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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Com atores de Hollywood, filme entrelaça histórias pelo poder da cruz de Cristo

04.09.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 07.08.15

Após a resposta sobre a existência de Deus no filme “Deus Não Está Morto”, os criadores do filme lançam uma pergunta: “Você Acredita?”. A nova produção conta a história de 12 pessoas que descobrirão o poder restaurador da cruz de Cristo, mesmo alguns não acreditando nele.

Com elenco de produções hollywoodianas, como Sean Astin, conhecido pelo personagem Sam Gamgee, de “O Senhor dos Anéis”, o filme tem estreia prevista para 3 de setembro. A narrativa, que entrelaça as histórias de seus personagens de maneira inesperada, lembra produções como “Crash – No Limite” e “Babel”.

Para o diretor Jonathan Gunn, este é um filme complexo sobre a fé. “A verdadeira redenção vem da escuridão real e este filme não teve medo de explorar isso. Ele explora a fé de uma forma complexa e não foge das perguntas difíceis”.

Divulgue o filme

Use a hashtag #EuAcreditonaCruz e compartilhe a informação com seus amigos nas redes sociais. Para saber mais sobre a produção, acesse o site Eu Acredito na Cruz.

Quer ganhar ingressos?

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/com-atores-de-hollywood-filme-entrelaca-historias-pelo-poder-da-cruz-de-cristo

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Mad Max: a estrada da fúria

21.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

Em 1982, com 18 para 19 anos, fui ao cinema em Campinas (SP) assistir ao filme “Mad Max 2 – A caçada continua”, do diretor e produtor australiano George Miller (a tradução literal seria “O guerreiro da estrada”). Fiquei impressionado com o filme. E não apenas eu, porque três anos depois veio “Mad Max 3 – Além da Cúpula do Trovão”. Estes filmes lançaram um até então desconhecido ator australiano por nome Mel Gibson ao estrelato e ao primeiro escalão de Hollywood.

Alguns anos depois apenas é que assisti em VHS (os mais novos não fazem ideia do que é isso!) “Mad Max”, o primeiro da série. Considero o primeiro filme como sendo bom: Max, um policial rodoviário australiano fica completamente “Mad” quando uma gangue de motoqueiros que vandalizava pequenas cidades, cometendo todo tipo de delitos e violência gratuita (mais ou menos como a turma do Alex em “Laranja Mecânica” do Anthony Burguess) mata seu parceiro de patrulhamento e por fim, sua esposa e seu filhinho pequeno. Ele toma a justiça nas mãos e executa sua vingança contra a gangue. Um filme com início, meio e fim. Foi, de certa forma, uma surpresa que este filme tenha tido continuação – esta, a meu ver, a melhor daquela primeira trilogia (os filmes respectivamente de 1979, 1981 e 1985). O filme é uma distopia, isto é, uma ficção que apresenta um futuro trágico, dramático, catastrófico, chamado pela mídia – equivocadamente, se julgado em perspectiva teológica – de “apocalíptico”.

Na cronologia de Mad Max, entre o primeiro e o segundo filmes aconteceu a Terceira Guerra Mundial, uma guerra nuclear, que quase devastou por completo a população do planeta. Os sobreviventes em um mundo desértico tentam reconstruir a sociedade e a existência, mas de um modo exótico, estranho mesmo. A estética dos filmes não se enquadra em padrão nenhum, a não ser talvez um estilo punk, mas muito exagerado. Os filmes são cheios de personagens esquisitos, e têm como ponto em comum a trajetória de um homem atormentado pela dor de sua perda, que não se perdoa pelo que considera seu pior fracasso, o de não ter conseguido impedir o massacre de sua família, e que mesmo sem querer acaba sendo um herói, ajudando pessoas: um grupo que mora em uma refinaria no meio do deserto (Mad Max 2) e meninos perdidos que vivem em um oásis (Mad Max 3 – este eu tenho como o pior da primeira trilogia. Tina Turner cantando “We don’t need another hero” não combina com Mad Max de jeito nenhum...).

