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quinta-feira, 9 de maio de 2019

A Arqueologia e a Arca

09.05.2019

Do portal UNIVERSIDADE DA BÍBLIA, 06.05.19
Imagem relacionada

A presença poderosa da Arca da Aliança serviu para dividir o rio Jordão, derrubar os muros de Jerico, destruir as cidades dos filisteus e matar israelitas irreverentes. Com esse tipo de história, a arca foi destinada a se tornar o objeto central dos roteiros escritos para filmes hollywoodianos. Lamentavelmente, isto fez com que algumas pessoas consignassem este artefato antigo ao campo da superstição sagrada. Além disso, há estudiosos que vêem a arca como simples criação literária, uma peça de ficção religiosa projetada para dramas teológicos. Outros afirmam que os exércitos de outras culturas antigas do Oriente Próximo levavam imagens dos seus deuses para as batalhas, e, por isso, são de opinião de que os israelitas tomaram emprestado ou compartilharam esta mitologia regional, tendo sua própria versão desta prática pagã (a arca) para situações difíceis. Pelo contrário, a narrativa bíblica demonstra a singularidade teológica da arca em relação a outras culturas. Ademais, os arqueólogos têm encontrado artefatos que são paralelos à arca, gerando credibilidade à possibilidade de sua existência. A arqueologia também conseguiu fazer uma descrição da arca que é compatível com os dados bíblicos. Primeiramente, vamos considerar a descrição bíblica da arca e, depois, examinaremos exemplos arqueológicos que ilustram seu desígnio.
A descrição da Arca
A Arca da Aliança (ou Arca do Testemunho) tinha a forma de caixa retangular, medindo aproximadamente 1,20 metros de comprimento, 60 centímetros de altura e 60 centímetros de largura. Este design está indicado pela palavra hebraica aron, que significa “caixa” ou “cofre”. A palavra portuguesa arca vem do latim e também significa “cofre”. O miolo da arca era feito de madeira de acácia (ou de cetim), o que atesta sua origem desértica, visto que árvores de acácia são nativas da região do Sinai. Esta madeira tem tamanha durabilidade que na versão grega do Antigo Testamento, chamada Septuaginta, a palavra é traduzida por “incorruptível” ou “não deteriorável”. Justaposta a esta madeira imperecível havia uma camada de ouro, aplicada para proteção prática e simbolismo religioso. Segundo certa fonte, a madeira era dourada (ou seja, folhada a ouro).
Outras fontes informam que o texto hebraico indica que havia caixas finas de ouro no interior e no exterior do repositório da madeira original, formando algo como uma “caixa chinesa”. Desta forma, a arca pode ter sido um recipiente de três camadas (uma caixa de ouro, mais uma caixa de madeira, mais uma caixa de ouro). A porção superior da arca tinha um tabuão de ouro de construção especial chamado “propiciatório” (em hebraico kapporet, “cobertura”). Este tabuão servia como tampa plana para a caixa e encaixava-se numa beira ou “coroa” de ouro que circundava o topo dos quatro lados da caixa exterior e ajudava a manter a tampa no lugar. Esta característica impedia que a tampa caísse acidentalmente e expusesse o conteúdo da arca quando transportada. Em cima da tampa de ouro havia um par de seres alados de nome “querubim”. Tudo isso formava uma peça maciça de ouro. Será que esta é uma descrição fidedigna de um verdadeiro objeto da antiguidade? A comparação com relíquias semelhantes que foram desenterradas no antigo Oriente Próximo nos ajudará a encontrar a resposta.
Paralelos arqueológicos à Arca
O vocábulo hebraico para “arca” (‘aron) também era usado para os caixões egípcios (Gn 50.26), e alguns dos nossos melhores exemplares de objetos na forma de arca chegam-nos do Egito. Por exemplo, em Luxor, no Vale dos Reis, os arqueólogos descobriram a tumba do jovem faraó egípcio Tutancâmon (1343- 1325 a.C.). Os objetos de sua tumba estão em exibição permanente no Museu do Cairo, no Egito. Nesta tumba foi encontrada uma arca no formato de cofre feito de cedro, com aproximadamente 81 centímetros de comprimento, com varapaus para transporte que deslizam em anéis de metal presos embaixo. Também foi achado um relicário maior que consiste numa caixa de madeira retangular revestida de ouro. A caixa tinha varapaus para transporte e uma imagem do deus Anúbis montado em cima. Além disso, esfinges egípcias, aparecendo normalmente em pares, adornavam muitos dos objetos relativos a ritos — em certo caso, outra “arca”.
Contudo, nesta arca em particular as esfinges estão gravadas no lado. Muitas culturas do Oriente Próximo adotaram o conceito de querubins em arca com atributos humanos e animais para representar os poderosos guardiães dos deuses. Exemplos de esfinges, touros alados e grifos surgem da Assíria, Babilônia, Grécia e Fenícia, como também de Canaã. Um exemplar de marfim especialmente bonito, dos séculos VIII e IX a.C., foi achado no palácio do governador assírio Hadatu, em Aslan Tash, norte da Síria. Estes símbolos aparecem habitualmente como combinação de criaturas. Por exemplo, no Egito a esfinge é um homem leao, enquanto que na Babilônia a figura primária é um homem boi. Em Israel, foram descobertas figuras de querubins de marfim na forma de esfinge nas ruínas que outrora faziam parte do palácio do rei Acabe, em Samaria. É difícil determinar em que grau estas esfinges israelitas mais recentes eram representação precisa do querubim da arca. As imagens de seres alados em culturas de comparação do Oriente Próximo foram influenciadas pela mitologia pagã local, mas os querubins sobre a Arca da Aliança, de acordo com a tradição judaica, eram inigualáveis na forma.
Fonte:
M. Blaiklock, subverbete “Ark of the Covenant”, New International Dictionary of Biblical Archaeology, E. M. Blaiklock e R. K. Harrison, editores (Grand Rapids: Zondervan, 1983), p. 68.
Cf. Yoma 72b; Rashi; Ralbag. 6. Vide Alan Millard, “Tutankhamen, the Tabernacle and the Ark of the Covenant”, Bible and Spade, volume 7, n.° 2 (Primavera de 1994), pp. 49-51.


