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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O desejo de agradar a Deus

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bob Waldron

Nossa época é uma de análise e descoberta. Os homens não se contentam em saber que alguma coisa acontece. Eles têm que saber por quê.

Por isso, muitos dos nossos problemas sociais estão recebendo explicações psicológicas. Conseqüentemente dizem que ficar bêbado, roubar e matar são doenças psicológicas. É apenas natural que o comportamento religioso também seja explicado com base sociológica e psicológica. Por isso, pode ser mostrado que os desvios na maioria dos períodos de inovação vêm das classes de pessoas mais ricas. A tendência é virem das classes superiores. A tentação é dizer que os ricos são maus e os pobres são bons. No entanto, uma suposição dessas seria altamente injustificada. Então o que estamos dizendo é que devemos tomar muito cuidado com a maneira que empregamos a psicologia e a sociologia na religião.

A fidelidade de Jó

Antropólogos sempre buscaram colocar o comportamento religioso exclusivamente em aspecto de necessidades sociológicas. Há uma necessidade psicológica e sociológica para a religião; no entanto estas explicações, ou apenas estas necessidades, não explicam comportamento religioso. Há muitas exceções às explicações sociológicas comuns para a religião. Por exemplo, como poderíamos justificar a piedade de Jó numa base sociológica ou psicológica? Ele não era justo porque era pobre visto que também era justo quando era rico. Sua posição social não fez nenhuma diferença na sua justiça. Pense sobre sua situação psicológica. 

Lá ele esteve, com tudo. Aí, de uma vez, tudo foi tirado dele. Psicologicamente Jó foi colocado numa situação muito difícil. Todas as explicações psicológicas para o comportamento de Jó e para sua confiança em Deus foram tiradas. Jó admitiu que ele não sabia porque Deus havia trazido tal infortúnio sobre ele. Mas ele permaneceu fiel a Deus. Por quê? Por que havia tantas personagens religiosas na Bíblia que eram fiéis a Deus? Porque amavam a Deus e desejavam servi-lo.

Razões para a justiça

Agora quando olhamos as divisões religiosas sobre o uso de música instrumental ou o sustento de instituições humanas pela igreja, vemos que muitas pessoas de classes mais altas e mais ricas se afastam e pessoas de classes mais baixas tendem a permanecer fiéis, Assim, pensarmos que seu comportamento respectivo era meramente devido a posições financeiras e sociais e deixamos de fora a parte mais importante – a justiça diante do Senhor: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). Havia pessoas ricas que se opuseram aos instrumentos e outras inovações. Não muitas, mas algumas sim. Por quê? 

Porque amavam Deus e desejavam guardar seus mandamentos. Sem dúvida era mais fácil para a classe mais baixa, as pessoas mais pobres, resistir a estas inovações, simplesmente porque não tinham o dinheiro para adotá-las; e seus gostos costumavam ser mais simples, mais conservadores e mais rígidos. Mas justificar sua oposição deixaria de fora a parte mais importante da justiça: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. É por isso que Abraão rico, Lázaro pobre, Jó rico, Jó pobre, Davi rico, Elias pobre, José de Arimatéia rico e João Batista pobre serviram a Deus. Eles tinham quase nada em comum sociológica ou psicologicamente, mas tinham uma coisa em comum – eles amavam Deus e desejavam servi-lo. Então é óbvio qual influência é a maior – o desejo de servir a Deus ultrapassa as barreiras sociológicas e psicológicas.

Necessidade pela religião

Isso nos leva a uma outra pergunta: E a necessidade pela religião? “Algumas pessoas precisam e outras não.” Esta afirmação deixa muito a desejar. Uma outra afirmação quase certa da idéia seria que algumas pessoas sentem a necessidade pela religião e outras não; mas todos os homens precisam da religião. Os homens, reconhecendo ou não, precisam da Bíblia; e, reconhecendo ou não, precisam tomar muito cuidado para obedecerem a Deus. Devemos lembrar que, muitas vezes, há uma grande diferença entre o que precisamos e o que achamos que precisamos.

