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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Esboço do Livro de Levítico, Antigo Testamento

18.05.2023
Editado por Irineu Messias

O livro de Levítico é o terceiro livro do Antigo Testamento e é composto por 27 capítulos. Ele é um dos cinco livros da Lei, que são também conhecidos como Pentateuco.


O livro de Levítico tem como objetivo principal instruir o povo de Israel sobre como se relacionar com Deus e como viver de acordo com os seus mandamentos. Ele apresenta uma série de leis e regulamentos que abrangem diversos aspectos da vida religiosa e social dos israelitas, desde a adoração a Deus até as questões de higiene e alimentação.

Os primeiros sete capítulos descrevem os sacrifícios que deveriam ser oferecidos pelos israelitas para obter o perdão dos pecados e se aproximar de Deus. Os capítulos seguintes tratam das leis referentes à pureza e impureza, incluindo as leis sobre a lepra e outras doenças contagiosas.

Outros temas abordados no livro de Levítico incluem o Dia da Expiação, a proibição do incesto e outras formas de imoralidade sexual, as leis sobre o trabalho no sábado e a celebração das festas religiosas.

Em resumo, o livro de Levítico é uma obra fundamental para entender a religião e a cultura dos israelitas no Antigo Testamento. Ele nos ensina sobre a santidade e justiça de Deus, bem como sobre a importância da obediência aos seus mandamentos.

Claro, posso ajudá-lo com isso. O livro de Levítico é o terceiro livro do Antigo Testamento e é composto por 27 capítulos. Ele é um dos cinco livros da Lei, que são também conhecidos como Pentateuco.

O livro de Levítico tem como objetivo principal instruir o povo de Israel sobre como se relacionar com Deus e como viver de acordo com os seus mandamentos. Ele apresenta uma série de leis e regulamentos que abrangem diversos aspectos da vida religiosa e social dos israelitas, desde a adoração a Deus até as questões de higiene e alimentação.

Os primeiros sete capítulos descrevem os sacrifícios que deveriam ser oferecidos pelos israelitas para obter o perdão dos pecados e se aproximar de Deus. Os capítulos seguintes tratam das leis referentes à pureza e impureza, incluindo as leis sobre a lepra e outras doenças contagiosas.

Outros temas abordados no livro de Levítico incluem o Dia da Expiação, a proibição do incesto e outras formas de imoralidade sexual, as leis sobre o trabalho no sábado e a celebração das festas religiosas.

Em resumo, o livro de Levítico é uma obra fundamental para entender a religião e a cultura dos israelitas no Antigo Testamento. Ele nos ensina sobre a santidade e justiça de Deus, bem como sobre a importância da obediência aos seus mandamentos.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O debate sobre o sabá: o sábado cumprido em Cristo

09.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Craig L. Blomberg

Saba-OSabadoCumprido

Cada vez menos cristãos reservam um dia da semana para a adoração e para o descanso de todas as formas de trabalho. Deveríamos nos preocupar com isso? Os adventistas do sétimo dia e os batistas do sétimo dia dizem que sim e sustentam que o dia do sabá deve ser o sábado.

Alguns tipos de presbiterianos e de cristãos reformados, juntamente com outros influenciados pelo legado dos puritanos, respondem “sim” com a mesma ênfase, contudo insistem que o domingo é o sabá cristão. Ainda há aqueles que defendem o princípio de descansar um dia a cada sete, mas não se preocupam com qual seja o dia da semana, uma vez que os pregadores, por exemplo, dificilmente podem descansar no dia em que lideram os cultos de adoração. Alguma dessas três perspectivas está correta? Na verdade, não.

