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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Nem sei como vou agradecer a Deus por salvar minha família, diz Angélica

25.05.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Leiliane Roberta Lopes

A apresentadora, seu esposo, três filhos do casal e duas babás estavam no avião

Nem sei como vou agradecer a Deus por salvar minha família, diz Angélica
"Deus salvou minha família", diz Angélica 
 

Neste domingo (24) o casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck passou por um momento complicado durante um voo que precisou fazer um pouso forçado. Os três filhos do casal e duas babás também estavam na aeronave que precisou pousar em uma fazenda no Mato Grosso do Sul, a 30 km de Campo Grande.

Angélica, seus filhos e as duas babás foram hospitalizados e passaram por exames para confirmar se havia algum ferimento ou fratura e todos foram liberados na manhã desta segunda-feira.

Ao falar com a jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Angélica se mostrou agradecida a Deus por estar salva, assim como todas as pessoas que estavam no avião. “Estamos nos recuperando física e emocionalmente. Foi um milagre o que aconteceu. Deus nos salvou”, disse ela.

“Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo o corpo. O cinto machucou um pouco. Estamos muito emocionados com o dia do nosso renascimento. Nem sei como vou poder agradecer a Deus por salvar minha família”, completou.

Acidente Angélica e Huck

A internação e a remoção da família da Santa Casa de Campo Grande para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, foi feita para garantir que o casal não estava com fraturas. Eles tiveram algumas escoriações, mas nada de grave conforme laudo médicos.

O piloto Osmar Frattini e o copiloto José Flávio Zanatto foram levados para a Santa Casa por também apresentaram escoriações, mas sem gravidade e logo receberam alta. Segundo ele o avião bimotor teve uma pane que o obrigou a fazer o pouso forçado.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/acidente-angelica-huck-agradecer-deus/

Problemas ou possibilidades?

25.05.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 05.06.2014
Por Rozilon Lourenço

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Precisamos alinhar a nossa visão e o nosso coração de acordo com a Palavra de Deus, para que nos apeguemos mais e mais a essa Palavra e, assim, possamos entender quem somos, o que temos e para onde vamos.
 
Problemas ou possibilidades? Como nós vemos e encaramos as coisas?

Estamos vivendo dias em que as pessoas estão passando por momentos muito difíceis, porque elas perderam o referencial de quem são. Muitas delas estão indo para os psicólogos, psiquiatras, estão buscando entender quem são, e essa realidade tem chegado à igreja.

Muitas vezes, não entendemos quem somos, o que temos e nem o que podemos e, às vezes, ficamos tímidos diante das coisas do Senhor, daquilo que Ele tem para a nossa vida. Mas, eu tenho boas noticias para você hoje: Deus tem uma visão GRANDE para nós. Deus acredita em nós. Deus tem confiança naquilo que Ele tem entregado em suas mãos.

Em Mateus 8 vemos quando Jesus estava com os discípulos e o versículo 23 diz assim:  

“Então, entrando ele no barco seus discípulos o seguiram e eis que sobreveio no mar uma grande tempestade. De sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia.”

Uma tempestade estava acontecendo e Jesus dormia. Talvez apenas eu passei por momentos de tempestades. É assim? Claro que não. Em momentos assim, nós ficamos atribulados, ficamos sem saber o que fazer, mas sabe por que Jesus dormia? Porque Ele sabia o Pai que tinha e o Deus que tinha. Ele sabia a palavra que ele tinha.
Quando confiamos, descansamos.

Já viajei com pessoas que dirigem bem e outras que não dirigem tão bem. Lembro-me de uma vez ter viajado com um irmão que não tinha experiência em dirigir na estrada e nós pegamos a Rio – Bahia. Muitos caminhões transitando e ele disse: “me deixe dirigir”. Eu já estava dirigindo há umas 18 horas e eu o deixei dirigir. Eu tomei uma posição em minha vida. 

Tudo aquilo que eu não posso resolver, entrego nas mãos do Senhor e descanso. Eu entreguei o carro para ele e fui dormir. Eu disse: “Senhor, obrigado por seus anjos estão me guardando”, e fui dormir.  Quando chegamos de volta a Recife ele falou com as pessoas sobre esse fato. E sabe por que eu fui dormir? Porque não adianta nada eu ficar acordado.

