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quinta-feira, 5 de maio de 2022

PATERGOGIA, A FORMAÇÃO BÍBLICA DOS PAIS CRISTÃOS

20.04.2022

Do portal CPADNEWS, 30.06.2020

Por Claudionor de Andrade 

 “Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer” (Jz 13:8).

INTRODUÇÃO 

 A missão prioritária dos pais é educar, individual e particularmente, a cada um de seus filhos, no caminho em que devem andar (Pv 22:6). Afinal, nossas crianças pertencem ao Senhor, conforme lembra-nos, neste instante tão delicado, o Salmista: “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão” (Sl 127:3).

Como, porém, conduzi-los de acordo com a Bíblia Sagrada? A resposta a essa pergunta não é tão simples quanto parece. Não basta dizer, por exemplo, que a chave para a salvação de nossos meninos e meninas é uma educação genuinamente bíblica e autenticamente cristã. Que a resposta é esta, todos o sabemos. O que muitos ignoram é que boa parte dos pais evangélicos não possui educação bíblica e cristã sequer para si.

Frutos de um mundo confuso, de uma educação secular ruim e globalista e de uma doutrinação cristã deficitária, muitos pais e mães não têm intimidade com a Palavra de Deus, nem com o Deus da Palavra. Não são afeitos à leitura, porque jamais aprenderam a interpretar corretamente um texto. Aliás, têm eles dificuldades, inclusive, de ler uma prescrição médica, o boletim escolar dos filhos e as últimas normas do condomínio. Toda a sua cultura acha-se restrita ao mundo televisivo: novelas, shows e telejornais nem sempre compromissados com a verdade.

Diante de um cenário tão desfavorável, faz-se urgente educar, antes de tudo, os educadores naturais, legítimos e imediatos de nossos pequeninos: seus pais. A ordem do Senhor, a esse respeito, é clara e não admite postergações: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22:6).

Tendo em vista tal urgência, proponho, neste artigo, uma especialidade educativa voltada exclusivamente aos pais cristãos. Refiro-me a um departamento pedagógico a que chamarei, a partir de agora, de patergogia: a educação dos pais e mães, como os reais educadores de seus filhos      

I. A DEFINIÇÃO, OS FUNDAMENTOS, OS OBJETIVOS E O LUGAR DA PATERGOGIA

Neste tópico, querido leitor, definiremos o que já passamos a chamar de patergogia. Em seguida, veremos seus objetivos, fundamentos e o seu lugar no ministério eclesiástico. Que Deus nos ajude a impulsionar este recurso pedagógico-didático, cujo único objetivo é auxiliar os pais, através da Bíblia Sagrada, a educar a seus filhos com a excelência que nos proporciona a divina graça.

1. Definição etimológica de patergogia. A palavra “patergogia” é formada por dois vocábulos gregos: pater, pai e mãe, no sentido em que, neste estudo, o empregamos; e agogos, o que conduz. Há que se destacar, outrossim, estar o último termo ligado ao verbo agein: conduzir. Etimologicamente, portanto, o termo “patergogia” traz este significado literal: educação dos pais.

2. Definição pedagógica de patergogia. A patergogia será definida, pois, como a educação sistemática dos genitores como os responsáveis diretos e insubstituíveis pela formação espiritual, moral, ética e física dos filhos, de acordo com os preceitos de quem lhos confiou – o Autor e Mantenedor da Vida. Somente assim os pais habilitar-se-ão a proporcionar uma formação bíblica e espiritual a toda a sua descendência, tendo, como fundamento, a excelência dos reclamos e das reivindicações da Bíblia Sagrada, nossa única regra infalível de fé, prática e orientação pedagógica.

3. Os objetivos da patergogia. Tendo em vista a formação bíblica, espiritual e cultural deficitária de boa parte dos pais evangélicos atuais, a patergogia cristã propõe-se a suprir tais deficiências, preparando-os a educar seus filhos com a excelência que a Bíblia requer de cada um de nós. Logo, a patergogia é a educação dos pais, a fim de que cumpram a sua mais importante e prioritária missão de maneira plena, digna e perfeita.

4. Os fundamentos da patergogia. Já que a patergogia será vista, a partir de agora, como uma necessidade premente no ensino cristão, seu principal fundamento terá de ser, necessariamente, a Bíblia Sagrada, a inspirada e inerrante Palavra de Deus.

Além das Sagradas Escrituras, a patergogia utilizará, também, os documentos doutrinários comprovadamente bíblicos da Igreja Cristã, a história, a legítima tradição familiar e os testemunhos dos que se consagraram a educar seus filhos com reconhecido e louvável esmero.

5. O lugar da patergogia no ministério eclesiástico. Levando-se em conta a organização atual do ensino bíblico nas igrejas evangélicas, a patergogia deve ser vista como um ramo da Educação Cristã e uma disciplina auxiliar da Escola Dominical. Mas não deve, preferentemente, funcionar no mesmo horário desta; que os pais tenham condições de participar dos ensinos dominicais programados.

II. A JUSTIFICAÇÃO DA PATERGOGIA

Há uma pergunta, querido leitor, cuja pertinência não pode ser ignorada: “Por que a patergogia faz-se tão necessária?”. Esta disciplina faz-se não apenas necessária como, igualmente, imprescindível, pelos seguintes motivos que estão a reclamar-nos toda a urgência:

1. A formação bíblica, espiritual e cultural deficiente de muitos pais evangélicos. A atual geração de pais evangélicos é fruto da escola sócio-construtivista e do chamado método global de alfabetização, cujos resultados, em países como o Brasil, estão entre os piores do mundo. Isso significa, que a maioria dos homens e mulheres, que se tornaram pais a partir da década de 1990, não foi alfabetizada com eficácia. Muitos não sabem sequer interpretar um texto básico.

Levemos em conta, outrossim, a péssima formação bíblica, espiritual e cristã proporcionada à atual geração de pais e mães, por igrejas que, já conformadas com este século, perderam suas excelências bíblicas, culturais e pedagógicas.

2. Os desafios da pós-modernidade. A chamada pós-modernidade, empobrecendo moral e culturalmente a nova geração de pais e mães, instilou-lhes na mente e na alma indefesas, as mais nocivas e esdrúxulas filosofias, ideologias e até teologias. Percebe-se, logo, que a geração atual foi condicionada, desde o jardim de infância, a aceitar, sem questionamentos ou críticas, toda a agenda do atual anticristianismo.

