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terça-feira, 26 de maio de 2015

Literatura fantástica cristã

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 21.05.15
Por José Miranda Filho*

A literatura fantástica, às vezes chamada de ficção, tem uma grande variedade de estilos e propósitos. Alguns escritores de ficção optam por criar histórias com situações extraordinárias e impensáveis para o leitor comum, sem se preocuparem muito em fazer paralelos com o mundo real no qual vivemos, como Isaac Asimov, autor de ficção científica. Outros, como Aldous Huxley (autor de “Admirável Mundo Novo”) e George Orwell (autor de “1984”), incluem uma tentativa de descrever um futuro plausível a partir da realidade presente.

Escrevo aqui sobre a ficção cristã e o seu papel na exposição da mensagem e de valores aos leitores. Temos poucos desses livros escritos por brasileiros e poucos traduzidos para o português. John White e George Mac Donald estão entre os autores de ficção cristã praticamente sem tradução. O mais conhecido entre os traduzidos para o português é C. S. Lewis, escritor da série “Nárnia”, da trilogia do espaço (“Longe do Planeta Silencioso”, “Perelandra” e “Essa Força Medonha”), além de “O Grande Abismo”. A ficção cristã mais conhecida entre nós (C. S. Lewis) tem forte teor alegórico (personagens e fatos facilmente identificáveis na vida real).

O poder de comunicação das estórias é tremendo. Usamos essas estorinhas como parábolas para ensinar nossas crianças. A ficção alegórica desperta nossa curiosidade e nos transporta para um mundo que pode ser sonhado e talvez alcançado. Jesus usou parábolas para trazer entendimento de coisas profundas até pessoas simples. Em suas parábolas ele usava personagens e fatos bem conhecidos do povo, possibilitando a identificação de cada um com a estória contada.

Assim como nas parábolas de Jesus, uma das características que me chama a atenção nesse tipo de ficção é o poder profético e estimulador, desde que mantida a fidelidade do autor às escrituras. O poder profético, tanto para exortar como para consolar, é exercido pela nossa identificação com um ou mais personagens da estória. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, Jesus ligou o incompassivo irmão mais velho aos fariseus (exortação), ao mesmo tempo em que mostrava aos desgarrados a esperança da restauração através da volta ao Pai (consolação).

Tenho o hábito de ler várias vezes o mesmo livro de ficção cristã. Percebi que me identifico com pessoas e situações de tal forma que me sinto “dentro” da estória. Vejo nos personagens meus próprios defeitos e dilemas. As soluções encontradas dentro das estórias também me ajudam muito. Ao reler esses livros estou revisando as situações, relembrando as soluções encontradas e renovando as esperanças na solução dos problemas. Às vezes tenho até “saudade” de uma ou outra estória, como tenho de alguns lugares que gostaria de revisitar. Nessas estórias, os heróis, geralmente frágeis, me fazem querer ser esse tipo de herói: fraco, mas corajosamente perseverante; com problemas, mas com a esperança que o move para frente; com tropeços, mas com o perdão que o levanta; com choro, mas com a consolação que se torna semente do júbilo; com fracassos que o humilham para levá-lo à sabedoria da dependência de Deus.

Outra característica fantástica das estórias é que elas atingem pessoas de qualquer idade. Acredito que há poucas pessoas que não gostam de ler ou ouvir estórias. Nessa característica está a esperança e o perigo da ficção. A esperança por ela ser capaz de levar uma boa mensagem a todo um povo. Perigo por ser capaz de levar uma mensagem destrutiva a todo um povo. As estórias são caixas atrativas e apetitosas que podem levar bom ou mau alimento. No meu entender a igreja brasileira tem feito pouco uso desse instrumento. Penso que isso ocorre até em algumas pregações. Creio que se acrescentássemos estórias e experiências às informações que trazemos ao púlpito, as mensagens poderiam se tornar mais inteligíveis, mais atraentes, dando algum sabor àquelas que poderiam ser tachadas de chatas. Uma pregação pode ser muito bem preparada, até erudita, mas as estórias conseguem dar simplicidade às coisas profundas e fazer com que elas sejam entendidas por todos. Acho que a atração pelas “estorinhas” faz com que nossas crianças gostem das historinhas bíblicas. Infelizmente essas historinhas são contadas no mesmo contexto das “estorinhas”.

