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sexta-feira, 12 de junho de 2020

O VALOR DE UM PASTOR

12.06.2020
Do blog CONSELHO NACIONAL O BRASIL PARA CRISTO, 08.06.2016
Por Pr. Joaquim de Paula Rosa

“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.”  Hebreus 13.7 e 17

Todo o segundo domingo do mês de junho é comemorado o Dia do Pastor, a data não está no calendário oficial do país, mas muitas cidades possuem leis próprias sobre a comemoração.

A origem dessa homenagem aos pastores evangélicos é desconhecida, registros antigos da Convenção das Igrejas Batistas Independentes informam que desde a década de 50 se comemora o Dia do Pastor, uma troca do nome dado ao Dia da Junta da Beneficência, data onde os fiéis se reuniam para levar ofertas para os pastores aposentados.

Nos últimos anos a data passou a ser oficializada em algumas localidades por meio de leis municipais ou estaduais como aconteceu em Teresina (PI), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) no Estado do Rio de Janeiro, Distrito Federal e outras.

Algumas igrejas aproveitam para falar sobre o trabalho do pastor e para homenagear os homens e mulheres que escolheram viver para pregar a Palavra de Deus e servir aos fiéis, com palavras de motivação, encorajamento e com ações sociais.

O VALOR DE UM PASTOR

No segundo Domingo de Junho é comemorado o Dia do Pastor. Neste tempo em que a figura do Pastor tem sido tão desprestigiada, tão atacada e também tão incompreendida, vale a pena esta esta reflexão. É verdade sim que há verdadeiros lobos disfarçados de pastores, mas há também aqueles que cumprem seu chamado, que se desgastam e dão as suas vidas pelas ovelhas e pelo ministério. Vale a pena uma oração pelo seu pastor, vale a pena aferir e conferir os reais valores deste ser humano, cuja responsabilidade é tão vital: Conduzir seu rebanho ao aprisco seguro do Senhor. Que Deus abençoe os nossos pastores.

O valor de um pastor não é medido por sua popularidade, poder de persuasão ou quantidade de pessoas que atrai, mas sim por seu caráter e fidelidade a Deus (Jo 6 66-67);

O valor de um pastor não é medido pela aprovação de homens, mas pela aprovação de Deus. O pastor é segundo o coração de Deus e não segundo o coração dos homens (Jr 3.15);

O valor de um pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja, mas por suas qualidades éticas, morais e espirituais;

O valor de um pastor não é medido pelo volume das entradas financeiras de sua igreja, mas por sua capacidade de suprir seu rebanho com a Palavra de Deus.

Há pastores que se preocupam com a lã. Há pastores que se preocupam com as ovelhas.

O valor de um pastor não é medido pelo salário que ganha, mas pelo serviço que presta;

O valor de um pastor não é medido por sua capacidade política e de articulação, pois muitas vezes ele deixa de ser “politicamente correto” para permanecer justo e reto diante de Deus;

O valor de um pastor não é medido pelos cargos que ele ocupa na denominação, mas pelo serviço que presta à Obra de Deus;

O valor de um pastor não é medido pela satisfação de seus ouvintes, mas por sua pregação coerente aos valores do evangelho bíblico capaz de transformar vidas. A sua mensagem, ao invés de massagear o ego humano, às vezes desagrada por confrontar o ouvinte com a verdade;

O valor de um pastor não é medido pelo seu poder ou status, mas por sua submissão e obediência a Deus;

O valor de um pastor não é medido por sua autossuficiência. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza de homens que às vezes julgamos fracos e incapacitados (2ª Co 12.9);

O valor de um pastor não é medido por sua condição física, mas por sua condição espiritual;

O valor de um pastor não é medido pela quantidade de amigos ou pessoas que o rodeiam, mas sim por seu amor às pessoas;

O valor de um pastor não é medido pelos seus discursos, mas pela autoridade de seu viver (Mt 7.9);

O valor de um pastor não é medido pelo crescimento quantitativo ou não da membresia de sua igreja, mas pelas transformações que suas mensagens geram em seus ouvintes. Há por aí templos cheios de pessoas perdidas, e igrejas pequenas onde pessoas experimentam a salvação em Cristo;

O valor de um pastor não é medido pelo seu poder de empolgar sua igreja ou plateia, pois seu chamado é para pastorear e não para “animar” auditório;

O valor de um pastor não é medido pelas crises que passa ou deixa de passar, mas pela maneira como se comporta em momentos difíceis;

O valor de um pastor é medido por critérios divinos e não humanos.

O pastor é dependente de Deus, e não de homens;

O pastor é homem frágil e pequeno, por meio do qual Deus realiza coisas grandes e extraordinárias; O pastor sabe que seu chamado é para pastorear e não para gerir empresas;

Ele não se preocupa com números mas com a saúde de suas ovelhas;

O verdadeiro pastor não se “contextualiza” ao mundo, mas se esforça para tirar vidas do mundo;

O pastor de valor forma valores.

