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domingo, 10 de novembro de 2013

Condições para uma oração eficaz: fé

10.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Frank Jamerson

Quando Jesus disse aos seus discípulos: "Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se,  por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe", os discípulos disseram: "Senhor: Aumenta-nos a fé" (Lucas 17:3-5). Às vezes, usamos esta história para falar da necessidade de ter uma fé forte, mas Jesus disse que isso não exigiria muita fé! "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplante-te no mar; e ela vos obedecerá" (versículo 6). A ênfase não é a grande fé deles, mas para pequena fé num poderoso Deus. Isso é confortante.

Há, pelo menos, quatro coisas que estão envolvidas com orar com fé:

Œ Temos que crer que Deus existe e que é "galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6). Um infiel não deveria fazer pedidos a Deus, e deixar de orar é um passo para a infidelidade (Romanos 1:21).

 Temos que crer no que Deus disse a respeito da oração. Alguns pensam que, desde que os dias dos milagres acabaram, Deus não pode responder às orações. Ainda que não possamos entender a providência de Deus, podemos crer que Deus responderá às orações porque ele prometeu que o faria.

Ž  Temos que crer que precisamos do que pedimos e que Deus pode dá-lo. "Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebeste, e será assim convosco" (Marcos 11:24). Tiago disse que aquele que duvida "é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:6-8).

 Precisamos pedir de acordo com a vontade do Senhor. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14). Nossa atitude precisa ser sempre "se o Senhor quiser..." (Tiago 4:15).
Como podemos orar "com fé" e ainda ter a atitude "se o Senhor quiser"? Primeiro, precisamos examinar a vontade de Deus e harmonizar nossos pedidos com sua revelação. 

Tiago ilustrou o poder da oração por Elias, que orou pela fome e depois pela chuva (Tiago 5:17-18). Deus respondeu a sua oração, não somente por causa da fé de Elias, mas porque era sua vontade. Moisés tinha escrito: "Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do Senhor se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe, e cedo sejais eliminados da boa terra que o Senhor vos dá"(Deuteronômio 11:16-17). Nossa dificuldade é que nem sempre sabemos o que Deus quer numa situação específica. (Quem não agradeceu a Deus porque, olhando para trás, percebeu que teria sido prejudicial para si se Deus tivesse concedido seu pedido? Um homem disse: "Eu teria me casado com a mulher errada, três vezes!"). Segundo, precisamos perceber que Deus "sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais" (Mateus 6:8), e assim como os pais terrenos não atendem a todos os pedidos, nosso Pai celestial nos dá o que necessitamos (Mateus 7:8-11).

Nossa fé não está simplesmente no poder da fé, mas no poder de Deus. "Fé como um grão de mostarda" removerá "montes" (Mateus 17:20). Não, não montanhas literalmente falando, mas fortes obstáculos que fiquem no nosso caminho. Você está tendo dificuldade em perdoar seu irmão? Apenas uma pequena fé em Deus que demonstrou "seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8) ajudará você a superar a montanha! Pessoas que têm sido perdoadas não devem achar difícil perdoar. Você está tendo dificuldade para amar seu companheiro? Uma pequena fé no Cristo, que deu a si mesmo por sua noiva, o ajudará a entender o verdadeiro amor. Você está tendo alguma dificuldade com algum mau hábito ou vício? Ele não pode estar assentado profundo demais para o Deus que move montanhas!
Precisamos aumentar nossa fé. Porém, o poder não está no ato de crer, mas no objeto crido! Jesus não exige uma grande fé, mas uma pequena fé em um grande Deus!
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terça-feira, 5 de novembro de 2013

DEVOCIONAL DIÁRIA: Na paz

05.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 04.11.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por C.S.LEWIS
 
segunda-feira
 
Lewis lamenta a morte de sua esposa, Joy
 
Eles me dizem que H. está feliz agora. Dizem que ela está em paz. O que os faz ter tanta certeza disso? Não estou querendo dizer que temo o pior de tudo. Suas quase últimas palavras foram: “Estou em paz com Deus”. Ela nem sempre esteve, e nunca mentia. E também não se enganava facilmente, muito menos em seu próprio favor. Não é isso que estou querendo dizer. Porém, por que eles estão certos de que toda a agonia termina com a morte? Mais da metade do mundo cristão e milhões de pessoas no leste pensam diferente.
 
Como eles sabem que ela entrou para “o descanso”? Por que a separação (se nada mais), que traz tanta agonia ao amante que foi deixado para trás, deveria não envolver dor para o amante que partiu? “Porque ela está nas mãos de Deus.” Mas, se for assim, ela estava nas mãos de Deus o tempo todo e eu vi o que elas fizeram a ela por aqui. Será que elas se tornam de uma hora para outra mais gentis conosco assim que saímos do nosso corpo? E, se for assim, por quê?
 
Se a bondade de Deus consente em nos ferir, então, ou Deus não é bom, ou não há Deus; pois na única vida que conhecemos ele nos fere além dos nossos piores medos e além de tudo o que somos capazes de imaginar. Se há consentimento em nos ferir, então ele pode muito bem nos ferir depois da morte de maneira tão duradoura quanto antes.
 
Às vezes é difícil não dizer: “Deus, perdoe a Deus”. Outras vezes é difícil dizer isso. Mas se a nossa fé é verdadeira, ele não o fez. Ele se crucificou.
 
— de A Grief Observed [A Anatomia de Uma Dor]
 
>> Retirado de Um Ano com C. S. Lewis, Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/04/autor/c-s-lewis/na-paz/

sábado, 26 de outubro de 2013

O que Deus fez, o que eu faço

26.10.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 05.08.13
Por André Martins
 
 
Olá queridos, paz!
 
Eu realmente amo falar sobre a nossa nova condição em Cristo. De fato, foi ouvindo essas verdades que eu tive a minha vida transformada. A informação da Palavra de Deus é algo muito bom, mas o conhecimento exercido da verdade realmente liberta!
 
