Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador apostasia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador apostasia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

JEROBOÃO: A INGRATIDÃO DE UM REI ESCOLHIDO POR DEUS

21.02.2024

Por pastor Irineu Messias


Descubra a cativante história de Jeroboão, um rei escolhido por Deus, e descubra as lições cruciais de fé e confiança.

A Escolha Divina de Jeroboão

Jeroboão foi uma escolha improvável, um homem comum escolhido por Deus para punir a idolatria de Salomão. Esta seleção pouco convencional mostra que Deus valoriza o coração, não apenas a linhagem ou a posição social.

Consequências da idolatria de Salomão

O desvio de Salomão dos mandamentos de Deus levou à queda do seu reino, preparando o cenário para a ascensão de Jeroboão ao poder. Isto serve como um poderoso lembrete das repercussões de se desviar do caminho de Deus.

A decisão e a falta fé de Jeroboão

Apesar de conhecer as possíveis consequências, Jeroboão deixou que o medo e a preocupação guiassem suas ações. Seu erro consistiu em não entregar suas ansiedades a Deus, um exemplo poderoso para confiarmos em Deus em vez de sucumbirmos aos nossos próprios medos.

Buscando a orientação de Deus

O fracasso de Jeroboão em buscar a Deus como Salomão o levou a um caminho de idolatria, apostasia e dúvida. Isso contrasta fortemente com a oração de Salomão respondida por Deus, enfatizando a importância de buscar a orientação divina e de não ceder à dúvida.

O perigo do falso conselho

A queda de Jeroboão também foi influenciada pelo conselho que ele recebeu, um aviso severo para tomarmos cuidado com conselheiros que podem nos desviar da orientação de Deus. Destaca a importância de buscar provas de Deus antes de seguir qualquer conselho.

A Ingratidão e a falta de confiança em Deus

A ingratidão de Jeroboão acabou levando à idolatria e à adoração de falsos deuses. Isto serve como uma lição comovente sobre o significado da gratidão e da confiança inabalável em Deus, guiando-nos para a vitória e realização espiritual.

A convincente história de Jeroboão ilumina os princípios críticos de confiança, fé e gratidão. Através de seus triunfos e armadilhas, aprendemos lições inestimáveis ​​sobre como buscar a orientação de Deus, confiar em Seus planos e cultivar um coração de gratidão.

*****

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Igreja: O Ciclo da Decadência Espiritual

11.02.2022

Do  Facebook do pastor Altair  Germano, 07.02.2022

Pode ser uma imagem de 1 pessoa Imagem: A. W. Tozer (21/4/1897 - 12/5/1963)

Igreja: O Ciclo da Decadência Espiritual

"O ciclo funciona do seguinte modo: a maioria das igrejas começa com poucas pessoas clamando em espírito, ansiando por um avivamento do Espírito Santo. O avivamento acontece e a igreja irrompe, expande suas lindas asas e, no Espírito, voa para longe. Uma geração passa, e os anciãos que oraram e deram origem à igreja morrem, indo dormir com seus pais, esperando pela ressurreição. Uma nova geração que não conhece os patriarcas como José se levanta em busca de poder, mas é incapaz de obtê-lo porque não deseja pagar o mesmo preço que custou a eles. Então eles dizem que há apenas uma coisa a fazer: estabelecer escolas que ofereçam uma boa educação, bem como se munir de perspicácia para enfrentar os desafios do mundo. Consequentemente, eles constroem escolas, faculdades, seminários e universidades.

Os homens da primeira geração são cristãos, e os da segunda são "quase-cristãos". Por fim, a terceira geração se deteriora, teologicamente falando, e se torna liberal, fazendo com que Deus Se afaste dessa igreja e comece um mover em outra.

Assim a Igreja tem se comportado ao longo dos anos. Por essa razão, o que precisamos hoje é do revestimento do Espírito Santo e do Espírito de sabedoria, entendimento conselho, força, conhecimento e temor [...]". (A. W. Tozer, Preparando-se para a Volta de Jesus. Rio de Janeiro: Graça Editorial, 2018, p. 49, 50.)

A. W. Tozer pronunciou estas palavra entre os anos de 1960 e 1963, próximo da sua morte. Ele nasceu no mesmo dia e mês em que faço aniversário (21 de abril), mas quando dormiu no Senhor, em 12 de maio de 1963, eu ainda não tinha nascido. Nasci em 21 de abril de 1966.

Mais de cinquenta anos depois das palavras de Tozer, vemos em nossos dias sinais e evidências concretas das calamidades e tragédias espirituais vivenciadas por outras gerações e igrejas ao longo da história.

Alguns séculos após o Pentecostes (Atos 2) e a morte dos apóstolos, a Igreja já esperimentava o seu primeiro ciclo generalizado de declínio espiritual, incorporando doutrinas e práticas paganizadas.

Alguns séculos após a Reforma, a Igreja foi atingida fortemente pelo liberalismo teológico, que levou denominações históricas a experimentar outra grande e abrangente crise espiritual.

