Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador ENSINAMENTOS CRISTÃO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ENSINAMENTOS CRISTÃO. Mostrar todas as postagens

domingo, 5 de janeiro de 2014

Os desafios na vida do novo cristão: Como escutar a uma mensagem

05.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Adonis Bailey

“Escutar” significa “aplicar o ouvido com atenção para perceber ou ouvir” (Aurélio). Escutar requer concentração. O que quer que eu esteja escutando, preciso aprender a me desligar de outras distrações e concentrar a minha atenção para o que está sendo dito. Ao escutar um sermão, preciso ocupar a minha mente com o que está sendo dito, sem me distrair com o que me cerca.

Mas como posso aprender a não dar importância para o que está ao meu redor e me concentrar na pregação? O único jeito de conseguir isso é tendo a atitude correta para com a mensagem. Observe a postura do salmista para com a mensagem de Deus: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia! ... Abro a boca e aspiro, porque anelo os teus mandamentos” (Salmo 119:97,131). Mas como posso conseguir chegar a essa postura? A resposta acha-se nas próprias palavras do salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.... A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples.... Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” (Salmo 119:105, 130,165). A mensagem é o que orienta os meus passos, dando-me compreensão do certo e do errado, assim me mantendo livre de tropeçar e me garantindo a salvação no céu. Quando reconheço que o meu destino depende do meu conhecimento dessa mensagem, eu escutarei com atenção, sabendo que o destino da minha alma está em questão.

Há, entretanto, algumas advertências que devem ser expressas no que diz respeito ao ato de escutar. Em primeiro lugar, o simples fato de alguém afirmar que prega a palavra de Deus não necessariamente significa que o faça na verdade. Essa pessoa pode ser um “lobo vestido de ovelha”. É assim que Jesus descreveu os falsos mestres que pareciam ser uma coisa, mas na verdade eram algo bem diferente (Mateus 7:15-20). Alguém pode estar ensinando enganos intencionalmente, como fazem o diabo e os seus seguidores (2 Coríntios 11:13-15). Ou pode ser que esteja ensinando erros sem saber, como foi o caso de Apolo (Atos 18:24-28).

Também devemos tomar cuidado com a pregação que gasta mais tempo em histórias pessoais ou engraçadas, citando sábios ou grandes homens do passado, ou usando um vocabulário que ninguém compreende. Embora isso possa entreter e impressionar, não é uma pregação bíblica. Paulo levou os coríntios a se lembrar do modo em que ele lhes ensinou: Não ... com ostentação de linguagem ou de sabedoria” nem “em linguagem persuasiva de sabedoria” (1 Coríntios 2:1-5). O objetivo de sua mensagem era, antes, levar os seus ouvintes à fé em Jesus Cristo e este crucificado. Somente esse tipo de pregação salvará a sua alma.

Devemos tomar cuidado com respeito à nossa atitude em relação aos pregadores. Pode acontecer de um pregador ter sido o responsável pela sua conversão. Naturalmente, haverá um sentimento especial para com ele. Mas você não deve acreditar em tudo o que diz só porque foi ele quem disse. Você é um seguidor de Cristo, não um seguidor do mestre que o levou à conversão. Aos coríntios que estavam inclinando-se a seguir os pregadores, Paulo perguntou: “Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?” (1 Coríntios 1:13).

Além do mais, não devemos permitir que a falta de eloqüência, os gestos desajeitados, o português ruim ou qualquer outra limitação física do pregador prejudique a sua postura em relação à mensagem. O único pregador apresentado em toda a palavra de Deus como eloqüente foi Apolo. Pedro e João eram homens cujo discurso demonstrava a falta de instrução (Atos 4:13). Mas veja o quanto eles fizeram de bom. Ainda que haja algo no pregador que nos faça distrair, devemo-nos perguntar: “Ele está ensinando o evangelho de Cristo?”. Se estiver, não dê importância para o que não compromete a mensagem ou para a falta de eloqüência, concentrando-se na mensagem.

Uma exortação final deve ser dada a “examinar as Escrituras”. Não importa quem pregue ou quão coerente e capaz de prender a atenção ele seja. Qualquer pessoa pode se enganar. As pessoas de Beréia, “eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17:11). Você deve verificar se o que está sendo dito é de acordo com a verdade da palavra de Deus. Nunca aceite a validade das coisas sem nenhum questionamento. É a sua alma que está em risco. Lembre-se: é uma questão de vida ou morte espiritual.
*****

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

SEU CORAÇÃO ESTÁ OCUPADO COM O QUÊ?

19.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 15.12.13

O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei… Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios
(Salmo 45:1-2).