“Pregue o evangelho a toda criatura”

É verdade que as pessoas têm tipos diferentes de mentes. Estas diferenças são devidas à herança e ao ambiente. Estas mentes desejam tipos diferentes de religiões, tipos diferentes de atividades mentais. Dizem que não é a missão do evangelista atormentar aqueles de mentes e necessidades diferentes a aceitarem algo que não querem. Isso é verdade. Já aconteceu antes, e o resultado tem sido membros meio-convertidos. No entanto, há uma tendência de levar esta idéia longe demais e usarmos como uma desculpa para não tentarmos converter interessados improváveis. Em outras palavras, apenas converter as almas que “caem do céu”. Mas lembre-se que em Mateus 13 havia tipos diferentes de corações (mentes) e apenas um tipo de mente deu frutos verdadeiros. Apesar disso, a semente foi semeada para todos os corações. O coração que precisava e sabia que precisava da palavra e que a aceitou era o coração que deu frutos. Os outros corações, no fim, foram rejeitados.

Esta é a maneira que devemos proclamar o evangelho hoje. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”(Marcos 16:15-16). Também vamos tomar cuidado em falar sobre o tipo de mente que precisa da religião bíblica para não deixarmos a impressão de que não tem problema se precisarmos dela, assim como não tem problema se não precisarmos dela. Não devemos dar a impressão de que, se a pessoa, por acaso, não tenha a herança e o ambiente certo para criar o tipo certo de disposição mental, então a conversão é impossível. 

Atitudes podem mudar. Afinal, não é disso que a conversão trata?
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O campo de batalha do coração humano

05.12.2013
Do blog  ESTUDOS BÍBLICOS
Por Gary Henry

“Se procerderes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procerderes mal, eis o pecado jaz a porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gênesis 4:7).

No antigo conflito entre o certo e o errado, são os próprios corações que estão sendo arriscados. O tentador procura nos destruir nos enganando e levando a nossa vontade para longe de Deus. E ao ponto que deixamos os nossos corações virarem contra Deus, deixamos o mal ganhar mais uma triste vitória. Temos nos tornado mais um nome na longa lista de vítimas de Satanás.

Os nossos corações estão sendo atacados por todos os lados. Não há uma única dimensão do nosso pensamento em que não somos desafiados pelo mal e enfrentados com escolhas cruciais. No nosso intelecto, a escolha é entre a verdade e o engano. Nos nossos carinhos, temos que decidir entre o amor e o ódio. Na nossa vontade, as únicas alternativas são a nossa obediência a Deus ou não. A não ser que determinamos não deixar acontecer, ter os pensamentos errados, e até o coração errado, fará com que sejamos vencidos em cada uma destas coisas e apagará todas as coisas boas para o qual fomos criados para aproveitar.

Estas verdades nos deixam mais sérios, certamente. Temos uma necessidade óbvia por humildade e vigilância em tudo que tem a ver com o nosso bem-estar espiritual. Mas também é possível que tenhamos coragem e esperança. Esforçando-se a fortalecer a coragem de seu jovem amigo Timóteo, Paulo escreveu: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Timóteo 1:7). Nós estamos enrolados numa luta cósmica, mas o Criador deste cosmos é muito maior em força e sabedoria do que todas as forças do mal juntas. O Rei de direito reina de seu trono!
Sejamos lembrados deste fato: o diabo tem o poder somente de nos tentar, não o poder de nos obrigar. E Deus, que nos deu a liberdade de escolher, não irá nos obrigar. Ao invés disto, honrando a nossa liberdade, ele nos exorta a resistir o engano do diabo e segurar a verdade. 

Deus nos convida a encontrar nele aquilo que é a vida real. O assunto básico é fácil de entender e perigoso de esquecer. Moisés capturou-o nas suas palavras históricas a Israel: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:19).

O diabo luta com Deus, e o campo de batalha é o coração humano.
(Feodor Dostoevski)
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Mais que luzes e adereços

05.12.2012
Do portal ULTIMATOONLINE, 03.12.13


As lojas já prenunciam e famílias e igrejas se preparam para festejar a data. É impossível não perceber que o Natal está próximo. Mas como celebrar, com profundidade e significado, o milagre da encarnação de Cristo?