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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Estátua de José no Egito comprova êxodo judeu

16.11.2017
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Tumba ao lado do monumento não tinha ossos, lembrando pedido do filho de Jacó em Gênesis 50:25

Estátua de José no Egito comprova êxodo judeu
Anualmente, milhões de turistas do mundo todo visitam as margens arenosas do Mar Vermelho, para verem onde Moisés passou quando tirava o povo israelita da escravidão no Egito.
Embora os arqueólogos modernos insistam que os relatos bíblicos não podem ser provados, uma descoberta recente pode mudar        esse quadro.
Após anos de pesquisas, o cineasta Timothy Mahoney e sua equipe de pesquisadores revelaram algo que podem confirmar os acontecimentos do Livro de Êxodo, incluindo uma estátua que pode ser a de José.
Em entrevista à WND, Mahoney explica que gravou o documentário “Patterns of Evidence: Exodus” e também lançou um livro sobre sua jornada arqueológica. “Doze anos atrás, comecei uma aventura, uma busca pelo caminho do Êxodo”, lembra o cineasta. “Eu queria mostrar tudo. Mas quando cheguei ao Egito e conversei com egiptólogos e estudiosos, acabei ouvindo de um deles: Você não sabe que o Êxodo nunca aconteceu? Não há provas disso”, relata.
Mesmo convicto de que a Bíblia é verdadeira, Mahoney voltou aos EUA com uma “semente de dúvida” crescendo em sua mente. Procurando outros estudiosos, acabou ouvindo de um egipotologista que a arqueologia moderna tem procurado Moisés nos lugares errados e no período de tempo errado.

Segundo Mahoney, a maioria dos arqueólogos insiste que o Êxodo aconteceu na época do faraó Ramsés, por que o texto bíblico afirma que os israelitas paticiparam da construção da cidade de Ramsés [Êx 1:11]. “No entanto, sabe-se que Ramsés viveu perto do ano 1250 a.C, mas não há evidências arqueológicas dessa história naquele período histórico”, destaca.

“Meus amigos arqueólogos me disseram para cavar mais fundo”, continuou ele. “Sob a cidade de Ramsés, havia outra cidade, muito mais antiga, chamada Avaris. Essa cidade estava cheia de pessoas do povo semita. Ela foi uma das maiores cidades de sua época. Ali que achamos, penso eu, os primeiros israelitas. Esse é o padrão que corresponde à história da Bíblia. Não foi na época do faraó Ramsés, mas é no local onde Ramsés construiu sua cidade”.
Avaris vinha sendo escavada há décadas pelo professor Manfred Bietak, que encontrou os restos da estátua de dois metros em 1988. Bietak explica que a palavra “Avaris” não significa nada em egípcio. Mas o termo “hebreu” na língua hebraica antiga é “Ivri”, enquanto “homem” é “Ish”. Em outras palavras, a palavra “Avaris” pode estar relacionada com “Ivri Ish”, ou o “Homem hebreu”,como José foi designado em Gênesis 39:14.

Estátua de José

Uma das maiores surpresas reveladas no documentário “Patterns of Evidence: Exodus” é a descoberta da estátua de um líder semita no Egito, um homem que só poderia ser o José da Bíblia. Ela está no sítio arqueológico de Tell el-Daba e sua data é de aproximadamente 1770 a.C.
“A história de José é sobre como um israelita acabou se tornando um grande líder, o segundo mais poderoso do Egito”, lembra Mahoney. “Em Avaris, a arqueologia mostra que havia um pequeno grupo de pessoas do povo semita. Há essa casa que é típica da região de onde eles vieram. Em cima dessa casa, um palácio foi construído. Eles tinham túmulos atrás desse palácio. Neste palácio havia uma estátua. Claramente era o túmulo de um líder semíta”, destava.
Estátua de José
Estátua de José
“O interessante é esta estátua ficar junto a um túmulo em forma de pirâmide, algo que só era dado aos membros da realeza. Por que um semita teria isso?”, questiona o cineasta. “Bem, isso coincide com a história, este tipo de prestígio somente José teria recebido”, acredita.
Sua equipe de pesquisadores descobriu um outro paralelo com as Escrituras. “Na história bíblica, José disse que seus ossos devem ser tirados dali quando o povo saísse do Egito. Quando os arqueólogos descobriram este túmulo [do líder semita], viram algo muito incomum: não havia ossos nesta tumba. Os ossos foram retirados. Os ladrões de sepulturas nunca levam os ossos; apenas levam os bens, os ossos não têm valor”, conta Mahoney. O rosto da estátua foi arrancado e há marcas que tentaram derrubá-la. Isso pode ser um indício de que sua presença irritava os egípcios, por motivos óbvios.
A estátua, a tumba e as ruínas do castelo foram amplamente estudadas por especialistas. A revista Bible Archeology dedicou amplo espaço e a conclusão é a mesma de Mahoney.