Se você tem um pastor, agradeça a Deus, ore por ele e ame-o!

Fonte: adiberj.org
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Fonte:http://conselhonacional.org.br/site/dia-do-pastor/

sábado, 4 de abril de 2015

Creio no Filho: Jesus Cristo, o Único Salvador #páscoafiel

05.04.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 04.04.15
Por Hermisten Maia*

CreioNoFilho

SALVADOR PROMETIDO PELO PRÓPRIO DEUS:

Após o pecado de nossos primeiros pais e, a sua decorrente punição, Deus faz uma promessa: “Porei inimizade entre ti (serpente = satanás. cf. Ap 12.9; 20.2) e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15; Gn 17.7). Como diz Law, “estas foram as primeiras palavras da graça a um mundo perdido”.[14] De fato, aqui temos o protoevangelium, o primeiro vislumbre histórico do Evangelho de Jesus Cristo (Mc 1.1), Aquele que viria em graça restaurar o seu povo à comunhão com Deus. Ele viria como de fato veio, da “semente” da mulher (Mt 1.18-25; Lc 1.35), se constituindo no segundo Adão. Caso Jesus Cristo não se constituísse em descendência do primeiro casal, a promessa de Deus teria falhado e também, Cristo não poderia ser o representante legítimo do seu povo. Por outro lado, se Jesus Cristo pecasse, o seu sacrifício não teria valor vicário pois Ele mesmo precisaria, nesta hipótese, ter seus pecados expiados. Entretanto, a Bíblia afirma que Jesus veio da semente da mulher, sendo verdadeiramente homem – não obstante ser verdadeiro Deus –, todavia sem pecado (Jo 8.46; 2Co 5.21; Hb 2.17-18; 7.22-28; 9.23-28).
Jesus Cristo cumpriu o propósito de Deus a despeito de todas as tentativas de Satanás para frustrá-lo e, apesar da gravidade do pecado humano e de suas conseqüências, Jesus venceu. A graça de Deus é mais forte do que a obra pecaminosa do homem: a vida é mais forte do que a morte (Rm 5.12-15; 1Co 15.20-28; 45-49; 67,58). Como, escreveu Calvino: “Cristo suplantou a Adão, o pecado deste é absorvido pela justiça de Cristo. A maldição de Adão é destruída pela graça de Cristo, e a vida que Cristo conquistou tragou a morte que procedeu de Adão.”[15]

A SALVAÇÃO PROPORCIONADA POR CRISTO:

“Por que é o Filho de Deus chamado JESUS, isto é, SALVADOR?” “Porque ele nos salva de nossos pecados e porque a salvação não pode ser buscada ou encontrada em nenhum outro”.[16]
A salvação é uma prerrogativa única e exclusiva de Deus: ele tem poder e total liberdade para salvar a quem ele quiser; a Palavra diz que a salvação pertence a Deus (Hb 2.10; 5.9; Tg 4.12; Ap 7.10; 19.1). Por isso, a nossa salvação repousa unicamente em Deus. A Bíblia nos diz que a Salvação:
1) É oferecida por Deus unicamente através de Cristo, mediante a pregação da Palavra: Jesus Cristo é o único salvador. A Igreja anuncia a Palavra porque é através da Palavra que Deus produz a fé salvadora em seus escolhidos. (At 2.47; 4.4,12; Rm 10.13-17; Hb 7.25; 1Jo 4.14; Jd 25; Tg 1.18; 1Pe 1.23).
2) É resultado da nossa eleição: Deus nos escolheu na eternidade para a salvação em Cristo Jesus. (Ef 1.4; 1Ts 5.8,9; 2Ts 2.13; 2Tm 2.10).
3) É obra da graça de Deus: A nossa salvação é decorrente do Pacto da Graça, através do qual Deus confiou o seu povo ao seu Filho para que este viesse entregar a sua vida pelos seus escolhidos. Cristo deu a sua vida em favor de todos aqueles que o Pai lhe confiara na eternidade. (Sl 89.2,3; Is 42.6; 2Tm 1.9; Jo 6.39; 17.1,6-26).[17] Assim, todos os homens que creram, tanto no Antigo como no Novo Testamento, foram salvos pela graça (At 15.11).
Mérito e graça são conceitos que se excluem (Rm 11.6). “A graça divina e o mérito das obras [humanas] são tão opostos entre si que, se estabelecermos um, destruiremos o outro”, conclui Calvino (1509-1564).[18] De fato, a graça tem sempre como pressuposto a indignidade daquele que a recebe.[19] A graça brilha nas trevas do pecado; desta forma, a idéia de merecimento está totalmente excluída da salvação por graça (Ef. 2,8,9; 2Tm 1.9). A Palavra de Deus nos ensina que a nossa salvação é por Deus, porque é Ele quem faz tudo; por isso, o homem não pode criar a graça, antes, ela lhe é outorgada, devendo ser recebida sem torná-la vã em sua vida (2Co 6.1; 8.1; 1Co 15.10).
4) É efetivada pelo poder soberano de Deus: A nossa salvação é decorrente primeiramente da vontade soberana de Deus (Mt 19.23-36; Hb 7.25; Tg 4.12). Deus age através da sua poderosa palavra (Rm 1.16; 9.16-18; 10.17; 1Co 1.18), conduzindo-nos a Cristo (Jo 6.44,65), confessando-o como nosso Senhor (1Co 12.3). Deus mesmo dá-nos a certeza de que fomos salvos pelo poder da sua graça (Jo 10.27-29); confirmando (Rm 16.25-27);[20] selando (Ef 1.13; 4.30), edificando (At 20.32), santificando (2Ts 2.13) e preservando-nos (Jd 24,25), até à conclusão do seu propósito em nós: A salvação eterna para a glória de Deus (Fp 1.6; 2Ts 1.11,12; 1Pe 1.3,5; 2Pe 1.3).
5) É segundo a sua misericórdia: A misericórdia de Deus é uma demonstração da sua bondade para com aqueles que estão em miséria e pecado: Misericórdia sempre pressupõe necessidade daquele em quem ela é exercitada. Este é o estado do homem até que Deus o salve (Ef 2.4-5; Tt 3.5).
6) É fruto da longanimidade de Deus: Deus é paciente na execução do seu juízo, oferecendo tempo para que o homem se arrependa dos seus pecados e seja salvo. (2Pe 3.9,15).