O Portal Ultimato oferece reflexões bíblicas e devocionais para que você aproveite, de verdade, a data. Ao longo do mês, todos os dias, você terá em nossos canais material próprio sobre o assunto. Confira.

1. E-book gratuito. Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia é o nome do e-book, escrito pelo Pr. Ricardo Barbosa, que você pode baixar de graça aqui. Este livro é mais do que um devocionário com meditações diárias. É também um instrumento litúrgico para celebração pessoal, familiar e comunitária do Natal. Traz 25 liturgias para celebrar o advento de Cristo.

2. Devocionais da Ultimato. Fizemos uma seleção especial para o blog Devocional Diária. Escolhemos a dedo os melhores textos sobre Natal dos nossos devocionários. Coisa boa de John Stott, C. S. Lewis e Elben César.

3. Devocional e música. Gladir Cabral e João Leonel publicam diariamente textos devocionais inéditos sobre o advento, que misturam devoção e poesia, além de sempre terminar com uma boa dica musical. Acesse o blog do Gladir.

4. Artigos. O que o Natal (ainda) nos ensina sobre o mundo? Confira ao longo do mês artigos de nossos colunistas, além de textos antigos da revista que revigoramos. O primeiro deles é Advento: esperança num mundo endurecido, de Derval Dasilio.

5. Natal nas redes sociais. Acompanhe nossas redes sociais (Facebook e Twitter) e compartilhe nossa seleção de frases e versículos sobre o Natal.

O Natal não é meramente uma festa em nossos calendários. Pode ser uma grande oportunidade para revigorarmos nossa fé em Jesus Cristo e nosso amor uns pelos outros. Que assim seja!

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A conspiração da manjedoura

05.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 04.12.13
Por Carlos Bezerra Jr.


Há uns dois anos, um grande amigo chamado Shane Claiborne escreveu sobre uma experiência inusitada que haviam vivido em um Natal, na Filadélfia (EUA). Cansados do frenesi consumista que toma conta da festa, ele e seus amigos buscavam outra forma de celebrar o nascimento de Jesus – que, nas palavras de Shane, parecia ser comemorado com uma competição para ver quem mais gastava e comprava coisas desnecessárias para quem já tinha o que precisava.

Como a lógica do Reino é sempre a de subverter os valores desse mundo, aqueles irmãos oraram pedindo criatividade ao Pai. E passaram, então, a colocar em prática uma “santa conspiração”. Aquele Natal tinha de ser comemorado de outro jeito, diferente desse das empresas que doam cestas básicas em massa ou dos atos de puro voluntarismo. De uma forma que reforçasse o que há de mais precioso nessa data: o espírito de doação, de entrega, de generosidade, de amor.

Shane e seus amigos se reuniram e fizeram uma lista de vizinhos, conhecidos, conhecidos de conhecidos... gente que havia passado por uma dificuldade específica naquele ano, como: perda da casa num incêndio, a morte prematura de um filho, desemprego etc. Então, avisaram a cada uma das famílias listadas que elas receberiam uma visita especial na noite de Natal.

Quando chegou o dia, eles se espalharam pela vizinhança, visitando cada casa selecionada, entregando um assado especial, uma comida caprichada feita por eles e cantando uma música natalina. Junto com isso, um pequeno envelope que deveria ser aberto depois que saíssem. Dentro do envelope, uma boa quantia em dinheiro e um bilhete que dizia: “saibam que vocês são amados.”

Enquanto redijo esse artigo, imagino: e se cada igreja de nossas cidades fosse uma “célula revolucionária” do amor, fomentadora dessas conspirações? Se cada templo fosse um lugar de inspirar gente a espalhar amor pela cidade, proporcionando abraços aos mais pobres e aos que estão vivendo momentos de dor, solidão, tristeza e privações?

Por isso, faço uma sugestão: pare, pense, reflita. Faça uma ação anônima de generosidade. Peça a Deus criatividade. Estimule outros irmãos a fazerem o mesmo. Natal é tempo de conspiração, de subversão, de anúncio da chegada do Reino. É tempo de dizer que o mundo será governado por uma criança. É tempo de dizer que é possível ser gente de um jeito diferente, porque Ele nasceu e viveu entre nós pra nos mostrar como é ser gente do jeito que Ele planejou. É tempo de dizer que outro mundo é possível. 

