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terça-feira, 7 de outubro de 2025

De Leproso a Adorador: A Jornada de Transformação de Naamã e o Propósito de Deus

07.10.2025


A história de Naamã, o leproso, registrada em 2 Reis, capítulo 5, é uma narrativa poderosa que nos revela a grandeza e a misericórdia de Deus. Neste texto bíblico, acompanhamos a jornada de um homem que, apesar de sua posição de liderança e prestígio, enfrentou uma doença terrível que o afastou da sociedade. No entanto, por meio de uma série de eventos inesperados e da intervenção divina, Naamã experimentou uma transformação profunda,
não apenas em sua condição física, mas também em sua vida espiritual.

A Menina Cativa e o Início da Obra de Deus

A história de Naamã começa com um detalhe aparentemente insignificante, mas que se revela crucial para o desenrolar dos acontecimentos.  Conforme o Pr. Irineu Messias destaca em seu sermão que foi uma simples menina, capturada durante um ataque e levada para a casa de Naamã, que se tornou o instrumento utilizado por Deus para iniciar Sua obra na vida daquele homem.

Essa menina, apesar da sua condição de cativa, não demonstrou ódio ou ressentimento, mas, pelo contrário, demonstrou compaixão e preocupação com o sofrimento de Naamã. Ela disse à esposa de Naamã: "Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria, ele o restauraria da sua lepra" (2 Reis 5:3).

  • A atitude dessa menina nos ensina uma lição valiosa sobre a importância de mantermos uma perspectiva espiritual, mesmo diante das adversidades da vida. Ela não se deixou dominar pelo ódio ou amargura, mas manteve sua fé e confiança no poder de Deus.
  • Essa menina nos inspira a sermos instrumentos de Deus, independentemente de nossa posição ou status social. Ela, uma simples cativa, foi usada por Deus para iniciar um processo de transformação na vida de Naamã.

A Resposta de Naamã e a Intervenção Divina

Ao ouvir a mensagem da menina, Naamã não a descartou, mas, pelo contrário, levou a informação ao rei da Síria. Isso demonstra que, mesmo em meio à sua lepra e posição social elevada, Naamã estava aberto a receber a orientação de Deus, mesmo que ela viesse de uma fonte inesperada.

O rei da Síria, então, enviou uma carta ao rei de Israel, solicitando que Naamã fosse curado. Essa ação desencadeou uma série de eventos que revelaram a soberania de Deus e Sua capacidade de operar milagres.

Quando o rei de Israel recebeu a carta, ficou desesperado, pois não tinha o poder de curar a lepra de Naamã. No entanto, como o Pr. Irineu Messias enfatiza em seu sermão que o profeta Eliseu, ouvindo sobre a situação, interveio e enviou uma mensagem ao rei, dizendo: "Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim e saberá que há profeta em Israel" (2 Reis 5:8).

Essa resposta de Eliseu demonstra a confiança de que ele não tinha o poder de Deus e na Sua capacidade de operar milagres. Eliseu não hesitou em receber Naamã, pois sabia que Deus não estava no controle da situação.

A Humildade e a Obediência de Naamã

Quando Naamã chegou à casa de Eliseu, esperava receber um tratamento especial, afinal, ele era um comandante do Exército da Síria. No entanto, Eliseu não saiu para recebê-lo pessoalmente, mas enviou um mensageiro com uma instrução simples: "Vai e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne te tornará e ficarão purificados" (2 Reis 5:10).

Essa resposta de Eliseu revelou a importância da humildade e da obediência na jornada de fé.  Como o Pr. Irineu Messias destacou em seu sermão, Naamã ficou indignado, pois esperava um tratamento diferenciado, e não uma simples instrução de lavar-se no rio Jordão.

  • Naamã queria que Deus agisse de acordo com suas próprias expectativas, mas Deus planejou que ele se humilhasse e obedecesse.
  • Essa é uma lição importante para todos nós: muitas vezes, queremos que Deus esteja conforme nossos desejos, mas Ele deseja que nos submetamos a Sua vontade e Seus caminhos, mesmo que não os compreendamos plenamente.

