Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador PAZ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PAZ. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Insatisfação - Uma Enfermidade dos Nossos Dias

19.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ

Grande parte das pessoas no Ocidente teria motivos mais que suficientes para estar satisfeita. Mas, muitos não estão. Eles vivem descontentes e por isso muitas vezes estão mal-humorados, carrancudos ou sofrem do estômago. Eles vivem em paz, em liberdade e gozam do bem-estar, mas acham que tudo poderia ser ainda melhor. (P.D. 25/98)

Foi a insatisfação que sempre fez com que os israelitas se revoltassem contra Moisés, Arão e contra o próprio Deus. Foi a insatisfação que lhes impediu a entrada na Terra Prometida e os fez andar errantes durante 40 anos pelo deserto, longe de uma terra que manava leite e mel. É a insatisfação que destrói casamentos e famílias, são cônjuges resmungões que dificultam a vida do companheiro. A insatisfação não só deforma o rosto, mas também estraga o ambiente no trabalho, na vizinhança ou na comunidade. A insatisfação faz uma sociedade ficar exaurida e um povo tornar-se corrompido. A insatisfação leva às manifestações violentas e produz greves, e tudo isso custa milhões. 

O fruto da insatisfação é a discórdia, e a insatisfação surge quando o homem não tem paz. Assim ele se encontra constantemente no círculo vicioso dos seus sentimentos negativos. A Bíblia fala disso em Lamentações 3.39: "Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados." Em Judas 16 está escrito acerca dos insatisfeitos: "Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões." A Bíblia Viva diz:"Esses homens são exploradores constantes, eternos insatisfeitos, fazendo todo o mal que lhes dá vontade..."

A insatisfação tem sua raiz no fato de não se ter paz com Deus, e quanto mais um povo se afasta de Deus, mais insatisfeito fica. Paulo, que havia entregue sua vida de modo incondicional ao Senhor Jesus, podia dizer: "entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (2 Co 6.10). Portanto, aquele que entregou sua vida ao Senhor Jesus e se arrependeu da sua insatisfação experimentará a verdade de Filipenses 4.7: "E a paz de Deus, que excede a todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus." (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)
*****

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

NÃO NEGLIGENCIEMOS O CONGREGAR

25.11.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 20.10.13


E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns
(Hebreus 10:24-25).

O Senhor Jesus não nos redimiu para ficarmos isolados. Ele foi à cruz para morrer a fim de “reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos” (João 11:52). Por meio do Espírito Santo, todos os crentes formam uma unidade fechada, definida. Mas tal unidade tem de encontrar uma expressão na prática cotidiana. Onde pode ser vista? Lemos que os primeiros cristãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). É possível nos reunirmos assim hoje? Absolutamente possível!

O Senhor Jesus prometeu ser o Centro onde Seus redimidos se reunissem no nome dEle. Que maravilhosas bênçãos estão nessas reuniões onde os crentes se congregam sob a liderança do Espírito Santo, reconhecendo a absoluta autoridade e direitos do Senhor, diante da face do Pai. Em tais circunstâncias, quem pode desejar faltar? Quem poderia se excluir de tal privilégio?

Na atualidade, quando o testemunho cristão degenerou a tal ponto de nos horrorizar, precisamos de edificação e encorajamento por meio da pregação da Palavra, para ficarmos firmes. E como são necessários a oração, a súplica e o clamor coletivos! E que preciosidade a adoração dos santos, quando juntos damos graças a Deus por Seu amor, e pelo maior dos dons divinos: o próprio Senhor Jesus.
*****

sábado, 23 de novembro de 2013

A Mente Carnal

23.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bill Hall
 
"Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz" (Romanos 8:6).

Uma das maiores ameaças ao bem-estar de qualquer igreja local é a mentalidade carnal que seus membros podem ter.  A mente carnal é a "morte"; é "inimizade contra Deus"; "não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar"; "não pode agradar a Deus" (Romanos 8:6-8).  Que contradição uma igreja alegar ser "de Cristo" quando as pessoas que a compõem têm a mente carnal que não pode agradar a Deus!

A mente carnal pode ser mais bem entendida se a compararmos à mente do Espírito. 
 