Atualmente, com pouco mais de um século passado do Movimento Pentecostal, testemunhamos os sinais do ciclo e da decadência espiritual se repetindo (ou se agravando) em várias denominações e tradições cristãs.

O que iremos fazer?

Vamos nos entregar ao triste destino de gerações passadas, nos rendendo a algum tipo de determinismo histórico?

Vamos cair de joelhos arrependidos e envergonhados, e clamar ao Senhor para que nos liberte e salve da politicagem eclesiástica, do ministério profissional e mercenário, da relativização dos valores morais, da banalização e mercadologização da fé, da ideologização doutrinária e teológica, da negligência com evangelismo e missões, e do adultério com a cultura pós-moderna, cada vez mais secularizada filosoficamente e sincretizada religiosamente?

O que as futuras gerações escreverão e testemunharão a favor ou contra a nossa geração?
Senhor, socorre-nos!

*****

Fonte:https://www.facebook.com/search/top?q=altair%20germano

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Augustus Nicodemus e Mauro Meister – Apostasia Liberal no Brasil e no Mundo

25.07.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 18.02.2012


Introdução

Todos nós que conhecemos a Bíblia sabemos que ela nos adverte contra o que ela chama de apostasia. Apostasia significa basicamente “afastar-se de uma posição”, “se desviar de um marco estabelecido”. Este verbo composto, na Bíblia, fala de se afastar da verdade de Deus como Ele a revelou. O apostata, na Palavra, é uma pessoa que um dia tomou conhecimento da verdade, mas mudou o pensamento sobre o que considerava verdadeiro.
Deixe-me citar dois exemplos. Primeiro, Barth Erman: era cristão declarado, completou várias graduações em áreas teológicas mas hoje declara-se agnóstico. Considerado uma sumidade sobre o Cristianismo, hoje ele fala contra o novo testamento e nega a possibilidade de se conhecer de fato quem era Jesus.
Outro exemplo menos conhecido é William Barclay. Ele escreveu vários comentários bíblicos que impressionam pelo seu conhecimento de grego e da cultura. No entanto, em sua autobiografia, ele revelava que foi mudando de opinião sobre o que cria e sobre o que escreveu nos comentários. Ele já não acreditada que Jesus era Deus, que Ele teria morrido por nós, não acreditava no inferno e cria que todos seriam salvos no final. Em seu ultimo livro, ele se declara agnóstico.
Na Bíblia, há vários motivos para que alguém se desvie da fé. Na parábola do semeador há aqueles que ouvem, mas que depois esquecem. Paulo fala sobre os que dão ouvidos às doutrinas de demônios e se apartam da fé e sobre os que abraçavam a, falsamente chamada, ciência. Existem vários casos de apostasia na igreja, de pessoas que amaram o mundo e que se afastaram do conhecimento do Deus vivo. Em resumo, os motivos externos são vários: dinheiro, sexualidade, insubmissão, problemas não resolvidos etc. Nesta palestra, quero falar de uma causa externa da apostasia: a crença em doutrinas diferentes da verdade de Deus.

O Liberalismo Teológico

Não que ao Liberalismo seja a maior causa de apostasia, mas é a mais importante para nosso momento.
Esse movimento tem uma origem bem antiga. Em linhas gerais, o liberalismo é o resultado do iluminismo, caracterizado pela revolta contra a religião e o cristianismo particular. Seu referencial teórico era o racionalismo e o empirismo – filosofias antagônicas, mas que concluem juntas que Deus precisa ser excluído do universo humano. O resultado disto na academia foi muito profundo, pois os milagres bíblicos eram considerados fatos de modo quase unânime e, a partir destes novos critérios para a observação da verdade mudou muito disso.
Começou-se a crer que Deus não interfere na história, que as histórias bíblicas são meros mitos e interpretações de um povo ignorante e pré-científico e que o miraculoso não existe. Com isso, criaram-se dois tipos de “história”, a do mundo e a salvífica – esta, referente às “coisas sobre Deus”, não provada e não crível. Com isto, a Bíblia deixou de ser um livro historicamente confiável. Ela passa a ser um mero livro de teologia, ignorante historicamente. Passou-se a considerar a Bíblia como um livro cheio de contrições e de incoerências.
Neste contexto que surgiu o método histórico crítico de analisar a Bíblia – método nitidamente liberal e anticristão. Considerou-se a diferença entre “escritura” e “palavra de Deus”. Segundo essa separação, a Escritura é o livro escrito, com erros humanos, subjetividades e interpretações incorretas. A Palavra de Deus é que é válida e infalível, e que precisava ser encontrada dentro da Escritura.
A igreja reagiu a este radicalismo. Ora, o que o liberalismo havia deixado para o povo de Deus? Nada! Eles desconstruíram a fé, mas não colocaram nada no lugar. Segundo eles, Jesus era um camponês, reformador do judaísmo e só, que impressionou tantos seus discípulos que foi elevado por eles como messias, senhor e Deus. A reação contra isto foi a chamada Neo-Ortodoxia. O maior expoente foi Karl Barth, que se levantou para protestar contra aqueles que estavam, segundo ele, tirando Deus da igreja, colocando a Bíblia e segundo plano e matando o povo de Deus. Se por um lado devemos ser gratos a Barth por ter lutado contra o liberalismo, por outro devemos tomar cuidado com ele. Por que Barth concordava que a Bíblia era cheia de erros, mas que, mesmo assim, Deus falava por meio desta Bíblia imperfeita através de um encontro existencial. Ele não solucionou o problema por completo por que assumiu muitos pressupostos ainda liberais. O liberalismo teve um grande impacto na igreja, apesar da neo-ortodoxia. Como resultado, surge o ecumenismo, o feminismo, a teologia gay e o esvaziamento das igrejas.

