compassivos para com os necessitados, pacientes nos sofrimentos, atentos às crianças pequenas, tranqüilos com a perseguição, enraivecidos contra o pecado, preocupados com os perdidos, humildemente submissos à vontade de Deus, buscando primeiramente o reino de Deus e sua justiça em nossas vidas. O mundo não nos compreende, assim como ele não compreendeu Jesus (João 15:18-21).

Quando as palavras de Jesus permanecem em nós, desejamos que a vontade de Deus esteja feita na terra como no céu (Mateus 6:10). Enquanto expressamos a Deus o que é nossa vontade em várias circunstâncias, não buscamos impor a ele nossa vontade. Antes, oramos para que sua vontade seja feita em tudo, submetendo nossa vontade à sua, deste modo recebendo "o que desejamos" em resposta às nossas orações.

A progressão seguinte se torna clara: As palavras de Jesus estão em nós, capacitando-nos a estar em Jesus e capacitando-nos, em seguida, a orar eficazmente, confiantes em que será feito o que desejamos.

Dois extremos

Admiramo-nos com aqueles que questionam a resposta de Deus à oração. Ouviu-se um irmão dizer que nenhuma de suas orações tinha sido jamais respondida. Palavras estranhas, na verdade! Nenhuma oração que seja feita com o espírito justo, por uma pessoa justa, foge da atenção de Deus. Ele ouve e responde a cada uma delas.

Admiramo-nos, por outro lado, com aqueles que rejeitam o ensinamento de Jesus, calcam aos pés seu nome e sua palavra e ainda pensam que, em momentos de crise e de pânico, podem orar eficazmente. As orações de tais são uma abominação (Provérbios 28:9).

Esteja em Jesus; que as palavras dele estejam em você; então ore com absoluta confiança e certeza de que Deus proverá o que você deseja.

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SEU CORAÇÃO ESTÁ OCUPADO COM O QUÊ?

19.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 15.12.13

O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei… Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios
(Salmo 45:1-2).

Por que os crentes são tão incapazes de oferecer verdadeira adoração quando se reúnem? Não é porque nosso coração não desfruta de comunhão genuína com o Senhor todos os dias? E também porque não temos procurado com empenho um lugar aos Seus pés para ouvi-Lo e nos maravilharmos com a preciosidade de Sua Pessoa?

Portanto, é de surpreender que aos domingos, dia em que tradicionalmente os cristãos estão reunidos, haja tão pouca expressão de alegria e agradecimento? Como esperamos comparecer diante de Deus com cestos cheios de frutos do campo celestial se mal colocamos os pés na seara durante a semana (Deuteronômio 26:1-11)?

Como foi diferente a atitude de Maria de Betânia! Ela não lamentou a falta de concentração e nem se esforçou muito para seus pensamentos não se dispersarem. Seu coração estava capturado pela pessoa do Salvador, sobre cuja cabeça pairava a hostilidade do mundo inteiro. O coração dela a compelia a derramar sobre seu amado Senhor o precioso perfume que expressava seu amor e devoção. Ela sentou-se aos pés dEle, ouvindo Suas palavras. Seu coração não queria mais nada exceto estar totalmente envolvida com o Senhor Jesus.

Que situação miserável a nossa, quando nos apresentamos diante dEle com um coração frio, vazio, indiferente, ocupado com outras coisas, mas não com Ele! “Ele é teu Senhor; adora-o” (Salmo 45:11).
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Condições para uma oração eficaz: fé

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Frank Jamerson

Quando Jesus disse aos seus discípulos: "Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se,  por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe", os discípulos disseram: "Senhor: Aumenta-nos a fé" (Lucas 17:3-5). Às vezes, usamos esta história para falar da necessidade de ter uma fé forte, mas Jesus disse que isso não exigiria muita fé! "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplante-te no mar; e ela vos obedecerá" (versículo 6). A ênfase não é a grande fé deles, mas para pequena fé num poderoso Deus. Isso é confortante.

Há, pelo menos, quatro coisas que estão envolvidas com orar com fé:

Œ Temos que crer que Deus existe e que é "galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6). Um infiel não deveria fazer pedidos a Deus, e deixar de orar é um passo para a infidelidade (Romanos 1:21).