Oramos, falamos com o Senhor e cremos que íamos chegar em Recife bem e quando oramos e cremos no que a Palavra diz nós descansamos e dormimos.

Jesus estava dormindo no barco, mas os discípulos vieram acordá-lo chamando-o. “Senhor, salva-nos, pois perecemos!” perguntou-lhe então Jesus: Por que sois tão tímidos, homens de pequena fé? E levantando-se repreendeu os ventos e o mar e fez-se grande bonança. E maravilhavam-se os homens dizendo: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecesse.

Nós estamos ouvindo essa Palavra da Fé. Acredito que muitos que lêem esse texto já fizeram o Rhema, ou seja, ouviram a Palavra durante dois anos, com ensinos canalizados para você, com matérias especificas falando sobre aéreas especificas da sua vida. Essa palavra nos uma possibilidade, ou ela nos permite de todas as vezes que nós temos uma circunstância a nossa frente que quer nos barrar, que possamos encarar aquilo não como um problema, que vai travar você, mas como uma possibilidade de ver Deus agindo, de ver a Palavra funcionando, de ver as coisas acontecendo.

Eu creio que quando Jesus estava no barco ele desejou passar essa mensagem aos discípulos, ele na verdade os ensinou na prática essa lição.

Quantas vezes nós ficamos tímidos diante das coisas que se levantam contra nós. Estamos diante de um problema, mas somos movidos pelo que as pessoas estão dizendo, ou pelo que a nossa cabeça nos diz, e deixamos os nossos sentimentos nos mover, mas não consideramos a possibilidade de vencer o desafio de ver a palavra de Deus funcionando. E muitas vezes, dizemos: “Não tem mais jeito”.

Mas, eu te digo: Deus está nos ensinando a cada dia a encararmos cada desafio como uma possibilidade de vermos Deus operando, de vermos a palavra funcionando. Mas para que você aja dessa forma você precisa confiar em Deus.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/missoes/missoes-colunistas/missoes-rozilon/problemas-ou-possibilidades/

Detalhe ou transformação

25.05.2015
Do portal VERBO DA VIDA, 27.09.2013
Por  Klycia Gaudard


Já aconteceu de você cortar o cabelo e seu esposo ou namorado não perceber? Muitos deles reclamam que nós cortamos um dedinho de cabelo e já queremos que eles percebam. Mas conheço mulheres que pintaram os cabelos e não conseguiram nem um comentário do tipo “o que você fez no cabelo?”
 
Não podemos esperar que os homens tenham algo que é inato nas mulheres. Como por exemplo, esta capacidade de observação e, é claro, de expressá-la por palavras. Nós mulheres percebemos um novo sinal em nossos filhos, um arranhão, uma “cara de choro”. Os homens, geralmente, percebem algo diferente quando aquilo os afeta direta ou indiretamente.

Se desejarmos ser percebidas por eles é preciso uma mudança radical! E esta é a proposta deste texto. Precisamos nos determinar a mudar nossas vidas de forma que impacte a vida daqueles que amamos. E digo isso em três áreas.

A primeira é no físico. Já que queremos chamar a atenção deles precisamos fazer algo por nós e por eles. Alimentar-nos melhor para ficar mais animadas, bem dispostas e menos cansadas. E é claro que isso dá um resultado no corpo. Vida saudável é igual a corpo mais bonito. Pensar na roupa que usaremos para sair, sem colocar aquele velho jeans, mas fazendo uma produção especial para eles, e se você é casada, já sabe (ou deveria saber), uma camisola ou lingerie nova vai, com certeza, fazer com que ele perceba a diferença.

A segunda área é a alma, precisamos cuidar melhor dos nossos pensamentos e sentimentos. 

Fazemos isso utilizando um filtro imaginário no qual não permitimos que certas informações cheguem para nós e se tornem tão fortes que passamos a ser mais o que os relatórios dizem, e não o que nós realmente somos ou desejamos ser. Ver as modelos e atrizes magras, lindas e produzidas na TV e depois nos olharmos no espelho é covardia! Precisamos ter referenciais de mulheres idôneas, fortes, batalhadoras, seguras e alegres para que possamos imitá-las. Trocar palavras de agressão, que denigrem quem amamos por palavras que vão exaltar suas melhores características e masculinidade só irá nos favorecer e fortalecer nossos relacionamentos.

