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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Jesus, o Cristo

25.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.12.13
Por Jonh Sttot

terça-feira
Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta. [Mateus 1.22]
Mateus apresenta Jesus como o Cristo, o Messias há muito aguardado, em quem as promessas de Deus estavam sendo cumpridas. Sua fórmula predileta, que aparece muitas vezes em seu Evangelho, segue o seguinte padrão: “Isso aconteceu para que se cumprisse o que estava escrito nos profetas”.
É apropriado, portanto, que Mateus comece seu Evangelho com a genealogia de Jesus. Ele traça a linhagem real, enfatizando particularmente Abraão, o patriarca fundador de Israel, e Davi, o ancestral do Messias, que seria “o filho de Davi”.
O tema do cumprimento das promessas é mais claramente exposto na inauguração do reino de Deus promovida por Jesus. Todos os quatro evangelistas escreveram que ele proclamava o reino, porém Mateus deu ênfase especial a isso. Em consideração à relutância dos judeus em pronunciar o nome santo de Deus, Mateus usa “o reino dos céus” (aproximadamente cinquenta vezes). Ele compreende também que o reino é uma realidade presente e uma expectativa futura.
Uma das mais extraordinárias declarações de Jesus foi registrada por Mateus, bem como por Lucas: “Felizes são os olhos de vocês, porque veem; e os ouvidos de vocês, porque ouvem. Pois eu lhes digo a verdade: Muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram, e ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram”. [Mateus 13.16-17]
Em outras palavras, os profetas do Antigo Testamento viveram no tempo da expectativa; os apóstolos viveram no tempo do cumprimento. Os olhos destes estavam vendo e seus ouvidos escutando aquilo que seus predecessores ansiaram por ver e ouvir. Assim, Mateus não retrata Jesus como mais um profeta, mais um vidente na longa sucessão dos séculos, mas como o cumprimento de todas as profecias. Mateus também vê Jesus confrontando Israel com uma convocação final ao arrependimento e já como que começando a criar um novo Israel, com seus doze apóstolos complementando as doze tribos de Israel.
Para saber mais: Mateus 23.37-39

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/24/autor/john-stott/jesus-o-cristo/

domingo, 24 de novembro de 2013

Nossas Batalhas

24.11.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 21.11.13

Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou… então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido
(Josué 1:7-8)

NOSSAS BATALHAS

O livro de Josué pode ser considerado um livro-chave de batalha espiritual. Israel tomando posse da terra de Canaã é uma ilustração da batalha espiritual cristã. Assim como Israel só poderia ocupar a terra prometida vencendo as batalhas, assim nós também tomamos parte em uma incessante luta.

Deus prometeu ao povo de Israel que eles iriam tomar posse da terra, subjugando seus inimigos, se seguissem os mandamentos de Deus em tudo. E hoje o crente também tem promessas espirituais que só serão realizadas se, como redimido, ele seguir seu Redentor em todas as coisas.

Contudo, em contraste com o povo terreno de Deus, os cristãos não têm promessas de prosperidade e sucessos mundanos. Deus pode abençoar uma pessoa com saúde, e outra com abundância financeira; mas Ele não nos prometeu essas coisas expressamente, como fez a Israel. Podemos agradecer por ambas, mas elas não são componentes da redenção que nos foi concedida.

Nossas promessas são maiores e mais abrangentes: são espirituais, assim como nossa vitória também é espiritual. Com a ajuda do Senhor venceremos todos os ataques e batalhas. Porém, este é um assunto que requer a maior atenção. Satanás é implacável e tem desviado a muitos. Ele se utiliza justamente das promessas de riquezas e saúde para seduzir os filhos de Deus. Usou essa mesma tentação com o Senhor Jesus, mas Este, por estar cheio da Palavra de Deus, não caiu na armadilha.

“Esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei”, ou em outras palavras, “a palavra de Cristo habite em vós abundantemente” (Colossenses 3:16).
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Expiação

21.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Lynn D. Headrick

A palavra expiação encontra-se poucas vezes na Bíblia, mas o conceito da expiação constitui o assunto principal do Antigo e do Novo Testamento.  Palavras mais conhecidas como reconciliação, propiciatório, sangue, remissão de pecados e perdão estão diretamente relacionadas com esse tema.

O Dia da Expiação em Israel

Todo israelita sabia que "aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação" (Levítico 23:27).  Havia sacrifícios diários pelo pecado, mas esse era um dia especial, de santa convocação.  Aprendemos em Levítico 16 que o Sumo Sacerdote: Œse purificaria com água; vestiria suas vestes santas de linho; Ž  mataria um novilho para fazer expiação por si e pela sua família; tomaria uma vasilha de brasas do altar e entraria no Santo dos Santos para que a nuvem de incenso cobrisse o propiciatório, que era o lugar da expiação, da propiciação e da reconciliação; sairia, tomaria o sangue do novilho, entraria pela segunda vez no lugar santo com o sangue e o aspergiria sete vezes sobre o propiciatório e diante dele; 'mataria o bode para a oferta pelo pecado, ultrapassaria o véu pela terceira vez e faria com o sangue como tinha feito com o sangue do novilho; 'faria expiação pelo lugar santo e pelo altar do holocausto; "imporia as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessaria os pecados do povo e enviaria o bode para o deserto; e " tiraria as vestes de linho, iria lavar-se, poria outra roupa e ofereceria um holocausto por si e pelo povo.

Esse dia era impressionante, santo e de grande importância porque os pecados de Israel eram expiados por meio de sangue. Já que "é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10:4), esse ritual devia repetir-se a cada ano (Levítico 16:34) até aquele dia grandioso em que Cristo seria "oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos" (Hebreus 9:28).

Por Que Há a Necessidade da Expiação?

