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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

VIDA CRISTÃ: O que você precisa?

21.01.2015
Do blog PREGAÇÕES E ESTUDOS BÍBLICOS
Por PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES 

Tema: VIDA CRISTÃ
João 4.5-29
-Introdução: As pessoas vivem em função de suprir suas necessidades. O mundo moderno está sempre criando novas necessidades para conquistar consumidores. Mas Deus sabe realmente o que necessitamos muito mais do que nós mesmos e nos abençoa não segundo o que pedimos, mas vai além (Efésios 2.21).
No encontro de Jesus com a mulher samaritana, percebemos uma busca por necessidades em cada personagem do texto. Para cada necessidade humana, Deus tem uma forma superior de nos suprir.
O que você está precisando?
Vamos refletir sobre as necessidades do ser humano à luz do que o texto nos ensina:

1- FÍSICO:

As necessidades físicas ou materiais fazem parte da vida.
            -a mulher foi buscar água (v.7);
            -Jesus ficou descansando (v.8);
            -os discípulos foram buscar alimento (v.8);
            -era preciso vasilha e corda para retirar água (v.11).
A cada dia as pessoas querem mais e parece que nunca saciam. Por isso Jesus falou que o apego às coisas materiais traz ansiedade e insatisfação (Mateus 6.25-33). Deus nos ajuda suprindo o que precisamos e fazendo que estejamos satisfeitos (Salmos 23.1).
Deus nos sustenta fisicamente!

2- LUGARES:
Estar lugares agradáveis faz parte da busca pelas necessidades:
            -o poço era um local procurado por todos (v.12).
            -o monte Gerizim era onde os samaritanos buscavam a Deus (v.21).
            -Jerusalém era onde os judeus adoravam (v.20).
Jesus ensinou que em qualquer lugar podemos estar com Deus. Muitas pessoas mudam de lugar e levam junto os mesmos problemas, porque o que precisa mudar não é o seu exterior e sim dentro do coração.
Deus está contigo em todo lugar!

3- RELACIONAMENTOS:
Precisamos de relacionamentos:
            -Judeus não se davam com os samaritanos (v.9).
            -homens não falavam com mulheres (v.27).
            -a mulher teve problemas com esposos (v.16).
            -Jesus admirou a sinceridade da mulher (v.17,18).
O ser humano foi criado para se relacionar (Gênesis 2.18). Precisamos aprender a lidar com pessoas diferentes vencendo barreiras do preconceito. Muitas pessoas como aquela mulher tentam várias vezes e não conseguem. As pessoas precisam de sinceridade e confiança e aprender a valorizar mais a família.
Deus nos ajuda nos relacionamentos!

4-ESPIRITUAL:
O ser humano é também espiritual:
            -as pessoas buscam satisfação (v.10).
            -só podemos conhecer a Deus em Espírito (v.23).
            -existimos para adorar a Deus (v.24).
Quando as pessoas cuidam de suas necessidades físicas e emocionais sem cuidar do espírito, algo fica incompleto, pois somos trinos. Como um tripé que não pode ficar incompleto, senão cai. Por isso muitas pessoas não permanecem de pé. Dentro do ser humano existe uma necessidade constante que só Deus pode suprir.
Somente o Espírito Santo pode te preencher!

5- VERDADE:
As pessoas necessitam da verdade:
            -a mulher tinha esperança no futuro do Messias (v.25).
            -Jesus contou a verdade que era o Messias (v.26).
            -a mulher reconheceu a verdade de sua vida (v.28,29).
            -as pessoas de Samaria conheceram a verdade em Jesus (v.30).
Descobrir a verdade é uma necessidade real que liberta vidas (João 8.32). Neste mundo cheio de engano, as pessoas buscam alguém que possam confiar. A mulher buscava a verdade e a encontrou em Jesus. Somente quando conhecemos a verdade em Jesus podemos viver livres de todo mal (João 8.36).
A verdade que você procura está em Jesus!
Jesus sabe o que você precisa!

-CONCLUSÃO:
Deus é o Jeová Jireh que tem prazer em prover para seus filhos (Gênesis 22.8). Para cada necessidade humana Deus tem um projeto de realização plena através da vida abundante em Cristo (João 10.10).
Jesus vem ao nosso encontro para conversar conosco e nos mostrar qual é a nossa real necessidade. Converse com Jesus e deixe-o mudar a sua história.
Só Jesus te satisfaz!