Os Impactos Gerais

O ecumenismo começa com liberais protestantes. A ideia era de que todas as religiões tinham o sentimento de busca a Deus e de transcendência. Como todos estavam buscando a mesma coisa, todos devem ser reais. Isso é evidentemente apostasia. Igualar Jesus a outros lideres é blasfemo. Dizer que Cristo não é O salvador, mas UM salvador é antideus e anticristo.
O movimento feminista começa também com o liberalismo. Quando iniciou, este movimento tinha ideais justos. Eles queriam que a mulher pudesse votar, recebesse salários dignos e pudesse ir para a faculdade. No entanto, uma mulher chamada Kathleen Bliss escreveu um livro chamado “O Trabalho e o Status da Mulher na Igreja” (1952), onde ela tentou convencer o povo a aplicar os ideais feministas dentro das igrejas cristãs. Foi assim que as mulheres começaram a ser ordenadas pastoras e em posições de autoridade nas igrejas, o que vai contra muitas declarações bíblicas sobre o complementarismo entre os papeis do homem e da mulher.
Este contexto abriu a porta para o movimento homossexual. O método histórico crítico relativizava os conceitos bíblicos teológicos e morais, o que permitiu interpretações homossexuais do texto sagrado. Segundo as bases deste movimento, Paulo é contra o homossexualismo por que ele não conhecia a verdade científica sobre a genética homossexual e pontos do tipo.
O resultado disto foi o esvaziamento da Igreja. Muita gente não concordou com esses movimentos e saíram do meio deste movimento, buscando igrejas verdadeiramente centradas na Palavra de Deus.

Um Pouco de História

O liberalismo teológico começou a dar passos mais firmes no Brasil nas décadas de 50 e 60. Hoje, está cada dia mais presente em nossa nação. Isto tem invadido nossas redes sociais, tem sido publicado em livros e estado presente nos sermões. Vamos olhar um pouco para a história para entramos no nosso contexto atual.
 Nos EUA, iniciou-se, nesta época, o debate contra o “modernismo”, em três vertentes: Um debate contra a teologia (com a neo-ortodoxia), contra a eclesiologia (com o ecumenismo) e contra a sociedade (com o marxismo). Como as escolas teológicas eram fracas e quase inexistentes no Brasil, os jovens e pastores estudavam nos Estados Unidos e, com isso, traziam ideais liberais e neo-ortodoxas. Como na primeira metade do século o mercado editorial evangélico era pouquíssimo, as coisas ficaram até paradas, mas a partir da década de 50 e 60 algumas denominações começaram a absorver as ideias liberais. Alguns seminários conservadores começaram a adotar o método crítico de interpretação bíblica, fazendo com que algumas pessoas começassem a crer no liberalismo e na neo-ortodoxia. Quando estes pastores pregavam estas ideias em suas igrejas, foram muitas vezes desprezados; porém, ainda tiveram muito alcance em várias igrejas locais.

O Impacto no Brasil

20 anos após a controvérsia americana, o liberalismo chegou às igrejas locais através das instituições de ensino. A busca por respeitabilidade acadêmica destruiu a consciência ministerial dos seminários teológicos.
As denominações históricas (luteranos, batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas, etc.) começaram a adotar teologias mais liberalizantes, como a neo-ortodoxia, por causa de pastores e seminarista que levavam estas ideias para seus rebanhos.
O “abaixo ao fundamentalismo” começou a ganhar espaço por meio da juventude. Naquele primeiro momento, as igrejas presbiterianas e algumas outras resistiram muito a este fato. Houve muitas lutas, seminários foram fechados e membros foram expulsos. Vários pastores de influencia produziram vários liberais famosíssimos, como Rubem Alves, aqui no Brasil. Segundo ele, “a igreja não deve converter o mundo à igreja, mas a igreja ao mundo”.
Por fim, a literatura cristã foi afetada por este contexto. As grandes editoras católicas romanas adotaram o liberalismo como método de interpretação bíblica e começaram a divulgar material neo-ortodoxo, material consumido até pelos ditos evangélicos.