Felizmente, os servos de Naamã aconselharam-no a obedecer à instrução de Eliseu, pois, se o profeta lhe tivesse pedido algo difícil, ele o teria feito. Então, Naamã se humilhou e obedeceu, mergulhando sete vezes no rio Jordão, conforme a palavra do homem de Deus.

A Transformação de Naamã

Ao obedecer à instrução de Eliseu, Naamã experimentou uma transformação milagrosa. A Bíblia relata que “a sua carne tornou-se como a carne de um menino e ficou purificada” (2 Reis 5:14). Essa cura física foi acompanhada de uma profunda transformação espiritual.

Ao retornar a Eliseu, Naamã fez uma declaração impressionante: “Eis que tenho conhecido que em toda a terra não há Deus senão em Israel” (2 Reis 5:15). Essa confissão demonstra que Naamã não foi apenas curado de sua lepra, mas também experimentou uma transformação em sua compreensão de Deus.

  • Naamã, que antes era um idólatra, soube que o Deus de Israel era o único Deus verdadeiro, aquele que tinha o poder de curar e transformar vidas.
  • Sua humildade e obediência o levaram a uma experiência profunda com o Senhor, que o restaurou não apenas fisicamente, mas também espiritualmente.

A história de Naamã nos ensina que Deus pode usar qualquer pessoa, independentemente de sua posição ou status social, para realizar Seus propósitos. Até mesmo uma menina cativa foi utilizada por Deus para iniciar a obra de transformação na vida de Naamã.

Aplicações Práticas para Nossas Vidas

A história de Naamã possui lições valiosas que podem ser aplicadas em nossas próprias vidas:

  1. Humildade e obediência: assim como Naamã, precisamos estar interessados ​​em nos humilhar e obedecer à orientação de Deus, mesmo que ela não faça sentido para nós. Muitas vezes, Deus nos pede que façamos algo simples, mas que exige nossa submissão e confiança nEle.
  2. Abertura a orientações inesperadas: devemos estar atentos a Deus, pois Ele pode usar pessoas e situações inesperadas para nos guiar e transformar. Assim como a menina cativa foi usada por Deus para iniciar a obra em Naamã, Deus pode se valer de fontes surpreendentes para nos alcançar.
  3. Transformação espiritual: A cura física de Naamã foi acompanhada de uma profunda transformação espiritual. Da mesma forma, Deus deseja nos restaurar não apenas em nossos problemas físicos, mas também em nossa vida espiritual, livrando-nos da "lepra" do pecado e nos aproximando d'Ele.
  4. Testemunho e gratidão: assim como Naamã, após sua transformação, reconheceu que o Deus de Israel era o único verdadeiro Deus. Nós também devemos ser testemunhas do poder e da misericórdia de Deus, expressando nossa gratidão por Sua obra em nossas vidas.

A história de Naamã é um poderoso lembrete de que Deus está sempre à procura de pessoas dispostas a se humilhar, obedecer e confiar nEle, para que Ele possa realizar Seus milagres e transformar vidas. Que possamos aprender com a jornada de Naamã e permitir que Deus esteja em nossa vida, levando-nos a uma profunda experiência de restauração e transformação.

Inscreva-se no canal do Pastor Irineu Messias para mais mensagens antigas e compartilhe com amigos que precisam ouvir essa mensagem de esperança e transformação. Visite também o canal da Assembleia de Deus do Planalto Central para mais conteúdo edificante.

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Fonte: https://youtu.be/o8EjcMGYFoM

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Teologia Bíblica e Exposição Evangelística

09.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO, 03.02.15
Teologia

Pode a pregação expositiva ser consistentemente evangelística?

TeologiaBiblia-5FormasDePregar
Às vezes, os pregadores evitam expor os livros da Bíblia por suspeitarem de que tal abordagem é boa para ensinar teologia a cristãos maduros, mas ruim para ajudar descrentes a compreenderem o evangelho.