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Fonte:http://www.esbocosermao.com/2014/10/o-que-voce-precisa.html

O Menino que nasceu para vencer a morte

20.01.2015
Do portal ULTIMATO ONLINE,23.12.15

“... O anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35).

“Porque atentou na insignificância de sua serva;/Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,/Porque me fez grandes coisas o Poderoso;/ E santo é seu nome./E a sua misericórdia é de geração em geração /Sobre os que o temem. /Com o seu braço agiu valorosamente;/ Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. /Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes./Encheu de bens os famintos, /E despediu vazios os ricos./Auxiliou a Israel seu servo,/ Recordando-se da sua misericórdia; /Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre”.
1

Por isso, a festa da Natalidade do Senhor deveria invadir o cotidiano da Igreja, dos homens e das mulheres: O Menino que nasce traz a palavra final de Salvação! Podemos falar da vida que vence a morte. E que a justiça de Deus prevalecerá, será extirpada a injustiça e a violência sobre a face terra. Um novo nascimento para a vida é aguardado, Deus não desistiu, e continua atuando contra o cinismo, aliado da morte de tantos. É assim que Christoph Blumhardt (citando J.Moltmann) fala do renascimento da esperança, mais que nunca, válida na Natalidade do Senhor: "somos gente que protesta contra a morte", no Natal e em todos os tempos.

Os antigos falavam dos bens da vida, de outra totalidade, na igualdade de direitos para homens e mulheres, no gozo de bem-aventuranças, na via contrária onde a violência transita, na contramão da história da humanidade. Quando um projeto adversário do próprio homem, contra Deus, já se fazia conhecer. O gesto primordial que caracterizou o ser inteligente, solidário, cooperativo, era substituído pela ambição do "homo demens", oposto à linguagem libertária, corruptora da socialidade, da defesa dos interesses coletivos, enquanto convidava à violência, à dominação e à ganância. Harvey Cox nos lembra, então: “... que a serpente não decida por nós”.

Em Jesus se resgatam as utopias, os grandes valores da vida dos povos, das terras, do universo inteiro, que gemem sob a dor da opressão (Lc 4.16ss). Aos cegos, enfermos, cativos, aprisionados e escravos das ideologias totalitárias, de privilégios, estampam-se os valores da solidariedade, da cooperação, da partilha igualitária, da misericórdia, da compaixão e do cuidado. Herança dos pais abraâmicos e proféticos, segundo as Escrituras, muito depois do grande salto pré-histórico da animalidade comum para a humanização no ambiente onde o homem construiu sua casa (Gn 1 e 2). Essa casa seria acolhedora, abrigo para os que têm fome, os humilhados quando reclamam dignidade, os oprimidos que fogem da exploração ou do bloqueio, impedidos de acesso ao desenvolvimento.

Nasceu o amigo de todos os humanos e do mundo (Jo 3.16), porque Deus se oferece como um nascituro redentor, a todas as criaturas, de maneira real, para que todos creiam que há salvação. Em Jesus se resgatam as utopias, os grandes valores da vida dos povos, das terras, do universo inteiro que geme sob a dor da opressão.

Assim, um homem ou uma mulher, diante da gloriosa criação, abre espaço e lugar à contemplação transcendente a respeito das responsabilidades éticas suscitadas desde os antigos. Contudo, o ser humano dificilmente se reconhece como senhor e como vassalo ao mesmo tempo, malgrado possa contemplar a grandiosidade da missão que lhe cabe.

O sonho da inclusão no projeto de Deus é propriedade de toda a família humana. Está no Menino que nasce para alimentar as utopias de integração das etnias, culturas, caminhos espirituais, na grande cadeia de relações que envolvem a vida sobre a terra. Jesus oferece o diálogo com o ser Profundo, que quer juntar-nos à Fonte da Vida (Lucas 1.48-55). Força e energia capazes de unir todos os que querem o bem uns dos outros, em todos os níveis, na sociedade, na economia, na cooperação, em total solidariedade, que culminará nas bem-aventuranças estendidas, por amor, a todos e ao mundo inteiro.

