Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador cláudio santos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cláudio santos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de março de 2018

Como nascem as heresias

14.03.2018
Do blog GOSPEL PRIME
Por  Claudio Santos

Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade...

As heresias nasceram talvez da fé numa interpretação ou talvez da vaidade e da corrupção do coração do homem. No tempo dos apóstolos, as igrejas cristãs estavam em formação, e ainda não havia problemas com heresias nascidas dentro deste movimento cristão, chamado de igreja, apesar de que alguns autores costumam chamar de seitas as vertentes judaicas, grupos de fé ou de costumes, que se afastavam entre si, e também se acusavam entre si, com as alegações de desaproximação da Tanach (a Lei Mosaica, Os profetas e Escritos) em virtude de apostasias ou heresias (erros voluntários ou involuntários na prática da fé judaica, e depois cristã).
A igreja experimentaria as diversidades de estilos da prática da fé judaica no Deus Criador. Afinal, foi do judaísmo que nasceu a igreja cristã. Com isso a igreja seria herdeira de algumas heresias que já estavam se movimentando e já estavam colocadas em prática ainda antes do surgimento dos apóstolos, visto que o povo de Deus, em sua história, já havia se relacionado com o paganismo. Porém, nem tudo era tão herege para a igreja, pois ela ainda iria ser formada. Mas, na sua carreira apostólica, vários foram os combates da igreja em defesa da fé. Isso iremos lembrar em cada linha deste artigo. Desejo uma boa leitura!
Existiam ao menos quatro ramificações do judaísmo que influenciariam ou perseguiriam a igreja nos seus primeiros séculos de vida ou vice versa. Os principais ramos ou estilos de crenças eram Fariseus, Saduceus, Essênios e Zelotes, os quais resumidamente serão descritos neste artigo.
  • Os Fariseus, grupo de crença judaica que se dedicavam à Lei Mosaica (lei escrita) e também às tradições repassadas de pai para filhos (lei oral). Eram líderes populares entre os judeus. Havia uma subdivisão de escolas rabínicas entre os fariseus. Uma delas era a escola de Hilel (60 a. C.), por onde passaram Gamaliel e também Paulo. Ben Dereck escreveu que esta escola farisaica era de padrão mais compassivo e hospitaleiro, possuía um número pequeno de alunos. A outra escola rabínica era a escola de Shamai, essa era mais antiga, surgida no ano 50 a.C., e possuía um número substancial de alunos, porém, foi esse estilo de escola e comportamento farisaico mais hostil e com atitudes hipócritas que Jesus confrontou pessoalmente. A escola Shamai era mais severa e inflexível para com o povo e estrangeiros. E, não praticavam a carga de lei que ensinavam.
  • Os Saduceus formavam um grupo de crença judaica que não concordavam com as tradições e lei oral que os fariseus praticavam em detrimento da Lei Mosaica. Também não criam na ressurreição e herança após a morte. Por isso foram confrontados por Jesus. Eram um tanto céticos quanto às Escrituras, apesar de que eram muitos religiosos. Era uma classe política muito influente na sociedade judaica por causa da aproximação com gregos e romanos.
  • Os Essênios eram grupos judaicos que se afastavam dessa discussão relacionada aos desvios da fé, políticos ou mesmo de comportamento, e na sua maioria preferiam viver isoladamente nos desertos em comunidades isoladas. Dividiam os poucos recursos que tinham entre si. Eram discretos, compassivos entre si, e de vida muito simples. Esse grupo se dedicava às orações e praticava obsessivamente o batismo como um ritual de purificação importante, porém diferente do significado que conhecemos hoje. Há relatos de que esse grupo tinha experiências com seres angelicais. Os historiadores dedicam a provável autoria dos Escritos do Mar Morto aos essênios. Alguns estudiosos relatam que tanto Jesus, quanto João Batista, andaram com os essênios na juventude. (Atos 18:25).
  • Os Zelotes surgiram do movimento de revolta liderado por Judas (não o Iscariotes) contra as políticas romanas sobre o povo judeu. Este grupo não divergia muito religiosamente dos fariseus, mas era um grupo mais preocupado com guerras e conflitos políticos. Foi esse movimento que inflamou os romanos a destruírem de vez a cidade de Jerusalém.
O surgimento do Cristianismo

