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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O único fundamento da igreja

11.10.2017
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 09.10.17
Por R. C. Sproul

Há mais de quarenta anos, Los Angeles experimentou um terrível terremoto, um dos piores na história da cidade. Lembro-me do evento porque, pouco antes do terremoto, eu tinha levado um amigo ao aeroporto para pegar um vôo para Los Angeles, onde ele era pastor. O terremoto afetou a sua igreja. Depois ele me disse que no começo tudo parecia estar bem com a construção do santuário. Porém, embora não houvesse nenhum dano visível de qualquer importância, uma inspeção posterior revelou que a fundação da igreja tinha se movido a tal ponto que eles tiveram que fechar a igreja e reconstruir o santuário, porque ele já não era seguro. Para qualquer observador desatento, parecia que o santuário era estável. Entretanto, na realidade era impróprio para o uso, e precisou ser demolido e reconstruído sobre um fundamento seguro.

No Salmo 11.3, Davi faz a seguinte pergunta: “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?”. Davi extrai uma analogia do reino físico para descrever uma preocupação espiritual particular que ele tinha. Se o fracasso de um fundamento físico de um edifício implica no fim de todo o edifício, o fracasso do povo de Deus em manter o fundamento da verdade indica um desastre para sua saúde e bem-estar espiritual.

Podemos aplicar essa ideia à igreja. Se o fundamento da igreja for abalado, a igreja pode sobreviver? Não. Mas qual é o fundamento da igreja? Responder corretamente essa pergunta nos ajudará a proteger o fundamento e a preservar a verdade de Deus.

Ensinei muitas vezes sobre esse assunto — o fundamento da igreja — em meus anos de ministério. Muitas vezes sinalizei que, embora o autor da frase “o único fundamento da igreja é Jesus Cristo, nosso Senhor” tinha o seu coração posto no lugar certo quando estava escrevendo o seu hino, o verso em si é um canal de desinformação. Com respeito ao fundamento da igreja, a Escritura, de fato, fala sobre Jesus como o fundamento: “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3.11). No entanto, isso não é tudo o que o Novo Testamento diz sobre a fundamento da igreja. Paulo diz em Efésios 2.20 que Jesus é, na verdade, “a pedra angular”. Jesus é chamado de fundamento porque ele é o elemento-chave de todo o fundamento. Mas há outras pedras nessa fundação.

Qual é, então, o restante do fundamento? O fundamento, Paulo nos diz, consiste dos profetas e dos apóstolos (Efésios 2.18-21). Em Apocalipse 21, lemos sobre a visão magnífica da Nova Jerusalém, a cidade celestial que desce do alto. O versículo 14 nos diz que “A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. Mesmo a Jerusalém celestial é baseada no fundamento dos apóstolos.

Historicamente, a igreja cristã é, em sua essência, apostólica. O termo apóstolo vem da palavra grega apostolos, que significa “aquele que é enviado”. Na cultura grega antiga, um apostolos era antes de tudo um mensageiro, um embaixador ou um emissário. Mas ele não era apenas um mensageiro. Ele era um emissário que estava autorizado pelo rei a representá-lo em sua ausência, e ele carregava a autoridade do rei.

O primeiro apóstolo no Novo Testamento foi, na verdade, Jesus, porque ele foi enviado por seu Pai ao mundo. Temos o quadro mais completo do que é ser um apóstolo ao olhar para o que Jesus diz no Novo Testamento sobre esta sua função. Jesus disse: “nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou” (João 8.28). Cristo disse aos seus discípulos: “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar” (12.49). Ele disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28.18). Jesus recebeu autoridade de Deus Pai para falar em nome do Pai e anunciar a Palavra do seu Pai, de modo que o ensinamento de Jesus tinha autoridade de Deus.

Os apóstolos falaram com uma autoridade transferida de Cristo para anunciar os seus ensinamentos. Os apóstolos ensinaram com a autoridade de Jesus, que, por sua vez, ensinou com a autoridade de Deus. Portanto, como o pai da igreja Ireneu argumentou há muito tempo, rejeitar a autoridade apostólica é rejeitar a autoridade de Jesus. E, em última análise, rejeitar a autoridade de Jesus é rejeitar a autoridade de Deus.

Este conceito de autoridade apostólica é de vital importância para a fé cristã. Mas como reconhecemos a autoridade apostólica? Pela submissão à tradição apostólica. Em 1 Coríntios 15.3, Paulo nos afirma: “Eu vos entreguei antes de tudo o que também recebi”, e ele usa a palavra paradosis, que é o termo grego que traduzimos como “tradição”. Paradosis significa literalmente “uma doação, uma transferência”, e é isso que o Novo Testamento é. Trata-se da tradição apostólica que a igreja recebeu. A igreja a recebeu dos apóstolos, que a receberam de Cristo, que a recebeu de Deus. É por isso que quando rejeitamos o ensinamento dos apóstolos — a tradição apostólica do Novo Testamento — estamos rejeitando a própria autoridade de Deus.

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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2017/10/o-unico-fundamento-da-igreja/?utm_source=inf-resumo-diario-ve&utm_medium=inf-resumo-diario-ve&utm_campaign=inf-resumo-diario-ve

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Os 5 Segredos dos Grandes Pregadores

06.12.2016
Do blog SEMINÁRIOS DE PREGADORES, 23.08.16
Por  Claudio Neri


Segredo 1 – Avalie se você tem o chamado para esse ministério

Todos nós temos o chamado de Deus para pregar o Evangelho, para anunciar as boas novas da salvação (Marcos 16:15). No entanto, algumas pessoas são chamadas por Deus para pregar esse Evangelho de uma forma especial, através da exposição da Palavra de Deus seja em um púlpito de uma igreja, num pequeno grupo, numa célula ou até mesmo em uma reunião evangelística ao ar livre. É muito importante que a pessoa que deseja ser uma pregadora da palavra entenda se tem realmente esse chamado.
Uma das formas de se saber isso é analisando o próprio coração: Você tem um grande desejo de ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus? Gosta muito de estudar a Bíblia e de aprender os significados das passagens bíblicas? Fica torcendo para que alguém te chame para ministrar a palavra de Deus em algum lugar? Ora muito a Deus pedindo que te ajude a ser um bom pregador? Se você respondeu sim a essas perguntas é porque dentro do seu coração arde essa chama que Deus colocou em você para ser um pregador da Palavra.