Deus fez o homem à sua imagem e, como Criador, tem o maior direito de estipular o procedimento correto para a sua criação, e isso ele fez na forma de leis destinadas para o nosso bem (Deuteronômio 10:13).  O pior que podemos fazer é violar a lei de Deus.  A isso chamamos pecado ou transgressão da lei (1 João 3:4).  Os primeiros seres humanos transgrediram e a culpa deles evidenciou-se pela tentativa de se esconderem de Deus.  A justiça exigia uma pena pelo pecado.  A pena era a morte, a separação de Deus, manifestada pelo afastamento deles do jardim do Éden (Gênesis 3:8, 24).  O pecado continua até hoje, desde aquele primeiro momento ali.  Paulo resumiu a história e as conseqüências do pecado em Romanos 5:12:  "Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram".  Se morremos em nossos pecados, não podemos ir para onde Cristo está (João 8:21, 24).  Vemos, então, que a necessidade suprema de todo homem é ter os pecados expiados, para que receba o perdão dos pecados!

A Expiação e o Sangue de Cristo

Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, é "santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores . . . que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu" (Hebreus 7:26-27).  Cristo, por meio de seu sangue, entrou no lugar santo do céu, tendo obtido para nós a redenção eterna e agora apresenta-se a nosso favor diante da face de Deus (Hebreus 9:12, 24).  O resultado da expiação é nossa"redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados" (Efésios 1:7).  Na verdade, ele "nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados" (Apocalipse 1:5).  Onde há remissão de pecados, "já não há oferta pelo pecado" (Hebreus 10:18), porque Cristo é a propiciação pelos nossos pecados, o meio pelo qual Deus se reconcilia ao homem pecador (1 João 2:2).

O pecado é a transgressão da lei, e a justiça decreta que deve ser punido.  Jesus levou o castigo em lugar daqueles que mereciam a punição (Isaías 53:8), "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2:24).  Porque Deus nos amou, ele enviou Jesus para ser a propiciação (ou meio) pela qual os nossos pecados podem ser perdoados.  Seu sangue, o qual é capaz de expiar o pecado, vertido para a remissão desses pecados, passa a ter efeito quando somos batizados em nome de Cristo para a remissão dos pecados (Atos 2:38).  Regozijemo-nos "em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação" (expiação) (Romanos 5:11).  William Cowper escreveu:

Há uma fonte transbordante de sangue,
Que jorra das veias do Emanuel;
E os pecadores, completamente imersos nesse sangue,
Perdem todas as manchas de culpa.
Querido Cordeiro moribundo, teu sangue precioso
Jamais perderá o seu poder,
Até que toda a igreja de Deus, resgatada,
Seja salva para nunca mais pecar.
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/a13_17.htm

Exortações aos Carismaníacos: 1Coríntios 14 como paradigma da liturgia pentecostal

21.11.2013
Do portal da  CPAD NEWS, 08.07.13
Por Esdras Bentho

Em vez de adorarmos integralmente ao Senhor em nossas reuniões, dividimos o tempo com propagandas de viagens a Israel, bandeiras de cartão de crédito, consórcios.

O capítulo 14 de 1 Coríntios é uma terceira abordagem da mesma problemática desenvolvida nos capítulos 12 e 13. Observe que o capítulo inicia-se com o verbo imperativo "diokete"1, isto é, “ir após com insistência”, em vez de um conectivo. No capítulo 12, o apóstolo dos gentios descreve os dons espirituais classificando-os em: (v.4) "diversidade de dons" (diaireseis de charismaton); (v.5) "diversidade de ministérios" (diaireses diakonion); (v.6) "diversidade de operações" (diaireseis energematon). A ênfase está na unidade e diversidade dos carismas. No capítulo 13, Paulo, embora exorte os crentes a buscarem os melhores dons (12.31), sobrepõe o amor aos carismas.

Todavia, neste capítulo, o apóstolo discute a relação entre os dons espirituais e a edificação da comunidade cristã. O tema (leitmotiv) da perícope acha-se no v. 26: "Faça-se tudo para edificação" (v.12). O termo "edificar" (oikodomeo) aparece sete vezes no capítulo (vv.3, 4, 5, 12, 17, 26). O sentido básico é "construir", "erigir", "construir". De acordo com Vine, procede de "oikos" e "demo", literalmente "construir uma casa" e, metaforicamente, "promover o crescimento espiritual e o desenvolvimento do caráter"2.

Contexto Histórico e Propósitos

As religiões de mistérios multiplicaram-se nos domínios da Grécia e de Roma. Os adeptos desses cultos eram conhecidos pelos seus "dotes espirituais", "transes", "glossolalia", "visões", e seus iniciados eram chamados de "pneumatikos", "pessoas espirituais". 

Variegados membros dessas religiões converteram-se ao Evangelho e, não poucos, estavam presentes na comunidade cristã de Corinto (1 Co 12.1), como também na igreja cristã da cidade de Colossos, provocando uma espiritualidade confusa, sincrética e radical (Cl 2). Nesta última cidade, os crentes chegaram até mesmo a cultuar os anjos, evitar certos alimentos e condenar o casamento. Neste contexto sociorreligioso, as manifestações espirituais na igreja moviam-se entre o exibicionismo e a soberba espiritual, provocando uma balbúrdia e distorção dos carismas. Lembre-se o leitor que as religiões de mistério nessas duas cidades dividiam a humanidade em pneumatikoi (os espirituais), hilikoi (os materialistas) e psichikoi (os naturais ou racionais). No epicentro desta querela estavam os "profetas", dotados do carisma da profecia, e os "glossolalos"3, que falavam em variedades de línguas (vv. 3,4). Portanto, Paulo escreve com o propósito de:

1) distinguir o valor didático e coletivo da glossolalia e da profecia, vv.1-9;
2) apresentar a função didática dos carismas no culto, vv.12-19;
3) exortar à maturidade v.20;
4) descrever ambos os dons como sinal (semeion) na liturgia, vv.22-25;
5) solicitar ordem na liturgia, vv.26-40.