3. O surgimento de ideologias nocivas. Aproveitando-se da precária formação bíblica e cultural da presente geração de pais e mães, os prepostos do Anticristo vêm, sistematicamente, apresentando-lhe uma agenda maligna, e nem sempre sutil, com destaque para os seguintes itens: aborto, eutanásia, ecologismo idolátrico, casamento fora dos padrões bíblicos, homossexualismo, ideologia de gênero etc.

A sanha globalista, portanto, ataca não apenas os filhos, mas calculadamente os pais. Não nos enganemos. Os inimigos da Bíblia Sagrada são mais eficientes do que supomos; não podem ser subestimados. Eis por que temos de educar os pais, a fim de que estes, já fortalecidos na Palavra de Deus, tenham condições de socorrer os seus filhos.

4. A iminência da volta de Cristo. Nós acreditamos no iminente retorno de Nosso Senhor. Por esse motivo, prepararemos adequadamente os pais, desta geração, a educar seus filhinhos com a excelência que a Bíblia requer. Doutra forma, jamais adentrarão a Jerusalém Celeste. Que eles possam, desde já, declarar como Josué, o conquistador de Canaã:

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24:15).
Neste ponto, querido irmão, é mister responder a esta pergunta: o que ministrar aos pais, objetivando prepará-los a educar seus filhos? É o que veremos no próximo tópico.

III. O CURRÍCULO BÁSICO DA PATERGOGIA

A patergogia requer um currículo básico, centrado de maneira incondicional na Bíblia Sagrada, a inspirada e inerrante Palavra de Deus. Somente assim terá condições de alcançar plenamente seus objetivos: educar os pais, visando capacitá-los a educar com excelência a seus filhos. E, dessa forma, salvar as novas gerações dos ataques do Anticristo, que vem atuando impiedosamente através de seus prepostos globalistas e pós-modernos, com a anuência cada vez mais ousada e descarada dos falsos profetas, doutores e mestres, que estão a pulular em nossos arraiais.

1. A doutrina da salvação. Um dos maiores desafios da Igreja de Cristo, na atualidade, é evangelizar os que se dizem evangélicos. Frequentando igrejas geridas como meras empresas, e sendo eles mesmos tratados como meros clientes, muitos pais e mães da geração 2.000, ainda não tiveram uma experiência real e pessoal com o Senhor Jesus Cristo, conforme os padrões bíblicos.

Portanto, a primeira tarefa da patergogia cristã será evangelizar, discipular e conduzir os pais desta geração a Cristo. Somente assim, poderão eles dedicar-se à educação redentora de sua descendência. Pais realmente salvos não descurarão da salvação de seus filhos; antes, orarão e intercederão por estes como fazia continuamente o patriarca Jó (1:4,5). 

2. Alfabetização intensiva. Se levarmos em consideração a triste realidade cultural dos pais e mães dos anos 2.000, convencer-nos-emos de que eles necessitam, com urgência, de um curso intensivo de alfabetização, leitura e interpretação de texto. Alfabetizados pelo método global, sob os auspícios do sócio-construtivismo, boa parte dos pais, desta geração, é incapaz de ler, escrever e interpretar um texto mais complexo.

Por essa razão, tendo como livro de texto a Bíblia Sagrada, a inspirada e inerrante Palavra de Deus, ensinemo-los a ler, a escrever e a interpretar um texto com toda a correção requerida. Lembremo-nos de que os puritanos ingleses, que formaram o cerne da civilização norte-americana, eram alfabetizados a partir da bela e majestosa Bíblia do Rei Tiago. Se os pais não souberem ler, escrever e interpretar um texto, como ajudarão seus filhos num século tão confuso quanto este?

3. Instrução bíblico-doutrinária. Se os pais não sabem ler e escrever com proficiência, como dedicar-se-ão ao estudo da Bíblia Sagrada? Por conseguinte, depois de alfabetizados, receberão eles as instruções básicas e fundamentais acerca da Bíblia Sagrada e das principais doutrinas cristãs.

Muitos pais evangélicos buscam, hoje, a igreja como a uma entidade mágica, capaz de resolver-lhes todos os problemas emocionais, domésticos e financeiros. São crentes meramente nominais e perigosamente místicos; são frutos da teologia da prosperidade, da teologia do coaching e da confissão positiva. Portanto, como haverão eles de conduzir seus pequeninos no caminho em que devem andar? Fortaleçamo-los, pois, na Bíblia Sagrada, a inspirada, inerrante, completa e eterna Palavra de Deus.

4. Paternidade Cristã. Nesta disciplina, objetivamos conscientizar os pais a seguir o padrão bíblico de paternidade. Tanto no Antigo quanto no Testamento Novo, há severas advertências concernentes à educação dos filhos, à gerência do lar e ao pastoreio doméstico.

O pastoreio espiritual do lar, a propósito, não é responsabilidade apenas do esposo; ambos – pai e mãe – têm como tarefa pessoal, intransferível e urgente, conduzir seus filhos, quer na primeira infância, quer na adolescência, seja na juventude, seja na vida adulta, no caminho em que devem andar. Tal incumbência recebeu o patriarca Abraão do próprio Deus (Gn 18:17-19).

5. Apologética cristã. Por causa dos constantes ataques do Anticristo contra a família, visando atingir, prioritariamente, as crianças, devem os pais estar devidamente aparelhados a defender, quer diante da pedagogia oficial, quer perante o próprio governo, a integridade espiritual, moral e emocional de seus filhos.

Tomemos especial cuidado quanto às pretendidas reformas pedagógicas. Na verdade, tais iniciativas não passam de reformas psicológicas; o seu intuito é escravizar espiritual e mentalmente nossas crianças, induzindo-as a aceitarem, como normal, as agendas morais globalistas urdidas pelo Homem do Pecado (2 Ts 2:1-13). Portanto, instruamos os pais desta geração a que atuem como os pastores, sacerdotes, profetas, teólogos e apologetas de seus lares. Que tenham eles os argumentos necessários, com o fito de defender seus filhinhos, conforme exortação do profeta Jeremias:

“Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas” (Lm 2:19).

6. Elementos de puericultura bíblica. A puericultura que, aqui, recomendamos, é a imprescindível a todos os pais. Assim o Dicionário Houaiss a define: “ciência que reúne todas as noções (fisiologia, higiene, sociologia) suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças, desde o período da gestação até a puberdade”.

Como sabemos, há casais que chegam à paternidade sem ter as informações básicas quanto aos cuidados a serem administrados às crianças. Em virtude de seu caráter técnico, recomendo que tal disciplina seja confiada a uma profissional de saúde, para que treine os pais nesses cuidados básicos e tão necessários.

