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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

É NATAL!

26.12.2013
Do blog HOME GOSPEL BLOG, 24.12.13

 
No meio do agito do Natal, não podemos perder o foco do que significa o Natal. Digo a tradição natalina! Não a tradição consumista que acaba com as pessoas de forma que a noite de Natal muitas vezes ao invés de ser prazerosa é uma noite infeliz de tão cansado que o sujeito está do corre corre preparativo do evento Natal.

Natal não é a troca desenfreada de presentes quase que por obrigação.Natal não é encontrar com os amigos e parentes para confraternizar, isso deveria acontecer toda semana!Natal não é o feriado embora ele seja excelente pra quem rala o ano inteiro e quer dar umas férias para os seus pés.

Muitos são os que desejam "Boas Festas" aos seus amigos no período natalino. Talvez porque para eles o Natal não seja mais que isso! FESTA! FERIADO!

Segundo a Enciclopédia Católica, “o Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja. Os primeiros indícios da festa provêm do Egito. Foi no século V que a Igreja Católica determinou que o nascimento de Jesus Cristo fosse celebrado no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, isto porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo. Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol.

A encarnação é Deus entrando no tempo fisicamente. É claro que existiram outros momentos em que Deus se encontrou com seres humanos na história: com Adão e Eva no Jardim, com Noé, com os patriarcas e Moisés, com Isaías no templo, e assim por diante. Ele apareceu a Israel no deserto, na nuvem e no fogo, por mais de quarenta anos. Sua glória desceu sobre o tabernáculo e no templo.

Mas isso são "teofanias" ("aparições" de Deus), não encarnações. Neles, Deus não se tornou carne para sempre, para morrer pelos pecados e ressuscitar para a glória. A encarnação é única!

A encarnação fez com que aquele que conhece todas as coisas (João 16:30 , 21:17) deva "crescer em sabedoria" (Lucas 2:52). Que o todo-suficiente (Atos 17:25) tenha fome e sede (Mat. 04:02 , João 19:28). Que o criador de tudo deve ser sem-teto (Mat. 8:20). Que o Senhor da vida deve sofrer e morrer. Que o próprio Deus em carne deva suportar afastamento de Deus, o Pai ( Mateus. 27:46 ).

A encarnação mostra que Jesus, o Filho de Deus, que conhece o fim desde o início (Is. 46:10), deve ver o seu plano eterno desdobrar pouco a pouco, a cada momento. Ele cresce desde a infância, a idade adulta, respondendo a eventos como eles acontecem. Uma vez ele se alegra, outra vez ele chora. De dia para dia, de hora em hora, o Deus imutável permanece mudança.

A encarnação significa que Deus que nos ama tanto, tão maravilhosamente, tão poderosamente, que ele entra no tempo em nosso favor e para nos salvar. Com o único propósito de providenciar salvação para nós.

Então, o Natal revela de uma forma maravilhosa que Deus age no tempo, bem como acima dele. Infelizmente, numa sociedade materialista e consumista, o tal Papai Noel é mais desejado do que Jesus de Nazaré, afinal de contas, ele é o cara que satisfaz os luxos e desejos de todos quantos lhes escrevem missivas recheadas de vaidades e cobiças. O espírito consumista e mercantilista do natal, bem como a ênfase no papai Noel, se contrapõe a mensagem do evangelho que anuncia que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho pra morrer por nós. Aliás, esta é a grande nova! Deus enviou seu filho em forma de Gente!

Sem sombra de dúvidas, sou absolutamente contra este “espírito mercantilista natalino”. No entanto, acredito que antes de qualquer posição, decisão ou dogmatização, quanto ao que fazer “do e no natal” devemos responder sinceramente pelo menos três indagações:

1. Será que existe alguma festividade ou festa no mundo que tenha o poder de convergir tanta gente em torno da família, do lar como o natal?

2. Em virtude do grande poder e influência que o natal exerce na sociedade ocidental será que não deveríamos aproveitar a oportunidade e anunciar a todos quanto pudermos que um “menino nos nasceu e um filho se nos deu”?

3. Seria inteligente de nossa parte desconsiderarmos o natal extinguindo-o definitivamente do “nosso” calendário em virtude do“espírito mercantilista natalino” que impera na nossa sociedade?

Apesar de não observarmos textos bíblicos que incentivem a celebração do natal, é perceptível em diversas passagens a importância do nascimento e encarnação do Filho de Deus. As escrituras, narram com efusão o nascimento do Messias. Se não bastasse isso, sem a sua vinda, não nos seria possível experimentarmos da salvação eterna e da vida vindoura. Portanto, comemorar o natal, (ainda que saibamos que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro) significa em outras palavras relembrar a toda a humanidade que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, pra que todo aquele que nele cresse não perecesse mais tivesse vida eterna.

O que podemos aproveitar como cristãos do Natal?

1. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de evangelização. Vale a pena ressaltar que Jesus usou as festas judaicas como meio de evangelização.

2. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de reconciliação e perdão. Repare quantas famílias se recompõem, quantos lares são reconstruídos, quantos pais se convertem aos filhos e quantos filhos se convertem aos pais.

3. O natal nos oferece uma excelente oportunidade de sermos solidários em uma terra de solitários. Tenho para mim que o natal pode nos auxiliar a lembrarmos que a vida deve ser menos solitária e mais solidária. Isso porque o natal nos aponta o desprendimento de Deus em dar o seu filho por amor a cada de um nós. O Nosso Deus se doou, se sacrificou e amou pensando exclusivamente no nosso bem estar e salvação eterna. Você já se deu conta que o natal é uma excelente oportunidade pra nos aproximarmos daqueles que ninguém se aproxima além de exercermos solidariedade com aqueles que precisam de amor e compaixão?

