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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Fé, Obras e o Espírito Santo

23.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 00.02.15
Por Dave Hunt

Em nossa série de encontros na Suíça, Alemanha, Polônia e Rússia, eu e minha esposa, Ruth, constatamos mais uma vez que o clima espiritual é muito semelhante em todo o mundo. Por toda parte encontramos cristãos felizes e vitoriosos e boas igrejas evangélicas, mas elas são uma pequena minoria. Setenta e cinco por cento dos russos dizem ser ortodoxos russos (a contrapartida oriental do catolicismo), ainda que sessenta e três por cento neguem a existência de Deus.(1) E isso não é muito diferente na Europa Ocidental. A apostasia profetizada está aumentando por toda parte.

Os cristãos da Europa Oriental deparam-se hoje com a até então desconhecida tentação do materialismo. Crentes antes perseguidos estão atualmente sucumbindo ao amor pelo dinheiro, agora que qualquer um pode possuir tudo que a engenhosidade e o trabalho árduo podem adquirir. Uma classe emergente de empreendedores criou um novo anglicismo na Europa Oriental: "beeznessman" [corruptela de "businessman", homem de negócios – N.T.]. Ore pelos cristãos das antigas nações comunistas, para que resistam à nova tentação de imitar o ideal ocidental de homem bem-sucedido e de megaigreja!

A queda da Cortina de Ferro abriu as portas a todas aquelas falsas doutrinas e práticas que expusemos no livro A Sedução do Cristianismo. Tanto no Ocidente como no Oriente, o movimento da Nova Era, e todas as demais seitas, incluindo o satanismo, estão se espalhando descontroladamente. Felizmente, em todos esses países encontramos "bereanos" que recebem as nossas publicações. As suas manifestações de agradecimento pelas advertências e ensinamentos nelas contidos são encorajadoras. As heresias de que estamos falando aqui se espalham rapidamente por toda parte. Líderes religiosos americanos, através do rádio e da televisão, livros e tournês de palestras, disseminam por todo mundo toda espécie de novidade, de Benny Hinn a Rodney Howard-Browne, juntamente com os bem escondidos erros da psicologia cristã, Peale-Schuller e seu pensamento positivo e da possibilidade, Hagin-Copeland e sua confissão positiva, cura interior, visualização e "unidade" ecumênica.

O cristianismo está sendo reduzido à tradição moral e a conceitos conservadores, menos ao Evangelho.
Em todo o mundo há uma crise de fé dentro das igrejas, que está mudando o significado de ser cristão. A Palavra de Deus é rejeitada enquanto a experiência é valorizada acima da verdade; uma "fé" falsa e egoísta é promovida, e a sã doutrina e a correção são desprezadas como "separatistas" e "não-amorosas". Um erro sutil e sedutor está se espalhando por toda parte. Um exemplo é a "Coalizão Cristã" de Pat Robertson que agrupa evangélicos, católicos, mórmons, judeus e até mesmo seguidores do reverendo Moon em ações políticas. O cristianismo está sendo reduzido à tradição moral e a conceitos conservadores, menos ao Evangelho.

A Grande Comissão (de "pregar o evangelho a toda criatura" – Mc 16.15) tornou-se a Missão Cristã (de reformar moralmente a sociedade não religiosa) – uma missão à qual pode associar-se qualquer um que ateste a "moral tradicional". Não se deve insistir em evangelizar os parceiros, pois isso poderia dissolver a coalizão da ação político-social. Os signatários do documento "Evangelicals and Catholics Together: The Christian Mission in the Third Millennium – ECT" ("Evangélicos e Católicos Reunidos: A Missão Cristã no Terceiro Milênio") informaram que o movimento resultou do seu trabalho conjunto pelas causas da moral e da tradição conservadoras.

O Império Romano estava absolutamente corrompido, política e socialmente, mas Cristo nunca mencionou esse fato. Sua única menção a César foi em resposta à questão sobre pagamento de impostos: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Mt 22.21). Cristo também nunca mencionou a maldade do governador Herodes. Ele repreendeu os líderes religiosos por corrupção e heresias e ofereceu o Evangelho aos pecadores – mas nunca sugeriu que se reformasse a sociedade. Tampouco os apóstolos dirigiram a igreja primitiva para ações sociais. Eles se devotaram ao Evangelho. É claro que a devoção à ação político-social estimula o ecumenismo apóstata.

O Império Romano estava absolutamente corrompido, política e socialmente, mas Cristo nunca mencionou esse fato.
Os psicólogos aumentam sua influência, criando novos rótulos "científicos" para coisas normalmente conhecidas como preguiça, egoísmo e desobediência. Palmada agora é "abuso infantil" e correções de qualquer espécie são evitadas como sendo "negativas" e prejudiciais para uma "auto-imagem positiva", o que é a chave para toda "modificação de comportamento". A mesma espécie de engano penetrou na igreja através da "psicologia cristã".