Eu penso que a Igreja precisa saber mais sobre a mensagem do Evangelho. Evangelho é o poder de Deus em nós. Evangelho é notícia boa, notícia alegre. Acredito que o que as pessoas precisam ouvir e entender é aquilo que Deus fez por elas, motivando-as a acreditar que as coisas estão bem entre elas e Deus.

 Não é maravilhoso saber que estamos reconciliados com Deus? Somos amigos de Deus! (Romanos 5.10-11)
 

Isso é o que Deus fez:
 

- Somos salvos pela graça mediante a fé em Cristo. Efésios 2.8-9
- Somos a justiça de Deus em Cristo. II Coríntios 5.21
- Somos abençoados em Cristo. Efésios 1.3
- Somos curados nEle. I Pedro 2.24
- Somos prósperos. II Coríntios 8.9
- Recebemos a abundância da graça e o dom da justiça. Romanos 5.17
 
Na velha aliança, por mais que o homem desejasse viver o melhor de Deus, ele não podia. Ele era abençoado e perdoado por Deus, de acordo com a dispensação vigente. Era uma aliança limitada. Era impossível ao homem manifestar todo o bem de Deus, pois o querer estava nEle, o realizar não.
 
Mas, Jesus veio! Ele manifestou a graça e a verdade, trazendo um novo estilo de vida, um novo modo de se relacionar com Deus, trazendo um novo conceito de vida ao homem. (João 1.14-17)
 
No ano 2000 eu conheci o Ministério Verbo da Vida e, em 2001 na cidade de Natal, eu fiz a matéria “Justiça de Deus”, no Rhema Brasil, ensinada por Marcos Lima… Como a vida tomou sentido para mim…
 
Há 13 anos, eu descobri o que eu sou, tenho, e posso EM CRISTO!
 
No entanto, o maior benefício que essa Escola e Ministério me trouxeram, foi compreender que tudo o que Deus precisava fazer ELE FEZ.
 
Aquilo que Deus predestinou na eternidade, Jesus Cristo veio e viabilizou e o Espírito Santo potencializou!

 Agora, cabe a mim viver essas verdades. Eu sou o único responsável em viver o melhor de Deus aqui nessa Terra.
 
Isso quer dizer, eu preciso ASSOCIAR, ADICIONAR à minha fé todo fruto do espírito que já foi me dado.
 
Por favor, leia todas essas passagens, dentre muitas outras disponíveis:
 
Gálatas 5.22; Filipenses 2.12-13; Colossenses 1.9-12; Filipenses 1.9-11; Colossenses 2.6-7; 1 Tessalonicenses 1.3; 1 Tessalonicences 3.11-13; 1 Tessalonicences 4.1; 1 Timóteo 4.6-11; 2 Timóteo 2.1; 1 Timóteo 3.10-16; Tito 2.7,12,14; Tito 3.4-8; Tiago 1.21-25; Tiago 2.12; Tiago 2.14-22; Tiago 3.13-18; 2 Pedro 1.2-12.
 
Eu vejo alguns ensinando somente a parte que Deus fez. Outros ensinam só sobre o que devemos fazer. Para uns a vida cristã chega a ser leviana. Para outros, um peso insuportável.
 
Eu fico no meio. Gosto de saber o que Deus fez e o que eu faço.
 
Graça é HABILIDADE, CAPACIDADE, SUFICIÊNCIA E PODER para realizar aquilo que pelos meus próprios méritos e esforço eu JAMAIS conseguiria viver!
 
Um grande abraço.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/o-melhor-da-vida/o-que-deus-fez-o-que-eu-faco/

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

As Cartas de Paulo a Timóteo e Tito

21.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan



Antes de estudar as cartas que Paulo enviou para Timóteo e Tito, é bom conhecer um pouco da história da vida destes dois evangelistas que muito ajudaram na divulgação do evangelho de Jesus e na edificação das igrejas do primeiro século. Uma aula de 31 minutos apresentada por Dennis Allan. 


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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/video_55b.htm

domingo, 20 de outubro de 2013

O Temor do Senhor

20.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan
                                          
“O temor do SENHOR é fonte de vida para evitar os laços da morte” (Provérbios 14:27). Encontramos expressões semelhantes a esta, frisando a importância do temor do Senhor, mais de 25 vezes na Bíblia, a maioria no livro de Provérbios. O temor de Deus não é pavor irracional. É o medo, respeito ou reverência que vem de uma apreciação das qualidades de Deus. Ele é santo, justo e poderoso, e qualquer ser humano deve sentir respeito profundo para com o Criador e Juiz de todos (2 Crônicas 19:7-9).

O temor de Deus traz entendimento e nos protege dos maus caminhos (Jó 28:28; Provérbios 19:23; 22:4). O respeito a Deus nos dá motivo para evitar o pecado em nossa vida – “Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo temor do SENHOR os homens evitam o mal” (Provérbios 16:6). Vários trechos o descrevem como a base da sabedoria (Provérbios 1:7; 9:10; Salmo 111:10).

Qualquer doutrina ou prática que desvia os nossos olhos de Deus pode destruir o temor do Senhor. Esta foi a preocupação dos israelitas quando pensaram que alguns de seus irmãos estivessem caminhando para a idolatria (Josué 22:25). Da mesma forma, materialismo e doutrinas que minimizam a importância de Deus diminuem a reverência por parte de suas criaturas.

Cada pessoa tem a opção de buscar o conhecimento de Deus para aumentar o seu temor do Senhor: “Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR” (Salmo 34:11). Da mesma maneira, podemos rejeitar este entendimento e desprezar o temor de Deus: “O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.... Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR” (Provérbios 1:7,29).
 
Esse respeito para com Deus é essencial para o crescimento da igreja, como observamos na igreja primitiva (Atos 9:31). Pessoas que já conhecem a palavra e demonstram o temor do Senhor, naturalmente falarão a outros, oferecendo-lhes a mesma esperança (2 Coríntios 5:11).
–por Dennis Allan

Leia mais sobre este assunto:
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Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/esc11_06.htm

sábado, 19 de outubro de 2013

Sob o ponto de vista cristão, a reencarnação é uma mentira

19.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 06, 07 de 2001

Sob o ponto de vista cristão, a reencarnação é uma mentira

A mentira existe. Continua sendo um instrumento muito usado e muito eficiente. É tão antiga quanto o próprio homem. Faz muitas vítimas. Em alguns casos, tem vida curta. Em muitos outros, tem vida longa. Há mentiras que atravessam séculos. Não poucas pessoas nascem, vivem e morrem debaixo da mentira.