Por que os crentes são tão incapazes de oferecer verdadeira adoração quando se reúnem? Não é porque nosso coração não desfruta de comunhão genuína com o Senhor todos os dias? E também porque não temos procurado com empenho um lugar aos Seus pés para ouvi-Lo e nos maravilharmos com a preciosidade de Sua Pessoa?

Portanto, é de surpreender que aos domingos, dia em que tradicionalmente os cristãos estão reunidos, haja tão pouca expressão de alegria e agradecimento? Como esperamos comparecer diante de Deus com cestos cheios de frutos do campo celestial se mal colocamos os pés na seara durante a semana (Deuteronômio 26:1-11)?

Como foi diferente a atitude de Maria de Betânia! Ela não lamentou a falta de concentração e nem se esforçou muito para seus pensamentos não se dispersarem. Seu coração estava capturado pela pessoa do Salvador, sobre cuja cabeça pairava a hostilidade do mundo inteiro. O coração dela a compelia a derramar sobre seu amado Senhor o precioso perfume que expressava seu amor e devoção. Ela sentou-se aos pés dEle, ouvindo Suas palavras. Seu coração não queria mais nada exceto estar totalmente envolvida com o Senhor Jesus.

Que situação miserável a nossa, quando nos apresentamos diante dEle com um coração frio, vazio, indiferente, ocupado com outras coisas, mas não com Ele! “Ele é teu Senhor; adora-o” (Salmo 45:11).
*****

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Um mundo quebrado

13.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

“Aquilo que é torto não se pode endireitar; e o que falta não se pode calcular” (Eclesiastes 1:15).

Pelos danos que o pecado causou ao nosso mundo, nossos corações nunca encontrarão aqui o que eles verdadeiramente precisam. Este mundo simplesmente não é o que foi criado para ser, e viver nele é estar profundamente magoado. Ninguém experimentou a amargura da nossa experiência mais do que o próprio Deus. Ele viveu entre nós, e quando o seu grande coração ponderou a magnitude e a mágoa daquilo que deu errado, Jesus chorou (João 11:35).

É imprudente subestimar as injustiças deste mundo. Quanto mais nos tornamos verdadeiramente sábios, mais vemos a total injustiça da nossa condição mundana. “Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza” (Eclesiastes 1:18). O homem sábio que notar este mundo trágica e irreversivelmente quebrado tenderá a ser um homem de tristezas. A verdade mal-aceita é esta: nós não podemos ter nada mais que a felicidade parcial enquanto vivermos aqui. Nossas necessidades mais profundas não podem e não irão ser supridas nesta vida. Fingir outra coisa é perigosamente desonesto, e ficaremos melhores no instante em que paramos de negar a seriedade de nossas necessidades não-supridas.

Ainda assim é imprudente subestimar a Deus. Tanto quanto precisamos encarar a injustiça deste mundo, precisamos encarar mais ainda a realidade máxima de Deus. Devemos aprender a ver sua piedade como nossa salvação, sua promessa como nossa alegria. Enquanto fixamos a nossa esperança na sua perfeição, porém, ainda não devemos nos esquecer da imperfeição do mundo. O filho de Deus não morreu para nos fazer mais saudáveis, mais ricos e mais felizes no presente momento. Ele morreu para nos redimir do pecado que está em nossos corações e para nos dar a vida eterna. Deus nos ajuda, mas não pretende consertar este mundo. O que ele pretende é nos consertar – e então nos trazer para morar onde ele está. Quanto a este mundo, Deus pretende destruí-lo.

“Enquanto dormimos, a dor que não pode esquecer cai gota a gota no coração até que, em nosso próprio desespero, contra a nossa vontade, venha a sabedoria através da terrível graça de Deus” (Aeschylus). 

Deixemos de lidar com soluções superficiais e sentimentais. Deixemos Deus ser Deus.

Conhecer a Deus sem conhecer a miséria do homem causa orgulho.
Conhecer a miséria do homem sem conhecer a Deus causa desespero.
(Blaise Pascal)
*****

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Não se esqueça da manjedoura

04.12.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 03.12.13
Por Elben César

terça-feira

[Maria] envolveu a criança em panos e a colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. [Lucas 2.7, AS21]

Quando o Filho de Deus se tornou visivelmente Filho do Homem, onde o colocaram? Quando o Filho do Homem estava morrendo de sono, em que cama dormiu? Quando o Filho de Deus precisou de um transporte para acabar de entrar em Jerusalém, qual foi a providência tomada? Quando o Filho do Homem foi coroado rei, que coroa foi colocada em sua cabeça? Quando o Filho de Deus completou o trabalho que tinha a fazer, o que o poder religioso e o poder político lhe ofereceram?

Responda a essas perguntas e me diga mais uma coisa: o que eu fiz logo no início do encontro com meus discípulos no Cenáculo, em Jerusalém, antes de celebrar a Páscoa e antes de instituir a Ceia?