Em nenhum momento Paulo condena os carismas ou diminui sua importância, conclui: “procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas” (v.39). Pelo contrário, distingui o valor e a função pública dos carismas. Assim, o dom de variedades de línguas é considerado útil à congregação, caso haja quem o interprete, e igualmente importante para a devoção particular, quando não há intérprete (vv.2,4-5). O dom de profecia, um dom didático, exortativo e comunitário, é ressaltado pela sua importância pública e coletiva (v.3). O dom de línguas e o de profecias recebem elogios e exortações (v.2,4-28; vv.29-40). Os encômios são dirigidos à correta função dos carismas na edificação pessoal e comunitária, enquanto as advertências ao uso imprudente e inoportuno, que provocam balbúrdia. O espanto e tumulto eram tantos que Paulo afirma que “Deus não é de confusão” (v.33). O que significa afirmar que o uso incorreto dos carismas revelava desconhecimento da parte dos glossolalos (que falavam em línguas) e dos profetas da natureza eirênica e ordeira do Senhor. Ambos os dons servem de fundamento para compreendermos a necessidade de dons didáticos para a liturgia congregacional e de certos carismas cuja natureza é mais pessoal do que coletiva.

Um dado importante no capítulo é que o dom, seja de línguas, seja de profecias, é encarnacional. Alguns entendiam que o dom era apenas sobrenatural, ou seja, o Espírito Santo é o agente e o cristão apenas o instrumento passivo dessa manifestação carismática. Desta forma, o glossolalo e o profeta se eximiam de qualquer responsabilidade na manifestação do carisma, atribuindo ao Espírito toda e qualquer desordem (v.33). Os dons porém são encarnacionais, isto é, o crente é também o agente e não apenas o instrumento. 

O profeta, por exemplo, não deixa de ser quem é, não perde sua cultura e formação, mas antes as exprime por meio do carisma. Ele, assim como o glossolalo, é responsável pelo modo como recebe o dom e o manifesta em público. De acordo com Paulo pode haver até mais de uma profecia no culto, mas instrui que cada profeta deve esperar sua vez; a recomendação também diz respeito ao que fala em línguas. Não existe edificação se não se entende o que se está dizendo ou acontecendo, se não há um propósito claro. Deus não se contradiz. Como pode “falar por meio de um profeta” e ao mesmo tempo ser repreendido por outro que também afirma falar em nome dele, ou melhor, que é “Ele quem fala?” Tal contradição não deve ser aceita na liturgia pentecostal!

Aqui os pregadores e avivalistas, sejam quais forem os nomes que lhes sejam dados (“vaso”, “canela de fogo”, etc.), sejam quais forem os cognomes que lhes sejam atribuídos (“filho do fogo”, “quebra-vaso”, “filho do trovão”, “ferrolho de fogo”, etc.) têm culpa por sua cumplicidade e adesão ao “culto maníacos”, ordenando “marchas”, “danças”, “pulos” entre outras esquisitices que não correspondem à herança pentecostal ensinada por nossos fundadores. 

Da mesma culpa compartilham os organizadores desses eventos. Num desses, o culto público realizado às quintas-feiras foi cancelado para os "profetas" irem ao monte a fim de se prepararem para "o encontro de vasos" que seria realizado no sábado daquela fatídica semana. Que dureza! Isso senhores, não é avivamento, mas manipulação das emoções e dos carísmas. Paulo exorta afirmando: "Irmãos, não sejais meninos" (v.20). Não se deixem usar pelos pregadores que buscam sucesso por meio da manipulação dos carismas.

Estrutura

O capítulo está dividido em quatro seções:
1) vv.1-25: Distinções, propósitos e superioridade do carisma profético;
2) vv.26-35: A liturgia e a regulamentação dos carismas;
3) vv.36-38: Autoridade paulina;
4) vv. 38,39: Síntese do discurso.

Comentário e Aplicação

O culto, tanto no Antigo ('abad) quanto em o Novo Testamento (latreuo), significa "servir", "serviço", referindo-se à liturgia sagrada oferecida ao Senhor (Êx 20.5; Mt 3.10). O culto é um serviço de gratidão e adoração a Deus por todas as bênçãos salvíficas (Sl 116.12,13). A pessoa principal da liturgia cristã não é o crente carismático, mas o Senhor Jesus Cristo (Ap 15.3,4).

Lamentavelmente, muitas igrejas têm substituído a divina pessoa de Jesus Cristo por outros personagens evangélicos. Deixam de lado Aquele que é manso e humilde de coração para abraçarem ególatras; abandonam Aquele que a si mesmo se doou para receberem os que pedem polpudas doações; se esquecem dAquele cujo corpo encheu-se das cicatrizes do amor para agradarem aos que estão cheios das medalhas da fama.  

Além de o culto ter como propósito a adoração a Deus, ele também nutre a edificação da comunidade redimida (vv.4,5,12s). Todavia, em vez de adorarmos integralmente ao Senhor em nossas reuniões, dividimos o tempo com propagandas de viagens a Israel, bandeiras de cartão de crédito, consórcios. Trocamos a adoração pelo comércio, a piedade pela hedonismo, a contrição pela evasão de si. Voltemos a celebrar ao Senhor e a unidade do Corpo de Cristo em nossos cultos, tornando-os didáticos, piedosos e festivos.

Sabemos que a liturgia da igreja primitiva era dinâmica, espontânea e com manifestações periódicas dos carismas concedidos pelo Espírito Santo (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11, 28-31). 

Os cultos da igreja de Corinto eram carismáticos (1 Co 12; 13; 14), pois todas as manifestações do Espírito, as diversidades de ministérios e de operações, encontravam-se naquelas reuniões (1 Co 12.4-6). Porém, a igreja estava envolvida em diversas dissensões e litígios (1 Co 1.10; 6.1-11); pecados morais (1 Co 5) e, principalmente, desordem no culto de adoração a Deus (1 Co 11.17-19; 14.26-35). A desordem era tal que o próprio culto tornou-se um entrave ao progresso espiritual dos crentes. Eles eram imaturos e carnais (1 Co 3.1-4 ver v.20). 