Segredo 2 – Vida com Deus em ordem

Aquele que deseja ser um pregador deve saber que terá muita responsabilidade sobre si. Isso porque o pregador tem muito maior conhecimento sobre as verdades de Deus e, por isso, tem muito mais responsabilidade de ser um praticante delas. O pregador não é alguém que apenas comunica a mensagem de Deus, antes, ele a vive. Por isso, para ser um grande pregador é essencial que a vida do pregador esteja em ordem.
É preciso ter comunhão constante com Deus, proximidade com o Pai, pois Deus é a fonte de onde o pregador tira as suas mensagens. Um pregador sem uma vida cheia do Espírito Santo fatalmente pregará mensagens vazias e ficará envergonhado. Por isso, vale alertar que as disciplinas espirituais como oração, meditação na palavra, jejum, comunhão, serviço, etc., precisam fazer parte da vida do pregador.

Segredo 3 – Estudar a Bíblia todos os dias

A fonte das mensagens do pregador é Deus. E Deus deixou a Sua Palavra como a base do trabalho do pregador. Por isso, para ser um bom pregador é preciso muita, mas muita Bíblia. A vida de um bom pregador deve conter o estudo sistemático da Bíblia, ou seja, o estudo da Palavra deve fazer parte da rotina do dia a dia dele, mesmo que não tenha uma mensagem para preparar naquele momento.
O estudo da Bíblia prepara o coração do pregador para viver na presença de Deus e também para entregar a mensagem de Deus com unção e poder quando for solicitado pelo Senhor. Daí a importância de estar sempre preparado.

Segredo 4 – Pedir a Deus oportunidades

Um bom pregador não é alguém passivo, ou seja, que fica à espera de oportunidades para expor a palavra de Deus. O bom pregador é ativo, buscando sempre em oração a Deus oportunidades para ministrar a palavra da salvação, e sempre se colocando à disposição de seus líderes e da sua igreja para ser usado sempre que surgir oportunidades.
Sabendo disso o bom pregador está sempre estudando a Bíblia, sempre buscando a direção de Deus, anotando o que Deus fala com Ele para estar preparado para entregar uma pregação cheia das verdades da Palavra aonde Deus o enviar.

Segredo 5 – Preparar-se com bons recursos

Um bom pregador não pode achar que já nasceu pronto. Deus nos dá o Espírito Santo, mas também deseja que avancemos como cooperadores (1 Coríntios 3:9). Isso implica em fazermos a nossa parte. Sim, o bom pregador precisa estudar, precisa se preparar. Quando eu comecei a sentir o desejo de pregar a Palavra era muito, mas muito tímido. Só de falarem meu nome ficava todo vermelho. Cheguei a questionar o meu chamado diante de Deus.
Como alguém tão tímido poderia pregar a Palavra? Foi aí que Deus me fez entender que eu estava sendo lapidado. Deus colocou em meu caminho um pastor que me deu um curso de homilética (A arte de pregar) e também me ensinou muito sobre oratória. Com os vários treinos que fizemos a minha confiança foi aumentando e também o meu conhecimento. Foi aí que Deus foi me usando cada vez mais. É por isso que hoje indico a todos os que desejam ser bons pregadores que invistam um pouco em sua preparação.
Para quem não tem um curso presencial em sua cidade, eu indico o curso online “Seminário de Pregadores – Formando Mensageiros de Cristo”. Para sem um bom pregador o caminho da preparação é obrigatório!

Conclusão

Para ser um bom pregador é preciso muito mais do que vontade. É preciso entender o chamado de Deus e fazer a sua parte. Nada vai cair do céu. As dificuldades irão aparecer, mas vencer cada uma delas e entregar a mensagem de Deus as pessoas vale cada luta.
Investir em seu preparo é imprescindível. Tempo com Deus, leitura e estudo da Bíblia, muita oração e consagração, além de fazer a sua parte e estudar com bons cursos de pregação é algo muito importante!
Que Deus te use muito para honra e glória Dele!

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Fonte:https://www.seminariodepregadores.com.br/dicas/segredos-grandes-pregadores/

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Eta Linnemann – Um testemunho da graça de Deus

25.07.2016
Do blog POR UMA NOVA REFORMA,15.07.2013
Postado por Fernando Paiva

Se pensássemos em termos de lógica humana, a teóloga alemã Eta Linnemann (1926 – 2009) jamais se tornaria uma crente autêntica, tampouco uma defensora da inerrância bíblica. Nascida e criada no seio da Igreja Luterana da Alemanha, durante a infância frequentava uma pequena comunidade, precariamente atendida por jovens pastores iniciantes, e na adolescência teve aulas de confirmação com um ministro o qual, segundo a própria Eta, “não era nascido de novo”. Ao final da Segunda Guerra Mundial, profundamente insatisfeita com a frieza na igreja da qual era membro, a jovem Eta Linnemann teve seu primeiro contato com um pastor verdadeiramente crente, que lhe falou sobre conversão. Aquele ensino a despertou para o Evangelho, levando-a a ler a Bíblia diariamente, e logo sentiu desejo de estudar Teologia. Com isso, matriculou-se na Universidade de Marburg, onde vivenciou experiências que afetariam radicalmente a sua vida.
 
Marburg significava Rudolf Bultmann”, conforme ela mais tarde sintetizou. O pensamento de Bultmann, famoso teólogo da neo-ortodoxia (na verdade, neoliberalismo) que rompera com Karl Barth, imperava naquela Universidade, como em muitas na Alemanha. Ou, em outros termos, ali reinava o método histórico-crítico de interpretação bíblica, e naquele ambiente Eta Linnemann teve sua formação teológica, sendo aluna dos mais renomados teólogos adeptos desta corrente interpretativa, notavelmente liberal. Um momento marcante para a jovem aluna foi a aula em que o próprio Rudolf Bultmann, comentando 1Coríntios 15:3-4 (“que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”), afirmou: “aqui, Paulo não está no normal de sua teologia, porque está falando da ressurreição de Jesus Cristo como se fosse um fato histórico”. Com tais palavras, o mestre procurava retirar do coração de Eta e demais alunos a crença na ressurreição do Senhor Jesus! Nos anos seguintes, os teólogos de Marburg, incluindo Bultmann, desconstituíram o ensino sobre vários outros pontos cruciais das Escrituras, afirmando claramente que diversas passagens eram mitos, ou adições indevidas de homens motivados por questões particulares de sua época e circunstância histórica. O lema era “ler a Bíblia como se Deus não existisse”!
 
Eta Linnemann foi aluna brilhante, concluindo seu doutorado sob a orientação de Rudolf Bultmann, tendo como tema uma crítica no Evangelho de Marcos, e em seguida tornou-se professora de Teologia, vindo a ser admitida na seleta Sociedade para Estudos do Novo Testamento, organização composta por destacados teólogos de orientação liberal. Porém, diante de um aparente sucesso, a teóloga Eta vivia em crescente frustração, convencida de que todo o seu estudo não a conduzira ao Senhor, nem sequer tinha utilidade na pregação do Evangelho. Então, ainda em Marburg, orientando alunos nas dissertações de conclusão de curso, teve o coração novamente aquecido ao ler a tese de um aluno que relatava milagres recentes acontecidos em igrejas na África. Como foi estarrecedora aquela notícia, para uma mulher que já não acreditava em milagres!
 