Jesus declarou: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir” (Mateus 5.17, NVI). É um contraste incomum. Normalmente, quando alguém diz não estar abolindo alguma coisa, continua e diz estar preservando-a intacta. Mas não é assim que a palavra cumprir é usada na Bíblia. Apenas em Mateus, seu significado mais comum é “realizar aquilo que estava predito” ou “dar o significado pleno a algo que estava apenas parcialmente descoberto” (por exemplo, 1.22; 2.15, 17, 23; 3.15; 4.14). Cristãos de todos os tipos reconhecem que não precisam trazer animais à igreja para serem mortos e oferecidos como sacrifícios por seus pecados, muito embora tal prática fosse central a todo o sistema de adoração da antiga aliança. Cristo é de uma vez por todas o nosso sacrifício pelos pecados; assim, o modo como observamos as muitas leis sacrificiais de Levítico hoje é confiando em Jesus para o perdão dos pecados. O Novo Testamento introduz igualmente muitas outras mudanças na lei do Antigo Testamento – todos os alimentos agora são ritualmente puros, de modo que não há problema em comer porco ou camarão (Marcos 7.19). Nós não precisamos ir a um lugar definido para os rituais do templo, porque adoramos em qualquer lugar no qual possamos nos reunir “em Espírito e em verdade” (João 4.24). Homens cristãos não precisam ser circuncidados, muito embora esse fosse um dos mais fundamentais de todos os mandamentos judaicos, precedendo até a entrega da lei no Monte Sinai (Gênesis 17). Em vez disso, hoje Deus aceita igualmente todos os povos com base na “fé que atua pelo amor” (Gálatas 5.6). A lista de mudanças semelhantes é longa.

Mas o que dizer dos Dez Mandamentos? Certamente eles têm algo de especial e são especialmente atemporais de maneiras que o restante da lei da antiga aliança não é. Apesar de uma longa história de pensamento cristão nessa linha, nada na Bíblia jamais afirma isso. Toda a Escritura é vista como uma unidade (Tiago 2.8-11). Os judeus criam que todas as suas leis eram imutáveis. Era isso que tornava tão difícil para muitos deles aceitar Jesus como enviado do céu; ele estava desafiando suas leis eternas. Não importava se ele deixaria muitas delas aparentemente intactas; o seu ensino de que a nova era da história humana, a qual ele estava inaugurando, iria mudar algumas dessas leis deixava muitas pessoas inflamadas. Apenas Deus poderia mudar a lei de Deus. Mas, se Cristo era Deus, então ele tinha esse direito. Se ele não era, seu ensinamento era blasfemo. Os cristãos, contudo, creem que Jesus é Deus. Assim, ainda que uma lei apareça nos Dez Mandamentos, nós não podemos presumir que ela adentra a era do novo pacto sem mudanças. Nós precisamos examinar como Jesus e os apóstolos a trataram antes de podermos entender se ela ainda é obrigatória.

O que, então, o Novo Testamento ensina acerca da lei do sabá, um mandamento dentre os famosos dez (Êxodo 20.10)? Jesus não responde essa questão tão explicitamente quanto gostaríamos; se o tivesse feito, não estaríamos debatendo este assunto hoje. Porém, em todos os seus encontros com os líderes religiosos do seu povo, ele os reprova por impedi-lo de fazer o bem aos sábados, especialmente no que concerne a curar pessoas. Curiosamente, porém, ele jamais cura alguém cuja vida esteja em perigo iminente. Uma mulher andava encurvada há dezoito anos (Lucas 13.10-11). Um homem estava inválido há trinta e oito (João 5.5, 9).

Podemos imaginar os fariseus argumentando com Cristo: certamente ele poderia esperar mais um dia para curar aquelas pessoas, de modo que não profanasse o sabá divino. Certa vez, os discípulos de Jesus colheram algumas espigas em um campo, no sabá, presumivelmente para comê-las, mas nada implica que eles estivessem à beira da inanição (Marcos 2.23). Contudo, a defesa de Jesus para o seu comportamento apresenta um precedente amplo para mudanças: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2.27).

Ao curar um homem com uma mão ressequida no sabá, Jesus ensina que é lícito fazer o bem no sabá (Marcos 3.4). Qualquer comportamento que ajude alguém, que embeleze o mundo, que faça avançar a vontade de Deus, que promova o trabalho honesto ou que proveja recreação ou prazer ao povo de Deus é considerada “boa” na Bíblia e é, portanto, lícito realizá-lo no sabá. Essa é a atitude que deu à primeira geração de cristãos a liberdade de transferir o culto do sabá judaico no sétimo dia para o domingo, o primeiro dia da semana (Atos 20.7; 1Coríntios 16.2). Foi isso que os conduziu a chamar o domingo de “o Dia do Senhor” (Apocalipse 1.10).