Conclusão

Acredito que como portadores da verdade eterna, devemos aproveitar toda e qualquer oportunidade pra semear na terra árida dos corações a semente da esperança. Jesus é esta semente! Ele é a vida eterna! O Filho de Deus, que nasceu, morreu e ressuscitou por cada um de nós. A missão de pregar o Evangelho nos foi dada, e com certeza, cada um de nós deve fazer do natal uma estratégia de proclamação e evangelização.

Fonte: Márcio Souza
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Todas as casas com todas as luzes acesas

25.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE,23.12.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

segunda-feira

E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus. Simão Pedro respondeu: — O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo. [Mateus 16.15-16, NTLH]
A cidade estava em festa. O inverno e as chuvas haviam chegado e comemorava-se mais um aniversário de rededicação do templo, fato acontecido quase duzentos anos antes, na época de Judas Macabeus.
Todas as casas estavam com todas as luzes acesas. Por isso, a Festa da Dedicação era também chamada de Festa das Luzes. Jesus era um dos peregrinos presentes e um grupo de judeus o encontrou passeando pelo pátio do templo. Como eles não tinham uma posição certa a respeito de Jesus, não sabiam se ele era ou não era o Messias, resolveram enfrentar o problema reclamando: “Até quando você vai nos deixar na dúvida [ou em suspense, ou na incerteza]? Diga com franqueza: você é ou não é o Messias?” (Jo 10.24, NTLH).
Embora André (Jo 1.41), a mulher samaritana (Jo 4.26) e o cego de nascença (Jo 9.37) já soubessem que Jesus era o Messias, o Senhor, por causa do sentido político do título, não falava abertamente que o era. Para o povo, o Messias teria de ser muito mais um libertador do jugo romano do que do jugo da culpa e do poder do pecado. Todavia, Jesus respondeu: “Eu já lhes disse [que sou o Messias], mas vocês não creem” (Jo 10.25).
— Como Pedro, eu também confesso que Jesus é o Messias!
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/23/autor/elben-cesar/todas-as-casas-com-todas-as-luzes-acesas/

Jesus, o Cristo

25.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 24.12.13
Por Jonh Sttot

terça-feira
Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta. [Mateus 1.22]
Mateus apresenta Jesus como o Cristo, o Messias há muito aguardado, em quem as promessas de Deus estavam sendo cumpridas. Sua fórmula predileta, que aparece muitas vezes em seu Evangelho, segue o seguinte padrão: “Isso aconteceu para que se cumprisse o que estava escrito nos profetas”.
É apropriado, portanto, que Mateus comece seu Evangelho com a genealogia de Jesus. Ele traça a linhagem real, enfatizando particularmente Abraão, o patriarca fundador de Israel, e Davi, o ancestral do Messias, que seria “o filho de Davi”.
O tema do cumprimento das promessas é mais claramente exposto na inauguração do reino de Deus promovida por Jesus. Todos os quatro evangelistas escreveram que ele proclamava o reino, porém Mateus deu ênfase especial a isso. Em consideração à relutância dos judeus em pronunciar o nome santo de Deus, Mateus usa “o reino dos céus” (aproximadamente cinquenta vezes). Ele compreende também que o reino é uma realidade presente e uma expectativa futura.
Uma das mais extraordinárias declarações de Jesus foi registrada por Mateus, bem como por Lucas: “Felizes são os olhos de vocês, porque veem; e os ouvidos de vocês, porque ouvem. Pois eu lhes digo a verdade: Muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram, e ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram”. [Mateus 13.16-17]
Em outras palavras, os profetas do Antigo Testamento viveram no tempo da expectativa; os apóstolos viveram no tempo do cumprimento. Os olhos destes estavam vendo e seus ouvidos escutando aquilo que seus predecessores ansiaram por ver e ouvir. Assim, Mateus não retrata Jesus como mais um profeta, mais um vidente na longa sucessão dos séculos, mas como o cumprimento de todas as profecias. Mateus também vê Jesus confrontando Israel com uma convocação final ao arrependimento e já como que começando a criar um novo Israel, com seus doze apóstolos complementando as doze tribos de Israel.
Para saber mais: Mateus 23.37-39

>> Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/24/autor/john-stott/jesus-o-cristo/