Essa preocupação aumenta quando os pastores pensam em pregar um livro do Antigo Testamento. Como um estudo da vida de Abraão ou uma série sobre Agar pode tornar claro o evangelho, domingo após domingo? Nós simplesmente mencionamos um resumo do evangelho ao final do sermão? “Aos nossos amigos não cristãos que estão aqui hoje, eu gostaria de concluir esta mensagem sobre a circuncisão de Abraão dizendo-lhes como vocês podem receber o dom gratuito da vida eterna”. Algo como um apelo evangelístico.

Há outra maneira, mais orgânica, de proclamar fielmente o evangelho domingo após domingo, até mesmo no Antigo Testamento: empregando a teologia bíblica.

A grande história

O que é teologia bíblica? Podemos defini-la como o estudo do enredo geral da Bíblia. Juntos, os 66 livros da Bíblia contam uma única narrativa sobre a missão de Deus de salvar um povo e estabelecer um reino para a sua glória, por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Antigo Testamento monta o palco e nos conduz a Jesus. Os evangelhos revelam sua pessoa e obra. O restante do Novo Testamento descortina as implicações da morte e da ressurreição de Jesus até o fim, até Deus realizar plenamente a sua missão. Quanto mais compreendemos essa trama abrangente, mais somos capazes de ver como o texto da nossa pregação se relaciona com o evangelho.

Pregar uma passagem da Escritura cônscio da teologia bíblica é como ter uma “visão de jogo” no basquete. Bons jogadores de basquete não se concentram apenas em arremessar a bola à cesta. Eles estão atentos à posição de seus companheiros de time e dos oponentes na quadra, assim como ao fluxo do jogo. Semelhantemente, uma boa exposição não apenas provê um comentário sequenciado dos versículos lidos. Ela também tem uma “visão de jogo” do que se passa antes e depois do texto e de como tudo isso se relaciona com a progressão geral da grande história de Deus.

Teologia bíblica em ação

Vejamos algumas estratégias de teologia bíblica que podemos utilizar para relacionar a nossa passagem particular à história principal da Bíblia, a história do evangelho. Você pode pensar nessas estratégias como possíveis caminhos que nos levam do nosso texto ao evangelho, como as rotas alternativas que, num aplicativo de mapas de celular, nos guiam de nossa posição atual ao destino desejado.

1. Promessa e cumprimento

Comecemos com a rota mais simples e direta para o evangelho. Na estratégia de promessa e cumprimento, o texto que você está estudando contém uma profecia ou promessa que é explicitamente cumprida em algum aspecto do evangelho. Promessa e cumprimento são os frutos mais baixos da teologia bíblica: fáceis de ver e de pegar.

Então, se você está pregando na profecia de Miquéias acerca de um senhor que sairia de Belém (Miquéias 5.2), você pode facilmente convidar a congregação a voltar-se para Mateus 2.6 para ver como isso se cumpre no nascimento de Jesus. Ou, se decidir expor a vida de Abraão, você deve em algum ponto conectar as promessas de Deus de abençoar a descendência ou “semente” de Abraão (Gênesis 12.7; 13.15; 17.8; 24.7) ao seu cumprimento em Jesus (Gálatas 3.16).

Além de nos prover caminhos óbvios para chegarmos ao evangelho, a estratégia de promessa e cumprimento também nos mostra como os autores do Novo Testamento interpretaram o Antigo Testamento à luz do evangelho. Quanto mais aprendemos a ler a Bíblia pelas lentes interpretativas dos apóstolos, melhor conseguiremos chegar ao evangelho a partir de outros textos, até mesmo aqueles que não têm um cumprimento explícito em Jesus.

2. Tipologia

A tipologia é semelhante à promessa e cumprimento, exceto porque, em vez de uma profecia verbal sendo cumprida em Jesus, nós vemos eventos, instituições ou pessoas que preanunciam Jesus e o evangelho. Você pode pensar na tipologia como uma profecia não verbal.

