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terça-feira, 7 de outubro de 2025

De Leproso a Adorador: A Jornada de Transformação de Naamã e o Propósito de Deus

07.10.2025


A história de Naamã, o leproso, registrada em 2 Reis, capítulo 5, é uma narrativa poderosa que nos revela a grandeza e a misericórdia de Deus. Neste texto bíblico, acompanhamos a jornada de um homem que, apesar de sua posição de liderança e prestígio, enfrentou uma doença terrível que o afastou da sociedade. No entanto, por meio de uma série de eventos inesperados e da intervenção divina, Naamã experimentou uma transformação profunda,
não apenas em sua condição física, mas também em sua vida espiritual.

A Menina Cativa e o Início da Obra de Deus

A história de Naamã começa com um detalhe aparentemente insignificante, mas que se revela crucial para o desenrolar dos acontecimentos.  Conforme o Pr. Irineu Messias destaca em seu sermão que foi uma simples menina, capturada durante um ataque e levada para a casa de Naamã, que se tornou o instrumento utilizado por Deus para iniciar Sua obra na vida daquele homem.

Essa menina, apesar da sua condição de cativa, não demonstrou ódio ou ressentimento, mas, pelo contrário, demonstrou compaixão e preocupação com o sofrimento de Naamã. Ela disse à esposa de Naamã: "Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria, ele o restauraria da sua lepra" (2 Reis 5:3).

  • A atitude dessa menina nos ensina uma lição valiosa sobre a importância de mantermos uma perspectiva espiritual, mesmo diante das adversidades da vida. Ela não se deixou dominar pelo ódio ou amargura, mas manteve sua fé e confiança no poder de Deus.
  • Essa menina nos inspira a sermos instrumentos de Deus, independentemente de nossa posição ou status social. Ela, uma simples cativa, foi usada por Deus para iniciar um processo de transformação na vida de Naamã.

A Resposta de Naamã e a Intervenção Divina

Ao ouvir a mensagem da menina, Naamã não a descartou, mas, pelo contrário, levou a informação ao rei da Síria. Isso demonstra que, mesmo em meio à sua lepra e posição social elevada, Naamã estava aberto a receber a orientação de Deus, mesmo que ela viesse de uma fonte inesperada.

O rei da Síria, então, enviou uma carta ao rei de Israel, solicitando que Naamã fosse curado. Essa ação desencadeou uma série de eventos que revelaram a soberania de Deus e Sua capacidade de operar milagres.

Quando o rei de Israel recebeu a carta, ficou desesperado, pois não tinha o poder de curar a lepra de Naamã. No entanto, como o Pr. Irineu Messias enfatiza em seu sermão que o profeta Eliseu, ouvindo sobre a situação, interveio e enviou uma mensagem ao rei, dizendo: "Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim e saberá que há profeta em Israel" (2 Reis 5:8).

Essa resposta de Eliseu demonstra a confiança de que ele não tinha o poder de Deus e na Sua capacidade de operar milagres. Eliseu não hesitou em receber Naamã, pois sabia que Deus não estava no controle da situação.

A Humildade e a Obediência de Naamã

Quando Naamã chegou à casa de Eliseu, esperava receber um tratamento especial, afinal, ele era um comandante do Exército da Síria. No entanto, Eliseu não saiu para recebê-lo pessoalmente, mas enviou um mensageiro com uma instrução simples: "Vai e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne te tornará e ficarão purificados" (2 Reis 5:10).

Essa resposta de Eliseu revelou a importância da humildade e da obediência na jornada de fé.  Como o Pr. Irineu Messias destacou em seu sermão, Naamã ficou indignado, pois esperava um tratamento diferenciado, e não uma simples instrução de lavar-se no rio Jordão.