Emanuel — a revelação visível do Deus invisível

25.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quarta-feira
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14).
Deus não é uma invenção coletiva para explicar a criação do universo. Deus não é uma criação da mente humana para servir de amparo na hora do mistério, na hora do perigo, na hora da doença terminal, na hora da morte somatopsíquica. Deus não é uma força impessoal, desprovida de sentimentos. Deus não é alguém tremendamente distante no espaço e no tempo, inacessível por causa de sua glória e de sua santidade. Deus não se oculta, não se esconde, não some, não desaparece. Ao contrário, Deus se apresenta, Deus se revela, Deus desce do seu pedestal, Deus se aproxima da sua criação e de sua criatura.
O Natal é o momento mais solene na história da revelação de Deus. Naquele dia “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14). Por essa razão, quando Filipe pediu a Jesus que lhes mostrasse o Pai, o Senhor respondeu de pronto: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9). Quando Tomé rompeu a barreira da incredulidade, ele se dirigiu a Jesus chamando-o de “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28.)
Há uma palavrinha chave que explica tudo. Desde Isaías, 700 anos antes de Cristo, dizia-se que uma virgem, no caso Maria, conceberia e daria à luz um filho, cujo nome deveria ser Emanuel. Por que Emanuel? Porque significa Deus conosco.
Jesus é a marca da presença de Deus na história, no planeta e em nós. Ele é “a revelação visível do Deus invisível” (Cl 1.15). Ele é “o resplendor da glória [de Deus] e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1.3).
Não fique na penumbra. Adiante-se um pouco mais. Venha para a claridade. Jesus é a luz do mundo. Quem o segue não andará em trevas (Jo 8.12). Além de crer em Deus, você precisa considerá-lo próximo e não distante. A fé não pode ser aérea, imprecisa, desprovida de comunhão. Vá além da mera tradição religiosa. Usufrua de sua fé. Pois o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo
Mensagem Especial de Natal, publicada na edição 261 da revista Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/25/autor/elben-cesar/emanuel-a-revelacao-visivel-do-deus-invisivel/

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A VERDADE SOBRE O NATAL

24.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME
A VERDADE SOBRE O NATALA VERDADE SOBRE O NATAL
A VERDADE SOBRE O NATAL
 Existem muitas especulações acerca desse assunto e são diversos os artigos e opiniões que circulam na internet, tornando-o mais e mais polêmico. Nosso objetivo ao escrever é apenas esclarecer as dúvidas existentes, eliminando toda atmosfera misteriosa acerca dessa temática.
 O QUE É O NATAL?

A palavra NATAL vem do latim “natale”, relativo ao nascimento. O mundo ocidental cristão define o natal como a celebração do nascimento de Jesus Cristo, e isso ocorrem, todos os anos, no dia 25 de dezembro. Nessa mesma data é celebrado em vários lugares do mundo o que poderíamos chamar de a maior festa da cristandade, o nascimento de Jesus.
 QUANDO JESUS NASCEU?

A bíblia não relata o dia e o ano em que Cristo nasceu, também não existem fontes históricas que revelam tal data, mas sabemos que não foi em Dezembro, pois nesta época do ano, em Israel, o inverno é rigoroso e a bíblia no relato do nascimento de Cristo diz que havia pastores no campo cuidando das ovelhas na madrugada (Lc 2:8-20). Não foi em Dezembro, pois as ovelhas ficavam alojadas nessa época.
Por não saber exatamente a data do nascimento, algumas teorias foram levantadas, especulando que o nascimento de Jesus foi em Abril, Outubro ou Setembro. Uns tentam justificar tais datas por meio da astronomia, explicando a aparição da estrela que ocorreu no nascimento de Cristo, outros por sua vez, vão a história Romana em busca da data do decreto de Cezar Augusto acerca da ordem de recenseamento, motivo pelo qual Maria e José deixaram Nazaré da Galiléia para ir à Belém da Judéia onde Cristo nasceu. Mas tais teorias não passam de meras especulações.
O que sabemos de fato é que existe uma grande falha em nosso calendário Romano, historiadores ao comparar os registros bíblicos do evangelho e os registros extra-bíblicos, descobriram que Jesus nasceu 4 a 7 anos antes do ano “zero” do calendário Romano, pois os registros bíblicos dos evangelhos menciona a morte de Herodes, o grande, depois do nascimento de Cristo (MT 2:19), mas nos registros extra-bíblico encontramos o relato da morte de Herodes antes do ano “zero” do calendário Romano, a bíblia de fato está correta acerca da morte de Herodes depois do nascimento de Cristo. Porém foi cometido um sério erro de cálculo na formação do calendário Romano por volta do VI século, onde começaram a contar o ano “zero”, 4 a 7 anos depois do verdadeiro ano do nascimento de Cristo.  Isso nos leva a entender que Jesus realmente nasceu aproximadamente 4 a 7 anos antes do ano “zero”, ano este, que para o calendário Romano foi o ano do nascimento de Cristo, e que hoje estamos 4 a 7 anos a frente do nosso tempo, ou seja quando chegarmos em 2010 será 2014 a 2017 aproximadamente.
Outra verdade é que também não encontramos em nenhuma fonte histórica, interesses nos cristãos primitivos de celebrar a festividade do nascimento de Cristo, tal começou a ser comemorada no século IV, mas sempre foi do conhecimento de todos que 25 de dezembro era apenas uma data simbólica.
 POR QUE 25 DE DEZEMBRO?

A comemoração do Natal “nascimento de Jesus” surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo a veneração aos deuses pagãos e suas festividades profanas realizadas nessa mesma data. Alguns líderes da igreja se opuseram a idéia e a data em que era celebrado o Natal. Resistiram a idéia, porque somente Faraós, Herodes e deuses pagãos comemoravam aniversário e a data, porque era uma data de muitas festividades pagãs entre os Celta, Germânicos, Romanos, Gregos e etc. Apesar de muitos misticismos pagãos relacionados a essa data, o que sabemos de fato é que Cristo nasceu. Evidentemente não sabemos o dia e o ano, mas isso realmente não importa, pois independente de data, lugar e forma, Ele nasceu para reinar e como disse o sábio Angelus Silesius: “Ainda que Cristo nascesse mil vezes em Belém, se não nascer dentro de ti, sua alma segue perdida”. Quanto ao fato do Natal ser no dia 25 de dezembro, mesma data de festividades pagãs, qual é o problema?  Poderia ser qualquer dia, pois todos os dias são do Senhor, Oxalá que o período de carnaval fosse substituído por um grande encontro de pessoas que se reunisse para comemorar seja o que for, Seu nascimento, Sua morte, Sua ressurreição ou a Sua volta, desde que Seu nome em qualquer comemoração seja exaltado, não vejo mal algum.
 COMO SURGIU O PAPAI NOEL?