Alguns meses depois, ministrando em uma turma na qual alguns realmente demonstravam evidências de conversão, a professora Eta foi surpreendida com a notícia de que um pequeno grupo de alunos começara a orar por ela. Pouco depois, diante de insistentes convites de alunos para que participasse de reuniões de oração, Eta Linnemann compareceu a um desses encontros, onde percebeu um claro mover de Deus, que ela reconheceu como sendo a realidade da justificação pela fé em Cristo. Ela continuou frequentando reuniões como aquela, cada vez mais tocada pela mensagem da graça de Deus, até que, numa delas, diante do apelo feito pelo ministrante, para que, se alguém desejasse entregar a vida a Jesus, erguesse a mão, Eta percebendo a voz do Senhor, converteu-se ali mesmo. E, sinceramente arrependida de toda a sua experiência como teóloga bultmanniana adepta do método histórico-crítico, uma Eta Linnemann já convertida e totalmente transformada passou a frequentar a Escola Bíblica Dominical de uma igreja cristã, como aluna, com outros crentes de dezesseis a setenta anos de idade, disposta a aprender as verdades fundamentais do Evangelho!
 
Eta Linnemann foi expulsa da Sociedade para Estudos do Novo Testamento, o grupo de intelectuais de cunho liberal da Alemanha. Mas não deixou de ser professora universitária de Teologia. Desde sua conversão, a teóloga Eta, crente em Cristo Jesus, passou a defender a veracidade, confiabilidade e inerrância das Escrituras, tendo como um de seus alunos de doutorado o Rev. Augustus Nicodemus Lopes, pastor, professor e teólogo brasileiro igualmente defensor da supremacia bíblica. Além disso, Eta Linnemann escreveu livros nos quais reafirma a inerrância da Bíblia e contesta o método histórico-crítico. Duas de suas obras foram lançadas em português pela Editora Cultura Cristã: “A crítica bíblica em julgamento” e “Crítica histórica da Bíblia”.
 
A história de Eta Linnemann é um poderoso testemunho da graça de Deus e do poder do Evangelho para a salvação de pecadores. Desde a infância, frequentando uma denominação fria, burocrática, onde se vivia um cristianismo meramente formal, passando por uma escola de Teologia que, sem exagero, poderia ser descrita como um cemitério da fé cristã, esta mulher de Deus trilhou caminhos errantes, mesmo em um meio teoricamente cristão. Foi tentada em seu ego, o que é uma das mais formas de tentação mais perigosas e difíceis de se resistir. Tudo indicava que seria mais uma famosa e arrogante teóloga liberal, cercada por admiradores, aplaudida entre os intelectuais alemães e destinada à condenação eterna. Mas, pela sublime bondade do Senhor, tornou-se crente e fervorosa defensora da Palavra de Deus. Glórias sejam dadas ao Todo-Poderoso, que nos surpreende com Sua maravilhosa graça!
 
“Testemunho de Eta Linnemann”.
disponível em: http://mcapologetico.blogspot.com.br/2010/08/testemunho-de-eta-linnemann.html. 

“Augustus Nicodemus - O dilema do método histórico-crítico”. 
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Fonte:http://novomanifestoreformado.blogspot.com.br/2013/07/eta-linnemann-um-testemunho-da-graca-de.html

