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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Fique atento: Deus pode estar lhe preparando!

04.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Fernando Pereira

Preste mais atenção no que você está vivendo em seu trabalho, em sua casa, na igreja, no ministério e etc.  

Fique atento: Deus pode estar lhe preparando!O texto que tomo como base para minha reflexão está registrado em I Samuel 16, versículos de 14 a 23, onde são narrados os fatos da ocasião em que o rei Saul passou a ser atormentado por um “espírito maligno enviado por Deus” — conforme a interpretação dos servos da monarquia. Um dos serviçais do rei indicou que se sua majestade convidasse alguém para tanger uma harpa nos momentos de tormento, provavelmente seria acalmado pelo som emitido pelo instrumento.
Saul, que agora se via em dificuldades, deu ouvidos ao seu serviçal, e aproveitou o ensejo para pedir que conseguissem um músico para si. Um dos jovens que estava presente à reunião, disse que andava a observar “um filho de Jessé, o belemita”, e passou a elencar uma serie de características do caráter e da aparência de Davi, que impressionaram tanto o rei, que deu  ordem para que o jovenzinho viesse tocar para ele. Sempre que Saul se achava com o espírito a lhe atormentar, Davi tocava sua harpa, o espírito saía, e o rei voltava a ter paz.
O rei gostou tanto de Davi, e precisava tanto de seus dons, que o promoveu a escudeiro, que era uma espécie de profissão que exigia do profissional carregar, em tempos de guerra, o escuto do rei e as suas armas . Como Israel vivia em constante conflito com os Filisteus, o rei sempre estava vestido para guerra e, por isso, precisava de alguém para carregar seu escudo (que não era leve).
Esse ofício tinha suas exigências, mas, no caso de Davi — e mesmo sem ele saber —, tinha um grande beneficio. Onde quer que o rei fosse, Davi o acompanhava. Davi ouvia o rei negociar, montar estratégias, estudar métodos de implantar cobrança de impostos, julgar causas na corte real, enfim, Davi estava tendo muito mais do que uma obrigação de portar o escudo do rei, ele estava tendo a chance de aprender tudo de que precisaria para exercer seu reinado futuramente.
Percebam que todos os fatos se deram depois que Deus interveio na situação, enviando um espírito para atormentar Saul. Muitas das vezes nós ficamos aguardando Deus intervir para cumprir suas promessas, mas talvez ele já tenha agido e a gente é que não está percebendo dentro do momento as oportunidades de sermos treinados para exercer o que Deus já nos propôs. Davi aprendeu, e aprendeu bem, pois reinou com esmero.
Se não ficarmos atentos às oportunidades que Deus nos proporciona ao aprendizado, quando chegar à hora de exercermos o que Deus tem para nós, falharemos, nos frustraremos e — por incrível que pareça— culparemos a Deus. Preste mais atenção no que você está vivendo em seu trabalho, em sua casa, na igreja, no ministério e etc.
Carregar o escudo, para quem está sendo treinado, não significa servidão, mas preparação para carregar seu próprio escudo de guerreiro vencedor. Preste atenção: Deus pode estar lhe proporcionando a oportunidade ser preparado! E tudo que for fazer, faça da melhor maneira possível, pois o testemunho que alguém dará a seu respeito poderá abrir ou fechar as portas para você.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/deus-pode-estar-lhe-preparando/

sábado, 19 de dezembro de 2015

Quando a santidade de Deus expõe o pecado do homem

19.12.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Paulo Ulisses

Quando a santidade de Deus expõe o pecado do homem Somente a Corte Santa da Trindade pode ser a nosso favor, pois diante de Deus, estamos completamente expostos  