Estudiosos afirmam que a figura de papai Noel, foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem caridoso que distribuiu suas riquezas aos pobres e viveu para ajudar os carentes e necessitados, usava vestes vermelhas, cores dos mantos tradicionais dos bispos naquela época e costumava jogar saquinhos com moedas nas chaminés das casas. Após sua morte se tornou um santo e em sua homenagem fundaram a associação São Nicolau, que surgiu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
 COMO SURGIU A ÁRVORE DE NATAL?

A árvore de Natal é um pinheiro, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas na noite de Natal. A tradição da árvore pinheiro tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal. Eram utilizadas em cultos pagãos, em celebrações e enfeites, vejamos:
Os romanos enfeitavam árvores em honra a Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje se prepara a árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.
Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular do pinheiro com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular pinheiro.
Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.
Árvores de Natal como hoje se conhece
A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central. Há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes, trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento de Jesus, e a utilizou como ilustração em diversos sermões pregados em vários lugares, pois o pinheiro é a árvore símbolo da vida, pois mesmo no inverno que é Natal no hemisfério norte e apesar das densas neves, o pinheiro não perde suas folhas, portanto é uma grande representação da vida do cristão. Tal costume começou a enraizar-se na Alemanha, as famílias ricas e pobres decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam à inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.
No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.
Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA, mas não se consolidou uniformemente dada à divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923, não somente nos EUA, mas em toda a América.
É PECADO COMEMORAR O NATAL?

Sabemos que não existe fundamento bíblico para que seja comemorado o Natal – “nascimento de Cristo”, mas também não há nenhuma proibição de comemorá-lo, exceto a de “apartai-vos dos ídolos” (Ez 14.6; I Jo 5.21), ou seja, tal comemoração pode se tornar uma idolatria e isso é abominação ao Senhor Deus, contudo fica evidente que comemorar não é pecado mas, como se comemora pode se tornar um grande pecado. Alguns substitui Cristo por Papai Noel, outros aproveitam a situação para a glutonaria, bebedices, depravação, promiscuidade, idolatram a data, Papai Noel e os rituais natalísticos, e etc. ISSO É PECADO!
Portanto a grande questão não é comemorar, mas como se comemora. Acredito que essa fase do ano é mais específica e oportuna para anunciarmos a verdade. Se o Natal é o nascimento de Cristo, isso comemoro todos os dias e não simplesmente no dia 25 de Dezembro, mas vale salientar que,  particularmente não comemoro os “rituais natalísticos”, mas comemoro o momento entre amigos e familiares, comemoro a sensibilidade humana e solidária dessa época e a oportunidade de anunciar que Cristo vive e voltará.
O CRISTÃO PODE DECORAR A CASA COM ENFEITES NATALINOS?

 Acerca desse assunto não trago uma palavra de proibição, mas de recomendação, é preciso tomar cuidado para que em meio a tantos preparativos, decorações e enfeites natalinos, não venhamos pecar ao colocar símbolos pagãos dentro do nosso lar. A bíblia diz “não meterás coisa abominável em tua casa, para que não seja amaldiçoado…” (Dt 7.26), enfeitar a casa ou não, é uma opção de cada um, a depender de sua fé e de sua maturidade. A bíblia diz que “Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas,… está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado”. (Rm 14: 22,23).
Existem alguns argumentos que alegam que os enfeites e árvores são e possuem simbologias satânicas. Sinceramente desconheço a veracidade destas informações. Porém vale salientar que o mundo está cheio de simbologias e que os símbolos só possuem valor quando nos apegamos ao que ele representa. Portanto o pecado não está relacionado a enfeitar ou não a sua casa, mas as motivações que o leva a enfeitar. Se suas intenções forem idolatrar as ornamentações, rituais e simbologias natalinas, ofuscando a presença de Cristo, evidentemente estarás pecando, tendo em vista que a bíblia recomenda “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (I Co10:14), todavia se suas motivações estiverem relacionadas ao simples fato de criar um ambiente e um cenário de confraternização familiar, louvando e agradecendo a Deus pela sua infinita bondade, sinceramente não vejo mal algum, mas para aqueles que julgam tais atitudes recomendo o conselho do Apóstolo Paulo “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,” (Cl 2 :16).
  PALAVRA FINAL

Celebrar o Natal é anunciar a verdade a todos e a todo tempo que Cristo vive e reina. É ensinar as nossas crianças que papai Noel não existe, mas papai do céu é vivo e real. É aceitar seu plano de salvação para nossas vidas e viver conforme a sua vontade.
Desejo a todos, um Feliz Natal e que tal não seja celebrado somente nos dias em que os enfeites natalinos dominam as ruas da cidade, em que as canções são entoadas na esperança de uma vida melhor e os corações torna-se mais sensíveis e solidários, mas que o Natal seja algo presente em nossas vidas como o menino Emanuel “Deus conosco”, pois dessa forma, poderemos celebrar a cada instante, não somente o Seu nascimento mas principalmente o Seu reinado eterno em nossas vidas.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/verdade-natal/

É Natal: mosquitos, camelos, vinho e cerveja

24.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 
Por Cláudio Marra Casado*


De acordo com Jesus, os fariseus de seu tempo eram guias cegos que coavam o mosquito, mas engoliam o camelo (Mt 23.24). Ao fazer essa declaração Jesus estava repetindo o que acabara de afirmar sobre o cuidado deles com as coisas menores, enquanto se esqueciam das mais importantes. Davam o dízimo da menta, do endro e do cominho, verdadeiras pragas em qualquer horta, mas ignoravam a justiça, a misericórdia e a fidelidade, desse modo coando um mosquito enquanto engoliam o camelo.