Presente nas relações familiares, sociais e diplomáticas, a mentira faz parte intrínseca do comércio, da política e da religião. O verdadeiro motivo de uma guerra nunca é declarado: sempre se apresenta uma elaborada mentira para justificar o conflito e obter a adesão dos que, na verdade, vão pagar o preço dela.

Porque mexe com o que o homem tem de mais precioso, a mentira na área religiosa é a mais hedionda e a mais nefasta de todas. A primeira mentira da história humana é de fundo estritamente religioso. Ela perturbou o bom relacionamento da criatura com o Criador e provocou a chamada queda do homem. Por meio dela, o pecado entrou no mundo, trazendo todas as tragédias e todas as desgraças que desde então acometem o ser humano. Essa mentira aconteceu no Jardim do Éden, o berço da civilização. Deus havia dito a Adão com absoluta clareza: “No dia em que comeres da árvore do conhecimento do bem e do mal, certamente morrerás” (Gn 2.17). Mas a serpente, personificação de Satanás, contradisse a voz de Deus e declarou à mulher: “É certo que não morrereis” (Gn 3.4). Nenhuma outra mentira foi tão desastrosa quanto essa.

Quando Jesus ressuscitou, na presença da escolta que guardava o túmulo, os principais sacerdotes ofereceram aos soldados grande soma de dinheiro para eles esconderem o fato da ressurreição e divulgarem a versão de que os discípulos haviam roubado o corpo do Senhor durante a noite (Mt 28.11-15). Essa é outra mentira de conotação religiosa tremendamente absurda.

Ao longo da história, Deus tem levantado profetas que falam da parte dele com o propósito de desobstruir o caminho e abrir clareiras de salvação. Ao mesmo tempo, outros profetas se levantam e anunciam mensagens diferentes. Como conseqüência, aqueles que já estavam sendo alvos da misericórdia divina, voltam atrás e se perdem por completo. Isso aconteceu diversas vezes com o povo de Israel no Velho Testamento e acontece hoje. O caso mais dramático envolve o profeta Jeremias, que exerceu o seu ministério entre os anos 627 e 587 a.C., antes do cerco e da tomada de Jerusalém pela Babilônia. Enquanto ele anunciava com autoridade e insistência a proximidade da terrível tríade espada, fome e peste (Jr 24.10), os falsos profetas rebatiam com insistência: “Nenhum mal nos sobrevirá, não veremos espada nem fome” (Jr 5.17). Alguém estava pregando uma mentira. Só depois da destruição de Jerusalém por Nabucodonosor no ano 586 a.C. é que a mentira dos falsos profetas ficou a descoberto. Porém, já era tarde demais.

Existe uma mentira chamada reencarnação, que desvia definitivamente o homem da cruz de Cristo. Ela é muito antiga. É muito mais velha que o cristianismo. Os primeiros registros da reencarnação de que se tem notícia situam-se na Índia, no ano 700 a.C., no seio do hinduísmo. Nesse tempo, Ezequias era rei de Judá. Isso quer dizer que a reencarnação tem pelo menos 2.700 anos.

A reencarnação é uma mentira porque exclui impiedosamente o perdão de Deus, aqui e agora, desde que haja convicção de pecado, arrependimento e conversão, tudo por causa do sacrifício expiatório de Jesus Cristo. No lugar da mensagem da maravilhosa graça, coloca-se a impiedosa mensagem de que cada um deve expiar seus próprios pecados por meio de vidas sucessivas.

De todas as mentiras de fundo religioso, a reencarnação é a mais antiga, a mais perseverante, a mais ampla, a mais atual e a mais iníqua.

A má notícia e a boa notícia

Há uma má notícia e uma boa notícia. Aquela é a reencarnação; esta é a salvação.
A má notícia cobra a dívida até o último centavo. A boa notícia perdoa a dívida (Cl 2.13, 14).
A má notícia deixa todo o fardo nas costas do devedor. Ele que se vire. A boa notícia transfere todo o fardo para os ombros de Jesus Cristo (Is 53.6).
A má notícia coloca o devedor num ciclo infinito de nascimento, morte e renascimento. A boa notícia coloca o devedor no patamar do paraíso (Lc 23.43).
A má notícia transfere o devedor de cadeia em cadeia. A boa notícia tira o devedor da cadeia (Cl 1.13, 14).
A má notícia fala de muitas mortes. A boa notícia fala de uma só morte (Hb 9.27).
A má notícia prega o renascimento. A boa notícia prega a ressurreição (Jo 11.25).
A má notícia promete a iluminação. A boa notícia promete a glorificação (Rm 8.18).
A má notícia glorifica o homem. A boa notícia glorifica a Deus.
A má notícia estimula as boas obras como instrumentos de purificação. A boa notícia estimula as boas obras como instrumentos de adoração (Mt 5.16).

A má notícia pretende resolver o problema do sofrimento humano aos poucos, vagarosamente. A boa notícia pretende resolver o problema do sofrimento humano de uma hora para outra, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta” (1 Co 15.52).

A má notícia é atribuída em grande parte à revelação dos espíritos dos mortos. A boa notícia é atribuída à revelação do Espírito do Deus vivo (Is 8.19, 20).

Quando a má notícia já dominava o Oriente e o Ocidente por meio do hinduísmo, do budismo e do platonismo, a boa notícia surgiu nas montanhas ao redor de Belém, no dia do nascimento de Jesus, por boca de um anjo: “Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é o Cristo, o Senhor” (Lc 2.10, 11, NVI).
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/270/sob-o-ponto-de-vista-cristao-a-reencarnacao-e-uma-mentira

Deus trabalha! Jesus trabalha! Todo mundo trabalha?