Quando a santidade de Deus expõe o pecado do homemO livro do profeta Isaías é muito conhecido, principalmente por ser um dos livros que mais contém revelações messiânicas, e por estas serem tão expressivas e vívidas, tornando possível uma melhor compreensão sobre o Salvador.
Mas o peso deste livro não está apenas nisso, mas sua linguagem é altamente rica no tocante as revelações de Deus quanto a sua vontade, quer executando juízo sobre o povo de Israel quando este se rebelava contra Deus, quer abençoando o mesmo povo, ao tornarem-se aos caminhos do Senhor.
Do capítulo 1 ao capítulo 5, Isaías é erguido por Deus para trazer uma palavra de juízo ao povo, pois tinham dado as costas a Deus, abraçando o pecado, adorando a ídolos, mentindo, roubando, inflamando seus corações com a luxúria e soberba, chegando até mesmo a zombar de Deus, confrontando-o. Depois de uma sequência avassaladora de “ais” contra o povo de Israel, o capítulo 6 nos revela uma situação ainda mais intensa.
No sexto capítulo do livro do profeta, lemos que Isaías teve uma visão. Ele narra que viu o SENHOR sentado em um alto e sublime trono, e serafins, que voavam por sobre ele tendo seis asas, que com duas cobriam os pés, com duas voavam, e com duas encobriam seus rostos. A palavra serafim em seu sentido original significa “o ardente” ou “abrasador”, fazendo uma referência ao aspecto flamejante que estes seres possuem.
Mesmo esses anjos sendo seres dotados de poder e de glória, tal que seus corpos aparentem estar envoltos em labaredas, a escritura nos revela que ainda sim estes não conseguiam olhar fixamente para glória do próprio Deus. Ante esta cena aterrorizante, Isaías está certo de que será consumido, pois se anjos não podem ver a Deus, homens tampouco resistirão tamanha santidade e poder.
De imediato ele se lembra de seus pecados, de sua corrupção, de sua natureza altamente corrupta, e se lembra do agravante de estar em uma nação que se esqueceu completamente do temor ao Senhor, e como foi dito anteriormente, depois de ter bradado tantos “ais” contra o povo amaldiçoando sua conduta, agora Isaías se vê digno de mesma sentença condenatória.
Observando a narrativa, o temor que o profeta sentiu se assemelha a quem é posto diante de perigo mortal iminente, ao pavor de alguém que tem certeza que seu fim chegou. Quando Isaías vê o trono de Deus e sua glória, ele sentiu que naquele momento iria morrer. Se ele, sendo um mensageiro de Deus, e alguém que fora escolhido para transmitir as palavras do Senhor, sentiu tamanho pânico, o que nos separa de dividir esse sentimento? Somos homens que traem, mulheres que mentem, somos portadores do mais letal vírus que existe, o pecado.
Corrompemos e nos sentimos bem, blasfemamos e nos excitamos. Beijamos a cobiça, amamos a matança e flertamos com a injustiça. Vivemos em meio a pessoas que se voltaram totalmente para práticas iníquas, e ao invés de sermos boca de Deus, nos omitimos de proclamar a verdade, com o objetivo de não desfazermos nossas amizades.
Um outro aspecto que é importante salientar, é que no versículo três, o escritor descreve que o coro angelical cantava que “toda a terra está cheia de sua glória”, ou seja, não é certo pensar que estamos distantes do refulgir dessa mesma situação, pois o poder e emanações da majestade de Deus estão em todos os lugares, é como se da mesma forma que Isaías estava, nós também estivéssemos e estamos diante do trono de Deus.
O que fazer quando nossa destruição é certa e iminente? O que podem homens pecadores e maus fazer diante de um Deus justo e santo? A resposta é simples; não há nada que possamos fazer! Não há para onde correr! Este que se assenta no trono do universo, e julga as nações com cetro de retidão e justiça, é incorruptível. Este que é onipotente, onisciente e onipresente, não se deixa ludibriar pelas argumentações ardilosas de nossos corações voláteis, é juiz imparcial.
Só nos resta clamar a este Deus, que também nos queime com uma brasa tirada de seu altar. Somente a misericórdia de Deus em seu filho Jesus Cristo, pode queimar nossa iniquidade e purificar nosso pecado.
No altar é derramada a oferta de sangue, já apontado para o sacrifício de Cristo na cruz do calvário, satisfazendo a justiça do Pai, nos perdoando os pecados. O fogo nos aponta a obra purificadora do Espírito Santo que queima em nós, tratando a chaga maldita do pecado.
Somente a Corte Santa da Trindade pode ser a nosso favor, pois diante de Deus, estamos completamente expostos, nosso pecado é vermelho como a escarlata e como o carmesim, mas a misericórdia de nosso Rei pode nos purificar a tal ponto de nos tornar aptos a cumprir em Cristo todo o designo de Deus, assim como fez o profeta Isaías, como é descrito no versículo 8; “Eis-me aqui, envia-me a mim”.
Veja que Isaías só estava definitivamente pronto a pregar a nação corrupta de Israel depois que teve sua boca queimada pela brasa viva que o serafim tirou do altar do Senhor. Somente a obra purificadora que Deus proporcionou a nós em seu filho Jesus, pode nos deixar prontos a fazer a vontade do Criador. Deus é santo, e como tal exige de nós, seus servos, santidade.
Segui a paz com todos!
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/quando-santidade-de-deus-expoe-o-pecado-do-homem/

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Espiritualidade conjugal

31.08.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.08.15
Por  Luiz Fernando dos Santos


“Você fez disparar o meu coração, minha irmã, minha noiva; fez disparar o meu coração com um simples olhar, com uma simples jóia dos seus colares. Quão deliciosas são as suas carícias, minha irmã, minha noiva! Suas carícias são mais agradáveis que o vinho, e a fragrância do seu perfume supera o de qualquer especiaria!” (Ct 4.9,10).

Uma das realidades mais importantes a serem resgatadas no âmbito da família é a espiritualidade conjugal. Entenda-se por espiritualidade a dinâmica do casal na sua relação entre si, diante de Deus e com Deus. Foi o pecado que introduziu no mundo esta hierarquia que submete a mulher ou leva o homem a sentir-se superior ou mais digno. Na verdade, homem e mulher possuem igual dignidade criatural, trazem em si de igual maneira a imagem e semelhança com Deus e igualmente em Cristo são herdeiros da mesma bênção. Contudo, não são iguais, possuem funções e missões diferentes, não excludentes, mas complementares entre si. E é exatamente aqui, nesta tensão de diferenciação e complementariedade que se dá a dinâmica da espiritualidade conjugal. 

A seguir, você confere cinco aspectos fundamentais para uma espiritualidade conjugal.

1. Diálogo

O casal são dois companheiros de uma viagem. Estão juntos na travessia deste mundo rumo à pátria definitiva. Enquanto peregrinam neste mundo como estrangeiros, ambos se escolheram para tornarem esta jornada mais leve, mais feliz, mais proveitosa e prazerosa a ambos. Logo, é preciso que haja harmonia, concordância, divisão de tarefas e ajuda mútua. É preciso que juntos tracem planos, estratégias, metas e que estabeleçam a rota desta viagem. A primeira exigência para o estabelecimento de uma espiritualidade conjugal saudável é o diálogo franco, aberto e respeitoso. O diálogo serve para aprofundar o conhecimento da alma, da psique, dos sentimentos do outro. O diálogo deve ser frequente, abundante. A internet, o Facebook e a TV não podem, de maneira alguma, empobrecer ou usurpar o lugar do diálogo entre o casal. O diálogo é terapêutico, curativo; nele é possível expor as feridas da alma, os arranhões e as machucaduras obtidas durante a passagem por caminhos mais difíceis e mais escuros desta viagem. 

2. Amizade 

Uma sólida espiritualidade conjugal reclama uma amizade preferencial entre si. Não é possível que homem e mulher possuam amizades mais íntimas, mais confidentes, mais frequentes do que entre si. Claro, esta amizade preferencial não é excludente. Não deve isolar o casal da vida social e da interação com o mundo. Todavia, a amizade entre si é a base para que haja confiança, respeito, prazer da companhia, estabilidade emocional e afetiva e leveza da alma. A amizade é algo que deve ser cultivado por momentos de lazer vividos juntos, por troca de gentilezas e elogios. 