  • Naamã queria que Deus agisse de acordo com suas próprias expectativas, mas Deus planejou que ele se humilhasse e obedecesse.
  • Essa é uma lição importante para todos nós: muitas vezes, queremos que Deus esteja conforme nossos desejos, mas Ele deseja que nos submetamos a Sua vontade e Seus caminhos, mesmo que não os compreendamos plenamente.

Felizmente, os servos de Naamã aconselharam-no a obedecer à instrução de Eliseu, pois, se o profeta lhe tivesse pedido algo difícil, ele o teria feito. Então, Naamã se humilhou e obedeceu, mergulhando sete vezes no rio Jordão, conforme a palavra do homem de Deus.

A Transformação de Naamã

Ao obedecer à instrução de Eliseu, Naamã experimentou uma transformação milagrosa. A Bíblia relata que “a sua carne tornou-se como a carne de um menino e ficou purificada” (2 Reis 5:14). Essa cura física foi acompanhada de uma profunda transformação espiritual.

Ao retornar a Eliseu, Naamã fez uma declaração impressionante: “Eis que tenho conhecido que em toda a terra não há Deus senão em Israel” (2 Reis 5:15). Essa confissão demonstra que Naamã não foi apenas curado de sua lepra, mas também experimentou uma transformação em sua compreensão de Deus.

  • Naamã, que antes era um idólatra, soube que o Deus de Israel era o único Deus verdadeiro, aquele que tinha o poder de curar e transformar vidas.
  • Sua humildade e obediência o levaram a uma experiência profunda com o Senhor, que o restaurou não apenas fisicamente, mas também espiritualmente.

A história de Naamã nos ensina que Deus pode usar qualquer pessoa, independentemente de sua posição ou status social, para realizar Seus propósitos. Até mesmo uma menina cativa foi utilizada por Deus para iniciar a obra de transformação na vida de Naamã.

Aplicações Práticas para Nossas Vidas

A história de Naamã possui lições valiosas que podem ser aplicadas em nossas próprias vidas:

  1. Humildade e obediência: assim como Naamã, precisamos estar interessados ​​em nos humilhar e obedecer à orientação de Deus, mesmo que ela não faça sentido para nós. Muitas vezes, Deus nos pede que façamos algo simples, mas que exige nossa submissão e confiança nEle.
  2. Abertura a orientações inesperadas: devemos estar atentos a Deus, pois Ele pode usar pessoas e situações inesperadas para nos guiar e transformar. Assim como a menina cativa foi usada por Deus para iniciar a obra em Naamã, Deus pode se valer de fontes surpreendentes para nos alcançar.
  3. Transformação espiritual: A cura física de Naamã foi acompanhada de uma profunda transformação espiritual. Da mesma forma, Deus deseja nos restaurar não apenas em nossos problemas físicos, mas também em nossa vida espiritual, livrando-nos da "lepra" do pecado e nos aproximando d'Ele.
  4. Testemunho e gratidão: assim como Naamã, após sua transformação, reconheceu que o Deus de Israel era o único verdadeiro Deus. Nós também devemos ser testemunhas do poder e da misericórdia de Deus, expressando nossa gratidão por Sua obra em nossas vidas.

A história de Naamã é um poderoso lembrete de que Deus está sempre à procura de pessoas dispostas a se humilhar, obedecer e confiar nEle, para que Ele possa realizar Seus milagres e transformar vidas. Que possamos aprender com a jornada de Naamã e permitir que Deus esteja em nossa vida, levando-nos a uma profunda experiência de restauração e transformação.

Inscreva-se no canal do Pastor Irineu Messias para mais mensagens antigas e compartilhe com amigos que precisam ouvir essa mensagem de esperança e transformação. Visite também o canal da Assembleia de Deus do Planalto Central para mais conteúdo edificante.

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Fonte: https://youtu.be/o8EjcMGYFoM

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Quando consultar um comentário ao preparar um sermão?