 Temos que crer no que Deus disse a respeito da oração. Alguns pensam que, desde que os dias dos milagres acabaram, Deus não pode responder às orações. Ainda que não possamos entender a providência de Deus, podemos crer que Deus responderá às orações porque ele prometeu que o faria.

Ž  Temos que crer que precisamos do que pedimos e que Deus pode dá-lo. "Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebeste, e será assim convosco" (Marcos 11:24). Tiago disse que aquele que duvida "é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:6-8).
 Precisamos pedir de acordo com a vontade do Senhor. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14). Nossa atitude precisa ser sempre "se o Senhor quiser..." (Tiago 4:15).
Como podemos orar "com fé" e ainda ter a atitude "se o Senhor quiser"? Primeiro, precisamos examinar a vontade de Deus e harmonizar nossos pedidos com sua revelação. 

Tiago ilustrou o poder da oração por Elias, que orou pela fome e depois pela chuva (Tiago 5:17-18). Deus respondeu a sua oração, não somente por causa da fé de Elias, mas porque era sua vontade. Moisés tinha escrito: "Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do Senhor se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe, e cedo sejais eliminados da boa terra que o Senhor vos dá"(Deuteronômio 11:16-17). Nossa dificuldade é que nem sempre sabemos o que Deus quer numa situação específica. (Quem não agradeceu a Deus porque, olhando para trás, percebeu que teria sido prejudicial para si se Deus tivesse concedido seu pedido? Um homem disse: "Eu teria me casado com a mulher errada, três vezes!"). Segundo, precisamos perceber que Deus "sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais" (Mateus 6:8), e assim como os pais terrenos não atendem a todos os pedidos, nosso Pai celestial nos dá o que necessitamos (Mateus 7:8-11).

Nossa fé não está simplesmente no poder da fé, mas no poder de Deus. "Fé como um grão de mostarda" removerá "montes" (Mateus 17:20). Não, não montanhas literalmente falando, mas fortes obstáculos que fiquem no nosso caminho. Você está tendo dificuldade em perdoar seu irmão? Apenas uma pequena fé em Deus que demonstrou "seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8) ajudará você a superar a montanha! Pessoas que têm sido perdoadas não devem achar difícil perdoar. Você está tendo dificuldade para amar seu companheiro? Uma pequena fé no Cristo, que deu a si mesmo por sua noiva, o ajudará a entender o verdadeiro amor. Você está tendo alguma dificuldade com algum mau hábito ou vício? Ele não pode estar assentado profundo demais para o Deus que move montanhas!

Precisamos aumentar nossa fé. Porém, o poder não está no ato de crer, mas no objeto crido! 

Jesus não exige uma grande fé, mas uma pequena fé em um grande Deus!


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O propósito dos séculos

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  L. A. Mott, Jr.

A comissão que Jesus deu aos seus apóstolos mostra as áreas em que os que anunciam boas novas precisam se preparar, se desejam cumprir o propósito dele no mundo (veja a defesa dessa posição nos artigos sobre evangelização nos dois números anteriores).
O relato de Lucas acerca da comissão (24:44-47) não assume a forma de ordem. 

Antes, a narrativa ressalta o cumprimento da profecia do Antigo Testamento. Duas coisas são "escritas": Œ o Messias sofreria e ressurgiria dos mortos, e o arrependimento e a remissão deveriam ser pregados em seu nome a todas as nações. Ambas as coisas eram, então, o cumprimento de um propósito divino revelado de antemão no Antigo Testamento. Efésios trata em detalhe desse conceito, notando que esse propósito estava na mente de Deus "antes da fundação do mundo" (1:3-14); estava oculto na mente de Deus há séculos, mas agora foi revelado aos apóstolos e aos profetas por meio do Espírito Santo e encontra cumprimento na igreja (3:1-13). Paulo o chama "o eterno propósito" (3:11).

Esse supremo propósito dos séculos é o que forma o fundamento da comissão feita aos apóstolos. O cristianismo não pode ser plenamente compreendido sem que se remeta a ele. O relato de Lucas, portanto, mostrava uma área de preparo que as pessoas que ensinam a palavra precisam fazer.