3. Mentoria

Para que haja uma espiritualidade construtiva entre o casal é preciso que ambos exerçam sobre o outro uma amorosa mentoria ou direção espiritual. Isto é, quando a correção, a crítica ou uma advertência precisar ser feita que ela seja realizada com amor, com franqueza, com firmeza, com ternura e sempre desejando e demonstrando que o que se quer é a felicidade do outro. 

4. Intimidade sexual

Espiritualidade conjugal tem tudo a ver com intimidade sexual. A união sexual de um homem e uma mulher nos contornos do matrimônio é uma dádiva do paraíso ainda antes da Queda. A sexualidade é um presente de Deus para que o homem e a mulher experimentem aqui nesta vida e durante o transcurso desta existência a indizível felicidade que Deus tem em si mesmo na intimidade da Trindade. Portanto, uma espiritualidade livre de escrúpulos doentios, sem afetação ou perfeccionismo passa necessariamente pela vida sexual do casal. Vida sexual abundante, casta, sem a contaminação da pornografia ou sem a doença da perversão. Intimidade sexual que revele carinho, amor, respeito, desejo, satisfação, realização pessoal na recepção sem reservas do outro e na entrega incondicional de si mesmo. Para os cristãos a sexualidade faz parte integrante do culto espiritual e integral que o homem e a mulher devem prestar a Deus, em tudo dando graças. Vale lembrar aqui que sexualidade não se trata tanto de “genitalidade”, mas de todo um ambiente onde ambos sintam-se desejados, onde ambos percebam que suas presenças encantam e são necessárias. 

5. Leitura das Escrituras

Para que tudo isso dito seja, de fato e de verdade, eficiente, lógico, que a espiritualidade supõe que marido e mulher leiam as Escrituras juntos, que orem e cada qual ore pelo cônjuge. É evidente que precisam edificar-se mutuamente e que o homem precisa assumir e exercer em favor de sua mulher o seu ministério de pastor e sacerdote do lar cumprindo o que a Escritura lhe prescreve em Ef 5.25-32 e a esposa, como auxiliadora idônea, deve corresponder ao seu amado conforme ensina o mesmo apóstolo um pouco antes em Ef 5. 22-24. 

Que busquemos uma vida de excelência espiritual na dinâmica conjugal.


Leia também


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Fonte:

quarta-feira, 29 de julho de 2015

“Evidências confirmam existência de Adão e Eva”, diz geneticista

29.07.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Jarbas Aragão

Especialista defende que os cristãos devem estudar as informações científicas, para defender a confiabilidade da Bíblia 

 

Uma conceituada geneticista molecular decidiu fazer um documentário para mostrar a historicidade de Adão e Eva. Para ela, as descobertas modernas no campo da genética confirmam os ensinamentos da Bíblia que todos os seres humanos descendem de um casal original.

A doutora Georgia Purdom possui Ph.D. em genética molecular pela Universidade Ohio State. Já publicou artigos em uma série de revistas científicas, incluindo Journal of Neuroscience e Journal of Bone and Mineral Research. Além de trabalhar como professor de biologia, tem se dedicado a apoiar o ministério de apologética cristã Answers in Genesis (AiG).

Já fez diferentes palestras sobre o assunto nos EUA e seu mais recente trabalho, disponível agora em DVD chama-se “A Genética de Adão & Eva”. Seguindo a perspectiva da genética, ela examina o relato de Gênesis sobre as origens da humanidade.

“Um dos maiores debates no cristianismo diz respeito às duas primeiras pessoas, Adão e Eva, se eram reais ou o produto de mitos”, escreveu Purdom em um artigo recente.

“Aqueles que afirmam que evoluímos ao longo de milhões de anos acreditam que Adão e Eva, conforme a Bíblia ensina sobre eles, não têm lugar na história da humanidade. Eles argumentam que a ciência da genética prova que não podemos ser descendentes de apenas duas pessoas. Muitos cristãos aceitaram esta posição e propõe que a sua existência histórica é irrelevante para o cristianismo e o evangelho”.

Porém, a doutora Purdom defende que aceitar a existência histórica de Adão e Eva é imprescindível para uma compreensão adequada do evangelho. “Entender que Adão e Eva eram pessoas reais ajuda as pessoas a perceberem a necessidade de um salvador, por que foram eles que trouxeram o pecado”, explica.

“Jesus é a solução para o problema do mal, que começou em Gênesis 3. Paulo fez essa conexão muito clara em Romanos 5 e 1 Coríntios 15″, defende.

Para a doutora, os cristãos devem estudar as informações científicas, para que possam defender a confiabilidade da Bíblia, começando por Gênesis. No documentário, ela estuda algumas descobertas recentes da genética, que colaboram para um entendimento maior do relato da criação na Bíblia.

Ela aponta para a pesquisa de DNA mitocondrial feito pelo geneticista Nathaniel Jeanson. “Ele mostra claramente que o ancestral humano comum de todos nós (Eva bíblica) viveu dentro do período bíblico de apenas milhares de anos atrás.”

Aos que pedem “provas” para contradizer as reivindicações dos evolucionistas, Purdom esclarece que “A genética mostra claramente que humanos e chimpanzés não compartilham um ancestral comum. Há muitas, muitas diferenças em seu DNA que minam completamente a possibilidade de ancestralidade compartilhada”. Com informações de Christian News
Assista (em inglês):
 
Video Player
 

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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/evidencias-existencia-adao-e-eva/

terça-feira, 23 de junho de 2015

ESTUDO BÍBLICO:As heresias dos Livros apócrifos

23.06.2015
Do YouTube, 24.02.2014

 

MERECEM CONFIANÇA OS LIVROS APÓCRIFOS?

A Constituição Dogmática sobre Revelação Divina, o Concílio Vaticano II, declarou que "Ela (a igreja) sempre considerou as Escrituras junto com a tradição sagrada como a regra suprema de fé, e sempre as considerará assim".

Nós, cristãos evangélicos, rejeitamos a tradição como regra de fé. Quando a Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento inclui uma série de livros chamados "Apócrifos", os quais não aparecem nas versões evangélica e hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que, na opinião popular dos católicos, existem duas Bíblias: uma católica e outra protestante. Mas semelhante asseveração não é certa. Só existe uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus.

