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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Esboço do Livro de Números -Antigo Testamento

12.06.2023

Editado por Pr Irineu  Messias

I. Introdução

A. Contexto histórico e cronologia
B. Propósito e tema do livro
C. Autoria e autoria divina

II. Preparação e Organização do Povo de Israel

A. Recenseamento e organização das tribos
B. Funções e responsabilidades dos levitas
C. Estabelecimento da ordem de marcha e acampamento

III. Registro dos Eventos no Deserto

A. Saída do Monte Sinai e primeiras etapas
B. Rebeliões e consequências
C. Viagens, desafios e milagres no deserto
D. Instruções sobre a adoração e o sacerdócio
E. Consequências da incredulidade e murmuração

IV. Transição de Geração e Preparação para a Terra Prometida

A. Conclusão do período de peregrinação
B. Envio dos espias e consequências da incredulidade
C. Castigo e morte da primeira geração
D. Nomeação de Josué como líder e sucessor de Moisés

V. Leis e Regulamentos para o Povo de Israel

A. Leis sobre sacrifícios, ofertas e adoração
B. Leis civis e sociais
C. Leis sobre a pureza ritual e a santidade

VI. Segunda Contagem do Povo e Distribuição da Terra Prometida

A. Recenseamento da nova geração
B. Divisão da terra entre as tribos de Israel
C. Designação de cidades de refúgio e terras dos levitas

VII. Preparação Final para a Entrada na Terra Prometida

A. Leis adicionais sobre herança e casamento
B. Instruções sobre a guerra e relacionamento com outras nações
C. Renovação da aliança e compromisso com Deus

VIII. Conclusão e Revisão dos Eventos
A. Últimas palavras de Moisés e sua morte
B. Comentário sobre a fidelidade de Deus
C. Visão geral dos eventos desde a saída do Egito

IX. Significado e Lições Espirituais

A. A fidelidade de Deus, apesar da incredulidade do povo
B. O papel do líder e a importância da obediência
C. A graça e o perdão divinos mesmo em face da rebelião

IX. Significado e Lições Espirituais

D. A provisão e o cuidado de Deus no deserto - Ao longo do livro de Números, vemos o constante cuidado e provisão de Deus para o povo de Israel no deserto. Mesmo em meio às dificuldades e desafios, Deus demonstra Sua fidelidade ao fornecer comida, água e proteção. Isso nos ensina sobre a importância de confiar em Deus em todas as circunstâncias e reconhecer Sua provisão em nossas vidas.

E. A importância da santidade e obediência - O livro de Números destaca repetidamente a importância da santidade e obediência ao seguir as leis e os mandamentos de Deus. Aqueles que agiram com desobediência enfrentaram consequências graves, enquanto aqueles que se mantiveram fiéis foram abençoados. Isso nos lembra da necessidade de buscar uma vida de obediência e santidade diante de Deus.

F. A importância da liderança piedosa - O papel de Moisés como líder e mediador entre Deus e o povo é um tema proeminente no livro de Números. Sua liderança exemplar, apesar das provações e reclamações do povo, nos ensina sobre a importância de líderes piedosos que buscam a vontade de Deus e orientam o povo com sabedoria e compaixão.

G. A fidelidade de Deus apesar da infidelidade humana - Ao longo do livro de Números, vemos o povo de Israel constantemente caindo em incredulidade, murmuração e rebelião contra Deus. No entanto, mesmo diante disso, Deus permanece fiel às Suas promessas e continua a conduzi-los em direção à Terra Prometida. Isso nos lembra do caráter misericordioso e gracioso de Deus, que nos ama apesar de nossas falhas e está sempre disposto a nos perdoar e nos restaurar.

H. Preparação para a jornada da fé - O livro de Números serve como um lembrete de que a vida cristã é uma jornada de fé. Assim como o povo de Israel foi chamado a confiar em Deus e a obedecer às Suas instruções, nós também somos chamados a seguir a Deus, confiando em Sua liderança, mesmo quando enfrentamos incertezas e desafios.

Conclusão:

O livro de Números, do Antigo Testamento, oferece uma rica tapeçaria de história, leis e ensinamentos espirituais. Ao explorar a jornada do povo de Israel no deserto, somos desafiados a refletir sobre nossa própria caminhada de fé, aprendendo lições valiosas sobre a fidelidade de Deus, a importância da obediência e a necessidade de líderes piedosos. Ao estudarmos o livro de Números, somos convidados a fortalecer nossa confiança em Deus e a buscar uma vida de santidade e obediência, enquanto nos preparamos para a jornada da fé.

Este esboço do Livro de Números oferece uma estrutura geral para entender a narrativa e os temas abordados.

É sempre recomendado o estudo adicional das passagens bíblicas e a consulta a outras fontes teológicas para uma compreensão mais aprofundada e abrangente do livro.

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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Esboço do Livro de Levítico, Antigo Testamento

18.05.2023
Editado por Irineu Messias

O livro de Levítico é o terceiro livro do Antigo Testamento e é composto por 27 capítulos. Ele é um dos cinco livros da Lei, que são também conhecidos como Pentateuco.


O livro de Levítico tem como objetivo principal instruir o povo de Israel sobre como se relacionar com Deus e como viver de acordo com os seus mandamentos. Ele apresenta uma série de leis e regulamentos que abrangem diversos aspectos da vida religiosa e social dos israelitas, desde a adoração a Deus até as questões de higiene e alimentação.

Os primeiros sete capítulos descrevem os sacrifícios que deveriam ser oferecidos pelos israelitas para obter o perdão dos pecados e se aproximar de Deus. Os capítulos seguintes tratam das leis referentes à pureza e impureza, incluindo as leis sobre a lepra e outras doenças contagiosas.

Outros temas abordados no livro de Levítico incluem o Dia da Expiação, a proibição do incesto e outras formas de imoralidade sexual, as leis sobre o trabalho no sábado e a celebração das festas religiosas.

