Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador heresias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador heresias. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Reconstruir o Templo de Salomão é rejeitar a Cristo

08.05.2019
Do blog ROCHA FERIDA, 11.08.2014
Por Leandro Lima


Algumas considerações me vêm a mente sobre a inauguração do “templo de Salomão” por Edir Macedo e a Igreja Universal. Antes de tudo é preciso “admirar” a capacidade administrativa e empreendedora deste homem. Ele, provavelmente, enriqueceria vendendo qualquer produto. Pena que escolheu vender a fé… 


A grande habilidade do Macedo é saber aproveitar os “filões” do “mercado” religioso. Ele fez a Universal avançar nadando nas águas do sincretismo religioso brasileiro, especialmente na relação com as religiões afro-brasileiras e com o catolicismo popular. Se aproveitou dos símbolos, superstições e temores próprios dessas religiões para construir seu império baseado no slogan “pare de sofrer”, e na suposta vitória sobre os espíritos que produzem sofrimento. Ao invés de “sacrifícios físicos”, passou a exigir “sacrifícios financeiros”, no que se deu muito bem. Agora, mais uma vez, imitando o catolicismo e outras religiões sacramentais, ele estabelece um “santuário” com o objetivo de atrair multidões, e especialmente, contribuições.

O verdadeiro Templo de Salomão, conforme a Bíblia.
Em poucas palavras, entretanto, posso dizer que essa construção é uma aberração. Antes de tudo é uma aberração arquitetônica, pois tenta recriar algo de uma época que já passou e que não faz mais sentido no mundo atual. Além de ser um equívoco histórico, pois trata-se de uma cópia mal feita do templo de Herodes, aquele que foi reconstruído um pouco antes do tempo de Cristo. Por isso, em vez de Templo de Salomão, deveria ser chamado de “réplica do Templo de Herodes”. Mas nesse caso, não daria muito “marketing”…

Acima de tudo é uma aberração teológica. Imagino que ele não tenha ido tão longe ao ponto de fazer as divisões internas do templo (santo lugar, santo dos santos), até porque isso limitaria o número de pessoas lá dentro e, consequentemente, de ofertas. A menos que ele quisesse se entronizar lá dentro do Santo dos Santos… (a vantagem é que só um homem o veria uma vez por ano).

De qualquer maneira, é uma aberração teológica, pois tenta recriar, mesmo que em termos ilustrativos e comerciais, algo que o próprio Deus autorizou a destruição. Foi o Senhor Jesus quem disse, sobre aquele templo de Israel, que seria destruído e não sobraria pedra sobre pedra (Mt 24.1ss). De certo modo, ao reconstruir o simbolismo, ele está erguendo novamente algo que Deus quis que terminasse. E a razão é simples: Jesus é tudo aquilo que o Templo de Israel prefigurava. Jesus cumpre em sua pessoa todas as promessas e realizações do antigo Templo. Reconstrui-lo, mesmo que apenas como uma homenagem ou dedicação, é uma forma de praticar tudo aquilo que o livro de Hebreus condena, é um modo de rejeitar a Cristo e a tudo o que ele fez.
*****

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Bolsonaro não cumpre uma missão divina

22.04.2019
Do blog TEOLOGIA PENTECOSTAL, 
Por Gutierres Fernandes Siqueira*

gutierresPor mais de uma vez o nosso presidente, Jair Bolsonaro, disse que está cumprindo uma missão de Deus. Hoje, na Nova Aliança, essa ideia de que um governante cumpre a missão divina é errada. Em nenhuma página do Novo Testamento somos ensinados que Deus levanta governantes para uma missão nacional. Paulo é claro ao destacar que o único propósito divino para as autoridades é a guarda da legalidade (Romanos 13). Em parte, essa ideia do presidente Bolsonaro reflete a “Teologia do Destino Manifesto”, uma doutrina estranha que une alguns reformados teonomistas, católicos integralistas e neopentecostais nacionalistas. Sobre isso, o grande teólogo norte-americano Reinhold Niebuhr escreveu:

“Na verdade, nenhuma nação ou indivíduo, mesmo o mais justo, é bom o suficiente para cumprir os propósitos de Deus na história. A própria concepção da história de Jesus era que todos os homens e nações estavam envolvidos em rebelião contra Deus e que, portanto, o Messias teria que ser, não um governante forte e bom que ajudasse os justos a serem vitoriosos sobre os iníquos, mas um ‘servo sofredor’ que simbolizaria e revelaria a misericórdia de Deus; pois somente o perdão divino poderia finalmente superar as contradições da história e a inimizade entre o homem e Deus. Nenhum homem ou nação seria capaz de discernir os ‘sinais’ (a cruz iminente, por exemplo) que significaria esse tipo de esclarecimento final da história. A falta de discernimento seria devida, não a um defeito da mente no cálculo do curso da história, mas a uma corrupção do coração, que introduziu a confusão do orgulho egoísta” (Discerning the Signs of the Times).

Gutierres Fernandes Siqueira. Editor do blog. Graduado em Comunicação Social pela Faculdade Paulus (FAPCOM) e pós-graduado em Mercado Financeiro e de Capitais pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É membro e professor de EBD na Igreja Evangélica Assembleia de Deus- Ministério Belém em São Paulo (SP). É autor do livro “Revestidos de Poder: Uma Introdução à Teologia Pentecostal”, publicado pela CPAD.
*****

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Casal hindu que tentou se matar ouve a voz de Deus ao ver pastor lendo a Bíblia

18.04.2019
Do blog GOSPEL MAIS
Por WILL R. FILHO

O hinduísmo é uma das maiores religiões do planeta, sendo a Índia o seu país de origem e onde se concentra a absoluta maioria dos seus praticantes, os quais acreditam na reencarnação espiritual e na existência de mais de 300 milhões de deuses diferentes.