O propósito da escola é ensinar habilidades e conhecimentos fundamentais em assuntos que preparem os alunos em sua luta pela vida. A psicologia cria mistificações e desculpas para a incompetência, a rebelião e o pecado. Ninguém é culpado; todos são vítimas. O coração não é maligno; o problema é uma baixa auto-estima. Pecado se tornou "distúrbio mental", requerendo terapia e não arrependimento. Ao invés do fundamental, isto é, leitura, redação e matemática, os educadores consomem tempo escolar vital ensinando ambientalismo, educação sexual (o que apenas tem piorado o assunto(2)), multiculturalismo, auto-estima e auto-importância. A única esperança é um retorno aos fundamentos do método antigo de ensinar as matérias essenciais e impor disciplina.

Igualmente a Igreja necessita retornar aos princípios bíblicos fundamentais e à verdade divina, sem concessões. A Igreja existe para amar e servir a Deus e para levar as pessoas deste mundo para o céu – não para reformar a sociedade. Se os cristãos tivessem condições de persuadir as pessoas da terra a viverem de forma tão íntegra quanto Nicodemos, essas pessoas ainda assim estariam destinadas ao inferno – e seria extremamente difícil convencê-las da sua necessidade de Cristo por causa da esplêndida moralidade delas.

A sociedade não será reformada nem mesmo quando o próprio Cristo, de Jerusalém, governar o mundo, com Satanás preso por mil anos e a terra novamente transformada no Paraíso do Éden. Pois, quando Satanás for libertado, ele iludirá milhões para que façam guerra mortal contra Cristo (Ap 20.1-9). O Milênio é a prova final de que um ambiente perfeito, sem crime ou guerra, e um governo justo não são nem a solução nem o objetivo de Deus. O pecado está presente no coração dos homens. Sim, Deus destruirá este mundo e construirá um novo mundo livre do pecado. Mas os seus habitantes serão uma nova raça de pecadores arrependidos, transformados pela fé no Senhor Jesus Cristo, Aquele que pagou o débito pelos pecados dos homens.

Este Evangelho da graça de Deus é negado por todas as seitas e religiões falsas, incluindo o catolicismo romano, no qual o batismo infantil remove o pecado original e torna a criança um filho de Deus; a salvação está na igreja e nos seus sacramentos; a redenção é um processo repetitivo de oferecer eternamente o corpo e o sangue de Cristo sobre os seus altares, e de méritos perante Deus por boas obras realizadas.

Infelizmente, apesar da Reforma, muitas igrejas protestantes persistem em alguns erros da igreja romana: batismo de crianças, regeneração batismal e a necessidade de obras, se não para ganhar, ao menos para manter a salvação. Esses erros produzem dois resultados opostos: uma falsa garantia de salvação por ter sido batizado, confirmado, e por pertencer à igreja certa; ou um medo assustador de perder a salvação por falhar em viver uma vida suficientemente boa. Essa certeza somente pode ser encontrada na fé em Cristo, e em nada mais.

Para ser salvo, preciso apenas crer no Evangelho. Não há nada mais que eu ou qualquer igreja possa fazer por minha salvação. Sim, um versículo diz: "Quem crer e for batizado será salvo" (Mc 16.16); mas inúmeros versículos, sem qualquer menção ao batismo, declaram que aqueles que crêem são salvos, e os que não crêem são condenados. Não há nenhum versículo dizendo que quem não for batizado será condenado. Com toda certeza seremos salvos por crermos no Evangelho (Rm 1.16, etc.), não pelo batismo. O batismo não é nem mesmo mencionado como parte do Evangelho quando este foi definido em 1 Coríntios 15.1-4.

Também é anti-bíblico afirmar que a salvação poderá ser perdida se a pessoa falhar em viver uma vida suficientemente boa, mesmo sendo essa falha persistente e generalizado. Sim, as Escrituras nos impelem a viver uma vida santa e produtiva para Cristo, o que é uma regra para os verdadeiros cristãos. Sim, as advertências àqueles que não vivem assim (se consideradas isoladamente), às vezes, parecem ensinar que se perde a salvação.

A salvação, tanto na obtenção como na conservação, depende inteiramente de Deus e da Sua graça por meio de Cristo.

Bastaria dizer que, se a salvação pode ser perdida por não se viver uma vida suficientemente boa, então, aqueles que chegarem ao céu poderiam gabar-se diante do trono de Deus dizendo: "Cristo morreu para me salvar, mas eu garanti a minha salvação através da vida que eu vivi. Assim, eutambém mereço crédito por estar aqui." Pelo contrário, a salvação, tanto na obtenção como na conservação, depende inteiramente de Deus e da Sua graça por meio de Cristo – "não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.9). Deus não compartilhará a Sua glória com ninguém (Is 42.8 e 48.11).

A fé em Cristo traz liberdade, comunhão e uma grande paz. Ainda que muitos cristãos esforcem-se por viver sob a impossível obrigação de tentar manter-se de acordo com um determinado padrão para não perder a sua salvação, não o conseguem. O cristianismo não é apenas difícil, é impossível de ser vivido. A única pessoa que pode viver uma vida verdadeiramente cristã é o próprio Cristo. Portanto, pare de tentar viver por suas próprias forças e deixe Cristo viver em você através do poder do Espírito Santo. Descanse nEle!