Que o Espírito Santo nos livre do Natal do papai noel e nos mova à conspiração da manjedoura!

Feliz Natal!

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*Carlos Bezerra Jr., 45, pastor, médico, deputado estadual em São Paulo.


Conte você também sua história do verdadeiro Natal. Deixe seu comentário aqui.


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Você não pode roubar a minha identidade

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Allen Dvorak

Há um novo crime que está ficando cada vez mais comum na nossa era de informática. É chamado de “furto de identidade”. O ladrão furta informações pessoais sobre uma outra pessoa, muitas vezes por meio de um computador, e usa aquelas informações de várias maneiras, geralmente para acessar os bens financeiros da vítima. Apenas esse último fato explica por que ninguém tenta roubar a minha identidade!

Se alguém roubar a sua identidade, você deixa de ser você? É claro que eu entendo que na verdade o que é furtado são números da carteira de habilitação, RG ou contas financeiras. Mas estou curioso pela descrição do crime, porque acredito que a verdadeira identidade de uma pessoa não consiste em tais informações. Números de identificação, sejam dados pelo governo ou por instituições financeiras, não determinam quem somos. São, na verdade, apenas uma maneira impessoal de distinguir uma pessoa de outra. O que é exatamente que me identifica?

É o meu nome? São informações históricas distintas como a data do meu nascimento ou a minha idade? Muitas vezes nos identificamos nos referindo a relacionamentos pessoais. Eu sou filho de Stanley e Barbara, marido da Debbie e pai de David e Jonathan. Esses relacionamentos, com certeza, me distinguem de muitas outras pessoas (pelo que eu saiba a Debbie só tem um marido!), mas isso te diz muito sobre mim?

Se eu te disser que sou um cristão, já falei muito sobre mim. Você ainda não sabe muito sobre a minha personalidade, se sou quieto ou falador, Tipo A ou Tipo B, mas você pode deduzir certas coisas sobre meu caráter, porque ser cristão idealmente sugere tais coisas.

Por exemplo, você saberia que eu conto a verdade e que a minha palavra é tão boa quanto um juramento (Efésios 4:25). Você entenderia que eu não roubaria nada de ninguém (Efésios 4:28).Você esperaria que eu levasse as minhas responsabilidades familiares a sério (Efésios 5:25, 6:2,4). Você esperaria que minha linguagem estivesse livre de profanidade e piadas vulgares (Efésios 5:4). Você procuraria boas obras na minha vida (Efésios 2:10). Você saberia todas essas coisas sobre mim porque é assim que um cristão se comporta, de acordo com as Escrituras.

Um ladrão pode pegar minha habilitação ou RG na tentativa de “assumir a minha identidade” e invadir meus bens financeiros. Fofoqueiros podem roubar minha boa reputação ao contar mentiras sobre a minha conduta e podem até afetar os meus relacionamentos com as pessoas. No entanto, meu caráter e minha personalidade determinam quem sou, a minha identidade, e não estão sujeitos a roubo. Posso entregar o meu bom caráter ao mudar meu estilo de vida, mas ninguém pode “roubá-lo” de mim. Minha identidade como um cristão não é algo que outros podem tirar a força de mim, nem mesmo Satanás, mas eu posso escolher entregar aquele relacionamento com Deus pela minha conduta (João 10:27-29).

Qual é a sua identidade?
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Você não está sozinho!

05.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Allen Dvorak

Se você às vezes pensa sobre por que continua tentando viver como um cristão, você não está sozinho. Se ocasionalmente sente que não está fazendo muito progresso no seu crescimento espiritual, você não está sozinho. Se frequentemente pensa que mais ninguém parece estar lutando com os problemas do jeito que você está, você não está sozinho. Se você sente a tentação de desistir, você não está sozinho. Muitos cristãos às vezes se sentem da mesma forma. 