Ser um praticante do hinduísmo na Índia pode custar alguns sacrifícios, e até mesmo a vida, já que a crença enxerga a morte no rio Ganges, considerado sagrado e a personificação da deusa Ganga, como uma passagem direta para o mais alto paraíso celestial, o Vaikuntha.

Assim, quem se joga no rio Ganges esperando morrer afogado não é considerado um suicida, mas alguém que entregou sua vida aos deuses. Foi isso o que aconteceu com o casal Rabinder e Padma.

Eles tinham uma filha, que fugiu de casa para se casar com um muçulmano. Isso foi uma vergonha tremenda para eles, acentuada pelas críticas dos vizinhos, que disseram que eles deveriam ter matado os dois ao invés de deixá-los viver.

Amargurados, Rabinder e Padma resolveram se jogar no Ganges. Eles chegaram a perder a consciência e seus corpos foram arrastados por quilômetros, até encalhar na beira do rio, em terra.

No outro dia pela manhã, o pastor Praveen, da organização missionária Bíblias para o Oriente Médio, encontrou o casal aparentemente sem vida, junto com outros irmãos em Cristo.

Eles levaram Rabinder e Padma para um local seguro, no templo da igreja liderada por eles, e tentaram lhes dar toda à assistência possível, até que recobrassem à consciência.

Ao acordar, o casal viu que se tratavam de cristãos e ficaram desesperados. A mulher carregava um colar com a imagem de Shiva, um dos deuses hindus, e sempre que os cristãos tentavam se aproximar eles gritavam, recusando qualquer ajuda, apesar de muito fracos.

O pastor então resolveu ler a passagem de Apocalipse 1: 17-18, que diz: “E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno”.

Nesse momento Rabinder e Padma sentiram como se um choque elétrico atingisse suas mãos e a imagem de Shiva foi despedaçada, e ambos ouviram uma voz logo em seguida:

“Essa é a verdadeira Palavra. Eu sou o seu Criador e Salvador. Eu não sou nem um homem nem um ídolo. Eu te trouxe aqui para a sua salvação”, disse o Senhor ao casal, que atônicos caíram em prantos, reconhecendo a Verdade revelada em Cristo Jesus.

Rabinder e Padma, cujos nomes verdadeiros foram omitidos por razão de segurança, assim como os demais desse testemunho, se converteram e até hoje fazem parte da congregação liderada pelo pastor Praveen, segundo informações do  Bíblias para o Oriente Médio.
*****
Fontehttps://noticias.gospelmais.com.br/casal-hindu-ouve-voz-deus-pastor-biblia-111835.html:

domingo, 14 de abril de 2019

"O que são Pelagianismo e Semipelagianismo?"

14.04.2019
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta: Pelágio era um monge que viveu no fim do século 4 e início do século 5 D.C. Ele ensinava que os seres humanos nasciam inocentes, sem a mancha do pecado original e pecado herdado. Também acreditava que Deus criava diretamente toda alma humana e, portanto, toda alma era livre do pecado. Pelágio acreditava que o pecado de Adão não tinha afetado as gerações futuras da humanidade. Essa interpretação ficou conhecida como Pelagianismo.

O Pelagianismo contradiz muitas Escrituras e princípios bíblicos. Primeiro, a Bíblia nos ensina que somos pecadores no momento da concepção (Salmo 51:5). Além disso, a Bíblia ensina que todos os seres humanos morrem como resultado do pecado (Ezequiel 18:20; Romanos 6:23). Embora o Pelagianismo diga que os seres humanos não nascem com uma inclinação natural ao pecado, a Bíblia diz o contrário (Romanos 3:10-18). Romanos 5:12 claramente afirma que o pecado de Adão é a razão pela qual o pecado afeta o resto da humanidade. Qualquer pessoa que tenha tido filhos pode atestar ao fato de que bebês precisam ser ensinados a se comportarem; eles não precisam ser ensinados a pecar. O Pelagianismo, no entanto, é claramente anti-bíblico e deve ser rejeitado.

O Semipelagianismo essencialmente ensina que a humanidade é manchada pelo pecado, mas não ao extremo de não podermos cooperar com a graça de Deus com os nossos próprios esforços. Essa crença é, em essência, depravação parcial, ao invés de depravação total. As mesmas escrituras que refutam o Pelagianismo refutam o Semipelagianismo. Romanos 3:10-18 com certeza não descreve a humanidade como sendo apenas parcialmente manchada pelo pecado. A Bíblia claramente ensina que sem Deus fazendo com que certa pessoa se "aproxime" dEle, somos incapazes de cooperar com a graça de Deus. "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:44). Assim como o Pelagianismo, o Semipelagianismo é anti-bíblico e deve ser rejeitado.