Como Encarar o Liberalismo

Liberalismo é outra religião, já que nega tudo que o Cristianismo afirma. Assim, para vencermos essa heresia, precisamos enfatizar:
1. A inerrância da escritura
2. A literalidade dos milagres
3. A exclusividade do Cristianismo
4. A centralidade de Jesus
5. O método histórico-gramatical de interpretação bíblica
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. (Judas 1:3) .
*****
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/02/augustus-nicodemus-e-mauro-meister-apostasia-liberal-no-brasil-e-no-mundo-cc2012/

sábado, 4 de abril de 2015

IGREJA NORTE-AMERICANA APÓSTATA E DESVIADA DOS ENSINOS DE CRISTO:A APOSTASIA CRESCENTE DA PCUSA

04.04.2015
Do blog O TEMPORA O MORES!
Por Augustus Nidocemos


A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA) redefiniu nesta terça 17/03/2015 o seu entendimento sobre o que é casamento. Por maioria dos seus presbitérios, alterou a sua constituição, que agora diz que o casamento é “tradicionalmente” entre um homem e uma mulher.

O que houve, na verdade, foi a adequação da constituição da PCUSA à prática já em vigor. Os pastores desta denominação (que para nós é apóstata) já estavam autorizados a realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo faz já algum tempo.

Como é sabido de todos, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) não tem nenhum relacionamento com esta “igreja” americana, da qual se desligou faz décadas por causa das posturas liberais da mesma, muito antes dela aprovar o casamento gay. A PCUSA é uma denominação liberal que já abandonou faz tempo os principais pontos da Reforma, como a autoridade e infalibilidade das Escrituras.

Muitos não sabem que o termo “presbiteriana” define apenas um sistema de governo, não uma teologia. A rigor, uma igreja presbiteriana é aquela que é governada por presbíteros. Assim, há igrejas que se dizem presbiterianas mas que são renovadas ou de linha pentecostal. No caso da PCUSA, é uma igreja governada por presbíteros e que adota uma teologia liberal.

A IPB é conservadora na sua doutrina e mantém o conceito da inerrância das Escrituras. Como tal, não reconhece o “casamento” gay e certamente repudia tal decisão da PCUSA de redefinir o casamento desta forma.

Já escrevi antes sobre casamento gay na PCUSA. Os artigos sobre o assunto estão no blog Tempora-Mores:

http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/06/agora-gays-podem-casar-na-igreja.html
http://tempora-mores.blogspot.com.br/2011/02/pcusa-prestes-se-dividir.html
http://tempora-mores.blogspot.com.br/2012/01/decepcionados-com-ordenacao-de.html
http://tempora-mores.blogspot.com.br/2006/07/denominao-americana-finalmente-aprova.html
http://tempora-mores.blogspot.com.br/2011/05/por-que-igrejas-presbiterianas-pelo.html


****
Fonte:http://tempora-mores.blogspot.com.br/2015/03/a-apostasia-crescente-da-pcusa.html

segunda-feira, 9 de março de 2015

Cuidado com a doutrina de Balaão e dos nicolaítas (Série: Igrejas de Apocalipse – Pérgamo)