19.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 07,08 de 2013
Por Valmir Steuernagel*

No princípio... Deus

O evangelista João registra um significativo encontro de Jesus com um homem que havia passado 38 anos sem nunca ter conseguido entrar em contato com um lugar de cura chamado Betesda, porque outros sempre chegavam antes dele. Pois é justamente ali, naquele lugar de esperança para muitos, mas de contínua decepção para o paralítico, que o Mestre vai encontrá-lo. Jesus chega, conversa com ele, coloca-o de pé e o faz caminhar depois de muito tempo!

O texto que relata esse acontecimento (Jo 5.1-15) vem acompanhado de uma longa polêmica, pois a cura acontece num sábado e, ainda por cima, bem nas barbas daqueles que eram os guardiães daquele lugar e se consideravam os verdadeiros intérpretes da lei, estabelecendo o que se podia ou não fazer no sagrado dia de descanso. Em meio a essa discussão, Jesus pronuncia uma palavra que afirma a unidade entre ele e seu Pai, destacando que ele nada faz que o Pai não queira e que só faz aquilo que representa o Pai e que ele mesmo faria. É na afirmação da sua unidade com o Pai que Jesus usa a palavra “trabalho”, que pouco aparece nos evangelhos: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando” (Jo 5.17). Aliás, no capítulo anterior ele já havia dito que fazer a vontade do Pai e completar a sua obra era o sentido da sua própria vida ou, em suas palavras, a sua “comida” (Jo 4.34).

Quer dizer, então, que Deus trabalha e Jesus também? E que, quando ele trabalha, a vida é restaurada? Que Pai e Filho estão empenhados numa obra e querem vê-la concluída? Como se pode entender e discernir melhor esse Deus trabalhando e até perguntar se temos alguma possibilidade de participar nesse seu mundo?

Ao olharmos para a história da criação, registrada no início da Bíblia (e que estamos abordando nesta série), vamos descobrindo o quanto essa narrativa revela quem Deus é, o que ele faz e como nos convida a integrar não apenas a própria criação, mas a maneira como ele se relaciona com ela e a sustenta. Isto se expressa da maneira mais significativa e completa possível no evento da nossa própria criação (Gn 1.26). Deus trabalha e nos convida a trabalhar também. Mais do que isso, indica que o nosso trabalho deve ser da mesma natureza que o dele.

Voltando ao encontro de Jesus com o paralítico, podemos dizer que uma das dimensões do trabalho de Deus tem natureza restauradora. Tratar um paralítico abandonado por 38 anos e colocá-lo de pé dá trabalho, e nesse trabalho Jesus se engaja, mesmo sendo dia de descanso. Mas isso, na vida de Jesus, não é novidade alguma. Bem no início do seu ministério, no assim chamado “programa de Nazaré”, ele declarou que iria anunciar o evangelho aos pobres, proclamar restauração aos cativos, restaurar a vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos. Passou a vida fazendo exatamente isso, e o fez muito bem.

Se somos chamados a trabalhar com Deus para a “conclusão” da sua obra, então nosso programa tem de ser o do nazareno, e as possibilidades para fazermos isso em nossos dias são enormes. Mulheres grávidas necessitam de parteiras; doentes, de médicos; crianças, de professores; idosos, de cuidadores; mortos, de agentes funerários, assim como cansados e oprimidos precisam de alguém que ore e chore com eles, para mencionar apenas um pouco do cardápio vocacional que foi colocado em nossa mesa vital no momento em que fomos criados à imagem de Deus.

Esta “grade de trabalho restaurador” deveria estar presente em cada uma das nossas igrejas, integrar a nossa agenda de trabalho com jovens e compor os cursinhos onde estes procuram descobrir sua vocação e definir como e com o quê irão ocupar o resto de suas vidas.

Isso é muito contracultura, eu sei. Porém é também evangélico e traz profunda realização à nossa vocação humana que visa a projetar para o mundo o fato de sermos criados à imagem de Deus. Como tal, atendemos ao seu chamado para respondermos ao grito dos tantos “paralíticos abandonados” de nossos dias e ajudarmos a completar a obra da qual Deus teve a coragem de nos incumbir. É contracultura porque a nossa resposta vocacional nasce não do anseio por dinheiro e status social, mas do desejo de ser uma resposta às necessidades humanas e constituir-se numa parceria com esse Deus que coloca o paralítico de pé depois de 38 anos. Os fariseus dos dias de Jesus não gostaram do que ele fez, mas não sabiam como colocar um paralítico de pé. Quem faz isso é Jesus e para isso ele trabalha e nos convida a trabalhar com ele. Como se dissesse: “Meu pai trabalha até hoje e eu também estou trabalhando. E olhem só, quanta gente que se chama pelo meu nome está trabalhando também!”.

Esse trabalho é bom e faz parte do nosso discipulado. Pode até resultar em uns pingos de suor na testa, mas o sorriso em nossos olhos dirá que este suor é para a glória de Deus.

Ufa! Escrever dá trabalho. Mas este é um bom trabalho. E ainda nem consegui escrever sobre a “celebração e o descanso”, como anunciado no artigo anterior. Ainda bem que terão outros artigos pela frente. Boa leitura e bom trabalho!

Valdir Steuernagel é teólogo sênior da Visão Mundial Internacional. Pastor luterano, é um dos coordenadores da Aliança Cristã Evangélica Brasileira e um dos diretores da Aliança Evangélica Mundial e do Movimento de Lausanne.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/343/deus-trabalha-jesus-trabalha-todo-mundo-trabalha

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A maior necessidade do casamento é Jesus

17.10.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO,
Por Anderson Vieira Cuiabá - MT

Referência: João 2:1-11

A paz de Cristo. Há um ditado popular que diz “Quem casa quer casa”. Além do desejo da tão sonhada casa própria, um carro e um bom emprego, todo futuro casal faz questão de deixar uma lista enorme com os presentes de casamento que gostaria de receber. Os itens vão desde talheres e copos até móveis, eletrodomésticos etc. Os convites são geralmente muitos bem elaborados. O vestido da noiva é escolhido minuciosamente. Todos os preparativos para cerimônia de casamento são vistos e revistos várias e várias vezes, nada pode dar errado, tudo deve estar na mais perfeita ordem. Eu me lembro que no meu casamento por alguma razão, na decoração não constava o tapete que conduzia ao altar e aquilo quase roubou a minha paz.