Em resumo, o livro de Levítico é uma obra fundamental para entender a religião e a cultura dos israelitas no Antigo Testamento. Ele nos ensina sobre a santidade e justiça de Deus, bem como sobre a importância da obediência aos seus mandamentos.

Claro, posso ajudá-lo com isso. O livro de Levítico é o terceiro livro do Antigo Testamento e é composto por 27 capítulos. Ele é um dos cinco livros da Lei, que são também conhecidos como Pentateuco.

O livro de Levítico tem como objetivo principal instruir o povo de Israel sobre como se relacionar com Deus e como viver de acordo com os seus mandamentos. Ele apresenta uma série de leis e regulamentos que abrangem diversos aspectos da vida religiosa e social dos israelitas, desde a adoração a Deus até as questões de higiene e alimentação.

Os primeiros sete capítulos descrevem os sacrifícios que deveriam ser oferecidos pelos israelitas para obter o perdão dos pecados e se aproximar de Deus. Os capítulos seguintes tratam das leis referentes à pureza e impureza, incluindo as leis sobre a lepra e outras doenças contagiosas.

Outros temas abordados no livro de Levítico incluem o Dia da Expiação, a proibição do incesto e outras formas de imoralidade sexual, as leis sobre o trabalho no sábado e a celebração das festas religiosas.

Em resumo, o livro de Levítico é uma obra fundamental para entender a religião e a cultura dos israelitas no Antigo Testamento. Ele nos ensina sobre a santidade e justiça de Deus, bem como sobre a importância da obediência aos seus mandamentos.
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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Esboço do Livro de Êxodo

16.05.2023

Postado por Pr Irineu Messias

O Livro de Êxodo é o segundo livro da Bíblia Sagrada e conta a história da libertação dos filhos de Israel da escravidão no Egito. É um livro rico em detalhes históricos e teológicos, que revelam a natureza e o caráter de Deus.

Capítulo 1: A opressão dos hebreus no Egito

Os filhos de Israel se multiplicaram no Egito e se tornaram uma grande nação. No entanto, um novo faraó que não conhecia José, começou a temer a força dos hebreus e decidiu escravizá-los. Apesar da opressão, os hebreus continuaram a se multiplicar.

Capítulo 2: O nascimento e chamado de Moisés

Moisés nasceu em um tempo em que o faraó havia ordenado a morte de todos os meninos hebreus. Sua mãe o escondeu em um cesto no rio Nilo e ele foi encontrado pela filha do faraó. Moisés cresceu na corte do faraó, mas um dia matou um egípcio que estava maltratando um hebreu. Ele fugiu para o deserto e lá Deus o chamou para libertar seu povo.

Capítulo 3: A revelação do nome de Deus

Deus apareceu a Moisés na sarça ardente e o chamou para libertar os hebreus. Ele revelou seu nome como "Eu Sou o que Sou" e disse que seria com Moisés na libertação do povo.

Capítulo 4: Moisés volta ao Egito

Moisés voltou ao Egito com seu irmão Arão e pediu ao faraó que libertasse os hebreus. No entanto, o faraó se recusou e Deus enviou dez pragas sobre o Egito para mostrar seu poder e libertar seu povo.

Capítulo 12: A Páscoa e a libertação dos hebreus

Deus ordenou que os hebreus celebrassem a Páscoa como um memorial da libertação do Egito. Eles sacrificaram um cordeiro e passaram seu sangue nas portas de suas casas como sinal de proteção. Naquela noite, o anjo da morte passou pelo Egito e matou todos os primogênitos. Os hebreus foram libertados e saíram do Egito em direção à Terra Prometida.

Capítulo 20: A lei de Deus

No Monte Sinai, Deus deu aos hebreus os Dez Mandamentos e outras leis que deveriam seguir. Essas leis incluíam o amor a Deus e ao próximo, o descanso no sétimo dia e a proibição do roubo, assassinato e adultério.

O Livro de Êxodo é uma história emocionante de libertação e redenção. Ele mostra como Deus cumpre suas promessas e protege seu povo, mesmo em meio à opressão e sofrimento. É um livro que nos ensina sobre a natureza de Deus e nos inspira a confiar nele em todas as situações da vida.

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terça-feira, 16 de maio de 2023

Esboço do Livro de Gênesis

16.05.2023
Editado por Irineu Messias


I. Prólogo (Gênesis 1:1-2) A. O Criador e Sua obra B. A Terra sem forma e vazia

II. Criação do Universo e da Terra (Gênesis 1:3-2:3) A. Os dias da Criação 1. Dia 1: Luz e trevas 2. Dia 2: Firmamento 3. Dia 3: Terra, mares e plantas 4. Dia 4 : Sol, lua e estrelas 5. Dia 5: Peixes e aves 6. Dia 6: Animais terrestres e homem B. O descanso de Deus no sétimo dia

III. A criação do homem e da mulher (Gênesis 2:4-25) A. O Jardim do Éden B. A criação do homem C. A formação da mulher D. O obrigatório para cuidar do Jardim

4. A queda da humanidade (Gênesis 3) A. A tentação da serpente B. A desobediência de Adão e Eva C. As consequências da queda D. Expulsão do Éden e o querubim guardião

V. A história de Caim e Abel (Gênesis 4) A. O nascimento de Caim e Abel B. A oferta de delícias C. O assassinato de Abel e a maldição de Caim D. A descendência de Caim

VI. A linhagem de Sete e Noé (Gênesis 5-9) A. A genealogia desde Adão até Noé B. A história de Noé e o Dilúvio C. A arca e as espécies preservadas D. O pacto de Deus com Noé

VII. As gerações de Noé e a Torre de Babel (Gênesis 10-11) A. As nações descendentes de Noé B. A construção da Torre de Babel e a confusão das línguas

VIII. A chamada de Abraão (Gênesis 12-25) A. A chamada de Abraão e a promessa de uma grande nação B. Abraão e Ló C. A aliança de Deus com Abraão e a circuncisão D. A promessa do nascimento de Isaque E. O benefício de isaque