09.03.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO

28441269650868.VWFx64RVOPOVaeoK0Sit_height640
O famoso e falecido  literato norte-americano, John Updike, certa vez escreveu: “Sexo é como dinheiro – só é suficiente em excesso”. Mas os norte-americanos modernos não são o único povo obcecado com sexo; ele tem possuído as mentes dos homens por milênios (como várias pinturas rupestres deixam claro).
O mesmo pode ser dito da terceira igreja abordada no Apocalipse de São João. Pérgamo era como a Brasília da Ásia. Era a sede do governo Romano na província e o centro da adoração imperial. Foi a primeira cidade a erigir um templo ao césar Augusto (assim como a Zeus e ao deus-serpente Esculápio). E, assim como certos setores da igreja hoje, as pessoas na igreja em Pérgamo haviam sucumbido à idolatria e estavam obcecadas por sexo (o que, com frequência, vem lado a lado).
Nem tudo ia mal, contudo. João prefacia a carta do Messias ressurreto e rei desse modo: “Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (Apocalipse 2.12), o que se refere às palavras verdadeiras de Cristo que condenam todos aqueles que negam a verdade. Há uma guerra pela verdade ocorrendo em Apocalipse a qual, com freqüência, é travada com palavras – o que não é de surpreender, uma vez que aPalavra lidera essa batalha.
Cristo elogia a igreja em Pérgamo por sua fidelidade – mesmo diante do aparentemente incomum incidente de violência física contra certo Antipas, acerca de quem nada mais se sabe. Ele recebe a aprovação definitiva: “minha fiel testemunha” (v. 13). O mesmo elogio é usado acerca do próprio Jesus no capítulo 1, versículo 5. Será que Antipas também morreu como mártir nas mãos dos imperialistas?
“Conheço o lugar em que habitas”, Cristo Jesus diz, “onde está o trono de Satanás” (v. 13). Quão apropriado é que o Senhor de todas as coisas tenha menosprezado a majestade imperial de Roma dessa maneira. O césar, que ousava aceitar do povo os brados que o aclamavam como soter (salvador), em gratidão por resgatar Roma das disputas internas e externas, era adorado nessa cidade. Mas há outro rei, isto é, Jesus, e somente ele é digno do tipo de louvor que era oferecido nos templos de Augusto, Trajano ou Adriano. Assim, o “trono de Satanás” se coloca em direta oposição ao trono celestial na grande batalha pelo senhorio deste mundo, a qual é descrita ao longo do Apocalipse.
Essa batalha continua hoje, embora seja um pouco mais sutil; ou será mesmo? Será que nossos monumentos presidenciais não passam dos limites? Será que as adulações de que enchemos os nossos líderes não ultrapassam esses mesmos limites? Será que a fé que colocamos neles como salvadores não está indo longe demais? Certamente, nós sabemos que Jesus é Senhor e que eles não são. De qualquer modo, graças a Deus porque, embora recusar-se a adorar césar no primeiro século provavelmente significasse a morte, recusar-se a adorar nossos líderes e seus complexos-de-messias, ao menos hoje, não significa. Nós temos relativa liberdade, mesmo se a usamos para nos obcecarmos com ídolos e sexo, contra o que a terceira carta de Cristo agora se volta.
Em Números 25.1-3 e 31.16, Balaão aconselha o Rei Balaque a atrair os israelitas à idolatria, incitando-os com mulheres moabitas a participarem das festas sacrificiais pagãs. Jesus repreende essa igreja por tolerar em seu meio aqueles que recapitulavam a tolice de Balaão – os nicolaítas (ver também 2 Pedro 2.15). O nome de Balaão significa “ele destrói o povo”; Nicolau significa “ele conquista o povo”. É um paralelo muito contundente.
Aparentemente, alguns cristãos confusos em Pérgamo pensavam que podiam participar das festas cultuais pagãs, as quais eram uma parte importante da vida social e econômica naqueles dias. A imoralidade sexual que também era tolerada em Pérgamo, se não defendida, pode ter sido metafórica, como quando o povo de Deus se lançava à idolatria (por exemplo, Jeremias 3.7-9). Mas, conhecendo o homem, provavelmente era também literal.
Em contraste com as festas idólatras, Jesus promete o maná, o alimento do futuro banquete de Deus. Assim como na alusão a Balaão e Balaque, o novo êxodo nunca está fora de perspectiva: Cristo está liderando o seu povo pelo deserto e irá proteger o seu remanescente por todo o caminho com a espada de sua boca (Apocalipse 2.16). Portanto, aqueles que não fazem concessões aos ídolos e à imoralidade sexual receberão uma “pedrinha branca”, a qual certifica o fato de serem eles nova criação em Cristo e os admite na festa messiânica do reino (v. 17).
Não há dúvida hoje de que o sexo em si é um deus e também que ele não está apenas “lá fora”. Está aqui dentro – em nossas igrejas e em nossos corações. Se havemos de ter Jesus como Senhor sobre essa área de nossas vidas, nós devemos tomar o cuidado de não cair em um dos dois extremos. Devemos tomar cuidado para não menosprezar a intimidade sexual, como se não fosse um dos grandes dons de Deus para a humanidade. E, o que é mais provável nestes dias, também devemos tomar cuidado para não nos deixarmos tornar obcecados com sexo, para não nos rendermos à obsessão de nossa cultura com ele, como se tudo o que ele exige devesse ser obedecido, o que reduz o sexo a uma questão de direitos humanos fundamentais ou machismo. Nós precisamos chegar ao ponto de reconhecer a ironia das palavras de Updike: “Demais é demais”.
(####
Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/03/cuidado-com-a-doutrina-de-balaao-e-dos-nicolaitas-serie-igrejas-de-apocalipse-pergamo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Uma história escrita pelo dedo de Deus

23.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudinho Santos

“Agora mesmo foram introduzidos à minha presença os sábios e os astrólogos, para lerem este escrito, e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras” (Daniel 5:15)
Eles deram louvores aos deuses de ferro, de bronze, de prata, de ouro, de madeira, de pau, de pedra. Deuses que não ouvem, não vêem, de nada sabem. Mas, ao Deus cuja mão estavam as vidas deles e todos os caminhos deles, Dele esqueceram.
Deram aquela festa, convidaram várias mulheres, acompanhantes e amantes, também chamou cerca de mil amigos para o tal banquete e, bebiam a vontade. A orgia rolava solta no salão.


Abusaram tanto que resolveram zombar mais ainda de Deus, quando aquele rei interino da Babilônia, que era neto de Nabucodonosor, o qual reinava enquanto seu pai, Nabonildo estava fora em viagem de campanhas do reinado, blasfemou contra o Deus Verdadeiro. O ano era 538 a.C. Nabucodonosor havia morrido há 24 anos.

Belsazar mandou buscar as taças e outros utensílios do templo de Jerusalém que haviam sido trazidos por seu avô para a Babilônia, quando do cativeiro de Daniel. Ele bebeu nestas taças com seus amigos até… Deu gargalhadas sarcásticas, se divertiu e ironizou das coisas de Deus. O que o rei queria fazer mesmo era demonstrar zombaria tal que humilhasse aqueles cativos considerados por ele de “povinho de Deus”.
Ele só esqueceu de “uma coisinha”:
O Deus Verdadeiro estava vendo tudo lá de cima! Nada fugia aos seus olhos, nem a orgia, nem o alcoolismo, nem a ironia, nem a blasfêmia.  