Importância das provas

O cineasta diz que não queria fazer um documentário cristão, mas algo que pudesse ajudar as pessoas a entenderam melhor a Bíblia. Sua produção foi considerada por Normam Geisler e Joseph Holden – eruditos que já escreveram muitos livros sobre o Antigo Testamento – como um “divisor de águas”.
Mesmo estudiosos seculares, destaca Mahoney, disseram que o filme foi “um dos melhores que eles já viram” sobre este tópico, “embora não concordem necessariamente com tudo”.
O cineasta diz que o filme retrata sua busca honesta pela verdade e permite aos crentes lidarem como perguntas difíceis sobre sua fé.
“É importante que [Êxodo] tenha uma base histórica”, disse Mahoney à WND. “Se essa história não é verdadeira, se é apenas uma alegoria, é um castelo de cartas. Todas as demais histórias na Bíblia são construídas sobre esses relatos. Jesus fala sobre Moisés, o apóstolo Paulo também. Se você não tem um Êxodo histórico, então o que acontece com um Jesus histórico? Está tudo conectado… eu fui e investiguei durante 12 anos com minha equipe, e encontramos evidências para essa história”, comemora.
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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/estatua-de-jose-no-egito-comprova-exodo-judeu/

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cântico de vitória

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Lamartine Posella

 Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada

Cântico de vitóriaQue experiência maravilhosa deve ter sido passar pelo Mar Vermelho, tendo como paredes o mar pelos dois lados. Para aumentar o impacto no povo, de maneira que suas retinas nunca mais se esquecessem daquele evento, Deus permitiu que eles vissem os egípcios serem tragados pelo mar. Logo em seguida a esse episódio espetacular, Moisés compõe um cântico de vitória belíssimo. Um pequeno trecho que gosto muito diz assim:

Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? A quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas? Estendeste a mão direita, e a terra os tragou. (Êxodo 15,11-12)

Se você tiver interesse em conhecer o hino inteiro, basta ler o capítulo 15 de Êxodo. O que me fascina quando leio a Bíblia é pensar no contexto histórico, mergulhar nos meandros daquilo que não está aparente.

Vejamos Moisés, por exemplo, quando ele usa a comparação: Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor?

Moisés foi criado rodeado por muitos deuses egípcios. Ainda que sua origem hebraica (e ele provavelmente soubesse disso) lhe trouxesse a consciência do Deus verdadeiro, sua criação egípcia o preparou para aceitar ou pelo menos para estar aberto a muitos deuses.

Todavia, durante toda a sua infância e adolescência, Moisés nunca viu nada de poderoso por parte desses deuses. Agora, como instrumento do Deus verdadeiro, Ele fez o mar se abrir e fechar sobre seus inimigos. Seus lábios não podiam deixar de exaltar o Deus todo poderoso. Seu coração não poderia deixar de adorar.

Nós servimos ao único Deus verdadeiro: o Deus da Bíblia que escreve a história, que domina sobre a natureza e cuida de todos nós. Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada. Ainda que o inimigo esteja vindo por trás e à nossa frente haja um grande mar para atravessar.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cantico-de-vitoria/

domingo, 14 de junho de 2015

Os Dez Mandamentos registra novo recorde e diminui diferença com Jornal Nacional

14.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME, 13.08.15
Por Leiliane Roberta Lopes

 O jornal da Rede Globo perdeu mais de um ponto ao disputar com a novela bíblica

Os Dez Mandamentos registra novo recorde e diminui diferença com Jornal NacionalOs Dez Mandamentos registra novo recorde
Nesta quinta-feira (11) a novela Os Dez Mandamentos registrou um novo recorde de audiência ao alcançar 15.9 pontos de ibope. Os números mostram que a primeira novela bíblica da Record tem conquistado o público brasileiro ao contar a história de Moisés.
Ao mesmo tempo em que a trama aumentou sua audiência, o programa concorrente, o Jornal Nacional da Rede Globo, perdeu mais de um ponto caindo de 23 para 21.9 pontos durante o horário.
O que a produção da emissora de Edir Macedo pode comemorar é que a diferença entre as duas empresas está cada vez menor no horário, registrando apenas seis pontos e garantindo o segundo lugar da Record.
Os Dez Mandamentos estreou em março e desde então tem se consolidado na audiência, alcançando números que há mais de cinco anos a Rede Record não registrava com suas novelas.
O episódio desta quinta teve cenas do assassinato do faraó Seti I que foi envenenado por Yunet. A vilã se passou por outra pessoa e entrou no quarto do governador egípcio dizendo que iria substituir sua esposa secundária. Ao seduzir faraó, Yunet coloca um pó na bebida e em pouco tempo ele morre. Com informações Terra
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/os-dez-mandamentos-audiencia-jn/