*****

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Benny Hinn confessa que foi “longe demais” com pregação da teologia da prosperidade: “Não é a Bíblia”

10.01.2019
Do portal  GOSPEL MAIS, 26.02.18


A morte do veterano evangelista Billy Graham parece ter gerado uma necessidade de reflexão por parte do polêmico televangelista Benny Hinn, que gravou um vídeo fazendo um autoexame sobre todos os anos em que se dedicou a pregar a teologia da prosperidade.
Benny Hinn confessou que se deixou levar e errou ao enfatizar os bens materiais em suas pregações: “Nós somos criticados por pregar a prosperidade. Bem, está na Bíblia, mas acho que alguns chegaram ao extremo com isso, infelizmente, e não é a Palavra de Deus o que é ensinado, e acho que eu sou tão culpado quanto os outros. Às vezes, você vai um pouco mais longe do que você realmente precisa ir e então Deus o traz de volta à normalidade e à realidade “, disse Hinn, 65 anos.


A reflexão foi compartilhada com o público através de uma live no Facebook, enquanto Hinn conversava com seus seguidores a respeito do legado de Billy Graham, de acordo com informações do portal The Christian Post.
O pregador da teologia da prosperidade afirmou que, conforme envelheceu, passou a compreender a Bíblia de forma mais ampla e profunda, e percebeu que algumas das coisas que ele aprendeu com os pregadores que ouvia quando era mais novo não são bíblicas e a interpretação popular do teologia da prosperidade – que prega a conquista de bens materiais e saúde através do pagamento de dízimos e ofertas – é um desses erros.
“Quanto mais você conhece a Bíblia, mais você se torna biblicamente baseado e mais equilibrado em suas opiniões e seus pensamentos porque somos influenciados. Quando eu era mais novo, fui influenciado pelos pregadores que ensinavam o que ensinavam. Mas, enquanto envelheci, penso: espere um minuto, você sabe que isso não se encaixa totalmente com a Bíblia e não se encaixa na realidade”, afirmou Hinn.
Mais à frente, Benny Hinn ponderou que há na Bíblia passagens sobre prosperidade, mas não da forma como ele mesmo pregou ao longo de décadas. “O profeta Elias tinha um carro? Não. Nem sequer tinha uma bicicleta. Ele não passou necessidade […] Jesus dirigiu um carro ou vivia em uma mansão? Não. [Também] não careceu. E os apóstolos? Nenhum deles sofreu carência”, disse Hinn. “Hoje, a ideia é abundância e casas palacianas e carros e contas bancárias. O foco está errado. Está muito errado”, acrescentou.
Ele disse que apesar de ter sido acusado de viver nababescamente e pilotar jatos particulares no passado, mas não é assim que ele vive atualmente: “Eu quero dizer, me perdoe. As pessoas me acusaram de coisas que nem sequer são reais. Um cara escreveu um comentário: ‘Ah ele vale 40 milhões’. Ah, como eu gostaria. Eu daria tudo ao Reino diante de Deus Todo-Poderoso”, afirmou.
“Bem, ele voa em jatos particulares”, disse Benny Hinn, repetindo críticas feitas a ele. “Não, eu não voo. Eu não voei em aviões particulares nos queridos anos [a serviço] de Deus. Eu vôo [em aviões] comerciais como qualquer outra pessoa”, defendeu-se.
“Nós, infelizmente, cometemos o erro de pensar que isso é o que Deus quer e Deus diz: ‘Não, isso não é o que eu quero’. É hora de viver biblicamente. Você sabe que tudo se resume a uma coisa. Nós amamos Jesus, sim ou não? Se amarmos Jesus, é tudo sobre Jesus. Se não amamos a Jesus, trata-se de outras coisas”, salientou.
Hinn foi um dos seis televangelistas que foram investigados pelo Senado dos EUA em 2007, durante um inquérito que levantou questões sobre o uso pessoal de aviões de propriedade da igreja, casas de luxo e cartões de crédito por pastores e suas famílias. Os parlamentares expressaram preocupação com a falta de fiscalização das finanças pelos conselhos das igrejas e muitas vezes repleto de parentes e amigos dos televangelistas.
Ao longo das investigações, não se conseguiu provas definitivas de irregularidades. Os ministérios de Benny Hinn e Joyce Meyer foram os únicos dois ministérios que colaboraram plenamente com a investigação e até implementaram reformas financeiras, segundo informações do portal Urban Christian News.
Hinn, que nasceu em uma família cristã em Israel, tem sido repetidamente acusado de ser uma fraude e criticado por ter vivido de forma extravagante durante sua longa liderança de um ministério que arrecadou, por muito tempo, mais de US$ 100 milhões anualmente.
****

Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/benny-hinn-longe-demais-teologia-da-prosperidade-95537.html

Joyce Meyer admite excessos em pregações da teologia da prosperidade: “Não está certo”