A EXTENSÃO DA SALVAÇÃO PROPORCIONADA POR JESUS CRISTO:

JESUS SALVARÁ TODO O SEU POVO:

Jesus veio morrer pelo seu povo, cumprindo as demandas da Lei, sofrendo em lugar daqueles que ele representava, conseguindo assim, de forma inexorável, a salvação de todos os eleitos, conforme o Pacto feito entre ele e o Pai na eternidade. (Is 53.10-11; Mt 1.21; Jo 6.37-40,44,65; 10.14,15; 24-29; 17.6-26; Rm 5.12-21; Ef 5.25-27).
Confissão de Westminster (1647) declara:
… Os que, portanto, são eleitos, achando-se caídos em Adão, são remidos por Cristo, são eficazmente chamados para a fé em Cristo, pelo seu Espírito que opera no tempo devido, são justificados, adotados, santificados e guardados pelo seu poder, por meio da fé salvadora. Além dos eleitos não há nenhum outro que seja remido por Cristo, eficazmente chamado, justificado, adotado, santificado e salvo.[21]

JESUS SALVA O HOMEM TODO:

A Bíblia declara que Jesus veio salvar o que estava perdido (Mt 18.11; Lc 19.10), os pecadores (Jo 3.16-17; 12.47; 1Tm 1.15). Jesus salva o seu povo por inteiro. A Bíblia não apresenta, como muitos imaginam, uma espiritualização da salvação, como se o corpo fosse mau e a alma (= espírito) fosse boa, conforme geralmente os filósofos gregos pensavam. A redenção de Cristo é para o homem inteiro pois todo ele está a carecer da libertação do poder do pecado.
Alguns elementos são fundamentais para a nossa compreensão desse ponto:
1) A Escritura usa indistintamente as palavras “salvação” e “cura”:
O verbo salvar (Σῴζω), o substantivo salvação (Σωτερία) e o adjetivo salvador (Σωτήρ) são usados de forma intercambiável para se referir à salvação eterna bem como ao livramento (= cura, libertação, segurança).
a) Salvar (Σῴζω): Mt 1.21; 9.21-22; Mc 6.56; 8.35; 10.26,52; At 4.9; 27.30; 1Co 1.18; Jd 5, etc.
b) Salvador (Σωτήρ) e Salvação (Σωτερία): Lc 1.47,69,71,77; 2.11; At 4.12; 27.34; Fp 1.19, etc.
2) A encarnação do Verbo de Deus: Sendo o corpo (matéria) mau – conforme os gnósticos criam –, o Verbo de Deus não poderia ter assumido uma forma humana (Jo 1.14).
3) A Ressurreição de Jesus bem como a sua ascensão: (Jo 20.26-29; At 1.9-11).
4) A Ressurreição final: Se o corpo é mau, não deveríamos ter um corpo na eternidade; entretanto, a Palavra nos ensina que quando Cristo retornar, os mortos ressuscitarão e, os que estiverem vivos terão os seus corpos transformados, adaptados à eternidade. (Rm 8.11; 1Co 15.20-23; 35-43; 50-58; Fp 3.21). O “corpo espiritual” [22] que teremos (1Co 15.44) não deve ser entendido como uma incorporeidade, mas, sim, “uma existência humana total, alma e corpo incluídos, que será criada, penetrada e controlada pelo Espírito de Cristo.”[23] Um corpo “totalmente pertencente à nova era, totalmente sob a direção do Espírito”.[24] Ou, nas palavras de Calvino (1509-1564), um corpo no qual “O Espírito será muito mais predominante (…). será muito mais pleno….”[25]
A salvação de Jesus Cristo é para o homem todo; Jesus se interessa com a inteireza do homem (corpo e alma).