Mas os cristãos de modo algum transferiram tudo o que havia no sabá judaico do sábado para o domingo. Os crentes gentios, que compreendiam a maior parte da igreja da metade do primeiro século em diante, não tinham em suas comunidades um dia semanal para o descanso. Gregos e romanos tinham diversos feriados mensais, de acordo com os diversos calendários religiosos festivos que seguiam. Porém, a menos que algum desses feriados caísse num domingo, os cristãos gentios tinham que trabalhar o dia inteiro no primeiro dia da semana e encaixar a adoração e a comunhão ou na manhã do domingo, antes do amanhecer, ou na noite do sábado ou do domingo, após o anoitecer. Foi apenas depois de Constantino tornar-se o primeiro imperador cristão, no início do quarto século, que o domingo foi legalizado como um dia santo (e portanto feriado) no Império Romano.

Muitos dos escritores cristãos do segundo e do terceiro séculos até mesmo falavam da guarda do sabá como uma prática “judaizante” – que levava de volta ao legalismo que Cristo viera abolir. Aquilo provavelmente era uma reação exagerada, a menos que as pessoas que guardassem o sabá, seja no sábado ou no domingo, estivessem tentando obrigar outros a segui-los. Afinal, em Romanos 14.5, Paulo escreveu: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”. Esse mandato é dado no contexto do descanso no capítulo 14, no qual Paulo aborda questões que estavam dividindo os cristãos em Roma. No coração do debata estava o sabá e outros dias festivos, bem como as leis alimentares, acerca das quais Paulo diz, em poucas palavras: parem de julgar uns aos outros (v. 13).

Colossenses 2.16 é ainda mais claro: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Aqui nós vemos a costumeira tríade judaica de dias santos – festas anuais como a Páscoa, Tabernáculos ou o Dia da Expiação; dias festivos mensais e o sabá semanal. Os cristãos são livres para celebrá-los ou não, e os outros cristãos não devem julgá-los por suas escolhas. A encarnação de Cristo é a realidade que os dias santos preanunciavam. Os seguidores de Jesus vêm a ele e recebem descanso “24 por 7”, como dizemos hoje, porque o seu jugo é suave e o seu fardo é leve (Mateus 11.28-30). Nossa vida inteira é um descanso sabático, preanunciando o nosso descanso eterno (Hebreus 4.9-11).

Estou dizendo, então, que o culto e o descanso são opcionais para os cristãos? De modo algum. Nós precisamos de ambos e precisamos deles com frequência. O que estou dizendo é que o Novo Testamento insiste que não nos atrevamos a legislar ou exigir um dia em sete para essas coisas. O corpo de cada pessoa é diferente, assim como são suas exigências de trabalho, suas oportunidades de se reunirem com outros crentes e suas necessidades espirituais em geral. Em um mundo viciado em trabalho, que com tanta frequência fragmenta famílias e igrejas, tenhamos o descanso que nos for necessário e cultuemos com frequência juntamente com o povo de Deus. E que as igrejas criem mais cultos, no sábado à noite ou em outros dias da semana, para aqueles que não podem vir ou não vêm aos domingos. Com efeito, sejamos cada vez mais criativos em como alcançar os desigrejados e os que precisam de salvação. Mas não podemos fingir que a panaceia para os nossos problemas na igreja e na sociedade esteja em retornar a um sabá supostamente idílico que, antes de tudo e em grande parte, foi uma invenção dos puritanos.

Nota:

[1] N.E.: Sabá é a transliteração em português do termo em hebraico. Alguns textos usam sábado ou sabbath (transliteração em inglês). Optamos por sabá por ser um termo em português e distinto do dia da semana. Contudo, não se deve confundir com a rainha de Sabá de 1 Reis 10:4.