Se eu, o Filho de Deus, o Senhor e Mestre, lavei os pés dos discípulos, então você deve fazer o mesmo. Eu dei o exemplo, para que você faça o que eu fiz (Jo 13.14-15). Tenha uma vida modesta, discreta, sem pompa, sem regalias. Não se esqueça da manjedoura.

— Não me esquecerei da manjedoura, do jumentinho, da coroa de espinhos nem da cruz!

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.

****

domingo, 24 de novembro de 2013

A adoração bíblica e os sentidos humanos (parte 2)

24.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 20.11.13
Por Rev. Ângelo Vieira da Silva


Continuando o artigo anterior...

4) EXALANDO O BOM PERFUME PARA DEUS (II Co 2.15)

"Venho Senhor minha vida oferecer, como oferta de amor e sacrifício...". Costuma-se cantar muito essa canção nas igrejas. Note: ela fala de um outro sentido ligado a adoração. Sim, Deus se agrada do bom perfume de sacrifícios a ele oferecidos; é necessário que a Igreja exale tal perfume, pois essa figura ensina que é Deus quem recebe a adoração, o que me lembra a canção do poeta e pastor Daniel de Souza: "somos um jardim diante do Senhor... Somos o bom perfume de Cristo, exalando o cheiro de vida".

Contudo, há um outro lado da moeda: quando a adoração não é um bom perfume, é um “mau-cheiro” (Is 1.13-15; Ml 2.17). O profeta Isaías viu a banalização do sagrado; os afazeres cultuais no Templo era relaxados e sem profunda contrição na presença da glória de Deus. “Sacrifícios cheiram mal a Deus, inevitavelmente, quando sofrem os efeitos nefastos de corações que abrigam iniquidade sem arrependimento” (Shedd).

Entenda. Cristo foi O sacrifício, feito de uma vez por todas, por sua Igreja. Assim, tudo que o povo de Deus fizer pautado nesse sacrifício supremo será um bom perfume ao Senhor, porque é por meio de Jesus (Hb 13.15-16). A Igreja precisa ser o bom perfume de Cristo que exala aroma de vida para a vida (Ap 4; Ap 5).

5) TOCANDO A DEUS (Mt 9.21, Mt 14.36; Mc 3.10; Lc 22.51; I Jo 5.18)

Tocar é ter contato com, é sensibilizar, comover. Na adoração bíblica é possível tocar em Deus. A leitura dos textos supra citados não se aplica a um desejo de tocar literalmente o Senhor, como alguns imaginam ser possível na adoração contemporânea, mas sim desejar tocar a Deus no sentido de se sensibilizar com a sua presença, entendendo que somente Ele pode ajudar completamente. Tais textos ensinam três princípios fundamentais: (1) que se deve tocar o Senhor; (2) que o Senhor toca aqueles que o buscam; e (3) que o maligno não tocará naqueles que são tocados pelo Senhor.

Uma vez que se busca ter contato com Deus pode-se ter a certeza de que Ele parará, voltará e olhará para as necessidades humanas. Se a Igreja o buscar, Ele se deixará achar, pois quer curar as feridas que machucam. Os homens podem ser tocados por Cristo, ainda que não mereçam.

Esse é o princípio básico da adoração bíblica e os sentidos humanos na Escritura Sagrada.


PARA PENSAR:Adorar é avivar a consciência através da santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus, purificar a imaginação com a beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus e render a vontade aos propósitos de Deus” (Willian Temple, ex-arcebispo anglicano).

________________________

* A expressão hebraica "shekinah" designa a glória de Deus ou, literalmente, “o que tabernacula”. A expressão grega para habitou em Jo 1.14 possui a mesma idéia de "shekinah".

* Vale a pena conferir seu livro "Adoração Bíblica".

****

A adoração bíblica e os sentidos humanos (parte 1)

24.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 13.11.13

O estudo de temas que abarcam a adoração deve conduzir a um estilo de vida que abarca o homem em todo seu ser: corpo, alma e vontade (Dt 6.5). A adoração bíblica englobará tanto os elementos da alma, como os do corpo. Por isso, pode-se dizer que a adoração é uma experiência tanto do interior como do exterior do homem; o que se declara com o coração se materializa com atitudes. De fato, são encontrados muitos textos bíblicos que falam da adoração ligada aos sentimentos de busca de santidade e do amor a Deus (interior), bem como do serviço religioso e a vida de comunhão com os irmãos (externo). Essa ligação, em muitos textos da Escritura, será feita com os sentidos humanos.