Esta introdução é necessária para uma compreensão mínima de “Mad Max – Estrada da Fúria”, que surge exatos 30 anos depois do último filme da primeira série. Max Rockatanski agora é encarnado pelo jovem ator britânico Tom Hardy. E o diretor é o mesmo George Miller, que faz um trabalho primoroso. O filme é tenso e intenso. As cenas de perseguição no deserto são as mais insanas que o cinema já viu. Charlize Theron, tão bela, está simplesmente irreconhecível como a Imperator Furiosa (engraçado ver anglófonos pronunciando “Furiosa” – sai algo mais ou menos como “Furiôssa”). O filme está cheio de gente surtada, pessoas esquisitas, deformadas por conta de exposição à radiação nuclear, é surreal e psicodélico demais, mas demais mesmo.

Não sei de onde George Miller tira tanta inspiração para as sequências bizarras e incrivelmente malucas de seu filme. É um filme de ação, mas é muito mais que um filme de ação. Depois de “Mad Max – Estrada da Fúria” vai ser muito difícil dirigir um filme de ação, porque querendo ou não, as comparações serão inevitáveis. E vai ser muito difícil alguém fazer algo que chegue ao menos perto deste filme de Miller. É um filme que é muito mais que um mero blockbuster. Não é a ação pela ação, não é a aventura pela aventura, como se um fim em si. Muito pelo contrário: o filme propõe questões seríssimas para nossa reflexão, questões para nosso futuro, mas que urgentemente têm que ser vistas com a maior seriedade agora, hoje, já, pelos governantes e pelo povo.

Estas questões podem ser vistas à luz da teologia cristã. É possível identificar pelo menos quatro pontes, por assim dizer, com a teologia, quatro possibilidades de diálogo entre a narrativa fílmica de George Miller e a teologia cristã (possivelmente haja mais. Não se tem aqui a pretensão de esgotar a matéria, ainda mais em se tratando de um filme tão rico como este).

Estas questões seríssimas são:

1) A questão dos combustíveis fósseis. Este é o grande tema de Mad Max 2, e o mesmo tema é retomado por Miller em Estrada da Fúria, que, há que se dizer, não é um Mad Max 4. Os combustíveis fósseis um dia acabarão. Vivemos uma relação ambígua com os veículos movidos a combustíveis fósseis. Por um lado, são necessários. Por outro lado ao mesmo tempo o capitalismo impõe a necessidade de consumo cada vez maior. O consumismo é um valor da religião do mercado, não da fé cristã, que se pauta pela solidariedade;

2) A questão da água. Este sim é o líquido mais precioso do planeta (e não o diesel e a gasolina, tal como apresentado em Mad Max 2). O vilão do filme controla o povo de uma comunidade decidindo quanto e quando eles terão água. Você já reparou em quantas vezes a Bíblia fala de água? Já parou para pensar em como a água é importante na teologia bíblica? E em como a água é importante para a vida? Ecologistas e autores de ficção científica já há tempos alertam para o perigo da água vir a faltar no planeta. Os governantes e o mercado não deram atenção. A seca no Sudeste brasileiro neste fim de 2014 e início de 2015 conseguiu chamar a atenção da grande imprensa e do povo em geral para este problema tão delicado. Não consigo entender como um tema tão importante na Bíblia e tão necessário para a vida não seja tema da reflexão teológica evangélica no Brasil. O III Fórum Mundial de Teologia e Libertação, reunido em Belém do Pará em janeiro de 2009, teve como tema a questão da água e da terra. O evento é ecumênico, ou seja, adota uma teologia tida como não conservadora. Antes abordar um tema tão importante a partir de uma teologia não conservadora que não abordá-lo com uma teologia correta (ou pelo menos, que se pensa que é a correta);

3) A questão da escravidão do ser humano pelo ser humano. O mote do filme é a luta pela liberdade de um grupo de escravas sexuais do vilão da história, cuja autoridade jamais é questionada por seus súditos. Elas são usadas apenas para reprodução. O tema da escravidão é mais que importante na teologia bíblica. E hoje, com tantos recursos e tanta tecnologia, há mais escravos que jamais houve em toda a história da humanidade. O Brasil tem muitos trabalhadores escravos hoje. E mais uma vez em nosso contexto brasileiro as teologias que se pretendem certas e corretas à luz da Bíblia não fazem ouvir sua voz de denúncia e protesto diante desta situação;

4) A questão do fanatismo religioso. O vilão do filme, Immortan Joe, se apresenta como um messias, e, usando figuras da mitologia escandinava e da cultura japonesa, leva seus jovens escravos a matar e a morrer (qualquer semelhança com jovens membros de grupos terroristas radicais de inspiração religiosa hoje não é mera coincidência). Ele se coloca no lugar de Deus, fazendo lembrar todos os líderes políticos da história que tentaram assumir um lugar que não lhes pertence, o lugar que apenas é daquele que “remove reis e estabelece reis” (cf. Dn 2.21).