Apócrifos, o que significa?


No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". 
Posteriormente, tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos".

Há várias razões porque rejeitamos os apócrifos. Eis algumas delas:


Não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Jesus e os autores do Novo Testamento citam, mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer mencionam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivesse autoridade divina.

As heresias dos apócrifos

A seguir, a lista dos que se encontravam na Septuaginta:
1. 3 Esdras
2. 4 Esdras
3. Oração de Azarias
4. Tobias
5. Adições a Ester
6. A Sabedoria de Salomão
7. Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque).
8. Baruque
9. A Carta de Jeremias
10. Os acréscimos de Daniel
11. A Oração de Manassés
12. 1 Macabeus
13. 2 Macabeus
14. Judite
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=HTQ2Mc9GyAY

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Leia a Bíblia como quem busca tesouros escondidos

04.06.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Tim Conway*

LeiaABiblia


Tim Conway nos desafia neste vídeo a buscarmos entendimento como se estivéssemos atrás de tesouros escondidos. Se queremos cavar ouro das Escrituras, precisamos ir além da superficialidade. 

 “Sim, se clamares por discernimento, e por entendimento alçares a tua voz; se o buscares como a prata e o procurares como a tesouros escondidos; então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.” – Provérbios 2:3-5




*Tim Conway. É pastor da Grace Comunnity Church, em San Antonio, Texas. Foi presbítero na Community Baptist Church, em Elmendorf, Texas,antes de ser enviado com onze outros membros para formarem a Southside Grace Church, que mais tarde seria chamada de GraceCommunity Church.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/leia-a-biblia-como-quem-busca-tesouros-escondidos/

A Importância Teológica da Historicidade de Adão

04.06.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 15.04.13
Por Bruce A. Ware

A historicidade literal de Adão como o primeiro ser humano, criado por Deus, do pó da terra, é teologicamente importante? Ou seja, alguém poderia negar a historicidade de Adão como o primeiro ser humano criado e, ainda assim, sustentar todos os ensinos essenciais da teologia evangélica?

As respostas para estas perguntas centralizam-se em (1) se a Bíblia apresenta Adão como o primeiro ser humano histórico e literal, (2) se há uma conexão bíblica entre o Adão histórico, em sua criação e queda, e certas doutrinas associadas normalmente com o Adão histórico, e, (3) se isso é verdade, quais seriam estas doutrinas e qual seria a natureza da conexão. Quero sugerir duas linhas de resposta que tencionam abordar estas três perguntas.

Primeiramente, a historicidade de Adão como o primeiro ser humano literal é ensinada e admitida em toda a Bíblia. A linguagem e as descrições de Adão em Gênesis 5.3-5 – número de anos que ele viveu depois do nascimento de Sete, o fato de que ele teve outros filhos e o número total de anos que ele viveu – são idênticos à linguagem e as descrições usadas a respeito de outros personagens históricos em Gênesis e em outras partes da Bíblia (cf. o resto de Gn 5; Gn 11.10-26; Gn 25.7-11; 1 Cr 1-9). O cronista inicia a sua extensa genealogia de Israel com "Adão", que dá início a toda a raça humana. Jó contrasta a sua fraqueza diante de Deus com Adão, que encobriu a suas transgressões (Jo 31.33). Oseias compara a desobediência de Israel com Adão, que transgrediu a aliança com Deus (Os 6.7). Lucas alicerça a genealogia de Jesus no primeiro homem, Adão, o filho de Deus (Lc 3.38). 

Jesus entendeu Adão e Eva como pessoas humanas literais, criadas por Deus e, depois, unidas no primeiro casamento de um homem com uma mulher (Mt 19.4-6; Mc 19.6-9). As referências de Paulo a Adão como o primeiro ser humano em Romanos 5.12-18, 1 Coríntios 11.7-9. 1 Coríntios 15.21-22 e 2 Timóteo 2.13-14 são, inconfundivelmente, a respeito desta pessoa histórica que foi criada à imagem de Deus (1 Co 11.7), antes da mulher, que procedeu dele (1 Co 11.8; 1 Tm 2.13), e que pecou, trazendo o pecado e a morte para todos os seus descendentes (Rm 5.12-18; 1 Co 15.21-22). Por último, Judas 14 se refere à pessoa histórica de Enoque, o sétimo depois de Adão, que também seria entendido como histórico. Uma leitura atenta destes textos apoia a conclusão de que a própria Bíblia trata, repetidas vezes e sem exceção, Adão como uma pessoa histórica literal, o primeiro humano criado por Deus.

Em segundo lugar, a historicidade de Adão é teologicamente importante? Sim, ela é importante pela simples razão de que a teologia conectada com Adão é teologia arraigada na história e impossível de ser explicada sem essa história. Ou seja, há claramente uma conexão bíblica entre o Adão histórico e a teologia associada com ele, e a conexão é tal que a teologia depende dessa história e não existiria sem ela. Ou, dizendo-o em outras palavras, essa história gera a teologia. Como você não pode ter um filho sem uma mãe, também não pode ter esta teologia sem a história que a traz à existência.

Considere, por exemplo, algumas áreas cruciais da teologia associadas com a historicidade verdadeira e literal de Adão. Primeira, a criação do homem à imagem de Deus envolve a criação literal do primeiro ser humano à imagem de Deus, o ser humano que se torna, por assim dizer, a fonte de todos os outros seres humanos que são, igualmente, à imagem de Deus. Gênesis 5.3 faz a notável observação de que Adão, aos 130 anos de idade, "gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete" (Gn 5.3). 

A linguagem neste versículo é, inconfundivelmente, a mesma de Gênesis 1.26. Embora a ordem das palavras "imagem" e "semelhança" esteja invertida, parece que tudo que se diz antes a respeito de o homem ser criado à imagem e semelhança de Deus é dito aqui, quando Sete é gerado à imagem e à semelhança de Adão (Gn 5.3). O paralelismo desta linguagem nos leva a concluir que Sete nasceu à imagem de Deus (o que ele realmente era, cf. Gn 9.6) somente porque nasceu à imagem e à semelhança de Adão. Sem a conexão histórica e literal, de fato, biológica, entre Adão e Sete, o status de imagem de Deus em relação a Sete não existiria. E, se isso era verdade quanto a Sete, é verdade também quanto a nós. Não somente a nossa identidade biológica remonta ao Adão histórico, mas também o nosso estado como seres criados à imagem de Deus remonta ao primeiro homem, o primeiro ser humano histórico, Adão.