IX. As histórias de Isaque, Esaú e Jacó (Gênesis 25-36) A. Os filhos de Isaque: Esaú e Jacó B. Jacó e a bênção da primogenitura C. A jornada de Jacó para Harã D. O retorno de Jacó à terra de Canaã

X. José e seus irmãos (Gênesis 37-50) A. O sonho de José e a venda como escravo B. José no Egito e sua ascensão ao poder

C. O encontro de José com seus irmãos e a reconciliação D. A mudança da família de Jacó para o Egito E. A morte de Jacó e de José

Conclusão: O Livro de Gênesis, na versão Revista e Corrigida (2009), é o primeiro livro da Bíblia Sagrada e oferece uma narrativa rica e profunda sobre a criação do mundo, a origem da humanidade, a queda do homem e as histórias dos patriarcas como Abraão, Isaque, Jacó e José. É um livro que estabelece as bases para compreendermos a história redentora de Deus e a formação do povo de Israel. Ele nos convida a refletir sobre a criação, a queda, a fé, a obediência, a providência divina e os propósitos de Deus na vida dos indivíduos e da humanidade como um todo.

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quarta-feira, 15 de março de 2023

Críticas à Hermenêutica de Schleiermacher: Uma Perspectiva Evangélica

11.03.2024
Postado por pr. Irineu Messias


Subjetividade do Intérprete

A hermenêutica de Schleiermacher enfatiza a importância da subjetividade do intérprete no processo de compreensão. Ele argumenta que a interpretação não é apenas uma questão de descobrir o significado original do texto, mas também de recriar esse significado para o intérprete.

Teólogos evangélicos ortodoxos reconhecem a importância da experiência e do contexto do intérprete na leitura da Bíblia. No entanto, eles argumentam que a ênfase de Schleiermacher na subjetividade pode levar a uma relativização da verdade bíblica.

Críticas:

Relativização da verdade: Se cada intérprete é livre para criar seu próprio significado do texto, então não há um significado objetivo e universal da Bíblia. Isso pode levar a uma fragmentação da fé e à perda da autoridade da Escritura.
Individualismo excessivo: A hermenêutica de Schleiermacher parece dar muita importância ao indivíduo e à sua experiência pessoal, em detrimento da tradição e da comunidade da fé.
Consequências:

Interpretações subjetivas: A ênfase na subjetividade do intérprete pode levar a interpretações bizarras e fantasiosas da Bíblia.
Perda da autoridade da Bíblia: Se cada intérprete é livre para criar seu próprio significado, a Bíblia perde sua autoridade como norma de fé e prática.
Proposta:

Teólogos evangélicos ortodoxos propõem um equilíbrio entre a subjetividade do intérprete e a objetividade do texto bíblico. A interpretação deve levar em consideração a experiência e o contexto do intérprete, mas também deve ser fiel ao significado original do texto e à tradição da Igreja.

Contexto Histórico-Cultural da Bíblia

Schleiermacher reconhece a importância do contexto histórico-cultural da Bíblia, mas não o considera um fator determinante na interpretação. Ele argumenta que o significado do texto é transcendente ao seu contexto histórico e cultural.



Críticas:

Ignorância do contexto: A hermenêutica de Schleiermacher parece ignorar o fato de que a Bíblia foi escrita em um contexto histórico e cultural específico. Isso pode levar a uma interpretação errônea do texto.
Perda da riqueza da Bíblia: Ao negar a importância do contexto histórico-cultural, Schleiermacher perde a oportunidade de explorar a riqueza e a profundidade da Bíblia.
Consequências:

Interpretações superficiais: A falta de atenção ao contexto histórico-cultural pode levar a interpretações superficiais da Bíblia.
Perda da relevância da Bíblia: Ao ignorar o contexto histórico-cultural, a hermenêutica de Schleiermacher pode tornar a Bíblia menos relevante para o mundo contemporâneo.
Proposta:

Teólogos evangélicos ortodoxos propõem que a interpretação bíblica deve levar em consideração o contexto histórico-cultural da Bíblia. Isso ajudará a entender melhor o significado original do texto e sua relevância para o mundo contemporâneo.

Conclusão

A hermenêutica de Schleiermacher oferece uma importante contribuição para a interpretação bíblica. No entanto, teólogos evangélicos ortodoxos identificam algumas críticas à sua hermenêutica. É importante manter um equilíbrio entre a subjetividade do intérprete e a objetividade do texto bíblico, bem como levar em consideração o contexto histórico-cultural da Bíblia.

Referências

Schleiermacher, Friedrich. Hermeneutics: The Handwritten Manuscripts. Translated by James Duke and Jack Forstman. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

Thiselton, Anthony C. The Hermeneutics of Doctrine. Grand Rapids: Eerdmans, 2015.
Wood, David R. W. The Theology of Friedrich Schleiermacher. London: T&T Clark, 2003.
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segunda-feira, 29 de junho de 2020

LIVRO DOS SALMOS: versículos ou versos?

29.06.2020
Por pastor Joiade Santos*

É sabido que nos textos originais (hebraico e grego) da Bíblia, não havia separação entre as palavras, pontuações, nem títulos para ajudar a localizar as passagens bíblicas. Era um rolo apenas escrito, sem divisão.  Entre os cristãos, a divisão da Bíblia em capítulos e versículos surgiu para facilitar a leitura e memorização dos textos bíblicos.

A divisão da Bíblia em capítulos e versículos, como hoje é conhecida, surgiu a partir de 1220/6 e 1250 d.C (divisão, capítulos, AT/NT). Em versículos, 1445 / 1527 / 1551 d.C. A Bíblia completa publicada pela primeira vez em capítulos e versículos aconteceu em 1555 / 1560 d.C. Em 1592 d.C, foi publicada uma nova versão da Bíblia em latim para uso oficial da igreja católica, com capítulos e versículos. A Bíblia hebraica do AT segue uma divisão própria.

A Bíblia (protestante) é uma coleção com 66 LIVROS divinamente inspirados por Deus, com 1.189 capítulos e 31.173 versículos (com algumas variações em versões na contagem de versículos).