Planejar o casamento e se esmerar em fazer uma cerimônia inesquecível e uma festa bem bolada não é de forma alguma errado. O problema é quando Jesus não é prioridade na lista de convidados. E um casamento onde Jesus não está é como um navio com o casco rachado, em questão de tempo ele vai naufragar.

O evangelista João relata que houve um casamento em Caná da Galileia, do qual Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados, além dos seus discípulos. Esse casamento ensina lições preciosas. Lições essas que quero compartilhar nesta oportunidade singular a fim de abençoar a sua união divina.


1. Jesus precisa ser convidado a fazer parte não apenas da festa de casamento, mas da vida diária do casal. (João 2:1-2)


a) Em muitos casamentos Jesus foi convidado para a festa e depois foi descartado da vida do casal. Jesus foi obrigado a se retirar e com ele foi embora a alegria, a felicidade, o respeito, o diálogo, a fidelidade, a paz e a esperança.


2. O fato de Jesus estar presente no casamento não significa ausência de problemas. (João 2:3)


a) Ter Jesus presente em nossa vida conjugal não significa que nunca teremos problemas, e sim, que em todos os momentos de dificuldade ele está conosco na pessoa do Espírito Santo, nos consolando e nos ajudando.


b) O vinho simplesmente tinha acabado. Para os judeus, o vinho era símbolo de alegria, vida e abundância. O vinho representava a esperança de uma vida feliz aos recém-casados. Era um problema insolúvel o vinho ter acabado. Mas nos momentos de maior dificuldade do casamento Jesus sempre entra com soluções.


3. Para comtemplar os milagres de Jesus em nosso casamento é preciso ouvi-lo e obedecê-lo.


a) Os serventes obedeceram-lhe, ouviram as suas ordens, encheram as talhas de água e o milagre aconteceu. (João 2:7)


4. Jesus poderia ter dado início aos seus milagres em alguma outra circunstância, mas creio que o fez num casamento para mostrar a sua importância no reino de Deus.


a) O casamento é uma união divina.

b) O casamento é uma prioridade para Deus porque é a base da família.

5. A maior necessidade de um casamento é Jesus.


a) Por mais que pareça tudo bem, sem Jesus o casamento não subsiste. O casamento em Caná da Galileia estava dentro da normalidade, mas de repente surgiu um grande problema com a necessidade de um milagre. Sem Jesus esse casamento teria sido motivo de escárnio para os seus familiares e amigos.


6. Um casamento com a presença de Jesus não gera glória para o casal, mas para o próprio Senhor Jesus.


a) O nome do noivo e da noiva não são citados por João, ficaram no anonimato. Mas o casamento deles entrou para os anais da história bíblica. Com Jesus em nosso casamento o nome de Deus há de ser exaltado e não o nosso.


Quer ter um casamento duradouro, feliz e abençoado? Convide Jesus a fazer parte do seu casamento até que a morte os separe, para que, aquilo que Deus uniu, não separe o homem.
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-maior-necessidade-do-casamento-e-jesus

Jesus foi uma pessoa real?

17.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA
Jesus Cristo realmente existiu ou o cristianismo foi criado em torno de uma lenda? Poucos estudiosos questionam a existência de Jesus, mas alguns inimigos do cristianismo estão tentando provar o contrário. Em um processo contra o Vaticano, a Igreja foi acusada de inventar a história da existência de Jesus. Os argumentos contra a existência de Jesus vieram a público na rede CNN de TV quando Ellen Johnson, presidente dos American Atheists, declarou:

“A realidade é que não existe nem uma vírgula de evidência secular de que Jesus Cristo existiu. Jesus Cristo e o cristianismo se referem uma religião moderna. E Jesus Cristo é uma compilação de outros deuses: Osíris, Mitras, e outros tiveram as mesmas origens e a mesma morte como o mitológico Jesus Cristo”. 

– Ellen Johnson, ateia

Johnson e um grupo especial de líderes religiosos discutiram a questão, “O que acontece depois que morremos?” em um programa Larry King Live da CNN. O normalmente imperturbável King pausou e refletiu, respondendo depois: “Então você não acredita que Jesus Cristo existiu?” Com um ar de confiança Johnson respondeu: “Não, não existiu. Não é no que eu acredito, simplesmente não existe evidência secular de que JC, Jesus Cristo, de fato existiu”. King ficou sem resposta e foi para uma pausa para os comerciais. Nenhuma discussão de evidência contra ou a favor da existência de Jesus se prosseguiu. A audiência internacional da televisão ficou apenas se perguntando.


Cinquenta anos antes, Bertrand Russell chocou sua geração com o livro Porque não sou cristão onde questionou a existência de Jesus. Ele escreveu: “Historicamente, é bastante duvidoso se Cristo de fato existiu, e se Ele existiu não sabemos nada sobre Ele, tanto que não estou preocupado com a questão histórica, que é por si uma questão bastante difícil”.

É possível que o Jesus que muitos acreditam ser real nunca tenha existido? Em A História da Civilização, o historiador secular Will Durant colocou a seguinte questão: “Terá Cristo realmente existido? Será que a história do fundador do cristianismo é o produto da dor, imaginação e esperança humanos—um mito comparável às lendas de Krishina, Osíris, Átis, Adônis, Dionísio e Mitras?” Durant indicou como a história do cristianismo possui “muitas semelhanças suspeitas com lendas dos deuses pagãos”. Mais tarde neste artigo veremos como este grande historiador respondeu suas próprias questões sobre a existência de Jesus. Então, como podemos saber com certeza que este homem, que muitos idolatram e outros amaldiçoam, foi de fato real? Será que Johnson está correta quando afirma que Jesus Cristo é uma “compilação de outros deuses”? E Russell está certo quando ele diz que a existência de Jesus é “bastante duvidosa”?