Os super-heróis da telinha nem sempre são separados dos nossos “heróis da fé”. Talvez estorinhas alegóricas nos ajudassem a conduzir nossas crianças às historinhas bíblicas, assim como as parábolas de Jesus conduzia o povo à verdade da palavra de Deus. As possibilidades para o uso sadio, tanto das parábolas e estorinhas, como dos livros de ficção cristã, são enormes. Mesmo entre os pregadores esses textos podem ser usados de forma muito efetiva. Já perdi as contas das pregações e treinamentos onde eu usei textos de ficção cristã. Não esqueçamos que Pentecostes é amigo da boa comunicação enquanto que Babel é fã dos mal-entendidos. Quando percebo alguma dificuldade de meus ouvintes em entender algo, ou em se concentrar no que eu estou falando, costumo logo falar “por exemplo” e entrar com uma estória que substitui minha explicação original. A boa comunicação agradece.
* José Miranda Filho foi presidente da ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil), ministério este ao qual ele está envolvido há mais de três décadas.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/literatura-fantastica-crista

Evangélicos são os religiosos que mais atuam nas penitenciárias do RJ

26.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leiliane Roberta Lopes 

São mais de 1100 voluntários que prestam apoio espiritual aos detentos



Evangélicos são os religiosos que mais atuam nas penitenciárias do RJ  
O detento Ronaldo Magalhães, ex-pastor, comanda cultos e coral na cadeia / O Globo 
 

Os evangélicos são os religiosos que mais trabalham dentro de penitenciárias, nas próximas semanas será divulgada uma pesquisa que destaca este tipo de trabalho.

O estudo “Assistência religiosa em prisões do Rio de Janeiro: um estudo a partir da perspectiva de servidores públicos, presos e agentes religiosos (e uma proposta de recomendação à Seap)” foi desenvolvido pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser) com coordenação do pesquisador Clemir Fernandes.

“Esta predominância acompanha uma tendência de crescimento dos evangélicos na sociedade, apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na pesquisa, percebemos que tanto para os detentos quanto para os funcionários das penitenciárias, a presença religiosa tem um efeito apaziguador e calmante em um ambiente muito tenso”, afirmou.

De acordo com os dados recolhidos pelo Iser, das 100 instituições religiosas com autorização para entrar nas penitenciárias do Rio, 81 são igrejas evangélicas. Destas, 47 são pentecostais, 20 de missão e 14 de outras origens. As demais são oito instituições católicas, seis espíritas, três Testemunhas de Jeová e uma de origem umbandista.

Na Penitenciária Esmeraldino Bandeira, no Complexo de Gericinó há uma ala só para detentos que aceitaram a evangelização dos cristãos protestantes. As celas abrigam 1.425 detentos que são fiéis de oito instituições diferentes.

A ala recebe cerca de 1.194 voluntários que atendem os presidiários e oferecem apoio emocional e espiritual. “Eu adoro estar aqui. Faço isso para Jesus, para Deus, é um prazer”, disse Edson Lisboa, de 84 anos, que é membro da Igreja Universal do Reino de Deus.

Mas se por um lado a religiosidade ajuda na recuperação dos detentos, por outro a criação de um ala especial para os evangélicos enfrenta resistência.

“Eu não posso dizer se a divisão é positiva ou negativa. Isso ainda está em pauta. A princípio, pensamos na segregação como algo negativo, mas ela pode ser benéfica para não incomodar detentos não-religiosos com vigílias e cultos nas celas, por exemplo”, diz Teresinha Teixeira de Araújo, assistente social da divisão de planejamento e intercâmbio setorial da Seap.

No estudo o Isep recomenda espaços ecumênicos para que cultos de diferentes religiões sejam realizados sem segregar os detentos em alas especiais. Mas esse tipo de separação pode impedir casos de intolerância religiosa.

Porém, assim como do lado de fora algumas manifestações de intolerância são sentidas dentro da prisão, principalmente contra membros do Candomblé que relatam casos de confronto de ideias. Com informações O Globo
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/evangelicos-penitenciarias-rj/

O temor do Senhor é odiar o mal

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.05.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

domingo
Durante o resto da vida de vocês aqui na terra tenham respeito a ele. (1Pe 1.17c)

Sempre erramos ao calcular o tempo de vida que ainda nos resta. Antes mesmo de assentar-se no trono e começar a reinar, Davi segredou a Jônatas: “Juro pela sua vida e pala vida de Deus, o Senhor, que estou bem perto da morte!” (1Sm 20.3). No entanto, ele era “bem velho” (1Rs 1.1) quando morreu e só morreu depois de ter governado Israel por quarenta anos (1Rs 2.11). Já o personagem da parábola do rico sem juízo, contada por Jesus, assentou-se à sua escrivaninha, fez alguns cálculos e resolveu derrubar seus velhos celeiros e construir outros muito maiores, argumentando consigo mesmo: “Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se”. Mas naquela mesma noite, o fazendeiro ricaço morreu (veja Lc 12.16-20).