Na história da divisão da Bíblia em capítulos e versículos, Salmos é um livro da Biblia, que possuem capítulos (150) e versículos (2.461). Não tem como omitir 150 capítulos e 2.461 versículos do total geral da soma de capítulos e versículos da Bíblia.

No contexto do AT, na época, para Israel, Salmos eram cânticos, poesia, VERSOS, literatura, também inspirado por Deus. No contexto cristão e da história da divisão da Bíblia em capítulos e versículos, Salmos é um LIVRO como os demais da Bíblia, com capítulos e versículos, não são cânticos, poesia, como nos dias do AT (não deixando de ser literatura poética,  inspirada por Deus). Não existe esse negócio de se for VERSOS é cânticos, é salmos, louvor, adoração, é espiritual, mas se for versículos, não passam de históricos, com a ideia de um livro não divino. Não procede.

Portanto, não há nenhum problema em citar, falar e ler capítulos e VERSÍCULOS em Salmos, isso é fato, é história. Como também não é errado a pessoa ler, citar VERSOS em Salmos (versos como versículos, não como em poesia). Uma coisa é certa, devemos ler, amar, obedecer e cumprir a Bíblia, a palavra de Deus. Ela aberta ou fechada - é sempre a Bíblia. É o livro de Deus.

 
*Pastor Joiade Santos é vice-presidente da Igreja Assembleia de Deus do Planalto Central de Ceilândia - ADEPLANCEI.BRASÍLIA.DF
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

8 Maneiras Proveitosas de Ler e Estudar a Bíblia

21.02.2019

Quantas pessoas se propõem a ler a Bíblia, porém, nem sempre com um objetivo claro e direcionado para o seu desenvolvimento e crescimento espiritual. Estas, infelizmente, não alcançarão o que de melhor a mensagem bíblica tem a oferecer: a transformação completa aos moldes de Cristo.
Quando nos propomos a ler a Bíblia apenas para “inflar o nosso ego”, as palavras que nos trariam vida e paz em abundância, agora nos trarão espada, morte e a severidade da lei, haja visto a afirmação paulina de que a letra mata, mas o Espírito é o que vivifica, ou seja, ler por ler as Sagradas Escrituras, além de não causar transformação, ainda poderá prejudicar o leitor, não porque a sua mensagem é perigosa, mas porque o mal discernimento das coisas espirituais poderá levar o leitor àos caminhos que até parecem de vida, mas proporcionam fim tráfico: falta de fé, questionamento da soberania e infalibilidade divina, etc.
Para tanto, propomos aqui 8 formas de você ler a sua Bíblia e adquirir tanto o conhecimento de Cristo, quanto o alimento espiritual para a sua alma. Acompanhe comigo!

1. Comece a ler sua Bíblia hoje mesmo

A maneira de se fazer algo – é fazendo; e a maneira de se ler a Bíblia – é realmente lendo-a! Não é meramente querendo, ou desejando, ou decidindo, ou pretendendo, ou pensando sobre isso – assim você só avançará um passo. Você deve de fato ler. Não há um “caminho dourado” para esse assunto, assim como não há para a oração. Se você não sabe ler, convença alguém a lê-la para você. De uma maneira ou de outra, através dos olhos ou ouvidos – as palavras das Escrituras precisam passar pela sua mente.

Não pense, nem por um momento, que a grande questão é virar certa quantidade de papel impresso, sem importar se você entende ou não. Algumas pessoas ignorantes parecem imaginar que se eles avançaram tantos capítulos por dia, sua tarefa está feita, apesar de não terem noção sobre o que foi lido. Só sabem que avançaram o marcador de livros algumas páginas para frente. Isso é transformar a leitura da Bíblia em um mero ritual. Guarde isso na sua mente como um princípio geral: uma Bíblia que não é entendida é uma Bíblia que não faz nada em sua vida! Diga a você mesmo constantemente enquanto você lê, “De que se trata tudo isso?”. Busque o significado como um homem busca por ouro.2. Leia a Bíblia com um desejo profundo de entendê-la

3. Leia a Bíblia com a fé e humildade de uma criança

Abra seu coração à medida que você abre o livro de Deus e diga: “Fala, Senhor, pois teu servo está ouvindo!”. Decida implicitamente acreditar em qualquer coisa que você encontre lá, não importa o quanto seja contrário aos seus próprios desejos e preconceitos. Decida receber no coração cada afirmação da verdade, quer você goste ou não.
Fique atento àquele hábito miserável no qual alguns leitores da Bíblia caem – eles aceitam algumas doutrinas porque gostam delas, e rejeitam outras porque elas os condenam, ou condenam algum parente ou amigo. Dessa forma, a Bíblia é inútil! Somos juízes sobre o que deve estar na Palavra de Deus? Sabemos melhor do que Deus? Guarde em sua mente: você receberá tudo e crerá em tudo, e aquilo que você não for capaz de entender, você aceitará que é verdade mesmo assim. Lembre, quando você ora, você está falando com Deus, e Deus o ouve. Mas lembre também, quando você lê as Escrituras, Deus está falando com você, e você não deve “ordenar”, mas ouvir!

4. Leia a Bíblia com um espírito de obediência e autoaplicação

Sente para estudá-la com uma determinação diária de que você viverá por suas regras, descansará em suas afirmações e agirá de acordo com seus mandamentos. Considere, à medida que navega por cada capítulo. “Como isso afeta meu pensamento e minha conduta diária? O que essa passagem me ensina?”.
É um trabalho pobre ler a Bíblia por mera curiosidade e propósitos especulativos para encher sua mente com meras opiniões, porque você não permite que o livro influencie seu coração e sua vida. A Bíblia que é mais bem lida é aquela que é mais praticada!