JESUS SALVA O HOMEM ETERNAMENTE:

A salvação efetuada por Jesus começa aqui e agora e, jamais terá fim: é uma salvação eterna. (Jo 3.16; 3.36; 6.47; 1Tm 6.12; 2Tm 4.18; Hb 9.28; 1Pe 1.5).

[14] Henry Law, O Evangelho em Gênesis, São Paulo: Editora Leitor Cristão, 1969, p. 33. [15] João Calvino, Exposição de Romanos, São Paulo: Paracletos, 1997, (5.17), p. 194-195.
[16] Catecismo de Heidelberg, perg. 29.
[17] Vd. John Gill, A Complete Body of Doctrinal and Practical Divinity, Arkansas, The Baptist Standadar Bearer, 1989 (Reprinted), I.13. p. 83. [John Gill, “A Complete Body of Doctrinal and Practical Divinity,” The Collected Writings of: John Gill, [CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software, 2000), I.13].
[18] J. Calvino, Exposição de Romanos, (11.6), p. 388. À frente Calvino continua: “É preciso lembrar que sempre que atribuímos nossa salvação à graça divina, estamos confessando que não há mérito algum nas obras; ou, antes, devemos lembrar que sempre que fazemos menção da graça, estamos destruindo a justiça procedente das obras.” [Exposição de Romanos, (11.6), p. 389].
[19] Vd. A. Booth, Somente pela Graça, p. 13.
[20] Calvino (1509-1564), comentando o texto de Rm 16.25, diz que Paulo ensina aqui a perseverança final. “E para que descansem (os romanos) e se apoiem neste poder, indica que ele nos foi assegurado pelo evangelho. Por isso não só nos promete a graça presente, ou seja, atual, senão também nos dá a certeza de uma graça eterna. Pois Deus nos anuncia que não somente é nosso Pai agora, senão para sempre, e o que é mais ainda, sua adoção sobrepassa a morte porque nos conduz à herança eterna.” (J. Calvino, La Epistola Del Apostol Pablo A Los Romanos, Grand Rapids, Michigan: Subcomision Literatura Cristiana de la Iglesia Cristiana Reformada, 1977, p. 393).
[21] Confissão de Westminster, III.6. Vd. também os capítulos VII e VIII; Catecismo Maior de Westminster, Pergs. 30-36, 41; Catecismo Menor de Westminster, Pergs. 20-21.
[22] “Σω̑μα πνευματικόν”
[23] Hendrikus Berkhof, La Doctrina del Espíritu Santo, Buenos Aires: Junta de Publicaciones de las Iglesias Reformadas/ Editorial La Aurora, 1969, p. 120.
[24] J.D.G. Dunn, Espírito: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Vol. II, p. 144. De igual forma, interpretam: F. Baumgärtel, Πνευ̑μα: In: G. Friedrich; G. Kittel, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Vol. VI, p. 421; A.A. Hoekema, A Bíblia e o Futuro, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1989, p. 88-90; Idem., Criados à Imagem de Deus, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1999, p. 268; W. Hendriksen, A Vida Futura Segundo a Bíblia, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1988, p. 193; Ray Summers, A Vida no Além, 2ª ed. Rio de Janeiro: JUERP., 1979, p. 90-91; Wayne A. Grudem, Teologia Sistemática, p. 520. Charles Hodge, sem aludir ao texto, faz uma distinção entre o céu e o inferno, dizendo: “O céu é um lugar e estado em que o Espírito reina com absoluto controle. O inferno é um lugar ou estado em que o Espírito já não refreia nem controla. A presença ou ausência do Espírito estabelece toda a diferença entre céu e inferno” (Charles Hodge, Teologia Sistemática, São Paulo: Editora Hagnos, 2001, p. 983-984).

[25] João Calvino, Exposição de 1Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1996, (1Co 15.44), p. 483-484.

*E-book Grátis

Baixe o e-book Creio no Filho, de Hermisten Maia, com excertos para Páscoa do livro Creio, e leia mais sobre a necessidade de salvação e as condições para nos apropriarmos dela.
LEIA MAIS:

Creio no Filho: O Ministério Terreno de Cristo #páscoafiel

Creio no Filho: Os Sofrimentos de Cristo #páscoafiel

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/04/creio-no-filho-jesus-cristo-o-unico-salvador-pascoa/

sábado, 10 de janeiro de 2015

REENCARNAÇÃO X CRISTIANISMO- O QUE DIZ A BÍBLIA?

10.01.2015
Do YOUTUBE, 02.05.14
Por Alberto Santos Produções


Espiritualismo é um nome moderno para o que a Bíblia chama feitiçaria ou espiritismo. Um espiritista é um místico que se torna num canal, ou num agente receptor, para receber comunicaçôes que veêm do mundo dos espíritos. 

pazQue Diz Deus sobre o espiritismo? A Bíblia diz em Levítico 19:31 "Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus." 