Segunda, a queda do homem no pecado é um ensino teológico central fundamentado precisamente no que aconteceu na história. Paulo resumiu o argumento nestes termos: "Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1 Co 15.21-22). Considere quatro observações: (1) Adão trouxe a morte ao mundo (15.21a). (2) Todos os humanos que procedem de Adão estão sujeitos à morte (15.22a). (3) A reversão do pecado e da morte de Adão acontece na realidade histórica do triunfo de Cristo por meio de sua ressurreição dos mortos (15.21a). (4) Todos os humanos unidos a Cristo serão vivificados (15.22b). A realidade histórica da ressurreição de Cristo, pela qual os que estão em Cristo são ressuscitados para viverem para sempre, é correspondente, nesta passagem, à realidade histórica do pecado de Adão, que trouxe pecado e morte para todos em Adão. A linha histórica não pode ser cortada sem eliminar a teologia correspondente. O pecado original em Adão e a vida eterna em Cristo estão ligados intrínseca e necessariamente à história.

Terceira, nossa teologia de gênero e sexualidade está intrinsecamente ligada à criação do primeiro casal humano e à natureza da união conjugal designada por Deus para eles. Quando Jesus se referiu a Gênesis 2, e quando Paulo aludiu a aspectos de Gênesis 2 e 3, ambos entenderam Adão e Eva como pessoas históricas reais que exemplificavam a união vitalícia, em uma só carne, de macho e fêmea que Deus planejou e trouxe à existência. Por sua queda histórica, Adão e Eva apartaram-se do desígnio de Deus e produziram distorções pecaminosas tanto das relações de gênero como da sexualidade humana. 

Nossa teologia de gênero e sexualidade não é dissociada da história. Pelo contrário, o desígnio criado por Deus foi exemplificado, inicialmente, no primeiro homem e na primeira mulher originais. E tanto Jesus como Paulo se referiram a este desígnio trazido à existência por Deus e vivenciado realmente no Éden. De modo semelhante, as perversões do bom desígnio de Deus estão arraigadas na rebelião histórica contra Deus e contra seus caminhos que aconteceu na história, registrada para nós em Gênesis 3. Tanto neste como em outros assuntos, a teologia e a história estão entretecidas de tal modo que a historicidade de Adão é essencial à esta teologia. Esta teologia depende dessa história e não existiria sem ela.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/67/A_Importancia_Teologica_da_Historicidade_de_Adao

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Revolucione sua Leitura Bíblica: Deixe que a Mente Transforme o Coração