580x300
E, neste mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam na parede e todos se espantaram com aquilo. Os pagãos eram supersticiosos, e não costumavam usar artigos roubados dos templos de outros povos. Mas, aí já era tarde demais!! (Daniel 5:5).
A narrativa bíblica conta que o rei mudou o semblante, os seus pensamentos se turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e o seus joelhos batiam um no outro. O que era uma festança de zombaria, virou terror para o rei, para seus amigos e para todo o salão de festa daquele palácio.
Belsazar buscou instantaneamente uma explicação através da ciência da época como a astrologia, feitiçarias, agouros, encantamentos, etc, para entender o que se passava. Ora, eles estavam se embriagando e se prostituindo numa festa onde a orgia rolava de montão, quando de repente aquela mão escrevia na parede umas palavras que nada se entendia. A magia não souber ler, nem interpretar o escrito.
Foi quando a rainha-mãe, vendo o que se passava mandou chamar a Daniel, o jovem israelita que orava a Deus, e, que por isso, era recheado de sabedoria para sonhar, interpretar os sonhos e profetizar nos tempos de Nabucodonosor, para explicar aquele acontecimento sobrenatural, porquanto uma escrita na parede surgiu no meio da orgia e da bebedeira e ninguém sabia explicar aquilo. Eram palavras escritas de uma vertente do aramaico. Três palavras soltas, que precisavam ser unidas numa frase ou mais… As palavras (ou verbos) eram “MENE MENE, TEQUEL E PARSIM (ou peres).
Então chegou Daniel, revestido de autoridade espiritual, confrontou a Belsazar exortando quanto à BLASFÊMIA cometida VOLUNTARIAMENTE COMETIDA. Ora, o neto de Nabucodonosor não poderia ter ignorado o que o seu avô havia provado quando resolveu autodecretar-se Deus, até que foi moído, enlouqueceu e rastejava como moribundo sobre a terra… (Daniel 5:20-21).
Daniel disse a Belsazar o quanto o seu coração se elevara, seu espírito havia se tornado arrogante e soberbo igualmente ao seu avô, pois se levantou contra o SENHOR DO CÉU, quando o deveria ter glorificado. (Daniel 5:23).
A escritura na parede era um recado da parte de Deus, que viria diretamente em desfavor do rei, pois era um recado de morte. Mas, como Deus é um Deus puro, falou através da boca de seu profeta Daniel naquela terra.
Esta foi a interpretação que Deus revelara a Daniel:

MENE = enumerar: “CONTOU DEUS O TEU REINO E DEU CABO DELE”
TEQUEL = Pesar: “PESADO FOSTE NA BALANÇA E ACHADO EM FALTA”
PARSIN(OU PERES) = “DIVIDIDO FOI O TEU REINO E DADO A OUTROS REINOS (medo e persa).”


Conclusão

Então naquela mesma noite*, Deus tomou a vida de Belsazar, tal fora a ira do Deus Verdadeiro com quem não se deve brincar!!!!


Esta foi a história de Belsazar, um governante da Babilônia do Velho Testamento e está registrada na Bíblia Sagrada, no livro de Daniel, capítulo 5. História escrita pelo dedo de Deus!

Reflexão

Como Deus ESCREVERÁ a sua história?
Até a próxima amigos leitores.
*Claudinho Santos
* NOTA: O historiador Heródoto escreveu que como conseqüência da morte de Belsazar, Babilônia também caiu. A nação babilônica sofreu um terrível massacre, que se estendeu por todo o Império. Ciro, o persa desviou o rio Eufrates, redirecionando o seu fluxo, levando o nível do rio a baixar para que seus soldados pudessem atravessar os muros da cidade. Quando a água chegou à metade da coxa de um homem, os soldados persas entraram na cidade pelo leito fluvial. Certos de que a cidade não podia ser tomada, os babilônios ficaram descuidados. Assim, em 538 a.C. os persas caíram de surpresa sobre eles e tomaram a cidade. Belsazar foi morto e Dario, o medo, começou a reinar. (fonte da nota: verdadeemfoco.com.br).
******
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/mene-mene-tequel-e-parsim/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Saul e a armadilha do espiritismo