A terceira e muito importante é a área espiritual. Devemos renovar nossas mentes com a Palavra, conhecer o que Deus pensa ao nosso respeito e o que somos Nele. Ficarmos dependentes do Seu Espírito irá contribuir para as outras duas áreas que citei, pois ficaremos mais sábias, iremos discernir o que dizer ou não, o que pensar, o que comer e o que vestir. 

Deus pode nos instruir em todas as áreas da nossa vida. Além de tudo, temos uma arma poderosa em Deus, a oração. A oração do justo pode muito em seus efeitos (Tg5:15b), muitas coisas serão transformadas pelo poder da nossa oração, não desista de orar por quem você ama.

Quer mudar algo em você que seja perceptível aos olhos de quem você ama? Então, não se apegue a centímetros de cabelo. A verdadeira transformação está relacionada a uma mudança de atitude real e terá um resultado positivo quando a intenção for a de não mudar o outro ou sua forma de reagir, mas sim melhorar nossos relacionamentos e a nós mesmas.
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Fonte:http://verbodavida.org.br/feminina/feminina-colunistas/feminina-klyciagaudard/detalhe-ou-transformacao/

sexta-feira, 22 de maio de 2015

União com o Deus Trino

22.05.2015
Do portal do MINISTÉRIO FIEL, 20.05.2013
 
Você já imaginou como seria estar há horas de distância da morte - não como um idoso, mas como alguém condenado a morrer, embora inocente de qualquer crime? O que você iria querer dizer àqueles que você conhecem e que mais amam você? Você, certamente, lhes diria o quanto você os amava.  Você poderia esperar ser capaz de dar-lhes algum conforto e confiança - apesar do pesadelo que você mesmo estava encarando. Você iria querer abrir seu coração e dizer as coisas que são mais importantes para você.

Tal atitude seria certamente digna de louvor. É claro, seria pura natureza humana - porque foi isso que Jesus fez, como o apóstolo João relata no Discurso do Cenáculo (João 13-17).

Há vinte e quatro horas de sua crucificação, o Senhor Jesus expressou seu amor de maneira rara e delicada. Ele levantou da mesa da ceia, amarrou uma toalha de servo em sua cintura, e lavou os sujos pés de seus discípulos (incluindo, aparentemente, os de Judas Iscariotes; João 13:3-5, 21-30). Foi uma parábola ativa, como João explica: "Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim" (v. 1).

Ele também falou palavras de profundo conforto a eles: "Não se turbe o vosso coração" (14:1).

Ainda assim, Jesus fez muito mais. Ele começou a mostrar a seus discípulos "as profundezas de Deus" (1 Coríntios 2:10). Quando lavou os pés de Pedro, lhe disse que ele entenderia suas ações apenas "depois" (João 13:7). Igualmente para o que ele disse, pois ele começara a revelar a seus discípulos a natureza interior de Deus. Ele é Pai, Filho e Espírito Santo - a Santa Trindade.

A Glória do Mistério Revelada

Muitos cristãos tendem a pensar na Trindade como uma doutrina antiprática e especulativa. 

Mas o Senhor Jesus não pensa assim. Para ele, ela não é especulativa nem antiprática - mas exatamente o contrário. Ela é o fundamento do evangelho. Sem o amor do Pai, a vinda do Filho, e o poder regenerador do Espírito Santo, simplesmente não poderia haver salvação. (Unitarianos, por exemplo, não podem ter expiação feita por Deus para Deus).

Durante seu Discurso de Despedida, Jesus explicou a Filipe que vê-lo é ver o Pai (João 13:8-11). Ainda assim, ele mesmo não é o Pai; do contrário, ele não poderia ser o caminho para o Pai (João 14:6). Ele também está "no" Pai, e o Pai está "nele." Esta mútua habitação é, como os teólogos dizem, "inefável" - além de nossa habilidade de compreender. E ainda assim, não está além da habilidade da fé de crer.

Além disso, o Espírito Santo reside no âmago deste vínculo entre o Pai e seu Filho. Mas agora, o Pai enviou seu Filho (que está "no" Pai). Tal é o amor do Pai e do Filho pelos crentes, que eles virão e farão dos crentes sua morada.