domingo, 8 de fevereiro de 2015

RUBEM AMOREJE: Verdade em Amor I

08.02.2015
Do blog RUBEM AMORESE, 26.01.15
Por Rubem Amorose

Continuum

Captura de Tela 2011-12-17 às 13.13.11stava assistindo à primeira temporada da série Continuum, em que “Kiera Cameron é uma policial do ano 2077 que acaba indo parar no ano 2012 quando uma gangue de terroristas viaja no tempo para fugir da prisão” (Sinopse). Aqui no presente ela inventa pertencer a uma unidade policial canadense, super secreta, que a enviou para lidar com essa gangue, por conhecê-la bem. Assim, encobre sua verdadeira origem, a origem da gangue que passa a aterrorizar a cidade com armas e conhecimento de 65 anos à frente, e passa a trabalhar em parceria com um colega policial do ano 2012.
Entretanto, essa tarefa de lidar com terroristas do futuro acaba colocando em risco sua identidade. Ao final de uma dessas situações em que eles quase morreram, e ela quase foi desmascarada, seu colega lhe diz: “chega de mentiras e segredos, ok? Daqui em diante, será 100% verdade entre nós. Sem mentiras nem segredos, combinado?” E Kiera responde: “Não, não pode ser assim; é preciso que mantenhamos alguns segredos, para que nossa missão tenha chance de sucesso”.
Essa cena me lembrou uma outra, muito mais perigosa, vivenciada por um amigo. Sem mais nem menos, sua esposa lhe perguntou: “meu bem, você acha que estou gorda?”. Risco de vida iminente: se você disser que sim, está morto; se disser que não, e não for hábil na mentira, está morto. Que fazer? — me perguntou o amigo?
O que há em comum entre as duas histórias? Bem, talvez entre outras coisas, a questão da necessidade da mentira ou, pelo menos, da não-verdade. E antes que você se escandalize comigo, permita-me lembrar um texto bíblico famoso:
Egito-1
O rei do Egito ordenou às parteiras hebréias, das quais uma se chamava Sifrá, e outra, Puá, dizendo: Quando servirdes de parteira às hebréias, examinai: se for filho, matai-o; mas, se for filha, que viva. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como lhes ordenara o rei do Egito; antes, deixaram viver os meninos. Então, o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos? Responderam as parteiras a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; são vigorosas e, antes que lhes chegue a parteira, já deram à luz os seus filhos. E Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte. E, porque as parteiras temeram a Deus, ele lhes constituiu família. (Ex 1:15-21)
Veja que as parteiras enganaram o Faraó; mentiram para ele. E Deus aprovou sua atitude. E lhes deu família como prêmio, porque temeram a Deus. A aprovação não foi do engano e da mentira, mas do temor ao Senhor. No caso, os subterfúgios foram um meio de expressar esse temor.
Em que dificuldades esses pensamentos nos colocam!
— Meu bem, você sabe que eu sou crente e que só digo a verdade. Então, lá vai: eu acho, sim, que você está gorda. Pronto, falei! E que Deus honre meu testemunho da verdade.
Esse não precisa de anjo da guarda; precisa de um destacamento celestial.
Há um outro versículo que me tem dado trabalho, ao pensar nesses assuntos. Ele é necessário, me parece, para o estabelecimento do equilíbrio bíblico:
Articulacoes
Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor. (Ef 4:15,16)
“Verdade em amor” aparece aqui como base para o crescimento e edificação do corpo. Parece que Paulo está recomendando uma verdade amorosa (no sentido de uma verdade que edifica e ajuda) e um amor verdadeiro (no sentido de que aquele que ama não mente para o ser amado). Verdade e amor são a glucosamina e a condroitina das juntas do corpo de Cristo. Parece que esses dois elementos são destinados a atuar nas articulações entre os membros do corpo.
Repare que a construção “verdade em amor” elimina a precedência de um sobre o outro. A verdade deve ser amorosa e o amor não deve ser cego para os pecados e defeitos do irmão. Não é um amor que “passa a mão na cabeça” do delinquente; nem uma verdade que julga sem a intenção de reconciliar e salvar. Verdade em amor remetem para Deus, em seu Filho.
Então, talvez seja o caso de perguntar: quanto amor é preciso para resistir (ou suportar) à verdade que nossa comunhão requer para que cheguemos à intimidade cristã? Perguntando de outra maneira: nosso amor resistirá à verdade que deve existir entre nós? Ou, para que ele sobreviva, não podemos ser inteiramente verdadeiros, não podemos dizer nossa verdade? Precisaremos ser um pouco Kiera ou parteiras do Egito?
Minha opinião é que esse problema só se resolve com o Evangelho. Explico: precisamos de um “pacto no corpo”; uma aliança de amor. Aguarde que vou desenvolver essa ideia em “Verdade em Amor II”. Aguarde e confie. :)
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/amorese/2015/01/26/verdade-em-amor-i/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Não terás outros deuses

15.01.2015
Do blog BELVEREDE, 12.01.15

Por Eliseu Antonio Gomes

"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" - Deuteronomio 6.4. Israel é convidada a responder a Deus com a mesma plenitude de amor demonstrada por Deus em favor de seu povo. O Senhor deve ser o único alvo de adoração, lealdade e amor de Israel. A palavra "um", ou "único", implica em monoteísmo, mesmo que não o afirme, com todas as sutilezas da formulação teológica.

O primeiro mandamento do Decálogo (Deuteronômio 5.6-7; 6.1-6) é muito mais do que uma apologia ao monoteísmo; trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito. Mesmo que alguém admitisse a existência de outros deuses, a afirmação de que apenas Jeová era Soberano e único objeto de obediência de Israel fazia soar o toque fúnebre para quaisquer posições de idolatria.

O primeiro mandamento divino era o fundamento da vida em Israel, ensinava aos israelitas quanto à idolatria. Eles eram o povo escolhido por Deus para revelá-lO às demais nações que estavam ao redor, deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta.

Quando Moisés desceu do monte Sinai com as duas tábuas da lei, Israel seguia em direção à Terra Prometida, onde estavam os cananeus, idólatras como eram todos os seus vizinhos. Naquela época, o cenário religioso do antigo Oriente Médio era composto de cultos envolvendo sacrifícios de crianças e prostituição. O monoteísmo era uma inovação, visto que as nações da época adoravam a mais de uma divindade.

A Mesopotâmia é o berço da civilização humana e o centro irradiador da idolatria. A terra do Nilo foi grandemente afetada por essa idolatria. E Israel e seus ancestrais tiveram vínculos com as culturas mesopotâmica e egípcia.

O primeiro e grande mandamento do Decálogo não se refere meramente à questão nacional e religiosa dos deuses dos antigos, como a questão exata de divindades no céu. Ou se podemos, ou não, ter fotografias, artes plásticas representando alguma pessoa, estátuas em casa. Muitos pensam, equivocadamente, que idolatria é apenas adorar imagens, mas o texto bíblico não se restringe a proibir as imagens de esculturas da época veterotestamentária ou da igreja romana.

O problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses adorados pelos povos gentios mencionados nas páginas da Bíblia Sagrada.

O que é idolatria? Idolatria é o amor excessivo por alguma pessoa ou objeto. É necessário analisar este pecado do ponto de vista dos "deuses" que disputam a atenção da nossa mente e coração. Qualquer pessoa ou coisa que ocupe o lugar de Deus se configura em idolatria: o cônjuge, o líder evangélico, crianças, a casa, o carro, o dinheiro, etc. Tudo pode se tornar um ídolo.