É bem no meio desses movimentos de fé que surge mais uma vertente do judaísmo, chamado pelos romanos de Caminho, conhecida depois pelo mundo inteiro como “Cristianismo”, de onde veio Jesus, e de onde surgiu a igreja, aquela que logo em sua formação foi considerada como “os seguidores do Caminho” (Atos 9:2; Atos 24:14 e João 12:6). Jesus se apresentou aos seus seguidores como o Filho de Deus, o descendente de Davi, o Caminho, a Verdade e a Vida. Estes seguidores de Cristo logo se desligaram dos ritos judaicos, e apresentaram ao mundo as Boas Novas de Salvação, que fora pregada pelos profetas, sobretudo por Isaias. Os fariseus considerariam o Cristo prometido como mais um líder de revolta contra a Lei e os costumes judaicos, ou seja, um líder de seita (judaica). O cristianismo, segundo os principais dentre os judeus, seria mais uma seita depois dos zelotes, a mais nova dentre os que receberam a lei de Deus, os hebreus. Esse Cristo, o mundo conheceria melhor no futuro, e principalmente, no fim dos tempos.
Em vista das divisões de conceitos e crenças que precederam a fé apostólica, no século I, aquelas que já estavam acontecendo dentre o povo judeu, obviamente ocorreriam vários conceitos, erros, confusão ou heresias que se difundiriam no surgimento e crescimento da igreja, no tempo dos apóstolos de Cristo. E estes tiveram muito trabalho para combatê-las, uma vez que as vertentes judaicas existentes fossem elas da parte dos fariseus (e zelotes), saduceus ou essênios, estavam sendo questionadas ou revisadas ou como se fala na linguagem de hoje, havia nova versão das Leis e Mandamentos. Era Jesus chegando e fazendo uma verdadeira reforma no reino Dele e de seu Pai, o Eterno.
******
Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/como-nascem-as-heresias/