  IV. EXEMPLOS DE PAIS QUE SOUBERAM DISPENSAR UMA EDUCAÇÃO DE EXCELÊNCIA AOS SEUS FILHOS

Ao longo da História Sagrada, encontramos vários pais que, seguindo a orientação divina, educaram exemplarmente a seus filhos. Como resultado, vieram essas crianças a constituir-se nos heróis e heroínas da Bíblia Sagrada.
Portanto, se nos dedicarmos a educar os encarregados da educação de nossos meninos e meninas, estes virão a ser usados grandemente por Deus em seu Reino. Vejamos, pois, alguns desses inspiradores exemplos.

1. Educação espiritual e moral: Anrão e Joquebede. Este casal soube como educar seus três filhos, e todos eles vieram a destacar-se grandemente na História Sagrada: Moisés, profeta, libertador e legislador de Israel (Dt 34:10-12); Arão, primeiro sumo sacerdote do culto divino em Israel (Ex 29:9); e Miriã, cantora e profetisa (Ex 15:20). Somente os casais bem educados, na Palavra de Deus, estão habilitados a proporcionar uma educação de excelência a seus filhos.

2. Educação bíblica e doutrinária: Lóide e Eunice. Essas senhoras, respectivamente avó e mãe do jovem pastor Timóteo, souberam como proporcionar-lhe uma educação bíblica de altíssima qualidade, de acordo com o testemunho do irmão Paulo: “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2 Tm 1:5).

Mais adiante, o apóstolo mostra o resultado dessa educação: “E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Tm 3:15).

3. Educação básica e clássica: Jônatas, tio de Davi. Não resta dúvida de que Jessé e sua esposa proporcionaram, a Davi, uma educação espiritual de comprovado teor. Todavia, conforme podemos inferir do texto sagrado, não puderam ensinar-lhe as primeiras letras nem introduzi-lo no hebraico clássico e belo das Sagradas Escrituras. Por causa disso, voltamos a fazer uma inferência bíblica, confiaram a educação intelectual do pastorzinho de Belém ao seu tio, Jônatas, que entraria para a História Sagrada, como um dos homens mais sábios e eruditos de Israel, conforme registra o autor sagrado: “E Jônatas, tio de Davi, era do conselho, homem entendido, e também escriba” (1 Cr 27:32,a).

Saibamos, pois, como escolher os mentores de nossos filhos; que sejam eles santos e incorruptíveis; que tenham bons costumes e modos; e que jamais descurem da Sã Doutrina.

4. Educação musical: o levita e músico Hemã soube como educar a seus filhos na Palavra de Deus, para que servissem na adoração e louvor ao Todo-Poderoso de Israel. Conforme o relato sagrado, foi Hemã um homem muito bem-sucedido na educação de seus filhos:

“Todos estes foram filhos de Hemã, o vidente do rei nas palavras de Deus, para exaltar o seu poder; porque Deus dera a Hemã catorze filhos e três filhas. Todos estes estavam sob a direção de seu pai, para a música da casa do Senhor, com saltérios, címbalos e harpas, para o ministério da casa de Deus; e Asafe, Jedutum, e Hemã, estavam sob as ordens do rei” (1 Cr 25:5,6).

5. Educação que leva os filhos a Cristo: Maria, mãe de João Marcos, precioso auxiliar dos apóstolos Pedro e Paulo. E, finalmente, entre muitos outros exemplos, temos a destacar, ainda, o de João Marcos, filho de Maria (At 12:12). Ela, mui prudentemente, confiou a educação espiritual de seu filho, ao apóstolo Barnabé, que soube como amadurecê-lo no ministério cristão. Mais tarde, vemo-lo como auxiliar dos apóstolos Pedro e Paulo (2 Tm 4:11; 1 Pe 5:13).

V. COMO IMPLEMENTAR A PATERGOGIA EM NOSSA IGREJA

Neste tópico, daremos algumas sugestões, que poderão ajudá-lo, querido obreiro, a implementar a patergogia, em sua igreja, a fim de preparar, desde já, os pais desta geração, a educar com excelência a seus filhos.


1. Conscientize sua igreja quanto à necessidade da patergogia.

2. Prepare os professores, a fim de que, proficientemente, atuem na formação bíblica, doutrinária e prática dos pais de sua igreja.

3. Destine uma sala adequada, com o intuito de acolher esta nova classe.

4. Separe um dia, na semana, no qual a classe de patergogia tenha condições de funcionar adequadamente.

5. Acompanhe o desenvolvimento do curso, que deverá ter uma duração média de dois meses.

6. No final do curso, além de um certificado, celebre o resultado, enaltecendo a Deus por mais uma vitória.

7. E, finalmente, acompanhe os alunos, agora já formados, para que coloquem, em prática, o conteúdo ministrado. Ore por eles. Acompanhe-os. Coloque-se à disposição desses queridos pais e mães, a fim de que sejam bem-sucedidos em todas as coisas.

CONCLUSÃO

A patergogia é uma necessidade. Se prepararmos devidamente os novos pais e mães, hoje, a igreja de amanhã será mais forte e comprovadamente sadia. Doutra forma, teremos amargos frutos a colher no porvir.


Que Deus nos ajude.

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A vocação de Deus e nossa vocação

05.05.2022 
Do BLOG DO TIM CARRIKER
Por Timóteo Carriker   
 
Nos últimos dois ou três anos o tema da vocação missionária voltou a ser bastante ventilado. Nunca ficou muito distante da preocupação e preparo missionários, mas o assunto recebe bem mais destaque recentemente. Em muitos dos estudos e palestras uma vocação “geral” é distinguida de uma “específica”, e por boas razões. Na ufania do desafio missionário pode se interessar muito mais em saber onde se deve “ir” (denominado frequentemente como “vocação específica”, mas que considero melhor denominado como “direção específica”) do que como se deve se conformar à imagem de Cristo e refletir as características de Cristo na própria vida (“vocação geral”). A distinção entre “geral” e “específica” trata disto e assim faz muito bem. Entretanto, há mais duas questões envolvidas no assunto da vocação que não recebem a atenção que merecem: primeiro, o lugar da “nossa” vocação dentro da vocação de Deus, e segundo, o desenvolvimento da nossa vocação ao longo da vida. Vamos considerar cada uma destas duas questões, a primeira nesta reflexão e a segunda posteriormente…

A vocação missionária dentro da vocação de Deus

Antes de pensar qual é o meu papel como cristão ou até mesmo o nosso papel coletivo como povo de Deus, é essencial considerar a vocação de Deus, e isto especialmente se o nosso papel tem algo a ver como assemelhar-se a Cristo, isto é, se a nossa vocação tem a ver com o sermos “imitadores de Cristo”. Não falo de vocação de Deus no sentido dEle ser chamado por outro, pois não há ninguém acima dEle. Mas falo de vocação em termos do “propósito” ou “plano” de Deus. Afinal, vocação tem tudo a ver com isto.