Espiritismo era comum entre os pagãos nos tempos da Bíblia. Deus preveniu os Filhos de Israel para não se envolverem com os espiritos,  antes de entrarem na Terra Prometida de Canaã. 



A Bíblia diz em Deuteronómio 18:9-12 "Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." 



As pessoas buscam conselhos dos médiuns psíquicos. Qual é a fonte verdadeira das mensagens transmitidas por estes espiritistas? Um episódio na vida do Apóstolo Paulo esclarece o assunto da identidade desses espíritos. A Bíblia diz em Atos 16:16-18 "Ora, aconteceu que quando íamos ao lugar de oração, nos veio ao encontro uma jovem que tinha um espírito adivinhador, e que, adivinhando, dava grande lucro a seus senhores. Ela, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: São servos do Deus Altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação. E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou- se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na mesma hora saiu." 



Espíritos maus, anjos que antes viviam com Deus no céu, rebelaram-se com Satanás e foram lançados ao planeta Terra. A Bíblia diz em Apocalipse 12:7-9 "Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele." 

Como os espíritos do Espiritualismo são satânicos, esta atividade é odiosa aos olhos de Deus. De fato, durante os tempos dos Israelitas, qualquer pessoa envolvida em espiritismo era morta. 

A Bíblia diz em Levítico 20:27 "O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles." 

Isaías 8:19 "Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?"
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=RPrQsQig0uw

domingo, 20 de outubro de 2013

O Temor do Senhor

20.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan
                                          
“O temor do SENHOR é fonte de vida para evitar os laços da morte” (Provérbios 14:27). Encontramos expressões semelhantes a esta, frisando a importância do temor do Senhor, mais de 25 vezes na Bíblia, a maioria no livro de Provérbios. O temor de Deus não é pavor irracional. É o medo, respeito ou reverência que vem de uma apreciação das qualidades de Deus. Ele é santo, justo e poderoso, e qualquer ser humano deve sentir respeito profundo para com o Criador e Juiz de todos (2 Crônicas 19:7-9).

O temor de Deus traz entendimento e nos protege dos maus caminhos (Jó 28:28; Provérbios 19:23; 22:4). O respeito a Deus nos dá motivo para evitar o pecado em nossa vida – “Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo temor do SENHOR os homens evitam o mal” (Provérbios 16:6). Vários trechos o descrevem como a base da sabedoria (Provérbios 1:7; 9:10; Salmo 111:10).

Qualquer doutrina ou prática que desvia os nossos olhos de Deus pode destruir o temor do Senhor. Esta foi a preocupação dos israelitas quando pensaram que alguns de seus irmãos estivessem caminhando para a idolatria (Josué 22:25). Da mesma forma, materialismo e doutrinas que minimizam a importância de Deus diminuem a reverência por parte de suas criaturas.

Cada pessoa tem a opção de buscar o conhecimento de Deus para aumentar o seu temor do Senhor: “Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR” (Salmo 34:11). Da mesma maneira, podemos rejeitar este entendimento e desprezar o temor de Deus: “O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.... Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR” (Provérbios 1:7,29).
 
Esse respeito para com Deus é essencial para o crescimento da igreja, como observamos na igreja primitiva (Atos 9:31). Pessoas que já conhecem a palavra e demonstram o temor do Senhor, naturalmente falarão a outros, oferecendo-lhes a mesma esperança (2 Coríntios 5:11).
–por Dennis Allan

Leia mais sobre este assunto:
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Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/esc11_06.htm

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"Senhor, Ensina-nos a Orar"

14.10.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Dennis Allan

"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).

A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela freqüentemente parece difícil, talvez ineficaz.

Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo. "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).

Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.

Palavras de oração

A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada em Lucas 11:2-4.

Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.

Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13, são destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando palavras para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas orações. Devemos:

1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.

2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.

3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.

4. Reconhecer nossa depen-dência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. 

Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). 

Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.

Exemplos de oração

Pouco é registrado das palavras específicas com que Jesus orou. Podemos aprender muito simplesmente observando quando, onde e por quê Jesus orou.

1. Quando Jesus orou? Ele orou em horas de grandes provações, tais como o exemplo já citado de suas orações no Getsêmani, poucas horas antes de sua morte. Ele orou momentos antes de grandes decisões. Lucas 6:12-16 conta o dia em que Jesus escolheu os doze homens aos quais seria dada a responsabilidade de levar o evangelho ao mundo. Note o que ele fez antes de selecioná-los; "Retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus" (Lucas 6:12). Ele orou antes de grandes obras. Quando Jesus se preparou para ressuscitar Lázaro dentre os mortos, ele primeiro se dirigiu ao seu Pai, em oração (João 11:41-43). Ele orou quando sua obra terminou (João 17:4).