quinta-feira, 11 de junho de 2015

As pedras virtuais

11.06.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Claudio Santos

O livro de João conta uma história que nos revela uma das maiores lições da humanidade. É um acontecimento muito interessante porque é muito semelhante ao que temos assistido nas redes sociais dos dias de hoje.
O que mais acontece nos dias de hoje é gente atirando pedra na cabeça dos “pecadores”. Há muitos guerreiros cibernéticos atacando nas redes sociais. Como se não bastasse perder tanto tempo com guerrinhas (acusações), muitos destes batalhadores das teclas, também são doutores e juízes. Neste universo, onde as pessoas podem se esconder por detrás das teclas, acusações e juízos temerários diretos, e, sobretudo “indiretos” é o que não faltam.
Na lição de hoje, descrita em João 8, logo abaixo, veremos Jesus sendo testado acerca de uma acusação induzida pela ética e pela moral daquele povo judeu de sua época. Ele estava no Monte das Oliveiras. O povo, segundo as suas crenças, na forma da Lei daquele tempo, respaldados numa Aliança Antiga (AA), chegou arrastando uma vítima em potencial, alguém que houvera pecado, era o dilema de uma mulher adúltera. Acontece que os acusadores levaram a pecadora para o juiz certo. Era chegada a ordem de uma Nova Aliança (AA), que introduzia na vida da humanidade uma troca que mudaria o mundo para sempre: a troca do ódio pelo amor.
Enquanto Jesus pesava o pensamento dos julgadores que esperavam só um aceno de cabeça para despejar na vítima todo o acúmulo de ódio para matar aquela mulher, o Mestre escrevia no chão. Vejamos o texto:
(…) Pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3  E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; 4  E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. 5  E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6  Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. (…)
Vamos dar um tempo aqui para meditarmos um pouco. As pessoas iam até o templo para ver a Jesus e conversar com Ele. Jesus respondia pacientemente as pessoas, ensinava-os acerca das Boas Novas do Reino de Deus. Seria possível imaginar os olhos daquelas pessoas. Olhos bem abertos, ouvidos atentos, sem nenhuma arma na mão ou na mente. Pessoas que estavam tranquilas e atentas em saber mais e mais das coisas espirituais se assentavam no templo diante Daquele que falava sobre a vida abundante. Pessoas que buscavam a alegria, a esperança, o amor.
Quando, de repente, chega um outro grupo. Eles estavam nervosos, muito agitados, pareciam acusar alguém. Não estavam interessados naquela conversa de amor e compaixão, etc. O assunto agora havia de ser arrogantemente interrompido para dar lugar a outro assunto, o ódio, a vingança e ao maquiavelismo. Eles estavam armados. As suas armas eram pedras. Eles pareciam estar cheios da razão e da autoridade. Esse pequeno grupo tinha a liderança de influentes doutores da lei. Daria para imaginar o rosto de cada um daqueles que tinham pedras na mão? Testas franzidas, olhos avermelhados, dedos indicadores rígidos e com direção certa para o alvo.
Algo semelhante nos dias de hoje, é mera coincidência? Será que as pessoas estão usando as redes sociais de forma que lembra um pouco esta história, lembra também um pouco do ocorrido em 1987, “guerra de pedras” que ficou mundialmente conhecida como Intifada انتفاضة (em hebraico: אינתיפאדה —também conhecido como Intefadah ou Intifadah—. Do árabe انتفض: “agitação; levantamento, ou levante, em português brasileiro; revolta”). A guerra das pedras.
Já parou para pensar quantas guerras de pedras têm sido travadas nas redes. Pessoas se acusando de tudo, gerando discórdias, intrigas, dissensões e facções. Se ocorrido dentro do corpo de Cristo (a igreja), não há como não deixar de comparar como uma verdadeira intifadas virtuais infantis, uma guerrinha de teclas inúteis, pois a nossa guerra não é contra a carne ou sangue, mas sim contra principados e dominadores deste mundo tenebroso.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Efésios 6:12)
Contra QUEM você há de lutar no seu próximo acesso à internet, na sua rede social?
Muito bem, vamos voltar ao texto, a partir do versículo 7:
7  (…) E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8  E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9  Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
Vamos refletir um pouquinho aqui também. Os agressores exigiam testar a inteligência de Jesus, seria importante para os escribas e fariseus induzir o “Rei dos Judeus” ao erro??.
Não consigo imaginar o que Jesus escrevia ali no chão. Isso é irrelevante agora, mas dá para imaginar Jesus, preparado para dar a sentença desde a primeira vez que se desinteressou pelas acusações que estavam chegando ali. O Mestre havia sido interrompido de algo tão importante, ele estava falando de mudanças de comportamento no corpo, na alma, e no espírito. Seria, porém, uma grande chance de dar-lhes nova lição. Mas, uma lição de amor para ambas as partes.
Então, como o Juiz que os acusadores esperavam, logo deu a sentença: “Quem não tiver pecado que passe a atirar a primeira pedra”.
O que os escribas, fariseus e outros acusadores ali não esperavam era que a sentença funcionasse para os dois lados. As duas partes tiveram a justiça de seus próprios atos. Por isso, o ensino de hoje para todos aqueles que acusam e compartilham acusações: chegou o dia da verdade. Quem não tiver pecado que continue acusando o pecado dos outros nas redes sociais.
Lá no livro de lamentações, o profeta ensina que o homem não deveria viver murmurando, se queixando, gerando rixas, etc. Se tiver que se queixar, reclame de seus próprios pecados. (Lm. 3.39).
Se todos os pecadores tivessem que morrer apedrejados por seus erros. Os seres humanos seriam exterminados da terra. A terra seria maldita. Mas, Deus é bom!
As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; (Lm. 3:22)
Foi exatamente por isso o que Jesus fez, ele transferiu a responsabilidade do pecado e o peso desta maldição para Ele mesmo lá naquele Cruz. Ninguém poderá assumir esta responsabilidade. Descansa Nele!
10  E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11  E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
Uma outra lição que tiramos deste texto é que Jesus não é acusador de ninguém, mas sim, o Advogado.  Ele não acusou a pecadora, mas reconheceu no pecado dela a chance de levá-la ao arrependimento através do amor e da compaixão.
Jesus falou depois àqueles que acusavam a mulher que eles julgavam segundo a carne; Mas, Jesus a ninguém julga.  E, se na verdade Ele julga, o juízo Dele é verdadeiro, porque não julga sozinho, mas com o Pai que o enviou. (Na lei de Moisés está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro, João 8:17).
Veja bem, você que não acredita em Deus, nem na Sua Palavra, observe que o pecado não está fora de você, mas dentro de você. Cabe a você dominá-lo.
“Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar” (Gen. 4:7).
E, para você que já é cristão, ai vão uns bons conselhos também, escrito pelo Apóstolo Paulo aos Efésios 4:
24  E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. 25  Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. 
“Não saia da vossa tecla nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Ef. 4:29).
Se desejamos mudança “na vida dos outros” é necessário que haja mudança primeiramente dentro de nós, de repente, pode ser apenas ignorância, mas também, quem, sabe, um preconceito. Lembre-se a Bíblia NÃO é só para OS OUTROS, a Bíblia é para VOCÊ também!! É como a figura de destaque deste artigo. Não devemos ser pedras de tropeço, mas devemos ser removedores das pedras que tropeçam!
Agora vá e não peques mais!!
Até a próxima!
Claudinho Santos___________________
Artigos relacionados: LEIA E COMPARTILHE A VONTADE!!
http://estudos.gospelprime.com.br/menino-i-cor-13/
http://estudos.gospelprime.com.br/me-perdoe/
*****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/as-pedras-virtuais/