Precisamos conferir as prioridades e valores em nossas escolhas e posições. Não será difícil ficar com um pé no farisaísmo. Ou com os dois pés.

Lembro-me de um irmão de outras terras que nos visitou no Brasil. Era dezembro e ele ficou muito chocado por ver que enfeitamos nossos ambientes com árvores de Natal. Para ele, esse símbolo com origens pagãs não deveria ser adotado entre nós. Sua adoção – definiu ele, sem concessões – era “pecaminosa”. Para ele não se tratava de uma questão de gosto ou preferência. O homem ficou ofendido com essa sombra de paganismo entre os crentes brasileiros. Algum tempo depois, tive o privilégio de encontrar esse irmão em seu próprio país e de participar de um jantar oferecido por ele. Grande anfitrião, assim que terminou de orar agradecendo a refeição, ele nos informou que seria servido vinho, mas os que preferissem poderiam pedir cerveja. Alguns disseram fervorosamente “amém”. Outros concordariam que bebidas alcoólicas não são para o crente uma questão de preferência, em qualquer dosagem que seja. Isso não é coisa para cristãos, insistem. É pecado. Esses assim “escandalizados” ficarão ofendidos com o mundanismo dos “beberrões” e alguns deles só deixarão de lamentar essa falta grave quando estiverem no domingo à tarde assistindo pela televisão um jogo de futebol de seu time, numa flagrante quebra do Dia do Senhor. Exatamente. Temos entre nós também os que se lembram do caráter sagrado desse dia e ficarão ofendidos com essa violação, insistindo então que ela não configura apenas um jeito diferente de ser crente. É pecado mesmo.

A lista de ofensas e de reações a elas poderia continuar, mas que ninguém suponha estar eu a zombar dessas e de outras sensibilidades. Comentando a passagem sobre os fortes e os fracos da Igreja de Roma, Hendriksen menciona o que “os dois grupos – os fortes e os fracos – tinham em comum: os membros de cada grupo devem ser considerados como crentes genuínos (Rm 14.1-4, 6, 10, 13), cada grupo criticava o outro (14.3-4, 13)”, mas “cada grupo terá de prestar ao Senhor contas de si mesmo (14.11)”. É evidente que minha citação dessa passagem fará os chamados fracos em qualquer dos pontos mencionados saltar e afirmar que estamos falando de problemas diferentes. Tipicamente, a escolha de cada um é – na opinião dessa mesma pessoa – a escolha que todos deveriam fazer.

Se iremos, porém, ser fiéis à Escritura, teremos de recordar que Jesus não descartou a minuciosa contabilidade dos fariseus. O que ele fez foi restabelecer a ordem das prioridades. Os fariseus davam o dízimo de tudo, mas não se empolgavam com “os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé”. Daí o veredito inclusivo do Mestre: “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt 23.23). 

Séculos antes desse episódio, colocado diante de Deus em julgamento por sua rebeldia (Mq 6.1-2) o povo de Judá sugeriu que o próprio cumprimento das práticas cerimoniais parecia não estar satisfazendo as exigências divinas. Daí sua pergunta provocativa e insolente: “Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus excelso?” (Mq 6.6). O que haveria de agradar um Deus tão exigente? O que ele quer, afinal? A resposta do Senhor dada pelo profeta ecoa ao longo dos séculos e chega até nós: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq 6.8).

Ao fim e ao cabo, mosquitos e camelos são ambos impuros. Jesus nos ensina o que é melhor para o povo de Deus.

*Cláudio Marra Casado com Sandra, é jornalista, pastor presbiteriano e editor da Cultura Cristã. Textos publicados: 3 [ver

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/e-natal-mosquitos-camelos-vinho-e-cerveja

domingo, 22 de dezembro de 2013

Encontrei o verdadeiro Natal!

22.12.2013
Do portal ULTIMATO ONLNE, 21.12.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sábado
Vinde a mim. [Mateus 11.28]
Eu queria tanto ter um Natal feliz, que saí por aí procurando um. Atravessei uma praça movimentada e vi desamor, violência, mendicância, crianças abandonadas.

Passei perto de uma mansão e vi um majestoso pinheiro de luzes coloridas e piscantes, iluminando o jardim do rico, e o pobre só a olhar.

Visitei a favela e vi valas negras, casebres caindo, criancinhas sujas chorando de fome.

Percorri as enfermarias de um hospital e vi lágrimas, dor, desesperança.

Andei entre os “grandes” e quase só vi desonestidade, egoísmo, falsidade, jogo de interesses.

Abri jornais e revistas, e o que mais li foi sobre guerras, sequestros, corrupção, crise econômica.