O Reino anunciado, no poema de Maria, a mulher gestante, na pessoa do nascituro Jesus, superando e projetando-se além das barreiras do tempo, não despreza a sustentabilidade, a tecnologia que dá empregos, no trabalho que construa novas relações; que constrói habitações e amplia a produção de alimentos. O Reino oferece espaço para a produção de bens essenciais, assim como os meios para sua eficiência, no transporte, na saúde e medicina igualitária, educação para o desenvolvimento. No Reino se cultiva a solidariedade irrestrita, a defesa do idoso, da mulher e da criança. Nele temos a antítese da impiedade, da violência, da ganância e disputas por supremacia.

O símbolo deste poema é a “luz” (... para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte, sob riscos permanentes; a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz [Lucas 1.79]). A luz traz vida; a luz traz a salvação, por isso a noite que antecede sua chegada é tão formosa. É dentro dela que se ouve o imperativo: “haja luz e solidariedade”! Por outro lado, a luz é o grande sinal de libertação que o profeta propõe ao povo, em nome de Deus. Deus se entrega aos que ama enquanto sua Luz se derrama sobre a escuridão da opressão. Somos iluminados, podemos vislumbrar a dignidade ferida dos pobres, das “viúvas” e “órfãos” deste mundo, por causa do dom da Graça e da Misericórdia de Deus.

"No mundo dos pobres a solidariedade - a força da acolhida entre homens e mulheres, atinge a todas as pessoas feridas - prejudicadas física, emocional e psicologicamente, por múltiplas experiências de precariedade, carência, solidão, fracasso, frustração, entre outras situações de desesperança" (Elizabeth Salazar). A experiência da Graça é uma experiência de descanso, de repouso em Deus: a Graça é o Deus Salvador conosco, agindo para tornar humana a vida de todos os homens e mulheres2.


Notas:

1. Poema de Maria, a Mãe do Senhor: Lucas 1.48-55.
2. Citando Paul Lehmann.


Leia também


O menino e o Reino (e-book) 
O Homem-Deus chamado Jesus (estudo bíblico) 
Uma Criança os Guiará                                 
*Derval DasilioÉ pastor emérito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor de livros como “Pedagogia da Ganância" (2013) e "O Dragão que Habita em Nós” (2010).

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/o-menino-que-nasceu-para-vencer-a-morte

DEVOCIONAL DIÁRIA: Temos certeza

21.01.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 20.01.15
Por Élben Cesar

terça-feira
É assim que podemos ter certeza de que estamos vivendo unidos com Deus. (1Jo 2.5b)
Um historiador precisa ter certeza de que determinado fato aconteceu em determinado lugar e em determinada ocasião. O juiz precisa ter certeza de que a testemunha não está mentindo. O motorista precisa ter certeza de que não deixou em casa a sua carteira de habilitação. A dona de casa precisa ter certeza de que desligou o gás. E assim vai.
O crente também precisa de certezas. Certeza do perdão, certeza da salvação, certeza da vida eterna, certeza do triunfo do bem sobre o mal, certeza da volta de Jesus, certeza da ressurreição, certeza de novos céus e nova terra e a maravilhosa certeza de que “todas as coisas [inclusive os sofrimentos do tempo presente] trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano” (Rm 8.28). Afinal de contas, “a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos” (Hb 11.1).
Em meio a tudo de trágico que lhe acontece, Jó diz repetidas vezes a si mesmo: “Eu sei que o meu defensor vive; no fim ele virá me defender aqui na terra” (Jó 19.25). Mesmo encarcerado e impedido de continuar as suas viagens, Paulo escreve a Timóteo: “Eu ainda tenho muita confiança, pois sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar, até aquele dia, aquilo que ele me confiou” (2Tm 1.12).
João leva muito a sério o valor da certeza. Essa palavra aparece quatro vezes na Primeira Carta de João. Uma de suas certezas é de que ele e seus leitores estão unidos com Cristo (2.5; 4.13). Outra certeza é com referência à oração: “Se pedimos alguma coisa de acordo com sua vontade, temos a cereza de que ele nos ouve” (1Jo 5.14).
— Não existe “meio-certo” ou “um pouco de certeza”. A certeza pode ser “plena” (ver Lc 1.4, ARA)!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/01/20/autor/elben-cesar/temos-certeza/

O Domingo Cristão X o sábado judeu

21.01.2015
Do blog PREGAÇÔES E ESTUDOS BÍBLICOS
Por PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES

Muito se tem questionado sobre a questão da guarda ou não do dia de sábado como dia do Senhor, então vejamos algumas considerações a respeito:

O QUE ERA O SÁBADO?