Observação:

Este artigo é parte da série “Sabá: O Debate Incansável”, na qual serão publicados artigos defendendo diferentes posições para que nosso leitor tenha uma compreensão mais abrangente sobre o assunto. Sendo assim, a postagem de uma posição específica não indica o posicionamento oficial deste ministério. Veja a lista de artigos sobre o assunto:

  1. O debate sobre o sabá (sábado ou sabbath)
  2. O debate sobre o sabá: a guarda do sábado, o sétimo dia
  3. O debate sobre o sabá: o domingo puritano
  4. O debate sobre o sabá: o descanso luterano
  5. O debate sobre o sabá: o sábado cumprido em Cristo
  6. O debate sobre o sabá:  descansar em Cristo é o principal (16/02)
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/02/o-debate-sobre-o-saba-o-sabado-cumprido-em-cristo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Domingo Cristão X o sábado judeu

21.01.2015
Do blog PREGAÇÔES E ESTUDOS BÍBLICOS
Por PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES

Muito se tem questionado sobre a questão da guarda ou não do dia de sábado como dia do Senhor, então vejamos algumas considerações a respeito:

O QUE ERA O SÁBADO?

Sábado significa descanso (schabat) e uma ordenança Divina para o bem estar do homem envolvendo sua saúde e também para impedir a ganância. Todo feriado e festa judaica era chamado de sábado não importando o dia em que caísse. Então havia semanas que tinham 2 ou até 3 sábados e em semanas como a da festa dos tabernáculos e dos pães asmos, todos os dias da semana eram chamados de sábado. Além disso, existiam meses e anos sabáticos estabelecidos pela lei judaica.

Qualquer dia de descanso pode ser chamado de sábado. Para Deus mais importa que o homem o sirva, do que o dia que vai descansar, porque “o sábado existe por causa do homem e não o homem por causa do sábado”(Lucas 2.27). Deus já havia avisado o fim do sábado a muito tempo dizendo:“Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades” (Ozéias 2.11). Esta profecia sobre o fim do sábado foi cumprida em Jesus, “o Senhor do sábado” (Marcos 2.28) que não guardou o sábado da forma que os judeus queriam.

Antes de saírem do Egito, o povo não guardava o sábado, assim como os patriarcas. Depois foi feita uma aliança entre Deus e Israel. Em Deuteronômio 5.15 diz que a ordenança de guardar o sábado foi como uma lembrança a Israel da libertação do Egito, quando o povo era escravo, mas depois se tornaram livres e poderia até descansar um dia na semana. Isso mostra que é exclusividade do povo judeu (leia Êxodo 31.16,17).

Se formos levar ao pé da letra, podemos interpretar que Deus também trabalhou no sétimo dia e depois descansou, pois “havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra da criação” (Gênesis 2.2).

A questão da lei: A igreja cristã poderia manter o dia de descanso no sábado e servir a Cristo, porém se guardasse um só preceito da lei seria obrigada de todos os outros (Tiago 2.10) e estaria servindo a dois senhores (Mateus 6.24). Então não guardamos sábado porque não estamos mais debaixo da lei e sim da graça (Romanos 6.14).

Qual foi a função da Lei?[1]

“Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fossemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gálatas 3.23-26).

A função da lei foi educar (aio = educador) e ensinar o que é certo e o que é errado para o povo que estava saindo do Egito e precisavam formar uma nação organizada. O Antigo Testamento nos ajuda a aprender sobre o pecado (Romanos 3.20; 28-31 e 7.7) e o evangelho (N.T.) ensina vencer o pecado pela fé através da Nova Aliança que temos em Cristo Jesus (Hebreus 9.15-20).

Paulo ensinou aos crentes não se preocuparem com os preceitos da lei para que “ninguém, pois vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra de coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Colossenses 2.16,17).

Os cristãos que guardavam o sábado foram repreendidos pelo apóstolo Paulo: “Mas agora que conheceis a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando outra vez aos rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias e meses e tempos e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco” (Gálatas 4.9-11).

Como foi a mudança do sábado judeu para o domingo cristão?      

A transição do sábado para o domingo como dia de descanso e culto dominical, erroneamente se prega que foi uma instituição de Constantino (Imperador Romano que se converteu ao Cristianismo e oficializou a religião Cristã no império). Ele apenas confirmou a prática tradicional da igreja em guardar o domingo oficializando o dia de descanso no calendário do império. Na cultura romana se cultuava o deus Sol no primeiro dia da semana, daí se dizer que guardar o domingo provém de origem pagã. Porém, na mesma cultura romana, no sábado se cultuava o deus Saturno. Muito antes de Constantino se converter a Igreja Primitiva já fazia seus cultos no domingo.