Há pessoas que rejeitam as obras para sua própria salvação, embora trabalhem imensamente para salvar outras pessoas, por meio de atrações carnais ou outras técnicas. Certamente os pecadores virão até Cristo se forem convidados por uma bela atriz, por um esportista famoso, ou por uma figura pública popular. E agora ainda temos mais a "realidade virtual". Satanás certamente irá usá-la para a sedução de toda a humanidade. Paul Crouch [da rede de televisão americana "Trinity Broadcasting Network"] foi o "PRIMEIRO a usá-la para o EVANGELHO!". No informativo de dezembro de 94 da TBN, ele exulta: "E se no final do filme, o próprio Jesus Cristo pudesse caminhar em sua direção convidando você a aceitá-lO?!". Contudo, nos Seus dias aqui na terra, multidões de pessoas conviveram com Jesus Cristo, em pessoa, não com um ator qualquer ou com uma "realidade virtual", e, mesmo assim, elas O rejeitaram.

Teria o apóstolo Paulo sido mais eficaz em suas viagens se pudesse ter usado a realidade virtual, ou pelo menos uma banda de rock ou um musculoso atleta quebrador de tijolos? Na verdade, ele pregou o Evangelho "em fraqueza e temor", e cuidadosamente evitou usar a sabedoria humana para persuadir qualquer pessoa (1 Co 2.1-5). As pessoas estão sendo persuadidas a se tornarem "cristãs" por meios sedutores e pela prosperidade, ou pela cura, ou por uma vida familiar melhor que lhes são prometidos, ao invés de pelo arrependimento dos seus pecados. Assim como Paulo, devotemo-nos ao Evangelho puro e depositemos nossa confiança sobre o Espírito Santo para que sejamos convencidos dos nossos erros e regenerados através da Sua Palavra. (TBC 1/95, de Dave Hunt, traduzido por Celso Alvares - http://www.chamada.com.br)

Notas

1.Christianity Today (12/12/96), p. 60.
2.Barbara Whitehead, “The Failure of Sex Education” (“O Insucesso da Educação Sexual”), em The Atlantic Monthly (10/94), pp. 55-80.

Dave Hunt (1926-2013) — Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.
As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.
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Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/fe_obras.html

Vença seus obstáculos

23.02.2015
Do porta da IGREJA VERBO DA VIDA, 08.01.15
Por Renato Gaudard
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“Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações”  (Tiago 1.2)
Outra versão diz: “Queridos  irmãos, a vida de vocês está cheia de dificuldades. Então, sintam-se alegres.”
Irmãos, a vida de vocês está cheia de dificuldades e obstáculos. Então, sinta- se feliz. Porque considerai uma grande alegria quando tiverdes de passar por diversas provações.
Deus trabalha de forma clara conosco, como Ele é transparente conosco.
Não é muito mais fácil a gente se alegrar em alguma situação quando a gente tem motivos? Quando nós entendemos o sentido das coisas?
Deus não nos priva do porquê das coisas. Ele gosta das coisas claras, Ele quer que você entenda as coisas, o porquê você está fazendo as coisas.
Esse tipo de pensamento que algumas pessoas tem de que Deus trabalha em oculto não é fiel a verdade. Devemos trabalhar para Deus com a motivação certa. Mesmo que talvez a gente não saiba exatamente onde aquilo vai nos levar, mas Deus trabalha de forma clara. Talvez se eu não tiver entendendo o porquê das coisas, o problema esteja comigo e não com Deus.
Quando você passa pela provação a prova da vossa fé uma vez confirmada produz perseverança. E perseverança deve ter ação completa para que sejais íntegros perfeitos e em nada deficientes. Existe algo que você vai alcançar no final das coisas que você está fazendo. Por isso, te animo a enfrentar as dificuldades com alegria, porque  entendemos onde vamos chegar.
Para isso é necessário ter um esforço da nossa parte para ultrapassar as dificuldades que estão diante dos nossos olhos. Sabemos que o que está diante de nós inicialmente são as dificuldades., os problemas, os desafios e essas são as coisas que se apresentam diante de nós, mas se eu conseguir enxergar além, se conseguir ver o que está por trás disso, ou seja, se eu conseguir enxergar o que esse desafio vai me proporcionar  um pouco mais adiante eu vou conseguir me conduzir em alegria.
Preciso entender que o que essa dificuldade vai me proporcionar  vale a pena e, por isso, vou me alegrar mesmo antes de chegar no final e não pelo que estou vendo agora.
O evangelho nunca vai oferecer para você um caminho que vai livrar  você de passar pelas dificuldades, que vai tirar você dos obstáculos , mas o evangelho vai te proporcionar um caminho  para que você possa vencer os desafios e as dificuldades.
Às vezes, a gente pensa que se livrar de problemas é igual a não errar. No evangelho você pode viver uma vida sem erros, mas não uma vida sem dificuldades. Você pode viver uma vida que vai te livrar de errar, mas não vai te livrar dos desafios. Não te livrará das coisas que você mesmo tem que vencer pela fé, não vai te livrar de circunstâncias  e situações que você vai precisar suportar em fé.
O evangelho vai te orientar a não errar, mas não tem como sem problemas e dificuldades.
Mas o importante é a gente entender onde essas situações que nós estamos vivendo vão nos levar. O que vai produzir em mim permanecer firme em fé e conseguir passar pelas tentações e provações que a vida me oferece.
O que tudo o que tenho vivido vai produzir em mim?
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-renatogaudard/venca-seus-obstaculos/

Trinta provas científicas da existência de Deus

23.02.2015
Do blog BELVEREDE, 30.01.15
Por Gesile Oliveira*


Sou pastor evangélico e conclui três faculdades: Geografia , Direito e Teologia, duas delas em uma Universidade Federal (Direito e Geografia). Mergulhei no conhecimento das teorias e teses filosóficas, científicas e antropológicas ao longo desses quase 14 anos de estudo. Conheci os principais postulados e paradigmas científicos, e concluí que a ciência está engatinhando no que se refere as três grandes questões da humanidade: 

1) quem somos:
2) de onde viemos: e 
3) para onde vamos. 