O amor ao dinheiro e o desejo desenfreado pelo poder estão entre os deuses deste século. Encontramos no Novo Testamento a admoestação de Jesus que expressa o cuidado que o cristão deve ter para não apegar-se demasiadamente ao desejo de dinheiro e ao desejo pelo status e pelo poder, esquecendo-se da fragilidade das coisas materiais (Mateus 6.24; Lucas 16.9-13). A exortação  de Cristo menciona Mamom, palavra advinda da língua aramaica, mantendo o significado de “riquezas”, nos orientando que é impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo e agradar a ambos simultâneamente. Mamom foi o único "deus" que Jesus Cristo chamou pelo nome. Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o "deus" dinheiro, a competição, o "deus" televisão, o "deus" internet, o consumismo, etc.

O convite de Deus para o seu povo é o de amá-lO de todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma, com a máxima dedicação e devoção. O crente não pode permitir que nada e ninguém tome o lugar do Senhor em seus corações, pois somente Ele é o único fundamento de nosso viver, o único e eterno Deus em nossas vidas!

Deus tem aversão à idolatria, por isso encontramos várias referências tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que nos mostram que devemos evitá-la: Deuteronômio 4.23-24; 6.14; Josué 23.7; Juízes 6.10; 2 Reis 17.35, 37, 38; 1 Coríntios 10.7, 14; Colossenses 3.5; Apocalipse 22.15.

E.A.G.

Compilações:

Deuteronômio, Introdução e Comentário, J. A. Thompson, reimpressão 2011, página 117, São Paulo (Vida Nova).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 31 e 37 , jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 19 a 26, Rio de Janeiro (CPAD).
Os Dez Mandamentos - Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança, Esequias Soares, 1ª edição outubro de 2014, páginas 39, Rio de Janeiro (CPAD). 

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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/01/ebd-licoes-biblicas-adultos-licao-3-Nao-teras-outros-deuses-exodo-deuses-e-reis-Os-Dez-Mandamentos-Valores-Divinos-para-uma-sociedade-constante-mudanca-esequias-soares-cpad.html

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Fé — definição e exemplo

03.10.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 29.09.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Sttot

segunda-feira

Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. [Hebreus 11.1]
Há duas grandes esferas de incertezas para todos os seres humanos. A primeira diz respeito ao nosso desconhecimento do futuro e a segunda à realidade que está presente, mas é invisível aos nossos olhos, pois nossa segurança está no presente, não no futuro, e naquilo que vemos, não no que não vemos. Quanto ao futuro, mesmo as previsões meteorológicas oficiais costumam errar, e quanto ao que não podemos ver, nossa formação científica tem nos induzido a adotar uma postura cética com relação a tudo que não pode ser submetido a uma investigação empírica.
Portanto, ficamos chocados quando descobrimos que é exatamente nessas duas esferas de incertezas (o futuro e o invisível) que a fé se especializa e até mesmo floresce! A fé envolve tanto a realidade presente, mas invisível, quanto o futuro que ainda está por vir. Colocado de forma mais simples, a fé é a certeza de que o futuro que antecipamos acontecerá e que o presente que não vemos, mesmo assim é real.
É claro que os descrentes zombam da fé cristã. H. L. Mencken, conhecido como o sábio de Baltimore, fez a seguinte afirmação: “A fé pode ser definida brevemente como uma crença ilógica na ocorrência do improvável”. A frase é espirituosa, porém incorreta. Fé não é sinônimo de credulidade ou superstição. Nem é irracional ou ilógica. Não, fé e razão nunca aparecem como antíteses nas Escrituras. O contraste é entre fé e visão, não entre fé e razão. Ao contrário, “os que conhecem o teu nome confiam em ti” (Sl 9.10). Eles confiam porque conhecem. A fé se origina da credibilidade de seu sujeito, e ninguém é mais confiável que Deus.
Os exemplos citados em Hebreus 11 esclarecem essa questão. Em cada caso, a fé é uma resposta àquilo que Deus disse. Noé construiu a arca porque Deus o alertou sobre o dilúvio. Abraão deixou sua terra e sua parentela porque Deus lhe prometeu um lar alternativo e uma numerosa descendência. Em ambos os casos, a ação foi precedida pela palavra de Deus O mesmo ocorre conosco. Não somos gigantes espirituais como Enoque, Abraão e Moisés. Deus não costuma se dirigir diretamente a nós, mas ele continua falando conosco através das Escrituras. Assim a fé é a nossa resposta à sua Palavra.
Para saber mais: Hebreus 11.1-10

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/09/29/autor/john-stott/fe-definicao-e-exemplo-2/

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Conhecer a Deus transforma vidas

31.12.2013
Do blog TEOLOGANDO

Um estudo dos atributos de Deus é uma experiência transformadora. Ver Deus na Sua grandeza e glória  transforma vidas. Conhecer a Deus tanto quanto possível foi o objetivo de grandes homens e mulheres de Deus na Bíblia. Os grandes homens da Bíblia eram aqueles que tinham uma paixão para conhecer a Deus; eles eram homens que chegaram a “ver” Deus. Nesse post, vamos focar nossa atenção em dois homens cujas vidas foram transformadas por ganharem uma grande apreensão dos atributos de Deus.