Qualquer que fosse a duração da vida dos crentes aos quais escreve, Pedro faz um pedido: “Durante o resto da vida de vocês aqui na terra tenham respeito a ele”. Outras versões dizem: tratem a Deus com temor, com temor reverente, com temor salutar, com respeitoso temor, com cautela, com profunda consciência dele. Eles estavam, como nós também, fora da pátria. Somos estrangeiros em exílio, estamos apenas de passagem, temos aqui uma jornada terrena que ainda não terminou, somos concidadãos em peregrinação.

Uma das versões parece ser mais completa: “Procedam com um respeitoso temor a ele, desde agora até chegarem ao céu” (CV). Não se sabe direito o que é o temor do Senhor. Mas isso não deveria ser um problema, porque principalmente o livro de Provérbios explica em poucas palavras: “Temer o Senhor Deus é odiar o mal” (Pv 8.13). Além de explicar, Salomão mostra as vantagens do temor: “Para ser sábio, é preciso, primeiro, temer a Deus” (Pv 1.7), “Quem teme o Senhor escapa do mal” (Pv 16.6) e “Quem teme o Senhor terá uma vida longa, feliz e tranquila” (Pv 19.23).

A santidade do crente está embutida no temor do Senhor!
>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/05/24/autor/elben-cesar/o-temor-do-senhor-e-odiar-o-mal/

Eu nunca vou perdoar!

26.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE,
Por Carlos “Catito” e Dagmar*

Neste mês da família, republicamos no Ultimatoonline o artigo da seção “Casamento e Família” publicado na atual edição da revista Ultimato (354). Os autores Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski discutem a difícil questão do perdão no contexto familiar. De fato, a frase “Eu nunca vou perdoar”, infelizmente não é rara. Leia o artigo a seguir.

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Eu nunca vou perdoar!

Esta frase está muitas vezes presente em conflitos familiares e conjugais e expressa os sentimentos de dor de uma pessoa que sofreu um dano ou foi ferida por condutas de uma pessoa próxima de quem esperava acolhimento e amor.

Quando somos feridos, temos de fato uma decisão bastante difícil pela frente: perdoar ou manter a mágoa? Algumas pessoas dizem, com sinceridade, que perdoam, mas não conseguem esquecer o evento que causou a dor, tampouco conseguem relacionar-se novamente com quem lhes causou o dano e o sofrimento -- mesmo quando tal pessoa é o próprio cônjuge.

Aqui está um erro comum na interpretação do significado do perdão -- “perdoar significa esquecer”. Nossa memória é o mais poderoso HD que existe e nenhuma de nossas experiências nela gravadas é apagada, salvo por alguma doença ou traumatismo. Muitas coisas podem ficar escondidas em cantos remotos da memória e serem de difícil acesso, especialmente quando acumulamos experiências, mas jamais são apagadas e com algum esforço podem ser acessadas.

Então, se perdoar não significa esquecer, o que realmente é perdoar? Talvez a minha resposta não seja muito “teológica”, mas perdoar é livrar-se da compulsão neurótica da repetição. Explico melhor: enquanto não perdoamos o dano que sofremos, a nossa tendência é ficar repetindo para nós mesmos o que o outro nos fez, que não merecíamos isso (especialmente nos casos de traição conjugal), que aquilo que sofremos dói demais, que somos infelizes pelo dano que sofremos etc. Essa repetição contínua -- para nós mesmos ou para os que nos rodeiam -- é uma espécie de neurose. Livrarmo-nos disso é sempre um sinal de saúde emocional.

Sendo assim, o perdão é o caminho que Deus nos oferece para nos livrarmos da compulsão neurótica da rememoração do dano e da dor sofridos. Perdoar é poder escolher de novo. É reconhecer que os outros não são responsáveis por nossa infelicidade. Entretanto, esse não é um caminho simples. Existem alguns aspectos que precisam ser observados no processo de perdão.

Em primeiro lugar, precisamos entender que o perdão é algo que fazemos em benefício próprio. Por quê? Quando eu posso, de forma honesta e sincera, dizer: “Fui ferido, fui magoado, não merecia isso, mas aconteceu e agora quero parar de repetir isso e decido perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão -- a da liberdade que posso experimentar.