Para comprovar isso, e cientificamente comprovar aos incrédulos e céticos que Deus existe, resolvi relacionar alguns argumentos fáticos/científicos desse Criador, mesmo que Ele não esteja ao alcance da nossa tangibilidade humana.

1. Tudo que existe em nosso mundo tem causa.

2. Partindo dessa premissa, inferimos que o universo tem uma causa.

3. Nada no nosso espaço pode ser causa de si mesmo.

4. O universo não pode ser causa de si mesmo (portanto, a teoria do Big Bang cai por terra aqui).

5. Algo fora do universo o criou.

6. Deus é a única coisa que está fora do universo. 

7. Deus causou o universo, e o próprio homem ainda não conseguiu sequer explicar a origem de si próprio (pois a ciência nunca encontrou o elo perdido entre os primeiros seres humanos e os primatas), comprovando que a teoria da Evolução de Charles Darwin é inconclusa e carregada de imprecisões não comprovadas pela própria ciência. O homem também não conseguiu até hoje explicar o que são os "buracos negros", nem o que é a “matéria escura” que compõe 23% e a “energia escura” que compõem 73% do que se pode ver com o alcance dos telescópios e que compõem o universo, nem qual a sua estrutura, massa exata e forma. 

8. Deus existe, pois o homem tentando compreender o incompreensível complexidade da criação, criou a teoria do "big bang", e não a conseguiu explicar satisfatoriamente. Os frágeis e parcos argumentos dizem que houve uma grande explosão de um átomo primordial infinitesimal que teria originado tudo aquilo que compõe o universo atual de forma involuntária. Mas em todo processo físico/científico há uma sequência de causa e efeitos de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E nesta teoria não há sequer uma lei física que sustente quais seriam essas causas e efeitos. 

9. Sempre que existem coisas que se combinam de forma coerente apenas por causa de um propósito ou função (por exemplo, todas as complicadas partes de um relógio que lhe permitem marcar o tempo), sabemos que houve um projetista, alguém que projetou com a função predeterminada e planejada em mente; são coisas improváveis demais para terem surgido por processos físicos aleatórios ou por obra do acaso (pois um furacão soprando através de uma loja de peças não conseguiria montar um relógio, assim como a explosão do Big Bang não poderia aleatoriamente criar formas complexas).

10. Os órgãos complexos dos seres vivos não existem e funcionam de forma aleatória, como o olho, o cérebro e o coração, mas se mantêm coesos apenas por terem uma função organizada e predeterminada (o olho tem a córnea, lente, retina, e assim por diante, que se encontram no mesmo órgão apenas porque em conjunto possibilitam que o animal veja).

11. Esses órgãos precisam ter um projetista que os desenhou e os planejou com sua função em mente: assim como um relógio implica um relojoeiro, o órgãos complexos do ser humano implicam um perfeito criador.

12. Essas coisas não tiveram um projetista humano, limitado ao uso de somente 10% da capacidade de seu cérebro (como são os seres humanos). Há uma limitação mental imposta pelo seu criador, pois não podemos usar toda a capacidade dos outros 90% do nosso cérebro, e isso não foi feito de forma aleatória e involuntária como querem acreditar os céticos.

13. Portanto, essas coisas devem ter tido um projetista não humano, e que está cima do homem.

14. Deus é o projetista não humano da complexidade do Universo.

15. Deus existe. A Lua está a 384 mil Km da terra, e se estivesse na metade dessa distancia o efeito gravitacional faria com que as marés inundassem e cobrissem o Planeta Terra duas vezes por dia. A distância, clima, rotação da terra e temperatura não estão em equilíbrio por obra do acaso. A Distância da Terra, que é o 3º. Planeta em relação ao Sol, não está ali por acaso, pois estivesse mais próxima estaríamos torrados (mercúrio), e se estivéssemos mais longe (plutão) estaríamos congelados. Veja o diâmetro da Terra (12.742 km), se fosse do Tamanho de Júpiter, você morreria esmagado pelo empuxo da força gravitacional sobre o teu corpo. Dificilmente haveria vida na Terra. Deus criou e estabeleceu as normas e leis da natureza. Se a Terra tivesse a metade do seu atual tamanho, você teria 1/10 do seu atual peso, e daria um salto aqui, e cairia a 20 metros de distância, pois a força do empuxo gravitacional seria muito baixa em relação ao seu peso. Você acha que isso é obra do acaso ou do aleatório?