Até que entrei numa igreja. Os fiéis irmanados, de mãos dadas, cantavam o Noite feliz. Então eu disse:

— Que lindo! Finalmente encontrei um Natal feliz!
Mas, triste ilusão… Acabadas as celebrações, foram todos embora para suas festas. Passaram pertinho de mim, olharam para mim, mas ninguém me disse palavra, nem mesmo um gentil “Feliz Natal, amigo!”
Desesperado, dirigi-me ao altar de Deus e gritei:

— Meu Senhor, eu quero tanto ter um Natal feliz e não consigo! Mostra-me onde encontrá-lo!
Ouvi então uma voz suave dizer-me:

— Meu filho, Eu sou Jesus, sou o Natal que você procura. Meus braços estão abertos para você. Venha para mim!

Foi ali que encontrei o verdadeiro Natal e compreendi que Natal não é o bem material de que se possa desfrutar. Natal é Jesus.
>> Retirado de Devocionais Para Todas as Estações. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/21/autor/elben-cesar/encontrei-o-verdadeiro-natal/

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

JESUS, NOSSA ALEGRIA

18.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ

“O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo” (Lc 2.10).

Há 2000 anos, quando os anjos anunciaram o nascimento de Jesus nos campos de Belém, esse acontecimento trouxe alegria. Alegria em diversos sentidos: alegria pela salvação do poço da desesperança. Alegria pela saída da prisão do pecado. Alegria pela libertação da escravidão e das amarras. Alegria por escapar da escuridão da incerteza. Alegria porque depois do tempo de medo chegara a segurança. Alegria pela proteção garantida. Sim, também alegria pela comunhão renovada e alegria por poder retornar a Deus. O anjo procurou expressar toda essa alegria ao dizer: “Porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo!” (Lc 2.10). Essa alegria tem sua origem e conteúdo no anúncio do nascimento do menino Jesus Cristo! O Antigo Testamento já dizia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

A alegria anunciada pelo anjo não pode ser fabricada. É um fruto do Espírito Santo, que recebemos de presente quando nascemos de novo: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade” (Gl 5.22). Onde ela surge, contagia, impõe-se, abre a boca para louvar e agradecer. Ela gera contentamento, felicidade e multiplica-se na comunhão. Ela revela-se por causa da salvação, da pessoa e da obra de Jesus. Ela também se alegra com a natureza e a glória da criação. Ela se regozija nos presentes de Deus, por exemplo, uma bela música, uma boa refeição, como escreveu Dietrich Bonhoeffer: “Deus não suporta a atitude apática, abatida com que comemos o pão da tribulação, com arrogância, pressa ou mesmo vergonha. Nossas refeições diárias são a forma dEle nos chamar para a alegria, a termos férias em meio ao nosso dia cheio de trabalho” (de “Gemeinsames Leben”). Pois a alegria acontece porque se reconhece, por trás de tudo, Aquele que dá todas as boas dádivas, Jesus Cristo!

Nossa vida freqüentemente está cheia de seriedade, tristeza e sofrimento. A alegria – que Deus nos concede – deve ser um presente que contribua para animar nosso espírito, trazendo encorajamento, refrigério, sustento e apoio. É interessante que a Jewish Encyclopedia (Enciclopédia Judaica) menciona que nenhum outro idioma no mundo tem tantas palavras para “alegria” quanto o hebraico. No Antigo Testamento encontramos treze radicais hebraicos em setenta e duas palavras diferentes que expressam primariamente algum aspecto da alegria ou da participação alegre na adoração religiosa. Podemos aprender daí que o próprio Deus deseja ser o motivo mais profundo da nossa alegria, e que só conseguimos encontrar alegria real na adoração e no louvor à Sua Pessoa. A maior alegria da nossa vida deve ser agradecer a Deus por aquilo que Ele é, fez e ainda faz. 

Quando o fizermos, veremos que isso nos traz a mais profunda satisfação. O salmista o expressou da seguinte forma: “Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
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domingo, 8 de dezembro de 2013

Jesus, o Rei envolto em panos

08.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE,05.12.13
Por Elben César

quinta-feira
Encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura. [Lucas 2.12, NVI]
Há beleza no contraste entre as passagens bíblicas que falam da natureza divina e as que se referem à natureza humana de Jesus. De acordo com o livro dos Salmos, “de majestade vestiu-se o Senhor e armou-se de poder” (93.1), e, segundo o apóstolo Paulo, o mesmo Senhor “esvaziou-se a si mesmo, tornando-se semelhante aos homens” (Fp 2.7).

Antes da encarnação e depois da ascensão, Jesus vestiu-se de majestade. No curto período em que esteve conosco, ele tirou as vestes solenes e foi encontrado pelos pastores de Belém “envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc 2.12, NVI). Depois vestiu uma túnica qualquer e andou a pé pelas estradas poeirentas da Palestina, misturando-se com o povo e fazendo amizade com as escórias social, moral e religiosa de seu tempo.

Uma vez feito carne, uma vez esvaziado voluntariamente, uma vez tornado servo por decisão própria, uma vez feito Filho do homem, Jesus, sem deixar de ser Filho de Deus em momento algum, experimentou tudo o que os seres humanos têm em comum: fome, sede, cansaço, pobreza, tentação, dor, sofrimento, oposição e morte.

“Depois de ter realizado a purificação dos pecados” (Hb 1.3), Jesus ressuscitou, ascendeu aos céus e novamente “de majestade vestiu-se e armou-se de poder” (Sl 93.1). É assim que ele virá segunda vez, em poder e muita glória!