Todavia, somos relutantes em perdoar porque, em segundo lugar, perdoar é arriscar-se a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha autoestima? É preciso correr esse risco se queremos gozar de saúde emocional. Creio que seja por esse motivo que Jesus nos incentiva a perdoar 70 x 7 -- por “nossa” saúde emocional.

Por fim, o perdão nos leva à participação na comunicação trinitária, pois abre a possibilidade de criar o “novo”. O perdão conduz a pessoa a um novo âmbito relacional, reafirmando a coparticipação na vida -- somos membros uns dos outros e isso nos constitui em um novo modelo de família. O perdão é a reintegração do filho que estava longe na busca de perversões oferecidas em outra região, mas que volta a si (estava fora de si -- louco) e regressa para a casa do pai.

Neste sentido, o exercício do perdão produz uma reestruturação familiar inclusiva -- um “emparentamento”, fazendo do outro um parente, irmão em Cristo. Este é o ministério da reconciliação a que somos chamados (2Co 5).

Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. São autores de Pais Santos, Filhos Nem Tanto. Acompanhe o blog pessoal dos autores.

Leia também
Crises e perdas na família – consolando os que sofrem
Culpa e perdão, mancha e purificação (Ultimato 334) 
Perdão (Rubem Amorese) 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/eu-nunca-vou-perdoar

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Os perigos da erotização infantil

25.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Rosivaldo Silva Santos



Os perigos da erotização infantil

O mundo contemporâneo está sem duvida sendo alvo de uma campanha global de sexualização da sociedade. As pessoas estão sendo alvo de modo generalizado de uma descarada e avassaladora onda de desmoralização. Valores e princípios que outrora eram defendidos agora são descartados e com isso as novas gerações estão recebendo como legado moral uma sociedade vazia de pudor. Uma das mais implacáveis aberrações morais tão comuns em nossos dias é pornografia infantil.

Esse tipo de pornografia está sendo difundido não apenas por meio de fotografias de crianças despidas ou com roupas insinuantes, mas uma moda maligna tem sido erguida em nossa nação, essa moda é a chamada geração de “MCis” “mc” é uma sigla que significa mestre de cerimônia e é usada para designar cantores de funk.

O funk comprovadamente é um ritmo sensual que induz as pessoas ao sexo ilícito. Tanto é que aonde os bailes funks são comuns, o numero de meninas que engravidam é inevitavelmente crescente e o uso de drogas acaba tendo uma circulação maior. A grande atração do momento são os shows desta natureza promovidos por crianças que atraem multidões enquanto cantam canções com teor vulgar explicito.

Musicas que falam abertamente de sexo. Ademais, as danças típicas deste estilo musical têm induzido centenas de meninas a buscarem para si um estilo de vida extremante sensual.

Um dos nomes mais falados nos últimos dias foi o da MC MELODY uma menina de poucos anos que tem feito shows onde reproduz danças que esbanjam sexualidade e cantando letras com tom de voz peculiarmente vulgar. O pai da dita criança acha que tudo isso é legal, e que a menina se diverte com isso.

Não posso afirmar que tais coisas não produzam algum tipo de diversão para a criança, mas o que tenho a dizer realmente é que tais práticas são responsáveis por algumas das mais tristes mazelas do nosso tempo:

A sexualização de crianças ainda imaturas para assuntos desta natureza; • O surgimento de um novo padrão de infância que certamente é além de pernicioso contagiante; • Um meio de propagação de pedofilia; • Um claro exemplo de exploração infantil; • Um incentivo a pornografia infantil • Um meio de propagar que a mulher é um mero objeto sexual, mesmo as mais novinhas; • Uma clara propagação de que sexo não tem idade; • Uma grande colaboração aos abusos sofridos por crianças; • Uma opção descarada para pedófilos.

Não resta dúvida de que esses atos são totalmente degradantes e precisam ser, a todo custo, reprovados e os autores de tais infâmias (os pais ou responsáveis) punidos com todo o rigor da lei. Em meio a tantos descasos gritantes mostrados a cada dia pela mídia já é tempo de a leis brasileiras mostrarem que servem para alguma coisa de fato útil para a preservação da moral e da infância em nossa nação.

Mas infelizmente percebo que todos os alardes que estão sendo feitos nos dias de hoje serão parte de uma passado muito em breve quando tais mazelas forem pelas autoridade consideradas normais no Brasil.