16. O Big Bang, de acordo com a melhor opinião científica de nossos dias, foi o início do universo físico, incluindo não apenas matéria e energia, mas o espaço, o tempo e as leis da física. Mas até hoje o homem não consegue nem mesmo contar com exatidão o tempo em que ele vive. Há muitos fatores que dificultam esse processo. O ano solar no nosso calendário gregoriano tem aproximadamente 365,25 dias, ou seja, 365 dias e 6 horas. Mas na verdade, pelo relógio atômico, o ano tem uma duração exata de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos. Por isso ao final de todo anos bissexto acrescenta-se um dia a mais em fevereiro, dia 29. Mas o excedente, ou seja os 48 minutos e 48 segundos se perdem, e provocam um desajuste na contagem do tempo ao longo dos milênios. Essa imprecisão aliada a outros fatores históricos como a data no nascimento de Cristo, (ele teria nascido no ano 4 a.C., conforme dados arqueológicos) fato que piora a contagem. Além disso no Concílio de Trento, em 1545, foi dada autorização para que a reforma no calendário fosse feita, e após anos de cálculos e discussões, o papa Gregório XIII ordenou que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano. O dia seguinte seria uma sexta-feira, 15 de outubro, ou seja, 11 dias foram omitidos em apenas algumas horas. Esse erro nunca foi corrigido. Temos outros fatores que dificultam a contagem exata do tempo. Estima-se que a duração do dia solar médio aumenta atualmente cerca de 0,0005 segundo por século, tendo como causa principal a diminuição da rotação da Terra, causada pela transferência da rotação da Terra, via marés, ao movimento orbital da Lua. Consequentemente, a Lua afasta-se da Terra cerca de quatro centímetros por ano, interferindo na contagem do tempo. O efeito cumulativo de tudo isso provoca a imprecisão em saber que dia é hoje. O hoje no calendário é apenas uma data referencial e não precisa. Pois o homem sequer consegue contar o tempo. Pois na verdade estaríamos adiantados na contagem de anos em pelo menos 3 anos e 11 dias, ou seja, estaríamos na verdade no ano de 2018. Deus criou o tempo e o espaço, e o homem não consegue sequer mensurá-lo.

17. Pela teoria do Big Bang o universo veio a existir do nada. E o nada não pode ser causa ao tudo.

18. Algo fora do universo, inclusive de fora das leis físicas, e da ciência conhecida, deve ter trazido o universo para a existência.

19. Somente Deus poderia existir fora do universo e criá-lo.

20. Deus fez o universo existir e funcionar como o conhecemos.

21. Em boa parte das vezes as pessoas oram a Deus pedindo graças e curas, e contrariando enormes chances, os pedidos são atendidos (por exemplo, um pai que ora a Deus pela vida de um filho moribundo, e a criança se recupera em situações que pela medicina do homem já não teria mais recursos).

22. As chances de o evento benéfico acontecer são enormemente grandes, sempre que existe um elemento importante: A FÉ.

23. As chances de a prece ser seguida pela recuperação por puro acaso, coincidência ou mudança natural/reversível do quadro clínico, são extremamente pequenas, mas contrariando tudo, isso continua a acontecer com mais frequência do que imaginamos, quando há o elemento FÉ. 

24. A prece só pode ter sido atendida pela recuperação, se houver um ser que tem o controle da vida e do nosso destino, ele existe: Deus.

25. Todas as culturas em todas as épocas tem tido crenças na existência de um Deus. 

26. Quando povos, largamente separados por tempo, espaço e culturas, possuem crenças semelhantes em um Ser, a melhor explicação é que essas crenças sejam verdade, pois não se admite que tantos acreditem, e que tenham tido experiências pessoais, e tudo isso seja tido simplesmente por inverdade.

27. A melhor explicação para o porquê de cada cultura ter crenças teístas é que essas crenças são verdade.

28. Estamos em constante movimento. Nosso planeta realiza vários movimentos: a)Rotação: cerca de 1.666 Km/h, b)Translação: 108.000 Km/h, c) Precessão de equinócios: é um movimento para trás em relação ao avanço do ponto vernal do equador celeste, tomando-se como referência o ciclo anual do sol. É o movimento de deslocamento do eixo da Terra, e ocorre a cada 18 anos. Nutação: é uma pequena oscilação periódica do eixo de rotação da Terra com um ciclo de 18,6 anos. d)Revolução: volta completa ao redor da via-láctea ( que tem cerca de 200 milhões de anos de diâmetro) a uma velocidade em relação à nossa galáxia de cerca de 300.000 Km/h. Tudo está em constante movimento à sua volta. Não estamos parados no universo como parece ser, mas estamos a uma velocidade altíssima sem que sequer percebamos, e isso não acontece por obra do acaso. Deus está no controle e foi o criador de todo essa complexidade que compõe o universo. Deus permitiu ao homem que fossem reveladas algumas parte das leis e forças que movimentam o universo visível. Tudo foi criado por Sua ação. É Deus quem está no controle do Universo!

29. Você é composto por 206 ossos, 630 músculos, 1200 nervos, 100 trilhões de células no teu corpo, e mesmo quando você está parado, seu cérebro está se movimentando. Há cerca de 100 bilhões de neurônios fazendo cerca de 120 trilhões de sinapses (estímulo elétrico nervosos feito por meio de mediadores físico-químicos chamados de neurotransmissores) e isso certamente não foi obra do acaso, do improvável ou do aleatório. O homem sequer conseguiu desvendar a sua composição, tamanha a complexidade da máquina humana feita por Deus. Há um criador maior. O homem é apenas criatura.