>> Retirado de Devocionais Para Todas as Estações. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/05/autor/elben-cesar/jesus-o-rei-envolto-em-panos/

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mais que luzes e adereços

05.12.2012
Do portal ULTIMATOONLINE, 03.12.13


As lojas já prenunciam e famílias e igrejas se preparam para festejar a data. É impossível não perceber que o Natal está próximo. Mas como celebrar, com profundidade e significado, o milagre da encarnação de Cristo?

O Portal Ultimato oferece reflexões bíblicas e devocionais para que você aproveite, de verdade, a data. Ao longo do mês, todos os dias, você terá em nossos canais material próprio sobre o assunto. Confira.

1. E-book gratuito. Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia é o nome do e-book, escrito pelo Pr. Ricardo Barbosa, que você pode baixar de graça aqui. Este livro é mais do que um devocionário com meditações diárias. É também um instrumento litúrgico para celebração pessoal, familiar e comunitária do Natal. Traz 25 liturgias para celebrar o advento de Cristo.

2. Devocionais da Ultimato. Fizemos uma seleção especial para o blog Devocional Diária. Escolhemos a dedo os melhores textos sobre Natal dos nossos devocionários. Coisa boa de John Stott, C. S. Lewis e Elben César.

3. Devocional e música. Gladir Cabral e João Leonel publicam diariamente textos devocionais inéditos sobre o advento, que misturam devoção e poesia, além de sempre terminar com uma boa dica musical. Acesse o blog do Gladir.

4. Artigos. O que o Natal (ainda) nos ensina sobre o mundo? Confira ao longo do mês artigos de nossos colunistas, além de textos antigos da revista que revigoramos. O primeiro deles é Advento: esperança num mundo endurecido, de Derval Dasilio.

5. Natal nas redes sociais. Acompanhe nossas redes sociais (Facebook e Twitter) e compartilhe nossa seleção de frases e versículos sobre o Natal.

O Natal não é meramente uma festa em nossos calendários. Pode ser uma grande oportunidade para revigorarmos nossa fé em Jesus Cristo e nosso amor uns pelos outros. Que assim seja!

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A conspiração da manjedoura

05.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 04.12.13
Por Carlos Bezerra Jr.


Há uns dois anos, um grande amigo chamado Shane Claiborne escreveu sobre uma experiência inusitada que haviam vivido em um Natal, na Filadélfia (EUA). Cansados do frenesi consumista que toma conta da festa, ele e seus amigos buscavam outra forma de celebrar o nascimento de Jesus – que, nas palavras de Shane, parecia ser comemorado com uma competição para ver quem mais gastava e comprava coisas desnecessárias para quem já tinha o que precisava.

Como a lógica do Reino é sempre a de subverter os valores desse mundo, aqueles irmãos oraram pedindo criatividade ao Pai. E passaram, então, a colocar em prática uma “santa conspiração”. Aquele Natal tinha de ser comemorado de outro jeito, diferente desse das empresas que doam cestas básicas em massa ou dos atos de puro voluntarismo. De uma forma que reforçasse o que há de mais precioso nessa data: o espírito de doação, de entrega, de generosidade, de amor.

Shane e seus amigos se reuniram e fizeram uma lista de vizinhos, conhecidos, conhecidos de conhecidos... gente que havia passado por uma dificuldade específica naquele ano, como: perda da casa num incêndio, a morte prematura de um filho, desemprego etc. Então, avisaram a cada uma das famílias listadas que elas receberiam uma visita especial na noite de Natal.

Quando chegou o dia, eles se espalharam pela vizinhança, visitando cada casa selecionada, entregando um assado especial, uma comida caprichada feita por eles e cantando uma música natalina. Junto com isso, um pequeno envelope que deveria ser aberto depois que saíssem. Dentro do envelope, uma boa quantia em dinheiro e um bilhete que dizia: “saibam que vocês são amados.”

Enquanto redijo esse artigo, imagino: e se cada igreja de nossas cidades fosse uma “célula revolucionária” do amor, fomentadora dessas conspirações? Se cada templo fosse um lugar de inspirar gente a espalhar amor pela cidade, proporcionando abraços aos mais pobres e aos que estão vivendo momentos de dor, solidão, tristeza e privações?

Por isso, faço uma sugestão: pare, pense, reflita. Faça uma ação anônima de generosidade. Peça a Deus criatividade. Estimule outros irmãos a fazerem o mesmo. Natal é tempo de conspiração, de subversão, de anúncio da chegada do Reino. É tempo de dizer que o mundo será governado por uma criança. É tempo de dizer que é possível ser gente de um jeito diferente, porque Ele nasceu e viveu entre nós pra nos mostrar como é ser gente do jeito que Ele planejou. É tempo de dizer que outro mundo é possível. 

Que o Espírito Santo nos livre do Natal do papai noel e nos mova à conspiração da manjedoura!

Feliz Natal!

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*Carlos Bezerra Jr., 45, pastor, médico, deputado estadual em São Paulo.


Conte você também sua história do verdadeiro Natal. Deixe seu comentário aqui.


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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Compras de Natal

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 02.12.13

“Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” Prov 23; 23

Digamos que temos uma listinha de compras recomendada pelo mais sábio dos humanos. Dado o número reduzido, nem carecemos um carrinho de supermercado; uma cesta bastará.