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Amargura, a síndrome de Saul

11.11.2014
Do portal  GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Claudio Santos

A Bíblia narra a história de um homem que começou o seu ministério com alegria e prosperidade, mas o encerrou com dor e amargura.
No decorrer do tempo ele sofreu (sob a vista de Deus) com espíritos amargos do absinto, os quais lhes perfuraram o coração e penetraram profundamente em sua mente, a ponto de conduzir o seu ministério com ciúme, inveja, dor, fracasso, vergonha, tragédia e, por fim, a própria morte. Saul foi atormentado por um espírito que se chama AMARGURA. Ele não foi vítima da amargura, mas foi precursor da mesma
Nos tempos dos reis da Bíblia, o governo de Seu povo era estabelecido pelo próprio Deus, através dos relacionamentos com seus profetas na terra.
A eleição de Saul
“E quando Samuel viu a Saul, o Senhor lhe respondeu: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominará sobre o meu povo” (I Sm. 9:17)
A eleição de Davi
“Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido a estes. 11  Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui (I Sm. 16:17).
Saul, porém, governou sem autoridade, sem paz e com aflição interior. Vejamos um pouco da história de amargura de Saul:
Saul é descendente de Quis, filho de Abiel, filho de Zeror, filho de Becorate, filho de Afias, benjamita, homem de bens (I Sm. 9:1). A família de Saul era nobre e poderosa. Era líder e comandante de guerra em sua tribo, pois possuía muitas terras. Seu problema, porém era a amargura, sobretudo depois que passou a governar a Israel.
“(…) E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul. 6  Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.
7  E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares.8  Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino? 9  E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita.
“(…) “Então Davi se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mulher a sua filha. 28  E viu Saul, e notou que o Senhor era com Davi; e Mical, filha de Saul, o amava. 29  Então Saul temeu muito mais a Davi; e Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi. 30  E, saindo os príncipes dos filisteus à campanha, sucedia que Davi se conduzia com mais êxito do que todos os servos de Saul; portanto o seu nome era muito estimado.
1  E FALOU Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi. 2  E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te, pelo que agora guarda-te pela manhã, e fica-te em oculto, e esconde-te. 3  E sairei eu, e estarei à mão de meu pai no campo em que estiverdes, e eu falarei de ti a meu pai, e verei o que há, e to anunciarei. 4  Então Jônatas falou bem de Davi a Saul, seu pai, e disse-lhe: Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são muito bons.
5  Porque expôs a sua vida, e feriu aos filisteus, e fez o Senhor um grande livramento a todo o Israel; tu mesmo o viste, e te alegraste; porque, pois, pecarias contra o sangue inocente, matando a Davi, sem causa? 6  E Saul deu ouvidos à voz de Jônatas, e jurou Saul: Vive o Senhor, que não morrerá. 7  E Jônatas chamou a Davi, e contou-lhe todas estas palavras; e Jônatas levou Davi a Saul, e esteve perante ele como antes.
8  E tornou a haver guerra; e saiu Davi, e pelejou contra os filisteus, e feriu-os com grande matança, e fugiram diante dele. 9  Porém o espírito mau da parte do Senhor se tornou sobre Saul, estando ele assentado em sua casa, e tendo na mão a sua lança; e tocava Davi com a mão, a harpa. 10  E procurou Saul encravar a Davi na parede, porém ele se desviou de diante de Saul, o qual feriu com a lança a parede; então fugiu Davi, e escapou naquela mesma noite.
11  Porém Saul mandou mensageiros à casa de Davi, que o guardassem, e o matassem pela manhã; do que Mical, sua mulher, avisou a Davi, dizendo: Se não salvares a tua vida esta noite, amanhã te matarão. 12  Então Mical desceu a Davi por uma janela; e ele se foi, e fugiu, e escapou.