A Bíblia é, aliás, o registro do desvendar gradativo na História do plano de Deus de trazer redenção ao mundo. Mas, antes de comprovar essa questão, primeiro devo me dirigir ao assunto da razão do mundo ser como é — carente de redenção.

"Por quê? Por quê? Por quê?" tem sido o clamor de toda geração de gente sofrida e frustrada. Por que tanto sofrimento? Mais ainda, por que o sofrimento dos bons? Por que tanta injustiça? Por que tanta dureza? Com certeza, algo está errado. A Bíblia reconhece esse fato e dá uma explicação.

Deus não criou o mundo desordenado. Em cada etapa da Criação, Deus olhou a obra da sua mão e reconheceu que era boa (Gênesis 1:4,10,12,18,21,25). Seu veredicto final sobre tudo foi que "era muito bom" (Gênesis 1:31).

Mas Gênesis 1 seguiu-se de Gênesis 2 e 3. O homem foi colocado no paraíso do Éden com todas as necessidades satisfeitas e com uma liberdade quase ilimitada. Uma proibição, porém, lhe foi feita para o testar (Gênesis 2:16-17). A ordem era simples. Não tinha por objetivo pôr à prova a inteligência do homem. Só haveria um assunto em jogo: ele obedecerá ou não? A falha de Adão seria um ato de rebeldia contra um Criador amoroso e misericordioso.

É óbvio que Adão e Eva caíram, e Gênesis 3 é o registro dessa falta de confiança em Jeová e da rebelião deles contra ele. As conseqüências foram rapidamente sentenciadas: dor, sofrimento, endurecimento e, por último, a morte. Foi assim que o homem escolheu o caminho da rebeldia.

E isso explica por que o mundo é como é. É um mundo debaixo da maldição divina por causa da rebelião da criatura contra o Criador.

As conseqüências daquele primeiro ato de rebeldia estende-se aos descendentes de Adão. Eles nasceriam longe da árvore da vida e sujeitos à morte. Antes de protestarmos contra a justiça de Deus, devemo-nos lembrar de que cada descendente de Adão, assim que souber "desprezar o mal e escolher o bem" (Deuteronômio 1:39; Isaías 7:15-17), realiza um ato semelhante de rebeldia contra Deus (Romanos 3:9-12). Se qualquer um de nós tivesse representado a raça, o resultado não teria sido diferente. Eclesiastes 7:29 resume os fatos: "Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias".

Além disso, a Bíblia deixa claro que, se essa rebeldia da criatura contra o Criador persistir até o fim, a conseqüência será uma separação eterna da criatura em relação ao Criador e em relação a todo o bem que procede dele — a "segunda morte", como é chamada em Apocalipse 2:11; 20:6,10,14-15 e 21:8.

Mas Deus acha-se no trono, e o seu propósito de criar o mundo não será frustrado. Mesmo em meio às maldições de Gênesis 3, o Criador misericordioso lança o primeiro raio de esperança (Gênesis 3:15).

O restante da Bíblia registra os passos que Deus deu na História para efetuar a redenção no mundo. Mas teremos que ver isso no próximo artigo desta série.


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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Sete Técnicas Para Quebrar Hábitos Pecaminosos

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Matt Hennecke

Você gostaria de quebrar algum hábito pecaminoso? Eis aqui sete técnicas baseadas na Bíblia para quebrar hábitos errados:

Técnica 1: Ore

Não descure o poder da oração. Tiago nos diz que "muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago 5:16). A palavra "eficácia" neste versículo vem da palavra grega energeo, da qual tiramos a palavra "energia". Tiago nos diz para orarmos ativamente e com energia. A primeira e, possivelmente, a mais potente técnica para superar hábitos pecaminosos é pedir a Deus por ajuda.

Técnica 2: Supere o mal com o bem

Paulo diz, em Romanos 12:21: "Vence o mal com o bem". Quando sentir o impulso para ceder a um mau hábito, faça alguma coisa boa em vez disso. Escreva uma carta de esperança a um amigo, chame e encoraje um irmão, ou visite alguém que esteja doente. Em outras palavras, substitua o seu hábito pecaminoso por uma boa ação.