quinta-feira, 9 de junho de 2016

A natureza e os atributos de Deus

09.06.2016
Do blog  PALAVRA PRUDENTE, 23.07.15
Por T. P. Simmons 

 A NATUREZA DE DEUS
Duas expressões bastarão para indicarem a natureza de Deus.
1. DEUS É UM ESPÍRITO.
Temos estas palavras exatas da boca de Jesus em João 4:24. Este estatuído significa que Deus é puro, inteiro e unicamente um espírito. Um espírito pode habitar um corpo, mas um espírito puro não tem e não habita um corpo; pois Jesus disse outra vez depois da ressurreição: “Um espírito não tem carne e ossos como vós vedes que eu tenho” (Lucas 24:39). Conseqüentemente, nunca se diz de o homem ser um espírito enquanto habita o corpo. Diz-se que ele possui um espírito, mas, quando sua natureza mista se descreve, diz-se ser ele uma “alma vivente” (Gênesis 2:7; 1 Coríntios 15:45) antes que um espírito.
Também sabemos que Deus é um espírito puro, não possuindo ou habitando um corpo, por causa da Sua invisibilidade (Colossenses 1:15; 1 Timóteo 1:17; Hebreus 11:27) e por causa de Sua onipresença.
Isto nos traz a considerarmos aquelas passagens da Escritura que atribuem a Deus partes corporais tais como olhos e ouvidos, mãos e pés. Em vista do que já se disse, claro é que estas passagens se tomem num sentido figurado e simbólico. Semelhantes representações são conhecidas teologicamente como antropomorfismos.
Robert Young, autor de “Analytical Concordance to the Biblie”, diz: “Sentimentos, ações e partes humanas se atribuem a Deus, não que elas estejam realmente n?Ele, mas porque tais efeitos procedem d?Ele como iguais àqueles que fluem de tais coisas nos homens”.
Doutro lado, há outras passagens que são explicadas por A. H. Strong como segue: “Quando de Deus se diz como aparecendo aos patriarcas e andando com eles, as passagens são para ser explicadas como se referindo a manifestações temporárias dEle mesmo em forma humana, manifestações que prefiguram o tabernáculo final do Filho de Deus em carne humana” (Systematic Theology, pág. 120).
A personalidade de Deus está envolvida na Sua espiritualidade e portanto não é tratada como uma característica separada.
2. DEUS É UM.
Por este estatuído pensamos afirmar Sua unidade em toda a plenitude desse termo. Queremos dizer que há um só Deus e também queremos dizer que a Sua essência é homogênea, individida e indivisível.
Que há um só Deus, está ensinado em Deuteronômio 6:4; Isaías 44:6; João 17:3; I Coríntios 8:4; I Timóteo 1:17; 2:5. E é irracional, ainda mais, assumir a existência de uma pluralidade de deuses, quando um só explica todos os fatos. Também as passagens que representam Deus como infinito e perfeito (Cf. Salmos 145:3; Jó 11:7-9; Mateus 5:47-48) e provas indiretas de Sua unidade; porquanto infinidade e perfeição absolutas são possíveis a um só. Dois seres semelhantes não podiam existir, pois um limitaria o outro.
Que a essência de Deus é homogênea, individida e indivisível, é uma inferência necessária do fato que Deus é um espírito puro. Tudo quanto sabemos do espírito nos compele a crer que sua essência é simples e não composta.
J. P. Boyce dá as três seguintes razões para afirmar-se a unidade de Deus no sentido em que a estamos agora discutindo:
“1. Porque a composição (ou um por junto) envolve a possibilidade de separação, o que envolveria a destrutibilidade e mutabilidade, cada qual inconsistente com a perfeição absoluta e a existência necessária.
“2. A composição envolve um tempo de existência separada das partes componentes”. Isto necessitaria de um tempo em que as partes existiram separadamente e, portanto, de um tempo em que Deus não existiu, ou “quando Ele existiu imperfeitamente, não tendo ainda recebido para Sua natureza essencial as adições feitas subseqüentemente, o que tudo é inconsistente com a perfeição absoluta e a essência necessária.
“3. Se as partes foram compostas, foram feitas por alguma força de fora, ou tem sido um crescimento em Sua natureza”. E ambas essas idéias são inconsistentes com a perfeição absoluta e a existência necessária.
Todavia, a unidade de Deus não impede Sua trindade e Sua trindade não está de modo algum em discrepância com a Sua unidade. A trindade, como veremos mais claramente depois, consiste de três distinções eternas no mesmo ser e na mesma pura essência, distinções que nos são apresentadas sob a figura de pessoas.
II. OS ATRIBUTOS DE DEUS
“O termo “atributo”, diz J. M. Pendleton, “na sua aplicação a pessoa ou coisas, significa algo pertencente a pessoas ou coisas. Os atributos de uma coisa são tão essenciais a ela que sem eles ela não podia ser o que é; o que é igualmente verdade dos atributos de uma pessoa. Se um homem fosse despido dos atributos que lhe pertencem, ele cessaria de ser um homem, pois esses atributos são inerentes naquilo que o constitui um ser humano. Se transferirmos estas idéias a Deus, acharemos que os Seus atributos lhe pertencem inalienávelmente e, portanto, o que Ele é deve ter sido sempre. Os seus atributos são suas perfeições, inseparáveis de Sua natureza e constituindo o Seu caráter” (Christian Doctrines, pág. 42).
J. P. Boyce diz: “Os atributos de Deus são aquelas particularidades que marcam ou definem o modo de Sua existência, ou que constituem o Seu caráter. Não são separados ou separáveis de Sua essência ou natureza e contudo não são essa essência, mas simplesmente fundamento ou causa de sua existência nela, e são ao mesmo tempo as particularidades que constituem o modo e o caráter do Seu ser” (Abstract of Systematic Theology, pág. 65).
“Os atributos de Deus”, segundo definição de A. H. Strong “são aqueles característicos distinguintes da natureza divina inseparáveis da idéia de Deus e que constituem a base e o fundamento para Suas várias manifestações às Suas criaturas. Chamamo-los atributos, porque somos compelidos atribuí-los a Deus como qualidades ou poderes fundamentais do Seu ser, para podermos dar conta racional de certos fatos constantes nas auto-revelação de Deus” (Systematic Theology, pág. 115).
É comum dividir-se os atributos de Deus em duas classes. Isto ajuda tanto à memória como ao entendimento. A estas divisões deram-se vários pares de nomes, tais como comunicável e incomunicável; imanente e transiente; positivo e negativo; natural e moral; absoluto e relativo. Estas duas últimas classificações foram adotadas nestes estudos.
1. ATRIBUTOS ABSOLUTOS.