Normalmente nós simplesmente pressupomos que saibamos o que é este propósito ou plano em termos da redenção do mundo que, por sua vez, entendemos cada vez mais como alcançar todos os povos pelo anúncio do evangelho, a implantação da igreja e a demonstração da compaixão e de justiça em termos concretos. Confesso que nem sempre o propósito missionário parecia tão abrangente para mim. Como muitas, eu imaginava o empenho missionário como uma só das diversas preocupações da igreja… um só dos departamentos… um só dos ministérios, e não o exercício que melhor definia o propósito da igreja. Com os anos e os estudos, percebi, como muitos dos leitores, que a vocação missionária parte de muito mais que a Grande Comissão, mas que permeia todas as Escrituras para quem tem olhos para ler com atenção. Esta leitura mais abrangente e mais inclusiva da vocação missionária já é consagrada pelo menos no meio do movimento missionário e ganha cada vez mais respaldo de estudiosos importantíssimos da Bíblia como o N.T. Wright. Foi também o motor mestre por trás da Bíblia Missionária de Estudo (Baueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2014), uma novidade no mundo inteiro.

Não tão consensual, mas igualmente importante é o reconhecimento de que redimir a humanidade significa o seu resgate integral e que a justificação por Deus e a demonstração da justiça e da compaixão de Deus andam de mãos dadas nas Escrituras… digo também nas Escrituras todas mesmo que notoriamente nos Profetas e nos Evangelhos. Procurei deixar esta missão “integral” explícita no livro O caminho missionário de Deus (terceira edição em Brasília: Palavra, 2005), que por sua vez foi uma revisão do livro Missão Integral (São Paulo: Sepal, 1992). Hoje esta perspectiva de integralidade é aceita pelas maiores instituições de cooperação missionária (Concílio Mundial de Igrejas, Movimento Lausanne, a Aliança Evangélica Mundial) mas a nível popular e entre alguns estudiosos ainda é mal representada e entendida e assim encontra resistência, principalmente porque concluem indevidamente que o discurso sobre “missão integral” depende do discurso marxista, um equivoco imenso de quem não dá o trabalho de ler os documentos principais que defendem a integralidade da missão. Mas isto é assunto de outra reflexão…

Ora, a perspectiva missionária em termos da redenção dos povos é muitíssima importante e sem dúvida reflete grande parte da preocupação bíblica ao longo do desdobramento das Escrituras. Entretanto, por mais importante que seja, é interessante que a Bíblia nem começa e nem termina assim. Ou para dizer a mesma coisa de outra maneira, a Bíblia não começa em Gênesis 12 e não termina em Apocalipse 7. Começa em Genesis 1-2 e termina em Apocalipse 21-22, sendo nos dois casos, dois capítulos intimamente vinculados. Para falar de modo simples e direto, a vocação ou o plano de Deus é de resgatar aquilo que Ele criou. A origem e o alvo final é a criação, não exclusivamente a humanidade, mesmo que a humanidade tenha um papel primordial tanto na criação quanto na nova criação. Da mesma forma que a Bíblia começa com a criação dos céus e da terra, termina com o novo céu e a nova terra. Se a perspectiva missionária na sua versão “integral” procurou resgatar os ensinos bíblicos acerca da manifestação da justiça e da compaixão de Deus, alego dizer que não é “integral” o suficiente se negligencia as implicações da vocação de Deus para a criação toda e não apenas para a humanidade.

A base bíblica

Certo que surgem muitos protestos contra esta integralidade mais abrangente. O principal é de natureza escatológica e se refere à perspectiva bíblica sobre o destino deste planeta. É muito comum o protesto que este planeta é destinado à destruição e ao fogo e logo vem a mente a passagem cuja leitura superficial parece sustentar esta perspectiva: 2 Pedro 3.1-8. É impressionante como uma só passagem bíblica sobre a “destruição” do planeta é lembrada contra múltiplas passagens que falam do plano divino de resgatar este planeta, tais como:

  • Gênesis 1.4, 10, 13, 18, 21, 25; Deuteronômio 10,14; Salmo 24.1; Jó 41.11 A criação tem composição essencialmente benéfica
  • Isaías 11.1-9 a salvação futura inclui o reino animal
  • Habacuque 1.14 especifica a terra como o lugar da eventual plenitude do conhecimento da glória de Deus
  • João 3.16 especifica este cosmos (kosmos é a palavra traduzida como “mundo”) como o objetivo do amor de Deus e pelo qual enviou Jesus como seu instrumento de salvação
  • Efésios 1.9-10 especifica céus e terra como os objetos da sua reconciliação em Cristo
  • Filipenses 2.9-11 o senhorio de Jesus inclui todos os habitantes do céu, da terra e debaixo da terra
  • Romanos 8.18-26 fala explicitamente da salvação futura da criação atual deixando de lado a qualificação de outra sorte ambígua de “nova” (outra ou renovada) para “criação”
  • Colossenses 1.20 obra de salvação abrange não só a humanidade, mas “todas as coisas, quer sobre o céu, quer sobre a terra”
  • 1 Coríntios 15.22-28 antes da ressurreição final Cristo está reinando (“sujeitando) todas as coisas no céu e na terra
  • 2 Coríntios 5.17 O ser humano salvo é literalmente nova criação e assim já contribui para o resgate da criação
  • Apocalipse 21.1-4 a salvação futura envolve a descida do céu para a terra

De volta para 2 Pedro 3.1-8

Mas o que dizer de 2 Pedro 3.1-8 e a “destruição” por esta passagem prevista? Uma leitura mais cuidadosa da passagem revela que tal destruição futura pelo fogo se compara à destruição passada pela água, isto é, pelo dilúvio, destruição essa, por sinal, muito abrangente. Entretanto, aquela destruição não pode ser entendida como aniquilação porque Noé se desembarcou no mesmo planeta que antes. Basta acrescentar que fogo e água são mencionadas outras vezes nas Escrituras como metáforas (não confunda metáfora com irrealidade) de purificação (Ml 3.1-4; 1Co 3.12-15). Enfim – e isto é de sumo importância missiológica – a vocação ou plano redentor de Deus é de salvar aquilo que Ele próprio havia criado e entregue à humanidade para administrar cuidadosamente (Gn 1.26-27; 2.15). Por isto a Bíblia começa e termina com este tema e o recheio central (Salmos) é repleto de louvores por esta criação.