Só temos Deus por nós, mais ninguém!!!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/erotizacao-infantil/

A importância do discipulado na igreja

25.05.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO

AImportanciaDoDiscipulado



Discipulado. É importante? Não? Qual a importância do discipulado? Qual o seu papel na igreja?

Nesse vídeo Alexandre “Sacha” Mendes, Sillas Campos e Clodoaldo Machado conversam sobre o assunto.



 A Igreja Pela Qual Cristo Morreu.  Esse será o tema da Conferência Fiel Jovens 2015! Alexandre “Sacha” Mendes, Michael Lawrence, Heber Campos Jr. e Wilson Porte Jr. tratarão sobre esse importante tema nos dias 4 a 7 de junho.

Alexandre Mendes. Formado em Economia pela Universidade São Paulo, Teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida, mestre em Aconselhamento Bíblico – M.A. – pelo The Master’s College (Santa Clarita, CA, EUA) e em mestre em Divindade – M. Div. – pelo Faith Bible Seminary (Lafayette, IN, EUA). Líder de jovens da Igreja Batista Maranata em São José dos Campos. É casado com a Ana desde junho de 2007 e pai do Pedro desde julho de 2009.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/a-importancia-do-discipulado-na-igreja/

O preço de uma obra inacabada

25.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Anderson Cassio de Oliveira 

O mesmo Espírito que vivificou Ele, também nos vivificará (Romanos 8:11). 


 “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro  suficiente para completá-la? Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão  dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’.”  (Lucas 14:28-30)

Recentemente eu e minha família alugamos uma casa, como costumeiramente fazemos para o feriado de  carnaval.  Deixamos a cargo do meu cunhado para providenciar o lugar. E tal não foi a minha surpresa quando  percebi que a casa que havíamos alugado era a mesma onde havíamos feito anos atrás o retiro de jovens da Igreja. Aquele retiro foi marcante, pois na época era líder de jovens e fizeram uma homenagem surpresa para mim, depois do feriado de 07 de setembro.

Porém, naquele dia que chegamos para descansar o feriado de carnaval, o que mais me impressionou naquela casa foi o estado que ela se encontrava atualmente. A parte superior daquela casa  estava no mesmo estágio de construção do que daquele retiro passado,ou seja, inacabada.  Porém a parte que era habitável no térreo estava cheia de sujeira e mofos nas paredes. Enfim, aquele não seria o melhor lugar para “desfrutar” e “descansar” no feriado, na verdade aquele lugar nem ao menos deveria ser alugado, pois aquela casa estava inacabada.

Conversando com conhecidos do dono da casa, fiquei sabendo que aquela casa havia sido construída por um homem que havia aceitado Jesus, bem como, alguns da sua família haviam abraçado a fé. Entretanto, a perda de uma filha, através de uma doença rara e terminal acabaram abalando a estrutura daquela família inteira, acarretando no abandono da fé por alguns deles e dos projetos que elaboravam como aquela construção.

Sabe queridos, Jesus nos ensina que nossa vida espiritual precisa ser construída, cuidada e planejada.  Nossa vida espiritual não deve ser construída na empolgação de um projeto humano ou de auto-realização como o  relato acima descrito.

Nossa “construção espiritual” deve ser firmada na Rocha que é Cristo onde nenhum vento forte contrário ou maré alta poderá destruir. (Mt 7:24-27).  Os alicerces do verdadeiro cristão devem estar fundamentados em Cristo, cujos projetos jamais perecem.   A questão é que muitas das vezes os fundamentos de alguns cristãos não passam de alicerces humanos de auto-realização, quando na verdade, as bases do verdadeiro cristianismo exige certa renúncia e abnegação.
Como está escrito:

 Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. (Mc 8:34)

Jesus foi bem claro nesta passagem, quando nos mostrou a 2 coisas:

1) A chance de escolher andar ou não com Ele
2) A condição para segui-lo.

Quando disse:  Aquele que  “quiser ” vir após Ele  “deve” negar a si mesmo, estava justamente falando isso, dando-nos a chance de escolha e a condição pra andar com Ele.

O Senhor não nos obriga a andar com Ele, nem a obedece-lo, porém é necessário que entendamos isso se quisermos agradá-lo.

Mas por causa disso, de projetos sem a participação de Deus é que  muitos pessoas tem desperdiçado tempo e dinheiro em obras inacabadas.  Muitos são os que acabam esquecendo dos planos que o Senhor tem para suas vidas e poucos são os cristãos que entendem o propósito de um vida cristã de renúncia.