“Compra a verdade e não a vendas;” pode dar azo a uma ambígua situação: Compra e retenhas contigo; ou, compra, e distribui sem preço algum. Como a fonte quanto mais jorra mais mana, uma vez de posse, não há como perder; a não ser caindo na inadimplência maligna da mentira; então, a segunda hipótese encaixa melhor; ademais, o Salvador disse: “De graça recebestes, de graça daí”. Espere! Isso não anularia a ideia da “compra”? A graça de Deus supre o que nos é impossível; as renúncias que podemos por amor a Ele, é o “preço” que temos a pagar.

Costuma-se dizer que é melhor uma triste verdade que uma alegre mentira, ( ainda que o mundo cante o “me engana que eu gosto” ) assim, as tristezas necessárias ante fatos verazes num mundo mau são prestações que pagamos cada dia, por amor à verdade. Não nos é lícito jogar com ela como políticos que acham-na boa quando os defende, e má quando os acusa. A verdade é sempre boa, ainda revelando nosso mal; é luz.

“Também a sabedoria…” Como compraria alguém a sabedoria? Bem, mesmo sendo mais forte que o guindaste do “Itaquerão”, ela lida bem com coisas frágeis; põe suas digitais até entre os simples. A leitura correta de uma situação já tem um quê de sabedoria, como ansiou Jó para seus acusadores: “Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.” Jó 13; 5 Sim, o simples saber que não sabemos e agir conforme, já traz uma mecha dos cabelos de Sophia; “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” Prov 17; 28 Então, o sábio não é detentor de todas as respostas, antes, um que enxerga bem, mesmo a própria ignorância; tanto que, pode ser ensinado: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio;” Prov 9; 9

Assim, sabedoria humana é relativa; um princípio, não um contingente; como, aliás, versa a introdução dos Provérbios: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;…” 1; 7 A devida reverência ao Santo é nossa primeira parcela na aquisição da sabedoria.

“A instrução…” Essa é amoral, ambígua; podemos ser instruídos na justiça, ou, no erro. Paulo cita algumas “mulheres néscias… Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” II Tim 3; 6 e 7 Outros que querem ser “instruídos” de modo a ser agradados, não corrigidos; “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” 4; 3 Isaías, aliás, já denunciara algo assim: “…Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30; 10

Claro que o contexto sugere ser instruídos na Justiça. Assim como compramos a forma primeiro para depois os ingredientes do pudim, carecemos um quê de sabedoria, para identificar o ensino que não colide com o temor do Senhor. Dada a ambiguidade da instrução, o Salvador foi preciso: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mat 11; 29

“ e o entendimento.” “De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” Prov 17; 16 Seria como um simples adquirir uma engenhoca high tec cujo manual de instruções está em idioma desconhecido; ter alguém, preceitos sábios nos lábios, sem o devido entendimento.

Infelizmente, muitos papagaios espirituais aprenderam a recitar fórmulas de sabedoria sem a menor noção do que encerram. Quando dizem, “posso tudo naquele que me fortalece” usam como um mantra de conquista dos anseios da carne, não em Cristo. A palavra é clara sobre as consequências de se estar em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17

Outra vez voltamos à forma do pudim, digo, à sabedoria. Ela atestando nossa ignorância e discernindo um mestre confiável nos fará tomarmos a postura sábia do Eunuco etíope ante Filipe: “…Como poderei entender, se alguém não me ensinar?…”

Então, se nosso “dinheiro” não der para toda a lista, façamos a melhor compra: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.” Prov 4; 7

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25 liturgias para celebrar o Natal

04.12.2013
Do portal  ULTIMATOONLINE, 29.11.13

A celebração do Natal (ou Advento) não depende das estratégias do comércio nem da chegada do “bom velhinho”. No final das contas, o que queremos (ou deveríamos) é reviver a experiência da presença de Cristo em nossos corações e no meio deste mundo tão difícil. 


Mas por onde começar? Como fazer isso individualmente, mas também em família e em comunidade?

A boa notícia é que a partir de hoje Ultimato oferece gratuitamente o e-book Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia, escrito pelo colunista da revista Ultimato, autor de A espiritualidade, o Evangelho e a Igreja e pastor Ricardo Barbosa de Sousa. Este livro é mais do que um devocionário com meditações diárias. É também um instrumento litúrgico para celebração pessoal, familiar e comunitária do natal. 

São 25 liturgias para celebrar o advento de Cristo, estruturadas da seguinte forma:

1) Uma frase de um cristão do passado
2) Meditação
3) Intercessão
4) Hino
5) Oração 

“Comecei a escrever estas meditações para servir de orientação para os membros da minha igreja prepararem-se para o Advento. Todos sabemos que o Natal sempre nos envolve num processo crescente de agitação e corre-corre, que acaba nos distraindo e afastando do cenário real desta época do ano. Foi pensando nisto que procurei preparar este pequeno manual litúrgico, onde por meia hora ou um pouco mais, poderemos separar um tempo para meditar, orar, cantar, interceder, e assim nos preparar para a chegada do Messias”, explica o pastor Ricardo Barbosa.

Para Celebrar o Natal – Meditação e Liturgia encoraja os leitores a levarem a sério o significado do Natal. Ele nos alimenta sem o alvoroço típico da data e ainda nos permite renovar a fé comunitária no “Verbo que se fez carne, e habitou entre nós”.

Já é tempo de Natal na Ultimato!

Leia mais

A espiritualidade, o evangelho e a igreja (Ricardo Barbosa de Sousa) 
O incomparável Cristo (John Stott)
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