Aquele que tem a mente espiritual tem consciência de Deus.  E sempre vivendo dessa forma, ele enxerga a Deus como um companheiro constante; alguém que observa cada palavra, ato e pensamento; o doador de toda boa dádiva; aquele que o protege de dia e de noite o guarda.  Ele "anda com Deus"; agradece a Deus; louva a Deus; confia em Deus; vê em Deus a fonte da força; ele "pensa" em Deus ­ e faz tudo isso diariamente.  Em contrapartida, a pessoa de mente carnal tem os pensamentos voltados sobretudo para as coisas deste mundo, fazendo delas o maior interesse de sua vida.  Ela pensa em carros, roupas, barcos, esportes, aparelhos de som, videocassetes, venda de ações, viagens e aposentadoria antes do tempo.  A pessoa de mente espiritual fixa sua mente nas coisas de cima, ao passo que a de mente carnal a põe nas coisas da terra (Colossenses 3:2).

A pessoa que tem a mente espiritual realmente ama a leitura das Escrituras e a adoração de Deus.  Diante da opção de participar de um estudo bíblico em que estaria cercado de pessoas que pertencem a Deus e da opção de ir a um lugar de divertimento, em que estaria rodeado de gente mundana, sua preferência seria o estudo.  A pessoa de mente carnal, por outro lado, vai ao culto, mas o faz ou por hábito ou simplesmente para atender às exigências.  Acha pouco prazer na lei do Senhor ou em adorá-lo.

A pessoa de mente espiritual olha em direção ao céu e anseia estar lá.  Alegra-se nesta vida, mas a antecipação de ver a Deus e o seu Senhor Jesus freqüentemente toma conta da sua mente e a estimula.  À medida que envelhece e o homem exterior mostra cada vez mais os sinais da degradação, seu homem interior encontra o renovo diário por meio da fé aumentada e do desejo em relação àquilo que não se vê.  Para o homem de mente carnal, em contraposição, a velhice é uma ameaça; ele busca inutilmente agarrar-se a sua mocidade; raramente pensa no céu, mas praticamente entra em pânico ao ver que quanto mais ele tenta segurar com tenacidade esta vida, mais ela lhe escapa das mãos, passo a passo.

A mente carnal é Ananias e Safira, tramando para conseguir o louvor dos homens em cima de uma mentira.  A mente carnal é Diótrofes, amando a preeminência e governando com uma atitude de "ou você se submeta ou saia da minha frente".  A mente carnal são os falsos mestres de Corinto, obtendo o controle por meio da arrogância, das falsas comparações, das representações enganosas e da escravidão de seus seguidores. A mente carnal são os próprios coríntios, gloriando-se na sabedoria humana e demonstrando inveja, contendas e divisões.  A mente carnal são aqueles a quem Paulo escreveu:  "Pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus" (Filipenses 2:21).  A mente carnal é qualquer pessoa que vive para este mundo e para a aprovação dos homens, em vez de viver para o céu e para a aprovação de Deus.

Portanto, não precisamos ser imorais, obviamente, para termos a mente carnal; tampouco precisamos deixar de ir aos cultos ou de contribuir como nosso dinheiro.  Podemos ir a todo culto da igreja, levar uma vida de boa moral, dar com liberalidade e ainda assim termos a mente carnal.  Podemos até ser nomeados presbíteros ­ presbíteros de mente carnal, nomeados para aquela função por uma congregação de mente carnal que fica cada vez mais carnal debaixo da influência de seus pregadores e de seus presbíteros de mente carnal. Você acha isso exagerado. Não há gente de mente mais carnal nas Escrituras que os fariseus religiosos, que estavam cegos, sem poder enxergar a sua mentalidade carnal, porque buscavam atender minuciosamente aos aspectos externos.  Conhecemos poucos na igreja do Senhor que não correm o risco sério de morte por causa desse mesmo erro.

O remédio do Espírito para a mente carnal é:  "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).  Renovação da mente!  Transformação!  Metamorfose!  Livrar a mente das disposições e dos interesses carnais, enchendo-a com as disposições e os interesses espirituais! Essa é outra forma de dizer: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo" (Colossenses 3:16).  Não é tarde demais. 
 