A. Jó, o homem íntegro e reto

Jó, pela avaliação de Deus, era “homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal” (Jó 1:8). Deus permitiu uma série de desastres para afligir através da ação de Satanás. Jó era “aconselhado” por três amigos, os quais somente acrescentaram a ele mais sofrimento. Jó estava enfraquecendo debaixo do peso das suas aflições quando Deus pessoalmente o reprendeu. Deus não explicou porque Ele permitiu o sofrimento entrar em sua vida. Ele não informou Jó do envolvimento de Satanás ou do Seu próprio propósito para tudo aquilo que aconteceu. Deus simplesmente lembrou Jó que Ele era Deus e de alguns dos Seus atributos como Deus (Jó 38-41)
Ele lembrou Jó da sua natureza finita e sua falha. Jó se arrependeu. Ele não mais perguntou para saber por que Deus estava trabalhando assim como Ele estava em sua vida. Ele não mais precisava saber. Tudo o que ele precisava saber era que o que estava acontecendo era trabalho de Deus, e que Deus, como Deus, faria e poderia fazer o que era o melhor. Os atributos de Deus colocaram Jó de volta no caminho, espiritualmente falando, e lhe assegurou que se ele conhecia a Deus, ele sabia o suficiente. Seu sofrimento nunca foi explicado, porque ele por fim veio da mão de Deus.
Observe estas palavras no final do livro de Jó:
7 – Sucedeu que, acabando o SENHOR de falar a Jó aquelas palavras, o SENHOR disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos, porque não falastes de mim o que era reto, como o meu servo Jó. (Jó 42:7)
Estas palavras indicam algo muito importante, pois elas revelam que Deus distinguiu entre Jó e suas respostas à sua aflição e seus três amigos com suas respostas à sua aflição. Os amigos de Jó estavam errados! Eles deviam se arrepender. Seu erro? Eles não falaram o que era certo a respeito de Deus.
Jó falou corretamente a cerca de Deus, porém quando? Penso que Jó falou corretamente sobre Deus no início dos seus problemas (Jó 1:21-22) e então no final deles quando ele se arrependeu.
1 – ENTÃO respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: 2 – Bem sei eu que tudo tu podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. 3 – Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia. 4 – Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. 5 – Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos. 6 – Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza. (Jó 42:1-6)
Jó está dizendo: “Antes do meu sofrimento, Eu sabia sobre Você. Porém, agora, após meu sofrimento e após suas palavras de repreensão (lembrando-me dos seus atributos), eu cheguei agora a conhecer Você” Jó “ouviu de Deus” pelo ouvir do ouvido, porém agora Jó “viu a Deus”. Jó veio a conhecer Deus mais completamente. O sofrimento de Jó serviu aos mais altos propósitos de Deus dos quais Jó ainda ignorava. Porém eles também serviram aos propósitos de Deus para Jó, o que lhe causou conhecer mais completamente e melhor apreciar os atributos de Deus, e, portanto, conhecer mais completamente Deus. Os atributos de Deus levaram Jó a pensar corretamente sobre Deus e então responder corretamente ao seu sofrimento.

