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sexta-feira, 18 de março de 2022

Quem é Gogue de Magogue?

18.03.2022

Do blog Estudos Bíblicos

Por Dennis Allan

Ezequiel 38:1 profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39 descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus.  As nações que iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios. É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista dos descendentes de Sem.

A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.

Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.

Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.

Há muitas teorias e especulações fantásticas sobre passagens como estas, que deixam muitas pessoas tentando interpretar sinais sobre os fins dos tempos. Um dos grandes perigos desse tipo de interpretação é que as pessoas ficam olhando para ameaças externas e esquecem do inimigo maior: as tentações da carne que levam muitos a perdição (veja Tiago 1:14-15; Gálatas 5:19-21).

A mensagem da Bíblia para nós ensina que cada pessoa deve se preparar para sua própria morte, ou para a volta de Jesus, que será como ladrão da noite (2 Pedro 3:10). Naquele dia, ele nos julgará (João 5:27-29).

Leia mais sobre este assunto:

 
A Volta do Senhor
Quando Jesus reinará no trono de Davi?
Em que sentido é Jesus "o primogênito de toda a criação"?

Quem são os 144.000 do livro de Apocalipse?

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Fonte: https://estudosdabiblia.net/bd74.htm

sexta-feira, 4 de março de 2022

“O mundo não vai acabar numa guerra nuclear", diz Augustus Nicodemus

04.02.2022

Do portal gospel  GUIAME.COM.BR, 01.03.2022

Por  Cris Beloni

A guerra entre povos e nações é, sem dúvida, a maior expressão da queda humana perante o mal.  

  

“Jesus falou de guerras e anúncios de guerras. E as guerras trazem medo, temor e angústia”, apontou o teólogo Augustus Nicodemus ao frisar que as guerras têm acontecido desde que Jesus alertou sobre os sinais do fim dos tempos.

No trecho da pregação do pastor presbiteriano, publicado na segunda-feira (28), no canal do YouTube “Café Com Bíblia”, há um alerta para que os cristãos estejam mais focados na Palavra.

“Não se assustem com essas guerras, pois o fim do mundo não virá através de uma guerra nuclear”, disse ao lembrar que esse assunto tem sido bastante popular na atualidade.

“Jesus disse que não seria através de uma guerra”

Nicodemus lembra que durante o período da Pax Romana, Jesus profetizou que haveria guerras. “Era uma paz forçada pelo poderio militar de Roma, mas era paz. Quarenta anos depois, as guerras sacudiram o Império Romano”, citou.

“Só nos últimos três séculos, houve mais de 300 guerras na Europa, na África, no Oriente”, contabilizou e frisou mais uma vez: “Jesus disse: ‘Não se assustem, pois ainda não é o fim’. Então o mundo não vai acabar numa guerra nuclear”, reforçou. 

Se Jesus disse que o fim não aconteceria através de uma guerra, então, “isso é fantasia popular, é imaginação de Hollywood e das pessoas por aí”, explicou. “Jesus disse para não nos assustarmos quando nação se levantar contra nação, mencionou ainda.

Por que Jesus disse que as guerras eram necessárias?

“Quando o crente vê esses conflitos internacionais, o coração dele se entristece, mas ele também vê que tudo está acontecendo exatamente como Jesus disse, equiparou. 

“As guerras são necessárias para mostrar a nossa impotência de resolver os problemas. O homem não consegue viver em paz há dois mil anos”, disse ao sublinhar que nunca houve um ano sequer sem “uma nação brigando com a outra em alguma parte desse planeta”. 

“Nós não conseguimos viver em paz, não conseguimos diálogo ou compreensão, não existe perdão. Tudo o que existe é vingança, luta pelo poder, supremacia, hegemonia, lutas por terras, fontes de petróleo e interesses financeiros”, listou.

Só Jesus trará a paz verdadeira

De acordo com Nicodemus, as guerras servem para mostrar que somente Deus pode dar solução para os problemas humanos. 

“Quando eu olho para as guerras, meu coração se entristece, eu fico temeroso, mas eu sei que ainda não é o fim. Isso só prova que Jesus falou a verdade e isso mostra o quanto precisamos que Ele venha para instalar a paz verdadeira”, disse.

Além disso, o pastor citou também que Jesus já alertou sobre outras calamidades, como fomes, catástrofes naturais, terremotos e pestes. “Ele disse que tudo isso aconteceria em vários lugares e assim tem acontecido”, exclamou.

Ele citou a fome desde o século 1, entre os anos 60 e 80, quando houve fome em todo o mundo, conforme o livro de Atos [durante o reinado de Cláudio, Atos 11.28]. Sobre as catástrofes naturais, citou a erupção do vulcão Vesúvio, no ano de 79, que matou cerca de 16 mil pessoas com sua fumaça mortal.

Na ocasião, corpos ficaram petrificados conforme descobertas arqueológicas, no evento que foi considerado centenas de milhares de vezes maior em energia térmica quando comparado ao bombardeamento de Hiroshima. 