Os atributos absolutos de Deus são aqueles que dizem respeito ao Seu Ser independente de Sua aliança com qualquer outra coisa.
(1) Auto-existência.
O ser de Deus é inderivado. Sua existência é auto-causada. Sua existência é independente de tudo o mais. A auto-existência de Deus está implicada em o nome “Jeová”, que quer dizer “o existente” e também na expressão “Eu sou o que sou” (Êxodo 3:14), que significa que SER é a natureza de Deus.
A eternidade de Deus, que figura na segunda classe de atributos, também implica sua auto-existência. Se Deus existiu para sempre, então Sua existência é uma auto-existência necessária, inderivada, autocausada. Auto-existência é um mistério que é incompreensível ao homem; todavia, uma negação dela envolveria a nós outros num maior mistério. Se não existe no universo alguma pessoa auto-existente, então a ordem presente de coisas veio a existir do nada, sem causa ou criador. Elas não podiam ter sido o produto de mera energia, porquanto a energia é a propriedade tanto da matéria como da vida. E desde que a ciência provou que a matéria não é eterna, cabe-nos assumir uma pessoa eterna e portanto auto-existente como explicação da presente ordem de coisas.
(2) Imutabilidade.
Notai as seguintes afirmações:
“Por imutabilidade definimos a Deus como imutável na Sua natureza e nos Seus propósitos” (E. Y. Mullins, The Christian Religion in its Doctrinal Expression, págs. 223, 224).
“Por imutabilidade de Deus defini-se que Ele é incapaz de mudar, tanto na duração da vida, como em a natureza, no caráter, na vontade ou felicidade. Em nenhuma destas, nem em nenhum outro respeito, há qualquer possibilidade de mudança” (J. P. Boyce, Abstract of Systematic Theology, pág. 73).
A imutabilidade está implicada em infinidade e perfeição. Qualquer mudança, quer para melhor, quer para pior, implica imperfeição e finidade tanto antes como depois.
As principais passagens que ensinam a imutabilidade geral de Deus são Salmos 102:27; Malaquias 3:6; Tiago 1:17.
As seguintes passagens ensinam especificamente a imutabilidade da vontade de Deus: Números 23:19; I Samuel 15:29; Jó 23:13; Salmos 33:11; Provérbios 19:21; Isaías 46:10; Hebreus 6:17.
As passagens precedentes dão-nos declarações positivas e absolutas. Todas as passagens que representam Deus como se arrependendo, tais como Gênesis 6:6,7; Êxodo 32:14; I Samuel 15:11; Salmos 106:45; Amos 7:3; Jonas 3:10 e as que de qualquer maneira parecem implicar ou sugerir qualquer mudança nos propósitos de Deus, devem ser explicadas à luz delas. Estas últimas contêm antropomorfismos.
Ao comentar Êxodo 32:14, diz A. W. Pink: “Estas palavras não querem dizer que Deus mudou de mente ou alterou Seu propósito, porque Ele é “sem variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17). Nunca houve e nunca haverá a menor ocasião de o Todo-Poderoso efetuar o mais leve desvio do Seu eterno propósito, pois tudo foi a Ele pré-conhecido desde o principio e todos os Seus conselhos foram ordenados por infinita sabedoria. Quando a Escritura fala de Deus arrepender-se, ela emprega uma figura de retórica em que o Altíssimo condescende em falar na nossa linguagem. O que se intenta pela expressão acima é que Jeová respondeu a oração de um mediador típico.
E, sobre tais passagens, diz J. P. Boyce; “Pode ser asseverado que estas são meramente antropomórficas, visando simplesmente a inculcar sobre os homens Sua grande ira pelo pecado e Sua ardente aprovação do arrependimento daqueles que tinham pecado contra Ele. A mudança de conduta no homens, não em Deus, mudará a relação entre eles e Deus. O pecado os fizera suscetíveis do Seu justo desprazer. O arrependimento os trouxera para dentro das possibilidades de Sua misericórdia. Não os tivesse Ele tratado diferentemente, então teria havido uma mudança n?Ele. Sua própria imutabilidade fá-lo necessário que Ele trate diferentemente os que são inocentes e os que são culpados, os que se endurecem contra Ele e os que se viram para Ele por misericórdia com corações arrependidos” (Abstract of Systematic Theology, pág. 76).
Devemos do mesmo modo entender todas as alusões que parece indicarem uma sucessão de emoções em Deus. Todas as emoções em Deus existem lado a lado uma da outra no mesmo momento e assim tem sido desde toda a eternidade. Ele se tem sempre agradado da justiça e desagradado do pecado. E desde toda a eternidade conheceu toda a justiça e todo o pecado. O pecado expõe o homem ao desprazer de Deus. A justiça o sujeita ao prazer de Deus. A passagem do desprazer ao prazer de Deus efetua-se por uma mudança no homem e não em Deus. O sol derrete a cera, mas, se a cera pudesse ser mudada em barro, o sol a endureceria. Representaria isso qualquer mudança que fosse no sol?
A oração não muda Deus: ela muda-nos e as coisas e as circunstâncias com que temos de tratar; mas não muda Deus. Jamais teremos a justa atitude para com Deus enquanto pensarmos que a oração é um meio de alcançarmos de Deus o que Ele não intentou fazer. Muito longe de a oração mudar a vontade de Deus, devemos orar segundo Sua vontade, se esperarmos obter uma resposta. Diz-nos João: “Esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos qualquer coisa segundo Sua vontade, Ele nos ouve” (I João 5:14). É o Espírito Santo que nos faz orar (Romanos 8:15; Gálatas 4:6), e é ao Espírito Santo que devêramos procurar por direção nas coisas que pedimos (Romanos 8:26). A oração, então, é a obra de Deus em nossos corações preparando-nos para o uso mais proveitoso e o desfruto mais grato de Suas bênçãos. É a Sua própria chave com que Ele destranca os diques do rio de Suas bênçãos. Nos sábios conselhos de Deus, antes da fundação do mundo, Ele ordenou a oração como um dos meios de execução da Sua vontade. A oração não muda Deus mais do que a fé do pecador arrependido muda Deus. Um e outro são simplesmente meios na realização do propósito eterno e imutável de Deus.
(3). Santidade.
A santidade de Deus é sua perfeita excelência moral e espiritual. Deus é perfeitamente puro, impoluto e justo em Si mesmo. Santidade é o fundamento de todos os outros atributos morais em Deus. A santidade de Deus tipificou-se nas vestes imaculadas do Sumo Sacerdote quando ele entrou nos Santo dos santo.