10.01.2019
Do portal GOSPEL MAIS 


A teologia da prosperidade é uma corrente de interpretação e pregação que incita fiéis a crerem que as posses materiais são um sinal de que sua vida está agradando a Deus. E uma das pregadoras dessa vertente acaba de pular do barco: Joyce Meyer.
Em um sermão pregado recentemente para uma enorme plateia, Joyce Meyer afirmou que fez uma avaliação de sua jornada como pregadora e concluiu que as ideias que ela compartilhou ao longo dos anos haviam crescido em “desequilíbrio” com os princípios do Evangelho.
A pastora afirmou que a Bíblia é enfática ao garantir que, nessa vida, o fiel enfrentará problemas, independentemente do quanto ele tenha fé. Joyce Meyer ressaltou ainda que não é bíblico acreditar pura e simplesmente que a vida será bem sucedida materialmente só porque se deseja isso.
No sermão, Joyce Meyer faz uma reflexão sobre a carta do apóstolo Paulo aos Gálatas, e diz que o cristão deve aprender a “viver pela fé” da mesma forma como, pela fé, confia que a Salvação “vem pela graça, não por obras”.
“No movimento Palavra e Fé, nos anos 60 e 70, havia muito ensino sobre prosperidade […] Eu agradeço a Deus por isso. Deus tocou a minha vida naquela época de uma forma poderosa porque eu sabia que fui salva pela graça, mas eu não sabia nada sobre usar a minha fé para outra coisa senão a Salvação. A fé é algo que Deus lhe dá que você precisa usar e liberar em sua vida. É uma força poderosa, mas não é apenas automática. Você coloca sua confiança em Deus. Você coloca sua fé nele”, contextualizou a pastora.
Mais à frente, ela admite que suas pregações se excederam: “Fico feliz pelo que aprendi sobre prosperidade, mas ficou desequilibrada. Fico feliz pelo que aprendi sobre a fé, mas ficou desequilibrada. Então toda vez que alguém teve um problema em sua vida, era porque ele ‘não teve fé suficiente’… se você ficou doente, você ‘não teve fé o suficiente’; se seu filho morreu, você ‘não teve fé suficiente’. Bem, isso não está certo. Não há lugar algum na Bíblia que promete que nunca teremos nenhum problema. Não importa quanta fé você tenha. Você não vai evitar nunca ter problemas em sua vida”, enfatizou.
“Jesus disse que no mundo teríamos aflições”, concluiu a pastora, repetindo uma autocrítica feita também por outro televangelista famoso, Benny Hinn, que admitiu ter ido “longe demais” em suas pregações sobre prosperidade e que isso não é o que a Bíblia ensina.
Confira a íntegra do sermão (em inglês) no vídeo abaixo:
Assine o Canal

****
Fonte:https://noticias.gospelmais.com.br/joyce-meyer-admite-teologia-da-prosperidade-nao-certo-106294.html

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Por que existem tantas denominações cristãs?

30.05.2018
Do blog BIBLIATODO REFLEXÃO,15.05.18
Por PrensaCristiana.org





Há muitas igrejas cristãs diferentes que se intitulam protestantes. Esta divisão dentro do cristianismo protestante é conhecida como “nomes”, e talvez tenha ouvido falar de alguns, como “Pentecostal”, “evangelista”, “Batista”, “Adventista”, etc.

Mas de onde eles vêm denominações protestantes? Por que existem tantos? Há algum que está errado?
Três tipos de Doutrina
A primeira coisa que é importante entender são as três esferas de doutrinas que existem no cristianismo. Em ordem de importância, são eles:
1. Doutrina Essencial
2. Doutrina Secundária
3. Doutrina Terciário
Doutrina essencial
A doutrina essencial é o mais importante. A doutrina essencial contém os para ser crenças cristãs básicas, essenciais e necessários. A religião não é cristã se ela não tem ou distorce qualquer aspecto dessa doutrina essencial.
O que há na doutrina essencial?
Trindade (Deus é trino ou Tri-One)
• Divindade de Cristo
• sua encarnação
• expiação vicária (perdão dos pecados através da morte de Jesus Cristo)
• A salvação pela graça através da fé
• ressurreição corporal de Cristo
• Autoridade da Escritura
Se uma religião tem alguns elementos dessa doutrina essencial e não outros, ela é conhecida como uma seita do cristianismo. Testemunhas de Jeová, por exemplo, rejeitar certos aspectos da divindade de Jesus. Isso os torna uma seita do cristianismo e não é em si uma igreja cristã.
Deve-se ressaltar que a crença na doutrina essencial é o que nos torna irmãos em Cristo. É por isso que pode ser um e ter unidade, apesar das diferenças que possam existir entre as denominações. É aqui que temos de olhar para encontrar o que nos une e nos torna iguais aos olhos de Deus. É aqui que precisamos enfatizar.
Ensino secundário
Alta Doutrina são essas crenças e dogmas que as igrejas não podem viver juntos sob o mesmo teto são praticados. É aqui que a igreja é “Split” em denominações como evangélicos, batistas, pentecostais, etc.
O que queremos dizer por crenças que não pode “viver sob o mesmo teto”?
Há igrejas que pensam que as mulheres não devem ser pastoras e há outros que o fazem. Esta esfera doutrinária também o famoso debate “vs. Predestinação livre arbítrio. “Há igrejas que entendem que devemos manter os outros de sábado e não. Assim sucessivamente. Obviamente, não pode haver atitudes opostas sobre questões como estas na mesma igreja, por isso é subdividido em denominações. É por esta razão que surgem devido a divergências sobre a expressão do texto bíblico.
É interessante notar que, embora essas diferenças são importantes para aqueles que praticam isso ou aquilo, não estão dividindo a fé que temos em Jesus Cristo. Pelo menos, ele não deve ser. A nossa salvação é o que nos une e depende confessar com a nossa boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos (Romanos 10: 9-10). Esta é a doutrina essencial, não secundário.
Somos irmãos em Cristo, não porque nós – literalmente – sob o mesmo teto, mas porque acreditamos nas mesmas coisas sobre o mesmo Deus (Doutrina Essencial), independentemente de como criar ou expressar (Doutrina Secundário).
Doutrina terciária
Terciária Doutrina são essas crenças e dogmas que si pueden igrejas convivem sob o mesmo teto são praticados.
Por exemplo, coisas sobre o que traje é apropriado; se o Arrebatamento é “antes, durante ou depois de” a Grande Tribulação (ou será apenas “segunda vinda” e não “arrebatamento”); se falar em línguas é a confirmação de receber o Espírito Santo ou não; se a criação foi de 6 dias 24 horas ou não, diferentes ideias sobre a guerra espiritual e muitas outras coisas
Semelhantes. Note que estas são ideologias que não foram feitas porque Deus disse, mas por convenções culturais / sociais de cada igreja ou deduções pessoais de que a Bíblia diz.
O que vai contra a Unidade
Vale a pena notar o fato de que muitos erros confundindo doutrinas secundárias e terciárias com a doutrina essencial. Esses erros geralmente acabam na rejeição da igreja (ou religião organizada na sua totalidade) e atentar contra a unidade que Jesus exige de nós cristãos (ou seja, aqueles que acreditam na doutrina essencial) em João capítulo 17.
É importante compreender que a unidade não significa igual ou concordar em tudo. A unidade é capaz de trabalhar em conjunto para o mesmo objetivo, apesar de nossas diferenças. Qual é o nosso objetivo? Conhecer a Deus e fazê-lo conhecido – juntos, unidos. Se não, o mundo não vai acreditar que Jesus é o Filho de Deus (João 17:21). O cristianismo não é para rangers solitários, é para ser vivida em comunidade.
*****
Fonte:https://www.bibliatodo.com/Pt/reflexoes-biblicas/por-que-existem-tantas-denominacoes-cristas/