Técnica 3: Rodeie-se de boas pessoas

Está escrito: "... as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). O oposto também é verdadeiro: a boa companhia corrige os maus costumes. Se você tiver um hábito pecaminoso que esteja pensando em quebrar, então procure a companhia de boas pessoas. Que a "bondade" delas o escove.

Técnica 4: Confesse suas faltas

Tiago 5:16 diz: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros". Admite-se que confessar as próprias faltas e hábitos pecaminosos seja difícil. Podemos ficar embaraçados pela perspectiva de outros "descobrirem" nossas fraquezas. Mas quando confessamos nossas faltas a outros, eles podem ajudar-nos a tomar cuidado. Podem nos aconselhar e nos encorajar enquanto nos esforçamos para vencer nossos maus hábitos.

Técnica 5: Impeça os maus hábitos

Pode-se recair no hábito pecaminoso simplesmente porque o pecado é tão acessível! Vença os hábitos pecaminosos eliminando ou reduzindo seu acesso ao pecado. Mateus 18:9 diz: "Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti...." Se você adquiriu um mau hábito, dificulte a alimentação do mesmo! Procure modos de tornar o pecado algo inconveniente, antes que se torne fácil.

Técnica 6: Exercite-se em bons pensamentos

O impulso para alimentar um mau hábito inicia-se na mente. Preencha sua mente com pensamentos corretos e você reduzirá a oportunidade de maus pensamentos florescerem em pecados. Siga o aviso de Paulo: "... tudo o que é respeitável,tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).

Técnica 7: Tome um dia de cada vez

Bastam duas semanas para desenvolver um hábito, mas leva-se meses para quebrar um. Não se desespere! Em vez de pensar quanto tempo levará e como será duro quebrar o hábito, aprenda a tomar um dia de cada vez. Não se preocupe com o amanhã. Lute para terminar seu mau hábito hoje, pois "... basta ao dia o seu próprio mal" (Mateus 6:34).

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Desistir ou prosseguir?

18.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 04.12.13

Talvez, você já tenha tido alguns dos pensamentos do tipo: “Vou desistir do meu casamento, não vale a pena continuar”; “Vou desistir do curso que estou fazendo, não serei capaz de concluí-lo”; Vou desistir da igreja, ela não vai melhorar nunca”; Vou desistir da minha família, já fiz tudo que tinha que fazer por ela”; Vou desistir de lutar por uma sociedade melhor, ninguém mais se importa com isso”; Vou desistir de amar as pessoas, elas são ingratas e hipócritas”; 

Vou desistir de ler a Bíblia, ela é muito difícil de ser compreendida”; “Vou desistir de orar pelas autoridades, elas fazem tudo errado”; “Vou desistir de manter um namoro que vê o sexo como bênção no casamento, afinal a maioria ao meu redor mantém relações sexuais sem qualquer compromisso conjugal”; “Vou desistir de minha dieta, afinal a morte vem para todos”; “Vou desistir de minhas caminhadas, não ajudam a ganhar dinheiro”; “Vou desistir do Brasil, vou para os Estados Unidos”; “Vou desistir de cumprir normas tributárias, já não suporto mais tanto desperdício com a verba pública”; “Vou desistir de crer que um milagre possa ocorrer, o médico já disse que a doença não tem cura”; “Vou desistir de economizar, é impossível vencer os ídolos do consumo” etc.


É verdade que há situações na vida em que precisamos mudar de direção e desistir do que está causando nossa destruição ou adoecimento da alma. Mas, também é verdade que a desistência de alvos justos e nobres pode nos levar a enterrar prematuramente o que poderia vir a ser uma conquista extraordinária num futuro breve ou distante. Nesse sentido, imagine se o homem tivesse desistido de pesquisar e de elaborar e produzir vacinas para combater doenças. Pense na quantidade de contaminações que haveria se o homem tivesse desistido de inventar sistemas de tratamento de água que facilitassem o uso adequado da mesma. Considere a tragédia que seria se o homem tivesse desistido de combater ideologias monstruosas e governos e dirigentes infernais. Pare para refletir quão pouco encantamento e graça teria a vida se os santos e profetas tivessem desistido de fazer diferença no mundo, se os poetas tivessem desistido de escrever suas poesias e os compositores suas músicas. Cogite a situação que teríamos hoje que enfrentar se o homem tivesse desistido de sonhar alto, se o pai de Rafaela Silva e seus professores de judô tivessem desistido dela, e se ela, atualmente campeã mundial no esporte que pratica, tivesse desistido de lutar pelas tolices que ouviu quando não foi vitoriosa nas Olimpíadas de 2012. 