A origem da amargura

Jhon Maxwell em seu livro, 21 Minutos de Poder na Vida de um líder, escreveu assim:
“Saul recebeu a unção de Deus, assumiu a posição de rei e tinha potencial para se tornar um grande líder. Porém, ainda que não tivesse nenhum limite externo que bloqueasse a sua liderança, ainda havia limites internos em Saul, que tampava a sua visão. São eles: o medo, a impaciência, a negação, a falsidade, o ciúme e a ira. Todos fraquezas de caráter, que eram camuflados por sua larga arrogância”.  
A amargura na vida de Saul não começou da noite para o dia,  a doença foi crescendo em leves níveis até chegar ao ápice de sua loucura! 
Mas, a amargura não é uma doença só do passado. Contextualizando, esse mal, que tem início com pequenas feridas da alma, se não tratada em tempo, inflama, infecciona e destrói profundamente as emoções. Esse mal é corrosivo a ponto de poder gerar, num adulto, enfermidades físicas como um câncer inexplicado.
Quase todas as feridas da alma têm suas origens muito cedo, lá na infância. Uma criança que nunca ouviu um“muito obrigado” dos pais em sua casa, dificilmente vai ser grata dentro de casa ou em outro ambiente.  Uma criança ‘educada’ a gritos como “você não presta para nada!”, intimidadas moralmente com dedos no nariz ou violentadas fisicamente, dentre outras feridas no corpo e na alma etc, certamente terá que esta criança ou adolescente terão feridas profundas em suas emoções. O desrespeito e a desonra de seus pais, tios ou avós lhe causarão problemas muitas vezes irreversíveis.

Crianças traumatizadas serão adultos doentes que gerarão novas crianças doentes

Quando alguém é ferido nas suas emoções, seu corpo físico cresce, mas sua alma continua adolescente, que crescerão com aquela mesma educação febril e traumática do passado, caso não haja uma intervenção terapêutica e divina para a cura total da alma.
Quando o filho não é preparado para amadurecer, suas emoções infantis permeiam toda a sua fase adulta. (leia artigo “Escolhe pois a bênção”).
Outro dia, lendo um livro de Craig Hill, descobri que a maioria dos presidiários norte americanos vive em prisões triplas: físicas, emocionais e também espirituais. Numa pesquisa de campo, realizado por uma TV local, foi revelado que a maioria dos presos adultos odiava seu pai ou sua mãe. Que, suas inclinações para a violência como homicídios e suicídios se davam por causa de desejos de vinganças da vida que levaram na infância.