Desde as profecias de Jesus tudo vem acontecendo

“Só no século 19, houve mais de 700 tremores e terremotos registrados no mundo todo, e em lugares onde nunca houve tremores de terra”, lembrou.

Com todas essas lembranças históricas, o pastor busca mostrar que desde as profecias de Jesus, tudo vem acontecendo. “A natureza em fúria e transtornada acompanhando a inquietação que há no coração do homem”, relacionou.

“O ponto aqui é mostrar que isso ainda não é o fim. Há dois mil anos tem sido dessa forma e cada geração acredita que Ele vai voltar porque não pode ficar pior”, citou. “Desde o século 1 já havia especulação sobre a iminência da vinda do Senhor Jesus porque as pessoas olhavam para o mundo e só enxergavam guerra, miséria e imoralidade”, continuou.

Mas os sinais não foram dados para marcar a proximidade do fim, e sim para mostrar que nós não valemos nada, que somos impotentes e para provar a veracidade das palavras de Jesus. Ele vai voltar e disso você pode ter segurança, e Ele vem julgar o mundo para estabelecer seu Reino para todo o sempre”, concluiu.

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Fonte: https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/o-mundo-nao-vai-acabar-numa-guerra-nuclear-diz-augustus-nicodemus.html

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Igreja: O Ciclo da Decadência Espiritual

11.02.2022

Do  Facebook do pastor Altair  Germano, 07.02.2022

Pode ser uma imagem de 1 pessoa Imagem: A. W. Tozer (21/4/1897 - 12/5/1963)

Igreja: O Ciclo da Decadência Espiritual

"O ciclo funciona do seguinte modo: a maioria das igrejas começa com poucas pessoas clamando em espírito, ansiando por um avivamento do Espírito Santo. O avivamento acontece e a igreja irrompe, expande suas lindas asas e, no Espírito, voa para longe. Uma geração passa, e os anciãos que oraram e deram origem à igreja morrem, indo dormir com seus pais, esperando pela ressurreição. Uma nova geração que não conhece os patriarcas como José se levanta em busca de poder, mas é incapaz de obtê-lo porque não deseja pagar o mesmo preço que custou a eles. Então eles dizem que há apenas uma coisa a fazer: estabelecer escolas que ofereçam uma boa educação, bem como se munir de perspicácia para enfrentar os desafios do mundo. Consequentemente, eles constroem escolas, faculdades, seminários e universidades.

Os homens da primeira geração são cristãos, e os da segunda são "quase-cristãos". Por fim, a terceira geração se deteriora, teologicamente falando, e se torna liberal, fazendo com que Deus Se afaste dessa igreja e comece um mover em outra.

Assim a Igreja tem se comportado ao longo dos anos. Por essa razão, o que precisamos hoje é do revestimento do Espírito Santo e do Espírito de sabedoria, entendimento conselho, força, conhecimento e temor [...]". (A. W. Tozer, Preparando-se para a Volta de Jesus. Rio de Janeiro: Graça Editorial, 2018, p. 49, 50.)

A. W. Tozer pronunciou estas palavra entre os anos de 1960 e 1963, próximo da sua morte. Ele nasceu no mesmo dia e mês em que faço aniversário (21 de abril), mas quando dormiu no Senhor, em 12 de maio de 1963, eu ainda não tinha nascido. Nasci em 21 de abril de 1966.

Mais de cinquenta anos depois das palavras de Tozer, vemos em nossos dias sinais e evidências concretas das calamidades e tragédias espirituais vivenciadas por outras gerações e igrejas ao longo da história.

Alguns séculos após o Pentecostes (Atos 2) e a morte dos apóstolos, a Igreja já esperimentava o seu primeiro ciclo generalizado de declínio espiritual, incorporando doutrinas e práticas paganizadas.

Alguns séculos após a Reforma, a Igreja foi atingida fortemente pelo liberalismo teológico, que levou denominações históricas a experimentar outra grande e abrangente crise espiritual.

Atualmente, com pouco mais de um século passado do Movimento Pentecostal, testemunhamos os sinais do ciclo e da decadência espiritual se repetindo (ou se agravando) em várias denominações e tradições cristãs.

O que iremos fazer?

Vamos nos entregar ao triste destino de gerações passadas, nos rendendo a algum tipo de determinismo histórico?

Vamos cair de joelhos arrependidos e envergonhados, e clamar ao Senhor para que nos liberte e salve da politicagem eclesiástica, do ministério profissional e mercenário, da relativização dos valores morais, da banalização e mercadologização da fé, da ideologização doutrinária e teológica, da negligência com evangelismo e missões, e do adultério com a cultura pós-moderna, cada vez mais secularizada filosoficamente e sincretizada religiosamente?

O que as futuras gerações escreverão e testemunharão a favor ou contra a nossa geração?
Senhor, socorre-nos!

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Fonte:https://www.facebook.com/search/top?q=altair%20germano