20.05.2015
Do portal MINISTÉRIO FIEL, 18.03.15
PENSAMENTO CRISTÃO
Por Jen Wilkin

Jen WilkinA segunda coisa que deixei de trás para frente em minha abordagem bíblica foi a crença de que meu coração deveria guiar meu estudo. O coração, conforme é dito nas Escrituras, é a sede da vontade e das emoções. Ele é a nossa “antena” e o nosso “tomador de decisões”. Deixar meu coração guiar o meu estudo significava buscar a Bíblia para me fazer sentir de determinada maneira quando eu a lesse. Eu queria que ela me desse paz, conforto ou esperança. Queria que ela fizesse com que eu me sentisse mais perto de Deus. Queria que ela me desse garantias em relação a escolhas difíceis. Devido ao fato de eu querer que a Bíblia se comprometesse com as minhas emoções, gastava pouco tempo em livros como Levítico ou Números e muito tempo em livros como os Salmos e os Evangelhos.
A Bíblia nos ordena a amar a Deus com todo o nosso coração (Marcos 12.30). Quando dizemos que amamos a Deus com todo o nosso coração, queremos dizer que o amamos totalmente, com nossas emoções e com a nossa vontade. Ligar as nossas emoções à nossa fé é algo que acontece, até certo ponto, de modo natural para nós mulheres - falando de forma geral, sabemos como ser emotivas sem muita orientação. Se pensarmos no coração como a sede de nossas emoções e de nossa vontade, faz sentido nos aproximarmos com tanta frequência da Palavra de Deus perguntando: “Quem eu sou?” e “O que devo fazer?” Essas duas perguntas tratam exclusivamente do coração. E falamos com frequência na igreja sobre como o cristianismo é uma religião do coração - de como Cristo entrou em nosso coração, de como precisamos de uma mudança de coração. É correto falar do cristianismo dessa maneira, mas não exclusivamente dessa maneira.
Curiosamente, o mesmo versículo que nos ordena amar a Deus com todo o nosso coração também nos ordena a amá-lo com toda a nossa mente. A nossa mente é a sede do nosso intelecto. Ligar o nosso intelecto à nossa fé não acontece naturalmente para a maioria de nós. Vivemos num tempo em que a fé e a razão são tidas como pólos opostos. Por vezes, até a igreja adota esse tipo de linguagem. Para algumas de nós, a intensidade da nossa fé é medida através do quão perto nos sentimos de Deus em determinado momento - de como o sermão nos fez sentir, de como o coral de adoração nos fez sentir, de como a nossa hora silenciosa nos fez sentir. Escondido nesse pensamento, está um desejo sincero de compartilhar um profundo relacionamento com um Deus pessoal, mas sustentarmos nossas emoções pode ser exaustivo e frustrante. A mudança de circunstâncias pode derrubar nossa estabilidade emocional em um instante. A nossa “caminhada com o Senhor” pode se parecer mais com uma volta de montanha-russa, com picos e vales, do que com um caminho reto onde vales e montanhas foram nivelados.
Seria isso a consequência de termos deixado as coisas de trás para frente? Ao pedirmos para que o nosso coração dirigisse a nossa mente, será que adquirimos voluntariamente um ingresso para uma volta de montanha-russa? A menos que viremos as coisas para o lado certo, deixando a mente encarregada do coração, podemos estar numa longa e desenfreada volta.
Pedir para que a nossa mente venha antes do coração soa quase como não espiritual, não é mesmo? Mas observe a maneira como as Escrituras falam sobre o papel da mente:
Em relação ao arrependimento: “[Se eles] se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos [...] ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, a sua prece e a sua súplica...” (1 Reis 8.48-49).
Em relação a buscar a Deus: “Disponde, pois, agora o coração e a alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus” (1 Cr 22.19).
Em relação a buscar a paz: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Is 26.3
– ARC).
Em relação à adoração correta: “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente” (1 Co 14.14-15).
Em relação à compreensão das Escrituras: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então [ele] lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24.44-45).
Em relação à transformação: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
Não passe correndo por cima da verdade fundamental que você acabou de ler em Romanos 12.2-3. O que o cristão quer desesperadamente não é transformação de vida e o conhecimento da vontade de Deus? Nesses versículos, Paulo afirma inequivocamente como nós podemos obtê-los: pela renovação da nossa mente não do nosso coração.
Durante anos, tentei amar a Deus com o meu coração em detrimento da minha mente, sem reconhecer minha necessidade de crescer no conhecimento do “Eu sou”. Qualquer estudo sistemático da Bíblia parecia mecânico, até mesmo um pouco como um ato de falta de fé ou um reconhecimento de que a percepção que o Espírito Santo me dava durante a hora silenciosa não era suficiente para mim. Mas eu estava deixando escapar uma verdade importante: que o coração não pode amar aquilo que a mente não conhece. Essa é a mensagem de Romanos 12.2-3 - não que a mente sozinha atinja a transformação, mas o caminho para a transformação passa da mente para o coração, e não o contrário.
A comunidade científica tem observado essa conexão da mente vindo antes do coração. Paul Bloom, um professor de Yale, com PhD em psicologia cognitiva, é especializado na pesquisa sobre o prazer - o estudo de como nós, seres humanos, desenvolvemos a capacidade de obter prazer por meio das pessoas, experiências e coisas. Ele descobriu, trabalhando em sua pesquisa, que o prazer não acontece simplesmente, ele se desenvolve. E a forma como ele se desenvolve é uma questão digna de nota: “As pessoas me perguntam: ‘Como conseguir mais prazer na vida?’ E minha resposta é extremamente pedante: Estude mais... A chave para apreciar um vinho não é apenas beber avidamente uma grande quantidade de vinhos caros, mas é aprender a respeito dos vinhos”.
Bloom descobriu que o prazer resulta do fato de obtermos conhecimento a respeito do objeto de nosso prazer, e não, conforme poderíamos supor, de simplesmente experimentarmos esse objeto vez após vez. De maneira específica, nosso prazer em alguma coisa aumenta quando aprendemos sua história, sua origem e sua natureza mais profunda. Isso é relevante principalmente para os cristãos. Somos chamados para sermos um povo que se deleita no Senhor, que pode dizer com convicção: “na tua destra [há] delícias perpetuamente” (Sl 16.11). Muitas entre nós se identificam prontamente com o chamado para o hedonismo cristão. No entanto, lutamos diariamente para viver como pessoas cujo maior prazer está em Deus. Se Bloom estiver certo, encontrar maior prazer em Deus não será consequência do fato de buscarmos mais experiências com ele, mas de o conhecermos melhor. Será consequência de estudarmos a divindade.
Pense sobre um relacionamento, um bem ou algo que lhe interesse que lhe dê muito prazer. Como você desenvolveu esse prazer? Quer você seja apaixonado por arte moderna, pela conservação do seu carro, por seu cônjuge, por nutrição, educação ou futebol, meu palpite é que você tenha ficado assim por aprender acerca do objeto da sua paixão - e que seu prazer cresceu à medida que o seu conhecimento também cresceu.
O casamento talvez seja o exemplo mais óbvio desse processo. A maioria das pessoas se casa com base em pouquíssima informação. Você já observou isso? Arriscamos o nosso futuro com base num conhecimento relativamente pequeno, em grande parte devido ao ímpeto das emoções que nos atingem durante a fase de namoro. Nós nos casamos, inundados de sentimentos de amor por nosso cônjuge, mas sabendo bem pouco sobre ele no âmbito mais abrangente. Esses sentimentos iniciais de amor também definham ou se aprofundam, dependendo de como os nutrimos. Olhando para trás, após vinte anos de casamento, posso dizer com honestidade que amo meu marido exponencialmente mais do que o amava no dia de nosso casamento. Por quê? Porque tenho feito um estudo sobre ele, e ele, sobre mim. O fato de conhecê-lo fez com que meu amor por ele aumentasse. No dia do nosso casamento, eu desconfiava que ele seria um bom pai, um trabalhador dedicado e um ouvinte fiel, mas, vinte anos mais tarde, eu soube que ele é isso tudo. Meu amor por ele cresceu à medida que o meu conhecimento sobre ele também cresceu.
Agora, pense em seu relacionamento com Deus à luz desse exemplo. A maioria das pessoas chegam à fé com base em pouca informação. Compreendemos que precisamos de perdão e graça, e somos conduzidos ao reino em uma onda de emoções profundas. Mas possuímos apenas um pequeno senso sobre aquele que nos trouxe para si mesmo. Desconfiamos que ele seja todas as coisas boas, mas ainda não fizemos um estudo sobre ele. Como uma esposa recém-casada, chegamos ao fim da fase de lua-de-mel e começamos a questionar como iremos sustentar e nutrir esse relacionamento.
A resposta está em conhecermos Deus, em amá-lo com a nossa mente. Jamais a expressão “conhecê-lo é amá-lo” foi tão verdadeira. À medida que crescemos no conhecimento do caráter de Deus por meio do estudo de sua Palavra, não podemos fazer outra coisa senão crescer em um amor exponencialmente mais profundo por ele. Isso explica por que Romanos 12.2 diz que somos transformados pela renovação da nossa mente. Passamos a compreender quem é Deus e somos transformados - nossas afeições se desapegam das coisas inferiores e se apegam a ele. Se quisermos sentir um amor mais profundo por Deus, temos que aprender a vê-lo mais claramente pelo que ele é. Se quisermos ter um relacionamento mais profundo com Deus, temos que aprender a pensar mais profundamente sobre Deus.
Considere outra ilustração: se eu dissesse que amo piano e que tenho um grande contentamento em tocá-lo, como você poderia descobrir se meus sentimentos a respeito do piano são verdadeiros ou não? É simples. Apenas me peça para tocar para você. Uma pessoa que ama de verdade tocar piano se disciplina para estudar piano. Por meio da aplicação de muita disciplina mental, sua proficiência em tocar - e, consequentemente, seu amor por tocar - crescerão e serão aprimorados.
O coração não ama aquilo que a mente não conhece. Sim, é pecado adquirir conhecimento pelo simples conhecimento, mas adquirir conhecimento acerca daquele a quem amamos, com o propósito de amá-lo com mais profundidade, sempre será bom para a nossa transformação. Devemos amar a Deus com a nossa mente, permitindo que o nosso intelecto instrua as nossas emoções, em vez do contrário.
Fonte: trecho do livro Mulheres da Palavra de Jen Wilkin, lançamento de Março de 2015 da Editora Fiel.
Jen Wilkin, é palestrante, escritora e professora de estudos bíblicos para mulheres. Ela tem organizado e liderado estudos para mulheres nos lares, na igreja 
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/789/Revolucione_sua_Leitura_Biblica_Deixe_que_a_Mente_Transforme_o_Coracao