Porventura, não são os sentidos do homem a visão, audição, paladar, olfato e tato? Sim, são esses. O homem faz contato com o mundo material através de seus sentidos. Ele vê tudo aquilo que reflete luz; ele ouve tudo o que possui vibrações, aquilo que seus tímpanos humanos podem capitar; ele discerne tudo que é doce ou salgado pelo paladar; ele reconhece um bom ou mal perfume com o olfato; enfim, ele toca as coisas e diferencia a matéria. Em não sendo diferente tal manifestação com a adoração bíblica, pode-se perguntar: qual a ligação dos sentidos humanos com a adoração nas Escrituras Sagradas?

1) VENDO A DEUS (Jo 1.18; Is 6.1; 1 Jo 3.6)

Segundo o apóstolo João ninguém, jamais, viu a Deus. Como bem declarou o afamado escritor Dr. Russel Shedd*, “ninguém jamais viu o que os olhos físicos não podem ver”. Todavia, a presença e glória divinas comunicam-se com aqueles que estão dispostos a se submeter ao Deus Todo Poderoso (Is 55.6), e somente eles. Se alguém não buscar ou perceber essa presença de Deus... bem, leia Dt 31.18 e Sl 102.2.

Na Bíblia, homens santos viram a Glória de Deus,** a exemplo do profeta Isaías. Os textos joaninos denotam que quando se vê a Cristo se vê a glória do Senhor. Na verdade, parafraseando tais textos pode-se dizer que Cristo é aquele que santifica os lábios que de outra forma estariam impuros para cantar louvores ao Senhor; que Deus habita no meio de seu povo, pois a Igreja é o Santuário do Espírito Santo de Deus, como o próprio apóstolo Paulo afirma em 1 Co 3.16-17. Assim, "a vinda de Cristo deu início a uma nova era, mas não a uma nova adoração e sim a uma adoração mais completa" (Weller).

Nesse sentido, adorar é comparável ao processo de ver. A visão espiritual formará a Imagem de Cristo em cada um dos cristãos. Como adoradores, se tornarão mais semelhantes a Jesus (2 Co 3.18; Cl 3.10).

2) OUVINDO A DEUS (Jo 8.47; Mc 9.5-7)

A comunicação, através da língua e do ouvido, é a chave do relacionamento humano. Semelhantemente, Deus se relaciona e/ou se comunica com seus adoradores. Ora, adorar pressupõe que o Senhor se comunica e que os homens são capacitados a ouvir sua Voz que não emana de nenhum ser criado, mas somente do Criador, sendo perceptível apenas pelo Espírito Santo de Deus. Quando se cultua a Deus deve-se esperar ouvir a Voz que se faz audível ao ouvido do homem interior através da Palavra inspirada.

Em toda a Bíblia, desde o Éden, Deus se comunica com os homens. Esses o ouvem e se comunicam com Deus. Abraão, por exemplo, sabia que era Deus quem pedira seu filho e não uma voz oriunda do inferno (Gn 22.2). O próprio Jesus é chamado "logos" que significa "palavra" (Jo 1.1, 14; 1 Jo 1.1; Ap 19.13). Em suma, quem é de Deus ouve as palavras de Deus (Jo 8.47). Esse, por ser real, não se guarda em silêncio. Deus se comunica (Sl 19.1). Quem tem ouvidos, OUÇA, o que o Espírito diz às igrejas (Ap 2.7, 11, 17, 29; Ap 3.6, 13, 22).

3) PROVANDO A DEUS (Sl 34.8; 1 Pe 2.2-3, Jo 6.27, 35, 37; Jo 4.34)

Alguns textos da Bíblia apontam para uma adoração através da experiência de provar ao Senhor, no sentido literal de "saborear". Talvez alguém pergunte: "a Bíblia falaria sobre isto?" O que dizer, por exemplo, do genuíno leite espiritual de Pedro? Em 1 Pe 2.3 a palavra para "experiência" é "saboreastes". Isso significa que Deus precisa ser experimentado com mais profundidade em nossa adoração. É o que a expressão "bondoso" conotará. Mas, há outros exemplos, como o da mulher samaritana, a qual Jesus incentivou a beber da água da vida (Jo 4.10).

Alimentar-se de Cristo significa recebê-lo pela fé e dele desfrutar, pois é o Pão da vida (Jo 6.27, 35, 37). Sem dúvida, o ato de comer pão tem importância secundária. O que realmente importava era a comida substancial que consistia em fazer a VONTADE DO PAI (Jo 4.34). Como não lembrar da tentação no deserto (Mt 4.3)?

Portanto, deleite-se em comer desse maravilhoso maná espiritual oferecido por Cristo. Tenha apetite espiritual. Como bem destacou Shedd, “o cristão recebe e digere o pão que vem do céu por meio da comunhão pessoal, leitura das Escrituras, louvor, gratidão, oração e obediência...".

Continua, em breve.

*****