B. Moisés

Moisés também foi radicalmente mudado como um resultado do seu conhecimento crescente dos atributos de Deus. Considere a sequência dos eventos da vida de Moisés os quais lhe revelaram os atributos de Deus que por sua vez trouxe intimidade aumentada com Deus.
O primeiro encontro de Moisés com Deus está descrito em Êxodo 3:
1 – E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. 2 – E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. 3 – E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. 4 – E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. 5 – E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. 6 – Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus. (Êxodo 3:1-6) 11 – Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? 12 – E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte. 13 – Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? 14 – E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. 15 – E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, Ele me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração. (Êxodo 3:11-15)
O primeiro encontro de Moisés com Deus revelaram vários atributos importantes de Deus, mesmo que ele tenha falhado em perceber ou acreditar neles. Primeiro Moisés foi instruído que o Deus de Israel é um Deus eterno. A sarça ardente não se “consumia”, ela simplesmente “ardia”. A sarça ardente era uma manifestação simbólica de Deus, o qual é eterno. Ele, como o fogo, não termina. E também, neste mesmo encontro, Deus disse a Moisés um dos Seus nomes. Deus é o grande e eterno “Eu Sou” (verso 14). Moisés viria a apreciar a eternidade de Deus nos anos por vir. É de admirar que o único Salmo (90) que Moisés escreveu foi um Salmo refletindo a eternidade de Deus?
Segundo, Moisés estava seguro da contínua presença de Deus com ele quando ele foi para o Egito para cumprir sua tarefa dada divinamente. Esta presença sempre contínua é celebrada por Davi no Salmo 139 e é assegurada aos discípulos pelo nosso Senhor ao dar a Grande Comissão (Mateus 28:18-20); veja também (Hebreus 13:5) Moisés iria logo pedir a Deus para fazer o que Ele tinha prometido (veja Êxodo 33:12-16; 34:8-9)
Terceiro, no encontro de Moisés com Deus na sarça ardente, ele foi instruído sobre a santidade de Deus. Foi dito para Moisés não se aproximar da sarça e para tirar as suas sandálias, pois o lugar ao redor da sarça era sagrado (Êxodo 3:5-6). A santidade de Deus se tornaria um tema proeminente no ministério de Moisés.
Se Moisés foi mantido à distância de Deus em Êxodo 3, o restante do livro de Êxodo descreve o intenso desejo de Moisés de ficar próximo de Deus para conhecê-Lo mais completamente. Quando Deus libertou Israel do Egito, Ele apareceu na forma de uma nuvem, separando-os dos egípcios e orientando-os para a terra prometida (veja Êxodo 14:19-20). No Monte Sinai, quando Deus deu a Lei para os israelitas, Ele se manifestou para a nação pelo fogo, fumaça, um nuvem, trovão e relâmpagos, e tremor de terra (Êxodo 19:16-19). O povo e os sacerdotes eram mantidos à distância e não era permitido nem olhar para Deus (19:21-25)
Uma coisa pouco comum tem lugar em Êxodo 24. Para Moisés, com Arão e seus dois filhos, Nadab e Abiu, acompanhados por 70 dos anciãos do povo, é concedida uma manifestação especial da glória de Deus:
9 – E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel. 10 – E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade. 11- Porém não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e comeram e beberam. (Êxodo 24:9-11)
E mesmo após está surpreendente revelação de Deus para aqueles líderes da nação, na ausência de Moisés eles tomaram parte na confecção de um ídolo contra as enfáticas instruções de Deus em contrário.
2 – Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. 3 – Não terás outros deuses diante de mim. 4 – Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 – Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. 6 – E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. (Êxodo 20:2-6)
1 – MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu. 2 – E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei para mim. 3 – Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão. 4 – E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. 5 – E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao SENHOR. 6 – E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois se levantou a folgar. (Êxodo 32:1-6)
Quão surpreendente! Estes israelitas tinham testemunhado o triunfo de Deus sobre os “deuses” do Egito no êxodo. Eles cantaram louvores a Ele após terem atravessado o Mar Vermelho (Êxodo 15:1-18) Eles viram as manifestações espetaculares da presença de Deus no monte. Arão e seus filhos e os 70 anciãos da nação foram privilegiados em comer uma refeição na presença de Deus. E mesmo assim, após a ausência de Moisés por um curto período de tempo, eles estavam desejosos de fazer um ídolo em direta desobediência àquilo que eles tinham sido ordenados.
Deus ameaçou consumir este povo rebelde. Ele ofereceu fazer um nova nação dos descendentes de Moisés. Moisés implorou a Deus para ter misericórdia do seu povo, e então cumprir Sua promessa à Abraão, e trazer glória para Ele mesmo entre as nações (veja Êxodo 32:11-13) Deus reteve a sua ira e prometeu ser com Moisés na condução do povo para a terra prometida. Porém Ele manteria distância deste obstinado povo.
1 – DISSE mais o SENHOR a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à terra que jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: À tua descendência a darei. 2 – E enviarei um anjo adiante de ti, e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, 3 – A uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho. (Êxodo 33:1-3)
Enquanto Deus manteve Sua distância dos israelitas de dura cerviz, Ele permaneceu próximo de Moisés que gozou uma intimidade com Deus nunca vista desde o Jardim do Éden:
7 – E tomou Moisés a tenda, e a estendeu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação. E aconteceu que todo aquele que buscava o SENHOR saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial. 8 – E acontecia que, saindo Moisés à tenda, todo o povo se levantava, e cada um ficava em pé à porta da sua tenda; e olhava para Moisés pelas costas, até ele entrar na tenda. 9 – E sucedia que, entrando Moisés na tenda, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda; e o SENHOR falava com Moisés. 10 – E, vendo todo o povo a coluna de nuvem que estava à porta da tenda, todo o povo se levantava e cada um, à porta da sua tenda, adorava.- E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda. (Êxodo 33:7-11)
Alguém poderia pensar que ele estaria satisfeito com tal intimidade com Deus, porém ele não estava. Ele queria mais, mais de Deus. Querendo conhecer a Deus mais intimamente, ele fez a seguinte petição.
12 – E Moisés disse ao SENHOR: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos. 13 – Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo. 14 – Disse pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar. 15 – Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui. 16 – Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra? 17- Então disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome. 18 – Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. (Êxodo 33:12-18)
A resposta para o pedido de Moisés está registrada nos seguintes versos:
33:19 – Porém ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer. 20 – E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá. 21 – Disse mais o SENHOR: Eis aqui um lugar junto a mim; aqui te porás sobre a penha. 22 – E acontecerá que, quando a minha glória passar, por-te-ei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado. 23 – E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá. 34:1- ENTÃO disse o SENHOR a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nas tábuas as mesmas palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste. 2 – E prepara-te para amanhã, para que subas pela manhã ao monte Sinai, e ali te põe diante de mim no cume do monte. (3 – E ninguém suba contigo, e também ninguém apareça em todo o monte; nem ovelhas nem bois se apascentem defronte do monte. 4 – Então Moisés lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e levantando-se pela manhã de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o SENHOR lhe tinha ordenado; e levou as duas tábuas de pedra em suas mãos. 5 – E o SENHOR desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele proclamou o nome do SENHOR. 6 – Passando, pois, o SENHOR perante ele, clamou: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 – Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração. – E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, adorou, (Êxodo 33:19 34:8)