Sábado significa descanso (schabat) e uma ordenança Divina para o bem estar do homem envolvendo sua saúde e também para impedir a ganância. Todo feriado e festa judaica era chamado de sábado não importando o dia em que caísse. Então havia semanas que tinham 2 ou até 3 sábados e em semanas como a da festa dos tabernáculos e dos pães asmos, todos os dias da semana eram chamados de sábado. Além disso, existiam meses e anos sabáticos estabelecidos pela lei judaica.

Qualquer dia de descanso pode ser chamado de sábado. Para Deus mais importa que o homem o sirva, do que o dia que vai descansar, porque “o sábado existe por causa do homem e não o homem por causa do sábado”(Lucas 2.27). Deus já havia avisado o fim do sábado a muito tempo dizendo:“Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades” (Ozéias 2.11). Esta profecia sobre o fim do sábado foi cumprida em Jesus, “o Senhor do sábado” (Marcos 2.28) que não guardou o sábado da forma que os judeus queriam.

Antes de saírem do Egito, o povo não guardava o sábado, assim como os patriarcas. Depois foi feita uma aliança entre Deus e Israel. Em Deuteronômio 5.15 diz que a ordenança de guardar o sábado foi como uma lembrança a Israel da libertação do Egito, quando o povo era escravo, mas depois se tornaram livres e poderia até descansar um dia na semana. Isso mostra que é exclusividade do povo judeu (leia Êxodo 31.16,17).

Se formos levar ao pé da letra, podemos interpretar que Deus também trabalhou no sétimo dia e depois descansou, pois “havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra da criação” (Gênesis 2.2).

A questão da lei: A igreja cristã poderia manter o dia de descanso no sábado e servir a Cristo, porém se guardasse um só preceito da lei seria obrigada de todos os outros (Tiago 2.10) e estaria servindo a dois senhores (Mateus 6.24). Então não guardamos sábado porque não estamos mais debaixo da lei e sim da graça (Romanos 6.14).

Qual foi a função da Lei?[1]

“Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fossemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gálatas 3.23-26).

A função da lei foi educar (aio = educador) e ensinar o que é certo e o que é errado para o povo que estava saindo do Egito e precisavam formar uma nação organizada. O Antigo Testamento nos ajuda a aprender sobre o pecado (Romanos 3.20; 28-31 e 7.7) e o evangelho (N.T.) ensina vencer o pecado pela fé através da Nova Aliança que temos em Cristo Jesus (Hebreus 9.15-20).

Paulo ensinou aos crentes não se preocuparem com os preceitos da lei para que “ninguém, pois vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra de coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Colossenses 2.16,17).

Os cristãos que guardavam o sábado foram repreendidos pelo apóstolo Paulo: “Mas agora que conheceis a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando outra vez aos rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias e meses e tempos e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco” (Gálatas 4.9-11).

Como foi a mudança do sábado judeu para o domingo cristão?      

A transição do sábado para o domingo como dia de descanso e culto dominical, erroneamente se prega que foi uma instituição de Constantino (Imperador Romano que se converteu ao Cristianismo e oficializou a religião Cristã no império). Ele apenas confirmou a prática tradicional da igreja em guardar o domingo oficializando o dia de descanso no calendário do império. Na cultura romana se cultuava o deus Sol no primeiro dia da semana, daí se dizer que guardar o domingo provém de origem pagã. Porém, na mesma cultura romana, no sábado se cultuava o deus Saturno. Muito antes de Constantino se converter a Igreja Primitiva já fazia seus cultos no domingo.