30. O homem ainda não conseguiu entender ou controlar a multiplicação de vários microrganismo, bactérias, fungos e vírus, que continuam dizimando parte da humanidade, por não compreender a complexidade provocadas pelas alterações que eles promovem no metabolismo celular. Em suma, a arrogância da criação muitas vezes quer enfrentar seu Criador. O homem pensa que sabe tudo, que pode contestar até a existência de seu Criador, quando na verdade ainda engatinha diante da compreensão da complexidade da criação de Deus. 

Depois de ler esses 30 argumentos, tenho certeza que você compreenderá porque, estudando a própria ciência, eu me convenci ainda mais de que Deus existe.

Fonte: Blog do Pr. Dr. Gesiel Oliveira

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*O autor é graduado em Direito e Geografia pela Universidade Federal do Amapá, teólogo, blogueiro, escritor e professor de faculdades de Ciências Jurídicas e Presidente da Associação dos Oficiais Justiça/AP-AOJAP. Autor das obras:"Sinopse histórico-geográfica do Amapá","Os que confiam no Senhor","Curiosidades bíblicas","Esboços de sermões e pregações","Ilustrações que edificam". Pastor vice-presidente da segunda maior Igreja Evangélica do Amapá, Assembléia de Deus Zona Norte de Macapá (www.adzonanorte.blogspot.com). Vice-presidente da COMADEZON (Convenção Estadual da ADZN). Casado, pai de três crianças.

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Fonte:http://belverede-blogs.blogspot.com.br/2015/01/trinta-provas-cientificas-da-existencia-de-Deus-Gesiel-Oliveira.html

Uma história escrita pelo dedo de Deus

23.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudinho Santos

“Agora mesmo foram introduzidos à minha presença os sábios e os astrólogos, para lerem este escrito, e me fazerem saber a sua interpretação; mas não puderam dar a interpretação destas palavras” (Daniel 5:15)
Eles deram louvores aos deuses de ferro, de bronze, de prata, de ouro, de madeira, de pau, de pedra. Deuses que não ouvem, não vêem, de nada sabem. Mas, ao Deus cuja mão estavam as vidas deles e todos os caminhos deles, Dele esqueceram.
Deram aquela festa, convidaram várias mulheres, acompanhantes e amantes, também chamou cerca de mil amigos para o tal banquete e, bebiam a vontade. A orgia rolava solta no salão.


Abusaram tanto que resolveram zombar mais ainda de Deus, quando aquele rei interino da Babilônia, que era neto de Nabucodonosor, o qual reinava enquanto seu pai, Nabonildo estava fora em viagem de campanhas do reinado, blasfemou contra o Deus Verdadeiro. O ano era 538 a.C. Nabucodonosor havia morrido há 24 anos.

Belsazar mandou buscar as taças e outros utensílios do templo de Jerusalém que haviam sido trazidos por seu avô para a Babilônia, quando do cativeiro de Daniel. Ele bebeu nestas taças com seus amigos até… Deu gargalhadas sarcásticas, se divertiu e ironizou das coisas de Deus. O que o rei queria fazer mesmo era demonstrar zombaria tal que humilhasse aqueles cativos considerados por ele de “povinho de Deus”.
Ele só esqueceu de “uma coisinha”:
O Deus Verdadeiro estava vendo tudo lá de cima! Nada fugia aos seus olhos, nem a orgia, nem o alcoolismo, nem a ironia, nem a blasfêmia.  

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E, neste mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam na parede e todos se espantaram com aquilo. Os pagãos eram supersticiosos, e não costumavam usar artigos roubados dos templos de outros povos. Mas, aí já era tarde demais!! (Daniel 5:5).
A narrativa bíblica conta que o rei mudou o semblante, os seus pensamentos se turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e o seus joelhos batiam um no outro. O que era uma festança de zombaria, virou terror para o rei, para seus amigos e para todo o salão de festa daquele palácio.
Belsazar buscou instantaneamente uma explicação através da ciência da época como a astrologia, feitiçarias, agouros, encantamentos, etc, para entender o que se passava. Ora, eles estavam se embriagando e se prostituindo numa festa onde a orgia rolava de montão, quando de repente aquela mão escrevia na parede umas palavras que nada se entendia. A magia não souber ler, nem interpretar o escrito.
Foi quando a rainha-mãe, vendo o que se passava mandou chamar a Daniel, o jovem israelita que orava a Deus, e, que por isso, era recheado de sabedoria para sonhar, interpretar os sonhos e profetizar nos tempos de Nabucodonosor, para explicar aquele acontecimento sobrenatural, porquanto uma escrita na parede surgiu no meio da orgia e da bebedeira e ninguém sabia explicar aquilo. Eram palavras escritas de uma vertente do aramaico. Três palavras soltas, que precisavam ser unidas numa frase ou mais… As palavras (ou verbos) eram “MENE MENE, TEQUEL E PARSIM (ou peres).
Então chegou Daniel, revestido de autoridade espiritual, confrontou a Belsazar exortando quanto à BLASFÊMIA cometida VOLUNTARIAMENTE COMETIDA. Ora, o neto de Nabucodonosor não poderia ter ignorado o que o seu avô havia provado quando resolveu autodecretar-se Deus, até que foi moído, enlouqueceu e rastejava como moribundo sobre a terra… (Daniel 5:20-21).
Daniel disse a Belsazar o quanto o seu coração se elevara, seu espírito havia se tornado arrogante e soberbo igualmente ao seu avô, pois se levantou contra o SENHOR DO CÉU, quando o deveria ter glorificado. (Daniel 5:23).
A escritura na parede era um recado da parte de Deus, que viria diretamente em desfavor do rei, pois era um recado de morte. Mas, como Deus é um Deus puro, falou através da boca de seu profeta Daniel naquela terra.
Esta foi a interpretação que Deus revelara a Daniel:

MENE = enumerar: “CONTOU DEUS O TEU REINO E DEU CABO DELE”
TEQUEL = Pesar: “PESADO FOSTE NA BALANÇA E ACHADO EM FALTA”
PARSIN(OU PERES) = “DIVIDIDO FOI O TEU REINO E DADO A OUTROS REINOS (medo e persa).”


Conclusão

Então naquela mesma noite*, Deus tomou a vida de Belsazar, tal fora a ira do Deus Verdadeiro com quem não se deve brincar!!!!


Esta foi a história de Belsazar, um governante da Babilônia do Velho Testamento e está registrada na Bíblia Sagrada, no livro de Daniel, capítulo 5. História escrita pelo dedo de Deus!

Reflexão

Como Deus ESCREVERÁ a sua história?
Até a próxima amigos leitores.
*Claudinho Santos
* NOTA: O historiador Heródoto escreveu que como conseqüência da morte de Belsazar, Babilônia também caiu. A nação babilônica sofreu um terrível massacre, que se estendeu por todo o Império. Ciro, o persa desviou o rio Eufrates, redirecionando o seu fluxo, levando o nível do rio a baixar para que seus soldados pudessem atravessar os muros da cidade. Quando a água chegou à metade da coxa de um homem, os soldados persas entraram na cidade pelo leito fluvial. Certos de que a cidade não podia ser tomada, os babilônios ficaram descuidados. Assim, em 538 a.C. os persas caíram de surpresa sobre eles e tomaram a cidade. Belsazar foi morto e Dario, o medo, começou a reinar. (fonte da nota: verdadeemfoco.com.br).
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/mene-mene-tequel-e-parsim/

Cristão: a sua renúncia e a sua cruz

23.02.2015
Do blog BELVEREDE
Por Eliseu Antonio Gomes

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” - Mateus 16:24.

A frase acima foi proferida pelo Filho de Altíssimo, quando revelou a Pedro que estava próximo o momento em que morreria na cruz e Pedro disse-lhe que não deveria aceitar a morte, pois ele ainda não entendia os planos de Deus em favor da humanidade, mas apenas os planos dos homens – que viam o Senhor Jesus como um líder revolucionário que libertaria Israel do imperialismo romano. Cristo veio ao mundo para salvar toda a humanidade, oferecendo-se como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Jesus Cristo disse a Pedro que se quisesse segui-lo primeiro deveria renunciar a si mesmo e tomar a cruz que lhe pertencia.

• Que tipo de renúncia?

Para renunciar, o cristão deve saber o que deve desprezar e o que precisa apegar-se.

A renúncia de todo discípulo deve ser ao pecado, que a sua natureza pecaminosa tende a força-lo a praticar. Paulo catalogou-os em Gálatas 5.16-23.

• Que tipo de cruz?

Após negar aos desejos da carne, o cristão deve assumir sua chamada, ela é a sua cruz, é a sua missão.

Mas para isso é preciso entender qual tipo de chamada recebeu da parte de Deus, pois nem todos foram chamados para apóstolo como Pedro. E nem todos foram chamados para ser pastor, mestre, profeta ou evangelista (Efésios 4.11).

Relembremos Dorcas. A chamada dessa mulher se consistia em servir a Deus em sua cidade, ela era costureira, e trabalhando com panos, linha e agulha amou ao Pai Celestial e aos irmãos de sua localidade praticando caridade. Foi assim, com uma vida simples e pacata, que Dorcas renunciou a si mesma e tomou a sua cruz, e fazendo isso seu nome ficou registrado como uma serva de Deus que seguiu a Jesus no primeiro século da era cristã.
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Fonte:http://belverede.blogspot.com.br/2015/02/cristao-sua-renuncia-e-sua-cruz-mateus-16-24.html

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A proximidade entre a compulsão e a pecaminosidade latente

19.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE

Compulsão é o tema principal da edição janeiro-fevereiro da revista Ultimato. Como você provavelmente já sabe, o acesso ao conteúdo da revista corrente é restrito aos assinantes. Mas o Portal Ultimato disponibiliza a todos um dos artigos desta edição. Leia a seguir “A proximidade entre a compulsão e a pecaminosidade latente”, escrito pela redação de Ultimato.

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A proximidade entre a compulsão e a pecaminosidade latente

São duas forças que agem de dentro para fora: a compulsão e a pecaminosidade latente. Às vezes, elas andam de mãos dadas. A diferença entre uma e outra é muito pequena. Os psicólogos tratam mais do primeiro problema, e os pastores, do segundo.

Para a psicóloga clínica Esly Carvalho, de Brasília, compulsão “é uma situação traumática que se manifesta por meio de um comportamento prejudicial à saúde”.