Pense no templo de Jerusalém, por exemplo. Ele desempenhava um papel central no Antigo Testamento como o lugar da presença de Deus, como salvador e rei, entre o seu povo. Mas ele, em última instância, apontava para Jesus. Jesus chocou as multidões quando se levantou no templo e disse: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei” (João 2.19). Elas pensaram que ele se falava da construção literal, mas ele “se referia ao santuário do seu corpo” (v. 21). Assim como o templo, Jesus era, e é, a presença física de Deus no meio do seu povo para salvar e reinar. É também por isso que os apóstolos repetidamente identificavam a igreja, aqueles que estão em Cristo, com o templo do Espírito (p. ex., 1Coríntios 3.16-17; Efésios 2.19-22; 1Pedro 2.5).

Sob essa ótica, suponhamos que você esteja expondo o Salmo 122, que comunica a alegria de subir ao templo de Deus em Jerusalém: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (v. 1). Você pode empregar a tipologia do templo para ajudar as pessoas, até mesmo os desigrejados, a verem a alegria de achegar-se a Jesus pela fé.

O Novo Testamento está repleto de tais tipos de Jesus e de sua obra. Os apóstolos viam Jesus como o último Adão, o verdadeiro cordeiro pascal, o novo Moisés, o sacrifício expiatório definitivo, o grande sumo sacerdote, o rei ungido (messias) da linhagem de Davi, o verdadeiro Israel, e muito mais. Essas rotas seguras podem conduzi-lo fielmente de muitos lugares da Escritura para Jesus e sua obra salvadora.

3. Temas

Estou usando a palavra “temas” para descrever motivos ou imagens recorrentes no enredo bíblico que não apontam diretamente para Jesus do modo como a tipologia faz. Contudo, esses temas ou motivos estão inteiramente conectados ao evangelho e podem nos ajudar a situar o nosso texto no descortinar da história bíblica.

Um tema bíblico clássico é a criação. A Bíblica começa com “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Deus trouxe ordem ao caos, criou Adão e Eva à sua imagem e ordenou que eles governassem a criação e a enchessem com sua descendência, tudo para a glória de Deus. Tragicamente, Adão e Eva falharam em seu chamado e se rebelaram contra Deus.

Mas Deus tinha um plano para redimir a sua criação. Ao longo do Antigo Testamento nós vemos repetidas “recriações”, eventos nos quais Deus graciosamente começa de novo com o seu povo, sendo que esses novos começos são descritos com imagens e com a linguagem da criação. Essas recriações incluem a história de Noé e sua família após o dilúvio, a saída de Israel do Egito e sua entrada na terra prometida, o estabelecimento de um reino edênico por Salomão, até mesmo o retorno dos israelitas do cativeiro babilônico. 

Contudo, em todas essas situações, o recomeço falhou. A humanidade se rebelou. Adão fracassou de novo e de novo. Será que alguma dessas releituras de Adão porventura seria bem sucedida?

Sim. O último Adão, Jesus Cristo, realizou perfeitamente a vontade do Pai. A ressurreição de Jesus e a salvação de seu povo inauguraram a verdadeira nova criação. E ela continua a crescer hoje. Jesus enviou o seu povo redimido para subjugar a terra e enchê-la de filhos e filhas de Deus por meio da pregação do evangelho. E, algum dia, esse trabalho culminará em novos céus e nova terra, muito mais sublimes e gloriosos do que os originais.

Você percebe como ser capaz de traçar o motivo da criação nos fornece uma moldura para, organicamente, mover de muitos textos para o ponto chave da nova criação, a morte e a ressurreição de Jesus?

Há muitas outras linhas temáticas que se entrelaçam no enredo bíblico, tais como as alianças, o êxodo, o dia do Senhor e o reino de Deus.

4. Ensino ético

Mas e se você estiver tentando pregar em Provérbios ou nos Dez Mandamentos? E se você estiver de fato louco e tentar fazer evangelismo expositivo a partir de Levítico? Parece que esse tipo de passagem é melhor para ensinar o que o cristão maduro deve ou não fazer, em vez de mostrar às pessoas não salvas o que Jesus já fez, de modo que elas possam tornar-se cristãs.