Mas se isto fosse a verdade bíblica, quais são as implicações para o engajamento missionário e quais modelos deste engajamento encontramos nas Escrituras, especialmente no Novo Testamento? Ou para dizer a coisa de outra maneira: Jesus e os apóstolos incorporavam esta perspectiva?

Implicações para o engajamento missionário hoje…

Vou procurar compensar o pouco espaço que temos para tratar isto com referência a outras leituras. Em relação ao ensino e à prática de Jesus, recomendo os exemplos especialmente do livro, Jesus e a Terra – A ética ambiental nos Evangelho, de James Jones (Editora Ultimato, 2008). Mas mais importante que o ensino e a prática de Jesus – pois o seu contexto socioambiental certamente contribuiu para a sua prática ou não prática imediata ­– mais importante que isto foi o seu propósito e papel no plano de Deus para a reconciliação de céus e terra, o que as passagens citadas acima afirmam. E isto foi também exatamente o foco de atenção dada pelo apóstolo Paulo que pouco falou sobre o ensino e o ministério terrestre de Jesus.

Mas a pergunta ainda persiste: se Deus enviou Jesus para salvar o cosmos (Jo 3.16), se Jesus veio para reconciliar todas as coisas nos céus e aa terra (Cl 1.20), e ele veio para unir tudo que está no céu e na terra (Ef 1.10), se o seu senhorio abrange céu e terra (Fp 2.9-11, Mt 28.18) e atualmente está colocando efetivamente todas estas coisas debaixo da sua autoridade (1Co 15.22-28) para a eventual libertação desta criação (Rm 8.18-26)… por mais importantes e incisivas que sejam estas passagens por que não há mais enfoque ao longo das Escrituras nisto?

Novamente a resposta está no reparo da vocação de Deus. Logo no início das Escrituras, Deus criou a humanidade a sua imagem justamente para ordenar e cuidar a sua criação (Gn 1.26-27, incumbência, por sinal, dada para o “homem” como ambos macho e fêmea). Ou seja, a chave para o resgate sempre foi o ser humano, mesmo que o meio disto acontecer chegou a ser um, ou melhor, o Filho do Homem. É exatamente esta a mensagem de Paulo em Romanos 8.18-26, só que não é qualquer humanidade, é a humanidade redimida. Por isso o surgimento da nova criação, novos céus e nova terra, acompanhar a redenção do povo de Deus em Apocalipse 21-22. E é justamente por isso, que a grande ênfase, ao longo das Escrituras, está na redenção dos povos, porque a redenção da criação é participa disto. Por exemplo, a minha redenção última, não a minha “decisão de seguir Jesus” ou a minha “eleição por Deus” é descrito diversas vezes na Bíblia, especialmente nos escritos de Paulo, como a minha ressurreição corporal e o livramento consequente do julgamento final. Isto é a minha salvação “ultima” no sentido final (Jo 11.17-25; 1Co 15.52; Fp 3.11; 1Ts 1.10; 4.16). E esta ressurreição, de acordo com as Escrituras, segue o exemplo da ressurreição de Cristo e da se depende (Rm 6.5; 8.11; 1Co 6.14; 15.20-22; 2Co 4.14). E se considerarmos o final dos Evangelhos poderemos concluir que a ressurreição corporal de Jesus significava a existência ainda de ar para respirar, animais e plantas para comer e chão para andar. Ou seja, a doutrina consagradíssima da ressurreição corporal é a maior testemunha da necessidade de um mundo como aquele que conhecemos e não alguma convivência nas nuvens.

O que esta pequena reflexão significa para o engajamento missionário? Primeiro, o engajamento missionário continua enfocando a redenção nos povos e a manifestação cada vez mais da justiça de Deus (justiça e justificação nas Escrituras são dois lados da mesma moeda, não dois assuntos um subordinado a outro). Isto significa que a evangelização de modo completo, a plantação da igreja e o discipulado das nações são o “arroz e feijão” do trabalho missionário, e isto condicionado em obreiros que espelham e emanam a imagem de Cristo nas suas vidas. Mas se o alvo desta redenção for a redenção eventual deste mundo do modo que será chamado um dia de novo céu e nova terra, uma séria de atividades humanas adquiram uma importância maior e certamente os seguidores de Cristo não estarão ensinando os novos discípulos a fugirem deste mundo, e sim, de redimi-lo. O enfoque será mundano no bom sentido da redenção deste mundo em nova criação, não no mal sentido do pecado.

Esta pequena afirmação exige muita elaboração e explicação e não há espaço para isto aqui. Basta dizer por enquanto, que precisamos computar a nossa vocação dentro da abrangência maior da vocação de Deus de estabelecer uma nova criação, tarefa que é nossa também (Romanos 8.18-25). Isto dá muito pano para manga e precisamos conversar cada vez mais sobre isto.

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Fonte: https://ultimato.com.br/sites/timcarriker/2016/12/04/a-vocacao-de-deus-e-nossa-vocacao/

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Amigos, por Eugene H. Peterson

25.04.2022

Do blog DEVOCIONAL DIÁRIA

Por Eugene H. Peterson

 https://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/files/2013/05/img2.jpg

Vocês mostram que são meus amigos quando fazem o que mando. Não os chamo de empregados, porque os empregados não entendem o que o patrão pensa ou planeja. Eu os chamo de amigos porque contei a vocês tudo que ouvi de meu Pai. (João 15.14-15)

Deus não nos transforma em servos robóticos para que possamos ajudá-lo a fazer as tarefas e cumprir as pequenas incumbências da salvação; nós nos tornamos amigos íntimos e dividimos os segredos da redenção. Como amigos são diferentes de servos?

Obrigado, Senhor Jesus, por me colocares onde estás, por me revelares todos os teus pensamentos, por compartilhares tudo comigo, por me confiares teu ministério e por me dares teu amor. Amém.