5. Leia a Bíblia diariamente

Faça com que a leitura e meditação de algum trecho da Palavra de Deus sejam parte do seu dia a dia. Meios particulares de graça são tão necessários diariamente para nossas almas como alimento e vestimenta são para nossos corpos. O pão de ontem não alimentará o trabalhador hoje; e o pão de hoje não alimentará o trabalhador amanhã. Faça como os Israelitas no deserto. Pegue o seu maná fresco a cada manhã. Escolha a parte do dia e os horários. Não atropele sua leitura, apressadamente. Dê a sua Bíblia a melhor e não a pior parte do seu tempo!
Qualquer que seja o plano que você use, faça da visita ao trono da graça e a Palavra de Deus uma regra da sua vida para todos os dias.

6. Leia toda a Bíblia – e a leia de uma maneira ordenada

Temo que haja muitas partes da Palavra que algumas pessoas nunca lêem. Para dizer o mínimo, isso é um hábito muito presunçoso. “Toda a Escritura é útil” (2 Timóteo 3.16). Esse hábito é o causador da falta de uma visão balanceada da verdade, tão comum hoje em dia. Algumas pessoas lêem a Bíblia como um perpétuo sistema de “mergulhar e pegar”, como aperitivos. Eles parecem desconsiderar a possibilidade de avançar regularmente por todo o Livro.

7. Leia a Bíblia de forma justa e honesta

Decida considerar tudo em seu significado claro, óbvio, e considere com muita suspeita todas as interpretações forçadas. Como uma regra geral, o que um verso da Bíblia parece significar – é o que ele significa! Uma regra bastante valiosa é: “A maneira correta de se interpretar a Escritura é considerá-la como a encontramos, sem nenhuma tentativa de forçá-la a um sistema teológico particular.”

8. Leia a Bíblia com Cristo continuamente em perspectiva

O grande e primário objeto de toda a Escritura é testificar sobre Jesus! As cerimônias do Antigo Testamento são sombras de Cristo. Os juízes do Antigo Testamento são tipos de Cristo. As profecias do Antigo Testamento estão cheias dos sofrimentos de Cristo e de Sua Glória ainda porvir. A primeira e a segunda vinda, a humilhação do Senhor e Seu reino glorioso, Sua cruz e sua coroa brilham intensamente em toda a Bíblia. Segure-se firme nisso, e você lerá a Bíblia corretamente.
Eu poderia facilmente adicionar mais dicas, porém, apesar de poucas e curtas, você perceberá que estas são muito proveitosas quando postas em prática.

 Você deseja aprender mais da Bíblia?

Não sei se você tem dificuldades para entender a Bíblia com profundidade. Eu já tive muita dificuldade e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não desanimei.
E como está o seu nível de compreensão da Palavra de Deus? Está abaixo do que você acredita ser o ideal? Que tal entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta?
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Fonte:https://www.institutodeteologialogos.com.br/8-maneiras-de-ler-e-estudar-a-biblia/

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Pr. Walter Brunelli sobre o 'Teologia para Pentecostais'

18.02.2017
Do canal da Editora Central Gospel no Youtube, 24.03.16
Por Pr. Walter Brunelli


Autor da Teologia para Pentecostais, Pr. Walter Brunelli descreve de maneira leve e fácil o conteúdo da obra. Por meio desse vídeo, você conhecerá mais sobre a maior obra de Teologia Pentecostal Sistemática do Brasil.



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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=TTHBjpmPWgQ&t=992s

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A Bíblia é digna de crédito? Como foi escrita?