Há muitas coisas que desanimam os cristãos. Às vezes ficamos inquietos com estas tribulações (usando a linguagem de Paulo — 1 Tessalonicenses 3:3, onde comenta sobre a perseguição). Nossos próprios fracassos podem servir para nos desencorajar. O tamanho de alguns dos desafios espirituais e morais que enfrentamos pode ser esmagadora para nós. Ás vezes os cristãos simplesmente são “vencidos” pelas dificuldades da vida que até pessoas do mundo enfrentariam. Alguns ficam desanimados quando são repreendidos por outros, até mesmo quando a repreensão é merecida. Os pecados dos outros cristãos, principalmente a hipocrisia, podem nos deixar desanimados. 

Precisamos lembrar de várias coisas para não desanimarmos. O apostolo Pedro indicou aos seus leitores “não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós” (1 Pedro 4:12). 

Certamente, “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). As aflições ainda são verdadeiras e muitas vezes difíceis, mas não devem ser inesperadas. E não esqueçamos: temos o exemplo de Jesus para nos encorajar (Hebreus 12:2-3). 

Aqueles que sofrem com problemas pessoais ou fraqueza de caráter frequentemente pensam que mais ninguém tem dificuldades parecidas. Eles olham para os outros irmãos e vêem o exterior calmo, mas não as dificuldades internas. Nós não podemos justificar nossa própria fraqueza pela fraqueza dos outros, mas também devemos reconhecer que outros estão na mesma batalha contra a carne que nós estamos. Independente de qual tipo de tentação nós enfrentamos, não é uma coisa unicamente nossa (1 Coríntios 10:12). Nós entendemos a sabedoria da exortação de Tiago: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros” (5:16). Podemos não apenas orar uns pelos outros, mas também ficamos sabendo das nossas dificuldades em comum contra o mal. 

Devemos lembrar que Deus tem prometido nos capacitar através de sua palavra, a nos fornecer tudo que precisamos para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ele nos deu irmãos, apesar de imperfeitos, para nos encorajar (Atos 28:15; Hebreus 10:24-25). 

Finalmente, devemos tomar coragem no fato de que Deus não abandona seus filhos. O mesmo amor que levou o Pai a mandar seu Filho a morrer numa cruz romana é ainda mais certo para continuar a santificar e justificar aqueles que responderam à sua oferta de graça (Romanos 5:5-10). Davi enfrentou Golias com coragem, mesmo sendo um jovem pastor carregando apenas uma funda e cinco pedras lisas. Ele sabia que Deus estava com ele. 
Você não está sozinho! 
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Modelo troca passarelas pelo sonho de ser pastora

04.12.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 07.02.2008

Ela é alta (1.80 metro), magra, londrinense e provavelmente você já a viu em algum outdoor, desfile ou campanha publicitária. Aos 29 anos, Karime Salle tem um portfólio dos mais invejáveis, como modelo. Após assistir a um programa de TV da Igreja Assembléia de Deus do Bom Retiro, jogou tudo para o alto em nome de um sonho: ser pastora.

''Tive uma infância saudável, morava perto do Instituto e Seminário Bíblico de Londrina (ISBL), onde residiam alguns missionários norte-americanos. Essa convivência foi de extrema importância na formação cristã e moral de minha família'', afirma Karime, que foi criada pelo pai, o jornalista e advogado Omar Abes Salle, falecido há dois anos. 

Ao relembrar sua trajetória em solo pé-vermelho, Karime não esconde a emoção. ''Tive uma educação muito rígida e um pai excelente, que, além de optar pelos filhos e dedicar sua vida a eles, sempre nos incentivou a participar da igreja e ter uma educação cristã''. 
Com rosto, estatura e físico em dia - esculpido por anos de dedicação ao ballet clássico -, a londrinense despertou os olhares dos bookers e proprietários de agências de modelo. ''As pessoas sempre me incentivavam a seguir esse trajeto, mas via a carreira de modelo de uma forma preconceituosa'', entrega. 

O DNA também conspirava a favor. ''Meu pai foi garoto-propaganda de uma pasta dental e minha mãe, Miss Bela Vista do Paraíso, e ficou em segundo lugar no Miss Paraná. Acho que se trata de um dom de família'', diz, aos risos. 