Por fim, diz Paulo:

“Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo, são mandamentos do Senhor” (v.37).

Notas

1. Literalmente "ir após com persistência".
2. VINE, W. E. (et al.) Dicionário Vine. 7.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.582-3.
3. Tradução grega de "ho lalon glossei".

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Fonte:http://www.cpadnews.com.br/blog/esdrasbentho/?POST_1_79_EXORTA%E7%F5ES+AOS+CARISMAN%EDACOS:+1COR%EDNTIOS+14+COMO+PARADIGMA+DA+LITURGIA+PENTECOSTAL.html

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O Reino dos Céus

15.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Sewell Hall

Se lhe pedissem para explicar o reino dos céus, o que você diria? A maioria de nós acharia mais fácil dizer o que não é o reino do que dizer o que ele é. Alguns simplificariam demais a matéria, dizendo apenas que o reino é a igreja. O assunto merece uma explicação bem mais completa.

A importância deste assunto pode ser percebida pelo fato do Novo Testamento conter mais de 100 referências ao reino. Jesus passou os três anos e meio de seu ministério “pregando o evangelho do reino” (Mateus 4:23). Tudo o que ele disse e fez durante esse período de sua vida estava relacionado com o reino. Enquanto narrativas paralelas mostram Jesus falando sobre“o reino de Deus”, Mateus cita-o 33 vezes, dizendo “o reino dos céus”.

A designação reino dos céus é bem apropriada. Ela reforça lindamente a explicação que Jesus deu a Pilatos a respeito de seu reino, quando disse: “O meu reino não é deste mundo”(João 18:36). Positivamente, “O reino veio do céu; seu governo, suas leis, seu modo de vida, de pensamento e de adoração são aqueles do céu; a grande nação da qual os santos são cidadãos está agora centrada no céu (Filipenses 3:20); [e] olha para o céu como seu lar, sua pátria” (Caffin, Pulpit Commentary).

O reino é a igreja? É certamente verdade que aqueles que estão na igreja estão no reino, e que aqueles que estão no reino estão na igreja. Se é correto chamar a igreja o corpo de Cristo, também tem que ser correto falar dela como o reino. Contudo, a palavra reino tem sentidos que não atendem à palavra igreja. Enquanto igreja chama a atenção para as pessoas que aceitaram o chamado do céu, reino concentra-se mais no rei, seu governo e seu domínio. Seria extremamente embaraçoso, se não incorreto, substituir a palavra reino, nas muitas passagens onde é encontrada, pela palavra igreja.

W. E. Vine diz que a palavra traduzida como reino “é principalmente um substantivo abstrato significando soberania, poder real e domínio...; e daí, transformando-se num substantivo concreto para indicar o território ou o povo sobre quem o rei domina... É usado especialmente para o reino de Deus e de Cristo. O reino de Deus é: a) a esfera do domínio de Deus,... b) a esfera em que a qualquer dado momento, seu domínio é reconhecido” (Expository Dictionary of New Testament Words).

Rabinos pensantes, mesmo antes dos dias de Jesus, entenderam algo referente ao que verdadeiramente seria o reino de Deus. De acordo com o Pulpit Commentary, um certo rabino, Berequias, disse que quando Moisés perguntou a Deus por que somente Israel, dentre todas as nações, estava entregue aos seus cuidados, a resposta foi, “Porque eles tomaram sobre si o jugo de meu reino no Sinai, e disse, ‘Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos’” (Êxodo 24:7). Diversos estudiosos relatam uma opinião comumente mantida que se Israel fizesse perfeitamente apenas por um dia a vontade de Deus, o Messias teria vindo. Contudo, como Bob Waldron observa no artigo seguinte, Israel, como uma nação, jamais atingiu tal ideal. De fato, a vontade do céu só pôde ser perfeitamente conhecida e praticada entre os homens quando “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14).

Comentando sobre Mateus 3:2, M. R. Vincent afirma: “No ensinamento de Cristo e nos escritos apostólicos, o reino do Messias é a própria realização da idéia profética referente ao domínio de Deus, sem nenhuma limitação nacional...Todos os seus sentidos são somente perspectivas diferentes da mesma grande idéia: a sujeição de todas as coisas a Deus, em Cristo” (Word Studies in the New Testament).

Alfred Edersheim, em seu livro Life and Times of Jesus the Messiah, observa: “Uma análise de 119 passagens do Novo Testamento onde a expressão ‘reino’ ocorre, mostra que significa o governo de Deus; o qual foi manifestado em e através de Cristo; é aparente na igreja; 
desenvolve-se gradativamente no meio de obstáculos; é triunfante na segunda vinda de Cristo (‘o fim’) e, finalmente, aperfeiçoado no mundo por vir” (página 270). É esse conceito que é refletido nos artigos que se seguem.


A maioria do nosso ensinamento referente ao reino nos dias recentes tem sido refutar a noção falsa de que o reino ainda está para ser estabelecido na terra. Tal refutação tem sido tanto oportuna como valiosa. Contudo, a melhor defesa contra um conceito falso é um conceito acurado. Deixando, pois, as definições de estudiosos, voltemos às Escrituras para ver como a idéia do reino de Deus se desenvolveu no Velho Testamento e foi plenamente explicada na vida e ensinamento de Jesus e seus apóstolos. Sugerimos que você leia os artigos em ordem, uma vez que foram arranjados para seguir tão cronologicamente quanto possível a revelação de nosso Senhor sobre “os mistérios do reino.”
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sábado, 9 de novembro de 2013

Na temperatura certa

09.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 02.08.13
Por João Roberto