Como assim? O Pai e o Filho vêm habitar no crente através da habitação do Espírito Santo (14:23). Ele glorifica a Cristo (16:14). Ele toma o que pertence a Cristo, dado a ele pelo Pai, e mostra a nós. Mais tarde, quando temos o privilégio de ouvir de longe a oração de nosso Senhor, Jesus semelhantemente fala sobre a íntima comunhão com Deus que o sustentou tão maravilhosamente: "tu, ó Pai, [estás] em mim e eu em ti" (João 17:21).

De fato, isso é teologia profunda. Ainda assim, virtualmente a mais profunda afirmação que podemos fazer sobre Deus é que o Pai está "no" Filho e o Filho "no" Pai. Parece tão simples que uma criança pode ver. Pois, qual palavra pode ser mais simples que no?

Ainda assim, isso também é tão profundo que as melhores mentes não podem sondar. 

Pois, sempre que buscamos contemplar a pessoa do Pai, descobrimos que não podemos fazê-lo sem pensar em seu Filho (pois ele não pode ser um pai sem um filho). Nem podemos contemplar este filho à parte do Pai (pois ele não pode ser um filho sem pai). 

Tudo isso é possível porque o Espírito ilumina quem o Filho de fato é, como Aquele único através de quem podemos vir ao Pai.

Assim, nossas mentes simultaneamente dilatam de prazer nesta trindade em unidade, e ainda assim são esticadas além de suas capacidades pela noção da unidade na trindade. Quase tão atordoante é o fato de que Jesus revela e ensina tudo isso para ser a verdade do evangelho que mais firma a vida, conforta o coração, dá equilíbrio e alegria (15:11).

A Trindade é tão vasta em significância porque pode trazer conforto a homens levados ao limite pela atmosfera de tristeza prestes a submergi-los. O Um trino é maior em glória, mais profundo em mistério, e mais belo em harmonia do que todas as outras realidades na criação. Nenhuma tragédia é grande demais para oprimi-lo; nada que é incompreensível para nós o é para ele, cujo próprio ser é incompreensível para nós. Não há trevas mais profundas do que as profundezas do interior de Deus.

Talvez seja compreensível, então, que Jonathan Edwards pudesse escrever em sua Narrativa Pessoal:

Deus apareceu glorioso para mim, por causa da Trindade. Ela me fez ter pensamentos exaltantes sobre Deus, que ele subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. As mais doces alegrias e deleites que experimentei, não foram aquelas que surgiram de uma esperança em meu próprio bom estado; mas em uma direta visão das coisas gloriosas do evangelho. Quando desfruto dessa doçura, ela parece me carregar acima dos pensamentos de meu próprio estado; parece em tais momentos uma perda que não posso suportar, desviar meus olhos do glorioso e prazeroso objeto que contemplo sem mim, e voltar os olhos para mim mesmo, e meu próprio bom estado.

Mas a revelação da Trindade está de fato relacionada com nosso "próprio bom estado."

A Maravilha da União revelada

O objetivo do ensino de Jesus não é meramente chocar nossas mentes ou agitar nossas imaginações. É nos dar um senso do vasto privilégio da união com ele.

Desde o princípio destas poucas horas de ministério, Jesus falou sobre seus discípulos terem uma "parte" com ele (João 13:8). Ele também explicou que o Espírito revela aos cristãos que eles estão "em Cristo" e que ele está neles (14:20). Esta é uma união tão real e maravilhosa que sua única analogia real - assim como seu fundamento - é a união do Pai e do Filho através do Espírito. Os discípulos desfrutariam a união com o Filho e, portanto, teriam comunhão com o Pai através do Espírito. "Vós o conheceis," disse Jesus, "porque ele habita convosco e estará em vós" (v. 17). Estas enigmáticas palavras não se referem ao contraste do relacionamento entre o Espírito e os crentes da antiga aliança ("convosco") e da nova aliança ("em vós"). Elas são frequentemente entendidas dessa maneira, mas Jesus está na verdade dizendo: "Vocês conhecem o Espírito, porque ele está com vocês em mim, mas ele virá (no Pentecostes) para estar em vocês como justamente Aquele que tem sido meu constante companheiro (e nesse sentido, 'em vocês'). Assim, ele não é outro senão Aquele que é o vínculo de comunhão entre o Filho e o Pai desde toda a eternidade."