11.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Adilson Faria Soares

Saul e a armadilha do espiritismoIntrodução: –  Assim que você ler esta passagem das Escrituras, concordará que aqui está um fato histórico horrendo, bem como uma solene advertência quanto ao perigo desta antiga e, ao mesmo tempo, moderna heresia. Por que é que as pessoas se envolvem com feitiçarias, bruxarias e ocultismo? Por que Saul fez isto? Porque ele estava fora da comunhão com Deus, deprimido e perturbado.
Algumas pessoas atualmente, aflitas e tristes, procuram conforto através da comunicação com seus queridos que partiram. É evidente que a Pitonisa de Endor não esperava que Samuel falasse, muito menos aparecesse (v.12).  Este incidente é, portanto, um forte argumento contra a teoria que os médiuns atualmente mantêm contatos com aqueles que partiram, e é um argumento para outros que acreditam – que as vozes que se ouvem nas sessões espirituais, na verdade, são vozes dos espíritos maus que personificam os mortos. O fato de que Samuel, e não um espírito personificado, apareceu e falou, foi um grande choque para a Pitonisa, e para Saul, e também foi uma contribuição para uma intervenção de Deus.
Há sete declarações bem claras que nos mostram que devemos rejeitar toda forma de espiritismo e ocultismo.
1. O Espiritismo é um laço do Diabo.
Esteja seguro a isto: não é coisa de Deus, mas do Diabo. O grande objetivo de Satanás é cegar as mentes dos homens (2Co 4.4). Isto é a explicação da presença de algumas religiões e cultos falsos no mundo atual. A maneira de o Diabo cegar os homens é usando a verdade. Ele não se incomoda por alguém estar  seguindo entusiasmado  alguma doutrina, contanto que fique na ignorância da verdade de Deus. Portanto, acautele-se, fique prevenido.
O Espiritismo não é somente uma forma que Satanás usa para escravizar, mas também uma espécie de adoração a ele mesmo. Todos aqueles que mergulham no Espiritismo, ou em alguma outra forma de ocultismo, estão aceitando as mentiras do Diabo em lugar de revelação de Deus (2Ts 2.1-12).
2. O Espiritismo, quando praticado, indica um estado de incredulidade e apostasia.
O cristão, verdadeiramente convertido, que está vivendo em comunhão com o Senhor, não deve buscar refúgio no Espiritismo. Qualquer pessoa, seja onde for, que esteja engajado em práticas espíritas, está fora da comunhão com o Senhor – como foi o caso de Saul, (v.6).
Como é triste quando um cristão, ainda que esteja sendo esmagado pela separação de um ente querido, se desvia do conforto de Deus para buscar o conforto do deus deste século –  O Diabo!. (2Co 1.3,4).
3. Espiritismo está em desenvolvimento e é um dos sinais dos últimos dias.
Provavelmente, nunca houve um tempo quando esta heresia abundasse mais do que nos dias atuais. De certo modo, isto nos encoraja para anunciar o retorno próximo do Senhor Jesus Cristo (Cf. 1Tm 4.1,2); indica que vivemos nos “últimos dias”.
É preciso ser completamente esclarecido disto, e das muitas fraudes do Espiritismo. Aqueles que frequentam as sessões espíritas e ouvem vozes, murmurações e que vêem visões, estão inteiramente enganados. Quando dizem que ouvem vozes de seus amados e que os estão vendo, estão presenciando, na verdade, uma forma de personificação demoníaca manifesta a alguém que está fora da comunhão com Deus.
4. O Espiritismo é descrito nas Escrituras como uma das obras da carne.
Leia Gl 5.19,20. – não é fruto do Espírito – Veja Gl 5.22,23. Todos que professam ser cristão e, ao mesmo tempo, crêem no Espiritismo, devem ser questionados da seguinte forma: Se você tem crucificado a carne, como está praticando a “feitiçaria” que é obra da carne? – (Gl 5.24,25).
5. O Espiritismo é uma abominação aos olhos do Senhor e, portanto, é enfaticamente proibido pela Palavra de Deus.
Como alguém que conhece a Palavra de Deus se torna espírita, quando a mesma Palavra adverte claramente contra o perigo do Espiritismo? Leia cuidadosamente os seguintes textos: Êx 22.18;  Lv 19.26,31;  20.6,27;  Dt 18.10-12;  2Cr 33.6;  Is 8.19,20;  At 16.16-18 e 19.19.
6. O Espiritismo é um inimigo da fé cristã.
As chamadas Igrejas Cristãs Espiritualistas e pessoas que estão a elas engajadas e advogam os métodos do Espiritismo, na realidade, são lobos vestidos de ovelhas (Mt 7.15). Ser um espírita verdadeiro é ser alguém que rejeita a Palavra de Deus, é ser inimigo da fé cristã.
Note que: (1) Os espíritas rejeitam a inspiração e a autoridade das Escrituras; (2) Eles têm uma concepção não bíbliaca de Deus, de Cristo, do Espírito Santo e da Igreja; (3) Não aceitam a virtude da expiação pelo sangue de Cristo; (4) Eles crêem na salvação pelas obras; e (5) Negam a existência dos espíritos maus, do Diabo, do juízo final e do inferno e diminuem o peso do pecado.
7. O Espiritismo leva ao desapontamento, à desilusão, à ignorância, ao desespero e à destruição final.
Ele prejudica física, mental, moral, espiritual e eternamente – veja e compare Ap 21.8 e 22.15. Se você tem alguma ligação com o Espiritismo, deve abandoná-lo (2Co 6.14-18). Se você conhece algum espírita ou alguém que está interessado – ore por ele! Para estar seguro leia o que diz 1Cr 10.13,14.
Certamente, o que temos dito em relação ao Espiritismo, também se aplica igualmente a toda forma de ocultismo. Alguns anos atrás, Dr. A T Pierson emitiu a seguinte advertência: “Intrometer-se com este terrível reino dos espíritos poderá nos tornar influenciados por forças e agentes malignos. Não somente Deus, mas os espíritos maus exercem influência sobrenatural sobre nós… O diabo pode influenciar aos homens através de poderes do seu reino; é uma aventura no território do desconhecido, e nos leva a correr riscos, riscos que são proporcionados pelo êxito da nossa experiência!”
Diante disto, devemos “não crer em todo espírito, mas provar se os espíritos vêm de Deus” (1Jo 4.1).
Como podemos prová-los?
(1) O que eles dizem está em harmonia com a Palavra de Deus? (Is 8.19,20); e
(2) Eles confessam que Jesus Cristo veio em carne (1Jo 4.3)?
*****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/saul-e-a-armadilha-do-espiritismo/