Andemos em Espírito

Voltando para a história de Saul, não podemos isolar a Davi  homem segundo o coração de Deus, com instrumentos de cordas e cânticos espirituais, acalmava o espírito amargo de Saul. Tudo que aprendemos com Davi, foi dependência Divina. Ainda que tocasse a harpa para acalmar ao Rei, sua vida corria risco iminente.  Uma possível alteração de humor daquele comportamento ingrato, explosivo, egoísta e malicioso de Saul poderia deixar Davi com sérios problemas.
Davi era chamado várias vezes para tocar seu instrumento de alívio, tantos eram os momentos de amargura e aflição na vida do Rei.  Parte da história de Saul foi escrita por ingratidão, amargura, inveja, rebeldia e desejo de vingança. Em vez de agradecer, o Rei passou a odiar a Davi.
Ingratidão e Amargura são males às vezes insensíveis e invisíveis para aqueles que disso desfrutam. As pessoas amargas são infelizes, e, desejam que o meio em que vivem as agradem de forma total e particular. As pessoas ingratas semeiam ingratidão e contagiam os bons frutos que estão numa mesma cesta. Esse egoísmo, às vezes até mesmo voluntário, é caraterístico de quem não vive feliz.
A falta de perdão aprisiona tanto a quem não perdoa quanto a quem agrediu. Quando, porém, perdoamos, somos livres para viver uma vida feliz!… Viver feliz ou viver infeliz, esta história depende de nossas escolhas.
Saul escreveu a sua própria história, Davi entregou a história de sua vida ao coração de Deus. E você? Como gostaria de escrever a sua história? Uma história de bênção ou uma história de maldição? Se você fez a escolha certa, então, humilhe-se para receber a cura da enfermidade de sua alma! Um coração ingrato atrai amargura. DIGA NÃO À AMARGURA AINDA HOJE MESMO E SEJA LIVRE DE VERDADE!!!!!
Deus-age-em-nosso-favor_thumb91-167x120
“Se vivemos em espírito,
andemos em espírito” (Gal. 5:25).

Até a próxima,
Claudinho Santos
****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/livre-amargura/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Os Conselhos de Deus para a sua Vida

25.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Por Claudio Santos

A Dispensação do Espírito SantoEsta nova dispensação do Espírito (da graça) é imutável.

Ele tem sido designado como um Consolador eterno que estará para sempre com os cristãos.

O próprio Senhor Jesus declarou isto expressamente na primeira promessa que Ele fez de enviar o Consolador:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;” (João 14.16).
É nesta promessa que consiste a permanência do Espírito para sempre com a Igreja. E Jesus fez esta promessa para afiançar a fé e a consolação da Igreja em todas as épocas, nas oposições que os cristãos terão que enfrentar na sua luta contra a carne, Satanás e o mundo. Como Jesus havia sido o Consolador visível dos discípulos durante o tempo do Seu ministério terreno, e estaria partindo agora para o céu para a restauração de todas as coisas, eles poderiam temer que este outro Consolador que foi prometido poderia também permanecer somente um período com eles, de maneira que ficariam sujeitos a uma nova perda e tristeza.
Então nosso Senhor Jesus Cristo lhes garantiu que este outro Consolador continuaria para sempre com eles até o fim das suas vidas, trabalho e ministério, como também estaria atuando com a igreja até a consumação dos séculos. E isto porque Ele estava sendo prometido agora numa aliança eterna e inalterável. E Ele não deixará jamais a Igreja de modo que a aliança eterna de Deus não possa ser abolida.
“Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.” (Isa 59.21).
Entretanto, a par desta grande verdade, sempre há um número considerável de cristãos que vivem a maior parte das suas vidas em dificuldades e desconsolação, não tendo qualquer experiência da presença do Espírito Santo como um Consolador. Mas esta objeção não tem força para enfraquecer a nossa fé quanto à realização desta promessa por maiores que sejam as desconsolações que possam suceder à Igreja de todas as épocas, porque nada pode anular a promessa do derramamento do Consolador.
O cumprimento da promessa de Cristo não depende da nossa experiência, porque a consolação do Espírito não é para incrédulos.