sexta-feira, 4 de maio de 2018

40 Perguntas para os Adventistas do Sétimo Dia

04.05.2018
Do blog CACP - MINISTÉRIO APOLOGÉTICO
1. Por quê vocês guardam apenas um dos sábados cerimoniais judaicos ordenados por Deus? A cada sete anos, no sétimo ano, acontecia o ano de sábado, ou sabático. Também o ano do jubileu era um sábado (Levítico 25:1-22). Por que guardam apenas um e deixam de guardar os outros, conforme ordenado por Deus?
2. Por que baseiam tanto a sua religião no dia do sábado judaico, quando sabemos que o Senhor ensinou que tanto a lei como os profetas estão baseados no amor e não em guardar a lei levítica? (Mateus 22:34 – 40; 13:8 Romanos 10).
Obs tradutor: Conheço várias famílias que enfrentam grandes necessidades, fome e privações por que são obrigadas a não aceitarem trabalhar no sábado cerimonial judaico, uma imposição cruel e desumana da religião. Essas famílias não recebem nenhum auxílio da grandiosa, rica e hipócrita Associação Adventista, seja mundial ou local. Será que não vêem que envergonham e contradizem os ensinos do Senhor Jesus Cristo que quer misericórdia e não sacrifício? (Mateus 9:13)
3. Por que é que acendem fogo no sétimo dia, embora isto fosse estritamente proibido na lei levítica? (Êxodo 35: 3). Não percebem que ao fazer isso vocês quebram a lei do sábado cerimonial judaico que pretendem guardar?
OBS: O “quebrar” do sábado cerimonial judaico impõe a pena de morte ao transgressor. E isso faz parte da lei do sábado, que não pode ser separado. Portanto, se querem guardar a lei que cumpram toda ela, começando por apedrejar os que quebram o sábado cerimonial judaico. (Êxodo 31:15, Tiago 2:10) (Ver pergunta 13)
4. Diga-me quando e onde o Senhor Jesus ensinou ou ordenou (ou alguns de seus apóstolos, ou qualquer outro escritor do Novo Testamento tenha ordenado), que algum gentio estivesse obrigado a guardar os dez mandamentos, conforme o guardavam os judeus, após a ressurreição do Senhor Jesus Cristo? Eu ficarei satisfeito se mencionarem apenas o capítulo e o versículo do livro.
5. Podem me dar alguma passagem da Bíblia onde se é ordenado aos gentios convertidos ao cristianismo, no Novo Testamento, a obrigatoriedade da observância do sábado cerimonial judaico de acordo com a lei dada a Israel no Velho Testamento? Outra vez, simplesmente dêem-me o capítulo e o versículo.
6. Vocês afirmam, embora não provem que se guardava o sábado cerimonial judaico antes de ser dada a lei a Moisés no monte Sinal. A lei de a circuncisão também foi dada antes de Moisés (Gênesis 17:10). Então, por que vocês não praticam a circuncisão, sendo que este é um dos mais claros mandamentos da lei levítica? Lembrem que os gentios só poderiam guardar a lei cerimonial judaica, que incluía o sábado como vocês pretendem guardar, após serem circuncidados (Atos 11:2-3, 15:2) Outra vez eu pergunto: Por que guardam um mandamento e desprezam outro? (Tiago 2:10)
7. O apóstolo Paulo escreve em Gálatas 3:19 que a lei foi dada por causa das transgressões. Vocês ensinam que a parte da lei que se refere à guarda do sábado cerimonial judaico foi dada ao homem imediatamente depois de sua criação, mas as escrituras dizem que a lei foi dada a Moisés, muito tempo depois da queda.  Não vêem que a doutrina dos adventistas, que a lei foi dada em dois momentos, está em completo desacordo com a realidade bíblica?
8. Por que será que com as ordens dadas aos nossos primeiros pais no Éden, e àquelas que foram dadas aos patriarcas Noé, Abraão, e outros, não há nem uma única referência ao ter que se guardar o sábado cerimonial judaico?  Por que não se menciona a palavra sábado senão quando já havia se passado mais de dois mil anos após a criação do homem? Se as doutrinas dos adventistas fossem corretas, então, não deveria haver referências claras, frequentes e explícitas na Bíblia ao ter-se de guardar-se o sábado cerimonial judaico antes do capítulo 16 do Livro do Êxodo?
OBS: Nem mesmo Abraão recebeu qualquer ordem de guardar os sábados cerimoniais judaicos, que foi dado somente a Moisés. Poderiam os adventistas mostrar algum versículo que provem que os patriarcas guardavam o sábado cerimonial judaico como eles defendem? Essa teoria só existe nos ensinos fantasiosos, fraudulentos e falsos de Ellen G. White.
9. Onde dizem as Escrituras que Deus havia dado algum mandamento para a guarda do sétimo dia como cerimonial de aliança antes que o povo de Israel fosse redimido da escravidão do Egito? Lembre-se de mencionar o capítulo e o versículo em cada caso, sem fazer referência a Gênesis 2:1-3, pois lá não há mandamento algum.