Assim, ser unido com Cristo é ter parte em uma união criada pela habitação do Espírito do Filho encarnado que está ele mesmo "no" Pai como o Pai está "nele." União com Cristo significa nada menos que comunhão com todas as três pessoas da Trindade. Não é que a natureza divina esteja infundida nos crentes. Nossa união com Cristo é espiritual e pessoal - efetuada pela habitação do Espírito do Filho do Pai.

Note, então, o raro e delicado quadro que Jesus pinta para expressar a beleza e a intimidade dessa união: ela envolve nada menos que o Pai e o Filho fazendo morada no coração do crente (v. 23).

Significativamente, Jesus não exige que os crentes façam uma dúzia de coisas - exceto crer e amar. Pois esta é a percepção ("naquele dia vós conhecereis"; v. 20) da realidade e da magnitude dessa união com Deus Trino através da união com Cristo que transforma o pensamento, o sentimento, a disposição, o amor e, consequentemente, as ações do crente. Nessa união, o Pai apara os ramos da vinha para dar mais fruto (15:2). Na mesma união, o Filho guarda todos aqueles que o Pai lhe deu (17:12).

Não me surpreende que John Donne tenha orado:

Invade meu coração, Deus trino; pois fazes tudo, menos bater; respire, brilhe, e busque consertar; Que eu levante e permaneça, me derrube, e empenhe Tua força para quebrar, soprar, queimar, e fazer-me novo. Eu, como uma cidadela usurpada por outros, Trabalho para deixa-lo entrar, mas ah, sem resultado; Razão, vosso vice-rei em mim, eu deveria defender, Mas está cativo e se prova fraco ou falso. Ainda assim em estima te amo, e seria alegremente amado, Mas estou noivo de teu inimigo; Divorcie-se de mim, desate ou quebre o nó novamente, Leve-me contigo, me aprisione, pois eu, a menos que me encantes, nunca serei livre, Nem nunca serei puro, a menos que me arrebates. (Holy Sonnets XIV – Santos Sonetos XIV)
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/526/Uniao_com_o_Deus_Trino

A Sua Fraqueza Deveria Levar Você a Deus

22.05.2015
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 19.05.15
Por Paul Washer

“É muito fácil dizer “Eu sou fraco”, mas o seu problema não é que você seja fraco, é que você se acha forte. E eu posso provar isso simplesmente ao olhar para a sua vida devocional. Nosso problema não é que nós sejamos muito fracos, mas é que nós não reconhecemos a nossa fraqueza.”

ASuaFraqueza


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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/05/a-sua-fraqueza-deveria-levar-voce-a-deus/

quinta-feira, 21 de maio de 2015

As tentações

21.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 20.05.15
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por John Sttot

quarta-feira
Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Mateus 4.1

Jesus saiu direto das águas do Jordão para o deserto da Judeia, onde foi impiedosamente tentado pelo demônio. O ataque se deu de duas formas.

Primeiro veio um ataque à sua identidade, sobre quem ele era. As palavras de seu Pai ainda estavam soando em seus ouvidos — “este é o meu Filho” — quando a voz do céu foi desafiada por uma voz do inferno. O Diabo zombou dele: “Se és o Filho de Deus…” (v. 6), querendo dizer que ele não o era. Foi uma tentativa deliberada de semear na mente de Jesus as sementes da dúvida. Para combatê-las, Jesus deve ter repetido constantemente a si mesmo as palavras do Pai: “Este é o meu Filho”. Ainda hoje o Diabo tenta solapar nossa identidade como filhos de Deus, pois ele é diabolos, o caluniador. Devemos tapar nossos ouvidos a ele e escutar as grandes afirmações e promessas de Deus na Escritura.

O segundo ataque do demônio foi contra o ministério de Jesus, contra aquilo que ele havia vindo fazer no mundo. Vimos ontem que a voz celestial identificou Jesus não apenas como Filho de Deus, mas também como servo de Deus, que sofreria e morreria pelos pecados de seu povo. Mas o Diabo propôs outras opções menos custosas. Por que não ganhar o mundo satisfazendo sua fome, por meio de uma exposição sensacional de poder, ou fazendo um acordo com o Diabo — em cada um desses casos evitando a cruz? O Diabo adora nos persuadir de que os fins justificam os meios.