“No cristianismo primitivo ainda existia a guarda do sábado, mas antes de chegar à noite já os fiéis se reuniam para preparar o domingo, dia do Senhor, quando se comemorava sua ressurreição e subida aos céus. A guarda dos dois dias era realmente pesada, o que levou Paulo a fixar o repouso no domingo, primeiro dia da semana, mas essa prática se impôs somente a partir do século IV” [2].

O 4º mandamento tem confirmação no Novo Testamento?

No Novo Testamento não encontramos nenhuma sequer vez a ordem de guardar o sábado, embora encontremos muitos questionamentos e reprovações observância do sétimo dia.

O novo concerto sob o qual estamos não existe ordem para guardar o sábado, embora encontremos todos os outros no decálogo.
Veja o quadro comparativo:

Ordenança
Antigo Testamento
Confirmação no Novo Testamento
1º Mandamento
Êxodo 20.2,3
I Coríntios 8.4-6 e Atos 17.23-31
2º Mandamento
Êxodo 20.5,6
I João 5.21
3º Mandamento
Êxodo 20.7
Tiago 5.12
4º Mandamento
Êxodo 20.8-11
?
5º Mandamento
Êxodo 20.13
Efésios 6.1-3
6º Mandamento
Êxodo 20.13
Romanos 13.9
7º Mandamento
Êxodo 20.14
I Coríntios 6.9,10
8º Mandamento
Êxodo 20.15
Efésios 4.28
9º Mandamento
Êxodo 20.16
Colossenses 3.9 e Tiago4. 11
10º Mandamento
Êxodo 20.17
Efésios 5.3

Algumas razões para guardarmos o Domingo como dia de descanso[3]:

Jesus ressuscitou dentre os mortos no primeiro dia da semana (João 20.1).

Jesus apareceu a dez de seus discípulos naquele primeiro dia da semana (João 20.19).

Jesus esperou uma semana e no outro primeiro dia da semana apareceu aos onze discípulos (João 20.26).

A promessa da vinda do Espírito Santo cumpriu-se no primeiro dia da semana no dia de Pentecostes, que pela lei caía no primeiro dia da semana (Levítico 23.16).

No mesmo primeiro dia da semana foi pregado pelo apóstolo Pedro o primeiro sermão evangelístico sobre a morte e ressurreição de Jesus (Atos 2.14).

Nesse dia os três mil conversos foram unidos à primeira eclesia neotestamentária (Atos 2.41).

No mesmo primeiro dia da semana o rito do batismo cristo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo foi ministrado pela primeira vez (Atos 2.41).

Em Trôade os cristãos reuniam-se para culto no primeiro dia da semana (Atos 20.6-7).

Paulo instruiu os cristãos em Corinto a fazer contribuições no primeiro dia da semana (I Coríntios 16.2).

No primeiro dia da semana Cristo veio ao apóstolo João na ilha de Patmos (Apocalipse 1.10).

CONCLUSÃO:

Esta é uma questão de se entender o Plano de Salvação, começando com os judeus através da lei e concluindo com todos os povos em Cristo através da Graça. Em Hebreus 4.7-9, fala a respeito de um “outro dia e do descanso” que Deus provê para o seu povo, um descanso muito superior a qualquer dia que tenhamos aqui na terra e esse descanso que nós cremos que vamos receber do Pai lá na glória. Em Cristo não importa o dia de folga que tiramos do serviço, mas sim nossa devoção a Ele TODOS OS DIAS da nossa vida (Salmo 118.24).

Assim como os demais cristos, não guardamos o dia de Sábado como dia do Senhor e sim o Domingo, porque vivemos pela graça de Cristo, comemoramos a sua ressurreição e não aceitamos a pregação da salvação pelas obras da lei.


[1] Revista Em Marcha, OS DEZ MANDAMENTOS, Imprensa Metodista, 2 Edição, 1993
[2] Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicaes Ltda.
[3] CABRAL, J. Religiões, seitas e heresias. Ed. Gráfica Universal, 1ª ed., São Paulo, 1998.
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Fonte:http://www.esbocosermao.com/2011/12/o-domingo-cristao-x-o-sabado-judeu.html

Bob Marley tornou-se cristão antes de morrer

21.01.2015
Do blog ROCHA FERIDA


Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley, morreu em 21 de maio de 1981. Seu pesado caixão de bronze foi levado para o topo da colina mais alta da vila Nine Mile, onde, 36 anos antes, ele havia nascido.