11.02.2016
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 2015
Por Brian Croft*

Quando-consultar-um-comentario

Nem todos os pastores são tentados a pregar o sermão de outro, mas a maioria se apoia nas opiniões, percepções e conhecimentos acadêmicos de outros por meio de comentários, ferramentas linguísticas e escritos teológicos. Vamos admitir, nós vivemos em dias abençoados para pastores. Temos fácil acesso aos pensamentos dos teólogos mais brilhantes da história e podemos encontrá-los comentando quase todas as passagens da Bíblia. A tentação que o acesso a tal acadêmicos gera é buscar consulta-los muito cedo, antes de formularmos nossos próprios pensamentos sobre a passagem que pretendemos pregar. Quando deveria um pregador consultar as palavras perspicazes desses acadêmicos?

Eu acredito que a sabedoria de Andrew Fuller, pastor do século XIX, dada há mais de 200 anos, continua tão útil em nossos dias saturados de comentários quanto foi em seus dias quando os recursos eram mais escassos. Aqui estão as palavras de Fuller que ele escreveu em uma carta para um pastor mais jovem:

“O método que segui foi primeiro ler o texto todo cuidadosamente e, enquanto lia, anotar o que pareceu-me primeiro ser o significado. Depois de sintetizar essas anotações em algo como um esquema da passagem, eu examinava os melhores especialistas que pudesse encontrar e ao comparar minhas primeiras ideias a deles era capaz de julgá-las melhor. Algumas eram confirmadas, outras corrigidas e muitas adicionadas… Porém, ir primeiro ao expositores é impedir o exercício de sua própria avaliação.” [1]

Nós, pastores, precisamos ser gratos pela abundância de comentários e escritos teológicos acerca da maioria das passagens que possamos pregar a nossas congregações. Devemos permitir que eles confirmem, até mesmo corrijam as ideias que formulamos em nossos estudos, mas devemos nos prevenir de depender demasiadamente deles. Pastores muito ocupados podem ser tentados à preguiça e acabar pregando o que estes grandes homens escreveram, ao invés de fazerem o trabalho duro que permite que o Espírito do Deus vivo trabalhe aquele texto em nós como uma palavra que falaria diretamente ao nosso rebanho, conduzindo-nos, assim, a pergarmos a nossa singular congregação no poder de Cristo. Pregação autêntica, bíblica e cheia do Espírito na qual o pregador tenha sido profundamente impactado pela passagem que prega é tão necessária hoje quanto foi nos dias de Fuller. Estou convencido que o conselho de Fuller nos levará e manterá no caminho certo a fim de que preguemos em nossos próprios púlpitos aquilo que nós mesmos produzimos.

*Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering God’s Grace in Times of Illness”, (Prefácio de Mark Dever) e "Test, Train, Affirm, and Send Into Ministry: Recovering the Local Church’s Responsibility to the External Call", (Prefácio de R. Albert Mohler Jr). Brian escreve regularmente no blog Practical Shepherding.

[1] Fuller, Andrew. The Complete Works of the Rev. Andrew Fuller with a Memoir of His Life by Andrew Gunton Fuller. 3 vols. Editado por Joseph Belcher. Philadelphia American Baptist Publication Society, 1845 Repr., Harrisonburg, VA: Sprinkle, 1988. 3:201 (tradução própria)
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/02/quando-consultar-um-comentario-ao-preparar-um-sermao/

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

6 maneiras de avaliar um sermão .

07.01.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Keith Collier*

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Imagine isto: dois homens estão diante de uma plateia, ao vivo, competindo por votos. Cada um espera fazer a sua melhor apresentação e impressionar a multidão de tal modo que, quando as cédulas forem contadas, ele seja eleito o vencedor.

Não, esse não é o mais novo show de talentos de Simon Cowell ou Mark Burnett.[1] Na verdade, foi uma cena imaginada por um bem-intencionado membro de nossa igreja ao iniciarmos a busca por um pastor titular.