Deixe que ele te molde.  A felicidade eterna está em jogo.
*****
Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_2.htm

terça-feira, 5 de novembro de 2013

DEVOCIONAL DIÁRIA: Na paz

05.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 04.11.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.LEWIS
 
segunda-feira
 
Lewis lamenta a morte de sua esposa, Joy
 
Eles me dizem que H. está feliz agora. Dizem que ela está em paz. O que os faz ter tanta certeza disso? Não estou querendo dizer que temo o pior de tudo. Suas quase últimas palavras foram: “Estou em paz com Deus”. Ela nem sempre esteve, e nunca mentia. E também não se enganava facilmente, muito menos em seu próprio favor. Não é isso que estou querendo dizer. Porém, por que eles estão certos de que toda a agonia termina com a morte? Mais da metade do mundo cristão e milhões de pessoas no leste pensam diferente.
 
Como eles sabem que ela entrou para “o descanso”? Por que a separação (se nada mais), que traz tanta agonia ao amante que foi deixado para trás, deveria não envolver dor para o amante que partiu? “Porque ela está nas mãos de Deus.” Mas, se for assim, ela estava nas mãos de Deus o tempo todo e eu vi o que elas fizeram a ela por aqui. Será que elas se tornam de uma hora para outra mais gentis conosco assim que saímos do nosso corpo? E, se for assim, por quê?
 
Se a bondade de Deus consente em nos ferir, então, ou Deus não é bom, ou não há Deus; pois na única vida que conhecemos ele nos fere além dos nossos piores medos e além de tudo o que somos capazes de imaginar. Se há consentimento em nos ferir, então ele pode muito bem nos ferir depois da morte de maneira tão duradoura quanto antes.
 
Às vezes é difícil não dizer: “Deus, perdoe a Deus”. Outras vezes é difícil dizer isso. Mas se a nossa fé é verdadeira, ele não o fez. Ele se crucificou.
 
— de A Grief Observed [A Anatomia de Uma Dor]
 
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
******
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/04/autor/c-s-lewis/na-paz/

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

UM DESPREZÍVEL E ABSURDO PASSATEMPO

30.10.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ
 
Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial?
(Mateus 22:12).
 
Claude Khazizian era um inofensivo aposentado, embora fosse o pesadelo dos guarda-costas. Seu passatempo era entrar de penetra em festas chiques e se misturar com os convidados. Em uma foto tirada em 1955 lá estava ele em meio a políticos de vários países. Khazizian sabia como se adaptar às situações, usar as roupas certas e conversar amenidades. Portanto, não levantava nenhuma suspeita.
 
Em 1995 ele conseguiu a façanha de entrar sorrateiramente na recepção de casamento da família dinamarquesa, e inclusive cumprimentar o casal real. Claude simplesmente se juntou aos nobres.
 
Na parábola do casamento do filho do rei que o Senhor Jesus contou, um homem conseguiu também entrar na festa sem ser percebido. Ele havia sido convidado como os demais, mas não estava usando a roupa adequada. Todos os convidados usavam as roupas que o próprio rei providenciou. Isso mostra que ninguém consegue estar diante de Deus por causa de sua justiça própria.
 
Ninguém poderá entrar de penetra no céu. Serão totalmente inúteis o “palavreado” cristão e a aparência religiosa. Ninguém poderá simplesmente se juntar ao grupo de santos. O convite para entrar na glória de Deus é pessoal, intransferível e à prova de falsificação, pois é selado com o sangue do próprio Cordeiro de Deus. As roupas são especiais, sem chance de serem imitadas, porque são talhadas e distribuídas por Deus para todos os que creem em Seu Filho.
******
Fonte:http://www.apaz.com.br/todo_dia/2013/Outubro30.html

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

REVISTA ULTIMATO: Guerra e paz

26.09.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 23.09.13


“A paz esteja convosco!” (Jo 20.19)

“Si Vis Pacem Para Bellum”. Esta expressão latina, talvez cunhada por Publius Favious Vegetius Renatus, quer dizer algo mais ou menos assim: “Se queres a paz, faça a guerra” ou, “a paz pela força.” Esta sentença parece ter convencido os homens desde sempre, pois a história da humanidade é uma história repleta de guerras: guerras púnicas, dos Cem Anos, 1ª e 2ª Mundiais, Guerra Fria, dos Seis Dias, do Golfo, da Bósnia, de Moçambique, de Angola, das Malvinas e agora da Síria, apenas para citar as mais frescas em nosso inconsciente coletivo. Isto sem mencionar os conflitos infindáveis no norte da África e até bem pouco tempo entre irlandeses protestantes e católicos. Quem, com a idade de 40 anos, não se acostumou a ouvir nos noticiários os atentados do IRA? 