            Juntamente com o corpo embalsamado de Marley, estavam no caixão a sua guitarra vermelha Gibson Les Paul e uma Bíblia aberta no Salmo 23. No final da cerimônia, sua viúva, Rita, jogou um pé de maconha.

           O funeral foi precedido de um culto de uma hora de duração para a família e amigos íntimos na Igreja Ortodoxa Etíope da Santíssima Trindade, celebrado por Abuna Yesehaq, arcebispo da Igreja no hemisfério ocidental. Ele contou que havia batizado Marley em Nova York, em novembro do ano anterior, logo após seus últimos shows no Madison Square Garden. Seguindo a tradição etíope, Bob recebeu um novo nome durante o batismo: Berhane Selassie, ou “Luz da Trindade”.

           Logo após as 11 da manhã, o culto começou com um hino anglicano, “Ó Deus, nossa ajuda em épocas passadas”, acompanhado pelos percussionistas da United Africa Band. Como a melodia do antigo hino, o arcebispo, leu passagens do Livro de João, em Ge’ez, uma antiga língua da Etiópia.

          O governador-geral da Jamaica leu um trecho de 1 Coríntios: “O último inimigo a ser destruído é a morte” A congregação cantou outro hino conhecido, “Quão Grande És Tu”. Logo depois, foi lido parte de 1 Tessalonicenses 3: “Por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé, Porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor”.

          O ritual fúnebre tipicamente cristão parece estranho para alguém que ficou mundialmente conhecido por ser seguidor do rastafarismo, seita tipicamente jamaicana que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). O termo rastafári tem sua origem em Ras (“príncipe” ou “cabeça”) Tafari (“da paz”) Makonnen, o nome de Selassiê antes de sua coroação.

          O motivo disso é que a família de Bob Marley sabia, embora não aceitasse que o cantor recebera Jesus como seu Senhor e renegara o rastafarismo.

          A jornalista Christine Thomasos do site Christian Post Austrália, cita uma entrevista de 1984 que o arcebispo Yesehaq deu ao jornal Jamaica Gleaner.

“Bob era realmente um bom irmão, um filho de Deus, independentemente de como as pessoas olhavam para ele. Ele tinha o desejo de ser batizado há muito tempo, mas havia pessoas próximas a ele que tentavam controla-lo e que estavam ligadas a um ramo diferente do Rastafari. Mas ele vinha à igreja regularmente”.

           De acordo com Thomasos, Yesehaq explicou que o câncer terminal de Marley foi a motivação por trás de sua conversão: “Quando ele visitou Los Angeles, Nova York e a Inglaterra, ele compartilhou sua fé ortodoxa, e muitas pessoas dessas cidades vieram à igreja por causa do Bob.

           Muitas pessoas pensam que ele foi batizado porque sabia que estava morrendo, mas não foi assim. Ele fez isso quando já não havia qualquer pressão sobre ele. Quando ele foi batizado, abraçou sua família e chorou, todos choraram juntos por cerca de meia hora”.

           Andre Huie, do site GospelCity, escreve sobre o testemunho de Tommy Cowan, amigo íntimo de Bob Marley e esposo da cantora gospel jamaicana Carlene Davis. Cowan diz: “o que pode ser uma agradável descoberta para alguns é que Marley, pouco antes de morrer, confessou Jesus Cristo como Senhor. Em outras palavras, ele negou que Haile Selassie era Deus (como Rastas acreditam) e confessou a Jesus como o único Deus vivo e verdadeiro”.

            Falando sobre o batismo de Bob Marley, Tommy disse ter ouvido o bispo descrever assim o batismo: “Em um momento ele (Bob) chorou por 45 minutos sem parar, suas lágrimas molharam o chão. O Espírito Santo desceu sobre seu corpo e ele gritou três vezes: “Jesus Cristo, Jesus, meu Salvador, Jesus Cristo”.