Diz R. A. Torrey: “O sistema inteiro mosaico de lavagens; divisões do tabernáculo; divisões do povo em israelitas comuns, levitas, sacerdotes e sumos sacerdotes, a quem se permitiam diferentes graus de aproximação a Deus, sob condições rigorosamente definidas; o insistir sobre sacrifícios como meios necessários de aproximação a Deus; as direções de Deus a Moisés em Êxodo 3:5, a Josué em Josué 5:15, o castigo de Usias em 2 Crônicas 26:16-26, as ordens rigorosas a Israel sobre aproximarem-se do Sinai quando Moisés falava com Deus – tudo visou a ensinar, acentuar e ferretear nas mentes e corações dos israelitas a verdade fundamental que Deus é santo, irrepreensivelmente santo. A verdade que Deus é santo é a verdade fundamental da Bíblia, do Velho e do Novo Testamento, da religião judaica e cristã” (What The Bible Teaches, pág. 37).
As seguintes passagens da Escritura são as principais a declararem a santidade de Deus: Josué 24:19; Salmos 22:3; 99:9; Isaías 5:16; 6:3; João 17:11; 1 Pedro 1:15,16.
A santidade de Deus fá-Lo aborrecer o pecado e, portanto, provoca Sua justiça, a qual consideraremos sob os atributos relativos.
2. ATRIBUTOS RELATIVOS.
Os atributos relativos de Deus são os que se vêem por causa da conexão de Deus com o tempo e a criação.
(1) Eternidade.
Isto quer dizer que Deus não teve princípio e que Ele não pode ter fim. Quer dizer também que Ele de modo algum está limitado ou condicionado pelo tempo. A. H. Strong diz: “Deus não está no tempo. Mais correto é dizer que o tempo está em Deus. Conquanto haja sucessão lógica nos pensamentos de Deus, não há sucessão cronológica” (Systematic Theology, pág. 130).
Deus vê os eventos como tendo lugar no tempo, mas desde toda a eternidade esses eventos têm sido os mesmos para Ele como depois que aconteceram. A eternidade tem sido descrita como segue: “A eternidade não é, como os homens crêem, antes e depois de nós, uma linha sem fim. Não, é um circulo, infinitamente grande, toda a circunferência com a criação aglomerada; Deus reside no centro, contemplando tudo. E, ao passo que nos movemos nesta eterna volta, a porção finita que só vemos, atrás de nós está o passado; o que nos fica adiante chamamos futuro; mas para Ele que reside no centro, igualmente afastado de todo o ponto da circunferência, ambos são iguais, futuro e passado” (Murphy, Scientific Basis, pág. 90).
(2) Onipresença.
Por onipresença de Deus quer dizer-se que Deus está presente no mesmo momento em toda a Sua criação.
A onipresença de Deus está bela e incisivamente declarada no Salmos 139:7-10 e em Jeremias 23:23,24.
Aquelas passagens que falam de Deus como estando presente em lugares especiais são para se entenderem como referindo-se a manifestações especiais e transcendentais de Deus. Assim se fala de Deus como uma habitação no céu, porque é lá que Ele faz a maior manifestação de Sua presença.
(3) Onisciência.
Desde toda a eternidade Deus possuiu todo o conhecimento e sabedoria. João declara que Deus “conhece todas as coisas” (1 João 3:20). A onisciência de Deus pode ser argüida de Sua infinitude. Em toda a parte da Escritura Ele está retratado como um ser infinito. Assim Seu conhecimento deve ser infinito. A onisciência pode ser também argüida da imutabilidade. Se Deus não muda, como a Escritura declara, então Ele deve ter possuído todo conhecimento desde o princípio; doutra sorte Ele estaria aprendendo continuamente e isso por si mesmo constituiria uma mudança nEle e conduziria necessariamente ainda a mais mudanças manifestas.
Mais ainda: a necessidade de onisciência da parte de Deus pode ser vista em Efésios 1:11, a qual diz que Deus “Opera todas as coisas segundo o conselho de Sua própria vontade”. Só um ser onisciente podia operar todas as coisas segundo o conselho de sua própria vontade.
(4) Onipotência.
Deus possui todo o poder. Em Gênesis 17:1 Deus declara: “Sou um Deus Todo-poderoso”. Este título se aplica a Ele vezes sem conta na Escritura. Significa este título que Ele possui toda potência ou força. Lemos de novo em Mateus 19:26: “Com Deus todas as coisas são possíveis”. Muitas outras passagens declaram a onipotência de Deus.
A onipotência de Deus não significa, sem duvida, que Ele pode fazer coisas que são logicamente absurdas ou coisas que são contra a Sua própria vontade. Ele não pode mentir, porque a santidade do Seu caráter obsta a que Ele queira mentir. E Ele não pode criar uma rocha maior do que Ele pode erguer; nem tanto uma força irresistível como um objeto inamovível; nem Ele pode traçar uma linha entre dois pontos mais curta do que uma reta; nem botar duas montanhas adjacentes uma à outra sem criar um vale entre elas. Ele não pode fazer qualquer dessas coisas porque elas não são objetos de poder: são autocontraditórias e logicamente absurdas; violariam as leis de Deus por Ele ordenadas e O fariam atravessar-se a Si mesmo.
(5) Veracidade.
Por veracidade de Deus quer dizer-se Sua veracidade e fidelidade na Sua revelação às suas criaturas e no trato com elas em geral, em particular com o Seu povo redimido.
Algumas das passagens que estabelecem a veracidade de Deus são: João 9:33; Romanos 1:25; 3:4; 1 Coríntios 1:9; 2 Coríntios 1:20; 1 Tessalonicenses 5:24; Tito 1:2; Hebreus 6:18; 1 Pedro 4:19.
(6) Amor.
Usa-se na Bíblia o amor em diferentes sentidos quando atribuídos a Deus nos Seus tratos com Suas criaturas. Algumas vezes refere-se a mera bondade na concessão de benefícios naturais sobre todos os homens (Salmos 145:9; Mateus 18:33; Lucas 6:35; Mateus 5:44,45). O amor redentor de Deus, por outro lado, é soberano, discriminante e particular. Ele diz: “Amei a Jacó e detestei a Esaú” (Romanos 9:13). E de Deus se declara enfaticamente: “Detestas a todos os obradores de iniqüidade” (Salmos 5:5).
(7) Justiça.
A justiça de Deus está ensinada em Gênesis 18:25; Deuteronômio 32:4; Salmos 7:9-12; 18:24; Romanos 2:6.
Foi a justiça de Deus que fez necessário Cristo morrer para que os homens pudessem ser salvos. A justiça de Deus torna impossível Deus deixar que o pecado passe impune. A morte de Cristo tornou possível que Ele fosse justo e contudo justificador de pecadores crentes (Romanos 3:26).
No sacrifício de Jesus cumpriu-se a Escritura que diz: “A misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram” (Salmos 85:10).
A salvação dos crentes é um ato de graça para com eles; contudo, é um ato de justiça a Jesus Cristo que morreu em lugar de todos que crêem.
Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
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Fonte:http://palavraprudente.com.br/biblia/capitulo-5-a-natureza-e-atributos-de-deus/