Amados, cada compartimento da nossa vida, do nosso coração deve estar limpo e pronto para o acabamento do Senhor. Devemos lembrar que a transformação que Deus faz é de dentro para fora e cabe a todo cristão se submeter ao Dono da Obra.  Como disse a irmã Iara Diniz de Paula: “Existe uma grande diferença entre fazer a obra do Senhor e obedecer ao Senhor da obra”.  Muitos acham que podem fazer a obra do Senhor de qualquer forma e de qualquer jeito, porém quando vem as provas é que vemos se ela estava realmente firmada e sem defeito.

Deus não exige pessoas perfeitas, mas usa pessoas dispostas  a serem usados por Ele . A questão é que não sabemos os custos de uma construção complexa que é o viver cristão, mas devemos nos esforçar em agradar a Deus , pois sabemos o preço que foi pago pelo Dono da Obra. (1 Co 6:20;7:23; AP 1:5)

É claro que na caminhada cristã não é fácil para alguém sofrer de perdas como foi no caso do dono daquela construção inacabada. Porém é necessário entender que o preço de andar na fé nem sempre envolve realizações pessoais. Vemos isso na vida de Jó e suas inúmeras perdas.  Também quando enxergamos a vida de Abraão conseguimos visualizar um homem que teve a disposição sair da zona de conforto de sua vida, bem como, negar o seu próprio filho para seguir ao Senhor.

Tanto Jó, como Abraão foram pessoas dispostas a se negar por obediência a Deus.

A abnegação traz a verdadeira transformação e conversão, não apenas uma adesão ou convencimento.  Essa é a diferença entre um crente regenerado e convertido para um cristão nominal e convencido.

Diz as Escrituras que certa vez um homem resolveu seguir Jesus, mas fez um pedido inusitado a Cristo, que era de enterrar seu pai primeiro. A resposta do Messias foi:

“Segue-me , e deixa os mortos sepultarem seus mortos (Mt 8:21-22).

Amados, o objetivo de Cristo nunca foi desagregar famílias ou destruí-las, mas edificá-las através de um novo fundamento. O que Cristo estava dizendo para aquele homem é que a obra que Ele estava fazendo Nele era maior que qualquer outro projeto humano. Os planos que o Senhor tem para nossa vida é bem maior daquilo que podemos imaginar (Jr 29:11).

Muitas pessoas costumam culpar Deus pela tragédia que são  acometidos,esquecendo muitas vezes que o inimigo de nossas vidas veio roubar, matar e destruir. (João 10). E que foi ele, Satanás que incitou a pecar e que tivéssemos uma vida finita e limitada.

Porém, o Criador do universo nos deu Seu filho para tivéssemos vida eterna (João 3:16).

Aparentemente a morte do Filho do Homem significava uma obra inacabada, mas foi através dela que o plano do Senhor se concretizou em nossas vidas (Colossenses 1;22; ). A  obra de Cristo poderia ser motivo de zombaria e fracasso, mas ao final se tornou sinal de triunfo e vitória.  A morte Dele não foi o fim de uma obra terrena,mas a consumação de uma obra celestial de imortalidade que se iniciava, onde Ele é o Primogênito(Cl 1:18; Ap 1:5; 2 Tm 1:10) . O mesmo Espírito que consumou a obra na vida Dele também consumará a nossa obra Nele.

Como está escrito:

O mesmo Espírito que vivificou Ele, também nos vivificará (Romanos 8:11).

Por isso, não podemos deixar de “completar” aquilo que foi construído por Deus em nossa vida espiritual. Precisamos perseverar na fé em Deus. Também não podemos deixar que áreas que estão em bom estado sejam consumidas pela infiltração do pecado oculto. Numa construção espiritual de nada adianta disfarçar o mofo consumido pela iniqüidade e pecado, com uma pintura superficial de boa aparência.  Devemos pintar as paredes do nosso coração com o sangue do Cordeiro que tira de vez todo mofo e sujeira do pecado e do passado. (1 Jo 1:7). Precisamos rebocar as rachaduras do rancor com a argamassa do perdão.  Nessa construção espiritual somos pedras vivas , edificados como casa espiritual de Deus nesta Terra e como templo do Seu Espírito , ( 1 Pe 2:5; 1 Cor 3:16;)

Nessa construção devemos, acima de tudo, crescer em Deus  como está escrito:

No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.

No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito. (Efésios 2:21-22)

Meu desejo é que possamos consumar aquilo que o Senhor começou em nossas vidas.

Pois aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;(Filipenses 1:6)
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/o-preco-de-uma-obra-inacabada/