Pouco familiarizada com o processo de busca, essa querida irmã perguntou se, depois de examinarmos todos os currículos, nós reduziríamos o número de candidatos a dois e os chamaríamos para participarem de uma espécie de concurso de pregação. Então, e somente então, os membros votariam naquele de quem mais gostassem.

A pergunta dela foi inocente, mas tenho certeza de que um processo semelhante a esse infelizmente já aconteceu em mais de uma igreja, deixando para trás um rastro de confusão, sentimentos feridos e divisão. A razão para tanto é que esse processo trata a pregação da Palavra de Deus como uma espécie de apresentação para a qual devemos dar nossa aprovação ou desaprovação.

Obviamente, nós vivemos em uma cultura de criticismo com avaliações movidas pelo entretenimento e comentários instantâneos:

• As celebridades que atuam como jurados nos programas de televisão avaliam os talentos das pessoas para o canto, a dança, a culinária etc., oferecendo comentários ácidos e fazendo julgamentos sarcásticos.

• Os comentaristas em programas esportivos e políticos discutem uns com os outros, escrutinando cada decisão e analisando o desempenho dos outros.

• As mídias sociais oferecem comentários instantâneos de artigos, fotos, vídeos e tudo o mais. Muitos egos têm sido atingidos e muitos corações, feridos pelos comentários (ou pela falta deles) que correm pelos seus feeds de notícias.

Isso nos leva àquela pergunta que muitas vezes é levantada nas conversas com amigos e familiares durante o almoço de domingo: “O que você achou do sermão?”. Se não formos cuidadosos, nossas respostas podem parecer muito com os cenários acima, mais preocupadas com o estalar do fogo do que com a carne sobre ele.

A avaliação do sermão na Bíblia

Na Bíblia, nós encontramos maneiras erradas e maneiras certas de avaliar a pregação:

Erradas – Na segunda carta de Paulo a Timóteo, seu filho no ministério, ele adverte: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Timóteo 4.3-4). A congregação que Paulo descreve não avalia os sermões senão de acordo com o seu próprio termômetro de prazer. Eles só querem ouvir sermões que os façam sentir-se bem.

• Certas – Durante uma das jornadas missionárias de Paulo, ele e Silas entraram na cidade de Bereia e começaram a pregar nas sinagogas. Acerca dos bereanos nos é dito que eles “eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim”. Em vez de simplesmente darem ouvidos ao que lhes fazia sentir-se bem, os bereanos avaliavam se os sermões de Paulo e Silas estavam alinhados com as Escrituras.

Assumindo que o seu pastor prega sermões sólidos e bíblicos, aqui estão seis maneiras práticas de avaliar tais sermões que ajudarão no seu próprio crescimento espiritual, fortalecerão o ministério de pregação do seu pastor e edificarão a sua igreja.

Seis maneiras de avaliar o sermão do seu pastor

Avalie em oração

Em antecipação ao domingo, gaste tempo de joelhos. Ore pelo seu pastor enquanto ele prepara o sermão e peça para que ele pregue o evangelho com clareza e urgência. Um bom pastor conhece bem o fardo de compartilhar corretamente a palavra da verdade e estima as orações do seu povo. Além disso, ore por si mesmo e peça para ter ouvidos para ouvir e para que o Espírito Santo o ajude a avaliar o sermão. Ore também para que a congregação responda em fé e obediência.

Avalie em busca de entendimento

A avaliação do sermão envolve mais do que gostar ou não gostar do sermão; ela deve levá-lo a indagar se você entendeu o(s) ponto(s) principal(is) da passagem pregada. Não importa o quão eloquente ou cativante ou bem-humorado seja o seu pastor, você perdeu completamente o ponto se não se concentrou em entender a mensagem. Ao ouvir, identifique os pontos principais e considere a aplicação deles à sua vida.

Avalie criticamente, mas não criticamente

Sim, você leu direito. A diferença entre os dois é a sutil diferença entre crítica e criticismo.