Novamente, a teologia bíblica mapeia um caminho da lei para o evangelho. Nós podemos ler mandamentos morais específicos no fluxo do enredo bíblico de, pelo menos, três modos distintos. Primeiro, as leis e a ética bíblica nos conduzem a Jesus ao nos mostrarem nosso pecado e nossa necessidade de um salvador. Como se costuma dizer, os mandamentos de Deus funcionam como um espelho que nos confronta com a nossa deformidade moral. Quando lemos a história crônica do colapso moral de Israel, nós vemos a história da humanidade e a nossa própria história. “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3.20).

Segundo, os mandamentos morais da Bíblia nos apontam para Jesus, como o único que os guardou perfeitamente. Ele não veio para destruir a lei de Deus, mas para cumpri-la em cada aspecto (Mateus 5.17). Todos os demais filhos de Deus (Adão, Israel, os reis de Israel) foram pródigos; apenas Jesus agradou o Pai. E, assim, os mandamentos éticos da Bíblia revelam, em última instância, o caráter do próprio Jesus.

Terceiro, pela dependência do poder da ressurreição de Jesus e do seu Espírito em nós, agora podemos guardar a lei de Deus como filhos e filhas obedientes. Jesus nos libertou do poder do pecado, “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8.4).

Então, imagine que você esteja pregando Provérbios 11.17: “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere”. Ao seguir os contornos da teologia bíblica, você não irá meramente proferir uma mensagem de trinta minutos sobre como tornar-se mais bondoso. Você também poderá mostrar como nós fracassamos em exercitar a bondade e como somos excelentes em ser cruéis, de maneiras muito sutis. Você mostrará às pessoas como Jesus encarnou a bondade, especialmente ao dar a sua vida pelos pecadores. E, finalmente, você conectará essa bondosa graça de Jesus a nós mesmos, como o combustível para a nossa própria transformação por meio do Espírito Santo.

5. Solucionando enigmas

Quando começamos a perceber o fluxo da teologia bíblica, também vemos como o evangelho soluciona, com freqüência, enigmas do Antigo Testamento. Como Deus poderia cumprir suas promessas a Davi, uma vez que Judá fora enviado ao exílio e não havia rei em Jerusalém? Se os sacrifícios do templo removiam o pecado, então por que Deus julgava Israel? O Antigo Testamento fala com freqüência sobre as bênçãos de Deus sobre o justo e o julgamento sobre os ímpios. Então por que nós vemos ocorrer o contrário?

Nós poderíamos dizer mais aqui, mas por ora é suficiente dizer que, quando você encontrar uma charada bíblica, considere como o evangelho de Jesus pode resolver o mistério. Como um grande romance, o Antigo Testamento constrói pontos de tensão na trama que o herói, Jesus, vem resolver.

“Vocês estão aqui”

Quando usamos a teologia bíblica para praticar esse tipo de exposição cônscia do evangelho, algo empolgante acontece com os descrentes. Não apenas eles são confrontados por seus pecados, introduzidos a Jesus e chamados ao arrependimento e à fé semana após semana. Eles também começam a situar a si mesmos no fluxo histórico da obra de Deus. O evangelho não é simplesmente uma metáfora ou uma idéia que eles estão livres para usar ou descartar se isso “funcionar” para eles. Em vez disso, a história de Jesus é uma força histórica arraigada no passado, que continua no presente e dominará a eternidade. O Deus que agiu no mundo bíblico está agindo no mundo deles também, porque é o mesmo mundo, a mesma história, a mesma narrativa.

*Jeramie Rinne é escritor e o pastor principal da South Shore Baptist Church em Hingham, Massachusetts, EUA.
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Fonte:http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/772/Teologia_Biblica_e_Exposicao_Evangelistica

sábado, 25 de janeiro de 2014

Quem irá pregar para a geração do rolezinho?