sábado, 4 de abril de 2015

É um desperdício não acreditar na ressurreição

04.04.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 02.04.15
PorElben M. Lenz César

http://www.freeimages.com/photo/980736Em 2010 éramos o segundo país do mundo com a maior quantidade de cristãos. Tínhamos 177,3 milhões de brasileiros que eram ou se declaravam cristãos. Continuaremos assim até 2020, de acordo com as previsões. 

Quantos de nós cremos na ressurreição do corpo, como ensinam as Escrituras Sagradas e o Credo Apostólico? Quantos têm essa esperança e dela se beneficiam hoje? Quantos enfrentam o luto com o auxílio dessa promessa? Quantos têm como absoluta certeza a sua própria ressurreição?

O assunto não é de somenos importância. A negação da ressurreição tem implicações seríssimas. Na lógica de Paulo, “se não há ressurreição, Cristo não está vivo [e] se Cristo não ressuscitou, tudo o que ensinamos a vocês está errado e vocês investiram a vida em uma ilusão” (1 Coríntios 15.13-14, AM). A ressurreição de Cristo na madrugada do primeiro dia da semana está cimentada com a nossa ressurreição no derradeiro dia. E vice-versa. Negar uma ou outra faz ruir por completo o edifício cristão.

É um desperdício enorme não acreditar na ressurreição do corpo. Essa loucura dá grande causa à morte, torna-a eternamente implacável e vitoriosa. O cristão desprovido dessa certeza não pode zombar da morte: “Onde está, ó morte a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir?” (1 Coríntios 15.55).

No final do capítulo da Bíblia mais longo e eloquente sobre a ressurreição (1 Coríntios 15), Paulo não consegue se conter e faz uma algazarra enorme a propósito da vitória de Cristo sobre a morte, afirmando:

“A morte está destruída! A vitória é completa” (verso 54)

Em outras palavras e fazendo uso de outras versões, o apóstolo está gritando:

A vida triunfou sobre a morte!

A morte está morta!

Tragada (ou engolida ou devorada) foi a morte pela vitória!

A morte foi absorvida, afogada, aniquilada, destruída, esmagada pela vitória!

Tudo isso expressa a verdade. Mas há uma afirmação adicional de extrema importância: tudo isso tornou-se viável, veio a se concretizar “por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (verso 57).

A expressão “por meio de Jesus” é corriqueira nas Cartas de Paulo e no resto no Novo Testamento. Ao todo são 76 referências. Quase todas remontam aos acontecimentos da primeira “semana santa”: por meio do sacrifício do corpo de Jesus, por meio dos ferimentos de Jesus, por meio da cruz de Jesus, por meio da morte de Jesus e por meio da ressurreição de Jesus. Isso quer dizer que todos os atos de salvação tornaram-se possíveis por causa do sacrifício vicário de Jesus e de sua ressurreição. Inclusive a ressurreição do corpo.

Pela exposição de Paulo, percebe-se que a ressurreição é muito mais do que tornar a viver. Embora os mortos não percam sua identidade (Maria será sempre Maria, João será sempre João), na ressurreição eles terão corpos novos, não pecaminosos, não mortais, não adâmicos. Quanto mais nos aprofundamos no assunto, mais impressionados ficamos com a doutrina cristã da ressurreição dos mortos.

Em seu excelente artigo sobre luto, publicado na Folha de S. Paulo, de 21 de março, o médico Dráuzio Varella deixa a descoberto o peso do luto:

“A perda de um ente querido é das experiências mais dolorosas... Estar de luto abala a integridade do psiquismo e provoca sintomas fisiológicos que evoluem com o passar do tempo... No período que se segue ao falecimento, aumenta o risco de infarto do miocárdio, das cardiopatias, de estresse, de distúrbios de humor e ansiedade e também do abuso de drogas, lícitas ou não”. Etc.

Aí está um bom motivo para os 177,3 milhões de cristãos brasileiros ou os 2,2 bilhões de cristãos de todos os continentes deixarem de ser incrédulos e crer na ressurreição do corpo – do corpo de seus familiares e de seu próprio corpo!

Leia também
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/e-um-desperdicio-nao-acreditar-na-ressurreicao

sexta-feira, 6 de março de 2015

A sagacidade da serpente

06.02.2015
Do portal GOLSPEL PRIME
Por Sidnei Osvaldo Ferreira

A sagacidade da serpente
 
A sagacidade da serpente: (Gn 3.1-6).