Caríssimo(a), se Jesus, o Deus que se fez gente, não desistiu de buscar o perdido, nem de amar os excluídos. Se Ele, em figura humana, não desistiu de dar sua própria vida em favor da nossa, temos razões de sobra para não desistir diante das lutas ou decepções, mas, sim, a oportunidade de prosseguir e conquistar, unidos a Ele, o que parecia impossível de ser conquistado. Por isso, prossiga seguindo os passos do Cristo vencedor, por meio de quem somos mais do que vencedores! 

Finalmente, com muita honra damos a palavra a Rafaela, que declarou: “Só Deus sabe o que eu sofri para chegar aqui.
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JESUS, NOSSA ALEGRIA

18.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ

“O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo” (Lc 2.10).

Há 2000 anos, quando os anjos anunciaram o nascimento de Jesus nos campos de Belém, esse acontecimento trouxe alegria. Alegria em diversos sentidos: alegria pela salvação do poço da desesperança. Alegria pela saída da prisão do pecado. Alegria pela libertação da escravidão e das amarras. Alegria por escapar da escuridão da incerteza. Alegria porque depois do tempo de medo chegara a segurança. Alegria pela proteção garantida. Sim, também alegria pela comunhão renovada e alegria por poder retornar a Deus. O anjo procurou expressar toda essa alegria ao dizer: “Porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo!” (Lc 2.10). Essa alegria tem sua origem e conteúdo no anúncio do nascimento do menino Jesus Cristo! O Antigo Testamento já dizia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

A alegria anunciada pelo anjo não pode ser fabricada. É um fruto do Espírito Santo, que recebemos de presente quando nascemos de novo: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade” (Gl 5.22). Onde ela surge, contagia, impõe-se, abre a boca para louvar e agradecer. Ela gera contentamento, felicidade e multiplica-se na comunhão. Ela revela-se por causa da salvação, da pessoa e da obra de Jesus. Ela também se alegra com a natureza e a glória da criação. Ela se regozija nos presentes de Deus, por exemplo, uma bela música, uma boa refeição, como escreveu Dietrich Bonhoeffer: “Deus não suporta a atitude apática, abatida com que comemos o pão da tribulação, com arrogância, pressa ou mesmo vergonha. Nossas refeições diárias são a forma dEle nos chamar para a alegria, a termos férias em meio ao nosso dia cheio de trabalho” (de “Gemeinsames Leben”). Pois a alegria acontece porque se reconhece, por trás de tudo, Aquele que dá todas as boas dádivas, Jesus Cristo!

Nossa vida freqüentemente está cheia de seriedade, tristeza e sofrimento. A alegria – que Deus nos concede – deve ser um presente que contribua para animar nosso espírito, trazendo encorajamento, refrigério, sustento e apoio. É interessante que a Jewish Encyclopedia (Enciclopédia Judaica) menciona que nenhum outro idioma no mundo tem tantas palavras para “alegria” quanto o hebraico. No Antigo Testamento encontramos treze radicais hebraicos em setenta e duas palavras diferentes que expressam primariamente algum aspecto da alegria ou da participação alegre na adoração religiosa. Podemos aprender daí que o próprio Deus deseja ser o motivo mais profundo da nossa alegria, e que só conseguimos encontrar alegria real na adoração e no louvor à Sua Pessoa. A maior alegria da nossa vida deve ser agradecer a Deus por aquilo que Ele é, fez e ainda faz. 

Quando o fizermos, veremos que isso nos traz a mais profunda satisfação. O salmista o expressou da seguinte forma: “Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
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