“Disse mais o filisteu: Hoje desafio as companhias de Israel, dizendo: Dai-me um homem, para que ambos pelejemos. Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se e temeram muito” (1 Samuel 17:10-11)
Veja que a estratégia do inimigo foi ameaçar. Diante dessas ameaças, o povo de Deus se espantava e tremia.
O povo de Israel não estava morrendo, eles não estavam sendo derrotados, mas estavam parados, limitados. O exército do Deus vivo estava impedido de avançar devido as ameaças que estava recebendo.
Todo o Israel ouvia, já estavam acostumados com aquela rotina. Toda manhã, eles já esperavam que o gigante filisteu se levantasse. E era dito e feito. Golias se levantava e ameaçava.
Esta história está no Antigo Testamento, mas há uma semelhante no Novo:
“Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar; Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir” (Atos 4:16-21)
Aquelas autoridades disseram: “O que faremos?”… E decidiram: “Ameacemo-los”. A arma do diabo é sempre a mesma: ameaçar na tentativa de tirar o entusiasmo do povo de Deus, para que não haja aumento, impedindo o nosso progresso e crescimento
Muitas vezes, nós estamos nessa posição de ameaçados, como o exército de Israel, nós não estamos perdendo, mas estamos impossibilitados de avançar.
Há muitos crentes vivendo esta realidade. Eles não saem da igreja, não se desviam, não estão mortos espiritualmente, mas estão inibidos, simplesmente não avançam. Eles baixaram a guarda e se acostumaram com as circunstâncias, com as ameaças. Pensam: “derrotar completamente não me vão, porque de todo jeito eu vou para o céu”. Então, ficam estagnados e frios.
Mas, os discípulos tiveram uma reação diferente do povo de Israel. O que fizeram? oração!
“E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos. E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há; povos pensaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra,E os príncipes se ajuntaram à uma,Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4:23-31)

O que determinou a diferença das duas reações? Os discípulos estavam na temperatura certa. Há uma “temperatura espiritual” que nos faz ter a postura certa, fazendo Deus agir ao nosso favor. No fim da oração, todos estavam cheios do Espírito Santo. O que é isso? Temperatura certa. O apóstolo Paulo nos instruiu: “Sejam fervorosos de Espírito” (Romanos 12.11).
Quem está fervendo, não consegue ficar parado diante das ameaças do inimigo, não se amolda as circunstâncias, mas se levanta contra elas. Como Davi. Ele agiu semelhante aos discípulos. Diante das ameaças, Davi se indignou: “quem é este incircunciso para amedrontar o exército do Deus vivo?”. Ele não estava apático, mas respondeu com autoridade. Depois, ele disse ao próprio gigante: “Eu vou contra ti em nome do Senhor. Ainda hoje te vencerei”.
É possível sermos este 1 na multidão, que faremos a diferença. Davi não estava contaminado com o medo do exército. Aquele jovem estava na temperatura certa. A rotina dele era diferente. Davi servia e salmodiava ao Senhor. O que é salmodiar? é exaltar a grandeza de Deus. Esta deve ser a nossa rotina. Quando o leão e o urso se levantaram, ameaçando, ele não ficou parado, ele venceu. Nós não devemos paquerar com as circunstâncias, mas se levantar, enfrentá-las e vencê-las.
Tanto Davi quanto os discípulos fizeram o mesmo: exaltaram a Deus. Eles tinham a consciência de que Deus era com e por eles. Eles sabiam que Deus era quem iria vencer por intermédio deles.
Assim foi com Josué e Calebe quando voltaram de espiar a terra de Canaã. Neles tinha um espírito, uma atitude, diferente da dos outros dez espias. Quando ouviram a incredulidade do povo, exaltando os adversários, eles deram um grito: “Eia!!! Nós vamos vencer”. O espírito da fé não tolera ficar ouvindo ameaças, ele não é passivo. O espírito da fé não exalta o problema, não fala sobre ele, mas exalta a Deus e vence toda e qualquer circunstâncias, posicionando-se na Palavra de Deus. Precisamos nos posicionar corretamente e proceder bem, se quisermos verdadeiramente agradar a Deus. Fé é o que agrada a Deus!
Quais são as ameaças do diabo para a sua vida? Problemas, faltas, doenças, portas fechadas? Como você tem reagido contra tudo isso? Grite contra elas: “Eia!!!”. Levante sua voz, exalte somente a Deus com as suas palavras, não se entregue ao medo das circunstâncias. Seja ousado, posicione-se em fé e declare a Palavra de Deus. Sua fé deve ter um grito de vitória.
Você sabe a diferença de uma boa pregação para um bom filme? A história do filme termina e você diz: queria que essa fosse minha história. Com a pregação, você diz: minha história será assim. Você pode vivê-la. Podemos experimentar o que Davi e os discípulos experimentaram, triunfando diante das ameaças do inimigo.
Quais as ameaças para o povo de Deus no Brasil? Vamos nos unir como igreja e levantar a nossa voz a Deus unânimes, nos enchendo do Espírito e teremos ousadia para despedaçar os nossos inimigos anunciando a Palavra de Deus.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sementes de Rebeldia

25.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Dennis Allan

 Gideão foi um herói em Israel. Com um exército de apenas 300 homens ele venceu os 135.000 soldados midianitas que haviam invadido a terra de Israel. O povo ficou extremamente aliviado e grato a Gideão que pediu para ele se tornar rei de Israel. Ele recusou, dizendo: “Porém Gideão lhes disse: Não dominarei sobre vós, nem tampouco meu filho dominará sobre vós; o SENHOR vos dominará” (Juízes 8:23).

Uma vez que Deus ainda não havia autorizado um rei em Israel, Gideão fez o certo. Ele não tinha direito de assumir para si uma posição de domínio sem a permissão divina. Se a história desse homem tivesse terminado neste momento, ele seria um excelente exemplo para nós. É triste observar que ainda tem outros acontecimentos na história de Gideão que mancham essa imagem. Apesar de ter sido usado por Deus para libertar os israelitas da opressão dos midianitas, este juiz plantou sementes de rebeldia contra a vontade de Deus que vieram a atrapalhar a nação na geração subsequente.

