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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Emanuel — a revelação visível do Deus invisível

25.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Elben César

quarta-feira
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14).
Deus não é uma invenção coletiva para explicar a criação do universo. Deus não é uma criação da mente humana para servir de amparo na hora do mistério, na hora do perigo, na hora da doença terminal, na hora da morte somatopsíquica. Deus não é uma força impessoal, desprovida de sentimentos. Deus não é alguém tremendamente distante no espaço e no tempo, inacessível por causa de sua glória e de sua santidade. Deus não se oculta, não se esconde, não some, não desaparece. Ao contrário, Deus se apresenta, Deus se revela, Deus desce do seu pedestal, Deus se aproxima da sua criação e de sua criatura.
O Natal é o momento mais solene na história da revelação de Deus. Naquele dia “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14). Por essa razão, quando Filipe pediu a Jesus que lhes mostrasse o Pai, o Senhor respondeu de pronto: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9). Quando Tomé rompeu a barreira da incredulidade, ele se dirigiu a Jesus chamando-o de “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28.)
Há uma palavrinha chave que explica tudo. Desde Isaías, 700 anos antes de Cristo, dizia-se que uma virgem, no caso Maria, conceberia e daria à luz um filho, cujo nome deveria ser Emanuel. Por que Emanuel? Porque significa Deus conosco.
Jesus é a marca da presença de Deus na história, no planeta e em nós. Ele é “a revelação visível do Deus invisível” (Cl 1.15). Ele é “o resplendor da glória [de Deus] e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1.3).
Não fique na penumbra. Adiante-se um pouco mais. Venha para a claridade. Jesus é a luz do mundo. Quem o segue não andará em trevas (Jo 8.12). Além de crer em Deus, você precisa considerá-lo próximo e não distante. A fé não pode ser aérea, imprecisa, desprovida de comunhão. Vá além da mera tradição religiosa. Usufrua de sua fé. Pois o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo
Mensagem Especial de Natal, publicada na edição 261 da revista Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/12/25/autor/elben-cesar/emanuel-a-revelacao-visivel-do-deus-invisivel/

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Emanuel - "Deus Conosco"

13.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gardner Hall

A razão de Jesus vir à terra não era exclusivamente o seu sacrifício na cruz!  Deus prometeu em Isaías 7:14:  "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel".  O nome Emanuel significa "Deus conosco" (Mateus 1:23) e implica mais do que uma breve visita para um ato sacrificial; revela antes o compartilhar da experiência humana.

Por que foi necessário que Deus viesse viver com o homem?  Assim como os que projetam móveis de montar freqüentemente acrescentam desenhos às suas instruções, assim também Deus planejou desde o início dos tempos dar ao homem não só instruções, mas um modelo perfeito S o próprio Filho, a quem o homem foi criado para copiar.  Mas, para servir-nos de modelo, ele teve de viver no mesmo mundo pecaminoso em que vivemos e enfrentar os mesmos desafios que enfrentamos.  E assim ele veio.  Emanuel.  "Deus conosco."

Como o Nosso Modelo nos Ajuda a
Lidar com os Vários Aspectos da Vida


Quando enfrentamos os vários desafios da vida, podemos enxergar o exemplo de Cristo ao lidar com situações semelhantes e imitá-lo.  Para conseguir isso, devemos analisar não só as palavras dele, mas os seus atos.  Por exemplo, examine as atitudes e as ações de Jesus com respeito ao seguinte:

O dinheiro.  Embora Jesus fosse autodidata e alguns de seus seguidores (Paulo, Apolo) fossem altamente instruídos, ele não dava o menor valor àqueles que correram atrás de títulos e dos elogios do mundo (Mateus 23).  Sua postura para com os que se orgulhavam das realizações mundanas pode ser resumida em suas palavras:  "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Marcos 8:36).

Os desejos da carne. Quando Satanás o tentou no deserto a transformar pedras em pão, Jesus não brincou com a tentação, mas a rejeitou de imediato, citando as Escrituras (Mateus 4:3-4).

Seu relacionamento com o Pai.  Jesus falava constantemente com o Pai, às vezes passando a noite toda em oração.  Sua postura na oração foi sempre:  "Não seja como eu quero, e sim como tu queres".  Por falar perfeitamente as palavras do Pai e realizar as obras do Pai, ele tinha as condições para dizer:  "Quem me vê a mim, vê o Pai" (João 14:9).

O trato dos irmãos fracos. Embora Jesus muitas vezes repreendesse os seus discípulos pela "pequena fé", tinha o cuidado de não destruir a auto-estima espiritual insultando-os ou dispensando-os por serem irrecuperáveis.  Ele os elogiava sempre que possível e os fazia saber que ele contava com um progresso na vida deles.

O trato com os irmãos rebeldes.  Jesus falava severamente ao tratar com as autoridades judaicas arrogantes, talvez na esperança de, com palavras contundentes, sacudi-los e fazê-los sair de seu estado de dormência espiritual.

A injustiça.  "Também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:21-23).

Etc. Jesus deve servir-nos de exemplo na oração, no lar, no trato com o governo e com os incrédulos.  Enfim, antes de agir diante de qualquer situação, devemos perguntar:  "O que Jesus faria nesse caso?".  Somente podemos responder corretamente a essa pergunta se estivermos completamente por dentro de sua vida e de seus ensinos.

Aplicação e conclusão.  "Anuncie o homem, não o seu plano" vem sendo um ditado comum entre os modernistas.  Essas palavras revelam profunda ignorância do que significa amar a Cristo.  Como é possível amar "o Homem" e não dar importância a seu plano?

Será que alguns partam para o outro extremo e preguem "um plano" que se concentre quase totalmente nos atos externos e subestime a pessoa de Jesus Cristo?  Uma jovem cristã recentemente admitiu que, embora tivesse estudado muito sobre a organização da igreja, a liturgia etc., jamais tinha passado muito tempo nos evangelhos estudando a vida de Cristo.  Essa negligência mostra severas falhas no sistema de ensino com o qual ela teve contato.

Alguns cristãos conhecem o que normalmente se chama "os cinco atos do culto", "as três formas de firmar a autoridade" etc., mas continuam materialistas, orgulhosos e egocêntricos, avançando pouco em direção à vida que se assemelha à de Cristo.  Talvez conheçam um "plano", mas evidentemente não conhecem "o Homem"!  Assim como a posição "Anuncie o homem, não o seu plano" conduz ao erro, também pregar o plano e subestimar a pessoa de Jesus Cristo, sua vida e suas atitudes leva a um ritualismo frio e estéril.  Nenhum dos dois extremos reflete o verdadeiro cristianismo.

O Emanuel não veio simplesmente para deixar à Igreja uma série de novos regulamentos.  Veio servir de modelo da criação de Deus.  Quanto mais o conhecemos de verdade e o imitamos, mais as nossas reações aos desafios da vida serão reações dele e não da carne.  Então poderemos dizer com Paulo:  "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).  Só aí estaremos realmente chegando perto do que Deus pretende para a nossa vida S que sejamos "conformes à imagem de seu Filho".
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