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Fonte:https://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2022/04/25/autor/eugene-h-peterson/amigos/

ELISEU, O PROFETA DOS MILAGRES. 2Rs 4:38-44

25.04.2022

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube

 

A reflexão de hoje é a continuidade da segunda parte da mensagem: ELISEU, O PROFETA DOS MILAGRES. 2Rs 4:42-44: https://youtu.be/aqrjlnFx7yA 

O profeta Eliseu, moço do profeta Elias, manteve firme sua fé e seu serviço profético ao Senhor Deus. Ele Procurou imitar os passos de seu antecessor, Elias, demonstrando a mesma atitude de fé e sobretudo deixando-se usar poderosamente por Deus, a ponto de ser conhecido por  muitos estudiosos da Bíblia, como ELISEU, O PROFETA DOS MILAGRES, visto que Deus realizou por meio dele, o dobro de milagres que realizou através do profeta Elias. 

O acontecido com e através de Eliseu demonstra a intervenção divina na história do povo de Israel e de Judá,posto que esses reinos estavam mergulhados em desobediência e idolatria, sendo o principal ídolo, Baal, deuses dos fenícios e cananeus cujos principais propagadores foram Acabe e Jesabel ,sua esposa e que por isso mesmo foram mortos pela Senhor Deus. 

Por isso, um homem anônimo mesmo morando na cidade de Baal-Salisa, demonstrou que permaneceu firme no Senhor que foi até o profeta Eliseu, o homem de Deus, levando consigo pães da primícias, 20 pães da cevada e espigas verdes e por meio desses elementos um milagre foi realizado.

Assista ao vídeo que e viva a vida em de Deus, como o Eliseu viveu: uma vida dirigida pelo espírito do Senhor, para que sejamos instrumentos de Deus na operação de milagres, pois o Deus do Antigo é o mesmo do Novo Testamento, que multiplica pães, sendo o milagre da comida, por meio Eliseu, o primeiro milagre da multiplicação dos pães, a saber: 

1)A multiplicação de pães das primícias, 20 pães da cevada, e espigas de milho; 

2)A primeira multiplicação de pães,feita pelo Senhor Jesus: Mt 14:13-17; 3)

3)A Segunda multiplicação realizada por Jesus, nosso Senhor: Mt 15:29-39. 

O Deus de Eliseu, é o mesmo Deus que servimos e que portanto ainda hoje pode realizar milagres! Jesus é o mesmo ontem,hoje e eternamente! 

Deus te abençoe, 

Pr Irineu Messias

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Fonte:https://youtu.be/aqrjlnFx7yA

 

 

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Bíblia Sagrada, a sempre atual Palavra de Deus

20.04.2022

Do portal da CPADNEWS, 31.10.2020

Por Claudionor de Andrade

A Bíblia Sagrada, por ser a inspirada, a inerrante e a eterna Palavra de Deus, é o livro mais perseguido e atacado de todos os tempos. No passado, seus inimigos tentaram destrui-la fisicamente, confiscando-a e lançando-a ao fogo. Em nossos dias, Satanás vem agindo de forma mais sutil e refinada. Ao invés de queimar e interditar a Palavra de Deus, intenta tirar Deus da Palavra, através de hermenêuticas iníquas e de versões tendenciosas e débeis. Não bastassem essas invectivas astutas e quase veladas, o Diabo usa, ocasionalmente, um aprendiz mais afoito, a fim de desferir ataques frontais, diretos e blasfemos contra as Sagradas Escrituras.

Nesta humilde apologia, apresentarei 10 razões por que acredito que a Bíblia Sagrada, por ser a inspirada Palavra de Deus, jamais perdeu a sua atualidade, suficiência, relevância e poder. Aliás, é o único livro contemporâneo de todas as épocas, porquanto foi escrito para ser lido e entendido por todos os povos, em todos os tempos e lugares.

Primeira razão.

A Bíblia é, de fato, a inspirada Palavra de Deus, porque, ao lê-la, sentimos o Deus da Palavra falar-nos direta e profundamente ao coração. Aliás, a própria Escritura comprova a sua inspiração única e divina: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3:16,17).

A Bíblia foi-nos dada pelo sopro do Deus Único e Verdadeiro. 

Sendo um livro divino, e não apenas humano, a Bíblia Sagrada vem transformando indivíduos e nações, desde que começou a ser escrita, por Moisés, há 3.500 anos, no deserto do Sinai. Embora seja a obra mais perseguida e odiada, é, paradoxalmente, a mais lida, a mais estudada e a mais amada de todos os tempos.

Segunda razão.

A perene atualidade da Bíblia Sagrada está vinculada diretamente à sua inspiração. Deus assoprou-a na alma e no coração dos santos profetas e dos apóstolos de Nosso Senhor, “para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3:17).

Sendo contemporânea de todas as épocas, lugares e povos, a Bíblia Sagrada jamais deixou de falar a uma geração humana. A mesma Palavra de Deus que transformou o jovem Timóteo, na era apostólica, converteu Tertuliano, no século 2; Martinho Lutero, no século 16; John Wesley, no século 18; Daniel Berg, no século 20 e os pecadores que, neste momento, ao redor do mundo, ao ouvi-la e ao lê-la, compungem-se arrependidos, e aceitam Jesus Cristo como o seu Único e Suficiente Salvador.

Terceira razão.

Ora, sendo a Bíblia Sagrada a inspirada Palavra de Deus, e sendo, de igual forma, a única obra contemporânea de todas as épocas, lugares e povos, conclui-se, com irrecorrível razão, que estamos diante de um livro absolutamente inerrante e perfeito, conforme a própria Escritura testifica de si mesma.

Eis um dos testemunhos internos de sua inerrância: “As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes” (Sl 12:6).

Vejamos, agora, o depoimento do Salmista concernente à sua consumada perfeição: “Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o teu mandamento é ilimitado” (Sl 119:96).

A Bíblia Sagrada, por ser a Palavra de Deus, é superior a razão humana, mas não a contradiz, quando esta é usada de forma correta e legítima. Afinal, o próprio Deus nos intima a um culto racional (Rm 12.1,2).

Quarta razão.

Visto que a Bíblia Sagrada é divinamente inspirada, inerrante, perfeita e jamais deixou de ser atual, conclui-se logicamente que ela também seja infalível. Logo, tudo quanto ela diz, ou prediz, acontece necessariamente, conforme não só a Escritura, mas a História testifica, desde os tempos canônicos até hoje.

Eis o que a própria Bíblia testemunha acerca de um de seus autores: “E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra” (1Sm 3:19).