2. Onde Jesus orou? Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas pelo tempo ou pelo espaço, é claro que ele freqüentemente procurou um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com seu Pai em oração. Ele freqüentemente subiu a montes, ou saiu para um jardim, e tipicamente escolheu a noite ou o amanhecer, quando haveria menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram tão típicos da vida de Cristo que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo embora só estivesse estado em Jerusalém poucos dias (João 18:1-3).

3. Por que Jesus orou? As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos decisivos, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai. Como alguém que entendia melhor do que qualquer outro homem jamais entendeu o privilégio de andar com Deus, Jesus queria manter essa íntima relação com seu Pai. Tendo a escolha entre multidões de homens e seu Pai, Jesus freqüentemente escolheu a companhia de Deus. Quando tinha que escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas na conversa espiritual com seu Pai.. Estas orações de Jesus nos ensinam algumas lições muito valiosas sobre o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.

O que os discípulos aprenderam?

Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras, quando mostrou um exemplo consistente de fé em suas orações. Teriam eles aprendido? Dois breves episódios na parte inicial do livro de Atos mostram que eles aprenderam a importância da oração.

Depois que Pedro e João foram perseguidos e passaram algum tempo na prisão por causa de sua pregação, eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra (Atos 4:23-31). Sua citação da poderosa mensagem do Salmo 2 mostra que eles entenderam que o poder da oração é encontrado no poder daquele que ouve essas orações: o Deus que se assenta nos céus.

Quando confrontados com as necessidades físicas das viúvas na igreja de Jerusalém, os apóstolos reconheceram a importância desse serviço e guiaram a igreja na seleção de homens adequados para cuidar do assunto. Mas note, no texto, a razão pela qual os próprios apóstolos não desviaram sua atenção: "E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). O cuidado das viúvas não era para ser negligenciado, mas os apóstolos cuidadosamente reservaram tempo em suas vidas para a oração. Eles tinham aprendido bem a importante lição do exemplo de Jesus e de seus hábitos de oração.
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Versículos de Promessas de Deus

14.10.2013

"Agora estou prestes a ir pelo caminho de toda a terra. Vocês sabem, lá no fundo do coração e da alma, que nenhuma das boas pro­messas que o Senhor, o seu Deus, fez dei­xou de cumprir-se. Todas se cumpriram; nenhu­ma delas falhou. 
Não violarei a minha aliança
nem modificarei as promessas dos meus lábios.
Salmos 89:34
Assim, porém, diz o Senhor:
Isaías 49:25
Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e, em troca, darei um coração de carne.
Ezequiel 36:26
pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, pregado entre vocês por mim e também por Silvano e Timóteo, não foi "sim" e "não", mas nele sempre houve "sim"; pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim". Por isso, por meio dele, o "Amém" é pronunciado por nós para a glória de Deus.
2 Coríntios 1:19-20
O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus.
Filipenses 4:19
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1:9
E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
1 João 2:25

Outros Versículos encontrados:

En­tão, de noite, Deus veio em sonho a Labão, o arameu, e o advertiu: "Cuidado! Não diga nada a Jacó, não lhe faça promessas nem ameaças".
Gênesis 31:24
Te­nho poder para prejudicá-los; mas, na noite pas­sada, o Deus do pai de vocês me advertiu: 'Cuidado! Não diga nada a Jacó, não lhe faça promessas nem ameaças'.
Gênesis 31:29
Mas, assim como cada uma das boas promessas do Senhor, o seu Deus, se cumpriu, também o Senhor fará cumprir-se em vocês todo o mal com que os ameaçou, até eliminá-los desta boa terra que deu a vocês.
Josué 23:15
Todos esses eram filhos de Hemã, o vidente do rei. Esses lhe nasceram conforme as promessas de que Deus haveria de torná-lo poderoso. E Deus deu a Hemã catorze filhos e três filhas.
1 Crônicas 25:5
Não seja precipitado de lábios,
nem apressado de coração
para fazer promessas diante de Deus.
Deus está nos céus,
e você está na terra,
por isso, fale pouco.
Eclesiastes 5:2
Pois eu digo a vocês que Cristo se tornou servo dos que são da circuncisão, por amor à verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos patriarcas,
Romanos 15:8
pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim". Por isso, por meio dele, o "Amém" é pronunciado por nós para a glória de Deus.
2 Coríntios 1:20
Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.
2 Coríntios 7:1
Então, a Lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente a justiça viria da lei.
Gálatas 3:21
Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho,
Hebreus 11:17
No princípio Deus criou os céus e a terra.
Gênesis 1:1
Era a terra sem forma e vazia; trevas co­briam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
Gênesis 1:2
Disse Deus: "Haja luz", e houve luz.
Gênesis 1:3
Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
Gênesis 1:4
Deus chamou à luz dia, e às trevas cha­mou noite. Passaram-se a tarde ­e a manhã; esse foi o primeiro dia.
Gênesis 1:5
Depois disse Deus: "Haja entre as águas um firmamento que separe águas de águas".
Gênesis 1:6
En­tão Deus fez o firmamento e separou as águas que ficaram abaixo do firmamento das que ficaram por cima. E assim foi.
Gênesis 1:7
Ao firma­mento, Deus chamou céu. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o segundo dia.
Gênesis 1:8
E disse Deus: "Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a parte seca". E assim foi.
Gênesis 1:9
À parte seca De­us chamou terra, e cha­mou mares ao conjunto das águas. E Deus viu que ficou bom.
Gênesis 1:10
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Fonte:http://www.bibliaon.com/promessas_de_deus/