18.08.2016
Do blog CIÊNCIA E FÉ

Sim, a Bíblia é digna de crédito. Ao estudar a Bíblia com cuidado, verifica-se que ela não contém erros grosseiros como os encontrados em outros escritos antigos. Embora a Bíblia contenha muitas descrições não científicas, nenhum trecho da Bíblia precisa ser revisto em função de resultados conclusivos de pesquisas científicas.
A Bíblia foi escrita num período de cerca de 1500 anos. Estiveram envolvidos aproximadamente 45 escritores de diferentes origens e ocupações. Entre eles estão os intelectuais Moisés e Paulo, o comandante militar Josué, o ministro de estado Daniel, os reis Davi e Salomão, o pastor de ovelhas Amós, o pescador Pedro, o médico Lucas. Muitas vezes os textos da Bíblia foram escritos em lugares incomuns, como no deserto, na prisão, no palácio, em viagens ou no exílio. Sua redação se deu nas mais diversas situações emocionais como alegria e amor, medo e preocupação, necessidade e desespero. Apesar das 60 gerações que passaram durante sua composição e apesar da grande diversidade de escritores, a Bíblia expõe uma temática uniforme e coordenada, tratando de centenas de tópicos com harmonia e continuidade notáveis.
A Bíblia é dividida em duas partes: o Antigo Testamento (AT), com escritos de antes da era cristã, e o Novo Testamento (NT), com escritos da era cristã. Um catálogo ou lista dos escritos incluídos na Bíblia é chamado de cânon bíblico. Os cânones usados pelos cristãos católicos, protestantes e ortodoxos têm diferenças no AT. Não há diferenças na composição do NT.
As listas mais antigas de textos do AT correspondem ao Tanach, o principal conjunto de livros sagrados do judaísmo. Este é o cânon do AT adotado nas Bíblias protestantes. Textos adicionais, chamados de deuterocanônicos, existem no AT das Bíblias católicas e ortodoxas. Estes textos provém da Septuaginta, uma tradução de livros judaicos para o grego, muito usada desde antes da era cristã. As diferenças no cânon do AT podem ser entendidas como secundárias, pois para reformadores protestantes como Lutero, os textos deuterocanônicos "não são considerados iguais às Sagradas Escrituras, mas mesmo assim de leitura boa e proveitosa."
Achados arqueológicos (como por exemplo os escritos das cavernas de Qumran) têm comprovado a qualidade dos manuscritos disponíveis para os textos do AT. E também com relação ao seu conteúdo, o arqueólogo e orientalista William Foxwell Albright (1891-1971) resume: "Não há como negar que a arqueologia confirma a substancial credibilidade histórica da tradição do Antigo Testamento."
A referência mais antiga ao cânon do NT é conhecida como o Cânon de Muratori e data do século II. Relaciona os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), as cartas de Paulo, Judas, as duas primeiras cartas de João e o Apocalipse. Não inclui as epístolas de Tiago, as de Pedro e aquela aos Hebreus. Controvérsias existiram com relação à inclusão no cânon de Hebreus, Tiago, Judas, Apocalipse, a segunda e terceira cartas de João e a segunda de Pedro. Da mesma forma, outros escritos já estiveram no cânon do NT, e depois foram rejeitados. Dentre estes, os principais foram a primeira carta de Clemente aos Coríntios (do século I) e o Pastor de Hermas (do século II). Há documentos históricos, como a História da Igreja, escrita por Eusébio de Cesaréia (cerca de 260-340), que relatam os argumentos usados para inclusão ou não dos diversos textos no cânon bíblico.
A lista completa dos livros do NT aparece pela primeira vez numa epístola de Atanásio de Alexandria para a Páscoa de 367 d.C. Esta mesma lista foi confirmada posteriormente nos concílios regionais Hipona I (393 d.C) e Cartago III (397 d.C) e IV (417 d.C). Um documento conhecido como Decreto Gelasiano (496 d.C.) também confirma este cânon para o NT.
A autenticidade do NT, em especial a dos evangelhos, é significativa para a fé cristã, que neles tem fundamento. A evidência histórica e testemunhos arquelógicos mostram a proximidade entre a vida de Jesus e a redação dos evangelhos. A relevância desta proximidade é ressaltada no próprio NT, por exemplo por Pedro, que escreve em sua segunda carta: "Nós não estávamos contando coisas inventadas quando anunciamos a vocês a vinda poderosa do nosso Senhor Jesus Cristo, pois com os nossos próprios olhos nós vimos a sua grandeza." (1:16)
Dispõe-se hoje de mais de 5200 cópias manuscritas com textos do original grego do NT. Alguns são papiros (os mais antigos testemunhos do texto do NT), outros são códices unciais (escritos em caracteres maiúsculos sobre pergaminho),códices minúsculos (escritos mais tarde em caracteres minúsculos) ou lecionários (cópias para uso litúrgico). Há mais de 80 papiros, 260 códices maiúsculos, 2700 códices minúsculos e 2100 lecionários distribuídos por bibliotecas de vários países.
As pequenas variações encontradas nestes mais de cinco mil manuscritos são gramaticais ou sintáticas, sem implicações relevantes de conteúdo. Analisando e comparando os manuscritos, os especialistas são capazes de reconstruir a face autêntica original do Novo Testamento que hoje usamos. A documentação existente para esta reconstrução é excepcionalmente privilegiada. Isto fica claro ao confrontar as testemunhas do texto original do NT com as dos textos clássicos latinos e gregos. As primeiras cópias das obras de escritores clássicos (Virgílio, Horácio, Platão, Eurípedes, etc.) consideradas autênticas e plenamente reconhecidas são posteriores às primeiras cópias dos evangelhos.
A autenticidade do NT é também confirmada por historiadores antigos. Eusébio de Cesareia, por exemplo, cita Pápias († 130) bispo de Hierápolis, nascido no primeiro século, isto é, no tempo em que João ainda vivia. Pápias disse sobre o evangelho de Mateus: "Mateus, por sua parte, pôs em ordem os dizeres [de Jesus] na língua hebraica, e cada um depois os traduziu como pode." (História da Igreja III, 39:16).
Uma outra citação de Pápias na obra de Eusébio refere-se ao evangelho de Marcos: "Marcos, tendo se tornado intérprete de Pedro, anotou exatamente, embora não em ordem, tudo o que recordou das palavras e ações de Cristo. Pois não ouviu o Senhor nem o seguiu, mas depois, como eu já disse, seguiu a Pedro, que adaptava seu ensino às necessidades dos ouvintes, sem a intenção de dar um relato conectado dos discursos do Senhor. Assim, Marcos não cometeu engano quando escreveu as coisas como as recordou, pois era cuidadoso em nada omitir do que tinha ouvido, e nada dizer de falso." (História da Igreja III, 39:15).
Outro testemunho foi dado por Irineu († 200). Ele foi discípulo de Policarpo, bispo de Esmirna, que por sua vez foi discípulo de João. Sobre a origem dos evangelhos Irineu escreve: "Mateus, igualmente, compôs um evangelho entre os hebreus no seu próprio dialeto, enquanto Pedro e Paulo pregavam em Roma, e lançavam os fundamentos da igreja. Após sua partida, Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, igualmente entregou-nos por escrito o que tinha sido pregado por Pedro. Lucas, o companheiro de Paulo, também anotou num livro o evangelho pregado por ele. Mais tarde, João, discípulo do Senhor, o mesmo que reclinou sobre o seu peito, publicou também um evangelho quando de sua estadia em Éfeso." (Contra as heresias I, 1).
Muitos autores discutem a credibilidade do texto bíblico com detalhe e objetividade. Para saber mais, consulte:
  • J. McDowell - Novas evidências que demandam um veredito. Volumes 1 e 2, Editora Hagnos, 2013. (clique aqui para localizar este livro no site da editora)
  • J.A. Thompson - A Bíblia e a arqueologia, Editora Vida Cristã, 2004.
  • F.F. Bruce - Merece confiança o Novo Testamento?, Editora Vida Nova, 2004. (clique aqui para localizar este livro no site da Editora Vida Nova)
  • G. Habermas - "Why I believe the New Testament is historically reliable", In: N.L. Geisler e P.K. Hoffman (Eds.), Why I am a Christian: leading thinkers explain why they believe, Baker Books, 2001.
  • G. Habermas - "Recent perspectives on the reliability of the gospels"Christian Research Journal, 28(1), 2005.
  • G.L. Archer Jr. - Panorama do Antigo Testamento, nova edição revisada e ampliada do clássico Merece confiança o Antigo Testamento?, Editora Vida Nova, 2012. (clique aqui para localizar este livro no site da Editora Vida Nova) 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perga2

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Eta Linnemann – Um testemunho da graça de Deus