OBS:  O sétimo dia foi santificado apenas na mente de Deus, pois claramente vemos que a Bíblia menciona apenas aquilo que Deus comunicou verbalmente ao homem somente onde aparecem as palavras“…e lhes disse…” , além de “…e ordenou o Senhor dizendo…” (ver Gên. 1:28-29, 2:16). Nada a respeito do sétimo dia foi dito a Adão ou a Eva.
10. Suponhamos que o mandamento do sábado cerimonial judaico foi dado a Adão no dia da criação. Então, como é que ele poderia ter alguma referência para a data em questão? Adão foi criado no sexto dia, o sétimo dia a que se faz referência no Gênesis se tornaria então o segundo dia de sua existência. Adão, que teria de trabalhar seis dias e logo descansar no sétimo, ficaria confuso, pois faltariam cinco dias em seu cálculo. O sábado cerimonial de Adão não seria o sétimo dia porque trabalharia apenas um único dia. O sábado de Adão, pela lógica, seria um sábado no segundo dia. Que confusão haveria então antes mesmo do pecado entrar no mundo, não é mesmo? (I Coríntios 15:33)
OBS: É interessante que os adventistas também fazem uma grande confusão no cálculo de dias, ocasionada pelo zelo farisaico de tentarem guardar a lei levítica dada ao povo de Israel e não a nós, cristãos dentre os gentios. No quarto mandamento, em Êxodo 20:9, lemos claramente que se devem trabalhar seis dias. É uma ordem, e é parte da lei a ser cumprida. Mas os adventistas trabalham apenas cinco, pois também aproveitam o “sabath” dos cristãos gentios, observado no 1º. dia da semana (Apocalipse 1:10), e folgam um segundo dia, geralmente indo a balneários e passeios. Logo de cara começam quebrando a lei que tanto tentam cumprir, não sendo reprovados antes mesmo do final da primeira frase do mandamento.
11. Você já leu alguma vez Neemias 9:12-14, onde se diz claramente que o sábado cerimonial judaico foi dado a conhecer no Monte Sinai, ao povo de Israel, por intermédio de Moisés? Vendo que o sábado cerimonial judaico foi dado somente a Israel, qual a razão de insistirem em forçar outras pessoas (não israelitas) a guardar o sábado cerimonial judaico?
12. Por que vocês colocam os gentios debaixo da lei cerimonial do sábado judaico se este nunca foi direcionado a eles? A lei diz claramente: “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo…Guardarão, pois, os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Israelserá um sinal para sempre;” Exôdo de 31:13,16 e 17. Em nenhum momento é mencionado a ordenança ao povo gentio, que deveria crer no Messias que haveria de vir (cristãos). Leia também Ezequiel 20:10-12.
13. A lei do sábado judaico, que vocês adventistas pretender guardar, diz claramente: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado de repouso ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.” Exôdo 35:2 – ver também Exôdo 31:14. Se a primeira parte da legislação for obrigatória para os cristãos, também deve ser a segunda parte. De que modo vocês tem agido para poder obedecer à lei que ordena matar àquelas pessoas que trabalhem no dia do sábado cerimonial judaico?
14. Por que vocês comem comidas preparadas em fogo aceso durante o sábado judaico?  Não sabem que assim infringem a lei em que baseiam sua salvação eterna? ( Êxodo 16:23-30 e 35: 1-3)
15. Por que vocês não cumprem toda a lei do sábado oferecendo os sacrifícios que a lei levítica exige? Eles são parte essencial da lei do sábado, de acordo com Números 28:9,10. Mas vocês não respeitam o decreto e infringem a lei do sábado desobedecendo às exigências da guarda do sábado.
16. Se os mandamentos da lei se referem apenas aos Dez Mandamentos como vocês adventistas pretendem, por que o Senhor Jesus Cristo respondeu acerca da lei citando dois mandamentos que não se encontram entre os dez? (ver Mateus 22:35-40) Ele citou um que está no livro de Levítico 19:18 e outro que se encontra no livro de Deuteronômio 6:5. Por acaso Jesus cometeu um engano? Só uma das alternativas pode estar correta: ou os adventistas estão com a razão e o Senhor Jesus Cristo errado, ou o Senhor Jesus Cristo está com a razão e os adventistas errados.
17. O Apóstolo Paulo descreve a lei como um ministério de morte gravado em pedras (2 Corintios 3:1-18 – Éxodo 20:1-17 – Éxodo 31:18 – Éxodo 32:15, 16 – Éxodo 34:1-28). Ele também nos diz que este ministério havia de perecer, sendo ele transitório (II Coríntios 3:7-11). Podem vocês adventistas contradizer a Paulo e, principalmente, a Palavra de Deus nos dizendo que este ministério de morte retornou à vida, suplantando a Nova Aliança da Graça que nos foi trazida por Cristo? (Hebreus 12:24)
18. Em Gálatas 3:19 lemos que a lei foi posta até que viesse a posteridade, deixando assim claro que a lei não seria perpétua, senão que serviria por um tempo definido. A posteridade, Cristo, já veio e nos redimiu da lei. (Gálatas 3:13) De maneira que, segundo as escrituras, já findou o período para a qual nos foi dada a lei. Somos livres dela (Romanos 7:1-6). Vocês aceitam o que a Palavra de Deus diz neste sentido ou negam as escrituras?