Este incidente na vida de Moisés deveria nos instruir certamente, porém ele também deveria nos motivar a seguir os seus passos. Nós podemos achar para nós várias lições neste texto:
(1) Viver próximo a Deus é perigoso para aqueles que abrigam pecados e injustiças. Deus deixou claro que os homens pecadores devem manter distância (Êxodo 19:21-24) Se Deus estiver presente entre o Seu povo e eles persistirem em seus pecados, Ele os destruiria (Êxodo 33:3)
(2) Deus deseja comunhão com os homens, e Ele provê os meios para a comunhão. Deus se revelou para os israelitas, para seus líderes, e especialmente para Moisés. Deus quer manifestar Sua glória para os homens. Ele se glorificou no Egito ao derrotar o Faraó e os Egípcios. Ele se glorificou libertando a nação de Israel e mantendo Suas promessas da aliança com Abraão e seus descendentes.
Deus manifesta a Sua glória para os Seus escolhidos assim eles podem louvá-Lo e servi-Lo. Os homens não podem ter comunhão com Deus por causa dos seus pecados. Moisés pediu a Deus para ir com eles a terra prometida e também para perdoá-los dos seus pecados. (Êxodo 34-9). Por causa do pecado do homem, Deus proveu para Seu povo ter comunhão com Ele. Primeiro Deus chamou Seu povo de lado assim eles poderiam adorá-Lo (veja Êxodo 4:22-23) Então Deus deu para o Seu povo a Lei, a qual distinguia o santo do profano. A Lei definia o que era desprezível e detestável na visão de Deus. Ela também provê barreiras as quais mantém certos limites entre Deus e os homens. O tabernáculo foi uma destas barreiras. Somente um homem entraria no santo dos santos uma vez ao ano. E finalmente Deus proveu sacrifícios de sangue assim os pecados dos homens poderiam ser perdoados e então entrar em comunhão com Ele. Quando o Senhor Jesus foi crucificado no Calvário, Ele era o sacrifício total e definitivo, tendo morrido pelos pecados uma vez por todos, assim que agora não há nenhuma barreira entre os homens e Deus para aqueles que estão perdoados e justificados em Cristo (veja Hebreus 9 e 10),
(3) Conhecer a Deus foi o incentivo para Moisés conhecê-Lo ainda mais intimamente. Quando Deus apareceu a primeira vez para Moisés, ele estava com medo de olhar para Ele, e assim ele escondeu sua face (Êxodo 3:6) Em Êxodo 33, Moisés suplica a Deus para contemplá-Lo em sua glória. O que pode produzir tal mudança em Moisés? Eu creio que foi o seu crescente conhecimento de Deus. Nenhum homem jamais foi privilegiado de ter companhia com Deus como teve Moisés. Deus encontrava regularmente com Moisés e falava com ele “face a face, como um homem fala com seu amigo” (32:11). Entretanto Moisés queria mais de Deus. Quanto mais nós venhamos conhecer a Deus, mais queremos conhecê-Lo. Conhecer a Deus produz a motivação e os meios para conhecê-Lo ainda mais.
(4) Não conhecer a Deus intimamente leva-nos a manter distância de Deus e finalmente resulta em idolatria – criando um “deus” feito por nós mesmos. Isto nós aprendemos da nação de Israel. Eles foram instruídos para manter sua distância de Deus, e eles quiseram desta forma. Deixe Moisés interceder com Deus. Deixe-o viver perigosamente por chegar em contato íntimo com Ele. Eles manteriam sua distância. E assim logo eles estavam ocupados fazendo e adorando um “deus” que eles mesmos fizeram um “deus” que poderia estar perto deles. Porém este não era o mesmo Deus que lhes deu Sua Lei, que proibiu idolatria e imoralidade. Este era um “deus” a quem eles poderiam adorar e servir enquanto pecavam. E assim eles fizeram, para sua própria destruição. Quando nós não procuramos conhecer a Deus, acabamos nos afastando dEle e eventualmente construindo um “deus” por nós mesmos.
(5) A motivação de Moisés era que Deus o conhecia totalmente, e, portanto, ele desejava conhecer a Deus mais plenamente.
12b – e tu disseste: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos. 13 – Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo. (Êxodo 33:12b-13)
Existe uma relação muito próxima entre sendo conhecido por Deus e procurar conhecer a Deus (veja 1 Coríntios 8:3; 13:12; Gálatas 4:9).
(6) Moisés queria conhecer a Deus mais plenamente a fim de servi-Lo melhor. O desejo de Moisés em conhecer a Deus mais plenamente não foi para ser servido. Ele procurou conhecer a Deus mais intimamente a fim de ser capaz de preencher o seu chamado para liderar a nação de Israel:
12 – E Moisés disse ao SENHOR: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos. 13 – Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo. (Êxodo 33:12-13)
Moisés foi mandado levar o povo de Israel para a terra prometida. Como ele poderia fazer isso se ele não conhecia Aquele que era para ir com ele. Para ver Deus mais completamente era ser mais bem preparado para servi-Lo.
(7) Moisés queria conhecer a Deus mais plenamente, não somente para seu próprio benefício, mas para o benefício dos outros. Moisés já tinha sido assegurado da presença de Deus com ele (Êxodo 3:12; 33:14). Moisés procura por uma grande revelação da glória de Deus e pela Sua presença com Seu povo, Israel (33:15-16; 34:9). Através de todo este texto em Êxodo 33 e 34, Moisés está intercedendo pela nação de Israel. Seu pedido pessoal para ver a glória de Deus está ligado ao seu pedido de Deus estar presente com o Seu povo.
(8) Conhecer a Deus é conhecer Seus “caminhos” para conhecer Seu caráter. Moisés rogou a Deus.
13 – Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo. (Êxodo 33:13)
Não podemos conhecer a Deus intimamente e pessoalmente sem conhecer o caráter de Deus, Seus “caminhos”. Por isso Moisés rogou a Deus para conhecer os Seus caminhos, para poder conhecê-Lo.
(9) A graça de Deus é tanto a base como o objetivo de conhecer a Deus. Leia estas palavras de Moisés mais uma vez:
13a – “Agora, pois, se tenho achado graça aos Teus olhos, rogo-Te que me faças saber o Teu caminho, e conhecer-Te-ei, para que ache graça aos Teus olhos;” (Êxodo 33:13a)
Você percebe? A expressão, “se tenho achado graça (ou favor) aos Teus olhos” é repetida neste único verso. Tendo achado favor aos Teus olhos, Moisés pode pedir a Deus para conhecê-lo mais completamente. E vir conhecer a Deus mais completamente é procurar a fim de achar o favor de Deus.
(10) O caráter de Deus e a Sua glória. Finalmente, note que a revelação da glória de Deus é a revelação do caráter de Deus:
5 – E o SENHOR desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele proclamou o nome do SENHOR. 6 – Passando, pois, o SENHOR perante ele, clamou: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 – Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração. (Êxodo 34:5-7)
O que constitui a glória de Deus? A glória total de Deus não pode ser vista pelos homens, mesmo por um homem como Moisés. Seria algo como tentar olhar diretamente na luminosidade total do sol. Porém Deus revelou para Moisés alguns dos seus atributos. O esplendor e fulgor da manifestação física de Deus naquele monte foi porém um símbolo visual da glória da Sua pessoa, seu caráter. A graça de Deus e compaixão são Sua glória. Sua bondade amorosa é Sua glória. Sua fidelidade é Sua glória. Sua santidade e justiça são Sua glória.

Conclusão


Minha esperança sincera é que cada um de nós pudéssemos nos juntar com Moisés e dizer com ele, “Deixe-me ver Sua glória.” Não existe alegria e privilégio maior na vida do que contemplar a glória de Deus. Os céus estarão gozando da glória de Deus por toda a eternidade – e nós podemos começar agora. Porém se quisermos ver a glória de Deus, devemos estudar Seus atributos. E não devemos estudá-los como meras qualidades acadêmicas. Estas são características de Deus como uma Pessoa. E o resultado do nosso estudo deverá ser aquele de Moisés. Deveremos responder em adoração e em serviço o qual é sua expressão (veja Êxodo 34:8-9) Vamos não somente procurar ver a glória de Deus pessoalmente, porém procurar trazer outros em Sua presença também, para a Sua glória.
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