25.07.2016
Do blog POR UMA NOVA REFORMA,15.07.2013
Postado por Fernando Paiva

Se pensássemos em termos de lógica humana, a teóloga alemã Eta Linnemann (1926 – 2009) jamais se tornaria uma crente autêntica, tampouco uma defensora da inerrância bíblica. Nascida e criada no seio da Igreja Luterana da Alemanha, durante a infância frequentava uma pequena comunidade, precariamente atendida por jovens pastores iniciantes, e na adolescência teve aulas de confirmação com um ministro o qual, segundo a própria Eta, “não era nascido de novo”. Ao final da Segunda Guerra Mundial, profundamente insatisfeita com a frieza na igreja da qual era membro, a jovem Eta Linnemann teve seu primeiro contato com um pastor verdadeiramente crente, que lhe falou sobre conversão. Aquele ensino a despertou para o Evangelho, levando-a a ler a Bíblia diariamente, e logo sentiu desejo de estudar Teologia. Com isso, matriculou-se na Universidade de Marburg, onde vivenciou experiências que afetariam radicalmente a sua vida.
 
Marburg significava Rudolf Bultmann”, conforme ela mais tarde sintetizou. O pensamento de Bultmann, famoso teólogo da neo-ortodoxia (na verdade, neoliberalismo) que rompera com Karl Barth, imperava naquela Universidade, como em muitas na Alemanha. Ou, em outros termos, ali reinava o método histórico-crítico de interpretação bíblica, e naquele ambiente Eta Linnemann teve sua formação teológica, sendo aluna dos mais renomados teólogos adeptos desta corrente interpretativa, notavelmente liberal. Um momento marcante para a jovem aluna foi a aula em que o próprio Rudolf Bultmann, comentando 1Coríntios 15:3-4 (“que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”), afirmou: “aqui, Paulo não está no normal de sua teologia, porque está falando da ressurreição de Jesus Cristo como se fosse um fato histórico”. Com tais palavras, o mestre procurava retirar do coração de Eta e demais alunos a crença na ressurreição do Senhor Jesus! Nos anos seguintes, os teólogos de Marburg, incluindo Bultmann, desconstituíram o ensino sobre vários outros pontos cruciais das Escrituras, afirmando claramente que diversas passagens eram mitos, ou adições indevidas de homens motivados por questões particulares de sua época e circunstância histórica. O lema era “ler a Bíblia como se Deus não existisse”!
 
Eta Linnemann foi aluna brilhante, concluindo seu doutorado sob a orientação de Rudolf Bultmann, tendo como tema uma crítica no Evangelho de Marcos, e em seguida tornou-se professora de Teologia, vindo a ser admitida na seleta Sociedade para Estudos do Novo Testamento, organização composta por destacados teólogos de orientação liberal. Porém, diante de um aparente sucesso, a teóloga Eta vivia em crescente frustração, convencida de que todo o seu estudo não a conduzira ao Senhor, nem sequer tinha utilidade na pregação do Evangelho. Então, ainda em Marburg, orientando alunos nas dissertações de conclusão de curso, teve o coração novamente aquecido ao ler a tese de um aluno que relatava milagres recentes acontecidos em igrejas na África. Como foi estarrecedora aquela notícia, para uma mulher que já não acreditava em milagres!
 
Alguns meses depois, ministrando em uma turma na qual alguns realmente demonstravam evidências de conversão, a professora Eta foi surpreendida com a notícia de que um pequeno grupo de alunos começara a orar por ela. Pouco depois, diante de insistentes convites de alunos para que participasse de reuniões de oração, Eta Linnemann compareceu a um desses encontros, onde percebeu um claro mover de Deus, que ela reconheceu como sendo a realidade da justificação pela fé em Cristo. Ela continuou frequentando reuniões como aquela, cada vez mais tocada pela mensagem da graça de Deus, até que, numa delas, diante do apelo feito pelo ministrante, para que, se alguém desejasse entregar a vida a Jesus, erguesse a mão, Eta percebendo a voz do Senhor, converteu-se ali mesmo. E, sinceramente arrependida de toda a sua experiência como teóloga bultmanniana adepta do método histórico-crítico, uma Eta Linnemann já convertida e totalmente transformada passou a frequentar a Escola Bíblica Dominical de uma igreja cristã, como aluna, com outros crentes de dezesseis a setenta anos de idade, disposta a aprender as verdades fundamentais do Evangelho!
 
Eta Linnemann foi expulsa da Sociedade para Estudos do Novo Testamento, o grupo de intelectuais de cunho liberal da Alemanha. Mas não deixou de ser professora universitária de Teologia. Desde sua conversão, a teóloga Eta, crente em Cristo Jesus, passou a defender a veracidade, confiabilidade e inerrância das Escrituras, tendo como um de seus alunos de doutorado o Rev. Augustus Nicodemus Lopes, pastor, professor e teólogo brasileiro igualmente defensor da supremacia bíblica. Além disso, Eta Linnemann escreveu livros nos quais reafirma a inerrância da Bíblia e contesta o método histórico-crítico. Duas de suas obras foram lançadas em português pela Editora Cultura Cristã: “A crítica bíblica em julgamento” e “Crítica histórica da Bíblia”.
 
A história de Eta Linnemann é um poderoso testemunho da graça de Deus e do poder do Evangelho para a salvação de pecadores. Desde a infância, frequentando uma denominação fria, burocrática, onde se vivia um cristianismo meramente formal, passando por uma escola de Teologia que, sem exagero, poderia ser descrita como um cemitério da fé cristã, esta mulher de Deus trilhou caminhos errantes, mesmo em um meio teoricamente cristão. Foi tentada em seu ego, o que é uma das mais formas de tentação mais perigosas e difíceis de se resistir. Tudo indicava que seria mais uma famosa e arrogante teóloga liberal, cercada por admiradores, aplaudida entre os intelectuais alemães e destinada à condenação eterna. Mas, pela sublime bondade do Senhor, tornou-se crente e fervorosa defensora da Palavra de Deus. Glórias sejam dadas ao Todo-Poderoso, que nos surpreende com Sua maravilhosa graça!
 