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Exercendo a Semelhança de Deus

11.10.2013
Do blog VERBO DA VIDA, 07.11.12
Por Jânio Cesar
 


Sabemos que somos espírito, pois em Gênesis 1.26 Deus diz: “Façamos o homem a nossa imagem…”. A imagem de Deus é espírito, então fomos criados com a mesma natureza de Deus, somos seres espirituais (Jo. 4.24).
 
Quando recebemos a Cristo o nosso espírito voltou a ter a natureza divina. Então, em Cristo, o nosso espírito foi recriado. Não estamos mais contaminados com a natureza do diabo em nosso homem interior e somos salvos (2 Co. 5.17; 2 Co. 5.21).
 
É claro que sabemos disso, porém quando lemos Tiago 1.21 que diz: “Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade…”, perguntamo-nos se somos santos em Deus, salvos e restaurados do pecado, porque ele se referiu a nós dessa maneira. Por acaso, ainda somos pecadores? O pecado ainda habita em nosso espírito? Claro que não!
 
Então, o que Tiago está dizendo a Igreja (pois sua carta foi endereçada a Igreja e não aos ímpios)? A resposta está nas próximas palavras do verso: “…acolhei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas”.
 
Perceba que Tiago se refere a nossa alma e temos que lembrar que possuímos uma alma dentro de nós, pois ainda em Gênesis 1.26 vemos: “…conforme a nossa semelhança…” Deus nos criou a sua Imagem (espírito), conforme a sua semelhança (alma) e nos colocou em um corpo (Gn. 2.7; 2 Ts. 5.23).
 
Ser semelhante nos textos da criação em Gênesis se refere a ter a mesma capacidade de fazer o que o outro faz, ter a mesma inteligência, sentimentos e capacidade de governar, por isso, Gênesis 1.26 continua: “…tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”.
 
Ao nascer de novo, como já mencionei, o nosso espírito foi recriado, porém, a nossa alma é a mesma desde o dia em que nascemos nessa terra e por isso ela já foi muito bombardeada com as coisas desse mundo.
 
Impurezas e acúmulo de maldade entraram em nossa alma a vida toda e ainda entram. Por isso, Tiago disse: “… acolhei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas”. Entre outras palavras, salvará a sua semelhança de Deus.
 
Somos de Deus, temos sua Vida, mas podemos não viver semelhantes (ter domínio sobre as situações) a Ele se não deixarmos a Palavra nos purificar. (Ef. 5.26)
 
Deus resolveu o nosso problema espiritual, isso é: o problema principal. E deixou conosco a capacidade de governar e gerenciar o menor problema, isso é: a renovação da mente, que é o salvar a alma, conforme o texto em Tiago.
 
Por isso, muitos crentes, justos, santos e fieis a Deus não conseguem viver uma vida de sucesso aqui na terra, pois ainda que sejam salvos e lavados pelo sangue do Cordeiro, eles não entendem que a renovação da mente depende deles e não de Deus. Nesse quesito, muitos dizem: “estou esperando em Deus”. Mas, Deus está dizendo: “Eu estou esperando em você”.
 
O plano de Deus é que sejamos o mais semelhante possível a Ele, pois Jesus, quando morreu, salvou todos os homens de uma só vez. (Rm 5.15-18)
 
E Ele quer que sejamos “salvadores” também, à sua semelhança, pois Ele já fez a parte dele e agora nós devemos fazer a nossa, que é salvar a nossa alma. Porém, Ele o fez com um só ato de justiça por todos e, no nosso caso, devemos fazer por uma só pessoa, nós mesmos, só que muitas vezes ou todos os dias. Isso nos faz semelhantes a Ele, Aleluia!
 
Entenda melhor: essas impurezas e o acúmulo de maldade entram em nossa alma pelos nossos sentidos, vêm quando ouvimos, vemos e sentimos coisas que não são a vontade de Deus e aceitamos por ser “normal” para todos.
 
Mas, Romanos 12.2 diz: “E não vos conformeis com este século (sistema de governo), mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
 
Se não renovarmos nossa mente com a Palavra de Deus implantada em nós, que nos purifica de toda impureza e acúmulo de maldade, não poderemos transformar o nosso mundo e nem experimentaremos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, ainda que sejamos salvos, justos e santos em Deus.
 
Discorde do que o mundo fala a seu respeito, confesse a Palavra, se é na área espiritual fale: Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por “mim”; para que, nele, “eu” fosse feito justiça de Deus (2 Co. 5:21).
 