25.01.2014
Do blog BELVEREDE, 24.01.14
Por Eliseu Antonio Gomes

O rolezinho é um fenômeno cultural.  Acontece porque a juventude que não tem espaço de convivência na cidade de São Paulo - e por isto fecham ruas e invadem shopping center. É uma consequência da popularização da Internet. Jovens pobres, moradores de periferia, plugados na rede mundial de computadores marcam local para encontrarem-se com seu cantor de funk num shopping ou rua de bairros afastados do centro da capital paulista. Aquele cantor que nunca gravou um CD por gravadora convencional, nunca foi ao programa popular da televisão e nem é tocado em rádio, no entanto faz sucesso com a garotada por causa de seu vídeo caseiro que postou no YouTube ou site similar, e dessa forma é capaz de mobilizar multidão para vê-lo.

Alguns dizem que os rolezinhos são passageiros. Pode ser mesmo que passe daqui há algum tempo. Garotos e garotas amadurecerão, se casarão, terão outras atividades futuramente. Mas, com certeza o momento presente acompanhará a vida dessa juventude. Para alguns jovens será motivo de sentimento nostálgico, para outros a razão de fazer política, escolhendo governos pelo quesito competência ou se fazendo alguém a ser escolhido no voto de seus pares porque aos seus olhos não existe representante competente. Eu acredito que do meio desses jovens incompreendidos pela classe social abastada surgirão vereadores, deputados, prefeitos e governadores.

O governo vigente, esferas municipal, estadual e federal, precisa governar bem para todas as faixas etárias e camadas da sociedade e os cristãos partirem para o evangelismo. Quem se dispõe a pregar para a geração do rolezinho?

Movimento popular de jovens sempre existiu. Aconteceu na década de 1960 com os hippies nos Estados Unidos pedindo fim da guera do Vietnã, e algo parecido por aqui nos primeiros cinco anos da década de 1970. Na dezena de anos de 1980, houve por quase todo o mundo a concentração de jovens em discotecas, quando havia aversão à política.

A vida sem Deus é ilusão: sexo sem compromisso, drogas e outras coisas fugazes. Fiz parte dessa geração 80 nas casas de dança, mas sem me envolver com as drogas ou crimes, apenas quis a diversão e a música. Fui aos bailes, promovi bailes. Eu vi conhecidos que optaram pelo envolvimento com entorpecentes e outras ilicitudes e quem se manteve distante dessas coisas. Muita gente morreu por causa de drogas, violência, crime. Outros, como eu, ouviram falar de Jesus e se converteram. 

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Fonte:http://www.belverede.blogspot.com.br/2014/01/quem-ira-pregar-para-a-geracao-do-rolezinho-romanos-10.14.html

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

MEDITAÇÃO E REFLEXÃO:FRASES CRISTÃS

26.12.2013
Do portal FRASES CRISTÃS

Se o próprio Cristo só iniciou sua pregação depois de ter sido ungido, nenhum jovem deve pregar enquanto não tiver recebido a unção do Espírito Santo.
F B Meyer

Saio para pregar com dois objetivos em mente. Primeiro, que todas as pessoas deem sua vida a Cristo. Segundo, quer ninguém mais lhe entregue a vida ou não, estarei entregando-lhe a minha.
Jonathan Edwards

Nenhum homem tem o direito de levantar-se e pregar, se seu lar não estiver alinhado com a palavra de Deus.
Stephen Olford 

O verdadeiro fim da pregação é endireitar a vida dos homens e não entulhar as suas cabeças com especulação inútil.
Suzanna Wesley  

Quando há algo na Bíblia que as igrejas não gostam, elas o chamam de legalismo. Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, Ele nunca teria sido crucificado.
Leonard Ravenhil 

A melhor maneira de desperdiçar seu púlpito é pregar seus próprios pensamentos em lugar dos pensamentos de Deus.
John Piper 

Se a religião em família recebesse a devida atenção e fosse praticada de modo adequado, penso que a pregação da palavra não seria o instrumento habitual para as conversões.
Richard Baxter 

Nem a eloquência, nem a profundidade de pensamento faz um verdadeiro grande pregador. Somente uma vida de oração e meditação fará dele um vaso pronto para o uso do Mestre e próprio para ser empregado na conversão de pecadores e na edificação dos santos.
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