domingo, 17 de janeiro de 2016

Ignorância: O pecado do “não-saber”

17.01.2016
Do portal GOSPEL PRIME
Por Paulo Ulisses

 "porque meu povo se perde por falta de conhecimento..."  

Ignorância: O pecado do “não-saber”No livro do profeta Oséias, encontramos a narração de fatos que são muitos importantes para nossa compreensão no que diz respeito a situação do povo em relação a Deus, e qual será o posicionamento do Senhor em relação a isso. Mas um dos pontos chaves, com certeza está no versículo 6 do capítulo 4 do livro, onde é apresentado a tanto da situação de Israel quanto a resposta do castigo que sofrerão por parte de Deus: “porque meu povo se perde por falta de conhecimento; por teres rejeitado a instrução, excluir-te-ei de meu sacerdócio; já que esqueceste a lei de teu Deus, também eu me esquecerei dos teus filhos. Oséias 4:6”.
Vale lembrar que apesar de esta passagem se dirigir em especial aos sacerdotes, que deveriam ensinar a lei de Deus ao povo, mas ao contrário estavam se prostituindo com outras crenças e cometendo outros pecados, a casa de Israel (modo como é chamado nas escrituras todo o ajuntamento do povo) também é culpada pela falta de conhecimento sobre a aliança com Deus e o que ela requeria deles.
Infelizmente temos uma noção superficial de pecado, principalmente por que achamos que pecado é somente aquilo que fazemos contra a vontade de Deus, e consequentemente contra o próprio Deus (numa que qualquer forma de pecado, configura oposição direta ao Senhor).
E em parte o pensamento está correto, mas quando olhamos para a escritura e buscamos uma resposta mais clara sobre essa questão, veremos que não crescer em conhecimento ao Senhor, pode nos conduzir a uma vida totalmente desleixada com relação a nossa fé, de sorte que sempre que nos deparamos com uma situação onde seja exigido de nós entendimento para nos desviarmos do mal, não encontramos forças, ou até mesmo razões para fazê-lo, e caímos em desgraça, como é o caso de Israel.
A falta de conhecimento de Deus, nos faz entregar ao Criador, um culto superficial, pois não entendemos qual o sentido do que estamos fazendo, e nem sabemos direito a quem estamos nos dirigindo em oração ou através dos cânticos, e isso por sua vez nos desvia de dar ao Senhor um culto completo e sincero. Vale lembrar que o culto a Deus não se restringe apenas ao ir a igreja e lá cantar e ouvir o sermão, mas toda nossa vida deve ser um culto ao Altíssimo.
Nosso cotidiano também sofre grave alteração de curso, quando não nos aprofundamos em buscar o verdadeiro conhecimento de Deus, e foi exatamente isso que aconteceu com Israel. Por não se aprofundarem no saber acerca da aliança com Deus, que Ele havia feito desde a retirada do povo da terra do Egito, eles mergulharam de cabeça em prostituição, idolatria, feitiçaria, toda sorte de injustiças e etc. E desta forma aquele que antes se apresentou ao povo como sendo o “EU SOU”, agora passou a se denominar como o “não sou o EU SOU para vós” (Oseias 1:9).
Isso acontece por uma fator muito simples e até bem lógico, mas que passa desapercebido quando já estamos imersos em uma “comunhão” superficial com Deus. Nós seres humanos somos constantemente regados de informações que nos direcionam à nossas escolhas, se nós como cristãos não nos abastecemos de informações acerca de qual é a vontade de Cristo para nossas vidas, iremos extraí-las de algum outro lugar, e o único outro lugar que pode nos dar tamanha gama de dados a ponto de guiar nossas opções, é o nosso coração.
No entanto a própria escritura vai apontar que esse lugar, está longe de ser a fonte ideal de onde poderíamos nos nutrir espiritualmente para obtermos um melhor relacionamento com Deus, como fala o profeta Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Jeremias 17:9”. Logo se atentarmos para os desígnios de nosso coração, este nos afastará completamente do caminho que é Cristo, e perverterá pouco a pouco toda nossa noção pecado, fazendo com que estejamos sob o efeito mortífero desse veneno, que corromperá nossa moral, nossa vontade, virando-nos contra Deus.
A ignorância, jamais poderá ser usada como escudo para nos defender da punição divina. No cenário “evangelical” brasileiro, podemos ser testemunhas, das atrocidades que estão cometendo com o evangelho de nosso Rei Jesus, pervertendo as escrituras na intenção de satisfazer o ego dos homens. E diante disso alguns de nós se colocam de forma tendenciosa a achar que os que seguem essas seitas, o fazem por pura ignorância e falta de conhecimento, mas diante do Reluzente, isso não servirá como desculpa.
E isso também se aplica a cristãos que fazem pouco caso do conselho divino contido nas sagradas letras, e regem suas vidas de forma libertina, usurpando a graça de Deus, escondendo-se atrás dela, para com isso continuarem a regar seus pecados dia-a-dia. A palavra de Deus, levou entre 1400 a 1600 anos para ser escrita, e o foi por 40 homens diferentes, em situações diferentes, em contextos completamente diferentes.
Que sofreram as piores perseguições possíveis para concluir essa incumbência dada pelo próprio Espírito de Deus. Por que o mesmo, desprenderia tamanho trabalho, para confeccionar uma obra tão magnifica e poderosa, se hoje nós simplesmente ignoraríamos completamente sua autoridade, e seriamos tão negligentes em estudá-la?
Nossa inércia em conhecer as escrituras, consequentemente a Deus, nos leva diariamente a ruína, bem como estava levando Israel nos tempos do profeta Oseias. Ao invés de travarmos um combate cada vez mais renhido contra pecado, somos descaradamente entorpecidos pela ignorância, e cinicamente a usamos para justificar nossa corrupção e nossa vida desleixada para com o Senhor.
Nossos cultos, nossa comunhão, nossos relacionamentos, nossa vida de modo geral, têm se tornado como areia movediça sob nossos pés, quando deveria ser fonte de bênçãos para nós e para todos aqueles que nos rodeiam, com o fim de sermos luz para esse mundo, bem como Israel deveria ser para outras nações. E assim, depois de termos negligenciado todas as ordenanças de Deus para nos afastar do pecado, culminamos nossa desgraça ignorando o testemunho de Cristo diante dos homens através de nossas vidas, e colocamos a graça de Deus em um miserável cubículo de vida, onde queremos apenas que Deus seja nosso galardoador, mas nem sabemos quem ele é profundamente.
Que possamos rapidamente tornar nosso coração a Deus, buscar conhecê-lo na beleza da Sua Santidade, em pureza de espírito, e em verdadeira sede de beber da água que fornece ao homem vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor, e fazendo isso por meio de uma busca incessante e contínua ao conhecimento de Deus contido nas sagradas escrituras, pois somente ela poderá tornar-nos homens e mulheres perfeitamente capazes de agradar o Criador, obedecendo sua vontade.
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Fonte:https://artigos.gospelprime.com.br/ignorancia-o-pecado-do-nao-saber/

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cântico de vitória

21.08.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Lamartine Posella

 Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada

Cântico de vitóriaQue experiência maravilhosa deve ter sido passar pelo Mar Vermelho, tendo como paredes o mar pelos dois lados. Para aumentar o impacto no povo, de maneira que suas retinas nunca mais se esquecessem daquele evento, Deus permitiu que eles vissem os egípcios serem tragados pelo mar. Logo em seguida a esse episódio espetacular, Moisés compõe um cântico de vitória belíssimo. Um pequeno trecho que gosto muito diz assim:

Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? A quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas? Estendeste a mão direita, e a terra os tragou. (Êxodo 15,11-12)

Se você tiver interesse em conhecer o hino inteiro, basta ler o capítulo 15 de Êxodo. O que me fascina quando leio a Bíblia é pensar no contexto histórico, mergulhar nos meandros daquilo que não está aparente.

Vejamos Moisés, por exemplo, quando ele usa a comparação: Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor?

Moisés foi criado rodeado por muitos deuses egípcios. Ainda que sua origem hebraica (e ele provavelmente soubesse disso) lhe trouxesse a consciência do Deus verdadeiro, sua criação egípcia o preparou para aceitar ou pelo menos para estar aberto a muitos deuses.

Todavia, durante toda a sua infância e adolescência, Moisés nunca viu nada de poderoso por parte desses deuses. Agora, como instrumento do Deus verdadeiro, Ele fez o mar se abrir e fechar sobre seus inimigos. Seus lábios não podiam deixar de exaltar o Deus todo poderoso. Seu coração não poderia deixar de adorar.

Nós servimos ao único Deus verdadeiro: o Deus da Bíblia que escreve a história, que domina sobre a natureza e cuida de todos nós. Adoremos a Ele em todos os momentos da nossa jornada. Ainda que o inimigo esteja vindo por trás e à nossa frente haja um grande mar para atravessar.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/cantico-de-vitoria/

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O estado do nosso arsenal determina nosso desempenho na luta

01.09.2014
Do portal GOSPEL PRIME
ESTUDOS
Por Rosivaldo Silva Santos
 
Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo”. (Salmos 46:9).
 
O salmo 46.9 diz que Deus põe fim a guerra e para fazer isso Ele quebra o arco, corta a lança e queima os carros no fogo, em outras palavras, Deus compromete o estado e a integridade do arsenal do adversário. O estado do arsenal é fundamental na guerra. Se o inimigo perde sua capacidade de ataque contra nós por ter seu arsenal comprometido, nós também perdemos nossa capacidade de atacá-lo e defender-nos dele quando o nosso próprio arsenal não está em perfeito estado.
 
Quem ousa ir a guerra com suas armas em estado comprometido, está fadado a perecer na batalha. As armas são os instrumentos que garantem nosso desempenho na luta. Um soldado romano experiente, jamais ousaria sair à peleja com sua couraça perfurada ou com seu escudo quebrado. O bom estado das nossas armas é crucial para quem quer entrar e sair à guerra.
 