Se na saúde, declare: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as “minhas” enfermidades… E por suas chagas “fui” sarado (Is. 53.4,5)!
 
Se a miséria tenta chegar, confesse: Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de “mim”, para que, pela sua pobreza, “me” tornasse rico (2 Co. 8.9).
 
Faça isso e você verá que o pecado não chegará, a enfermidade irá embora, a miséria vai trocar de endereço, pois está escrito: “Mil cairão ao teu lado, dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido” (Sl. 91.7).
 
Resumindo: Salvar a alma é renovar a mente, transformar o mundo, viver a vontade de Deus e viver a semelhança que temos de nosso Pai Celeste.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/blogs-gerais/janio-cesar/exercendo-a-semelhanca-de-deus/

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Alimenta-ação em Cristo: o sentido pascal da Missão da Igreja

09.10.2013
Do blog NOVOS DIÁLOGOS, 30.03.13
Por Daniela Sanches Frozi *

Alimenta_ação em Cristo: o sentido pascal da Missão da Igreja


A Páscoa é o momento da Igreja repensar sua missão e sua vocação. A última ceia, a que Cristo celebrou, tinha esse sentido do que foi vivido pelo povo de Deus, do que estava sendo vivido por ele e do que seria anunciado com sua ressurreição. A mesa foi o lugar da palavra de reflexão, do olhar, da celebração, da contrição, da partilha e do novo sentido da Missão da Igreja.

É fascinante pensar na imagem de Cristo, o messias, relacionada com a alimentação e a ação junto à mesa, lugar da comunhão e do serviço. O servir o vinho e o partir do pão alimentam os sentidos e os significados da vida em Cristo. Dá razão, especifica seu projeto e resume o desenho da Missio Dei. A possibilidade de participação real no ato do comer o Pão e beber do vinho é o sentido de uma efetiva partilha do significado de comunhão e serviço. Quem sabe poderia inspirar a Igreja contemporânea?

Os elementos representam sua própria vida que foi partida e compartilhada junto aos que mais sofriam, junto aos excluídos da sociedade e da religião, junto aos pobres, junto aos doentes, junto aos famintos e junto aos que de longe e de perto queriam apenas estar junto com Jesus Cristo.

Viver o dia a dia de forma relacional é um convite Pascal! Sabemos que isso é ir contra uma tendência atual, a de gastar mais tempo com pessoas do que com próprios projetos pessoais ou com desejos egoístas.

A pergunta que de certa forma me angustia na Páscoa não é necessariamente uma questão teológica e sim a questão da vivência dessa Missão Pascal. Qual é o valor das relações humanas na produção de nossa alimentação? Parece não fazer nenhum sentido para essa Igreja discutir a problemática da Alimentação contemporânea.

Por que a Igreja de Cristo não se preocupa com as problemáticas relacionadas às relações de trabalho no campo produtor de nossos alimentos? Talvez porque pensamos nesse alimento desconectado de sua forma de produção? Talvez porque o alimento e a alimentação sejam apenas parte dos artigos de consumo que com o dinheiro ganho com o meu tempo de trabalho eu posso adquirir de uma prateleira de um hipermercado? Ou talvez por acreditar que a alimentação nada tem a ver com a minha fé ou com as relações humanas tão caras ao Cristo Pascal.

Gostaria de ver a Igreja de Cristo dialogando com os pequenos agricultores que produzem nossa comida de todos os dias e também gostaria que essa Igreja gastasse seu tempo conhecendo os agricultores e agricultoras, para entender quais são as problemáticas existentes entre o valor da vida humana e os valores do capital sobre a produção de alimentos relacionados ao Agronegócio?

Gostaria de fazer um convite à Igreja de Cristo a gastar um tempo para se aproximar de quem faz o pão e produz o vinho de nossa celebração pascal. Certamente Jesus nos dias atuais estaria andando não só com pescadores, mas também com os pequenos agricultores, com os indígenas, com os quilombolas e com aqueles mais injustiçados pelo atual sistema opressor.

Ao olhar para o pão, que possamos repensar os processos do cultivo do trigo, da dependência tecnológica para sua produção. Que possamos nos envolver com as questões relacionadas à saúde dos trabalhadores do campo e o risco do uso abusivo de Agrotóxicos, com as baixas condições de trabalho e saúde no campo. Será que isso preocupa a Igreja de Cristo?

Gosto da ideia de pensar em uma Igreja que se preocupa com a sustentabilidade da produção do trigo e da produção da uva e com as suas relações humanas e não-humanas envolvidas com quem os produz e os transforma hoje em Pão e Vinho. A Páscoa também é um convite à transformação da velha matéria-prima para uma nova matéria mais humana e justa.

Assim a renovação do nosso olhar para o Pão e para o Vinho possuirá a perspectiva da Justiça de um Reino de amor que poderá reorientar a Igreja para uma relação humana presente na mesa que alimenta o corpo e nossa ação na sociedade e no meio ambiente.

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