Gideão contribuiu à rebeldia do povo em voltar à idolatria. Ele não aceitou a vontade do povo de exaltá-lo como rei, mas permitiu que os israelitas trouxessem presentes dos espólios da batalha contra os midianitas. Ele usou o ouro que recebeu do povo para fazer uma estola sacerdotal (uma peça de roupa especial usada pelos sacerdotes - Juízes 8:27; veja Êxodo 28:1-14). A intenção de Gideão não fica clara no texto, mas ninguém pode duvidar do resultado negativo: “Desse peso fez Gideão uma estola sacerdotal e a pôs na sua cidade, em Ofra; e todo o Israel se prostituiu ali após ela; a estola veio a ser um laço a Gideão e à sua casa” (Juízes 8:27).

Gideão contribuiu à rebeldia do povo em escolher um rei não autorizado por Deus. Há um fato facilmente ignorado em Juízes 8. Quando relata as informações sobre a família enorme de Gideão, o autor acrescenta um fato sobre um filho que Gideão teve com uma concubina em Siquém. Ele deu para este filho o nome de Abimeleque, que significa: “meu pai é rei” (Juízes 8:31).

Um homem que corretamente recusou ser rei chamou seu filho de “meu pai é rei”. Foi um passo na direção errada, e esse filho acabou fazendo de tudo para se tornar rei! Abimeleque matou seus próprios irmãos para se posicionar como rei!

Um homem que corajosamente conduziu os israelitas na batalha que levou à libertação da nação tomou um passo enorme para voltar à idolatria e levar outros junto.

Pelo poder de Deus, Gideão havia libertado os israelitas da opressão que veio em consequência da sua rebeldia contra o Senhor. Mas o mesmo homem que agia como libertador acabou pondo diante de Israel duas pedras de tropeço. Ele plantou as sementes da rebeldia.

Devemos aprender lições importantes. Considere algumas:

A fidelidade durante um tempo não é garantia de fidelidade para sempre. Gideão foi um herói fiel ao Senhor durante momentos importantes em Israel, mas tomou passos errados que contribuíram aos problemas que vieram depois.

As fraquezas de um homem podem ser facilmente multiplicadas em outras gerações. Gideão tomou passos na direção errada, e as pessoas que vieram depois fizeram coisas ainda piores. Devemos batalhar para tirar a ambição e a idolatria das nossas vidas, pois ambos os erros tem exatamente o mesmo efeito. Quando o homem se exalta ou exalta suas imagens idólatras, ele nega a adoração e honra que somente Deus merece!

Vamos sempre manter Deus no seu devido lugar. Ou ele ocupa primeiro lugar em nossas vidas, ou caminhamos para a destruição!
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/jbd210.htm

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Forçado pelas Circunstâncias

23.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

Saul, o primeiro rei de Israel, iniciou seu trabalho como um homem simples que confiava em Deus. Mas depois que o primeiro sucesso militar reforçou sua popularidade, ele começou a confiar em sua própria sabedoria e deu menos importância à vontade de Deus. Quando ele se preparava para conduzir seus soldados na batalha contra a bem armada multidão dos filisteus, a confiança de Saul na palavra de Deus foi testada.

Samuel, profeta de Deus e mentor de Saul, estava a caminho para oferecer um sacrifício a Deus. Para entender o que acontece neste relato, devemos lembrar que Deus fez uma separação no Antigo Testamento entre sacerdotes e outros. O trabalho de oferecer sacrifícios pertencia aos sacerdotes. Saul tinha um papel importante, mas ele era rei, e não sacerdote. Respeitando esta diferença de papeis, Samuel havia instruído Saul a esperar sete dias em Gilgal, onde este sacerdote faria o sacrifício e lhe daria orientações (1 Samuel 10:8).

Saul foi para Gilgal e esperou os sete dias, mas Samuel demorou. Saul olhou para seu formidável inimigo e observou seus próprios soldados, atemorizados pelo adversário, abandonando suas posições e seus deveres. Em desespero, Saul ofereceu sacrifício para invocar o auxílio de Deus. Samuel chegou imediatamente depois do sacrifício feito por Saul, sem ter autoridade para isso, e reprovou a presunçosa ação do rei. Saul explicou seu terrível apuro e sua necessidade do auxílio de Deus contra o inimigo avassalador. Ele concluiu sua defesa com uma lembrança da situação: “e forçado pelas circunstâncias, ofereci holocaustos” (1 Samuel 13:12).

Muitas pessoas dão a mesma justificativa para o pecado hoje em dia. Alguns sugerem que, às vezes, somos forçados a escolher o menor de dois males. Outros dizem que o pecado é simplesmente inevitável em algumas situações. Argumentos deste tipo surgem em diversos contextos. Alguns justificam seus atos imorais, dizendo que a pressão é tão grande que ninguém resiste, e assim imaginando que Deus seja obrigado a aceitar estes erros e ignorar seus pecados. Outros assumem papeis que Deus não lhes deu – no lar, na igreja, etc. – e justificam sua presunção dizendo que foram “forçados pelas circunstâncias”. É isto o que Deus pensa?

Não foi o que Deus pensou quando Saul agiu sem sua permissão. Samuel reprovou o ato de Saul e disse que Deus tiraria o reino de sua família por causa deste erro (1 Samuel 13:13-15). Além de tudo, o ato de Saul não resolveu a sua necessidade de ajuda divina. Em um sentido, Saul buscou a Deus, mas de uma maneira totalmente errada. Como consequência, este rei ficou com um exército bem reduzido diante de um inimigo forte. Tinha apenas 600 soldados contra a multidão dos filisteus (compare 1 Samuel 13:5 com 13:15). Saul disse que foi “forçado pelas circunstâncias” a agir sem a autorização divina, mas seu argumento não convenceu a Deus.

3.000 anos depois, este argumento ainda não funciona! Muitos ainda tentam justificar seus atos errados dizendo que não têm opção, ou que são forçados pelas circunstâncias. Paulo garante que nós podemos confiar em Deus, porque ele proverá uma via de escape de cada tentação: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Coríntios 10:12-13). Este trecho nega as nossas desculpas e nos obriga a encarar a realidade da nossa responsabilidade diante de Deus. Nunca somos forçados pelas circunstâncias a pecarmos. Nunca é certo proceder erradamente, não importa qual seja a situação.