A carreira 

Estaria a boa aluna - que, na escola, volta e meia era eleita presidente de sala - pronta para estrear no universo fashion? Ainda não. ''Aos 16 anos, após uma experiência pessoal com Deus, passei a me preocupar em levar as pessoas ao entendimento de Deus: reuni um grupo de pessoas cristãs da escola e pedi à diretora permissão para fazer um trabalho de evangelização no colégio'', recorda, ao citar aqueles que hoje atuam como pastores e missionários. 

Aos 21 anos, ''não tão cedo'', como faz questão de enfatizar, Karime não resistiu ao convite e se somou ao time de modelos de uma agência de Londrina. ''Decidi encarar, mesmo não acreditando em meu potencial, tirei o DRT e fiz inúmeros trabalhos''. 

O período modelando serviu como uma ducha de água fria nos preconceitos de outrora. ''Com o passar do tempo, aprendi a não rotular as pessoas, pois tinha uma idéia errada desse meio. Infelizmente, a mídia passa uma idéia negativa a respeito das modelos. Para completar, muitas prostitutas se apresentam como modelos, distorcendo a imagem da profissão. Acontece que, em qualquer lugar, existem pessoas e pessoas. Muitas delas, aliás, além de bonitas, são distintas e inteligentes. Sempre digo: modelo é um cabide que não foi feito para andar pelado!'', acentua. 

Com algumas dificuldades, Karime conciliava, à época, a faculdade de marketing & propaganda com o vaivém das passarelas. ''Comecei a conhecer novos amigos, a frequentar outros ambientes. Precisava trabalhar e estudar. Quando menos esperei, estava totalmente afastada de Deus, iludindo-me com as coisas que o mundo oferece''. 

A virada veio aos 26 anos. ''Um dia quis voar mais alto. Saí de Londrina para São Paulo com objetivo de terminar a faculdade e entrar em uma grande agência''. Em pouco tempo, a londrinense - que chegou a recusar alguns trabalhos, por achar ''que não convinham'' - acumulou aparições em show-rooms, passarelas, revistas, catálogos e comerciais. ''Fui, então, convidada a ingressar na agência Ford Models. Ali, sem eu saber, tudo começou a mudar''. 

O chamado 

Após assistir a um programa de TV da Igreja Assembléia de Deus do Bom Retiro, Karime decidiu conhecer e congregar na Igreja. Foi sintonia à primeira vista. ''Fiz muitas amizades e pouco tempo depois me convidaram para um acampamento de jovens da Igreja''. 

De pronto, Karime não aceitou. ''Estava com alguns compromissos marcados e por um deles, inclusive, o cachê era alto. Mas, naquela semana, Deus falou comigo e me disse que meu futuro marido estaria naquele acampamento. Desmarquei tudo e fui''. 

O desfecho da história completou dois anos, recentemente. Em nove meses, a londrinense e o pastor Rubens Avelino - ele, de 32 anos, natural de Guarulhos -, subiam ao altar. ''Deus estava certo. Nunca encontrei alguém que se encaixasse tanto comigo. Estou passando a melhor fase de minha vida, ao lado dele'', derrete-se. 

Depois de casada, Karime deu um ponto final à carreira como modelo. ''Abandonei tudo para me dedicar à obra de Deus. Fomos convidados pela Igreja sede, de São Paulo, a dirigir uma filial em Bragança Paulista. Topamos e estamos trabalhando juntos, aliás, aprendi que o trabalho pastoral não é uma profissão e sim um chamado de Deus''. 

Os projetos

Entre as atribuições de Karime e do marido estão dois programas de rádio, apresentados diariamente, e um trabalho de TV. ''Estou com um projeto inovador em Bragança Paulista: quero formar um Espaço Jovem, que será um lugar para jovens cristãos se divertirem, com um ambiente moderno e saudável, sem bebidas alcoólicas''. 

Afeita a estudar os alimentos, Karime deu início às aulas pela faculdade de nutrição, em São Paulo, na última terça. Saudades dos tempos de modelo? ''Não sinto falta das coisas que se passaram, vivo um tempo novo em minha vida e estou muito mais feliz. Guardo no coração e na memória as muitas coisas boas que vivi''.


Fonte: ADIBERJ / Folha de Londrina


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