“Testemunho de Eta Linnemann”.
disponível em: http://mcapologetico.blogspot.com.br/2010/08/testemunho-de-eta-linnemann.html. 

“Augustus Nicodemus - O dilema do método histórico-crítico”. 
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Fonte:http://novomanifestoreformado.blogspot.com.br/2013/07/eta-linnemann-um-testemunho-da-graca-de.html

sexta-feira, 22 de julho de 2016

POR QUE O CRISTÃO DEVE ESTUDAR A BÍBLIA?

22.07.2016
Do blog VIAGEM PELAS ESCRITURAS
Por Ev. Jaiton P. de Paiva
Estudar a Bíblia não é apenas uma mera atitude. Estudar a Bíblia deve ser uma das atividades especiais que estão presentes na agenda diária de cada cristão. Os homens de Deus da antiguidade sempre buscaram aperfeiçoar as suas vidas através de estudos e meditações na palavra do Senhor. Esdras, que possivelmente foi o escritor do Salmo 119 disse o seguinte: 
“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos. Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Folgo mais com os caminhos dos teus estatutos, do que com todas as riquezas. A minha alma está consumida de anelos pelas tuas leis em todo o tempo. Os teus estatutos são o meu prazer; são os meus conselheiros. Apego-me aos teus estatutos, ó Senhor; não permitas que eu seja confundido. Ó Senhor, a tua palavra é eterna; ela está firmada no céu. Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido na minha angústia. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos” (Sl 119.4,9,11,14,20,24,31,89,92,99).

Neste texto encontramos muitas razões pelas quais é muito apropriado ao verdadeiro cristão estudar, todos os dias, as Escrituras.

Mas de que se trata a Bíblia?

Um dos princípios da hermenêutica – a ciência da interpretação bíblica – nos diz que a Bíblia explica melhor a Bíblia. Valendo-nos deste princípio podemos, então, ver como a Bíblia denomina-se e do que ela se trata.

Ela é chamada de Santas Escrituras:

“O qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras”. (Rm 1.2).

A Bíblia também é chamada de palavras de vida:

“Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais; o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”. (At 7.38).
É também denominada palavra de Deus:

“E provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro”. (Hb 6.5).
Por fim, também é chamada de espada do Espírito:

“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6.17).

CINCO RAZÕES PARA ESTUDAR AS ESCRITURAS

Primeira razão

“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos”. (Sl 119.4)

No texto bíblico em epígrafe, notamos que a Bíblia em si é um livro que deve ser examinado. Deus ordenou ou seus preceitos para que nós, seres humanos, seguíssemos os mesmos. Preceitos, nada mais são do que “regras de proceder”. Como podemos, então, saber como devemos proceder para com Deus se não soubermos quais são os seus preceitos? E como conhecer os preceitos de Deus? Observando-os. O verbo observar pode ser entendido com o seguinte significado: “Examinar miudamente, estudar”, de acordo com o dicionário Aurélio da língua portuguesa. Os crentes de Beréia são exemplos de crentes que observavam diligentemente as Escrituras. Quando Paulo e Silas lhes pregavam a palavra, os bereianos verificavam se o que os missionários pregavam estava mesmo de acordo com as Escrituras. A essa semelhança, Deus deseja que sejamos diligentes em examinar as Escrituras.

Segunda razão

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”. (Sl 119.9).

A palavra é, para nós, uma fonte de purificação espiritual. Jesus disse aos seus discípulos: “Vós já estais limpos por causa da palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Se seguirmos o nosso caminho de acordo com o que a Bíblia nos ensina, certamente faremos uma caminhada brilhante tenho o Espírito Santo como o nosso Consolador. Todavia, se esquecermos dos mandamentos do Senhor caminharemos na escuridão.

Terceira razão

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Sl 119.11).

Quando verdadeiramente guardamos a palavra de Deus em nosso coração ficamos fortalecidos contra o império do pecado, que de contínuo nos segue com o objetivo de fazer vacilar a nossa fé. Esconder, nada mais é do que guardar. O que o salmista está dizendo é o seguinte: Guardei a tua palavra no meu coração para que eu não pecasse contra ti. Muitas pessoas possuem, em sua casa, uma Bíblia aberta no Salmo 91. Essas pessoas estão com a Bíblia guardada em suas casas, mas não está guardada em seus corações, e isso, para nada se aproveita.

Quarta razão

“Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido da minha angústia”. (Sl 119.92).

Quando passamos por momentos de angústia é comum enfrentarmos um pouco de desânimo. O que não devemos permitir, porém, é que a angústia domine completamente o nosso interior e afogue a nossa alma na desilusão. Aquele que escreveu o salmo 119 também passava por momentos de tribulação e angústia. Nesses momentos difíceis ele buscava alento nos braços de Deus através da palavra. Ele se deleitava nas promessas divinas que lhe diziam: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei; eu te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41.10). Firmados nas promessas do Senhor jamais seremos abalados.

Quinta razão

“Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos”. (Sl 119.99).

Aquele que medita na palavra do Senhor alcança entendimento não somente quando às coisas naturais deste mundo, mas principalmente quanto às coisas espirituais. Muitos são os que procuram ter entendimento, mas poucos são os que meditam nos estatutos divinos. Quando meditamos na palavra de Deus sabemos qual é a nossa posição diante do Todo-Poderoso, e assim procuramos, a cada dia, aperfeiçoar o nosso caminho.

CONCLUSÃO

Para termos uma vida abençoada é indispensável dedicarmos um pouco do nosso precioso tempo ao exame minucioso das Escrituras. Elas são a fonte de toda a orientação para a vida diária de cada cristão. Elas são a base da autoridade do genuíno cristão. Nos dediquemos com fervor ao estudo das santas letras
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Fonte:http://viagempelasescrituras.blogspot.com.br/2010/02/por-que-o-cristao-deve-estudar-biblia.html