No sentido positivo, nós devemos avaliar um sermão criticamente, como os bereanos avaliavam os sermões de Paulo – pondo-os sob o crivo da Escritura e considerando as suas aplicações.

No sentido negativo, devemos evitar avaliar sermões com um espírito de criticismo. Em nossos esforços para examinar o conteúdo da mensagem, devemos ter o cuidado de não cair no erro de trucidar o mensageiro. Todo pastor tem fraquezas e falhas. Não há necessidade de escrutinar sua gramática ou seus hábitos nervosos. Você não precisa manter um registro de suas pronúncias erradas ou das frases que ele sempre repete. Dissecar as fraquezas do seu pastor o distrai da mensagem e produz desdém para com o mensageiro, o que não é saudável. Confie em mim: provavelmente seu pastor é mais duro consigo mesmo nessas áreas do que você.

Avalie em termos de “nós”, e não de “mim”

Vivemos numa era de um individualismo cristão desenfreado, na qual a natureza da vida cristã é primariamente vista pelas lentes do crescimento e da descoberta pessoais. Como resultado, com frequência nós apenas consideramos como um sermão ou uma passagem da Escritura se aplicam a nós, pessoalmente. Contudo, há outras lentes as quais nunca deveríamos menosprezar – a natureza corporativa ou congregacional da vida cristã. Ao considerar a aplicação do sermão, não pense apenas em como ele se aplica a você individualmente. Considere também como seria se sua congregação vivesse aquelas verdades coletivamente.

Avalie sem ter outra pessoa em mente.

Graças aos podcasts, você agora pode ouvir horas e horas de sermões, a cada semana, proferidos por uma variedade de pregadores talentosos do mundo inteiro. Certamente, há benefícios espirituais individuais em ouvir os sermões de outros pastores. Ao mesmo tempo, tome o cuidado para que esse acesso não encoraje comparações nada saudáveis entre os sermões do seu pastor e aqueles de pregadores proeminentes. Deus deu ao seu pastor um rebanho particular para pastorear, o qual ele não deu a esses outros pastores. Ainda que seu sermão não seja tão refinado ou preciso, ele conhece as forças e fraquezas, as tentações e as inclinações da sua congregação particular melhor do que qualquer pregador de podcast. Por exemplo: a sua congregação está cheia de legalistas ou hedonistas? Seu pastor saberá a resposta e, portanto, saberá para que lado se inclinar na pregação. Deus o posicionou de modo singular para aplicar a Escritura à vida da sua igreja.

Avalie para encorajar

Ao ouvir o sermão, observe aspectos positivos e verdades que Deus tenha lhe ensinado por meio dele e, então, lembre-se de dizê-lo ao seu pastor. Ao fazê-lo, seja específico. Não apenas aperte a sua mão e diga: “Bom sermão”. Diga algo como: “O Senhor realmente me desafiou quando o senhor explicou aquela segunda parte da passagem, que falava sobre generosidade”. A longo prazo, comentários úteis e bons o tornarão um pregador ainda melhor, o que contribuirá para o seu próprio crescimento espiritual e para a edificação da igreja para a glória de Cristo.

* Keith Collier é presbítero da Normandale Baptist Church em Fort Worth, Texas, EUA, e serve como editor-chefe no jornal Southern Baptist Texan. Ele desenvolve seus estudos de Ph.D em Pregação e História da Igreja no Southwestern Baptist Theological Seminary

Notas:

[1] N.T.: Dois jurados do programa norte-americano American Idol.

Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/01/6-maneiras-de-avaliar-um-sermao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Benefícios de escrever seu sermão


16.11.2015
Do portal do MINISTÉRIO FIEL, 09.15.15

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Se você já leu alguns dos muitos livros e artigos sobre preparação de sermão, provavelmente já leu o adágio que diz: “Pense exaustivamente, leia abundantemente, escreva claramente, ore fervorosamente e entregue-se completamente”. Essa frase já foi atribuída a Alistair Begg, John MacArthur e outros, mas, de fato, teve origem com um anglicano galês chamado W.H. Grifith Thomas.[1] Embora eu concorde com todas as cinco exortações de Thomas, a que desejo enfatizar neste ensaio é a terceira: “Escreva claramente”.
Há muito, é discutido em círculos de pregação se um pregador deve ou não escrever o manuscrito de seus sermões. Embora seja verdade que alguns dos grandes pregadores ao longo da história da igreja (incluindo alguns favoritos como Charles Spurgeon e Martyn Lloyd-Jones) não usavam e até desencorajavam o uso do manuscrito, nem eu nem você somos tão inteligentes quanto Charles Spurgeon ou Martyn Lloyd-Jones. Então, deixe-me dar-lhe quatro razões pelas quais você deve considerar manuscrever seu sermão como parte de sua preparação.
Quatro razões para escrever um manuscrito
1 - Escreva um manuscrito para encurtar o seu tempo de preparação
Eu estava tentando encorajar um pastor amigo meu a escrever manuscritos, quando ele disse: “Eu simplesmente não tenho tempo para escrever um manuscrito”. Muitos pastores talvez usem o tempo como uma desculpa e eu entendo quão ocupada pode ser a semana de um pastor. Mesmo enquanto escrevo este artigo, fico pensando: “Eu realmente deveria estar trabalhando no meu sermão, fazendo uma ligação ou treinando um dos estagiários”. Mas defendo que, em vez de alongar o seu tempo de preparação, escrever um manuscrito pode, na verdade, encurtá-lo. Quando você estiver estudando e se deparar com algo que seja bom para o seu sermão, apenas escreva, e aí está. Então, ao construir o seu sermão, você pode simplesmente acoplar todas as suas melhores notas e não precisa voltar para encontrar ou tentar lembrar-se de alguma coisa que estudou.
2 - Escreva um manuscrito para encontrar as palavras certas
Mark Twain certa vez disse: “A diferença entre a palavra certa e a palavra quase certa é a diferença entre um relâmpago e um vagalume”. E se John Owen houvesse dito: “Abandone a sua vida de pecado, porque é importante para o crescimento cristão”, em vez de: “Mate o pecado, ou o pecado matará você”? Ambas as sentenças comunicam a mesma verdade, mas a segunda é dita de modo tão apropriado que deixa uma impressão duradoura no coração. É importante usar s palavras certas, e escrever um manuscrito ajuda o pregador a não apenas dizer coisas verdadeiras, mas a dizer coisas verdadeiras de forma apropriada.
3 - Escreva um manuscrito para certificar-se de que o seu sermão é harmonioso
Uma das marcas da grande pregação é que ela é harmoniosa. Com efeito, eu estava recentemente conversando com outro pastor amigo e ele disse: “Eu tenho pregado por anos, mas, quando comecei a fazer manuscritos, meus sermões ficaram melhores já no domingo seguinte, porque ficaram instantaneamente mais harmoniosos”. Um bom pregador tem muitos pontos altos que chamam a atenção dos seus ouvintes e os inspiram. Um grande pregador, porém, é capaz de capturar a atenção do seu ouvinte e segurá-la durante toda a duração do sermão, conduzindo-os suavemente de um ponto para o seguinte. De novo: a menos que você tenha a mente de Spurgeon, é difícil fazer isso sem escrever um manuscrito.