O filme é muito louco, mas é inteligentíssimo. Faz pensar. Aponta questões para a reflexão teológica e a ação pastoral dos seguidores de Jesus no mundo. Tem um enredo bem pensado, coerente. Vou querer ver o filme de novo.

*Carlos R. Caldas Filho. É doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo e bolsista do PNPD-CAPES na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte (MG). 
 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/mad-max-a-estrada-da-furia

domingo, 13 de abril de 2014

Vale a pena assistir “Noé”?

13.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 11.04.14


“Noé”, o filme produzido por Hollywood que tem Russell Crowe como ator principal, ganhou as telas de cinema de todo mundo no fim de março e vem gerando discussões entre os cristãos e até muçulmanos. O debate principal gira em torno de (in)fidelidade bíblica do filme. O jornal do Vaticano Avvenire, por exemplo, chamou a película de “oportunidade perdida, um Noé sem Deus”. Reunimos a seguir algumas opiniões. Leia-as, depois tire suas próprias conclusões e compartilhe conosco.

Noé – um drama psicológico

“Já tinha lido muitas críticas contundentes ao filme. Então fui ao cinema predisposto a não me deixar influenciar por tais críticas. Acho que consegui.” (Carlos Caldas, teólogo)

Dez observações sobre o filme Noé

Fui ao cinema ver o filme Noé preparado para me decepcionar, pois tinha ouvido péssimos comentários da turma da minha igreja. Mas para a minha surpresa gostei do filme como entretenimento e como um bom canal para começar alguns debates teológicos. (Marcos Botelho, pastor e blogueiro)

Noé: como desconstruir um épico

“Liberdades artísticas à parte, Aronofsky poderia ter conduzido uma narrativa mais atrativa e menos cansativa. O longa não é só uma história mal contada e cheia de aditivos desconexos; é também um péssimo exemplo de entretenimento.” (Jussara Teixeira, jornalista)

Noé: a verdadeira história

“Os cristãos que conhecem a Bíblia lamentam que o filme, de modo algum, é fiel ao relato bíblico, e peca contra algumas importantes doutrinas cristãs”. (Éber Lenz Cesar, pastor jubilado)


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/vale-a-pena-assistir-noe

quinta-feira, 6 de março de 2014

A Teologia de Avatar

06.03.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 01.03.2010
Por Christian Gillis



O sucesso de “Avatar” foi bilionário. Os efeitos visuais do filme de J. Cameron são mesmo incríveis — assisti em 3D. A mensagem central é alinhada ao que tem sido considerado politicamente correto pelo paradigma socialoide, tanto antropológica como ecologicamente.

Milhares de povos têm sido de fato destruídos ao longo da história por causa da ganância império-colonialista, que passa como um rolo compressor por cima de terras, casas, referências culturais, corpos e o que mais for preciso em nome do lucro. Tangencialmente somos informados que a Terra já teria seu habitat destruído — e agora vemos os homens (machos brancos) exportando para os limites da galáxia a cultura de exploração destrutiva, garantida por tropas militares (mercenários sem bandeira, mas que se comunicam no idioma do mercado…), enquanto os frágeis (mulher e deficiente físico) salvam o mundo imaginado no espaço. Uma projeção na telona das angústias e anseios da humanidade.

Então, a mensagem de preservação de povos, culturas e o meio ambiente é bacana e necessária. Porém chamo a atenção para a teologia (o discurso sobre o deus, o divino, a deidade) que é sedimentada na mente dos expectadores “almiabertos” (boquiabertos). Não é questão de demonizar a produção e não assistir ao filme, mas de saber os corantes e conservantes que o compõem e aos quais somos expostos (e que não são informados na embalagem) e que, em alguns casos, colateralmente, poderão redundar nalgum câncer espiritual.

Cito a Wikipédia, por ser uma referência popular: “Avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal, segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito ‘Avatāra’, que significa ‘descida’, normalmente denotando uma (religião), encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade… Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra…” Quando essa forma impersonalizada de Deus transcende daquela dimensão elevada para o plano material do mundo, ele — ou ela — é conhecido então como a encarnação ou Avatara… Em uma concepção mais abrangente, a encarnação poderia ser descrita como o corpo de carne.