Mito versus Realidade


Vamos começar com uma questão mais fundamental: O que distingue mito de realidade? Como sabemos, por exemplo, que Alexandre o Grande de fato existiu? Supostamente, em 336 a.C., Alexandre o Grande tornou-se rei da Macedônia com 20 anos de idade. Um gênio militar, este líder belo e arrogante aniquilou vilas, cidades e reinos do mundo greco-persa até dominá-lo por completo. No curto período de oito anos, os exércitos de Alexandre atravessaram um total de 22.000 milhas em suas conquistas.

Foi dito que Alexandre chorou quando ele não tinha mais mundos para conquistar. (Penso que este não é o tipo de pessoa com quem eu gostaria de jogar Banco Imobiliário.)

Antes de morrer aos 32 anos, Alexandre supostamente alcançou mais feitos militares que qualquer um na história, não somente em comparação aos reis que viveram antes dele, mas também os que vieram depois até nossos tempos. Mas hoje em dia, com exceção de algumas cidades com nome de Alexandria, um filme chato de Oliver Stone e alguns livros, seu legado está quase esquecido. De fato o nome Colin Farrell teve mais poder de atração nas bilheterias do que o de Alexandre.

Apesar do fracasso nas bilheterias, os historiadores acreditam que Alexandre existiu por causa de três razões primárias:
  • documentos escritos de historiadores antigos
  • impacto histórico
  • outras evidências históricas e arqueológicas

Documentos históricos sobre Jesus


A historicidade de Alexandre o Grande e suas conquistas militares são tiradas de cinco origens antigas, mas nenhuma delas foram testemunhas oculares. Apesar de escrito 400 anos após a morte de Alexandre, o Vida de Alexandre de Plutarco é o principal relato de sua vida.

Visto que Plutarco e outros escritores estavam separados por centenas de anos dos eventos da vida de Alexandre, eles baseiam suas informações em relatos anteriores. Dos vinte relatos históricos contemporâneos a Alexandre, nenhum sobreviveu. Existem relatos mais tardios, mas cada um apresenta um “Alexandre” diferente, deixando muito para a imaginação. Porém, apesar do intervalo de centenas de anos, os historiadores estão convencidos de que Alexandre foi um homem real e que os detalhes essenciais do que lemos sobre sua vida são verdadeiros.

Mantendo Alexandre como um ponto de referência, notaremos que para Jesus existem relatos tanto religiosos quanto seculares. Mas devemos levantar a questão: será que eles foram escritos por historiadores confiáveis e objetivos? Vamos dar uma olhada.

O Novo Testamento


Os 27 livros do Novo Testamento declaram ter sido por autores que conheciam Jesus ou obtiveram conhecimento sobre ele de outros. Os quatro relatos de evangelho registram a vida e as palavras de Jesus de diferentes perspectivas. Esses relatos foram amplamente analisados por estudiosos tanto de dentro quanto de fora do cristianismo.

O estudioso John Dominic Crossan acredita que menos de 20 por cento do que lemos nos evangelhos são os dizeres originais de Jesus. Mas mesmo este cético não refuta que Jesus Cristo de fato existiu.

Apesar das visões de Crossan e das de alguns outros estudiosos marginais como ele, o consenso da maioria dos historiadores é de que os relados do evangelho nos dão uma figura clara de Jesus Cristo. A confiabilidade dos relatos do Novo Testamento é o tema de outro artigo (consulte “Jesus.doc”), então observaremos fontes não cristãs para responder nossa questão de se Jesus de fato existiu.

Relatos não cristãos antigos


Quais historiadores do primeiro século que escreveram sobre Jesus não tinham intenções cristãs?

Primeiramente, vamos ver os inimigos de Jesus.


Seus oponentes judeus seriam os que mais teriam a ganhar negando a existência de Jesus. Mas as evidências apontam o contrário. “Muitos textos judeus contam sobre sua existência em carne e sangue. Ambos os Guemoras do Talmude judeu fazem referência a Jesus. Apesar de consistirem apenas de algumas poucas e amargas passagens que visam refutar a divindade de Jesus, esses são textos judeus muito antigos que não o indicam como uma pessoa histórica.”

Flávio Josefo foi um notável historiador judeu que começou a escrever sob a autoridade romana em 67 d.C. Josefo, nascido apenas alguns anos após a morte de Jesus, tinha conhecimento da reputação de Jesus tanto entre os romanos quanto entre os judeus. Em seu famoso Antiguidades Judaicas (93 d. c.), Josefo escreveu de Jesus como uma pessoa real. “Naquele tempo viveu Jesus, um homem santo, se ele pode ser chamado de homem, pois realizou trabalhos poderosos, ensinou os homens, e recebeu com prazer a verdade. E ele foi seguido por muitos judeus e muitos gregos. Ele foi o messias”. Apesar de haver certa controvérsia sobre a redação do relato, especialmente quanto à referência de Jesus ser o messias (estudiosos são céticos, pensando que os cristãos inseriram esta frase), Josefo de fato confirmou sua existência.

E sobre os historiadores seculares que viveram nos tempos antigos, mas não tinham motivações religiosas? Existe atualmente confirmação de pelo menos 19 escritores seculares antigos que fizeram referência a Jesus como uma pessoa real.

Um dos maiores historiadores da antiguidade, Cornélio Tácito, afirmou que Jesus sofreu com Pilatos. Tácito nasceu cerca de 25 anos antes da morte de Jesus e ele testemunhou como o alastramento do cristianismo começou a afetar Roma. Os historiadores romanos escreveram negativamente sobre Cristo e os cristãos, identificando-os em 115 d. c. como uma “raça de homens detestados por suas práticas e chamados geralmente de Chrestiani. O nome deriva-se de Chrestus, que, no reino de Tibério, sofreu com Pôncio Pilatos, procurador da Judeia.”