Jesus recusou ouvir a voz do demônio. Imediata, instintiva e veementemente ele rejeitou cada uma das tentações. Não havia necessidade de discutir nem de negociar. A matéria já havia sido estabelecida pela Escritura (“está escrito”). Todas as vezes ele citou um texto apropriado de Deuteronômio 6 ou 8. Ainda hoje há uma confusão de vozes. O demônio fala através da cultura secular que nos cerca, e Deus fala por intermédio da sua Palavra. A quem escutaremos? É por meio de nossa disciplina persistente da leitura da Bíblia que permitimos que a voz do Diabo seja sufocada pela voz de Deus. “Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês” (Tg 4.7).

Para saber mais: Mateus 4.1-11

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/05/20/autor/john-stott/as-tentacoes-2/

Mad Max: a estrada da fúria

21.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

Em 1982, com 18 para 19 anos, fui ao cinema em Campinas (SP) assistir ao filme “Mad Max 2 – A caçada continua”, do diretor e produtor australiano George Miller (a tradução literal seria “O guerreiro da estrada”). Fiquei impressionado com o filme. E não apenas eu, porque três anos depois veio “Mad Max 3 – Além da Cúpula do Trovão”. Estes filmes lançaram um até então desconhecido ator australiano por nome Mel Gibson ao estrelato e ao primeiro escalão de Hollywood.

Alguns anos depois apenas é que assisti em VHS (os mais novos não fazem ideia do que é isso!) “Mad Max”, o primeiro da série. Considero o primeiro filme como sendo bom: Max, um policial rodoviário australiano fica completamente “Mad” quando uma gangue de motoqueiros que vandalizava pequenas cidades, cometendo todo tipo de delitos e violência gratuita (mais ou menos como a turma do Alex em “Laranja Mecânica” do Anthony Burguess) mata seu parceiro de patrulhamento e por fim, sua esposa e seu filhinho pequeno. Ele toma a justiça nas mãos e executa sua vingança contra a gangue. Um filme com início, meio e fim. Foi, de certa forma, uma surpresa que este filme tenha tido continuação – esta, a meu ver, a melhor daquela primeira trilogia (os filmes respectivamente de 1979, 1981 e 1985). O filme é uma distopia, isto é, uma ficção que apresenta um futuro trágico, dramático, catastrófico, chamado pela mídia – equivocadamente, se julgado em perspectiva teológica – de “apocalíptico”.

Na cronologia de Mad Max, entre o primeiro e o segundo filmes aconteceu a Terceira Guerra Mundial, uma guerra nuclear, que quase devastou por completo a população do planeta. Os sobreviventes em um mundo desértico tentam reconstruir a sociedade e a existência, mas de um modo exótico, estranho mesmo. A estética dos filmes não se enquadra em padrão nenhum, a não ser talvez um estilo punk, mas muito exagerado. Os filmes são cheios de personagens esquisitos, e têm como ponto em comum a trajetória de um homem atormentado pela dor de sua perda, que não se perdoa pelo que considera seu pior fracasso, o de não ter conseguido impedir o massacre de sua família, e que mesmo sem querer acaba sendo um herói, ajudando pessoas: um grupo que mora em uma refinaria no meio do deserto (Mad Max 2) e meninos perdidos que vivem em um oásis (Mad Max 3 – este eu tenho como o pior da primeira trilogia. Tina Turner cantando “We don’t need another hero” não combina com Mad Max de jeito nenhum...).

Esta introdução é necessária para uma compreensão mínima de “Mad Max – Estrada da Fúria”, que surge exatos 30 anos depois do último filme da primeira série. Max Rockatanski agora é encarnado pelo jovem ator britânico Tom Hardy. E o diretor é o mesmo George Miller, que faz um trabalho primoroso. O filme é tenso e intenso. As cenas de perseguição no deserto são as mais insanas que o cinema já viu. Charlize Theron, tão bela, está simplesmente irreconhecível como a Imperator Furiosa (engraçado ver anglófonos pronunciando “Furiosa” – sai algo mais ou menos como “Furiôssa”). O filme está cheio de gente surtada, pessoas esquisitas, deformadas por conta de exposição à radiação nuclear, é surreal e psicodélico demais, mas demais mesmo.