19. Se os cristãos estão obrigados a guardar o sábado cerimonial judaico, porque não foi incluído este detalhe na importantíssima carta enviada às igrejas, após o concílio dos apóstolos e anciãos realizado em Jerusalém para considerar a questão da necessidade dos gentios guardarem ou não a lei? (Atos 15:1-29).
20. Se os cristãos devem guardar o sábado cerimonial judaico, como se explica que o Senhor Jesus Cristo não faz nenhuma menção do tema, ao enumerar os mandamentos ao jovem rico em Mateus 19:16-22? Como é que o apóstolo Paulo escrevendo por inspiração do Espírito Santo, não trata em nenhuma parte de suas várias epístolas da suposta importância de se guardar o sábado?
21. Nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse se encontram sete cartas às igrejas, dirigidas às sete igrejas locais. São as últimas mensagens dadas diretamente às igrejas sobre a terra. Se fosse verdade o que enfatizam os adventistas, não se deveria ter sido recordada a importância da guarda do sábado em algumas dessas cartas?
22. Vocês dizem que o domingo se iniciou com Constantino no século IV. Como explicam então que os “pais” da igreja, que escreveram durante os primeiros três séculos depois de Cristo, falem do primeiro dia da semana como sendo aquele em que aconteciam as reuniões dos crentes cristãos?
23. Por que afirmam que um dos papas mudou o dia de descanso do sétimo dia para o primeiro? Há provas históricas cabais de que os cristãos observavam o primeiro dia durante séculos antes que houvesse papa algum! Como explicam isso?
24. Se devemos guardar o sétimo dia, como é que os apóstolos e os cristãos primitivos celebravam suas reuniões de maior importância, como a ceia do Senhor, no primeiro dia em vez do sétimo?
25. Como sabem que realmente guardam o sétimo dia? Podem estar seguros que não houve erros nos cálculos desde o dia em que Deus descansou? Vocês tem de levar em conta as trocas efetuadas no calendário no ano de 46 a.C., quando se convinha que o ano tivesse somente 345 dias, para corrigir os erros que se haviam acumulados. Deve-se pensar também na lei do ano 1751, essa para “corrigir o calendário”, e que ordenou retirar 11 dias do mês de setembro. Com estas e outras modificações, estão seguros que sabem contar os dias desde a criação de forma absolutamente correta?
26. Por acaso vocês já leram Colossenses 2:14-17 que nos mostra que a “cédula foi riscada” e “tirada do meio de nós” significando que os rituais cerimoniais da lei mosaica (incluindo a guarda do sábado judaico que vocês defendem) foi cravada  na cruz?
27. Nos versículos 16 e 17 do mesmo capitulo, vemos que certas coisas exigidas pela lei mosaica, entre elas a observância do cerimonialsabático, não são mais que uma sombra do que haveria de vir, o corpo espiritual de Cristo. Guardar o sábado é assim uma sombra. Como explicam isso?
28. Vocês já leram Romanos 14:5, 6 que mostra que alguns fazem diferença entre dia e dia, mas que outros julgam iguais todos os dias? Ainda se diz: “Cada um esteja seguro em sua própria mente.” Por que o apóstolo Paulo não insiste que aqueles que julgam iguais todos os dias deveriam amar o sétimo dia como superior a todos os demais dias e “santificá-lo” conforme defendem os adventistas?
OBS: Por acaso os ensinos de Ellen White são mais importantes que os de Paulo? Acreditam mesmo que ela estaria na verdade corrigindo um erro deste apóstolo ao exigir a guarda do sábado para salvação do crente?
29. O tema principal do adventismo é guardar a lei, especialmente a lei do sábado. Agora, no Novo Testamento encontramos que 50 vezes se faz menção de se pregar o Evangelho, 17 vezes para se pregar a Palavra, 23 vezes para se pregar a Cristo e 8 vezes para se pregar o Reino. Nem uma vez somente se fala de pregar a lei do sábado, como vocês tanto defendem. Como explicam isso?
OBS: Não veem que o que vocês defendem é uma afirmação herética de que a Bíblia estaria errada e incompleta e os escritos de Ellen White seriam mais importantes que a própria Palavra Eterna de Deus, a ponto de acrescentar nela o que Deus não revelou? Já leram por acaso Provérbios 30:5-6 e Apocalipse 22.18-19?
 30. No Novo Testamento se encontra a palavra sábado 70 vezes. Vocês admitem que em todos os casos, menos em um, se faz referência ao dia de sábado conforme o cerimonial judaico, sem qualquer problema. Porém, neste caso único, a saber, o texto de Colossenses 2:16, onde a palavra é a mesma dos textos no grego, querem nos fazer crer que ela tem outro sentido. Por quê? Não será por que vocês têm consciência de que Colossenses 2:16,17 faz cair por terra seus argumentos doutrinários de que os cristãos estão obrigados a guardar a lei cerimonial mosaica, onde está incluído o sábado que vocês defendem como tábua de salvação?