Um manuscrito ajuda o pregador nas transições, uma vez que permite claramente equilibrar o tempo para cada ponto; um manuscrito também ajuda a explicar passagens ou verdades difíceis com clareza. Isso ajuda o pregador a ver o seu sermão como uma unidade antes de pregá-lo, permitindo-lhe assim editar o seu sermão fácil e decisivamente. Com efeito, é apenas quanto eu olho para o produto final que consigo de fato ver os pontos que não se encaixam ou que eu posso retirar da mensagem como um todo. A pregação é um chamado sublime de Deus, então, o pregador deve fazer todo o possível para apresentar o melhor argumento, o mais harmonioso e o mais cheio do Espírito, perante homens moribundos cuja única esperança é que suas almas sejam vivificadas em Cristo.
4 - Escreva um manuscrito para manter um registro
Um dos meus maiores tesouros são os cerca de 1.200 sermões que eu preguei durante os meus anos de ministério. Felizmente, por ter sido encorajado desde cedo a escrever manuscritos, eu tenho um registro de todos eles. Eles me têm sido um imenso auxílio ao escrever outros sermões ou ao me preparar para pregar fora da minha própria igreja local. Ter um registro dos meus sermões também me ajuda no ministério pastoral. Quase todo domingo, alguém me pede aconselhamento a respeito de algo que eu acabei de pregar; poder indicar-lhe a nossa página na internet, na qual postamos todos os manuscritos de sermões online ou poder lhes enviar por e-mail um trecho de um sermão é uma ferramenta pastoral poderosa.
Conclusão
Há muitas outras razões pelas quais você deve fazer manuscritos de seus sermões: isso ajuda a manter o pregador dentro do tempo; se você prega em cultos múltiplos, isso pode garantir que as duas congregações recebam o mesmo ensino; isso pode ajudá-lo a evitar o uso das mesmas ilustrações; eu poderia ir além.
Mas quero concluir abordando as advertências de Spurgeon, Lloyd-Jones[2] e outros: o pregador deve sempre estar livre e o manuscrito nunca deve prendê-lo. Eu concordo com Spurgeon que o manuscrito nunca deve ser lido e que o pregador deve ter discernimento o suficiente para, às vezes, falar extemporaneamente, afastando-se do manuscrito quando sentir a necessidade ou o desejo de fazê-lo. Se um pregador não consegue evitar ler o manuscrito, talvez ele deva escrever o sermão e depois, separadamente, escrever um esboço para levar ao púlpito. Embora eu creia que o manuscrito seja uma das melhores ferramentas na preparação para o sermão, ele pode ser uma ferramenta perigosa na entrega do sermão. Você é o pregador, não o manuscrito. É você quem entrega o sermão, não o manuscrito. O manuscrito é uma grande ferramenta, mas Deus unge o homem para pregar, não o manuscrito.
Notas:
[1] J. I. Packer, Truth and Power (Guildford, Surrey: Eagle, 1990), 132 (sem tradução em português).
[2] Dois recursos clássicos sobre pregação são: C. H. Spurgeon, Lectures to My Students: Complete & Unabridged (Grand Rapids, Mich: Zondervan Pub. House, 1954) (publicado em português sob o título Lições aos meus alunos. São Paulo: Editora PES, [s. d.], 3 volumes), and David Martyn Lloyd-Jones, Preaching and Preachers (Grand Rapids, Mich: Zondervan Pub. House, 1972) (publicado em português sob o título Pregação e pregadores. 2. ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2008).