Daniel, um dos profetas canônicos do sétimo século a.C., certifica outras profecias e oráculos bíblicos. Ao registrar os arcanos das 70 semanas, referenda um outro mensageiro de Jeová: “No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus. No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn 9:2).

A fim de reafirmar a infalibilidade da Bíblia Sagrada, transcreveremos o testemunho do próprio Cristo: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13:31). 

Quinta razão.

A Bíblia Sagrada é suficiente para suprir-nos todas as carências espirituais, morais, emocionais e culturais. Somente ela tem as respostas completas e definitivas no que concerne à nossa comunhão com Deus, à nossa conduta pessoal e social e, sobretudo, quanto à salvação de nossas almas. Não precisamos de outro cânone além do Antigo e do Novo Testamentos, conforme adverte-nos a própria Palavra de Deus, por meio de Moisés: “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando” (Dt 4:2). 

Reportando-se à suficiência das Escrituras, o apóstolo é taxativo e claro: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança” (Rm 15:4).

Sexta razão.

Tendo em vista ser a Bíblia Sagrada suficiente, em si mesma, elegemo-la como a única regra infalível no que concerne à fé, à doutrina e à conduta do ser humano, em geral, e a do seguidor do Senhor Jesus Cristo, em particular. Noutras palavras, as Escrituras Sagradas são absolutas e inquestionáveis no que diz respeito à teologia, à moral e à ética.

O profeta Isaías mostra quão soberana é a Palavra de Deus respeitante à nossa conduta e às sendas que devemos trilhar: “Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Is 30:21). Portanto, seguem vigendo soberanamente não apenas os Dez Mandamentos e o Sermão da Montanha, como também a Bíblia toda – do Gênesis ao Apocalipse, continua ele atualíssima.

Sétima razão.

A Bíblia Sagrada não requer atualização alguma, porquanto é claríssima, inteligível e perspícua, conforme ela própria testemunha acerca de sua perfeita compreensibilidade. Consideremos esta declaração de Davi: “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices” (Sl 19:7).

Aliás, as palavras do Santo Livro são de tal forma claras e transparentes, que até mesmo os mentalmente fragilizados são capazes de entendê-las, conforme profetiza Isaías: “E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão” (Is 35:8).

Oitava razão.

A Bíblia Sagrada, por ser a Palavra de Deus, é eterna. Nenhum outro livro, a não ser o Livro dos livros, há de sobreviver ao fim da história como a conhecemos. Além deste tempo, já na Jerusalém Celeste, a Bíblia continuará a testemunhar acerca do Cordeiro de Deus morto desde a fundação do mundo (Ap 13:8). Ao cantar a eternidade das Escrituras Sagradas, declara o Salmista: “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu” (Sl 119:89).

Nona razão. A canonicidade da Bíblia Sagrada é inviolável. Sua integridade não pode ser violada nem pelo corpo dos fiéis, nem pelo santo ministério e muito menos pela comunidade teológica. Ninguém está autorizado a acrescentar ou a tirar qualquer letra, palavra, frase, sentença, oração, parágrafo ou livro do Sagrado Cânon, porquanto a advertência do Senhor é severíssima:

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Ap 22:18,19).

Décima razão.

Por favor, não mexam no cânon da Bíblia Sagrada. Os 66 livros da inspirada e inerrante Palavra de Deus são inalteráveis. Não os violente a pretexto de atualizações falaciosas, ímpias e desnecessárias, intentando conformá-los às suas concupiscências, pecados e ganas malignas. Não se deixe usar por Satanás. A Bíblia, volto a repetir, já foi concebida atualizada, porquanto o seu inspirador não é um ser obsoleto e ignorante. O Espírito Santo, querido irmão, é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

O profeta Isaías descreve a Bíblia Sagrada, realçando a sua perene contemporaneidade: “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40:8). Ora, se a Palavra de Deus subsiste para todo o sempre, por que atualizá-la? Só o que não resiste à voragem do tempo é que precisa de adendos, subtrações, alterações e correções. 

Quem sustenta a nefasta ideia de que Bíblia Sagrada carece de atualizações doutrinárias, teológicas e éticas, está a professar, inspirado por Satanás, que a Sagrada Bíblia é falível, errante, inadequada e confusa. Noutros termos, está a defender que a Escritura não é a Palavra de Deus, e, sim, meros termos e vocábulos mortos de homens já defuntos.

 Até mesmo as atualizações gráficas, vocabulares e semânticas têm de ser procedidas com temor e tremor, porque estamos a lidar com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra. Sejamos santos, reverenciosos e tementes ao Eterno Senhor, pois no princípio era o Verbo e o Verbo era a Palavra de Deus.

Finalmente, com o fiel cumprimento das profecias, a cada hora, a Bíblia Sagrada faz-se mais atualizada do que nunca. Se você ainda duvida da contemporaneidade da Palavra de Deus, aconselho-o a que estude, com afinco e redobrada atenção, os acontecimentos que precedem a volta de Jesus Cristo. O que tudo nos mostra? Que o Rei dos reis está voltando. Quer um livro mais atual do que a Bíblia Sagrada? 

Querido irmão, eis como Deus magnifica a sua Palavra, Confessa o Salmista: “Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome” (Sl 138:2).

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Fonte: http://cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/posts/143/biblia-sagrada-a-sempre-atual-palavra-de-deus.html

terça-feira, 19 de abril de 2022

Ele não está aqui, Ele vive!

 20.04.2022

Do portal gospel GUIAME, 13.04.22

Por Maurício Guedes

Até hoje vivemos os efeitos de tão profunda verdade, de tão linda afirmação! Ele vive!

(Geralt / Pixabay)

“No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas, quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente, dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia: ‘É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia’. Então se lembraram das palavras de Jesus.” Lucas 24:1-8 NVI

Uma das declarações mais impactantes da história foi feita pelo anjo às mulheres que foram visitar o túmulo de Jesus.

Até hoje vivemos os efeitos de tão profunda verdade, de tão linda afirmação! Ele vive!

O que a vida, morte e ressurreição de Jesus trouxeram à humanidade?

1. Salvação!

- Quando Jesus estava nos braços de Simão para ser dedicado a Deus, este expressa-se da seguinte forma: “Ó Soberano, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação” Lucas 2:29-30 NVI

Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Tessalonicenses 5:9 NVI

- Quando celebramos a Páscoa, nossa mente vai até ao Egito, quando Deus libertou seu povo da escravidão. Aquele povo foi salvo de uma vida de morte. Nós também, fomos salvos por Cristo Jesus e celebramos isso com muita alegria!