31. Vocês sabem que em Gálatas 3:22-25 se diz que a lei nos foi dada como aio (mentor) para nos levar a Cristo, pelo que, vinda a fé, já não estamos debaixo de aio? Portanto, já não estamos debaixo da lei. Devemos desacreditar deste trecho da Bíblia?
32. Há uma advertência no Novo Testamento contra cada pecado moral (e não cerimonial) mencionado em cada um dos dez mandamentos, menos do quarto. Na verdade, não se faz menção em todo o Novo Testamento da obrigatoriedade de se guardar o sábado cerimonial judaico como atestado moral do crente. Observem as citações das Sagradas Escrituras fazem de cada caso do capítulo 20 de Êxodo (como obrigatoriedade moral e não cerimonial), com sua correspondente menção no Novo Testamento:
  1. Não terás outros deuses diante de mim (Êxodo 20:3; I Coríntios 8:4-6; Atos 17:23-31);
  2. Não farás para ti imagem de nenhuma semelhança (Êxodo 20:4-5, I João 5:21);
  3. Não tomarás o nome do Senhor Teu Deus em vão (Êxodo 20:7; Tiago 5:12)
  4. Guardar o dia de sábado (Êxodo 20:8 – NÃO HÁ NENHUMA REFERÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO);
  5. Honra a teu pai e a tua mãe (Êxodo 20:12; Efésios 6:1-3);
  6. Não matarás (Êxodo 20:13; Romanos 13:9);
  7. Não adulterarás (Êxodo 20:14; Romanos 13:9; I Coríntios 6:9; Efésios 5:3)
  8. Não furtarás (Êxodo 20:15; Efésios 4:28)
  9. Não dirás falso testemunho (Êxodo 20:16; Colossenses 3:9; Tiago 4:11)
  10. Não cobiçarás (Êxodo 20:17; Efésios 5:3)
Agora, se é pecado não guardar o sábado como os judeus, como é possível que em todo o Novo Testamento não apareça esta advertência, especialmente quando figuram todos os outros mandamentos das listas dos dez?
33. O sábado judaico é parte da lei, portanto, colocar-se debaixo da obrigatoriedade de se guardar o sábado como os judeus é pôr-se debaixo da lei. Em Gálatas 3:10 nos é dito que todos os que estão debaixo da lei estão debaixo de maldição. Como vocês podem desejar tanto a maldição de Deus?
34. Gálatas 5:4 nos diz que “separados estão de Cristo” os que voltam a se colocar debaixo da obrigatoriedade de se guardar a lei como os judeus e que “da graça tendes caído”. Como explicam isso? Ou rejeitam o claro ensino das Escrituras Sagradas?
35. Se Romanos 7:4 nos ensina que o crente em Cristo está morto para a lei, por que a doutrina adventista apresenta aos seus “crentes” como estando vivos para a lei? Como explicam essa grave contradição com a Palavra de Deus?
36. Os dez mandamentos gravados em “letras de pedra” são um ministério de morte, segundo II Coríntios 3:7. Este ministério de morte haveria de perecer (II Coríntios 3:11). Porém, não é certo que os senhores adventistas, ao citar os mandamentos, quase sempre deixam fora estas palavras introdutórias? Seria por que este texto demonstra que os mandamentos foram dados somente a Israel (por mais que manifestem a nós gentios a santidade de Deus), e deixam a entender que a doutrina adventista está errada?
37. Já observaram que os dez mandamentos começam com: “Eu Sou o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.” (Êxodo 20:2)? Não vêem que novamente estamos frente a uma manifestação clara de que se trata das ordenanças dadas especificamente a Israel?
38. Os dez mandamentos se repetem em Deuteronômio 5 e ali se encontram as seguintes palavras: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado.” (Deuteronômio 5:15) Novamente vemos claramente que a ordenança do sábado foi dada a um povo que havia saído do Egito. Não vêem que isto não se enquadra com a doutrina adventista que afirma que os cristãos gentios do Novo Testamento estão obrigados a guardar o sábado dado a Israel?
39. Os ensinos adventistas ensinam que há duas leis: (1) os dez mandamentos, que eles chamam de a lei de Deus, e (2) a lei cerimonial, que eles chamam de a lei de Moisés. Poderiam dar-me, por favor, um só capitulo e versículo (no Antigo ou no Novo Testamento) onde é feita esta distinção?
40. Observemos Neemias 8:1-3; 8:14; 9:3. Ao se falar de um único livro que se lia, aquelas passagens chamam (1) a lei de Moisés, (2) a lei de Deus, (3) o livro da lei, (4) a lei de Jeová seu Deus. As palavras se mesclam indiferentemente por tratar-se de um só livro, uma lei somente. Ou vocês desprezam mais esta verdade bíblica?
A estes adventistas, acredito que lhes falte a leitura de um folheto explicativo com o plano de salvação.
Amém.
Deus te abençoe.
Autor: Tradução do espanhol para o português com inserção de algumas notas de comentários breves: Pr Miguel Ângelo Luiz Maciel]


*****

Fonte:http://www.cacp.org.br/40-perguntas-para-os-adventistas-do-setimo-dia/