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Meriam Ibrahim busca refúgio contra perseguição no Sudão e diz: “Meu destino está nas mãos de Deus”

04.07.2014
Do portal GNOTÍCIAS, 03.07.14
Por Tiago Chagas

Meriam Ibrahim busca refúgio contra perseguição no Sudão e diz: “Meu destino está nas mãos de Deus”A cristã sudanesa que havia sido condenada à morte sob a acusação de apostasia do islamismo concedeu uma entrevista após a anulação da sentença que chocou o mundo e disse que colocou seu futuro nas mãos de Deus.

Meriam Ibrahim já estava livre e a caminho do Sudão do Sul, onde pretendia definir seu futuro ao lado do marido Daniel Wani, quando foi detida novamente por agentes do governo sudanês no aeroporto de Cartum, capital do país.

A nova prisão logo após a liberdade foi noticiada pela imprensa internacional e, após intervenção do governo dos Estados Unidos, as autoridades do Sudão afirmaram que Meriam havia sido retida no aeroporto apenas para averiguação da documentação, uma vez que ela teria apresentado um visto de viagem internacional inválido.

Liberada, Meriam disse que não teve chance de ver a família após sair da prisão e que sua vida ao lado dos filhos e do marido estava bastante tumultuada: “Meu destino está nas mãos de Deus”, disse a cristã, segundo informações da BBC.

Especula-se que após a liberação, Meriam, o marido e os dois filhos do casal tenham procurado refúgio na embaixada norte-americana em Cartum.

Perseguição

Quando Meriam foi condenada, ela estava grávida de oito meses de seu segundo filho da união com Daniel Wani, que também é cristão. As autoridades do país entenderam que ela havia cometido adultério, e a condenaram também a 100 chibatadas, além do enforcamento por causa da suposta apostasia.

A defesa de Meriam alegou que ela havia sido criada com ensinamentos cristãos, apesar de seu pai ser muçulmano, e que por ela nunca ter professado a fé islâmica, não poderia ter deixado de ser muçulmana.

O argumento dos advogados que defenderam Meriam só foi aceito pela Corte de Apelações após uma intensa pressão internacional que cobrou do governo sudanês o respeito aos compromissos assumidos pelo país junto à comunidade internacional de respeitar as liberdades individuais.
*****
Fonte:http://noticias.gospelmais.com.br/meriam-ibrahim-destino-maos-deus-69071.html

sábado, 15 de março de 2014

Pais reclamam de livros didáticos que fazem apologia ao diabo

15.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME
PorLeiliane Roberta Lopes

O caso foi parar na Câmara e a Secretaria de Educação vai precisar explicar a escolha dos títulos  

Pais reclamam de livros didáticos que fazem apologia ao diaboPais reclamam de livros didáticos que fazem apologia ao diabo
O conteúdo didático dos livros entregues para 33 mil crianças da cidade de Taubaté (SP), tem gerado polêmica na cidade.
As mães contestam os ensinamentos de algumas dessas obras preocupadas com a forma como esses textos serão abordados na sala de aula e como os filhos entenderão a lição.
Em um dos livros, O “ABC Doido”, a letra T é associada ao tridente, mostrando um diabo com a inscrição: “É um T de tridente, – Cruz não!!!”.
Já na obra “Terríveis Romanos” há um passo a passo de como analisar as tripas de animais para ser um vidente e em um trecho da obra há um aviso dizendo que as mães não irão gostar de ver seus filhos abrindo animais em casa.
“É provável que sua mãe não ache graça em você estripando um animal dentro de casa. Se for o caso, vá a um criadouro e compre um coelho inteiro para fazer a leitura”, diz a obra.
O caso foi parar na Câmara dos vereadores de Taubaté e a secretária de Educação será chamada para explicar a escolha desses títulos e dizer se esses ensinamentos estão de acordo com a faixa etária das crianças que os receberam.
Em entrevista para a Rede Globo, a secretária Edna Chamon afirmou que os livros são obras premiadas que circulam em vários países do mundo e que continuarão a fazer parte do cronograma das escolas municipais.
“São materiais técnicos, dentro de uma proposta técnica, títulos inclusive comercializados em mais de 40 países”, disse ela que será ouvida pelos vereadores na próxima segunda-feira (17) na Câmara.
****
Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/livros-didaticos-apologia-diabo/