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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/853/4_Razoes_para_Preparar_o_Manuscrito_de_seus_Sermoes

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

VIDA CRISTÃ: O que você precisa?

21.01.2015
Do blog PREGAÇÕES E ESTUDOS BÍBLICOS
Por PR. WELFANY NOLASCO RODRIGUES 

Tema: VIDA CRISTÃ
João 4.5-29
-Introdução: As pessoas vivem em função de suprir suas necessidades. O mundo moderno está sempre criando novas necessidades para conquistar consumidores. Mas Deus sabe realmente o que necessitamos muito mais do que nós mesmos e nos abençoa não segundo o que pedimos, mas vai além (Efésios 2.21).
No encontro de Jesus com a mulher samaritana, percebemos uma busca por necessidades em cada personagem do texto. Para cada necessidade humana, Deus tem uma forma superior de nos suprir.
O que você está precisando?
Vamos refletir sobre as necessidades do ser humano à luz do que o texto nos ensina:

1- FÍSICO:

As necessidades físicas ou materiais fazem parte da vida.
            -a mulher foi buscar água (v.7);
            -Jesus ficou descansando (v.8);
            -os discípulos foram buscar alimento (v.8);
            -era preciso vasilha e corda para retirar água (v.11).
A cada dia as pessoas querem mais e parece que nunca saciam. Por isso Jesus falou que o apego às coisas materiais traz ansiedade e insatisfação (Mateus 6.25-33). Deus nos ajuda suprindo o que precisamos e fazendo que estejamos satisfeitos (Salmos 23.1).
Deus nos sustenta fisicamente!

2- LUGARES:
Estar lugares agradáveis faz parte da busca pelas necessidades:
            -o poço era um local procurado por todos (v.12).
            -o monte Gerizim era onde os samaritanos buscavam a Deus (v.21).
            -Jerusalém era onde os judeus adoravam (v.20).
Jesus ensinou que em qualquer lugar podemos estar com Deus. Muitas pessoas mudam de lugar e levam junto os mesmos problemas, porque o que precisa mudar não é o seu exterior e sim dentro do coração.
Deus está contigo em todo lugar!

3- RELACIONAMENTOS:
Precisamos de relacionamentos:
            -Judeus não se davam com os samaritanos (v.9).
            -homens não falavam com mulheres (v.27).
            -a mulher teve problemas com esposos (v.16).
            -Jesus admirou a sinceridade da mulher (v.17,18).
O ser humano foi criado para se relacionar (Gênesis 2.18). Precisamos aprender a lidar com pessoas diferentes vencendo barreiras do preconceito. Muitas pessoas como aquela mulher tentam várias vezes e não conseguem. As pessoas precisam de sinceridade e confiança e aprender a valorizar mais a família.
Deus nos ajuda nos relacionamentos!

4-ESPIRITUAL:
O ser humano é também espiritual:
            -as pessoas buscam satisfação (v.10).
            -só podemos conhecer a Deus em Espírito (v.23).
            -existimos para adorar a Deus (v.24).
Quando as pessoas cuidam de suas necessidades físicas e emocionais sem cuidar do espírito, algo fica incompleto, pois somos trinos. Como um tripé que não pode ficar incompleto, senão cai. Por isso muitas pessoas não permanecem de pé. Dentro do ser humano existe uma necessidade constante que só Deus pode suprir.
Somente o Espírito Santo pode te preencher!

5- VERDADE:
As pessoas necessitam da verdade:
            -a mulher tinha esperança no futuro do Messias (v.25).
            -Jesus contou a verdade que era o Messias (v.26).
            -a mulher reconheceu a verdade de sua vida (v.28,29).
            -as pessoas de Samaria conheceram a verdade em Jesus (v.30).
Descobrir a verdade é uma necessidade real que liberta vidas (João 8.32). Neste mundo cheio de engano, as pessoas buscam alguém que possam confiar. A mulher buscava a verdade e a encontrou em Jesus. Somente quando conhecemos a verdade em Jesus podemos viver livres de todo mal (João 8.36).
A verdade que você procura está em Jesus!
Jesus sabe o que você precisa!

-CONCLUSÃO:
Deus é o Jeová Jireh que tem prazer em prover para seus filhos (Gênesis 22.8). Para cada necessidade humana Deus tem um projeto de realização plena através da vida abundante em Cristo (João 10.10).
Jesus vem ao nosso encontro para conversar conosco e nos mostrar qual é a nossa real necessidade. Converse com Jesus e deixe-o mudar a sua história.
Só Jesus te satisfaz!



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Fonte:http://www.esbocosermao.com/2014/10/o-que-voce-precisa.html