Vivemos em uma época da História na qual muitos preferem falar de desculpas e não de deveres, e querem jogar suas responsabilidades para os outros ao invés de prestar contas por suas próprias decisões. Pode ser que tais desculpas sejam aceitas pelas nossas famílias, pelo governo ou pela sociedade em geral, mas o nosso Criador nos fez para reconhecer as nossas responsabilidades. Ele está disposto a nos ajudar a corrigir os erros e receber perdão, mas não nos dá o direito de fugir da responsabilidade ou tentar justificar o pecado. Somente quando descartamos nossas desculpas e enfrentamos nossos pecados podemos ser reconciliados com Deus (Tiago 4:7-10).

Uma versão menor deste artigo: http://www.estudosdabiblia.net/esc21.htm
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domingo, 20 de outubro de 2013

ANDANDO COM DEUS

20.10.2013
Por Dennis Allan

20 de outubro  Dia 293  

Leituras: João 5:31-47; Hebreus 10:26-39; Salmo 97; Provérbios 23:29-35; Oséias 7-9.  

Versículo Especial“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão” (Hebreus 10:35).  

Pensamento BíblicoIsrael de Cabelos Grisalhos (Oséias 7:8-10). Israel (Efraim) estava quase para ser destruído, mas não percebia isso. Deus comparou a nação com: 1) Um bolo não virado, que já está queimando por baixo (como uma panqueca não virada); 2) Um homem muito fraco para a batalha, mas não ciente da sua fraqueza; 3) Um homem cujos cabelos grisalhos revelam sua idade avançada, mas que não vê este sinal de que a morte se aproxima.  

Ação: Você conhece pessoas ignorantes do fim que se aproxima. Diga-lhes a verdade antes que seja muito tarde!

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Amar a Quem não Merece

20.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

Oséias retrata a profundidade do amor de Deus mais vivamente do que qualquer outro livro do Velho Testamento. Usando as experiências de um homem que perdoou e se reconciliou com sua esposa adúltera e que amou os filhos nascidos das traições dela, Deus mostrou como podia amar e perdoar o povo infiel de Israel.

A vida de Oséias era cheia de sofrimento e dor. A mulher que ele amava desprezava-o. Em vez de lhe agradecer por sua bondade em susten-tá-la, ela gastava os bens dele na prostituição. Em vez de ficar com o único homem que realmente a amava, ela procurava homens inúteis que a usavam apenas para seu próprio prazer. Ela partiu repetidamente o coração de seu esposo fiel e amoroso.

Mas Oséias ainda amava Gômer, a mulher que o traía. Quando ela estava em dificuldade, ele foi socorrê-la. Quando ela tinha perdido o rumo na vida, ele a retirou para um lugar isolado para conquistar novamente o coração dela. Em vez de odiar a mulher que o tinha tratado tão mal, Oséias continuou a amar esta esposa que não merecia amor e a oferecer aceitá-la de volta.

Oséias, talvez melhor que qualquer outro homem, entendia como Deus se sente quando olha para um pecador. Sendo perfeito e santo, Deus tem todo direito de odiar e desprezar qualquer pessoa dominada pelo pecado. O pecado é feio para ele, tão repulsivo que ele não pode suportar sua presença. Mas Deus, com Oséias, olha além do pecado para ver a pessoa que errou. Paulo pegou o significado desse amor num único versículo: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8).

Deus não nos salva porque sejamos bonitos ou mereçamos seu amor. Ele olha além da terrível feiura de nosso pecado para ver uma alma que ele ama. Ele não vê alguém dominado pelo pecado, mas alguém que pode ser restaurado em sua comunhão com o Criador. Assim como Oséias amava sua esposa infiel e queria resgatá-la de sua vida lamentável, assim Deus nos ama e quer proteger-nos do pecado. Agradeça a Deus porque ele é capaz de amar a quem não merece amor!

Leia mais sobre este assunto:

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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/esc58.htm

domingo, 29 de setembro de 2013

Eu endurecerei o teu rosto

29.09.2013
Do blog JESUS CRISTO E EU, 04.09.13
Por Alessandra Barcelos

Há dias que ,sabe Deus o porquê,mesmo a mais doce das criaturas,trás no rosto um semblante mais fechado,na voz um tom mais seco,e nas palavras verdades mais duras.

Principalmente as mulheres sabem bem do que estou falando:algumas durante o ciclo menstrual,devido as alterações hormonais se transformam totalmente,ficam muito mais irritadiças e mal humoradas,muito mais choronas e impacientes.

Eu particularmente ajo com mais cautela nestes dias,aviso as pessoas mais íntimas e importantes pra mim,para que não abusem muito afim de evitar discussões não saudáveis,porém de todo não posso reclamar desta alteração,pois com o tempo constatei que foram durante os dias do ciclo menstrual que resolvi muitos problemas que vinha adiando,disse grandes verdades que não diria normalmente,e sim assustei alguns,mas também lhes mostrei que procurar ser boa,não tem a ver com ser boba.

Fiz esta reflexão como introdução do texto,porque mesmo Deus,conhecendo a raça humana,se viu obrigado a usar desta psicologia em alguns momentos.A Bíblia diz que ao levantar o profeta Ezequiel para corrigir Israel,Deus foi logo avisando o profeta de que aquele povo era rebelde,teimoso,e tinha a ''cara feia''.

Mas a casa de Israel não te quererá dar ouvidos, porque não me querem dar ouvidos a mim; pois toda a casa de Israel é de fronte obstinada e dura de coração.Ezequiel 3:-7

O tipo de gente que ainda hoje encontramos no meio cristão;pessoas que franzem a testa durante alguns momentos da pregação,que se escandalizam com mensagens mais duras e correm distorcer as palavras  colocando-se no papel de vítima.
 