Não sei de onde George Miller tira tanta inspiração para as sequências bizarras e incrivelmente malucas de seu filme. É um filme de ação, mas é muito mais que um filme de ação. Depois de “Mad Max – Estrada da Fúria” vai ser muito difícil dirigir um filme de ação, porque querendo ou não, as comparações serão inevitáveis. E vai ser muito difícil alguém fazer algo que chegue ao menos perto deste filme de Miller. É um filme que é muito mais que um mero blockbuster. Não é a ação pela ação, não é a aventura pela aventura, como se um fim em si. Muito pelo contrário: o filme propõe questões seríssimas para nossa reflexão, questões para nosso futuro, mas que urgentemente têm que ser vistas com a maior seriedade agora, hoje, já, pelos governantes e pelo povo.

Estas questões podem ser vistas à luz da teologia cristã. É possível identificar pelo menos quatro pontes, por assim dizer, com a teologia, quatro possibilidades de diálogo entre a narrativa fílmica de George Miller e a teologia cristã (possivelmente haja mais. Não se tem aqui a pretensão de esgotar a matéria, ainda mais em se tratando de um filme tão rico como este).

Estas questões seríssimas são:

1) A questão dos combustíveis fósseis. Este é o grande tema de Mad Max 2, e o mesmo tema é retomado por Miller em Estrada da Fúria, que, há que se dizer, não é um Mad Max 4. Os combustíveis fósseis um dia acabarão. Vivemos uma relação ambígua com os veículos movidos a combustíveis fósseis. Por um lado, são necessários. Por outro lado ao mesmo tempo o capitalismo impõe a necessidade de consumo cada vez maior. O consumismo é um valor da religião do mercado, não da fé cristã, que se pauta pela solidariedade;

2) A questão da água. Este sim é o líquido mais precioso do planeta (e não o diesel e a gasolina, tal como apresentado em Mad Max 2). O vilão do filme controla o povo de uma comunidade decidindo quanto e quando eles terão água. Você já reparou em quantas vezes a Bíblia fala de água? Já parou para pensar em como a água é importante na teologia bíblica? E em como a água é importante para a vida? Ecologistas e autores de ficção científica já há tempos alertam para o perigo da água vir a faltar no planeta. Os governantes e o mercado não deram atenção. A seca no Sudeste brasileiro neste fim de 2014 e início de 2015 conseguiu chamar a atenção da grande imprensa e do povo em geral para este problema tão delicado. Não consigo entender como um tema tão importante na Bíblia e tão necessário para a vida não seja tema da reflexão teológica evangélica no Brasil. O III Fórum Mundial de Teologia e Libertação, reunido em Belém do Pará em janeiro de 2009, teve como tema a questão da água e da terra. O evento é ecumênico, ou seja, adota uma teologia tida como não conservadora. Antes abordar um tema tão importante a partir de uma teologia não conservadora que não abordá-lo com uma teologia correta (ou pelo menos, que se pensa que é a correta);

3) A questão da escravidão do ser humano pelo ser humano. O mote do filme é a luta pela liberdade de um grupo de escravas sexuais do vilão da história, cuja autoridade jamais é questionada por seus súditos. Elas são usadas apenas para reprodução. O tema da escravidão é mais que importante na teologia bíblica. E hoje, com tantos recursos e tanta tecnologia, há mais escravos que jamais houve em toda a história da humanidade. O Brasil tem muitos trabalhadores escravos hoje. E mais uma vez em nosso contexto brasileiro as teologias que se pretendem certas e corretas à luz da Bíblia não fazem ouvir sua voz de denúncia e protesto diante desta situação;

4) A questão do fanatismo religioso. O vilão do filme, Immortan Joe, se apresenta como um messias, e, usando figuras da mitologia escandinava e da cultura japonesa, leva seus jovens escravos a matar e a morrer (qualquer semelhança com jovens membros de grupos terroristas radicais de inspiração religiosa hoje não é mera coincidência). Ele se coloca no lugar de Deus, fazendo lembrar todos os líderes políticos da história que tentaram assumir um lugar que não lhes pertence, o lugar que apenas é daquele que “remove reis e estabelece reis” (cf. Dn 2.21).

O filme é muito louco, mas é inteligentíssimo. Faz pensar. Aponta questões para a reflexão teológica e a ação pastoral dos seguidores de Jesus no mundo. Tem um enredo bem pensado, coerente. Vou querer ver o filme de novo.

*Carlos R. Caldas Filho. É doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e bolsista do PNPD-CAPES na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte (MG). 
 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/mad-max-a-estrada-da-furia