A menos que nós entendamos a natureza das consolações espirituais corretamente, e as avaliemos de modo satisfatório, nós não poderemos desfrutá-las, ou então não estaremos delas conscientes, ainda que estejam operando em nosso favor. Muitos quando se encontram debaixo das suas dificuldades supõem que não haja qualquer conforto a não ser o que seja decorrente da remoção destas dificuldades. Eles não conhecem o conforto e alivio das tristezas sem que seja removida a sua causa.

Tais pessoas nunca podem receber a consolação do Espírito Santo ou qualquer experiência espiritual de refrigério. É sendo fervorosos na oração pela presença do Espírito conosco, e buscando todos os nossos confortos dEle, considerando estas consolações acima de quaisquer prazeres terrenos, aguardando pela manifestação da Sua graça, que se recebe a consolação do Espírito. Todo cristão pode se exercitar nisto, em busca da consolação do Espírito porque Ele foi prometido por Cristo para também operar este ofício em favor dos cristãos, e somente deles, porque Jesus também afirmou quando fez a promessa do Consolador que o mundo não poderia tê-lo como um Consolador, senão somente aqueles que O amam e guardam a Sua Palavra.

O mundo pode ser o alvo de outras operações do Espírito para a convicção de pecados e conversão, e é disto que decorrerá posteriormente as consolações do Espírito.