Mas essa concepção seria talvez errada, conquanto tais formas divinas não se tornam reais seres de carne e osso, ou assumem corpos materiais. Uma alma comum assume corpos materiais de carne e osso, mas no caso dessa manifestação divina, seu corpo e sua alma transcendem a matéria e, embora apareçam como impersonalizações, aquele corpo também pertence a sua essência espiritual… Essa palavra “Avatar” se tornou popular entre os meios de comunicação e informática devido às figuras que são criadas à imagem e semelhança do usuário, permitindo sua “impersonalização” no interior das máquinas e telas de computador…

Tal criação assemelha-se a um avatar por ser uma transcendência da imagem da pessoa, que ganha um corpo virtual, desde os anos 80, quando o nome foi usado pela primeira vez em um jogo de computador… Mas a primeira concepção de avatar vem primariamente dos textos hindus, que citam Krishna como o oitavo avatar — ou encarnação — de Vishnu, a quem muitos hindus adoravam como um Deus”.

Não há como ignorar o componente teológico envolvido no filme. Primeiro, pelo nome do filme em si (a orientalização do Ocidente é uma tendência que vem crescendo desde meados do século 20), assim como por um linguajar que faz referência e remete ao hinduísmo. Segundo, pela ideia de espírito / mente de um ser “transmigrar” para outro corpo (em “Avatar”, paralelamente, num mesmo tempo e espaço; no hinduísmo, sucessivamente, noutro tempo e forma de vida).

Terceiro, e principalmente, pela noção panteísta de divindade, ou seja, um poder divino embutido na natureza, visualizado e adorado em forma de árvore especial, com a qual é possível estabelecer contato e comunicação (é pessoal), que elege seres para tarefas salvíficas, que mantém aquele mundo em equilíbrio, que move os elementos (animais, por exemplo) que compõem aquele cosmos, que toma a vida (decide quem continua a viver), que realiza o milagre de transferir efetivamente uma alma de um corpo para outro. Quarto, pela semelhança sonora entre o nome da divindade (Eiwa) com Jeová.

Seria a tentativa de alguma redefinição do Deus revelado por Jesus, segundo a Escritura? (A tendência atual não é ateísmo, mas uma forma religiosa natural, mais palatável que o Deus bíblico.) Ainda há outros aspectos, mas esses bastam para mostrar o ponto: “Avatar” está cheio de elementos teológicos, no caso, panteístas.

O contraste com o Deus da Bíblia é enorme, pois ele é o Deus Eterno, Criador, o Deus Soberano no universo (não limitado a uma lua do cosmos), o Deus que é espírito puro, o Deus Pai de Jesus Cristo (chamado por alguns hindus modernos de um avatar…), o Deus que ama e salva a sua criação entrando na história e assumindo a cruz para resgatá-la.

Sem paranoia, mas vigiando (levando em conta que J. Cameron patrocinou um documentário que questiona a ressurreição de Jesus), o que a cultura contemporânea vem sedimentando em nossa alma? Quais serão os efeitos espirituais reais que tal cosmovisão terá sobre a mente de milhões de consumidores desse tipo de cultura?

Pessoalmente, não gostaria de viver em sociedades como as que a teologia hindu pariu (idealizada pela novela “Caminho das Índias”). É claro, portanto, que há uma relação direta entre a teologia e o modo de vida, entre uma teologia idólatra e um modo de vida igualmente reduzido, entre uma concepção panteísta da divindade e uma espiritualidade esvaziada da cruz.

Não vivemos sem cultura. Alimentamo-nos constantemente dela. Esse artigo tem por objetivo despertar a atenção para as expressões culturais que ingerimos. A ideia é provocar reflexão e reação. Gostaria muito de saber quais foram as suas impressões sobre o filme, de ouvir sua ressonância, ainda mais que o diretor já anunciou a continuação de “Avatar” em mais um ou dois filmes.

* Christian Gillis é casado com Juliana e pai de 3 garotos.

Pastor da Igreja Batista da Redenção por 20 anos, é envolvido com ministérios relacionados a missões, reflexão e juventude.

Fonte: Ultimato, por Como Viveremos
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2010/03/teologia-de-avatar.html