Os seguintes fatos sobre Jesus foram escritos por fontes antigas não cristãs:
  • Jesus era de Nazaré.
  • Jesus viveu uma vida virtuosa e sábia.
  • Jesus foi crucificado na Judeia por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério César na época da páscoa, sendo considerado um rei judeu.
  • Os discípulos de Jesus acreditavam que ele morreu e ressuscitou dentre os mortos três dias depois.
  • Os inimigos de Jesus reconheciam que ele realizava feitos desconhecidos que eram chamados de “bruxaria”.
  • O pequeno grupo de discípulos de Jesus multiplicou-se rapidamente, alastrando-se até Roma.
  • Os discípulos de Jesus negavam o politeísmo, viviam vidas moralmente adequadas e idolatravam Cristo como Deus.
O teólogo Norman Geisler declarou:

“Esta visão geral é completamente coerente com a do Novo Testamento”.

Todos esses relatos independentes, religiosos e seculares, falam de um homem real que combina muito bem com o que é dito de Jesus nos evangelhos. A Enciclopédia Britânica cita esses vários relatos seculares da vida de Jesus como prova convincente de sua existência. Ela declara:

“Esses relatos independentes provam que nos tempos antigos os oponentes do cristianismo nunca duvidaram da historicidade de Jesus”.

Impacto histórico


Uma importante distinção entre um mito e uma pessoa real é como esta figura impacta a história. Por exemplo, muitos livros foram escritos e filmes foram produzidos sobre o Rei Artur de Camelot e seus Cavaleiros da Távola Redonda. Esses personagens tornaram-se tão notáveis que muitos acreditam terem sido pessoas reais. Porém os historiadores buscaram pistas da sua existência e não conseguiram descobrir nenhum impacto histórico exercido nas leis, ética ou religião. Um reino com a grandiosidade de Camelot teria certamente deixado suas marcas na história contemporânea. A falta de impacto histórico indica que o Rei Artur e seus Cavaleiros da Távola Redonda não passam de mito.

O historiador Thomas Carlyle disse: “Nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo é como uma biografia dos grandes homens”. Como indicado por Carlyle, são as pessoas reais, não os mitos, que exercem impacto na história.

Como uma pessoa real, Alexandre afetou a história com suas conquistas militares, alteração de nações, governos e leis. E sobre Jesus Cristo e seu impacto no mundo?

Os governos do primeiro século da Judeia e de Roma não foram muito afetados pela vida de Jesus. O cidadão romano médio não sabia que ele existiu até muitos anos após sua morte, e a cultura romana permaneceu à parte de seus ensinamentos por décadas, e muitos séculos se passariam antes de matar cristãos no coliseu tornar-se um passatempo nacional. O resto do mundo do mundo teve pouco conhecimento dele. Jesus não liderou nenhum exército. Ele não escreveu nenhum livro nem mudou nenhuma lei. Os líderes judeus esperavam ter eliminado sua memória e parecia terem conseguido.

Hoje, contudo, a Roma antiga está em ruínas. As poderosas legiões de César e a pompa da potência imperial romana foram esquecidas. E como Jesus é lembrado hoje? Qual é a sua influência duradoura?
Mais livros foram escritos sobre Jesus do que sobre qualquer outra pessoa na história.
Nações usaram suas palavras como base para seus governos. De acordo com Durant, “o triunfo de Cristo foi o início da democracia”.

Seu Sermão no monte estabeleceu um novo paradigma de ética e moral.
Escolas, hospitais e trabalhos humanitários foram criados em seu nome. Harvard, Yale, Princeton e Oxford são algumas das universidades que devem aos cristãos sua fundação.
O papel elevado das mulheres na cultura Ocidental tem suas raízes em Jesus. (As mulheres dos dias de Jesus eram consideradas inferiores e praticamente não pessoas até seus ensinamentos serem seguidos.)
A escravidão foi abolida no Reino Unido e nos Estados Unidos com base nos ensinamentos de Jesus de que cada vida humana é valiosa.

Ex-dependentes de drogas e álcool, prostitutas e outros buscando propósito na vida declaram que ele é a explicação para a mudança nas suas vidas.
Dois bilhões de pessoas consideram-se cristãs. Enquanto algumas são cristãs apenas no nome, outras continuas a influenciar nossa cultura de acordo com os princípios ensinados por Jesus de que toda vida é valiosa e que devemos amar uns aos outros.

Incrivelmente, Jesus causou todo este impacto como resultado de apenas um período de ministério público de três anos. Se Jesus não existisse, deve-se imaginar como um mito poderia alterar tanto a história. Quando perguntaram ao historiador mundial H. G. Wells quem deixou o maior legado na história, ele respondeu: “nesta questão Jesus fica em primeiro lugar”.

As evidências documentadas e o impacto histórico apontam para o fato de que Jesus de fato existiu. E se Jesus de fato existiu, também podemos esperar descobrir suas marcas nos detalhes históricos. Os mitos não deixam tais detalhes que os confirmem.

Um dos pontos principais para Durant e outros estudiosos é o fator do tempo. Mitos e lendas geralmente levam centenas de anos para serem desenvolvidos—a história de George Washington nunca ter contado uma mentira é provavelmente uma mentira em si, até dois séculos terem tornado-a uma lenda. Notícias do cristianismo, por outro lado, alastraram-se rápido demais para serem atribuídas a um mito ou lenda. Se Jesus não tivesse existido, os que se opunham ao cristianismo com certeza teriam intitulado-o um mito desde o início. Mas eles não fizeram isso.

Tal evidência, em conjunto com os relatos históricos antigos e o impacto histórico de Jesus Cristo, convencem mesmo os historiadores mais céticos de que o fundador do cristianismo não era mito nem lenda. Mas um especialista em mitos não estava tão certo.

Como Muggeridge, o estudioso da Oxford C. S. Lewis estava inicialmente convencido de que Jesus não passava de um mito. Lewis declarou uma vez: “todas as religiões, isto é, mitologias… são somente uma invenção do homem—tanto Cristo quanto Loki”. (Loki é um antigo Deus nórdico. Como Thor, mas sem o rabo-de-cavalo.)

Dez anos após denunciar Jesus como mito, Lewis descobriu detalhes históricos, incluindo diversos documentos de testemunhas, confirmando sua existência.

Jesus Cristo impactou a paisagem da história como um grande terremoto. E este terremoto deixou um rastro maior que o Grand Canyon. Este é o rastro de evidência que convence os estudiosos que Jesus de fato existiu e realmente impactou nosso mundo há 2 mil anos atrás.