******
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/conselhos-deus-vida/

sábado, 20 de setembro de 2014

Os Resultados da Fé

20.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Cláudio Santos

, sem essa palavrinha seríamos apenas animais irracionais ou simplesmente vegetais.
No entanto, como somos Filhos do Deus Vivo (para os que já nascemos de novo), ela produz em nós, seres humanos, vida abundante e repleta de esperança e alegria. Ela nos faz vencer e perseverar no Caminho da Cruz.
Mas, não devemos esquecer de que pela fé alguns dos nossos antecessores foram torturados, passaram por escárnios e açoites, algemas e prisões, foram apedrejados, provados, serrados ao meio, mortos a fio da espada, andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados. Homens dos quais o mundo não era digno. (Hb. 11:36-40). Não devemos idolatrá-los, mas são dignos de honra, sim, pois lutaram até a morte pelo que criam. Não desistiram! É admirável, mas ao mesmo tempo é triste ver episódios ainda idênticos a estes no mundo que rejeita esta nossa fé (janela 10×40).
No entanto, há outros resultados da fé que podemos comemorar com alegria!!! A nossa fé em Cristo gera esperança de um dia lindo e maravilhoso, sem fim! O dia em que O veremos face a face e viveremos para sempre com Ele no céu!
A Apóstolo Paulo nos ensinou em I Cor. 13, que nos dias de hoje ainda existem muitos dons, haverá, portanto um dia que existirá apenas a , a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o AMOR. Esse será o maior dos resultados de todos!! AMOR ETERNO, INCONDICIONAL!!! Como me alegro com este resultado! Nosso trabalho NÃO é, de maneira alguma em vão!
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Em primeiro lugar, desejo levar o amigo leitor a uma reflexão sobre um dos resultados mais profundos da fé que é a há remissão de pecados e há justificação. (Atos 10:43 e Rm. 5:1). Sem fé o homem não chegaria ao lugar de amor eterno sozinho. É necessário que Cristo o substitua da condenação eterna, através da Cruz.
Em segundo lugar, devemos pensar sobre o que somos e onde desejamos chegar. A Bíblia diz que a fé produz vida e filiação celestial. (Gal. 3:26 e João 20:31)Éramos mortos em delitos e pecados. Sem pátria eterna, sem paternidade espiritual, éramos órfãos. Contudo, com uma injeção de fé nas coisas do reino dos céus, nos filiamos àquela nação celestial, e teremos vida eterna. Esta será a nossa herança no Senhor (Atos 26:18). A fé produz resultados que nos dá o alicerce para uma vida de alegria por sermos filhos e herdeiros eternos por meio de Cristo. (Ef. 3:17 e Atos 26:18)Trata-se de uma alegria imensurável e cheia de glória (I Pedro 1:8)Essa alegria abundante é resultado de nossa fé!! Ninguém ficaria triste por ter que morar no céu!!! Pense nisso: aonde você quer chegar!
Em terceiro lugar, sabemos que o mundo não tem misericórdia! Para vencermos o mundo como Jesus venceu, precisamos de fé. I Pe. 5:4-5 diz que o que é nascido de Deus vence o mundo. Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que ser Jesus o Filho de Deus? Este é mais um resultado consolador. Vencer as tristezas e emoções passageiras através de nossa fé, produz em nós resultados simples, mas de uma elevada auto estima nesta terra. São rios de águas vivas fluindo e nos fazendo vencer. Certa vez li um livro de John Mawell que falava o seguinte: “Não devemos ser como reservatórios e, sim como rios de águas que fluam e se renovem”. É mais um maravilhoso resultado de nossa fé. Ao fluir como rios, multiplicamos com grande alegria o evangelho de salvação. (João 7:38 3 39).
Em quarto lugar, o que falaríamos da salvação de nossas almas? Ora esse é o principal motivo de nossa fé!! A Bíblia diz que somos salvos pela graça de Deus mediante a fé!! Uau! Há resultado melhor do que este? Se tivermos fé, seremos salvos!! Isso é absolutamente maravilhoso!! Nem que fizéssemos, incansavelmente, todas as boas obras do mundo até o fim dos tempos, não alcançaríamos a salvação por nossos próprios méritos!! Para alcançar este presente gratuito, basta ter a humildade de crer em Cristo, obedecendo as leis espirituais sobre o plano de Deus para a salvação do homem (Ef. 2:8-10).
A fé é a certeza, nada menos! O livro de Hebreus é um dos mais destacados no assunto. Em seu capítulo 11, o capítulo começa citando o seguinte:
“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, é a certeza de fatos que não vemos”
Não temos dúvidas dos resultados que sobrevirão através da fé, que não sejam resultados gloriosos ao nosso Deus. Esta fé gera resultados de alegria no coração de Deus.
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Não importa o que aconteça aqui e agora, o que importa mesmo é que viveremos e não morreremos! (Rm. 6:8).
Em quinto lugar, a fé também produz a cura para as enfermidades. É através dela que passamos a crer que nós e outros crentes levantaremos do leito (Tiago 5:14-15) ou deixaremos de sangrar a vida toda, ainda que tenhamos que fazer até coisas extravagantes para alcançar a cura, podemos crer que há uma cura através de um ato de fé (por exemplo a mulher adúltera registrada em Marcos 9:22-29).
Jesus fez vários milagres. Curou enfermos e expulsou demônios por conta do poder que Nele operava, poder de autoridade vinda do céu!! E, disse que depois que subisse aos céus, nós o que cremos Nele, podemos fazer coisas maiores ainda. Esta autoridade nos foi concebida. (Mc. 16:17). Ao crermos nisto, através da ORAÇÃO, podemos produzir qualidade de vida para nós e para o próximo. Pela fé podemos expulsar para longe de nós todas as doenças e todos os problemas de ordem espiritual que sejam trevas. Jesus anulou isso lá na cruz.
  • Isaías 53:5

    Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suaspisaduras fomos sarados.
Por último, digo que os resultados de nossa fé irão produzir em nós um alicerce espiritual de grande significado na vida, o qual, de certeza, nos desviará do caminho das dúvidas.
“Tudo é possível ao que crê” (Mc. 9:23).
Tenha fé! Vai dar certo, sim! (EM NOME DE JESUS).

Até a próxima!
Claudinho Santos
*****
Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/resultados-fe/