Sempre que estas tensões bélicas atingem níveis mais sérios, com envolvimento de potências militares antagônicas, fica difícil não perguntar: o que realmente está em jogo? Em nome de quem ou de que realmente estão indo à guerra? São causas nobres como a democracia ou humanitárias? Existe mesmo um inimigo "número um" da humanidade de quem todos nós devemos nos precaver? 

De fato, do posto que ocupo como um simples pastor e ministro da Palavra em uma igreja local escondida numa cidade do interior do Estado de São Paulo, seguramente eu não sou a pessoa mais indicada e qualificada para responder a estas questões. Mas uma coisa digo. Sei onde nascem as contendas, os conflitos, o genocídio e toda horrenda realidade da guerra: nascem no coração depravado e degenerado do homem. As guerras não começam porque um soldado decidiu agir por conta própria. Não começam com o primeiro tiro ou primeiro envio de míssel. Quando um louco ou um bando de celerados cometem um ato tresloucado que atinge inocentes logo o incidente é tratado por vias diplomáticas e a busca por justiça se limita sobre os culpados pelo episódio sem maiores consequências. 

Entretanto, as guerras são gestadas lentamente no caldo de cultura da arrogância, da cobiça, do amor desmedido pelo dinheiro e pelo poder, na desobediência as Leis de Deus, no uso infame e político da força da religião, como facilmente acontece com o islã, por exemplo. O fato de alguém aderir ao islamismo não faz dele um terrorista, um homem bomba em potencial. Nem mesmo o islã prega tal coisa. Mas facilmente pode-se esconder e manipular a religião para fins muito mais perigosos do que se imaginam. As cruzadas da Idade Média, ou a Inquisição, quer católica quer protestante, neste caso contra as "bruxas”, por vezes se mostrou tão irracional como a Al Qaeda. 

As Sagradas Escrituras fazem o mais perfeito diagnóstico sobre a origem das guerras e a causa da sua perpetuidade entre nós, não obstante o avanço das sociedades, as conquistas tecnológicas e a multissecular experiência humana: “Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mt 15.19). É das coisas entulhadas em seu coração que o homem perpetra as suas ações: “O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração" (Lc 6.45). É do desiquilíbrio estrutural do coração que o homem projeta seus atos de maior barbárie: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?” (Tg 4.1). 

Sendo assim, o que podemos e devemos fazer, como cristãos, em relação à toda onda de violência que parece varrer o globo terrestre, desde a herança da Primavera Árabe, até à expectativa de intervenção militar americana na já trágica Guerra Síria e os nem sempre pacíficos protestos no Brasil?

1. Assumir a guerra como parte de nossas inquietações. A Igreja não é uma redoma de vidro que nos separa das vicissitudes da humanidade. Não podemos nos deixar manipular, mas ficar alienados não é menos ruim. 

2. Interceder, orar fervorosamente por tempos de paz (1Tm 2.1,2). 

3. Anunciar o Evangelho do Príncipe da Paz a todo homem e ao homem todo. 

4. Testemunhar que a paz só é possível com ações que promovam a justiça, a solidariedade e a equidade. 

5. Empenharmo-nos por causas e organizações que promovam a tolerância, o respeito a diversidade e o diálogo respeitoso com os opositores de nossas convicções. 

6. Empenharmo-nos deliberadamente na guerra. Fazer guerra ao nosso coração, à nossa ganância, à depravação do nosso coração pessoal. Para isso o único caminho é o da cruz. Nela toda ação violenta encontra termo e perde o seu sentido. Crucifiquemos nosso coração e a paz correrá como um rio.

*É pastor-mestre da Igreja Presbiteriana Central de Itapira (SP).

Leia mais



****