E a pecaminosidade latente? O que é?

É um problema interno, constante, confuso e prejudicial tanto quanto a compulsão. O ser humano se queixa mais dela do que da compulsão.

O lamento mais conhecido é o de Paulo. Em sua carta aos Romanos (capítulo 8), o apóstolo “rasga o verbo”:

Sou um ser “humano e fraco”, pois “fui vendido como escravo ao pecado” (v. 14).

Sou uma pessoa “contraditória”, pois “não faço o de que desejo, mas o que odeio” (v. 15).

Sou um “inveterado pecador”, pois “o pecado habita em mim” (v. 7).

Sou uma “pessoa difícil”, pois “o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer” (v. 19).

Sou uma “pessoa dividida”, pois “no íntimo de meu ser tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua nos meus membros” (v. 22-23).

Entre os outros muitos queixosos citados no livro Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero? (Editora Ultimato, 2011), destacamos estes três:

Sêneca: “Somos todos perversos. O que um reprova no outro, ele acha em seu próprio peito. Vivemos entre perversos, sendo nós mesmos perversos”.

Lutero: “O pecado é um hóspede indesejado, e não obstante, habita em nós, em nossa terra, em nosso território”.

Dostoiévski: “Em todo homem, naturalmente, há um demônio escondido”.

A presença universal da pecaminosidade latente é sentida não apenas por esses vultos do passado nem apenas por religiosos. A questão preocupa todo mundo, inclusive os profissionais da saúde mental, como se pode ver a seguir.

Nas palavras de Freud, “o homem é um barco a deriva num mar de pulsões autodestrutivas”. O criador da psicanálise “nos mostra que o ser humano é inclinado ao mal e que atos perversos são próprios da nossa organização” – explica a psicanalista Maria Rita Kehl. Ela mesmo aconselha: “É melhor admitirmos, humildemente, o mal que nos habita. É a chance de aprendermos a lidar com ele. Pois parece que, quanto mais ignoramos a violência do desejo, mais somos vítimas de suas manifestações”.

Outro psicanalista, Contardo Calligaris, escreve: “Há, às vezes (mais vezes do que parece), escondidas no nosso âmago, ambições envergonhadas ou vergonhosas, que não confessamos nem a nós mesmos”.

Prem Baba, o psicólogo brasileiro que virou guru e que há doze anos vive na Índia, mas viaja pelo mundo inteiro, afirmou numa entrevista: “Todos temos o que chamo de matrizes do eu inferior: gula, preguiça, avareza, inveja, ira, orgulho, luxúria, medo e mentira. São pontos escuros que fazem parte da estrutura psíquica. São como entidades que agem à revelia da vontade consciente. Quanto maior a inconsciência a respeito dos pontos escuros dessa estrutura, menos domínio temos sobre a atuação deles”.

A afirmação de outro psicanalista brasileiro, Francisco Daudt, é chocante: “Há milênios que nossa espécie se acha grande coisa, mas é duro admitir que não estamos com essa bola toda. O último milênio foi cruel com nossa vaidade. Copérnico mostrou que não éramos o centro do universo. Freud mostrou que não mandávamos nem em nosso próprio quintal, que forças ocultas nos manipulam”.

As vozes que denunciam a força da pecaminosidade latente partem de todo canto. Desde o erudito Luis Felipe Pondé até Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque”, por ter estuprado e matado, em 1998, seis mulheres no Parque do Estado, na zona sul da capital paulista. O primeiro explica: “Somos seres do desejo e não da razão. Com isso não quero dizer que não sejamos racionais, mas sim que o desejo se impõe à razão. Freud e Lacan bem sabem disso. Schopenhauer e Nietzsche também. Devoramos tudo à nossa volta por conta dessa força irracional chamada desejo”. O segundo confessa: “Eu tenho um lado bom e um ruim, que se sobrepõe ao bom”.

O ex-padre e hoje psicanalista João Batista Ferreira, em entrevista à revista “Época”, pôs o dedo na ferida ao dizer que “o desejo é uma cárie que não pode ser obturada, um buraco que não se preenche”. Há poucos dias o pastor batista Júlio Oliveira Sanches nos humilhou mais uma vez: “Nascemos ruins, crescemos ruins e, com o passar do tempo, aprimoramos a maldade inoculada pelo pecado no coração humano”.

Em 2013, um ano antes de morrer, Dom Aloísio Roque Opperman, arcebispo emérito de Uberaba, deu uma injeção de ânimo: “Cremos que a graça divina pode sublimar nossas tendências – essa é a verdadeira transformação, porque muda o ser humano por dentro”.

Que o leitor avalie qual das duas forças internas – a compulsão ou a pecaminosidade latente – faz mais estragos e é mais difícil de dominar. É bom lembrar que as Súplicas ardentes de um compulsivo humilde [exclusivo a assinantes] podem e devem ser também súplicas ardentes de uma pessoa habitada pelo pecado. Que todos alimentem a esperança da ressurreição, quando teremos corpos novos despidos completamente de qualquer compulsão ou desejo ruim! É a plenitude da salvação, que todos os cristãos aguardam.

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Fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-proximidade-entre-a-compulsao-e-a-pecaminosidade-latente