Um dos céticos que pensaram que Jesus era um mito foi o jornalista britânico Malcolm Muggeridge. Em uma designação da televisão para Israel, foram apresentadas a Muggeridge evidências sobre Jesus Cristo que ele não sabia que existiam. Ao visitar os locais históricos—o local do nascimento de Jesus em Belém, a cidade de Nazaré, o local da crucificação e a tumba vazia—um sentido da realidade de Jesus começou a surgir.

Mais tarde ele declarou:

“Foi quando eu estava na Terra Sagrada para realizar três programas de televisão para a BBC sobre o Novo Testamento que uma… certeza apoderou-se de mim sobre o nascimento, ministérios e crucificação de Jesus. … Eu percebi que de fato existiu um homem, Jesus, que também era Deus”.

Alguns estudiosos alemães altamente críticos dos séculos 18 e 19 questionaram a existência de Jesus, dizendo que tais figuras principais como Pôncio Pilatos e clérigo chefe Caifás dos relatos do evangelho nunca foram confirmados como reais. Não foi possível nenhuma resposta até meados do século 20.

Arqueólogos confirmaram a existência de Pilatos em 1962 quando descobriram este nome incluído em uma inscrição em uma pedra escavada. Da mesma maneira, a existência de Caifás era incerta até 1990, quando um ossuário (caixa de ossos) foi descoberto contendo esta inscrição. Os arqueólogos também descobriram o que acreditam ser a casa de São Pedro e uma caverna onde João Batista teria feito seu batizado.

Por fim, talvez a evidência histórica mais convincente da existência de Jesus foi a rápida ascensão do cristianismo. Como pode ser explicado sem Cristo? Como esse grupo de pescadores e outros trabalhadores poderiam ter inventado Jesus em um poucos anos? Durant respondeu sua própria questão introdutória—Cristo realmente existiu?—com a seguinte conclusão:

Alguns homens simples terem inventado em uma geração uma personalidade não poderosa e atraente, tão elevada, ética e inspiradora de uma visão de irmandade humana, seria um milagre ainda mais incrível do que os registrados nos evangelhos. Após dois séculos de muitas críticas a descrição da vida, personalidade e ensinamentos de Jesus permanecem razoavelmente claras e constituem uma das obras mais fascinantes da história do Ocidente.

O veredito dos estudiosos

Clifford Herschel Moore, professor da Universidade de Harvard, declarou sobre a historicidade de Jesus que “o cristianismo conheceu seu salvador e redentor e não um deu qualquer cuja história era baseada em fé mítica. … Jesus foi histórico e não um ser mítico. Nenhum mito remoto ou desagradável introduziu-se na crente cristão; sua fé baseava-se em fatos positivos, históricos e aceitáveis”.

Poucos historiadores sérios ainda concordam com as afirmações de Ellen Johnson e Bertrand Russell de que Jesus não existiu. A ampla documentação da vida de Jesus por escritores da época, seu profundo impacto histórico e a evidência tangível e confirmadora da história persuadiram os estudiosos de que Jesus de fato existiu. Será que um mito poderia ter feito tudo isso? Apenas alguns estudiosos extremamente céticos dizem que não.

Dr. Michael Grant da Cambridge escreveu: “resumindo, os métodos críticos modernos falham em suportar a teoria de Cristo como mito. Ela foi diversas vezes respondida e eliminada por estudiosos de primeira linha. Nos últimos anos nenhum estudioso sério se aventuraria a postular a não historicidade de Jesus”.

O historiador da Yale Jaroslav Pelikan declarou: “independente do que qualquer um possa pensar ou acreditar sobre ele, Jesus de Nazaré foi uma figura dominante na história da cultura ocidental por quase vinte séculos. … É de seu nascimento que a maioria das raças humanas datam seus calendários, é em seu nome que milhões amaldiçoam e rezam”.

A grande questão do nosso tempo é “quem é o verdadeiro Jesus Cristo”? Ele foi somente um homem excepcional ou ele era mesmo Deus feito carne como Paulo, João e os outros discípulos acreditavam? 

(Consulte “Jesus é Deus?”)
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10 marcas de uma igreja apóstata

17.10.2013
Do blog ROCHA FERIDA
O adjetivo apóstata vem do termo apostasia. Esse termo foi utilizado por Paulo para se referir ao último estagio da separação do homem do Espírito Santo. Segundo o apóstolo, primeiro o homem entristece o Espírito Santo com ações pecaminosas, se o mesmo não se arrepender, ela será "abandonado' pelo Espírito Santo. 

Se a partir daí o homem blasfemar do Espírito Santo, a bíblia diz que para o tal não há perdão, pois é o Espírito Santo que convense o homem do pecado, da justiça e do juizo. Se não há convencimento da culpa, não há arrependimento, se não tem arrependimento, não há perdão. Esse é o estagio de apostasia. Uma igreja apostata é uma igreja sem a presença e perdão de Deus, não por falta de oferta de perdão, mas por falta de arrependimento. 

As dez marcas de uma igreja apóstata

1 – Concorda com a palavra, mas não segue a palavra; (Mateus 13:14)

De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. 

2 – Dizem amém, mas desviam-se no caminho; (Ezequiel 33:31)

Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro. 

3 – Sacrificam, mas não obedece; (I Samuel 15:22)

Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. 

4 – Divertem-se e comercializam no culto, mas não se arrependem no coração; (Mateus 21:12)

Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 

5 – Limpam o exterior, mas nunca o interior; (Mateus 23:25)

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! 

6 – Rasgam as vestes, mas não o coração; (Joel 2:13)

Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. 

7 – São parceiros do mundo, e inimigos de Deus; (Tiago 4:4)

Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. 

8 – São politicamente corretos, e profeticamente decadentes; (Apocalipse 3:16)

Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; 

9 – Falam e cantam sobre Deus, mas vivem alienados Dele; (Ezequiel 33:32)

Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. 

10 – Batem no peito e declaram que são ricos e fartos, enquanto que, Deus os chama de desgraçado, miserável, pobre, cego e nu; (Apocalipse 3:17)

pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.

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