2. Perdão

- Todos nós somos pecadores e precisamos do perdão de Deus. Quando nos arrependemos e reconhecemos nossos pecados ele nos perdoa e nos restaura. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” 1 João 1:9-10 NVI

“Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.” Mateus 26:28 NVI

- Como é gostoso disfrutar do perdão de Deus em nossas vidas!

3. A segurança de um futuro

“Pedro lhe disse: ‘Nós deixamos tudo o que tínhamos para seguir-te!’ Respondeu Jesus: ‘Digo a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, mulher, irmãos, pai ou filhos por causa do Reino de Deus deixará de receber, na presente era, muitas vezes mais e, na era futura, a vida eterna’”. Lucas 18:28-30 NVI

- Nada do que acontece nas nossas vidas no presente pode abalar a certeza do nosso futuro!

- Porque Ele vive posso crer no amanhã!

A mensagem para nós hoje é esta: Ele está vivo! Ele é a nossa Páscoa, o Cordeiro que nos salva. Ele nos resgatou e nos mostrou o caminho da salvação! Proclamemos isso com todas as nossas forças. Em dias de incertezas há uma certeza: Ele vive e na hora certa se levantará em nosso favor.

Feliz Páscoa!

Por Maurício Guedes, presidente da Igreja Presbiteriana Renovada de Portugal, Pastor na cidade de Almada – Portugal. Autor dos livros: “Geração Autêntica”, “Que Ele Cresça e Que eu Diminua” e “O Evangelho Que Pregamos”.

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Fonte:https://www.guiame.com.br/colunistas/mauricio-guedes/ele-nao-esta-aqui-ele-vive.html

segunda-feira, 18 de abril de 2022

O que não esquecer no memorial da Ceia do Senhor?

18.04.2022

Do  portal ULTIMATO ONLINE, 11.04.2022

 

John Stott vai direto ao ponto: “A Ceia do Senhor não foi uma declaração levemente sentimental do tipo não me esqueçam”. Ele tem razão.


Assim, para ajudar o leitor a entender melhor a Eucaristia, bem como celebrar e reafirmar que Jesus RESSUSCITOU, Ultimato convidou alguns dos seus colunistas para responder a uma única pergunta que dá título a esse painel: “O que não esquecer no memorial da Ceia do Senhor?”. Confira abaixo.


Por Cláudio Marra
1) Não esqueça que esse memorial foi instituído por Jesus. Não é apenas uma tradição eclesiástica.
2) Não esqueça que essa ordenança foi dada para seus discípulos. Não é uma open house. Só os que creem nele podem participar.
3) Não esqueça que a Ceia é sinônimo de comunhão. Os discípulos a celebram juntos. Não é um lanchinho solitário de crentes monásticos.
4) Não esqueça que Jesus a instituiu para discípulos contritos. Cada um deverá examinar-se e só arrependido poderá comer o pão – que continua a ser pão – e beber o vinho – que continua a ser vinho.
5) Não esqueça que esse memorial não é apenas um memorial. É bênção para os que participam dele de modo digno. E é maldição para os indignos e obstinados.
6) Não esqueça que ao participar da Ceia anunciamos a morte de Jesus. Até ele voltar.
7) Não esqueça que a Eucaristia é uma comemoração – não repetição – daquela única oferenda que Jesus fez de si mesmo na cruz, uma vez por todas.
8) Não esqueça de fazer isso em memória de Jesus.


Por César Moisés Carvalho
A pergunta é interessante. A cena apresentada em todos os Evangelhos (Mt 26.17-30; Mc 14.12-26; Lc 22.7-23; Jo 13.1,2) é a última Páscoa ou a primeira Ceia do Senhor?
A maioria das epígrafes editoriais das Bíblias mais recentes informa ser ambas as coisas. Na verdade, o Mestre os convoca para realização da Páscoa, contudo, realiza a primeira Ceia, conforme vemos posteriormente, em 1Coríntios 11.23-32. E foi justamente nessa ocasião que os três aspectos que não podemos esquecer desse memorial, foram instituídos:

1) A remissão dos nossos pecados — dando início a um novo tempo para a humanidade, ou seja, o “Novo Testamento”;
2) A promessa escatológica — Jesus só participará desse ato novamente quando retornar e instituir completamente seu Reino e
3) A tarefa precípua da Igreja — anunciar o sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo até que Ele volte. Trata-se de um memorial que nos liga, verticalmente à Trindade, e nos une, horizontalmente, enquanto corpo de Cristo. Dádiva, promessa e missão, eis o que nunca podemos esquecer.


Por Alderi Souza de Matos
Na Reforma do século 16, fixaram-se três posições acerca da Ceia do Senhor: a de Lutero, afirmando a presença física de Cristo junto aos elementos; a de Zuínglio, insistindo no caráter simbólico ou memorial do sacramento, e a posição mediadora de Calvino, destacando que existe uma presença real, porém plenamente espiritual. Assim, a Ceia testifica tanto de uma presença quanto de uma ausência (“fazei isto em memória de mim”), é tanto um símbolo quanto uma realidade, nos remete ao passado e ao presente.

O que não podemos esquecer:
Em primeiro lugar, é a realidade que tornou necessário o sacrifício do Senhor: nosso pecado, rebeldia e alienação, em todas as suas dimensões.
Em segundo lugar, devemos lembrar a justiça e a graça do Pai, que, sem minimizar o pecado, proveu redenção, perdão e reconciliação pela cruz.
Por último, é necessário ter em mente que na Ceia nutrimos nossa comunhão com o Salvador, experimentamos a força santificadora da sua presença (“Cristo em vós, a esperança da glória”).

Ultimato também quer falar da verdadeira Páscoa. Quer repetir e espalhar que, na sexta-feira, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29); e, domingo, ele é o Leão da tribo de Judá (Ap 5.5). Confira as 8 razões essenciais para relembrar a Páscoa.


• Cláudio Marra, casado com Sandra, é jornalista, pastor presbiteriano e editor da Cultura Cristã.

• César Moisés Carvalho, pastor assembleiano, pós-graduado em Teologia pela PUC-Rio e mestrando em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Autor de, entre outros, Pentecostalismo e Pós-Modernidade (CPAD).

• Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e professor no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. É autor de, entre outros, Erasmo Braga, o Protestantismo e a Sociedade Brasileira.

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Fonte: https://www.ultimato.com.br/conteudo/o-que-nao-esquecer-no-memorial-da-ceia-do-senhor#memorial