Introdução: As escrituras sagradas comparam satanás a alguns animais, entre eles:
  • O lobo ladrão – (Jo 10.12);
  • O Leão que ruge – (I Pe 5.8);
  • O Grande dragão – (Ap 12.9; 20.2);
  • A sagacidade da Serpente – (Ap 12.9; 20.2).
Sobre essa peçonhenta serpente que apesar de ter sido criada por Deus (Gn 31), tornou-se o animal ideal entre toda a criação devido a sua astucia, para ser escolhido por satanás que se apoderou de sua forma para seduzir ao casal e conseqüentemente introduzir o pecado ao mundo.
O apostolo Paulo ao exortar a igreja de Coríntios, relembrando-os da sagacidade da serpente que enganou a Eva e que ainda continua seduzindo e corrompendo as mentes humanas a se afastarem da simplicidade de Cristo. (II Co 11.3).
A sagacidade da serpente
Em que consiste a sagacidade da serpente?
I – Em contestar a palavra de Deus: Questionar a autoridade da palavra – (Gn 3.1).
  • Implantar dúvidas sobre as verdades divinas: A serpente questiona o que Deus disse.
  • Induzir as indagações sobre a vontade de Deus: A serpente questiona sobre o que Deus disse.
  • A serpente continua lançando indagações sobre a palavra de Deus por meio do ceticismo. Usou desse mesmo veneno para com Jesus no deserto. (Mt 4.3,6).
  • Aplicação: Não deixe a serpente questionar o chamado de Deus sobre sua vida.
II – Contradizer a palavra de Deus: Negar a veracidade da palavra – (Gn 3.4).
  • Contrariar, denegando a palavra de Deus.
  • Convencendo e induzindo ao engano.
  • A serpente continua deturpando a palavra de Deus por meio das heresias.
  • Aplicação: Não deixe a serpente contrariar a vontade de Deus sobre sua vida.
III – Deturpar a palavra de Deus: Alterar o verdadeiro sentido da palavra – (Gn 3.5).
  • Verdades incompletas: A serpente disse que eles seriam conhecedores, mas omitiu as conseqüências do pecado.
  • Falsas promessas: A serpente disse que seria semelhante a Deus, essa é a síndrome luciferiana que incita a criação querer ser o criador.
  • A serpente continua alterando a palavra de Deus por meio das apostasias.
  • Aplicação: Não deixe a serpente distorcer a direção de Deus sobre tua vida.
Conclusão: O casal permitiu ser seduzido pela serpente e assim que consumaram seus desejos, sofreram as drásticas conseqüências de seus pecados:
  • Perderam a inocência e pureza: se cobriram, pois tiveram vergonha. (Gn 3.7).
  • Perderam a comunhão com Deus: se esconderam, pois tiveram medo. (Gn 3.8).
  • Perderam a benção do paraíso: foram expulsos do jardim de Deus. (Gn 3.23,24).
Precisamos está atento contra a sagacidade da serpente que ainda está viva e vive atormentando casais, famílias e ministérios no único intuito de seduzir para poder destruir. Acerca do peçonhento “satanás”, a bíblia a tempo já nos adverte. “Não lhe ignoremos os seus ardis.” (2co 2.11).
Importante lembrar que a serpente não ficou impune, além de sofrer sua severa punição, teve  sua cabeça esmagada pelos pés daquele que veio ao mundo para destruir as obras do maligno (I Jo 3.8b). E ainda há uma promessa da qual não podemos esquecer que nos garante a seguinte verdade:
“Em breve o Deus de toda paz esmagará satanás debaixo de vossos pés”. (Rm 16.20).

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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/sagacidade-serpente/

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Cinquenta tons de bobagem

15.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Gutierres Siqueira

Cinquenta tons de bobagem
Li nos jornais que algumas igrejas estão promovendo campanhas contra o filme “Cinquenta Tons de Cinza” (EUA, 2015). É isso que eu chamo de “cinquenta tons de bobagem”. Como é possível que pastores e igrejas façam exatamente o que os produtores dos filmes mais gostam: publicidade.
Há um princípio no mundo do entretenimento: “falem mal, mas falem de mim”. Grandes portais da internet repercutiram as palavras de pastores contra o filme e, como é natural nesses casos, a fala desses pastores soou como pejorativas. Agora, uma igreja equilibrada precisa apelar para o recurso do boicote diante de um filme ruim?
É necessário entender que o Evangelho não é a luta contra algum ponto específico da nossa cultura decaída. Resumir o Evangelho como uma guerra cultural é apenas desviar o verdadeiro foco da Igreja: pregar Cristo e esse crucificado. Uma simples leitura do Novo Testamento não permite concluir que os primeiros cristãos estavam empenhados numa “guerra cultural” contra os gregos e os romanos. Os verdadeiros embates ativos circulavam sobre pontos doutrinários e perseguição religiosa.
A postura cristã foi sempre reativa, não do ataque, como dito acima. Isso em si é uma diferença abissal. Como escreveu o filólogo alemão Johannes Geffcken: “A batalha do Cristianismo com a fé interior das massas pagãs, com as convicções dos líderes espirituais, foi incomparavelmente mais difícil do que a luta com o poder do Estado Romano”. Ou seja, a batalha contra a falsa fé foi mais importante do que combater esse ou aquele aspecto da cultura e do Estado romano.
E aí vem uma pergunta: por que os livros e o filme sobre um homem sadomasoquista e uma mulher submissa faz tanto sucesso? É fácil responder que é o gosto pela pornografia e pela imoralidade. Essa é apenas parte da resposta. Talvez o sucesso dessa história fale muito sobre a busca atual das mulheres pelo conceito de homem alpha, ou seja, um homem com determinação, postura e liderança. Essa é outra questão que a igreja precisa lidar em seu discipulado: a postura de um homem. Ou teremos gerações educadas pela pornografia light?
Uma igreja sábia não precisa apelar para um boicote ou campanhas específicas contra algum filme. Numa congregação sadia a membresia aprenderá o conceito de masculinidade e feminilidade pelas Sagradas Escrituras e com seu devido equilíbrio.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cinquenta-tons-bobagem/