Traduzido e adaptado de Guardian, Christian Post e Beliefnet
Postado em:gospelprime

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Fonte:http://www.rochaferida.com/2012/03/bob-marley-tornou-se-cristao-antes-de.html

Deus Responde Orações

21.01.2015
Do blog REDENÇÃO DAS NAÇÕES
Postado por Pr. Davi e Patrícia Fenner 

O que acontece quando oramos? Deus ouve! Se Deus ouve nossa oração Ele também responde? Sim! Mas é importante sabermos que Deus tem o tempo e o modo de responder cada oração. Oração é uma comunicação espiritual; então há barreiras espirituais que precisam ser derrubadas. As forças espirituais do mal trabalham contra nossas orações, de maneira que não recebamos aquilo que temos invocado. 

Porém, os maiores impedimentos são os que estão em nós; que militam em nossa mente. 

São fortalezas de incredulidade e sofismas que foram contraídos pelas experiências negativas. Nossa mente é um campo de batalha; que processa e elabora argumentos e justificativas para explicar os fracassos na oração. Na verdade, estes argumentos revelam a falta de conhecimento da Palavra. Pessoas chegam ao ponto de dizer que Deus não as ama, porque sua oração não foi respondida! O problema está em Deus? Ou em nós?

O que a Bíblia fala sobre a ação de Deus às orações?

Deus está a favor dos justos – “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor”; “Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações” Sl 34.15 e 17.

Deus está a favor dos que o amam – “Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver” Sl 116.1-2.

Deus está a favor dos que se humilham – “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar” 2 Cr 7.14-15

Deus está a favor dos que crêem – “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” Mc 11.24

Duas atitudes importantes que devemos ter na oração:

Persistência – É a firme decisão de não desistir; ter ânimo de clamar até que o Senhor responda;“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” Lc 18.1

Fervor – É empenhar ardor pelo pedido urgente e repetido. Vemos esta atitude na vida do profeta Elias. “Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos.” Tg 5.17-18

Deus responde orações! E deseja fazer rapidamente! “Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente” Sl 147.15. Os céus estão abertos; seja ousado, cheio de fé, e não tenha em seu coração nenhum impedimento que retarde a ação de Deus!

Leia também:

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Fonte:http://redencaodasnacoes.blogspot.com/2012/11/deus-responde-oracoes.html

Edificando um Altar a Deus

21.01.2015
Do blog REDENÇÃO DAS NAÇÕES, 29.01.13
Postado por por Pr. Davi e Patrícia Fenner 

A primeira menção sobre altar na Bíblia está no período de Noé. “Depois Noé construiu um altar dedicado ao SENHOR e, tomando alguns animais e aves puros, ofereceu-os como holocausto, queimando-os sobre o altar” (Gn 8.20). O primeiro altar construído foi um altar de adoração. Este altar foi edificado na nova terra, refeita após o Dilúvio, depois que a família de Noé e todos os animais saíram da arca. Embora fosse agricultor, a primeira ação de Noé na nova terra não foi plantação, mas adoração! Como verdadeiro adorador ele plantou a semente da adoração!

De onde surgiu a idéia de construir um altar? Em quem Noé se inspirou? Qual foi seu estímulo?

Na verdade, partiu dele a iniciativa de construir um lugar onde pudesse apresentar um sacrifício de honra a Deus. Era sua manifestação de amor em retribuição ao grande livramento. Noé era justo e integro entre o povo de sua época e tinha comunhão com Deus; um homem de caráter aprovado. O seu sacrifício foi um aroma tão agradável para Deus, que o SENHOR estabeleceu um decreto irrevogável para o benefício de toda a humanidade! “Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem...” (Gn 8.21)

A iniciativa de adoração que Noé teve após o Dilúvio estabeleceu um princípio que se perpetuou pelas gerações. Abraão, Jacó, Moisés voluntariamente levantaram altares de adoração a Deus, sacrificando suas ofertas ao Senhor. Somente depois que o povo de Israel foi liberto do Egito é que Deus estabeleceu a primeira lei sobre o altar (Ex 20.22-26).

Não precisamos esperar estímulos externos para adorar a Deus; a adoração já está em nós. Precisamos ter iniciativa de adoração! Saber agir de maneira que cada ato de nossa vida manifeste adoração, e que de nossos lábios flua um louvor espontâneo ao Senhor.

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Fonte:http://redencaodasnacoes.blogspot.com/2013/01/edificando-um-altar-deus.html