“No cristianismo primitivo ainda existia a guarda do sábado, mas antes de chegar à noite já os fiéis se reuniam para preparar o domingo, dia do Senhor, quando se comemorava sua ressurreição e subida aos céus. A guarda dos dois dias era realmente pesada, o que levou Paulo a fixar o repouso no domingo, primeiro dia da semana, mas essa prática se impôs somente a partir do século IV” [2].

O 4º mandamento tem confirmação no Novo Testamento?

No Novo Testamento não encontramos nenhuma sequer vez a ordem de guardar o sábado, embora encontremos muitos questionamentos e reprovações observância do sétimo dia.

O novo concerto sob o qual estamos não existe ordem para guardar o sábado, embora encontremos todos os outros no decálogo.
Veja o quadro comparativo:

Ordenança
Antigo Testamento
Confirmação no Novo Testamento
1º Mandamento
Êxodo 20.2,3
I Coríntios 8.4-6 e Atos 17.23-31
2º Mandamento
Êxodo 20.5,6
I João 5.21
3º Mandamento
Êxodo 20.7
Tiago 5.12
4º Mandamento
Êxodo 20.8-11
?
5º Mandamento
Êxodo 20.13
Efésios 6.1-3
6º Mandamento
Êxodo 20.13
Romanos 13.9
7º Mandamento
Êxodo 20.14
I Coríntios 6.9,10
8º Mandamento
Êxodo 20.15
Efésios 4.28
9º Mandamento
Êxodo 20.16
Colossenses 3.9 e Tiago4. 11
10º Mandamento
Êxodo 20.17
Efésios 5.3

Algumas razões para guardarmos o Domingo como dia de descanso[3]:

Jesus ressuscitou dentre os mortos no primeiro dia da semana (João 20.1).

Jesus apareceu a dez de seus discípulos naquele primeiro dia da semana (João 20.19).

Jesus esperou uma semana e no outro primeiro dia da semana apareceu aos onze discípulos (João 20.26).

A promessa da vinda do Espírito Santo cumpriu-se no primeiro dia da semana no dia de Pentecostes, que pela lei caía no primeiro dia da semana (Levítico 23.16).

No mesmo primeiro dia da semana foi pregado pelo apóstolo Pedro o primeiro sermão evangelístico sobre a morte e ressurreição de Jesus (Atos 2.14).

Nesse dia os três mil conversos foram unidos à primeira eclesia neotestamentária (Atos 2.41).

No mesmo primeiro dia da semana o rito do batismo cristo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo foi ministrado pela primeira vez (Atos 2.41).

Em Trôade os cristãos reuniam-se para culto no primeiro dia da semana (Atos 20.6-7).

Paulo instruiu os cristãos em Corinto a fazer contribuições no primeiro dia da semana (I Coríntios 16.2).

No primeiro dia da semana Cristo veio ao apóstolo João na ilha de Patmos (Apocalipse 1.10).

CONCLUSÃO:

Esta é uma questão de se entender o Plano de Salvação, começando com os judeus através da lei e concluindo com todos os povos em Cristo através da Graça. Em Hebreus 4.7-9, fala a respeito de um “outro dia e do descanso” que Deus provê para o seu povo, um descanso muito superior a qualquer dia que tenhamos aqui na terra e esse descanso que nós cremos que vamos receber do Pai lá na glória. Em Cristo não importa o dia de folga que tiramos do serviço, mas sim nossa devoção a Ele TODOS OS DIAS da nossa vida (Salmo 118.24).

Assim como os demais cristos, não guardamos o dia de Sábado como dia do Senhor e sim o Domingo, porque vivemos pela graça de Cristo, comemoramos a sua ressurreição e não aceitamos a pregação da salvação pelas obras da lei.


[1] Revista Em Marcha, OS DEZ MANDAMENTOS, Imprensa Metodista, 2 Edição, 1993
[2] Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicaes Ltda.
[3] CABRAL, J. Religiões, seitas e heresias. Ed. Gráfica Universal, 1ª ed., São Paulo, 1998.
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Fonte:http://www.esbocosermao.com/2011/12/o-domingo-cristao-x-o-sabado-judeu.html