O Senhor avisou a Ezequiel:não estou lhe enviando a um povo estranho e de estranha fala,mas a própria casa de Israel,ou seja,aos cristãos,aos que falam a língua do evangelho e se chamam por povo de Deus..mas ainda assim não passam de rebeldes.

Deus ainda menciona que se fosse a outros povos que ele tivesse enviando o profeta,é bem provável que estes povos lhe ouviriam,mas o povo de Deus,por se sentir mais íntimo,por achar que sabe tudo sobre Deus e por ter já pelo passar do tempo a mente cauterizada a respeito dos próprios pecados,não lhe ouviria.

Porque tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa de Israel;
Nem a muitos povos de estranha fala, e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos.Ezequiel 3:5-6

Isso também acontece hoje:as pessoas não salvas estão sedentas e famintas em ouvir a voz de Deus através de alguém,chegam a nos pedir para pregar para elas,orar por elas,para cantarmos uma das nossas canções,enquanto os cristãos de fato,enjoam do louvor,da pregação,não crêem mais no poder das nossas orações nem deixam o coração maleável a fim de se arrependerem.

A receita que Deus ensinou a Ezequiel foi a de endurecer também o seu rosto.Trocando por miúdos:se eles vão te olhar com cara feia,a sua face tem que estar ainda mais dura e fechada do que a deles.

Eis que fiz duro o teu rosto contra os seus rostos, e forte a tua fronte contra a sua fronte.

Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois, nem te assombres com os seus rostos, porque são casa rebelde.Ezequiel 3:8-9
Amados,desconfortável é para um coração que deseja apascentar as ovelhas do Senhor com amor,ter que enrijecer,ter que falar duramente,ter que endurecer o semblante.

Terrível para o profeta de Deus,ter que adiar elogios,guardar recompensas,a fim de através da imposição de temor e rigor o povo cumpra o que poderia cumprir por obediência e amor.
Que o Espírito Santo trabalhe em nossos dias,que nossas orações surtam efeito antes de termos que endurecer o semblante,que nossa geração seja menos rebelde,menos sábia a seus próprios olhos,mas dispostas a reconhecer a vontade de Deus e praticá-la.

Abraço e paz!

oração de hoje:

Senhor,pelo Espírito,amolece o coração do teu povo,quebranta-os,tire os ergueiros e traves dos seus olhos,aniquila com os pensamentos de jugo que os absorvem.Que teus profetas não precisem ter o rosto duro como o do profeta Ezequiel na esperança de se fazer ouvir,que com amor e alegria venhamos sempre apascentar o teu rebanho.Oro em nome de Jesus,amém.
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Fonte: http://alessandra-jesuseeu.blogspot.com.br/2013/09/eu-endurecerei-o-teu-rosto.html

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Milhares de evangélicos visitam Jerusalém para “Festa dos Tabernáculos”

26.09.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 25.09.13
Por Jarbas Aragão
 
Milhares de evangélicos visitam Jerusalém para “Festa dos Tabernáculos”
 
 
 
Milhares de cristãos evangélicos invadiram as ruas de Jerusalém nesta terça-feira (24) para a celebração de Sucot festividade judaica também chamada de “Festa dos Tabernáculos”, que termina hoje. Representantes de cerca de cem países estiveram presentes para expressar seu apoio a Israel.
 
O evento foi convocado pela Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém, uma missão que afirma representar igrejas evangélicas de todo o mundo. A multidão reuniu-se no parque Sakher, localizado perto do Knesset, Parlamento de Israel, e passou por várias ruas do centro da cidade.
 
O CEO da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém, Dr. Jürgen Buhler, disse que está ocorrendo “uma mudança dramática no mundo cristão”. Segundo ele, uma média de 50.000 pessoas se tornam pró Israel todos os dias.
 
“Todos os dias, 50 mil pessoas se tornam evangélicos, o que significa que Israel também ganha 50.000 novos amigos todos os dias. Esta é uma boa notícia!”, comemora. Para ele, esse crescimento explosivo nos últimos anos é uma boa notícia para o Estado judeu.
 
“No começo do século passado na América Latina, havia 60 milhões de evangélicos, hoje existem 400 milhões, já são mais que os católicos. Na África ocorreu uma mudança dramática com dez milhões de cristãos no início do século, chegando a meio bilhão hoje, sendo dois terços deles evangélicos”, declarou.
 
Dr. Buhler acrescentou que outro aumento significativo foi registrado na Ásia, que tem 350 milhões de cristãos evangélicos, dos quais 130 milhões vivem na China. Buhler enfatizou que a mudança demográfica no mundo cristão influencia a política em muitos dos países que tradicionalmente apoiavam o mundo árabe.
 
marcha crista em jerusalem Milhares de evangélicos visitam Jerusalém para Festa dos Tabernáculos
 
“Tomemos como exemplo a Nigéria… era um país pró-árabe no passado. Hoje, apoia Israel, e isso ocorre graças ao crescimento do cristianismo”, afirmou o Buhler. Durante a conferência de imprensa realizada ontem, lembrou a perseguição sofrida pelos cristãos em todo o mundo muçulmano e criticou o Ocidente por ignorar os relatos sobre o assunto em sua mídia e política.
 
O presidente do Congresso Mundial Judaico, Ronald S. Lauder, estava presente e deu um discurso contundente: “Nós sabemos o que aconteceu com nossa gente e sabemos o que acontece quando o mundo prefere o silêncio. Eu não vou ficar quieto enquanto as igrejas são queimadas no Oriente Médio e, lugares santos para cristãos são profanados”.
 
No final, o Dr. Buhler descreveu a declaração como “histórica”, dizendo: “Eu nunca ouvi nenhum porta-voz judeu ou israelense dando um apoio tão inequívoco a nós cristãos”.
 
Entre os brasileiros presentes no evento estavam vários líderes, incluindo Valnice Milhomens e Renê Terranova. Com informações Israel National News.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/marcha-crista-jerusalem/