Uma espada cega na mão de um hábil soldado lhe será de grande valia, mas só nos primeiros momentos da batalha. A arma bem afiada, bem cuidada e bem manuseada é a maior garantia de vitória que um guerreiro tem na luta. Um arsenal bem cuidado e em perfeito estado, além de conceder um bom desempenho ao soldado, lhe possibilita cansar menos. Um golpe com uma espada cega machuca, mas um golpe com uma espada afiada mata. Ou seja, uma espada cega, vai exigir mais esforço e, consequentemente demandará mais cansaço. A espada de Jesus Cristo estava bem afiada, com apenas três golpes Ele venceu Satanás e o pôs pra correr.
 
Imagine um hábil soldado com seu escudo rachado, sua habilidade não lhe servirá de defesa. Imagine uma couraça desgastada ou um capacete quebrado, o mal estado do arsenal colocará o soldado em desvantagem diante de seus adversários.
 
Não basta ter o arsenal completo, é fundamental estar completo e em perfeito estado para uso. Paulo fala sobre escudo, couraça, capacete, espada, sandálias e cinturão. O mal estado de qualquer um destes itens compromete o desempenho na batalha. Uma couraça rachada compromete a região do coração e a retaguarda. A Bíblia usa a metáfora da couraça para identificar a utilidade da justiça e da integridade na vida de um cristão. Este é um item intimamente ligado ao caráter ou vida moral do cristão.
 
Um cristão que não valoriza uma vida justa e correta aos padrões bíblicos compromete sua salvação: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus ”. O mau caráter também causa escândalos ao reino de Deus. Quem pensa que está vencendo a luta contra o reino das trevas por ter muitos talentos ou porque ora muito ou ler muito a Bíblia, mas não zela pelo seu caráter não sabe que está mais à serviço do diabo do que à serviço de Deus. O anticristianismo é tão danoso quanto o subcristianismo, embora seja difícil para a maioria dos cristãos enxergar essa realidade.
 
Deus sabe que nosso arsenal é fraco e perecível por isso nos oferece o seu, Ele diz: “tomai toda a armadura de Deus”.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/estado-arsenal-determina-desempenho-luta/

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quantas vezes você já se sentiu pequeno diante de uma situação?

14.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 19.10.2011
Por  Diego Barros

“Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3:11)

Quantas você você já se sentiu incapaz de fazer algo que lhe foi designado? Quantas vezes você já se sentiu pequeno diante de uma situação que considerou impossível de resolver? 

Por quantas vezes você fugiu de um problema pois teve medo dele?

A Bíblia conta a história de um homem chamado Moisés que foi criado como um príncipe no palácio de Faraó, rei do Egito. Certo dia, ao ver uma injustiça sendo cometida contra um irmão hebreu (pois tinha consciência de sua origem), mata um soldado egípicio e, com medo das consequências, foge para as terras de Midiã, para não ser condenado e morto. Certo dia, Moisés apascentava as ovelhas de seu sogro e o Senhor fala com ele do meio de uma sarça, a qual ardia mas não se consumia. Ali dá ordem à Moisés para que volte ao Egito e vá até Faraó para livrar o seu povo da escravidão.

Assim como Moisés, cometemos erros, e nossa primeira reação é fugir. Mas Deus tinha uma missão para ele. Se você estivesse no lugar de Moisés como se sentiria se o Senhor mandasse você voltar a um lugar onde querem te matar? O que você faria? Como se sentiria? Você relutaria se sentindo incapaz e fugiria ou confiaria no Senhor e iria em frente, como fez Moisés?

Moisés confiou no Senhor e obteve a vitória, livrou o povo de Israel do cativeiro egípcio. Esse é o nosso Deus! Ele sempre nos capacita para enfrentar as situações adversas, pois sabe da nossa fragilidade humana. O Senhor está no controle de todas as coisas! O nosso Deus está conosco em TODOS os momentos! Confie no Senhor mesmo que você não se sinta capaz, pois ele te capacitará e te dará a vitória!

Fonte: PC Amaral
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sábado, 28 de setembro de 2013

JESUS, A ÚNICA ESPERANÇA

28.09.2013
Por Pr.Odilon S.Pereira

Todos nós enfrentamos a luta diária pela vida. Procuramos cumprir nossos deveres como bons cidadãos, providenciamos recursos para o dia seguinte, acompanhamos os acontecimentos e sonhamos dias melhores. Mas, sabemos que precisaremos conviver também com notícias desagradáveis, com perguntas sem respostas, com o medo e a solidão. Por isso, às vezes, perdemos a esperança.

Tentamos encontrar saída para esse vazio comprando, viajando, conversando com outros, lendo livros de auto-ajuda. Conseguimos até rir durante o dia.

No fundo, sentimos que a vida é mais do que isso. E é aqui que aparecem as maiores discussões. Uns acham que rituais religiosos resolvem, outros se esforçam na prática de boas ações. Una procuram respostas na filosofia, outros na psicanálise. Livros e mais livros são escritos, e alguns até enriquecem com isso.

Alguma coisa está faltando. Tentamos identificar o problema e não encontramos solução.
Essa preocupação ocorre com maior freqüência quando o assunto é a vida futura, a vida espiritual, e o que acontece após a morte
.
Começamos uma procura insistente, não conseguindo preencher esse vazio com os próprios esforços e assim, caminhamos em qualquer direção e, pior: sem qualquer esperança.
Mas lembre-se, Deus nos criou, conhece todas as nossas perguntas e dá todas as resposta no seu livro, a Bíblia. Acompanhemos juntos:

Por que temos este vazio interior?

Resposta: "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça."(Isaías 59:2). "Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia."(I João 3:4). Os nossos pecados nos separam de Deus porque não seguimos as orientações divinas e o nosso espírito começa a sentir a falta de Deus.

Isto acontece com todo o mundo?

Resposta: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus."(Romanos 3:23). Todos estão separados de Deus, mesmo aqueles que acreditam que são bons e justos.

Apesar da condenação, ainda há esperança?

Resposta: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor."(Romanos 6:23)

A recompensa para o pecado é a morte, que significa separação de Deus por toda a eternidade. A vida agora não tem paz, esperança e segurança da eternidade com Deus. Diante desta verdade, a Bíblia nos apresenta apenas uma alternativa.

Por que uma única Esperança?

Resposta: "E em nenhum outro há salvação: porque debaixo do céu nenhum outro nome (Jesus Cristo) há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos."(Atos 4:12)

A salvação só pode ser conseguida por meio de Jesus Cristo. E Deus pelo seu amor tem colocado esta esperança ao alcance de todos. A Bíblia diz: "Porque Deis amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

Como conseguir esta Esperança?

Resposta: "Porque se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação."(Romanos 10:9,10). Declarar que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida significa que você não é mais rebelde, e que deixa de confiar em religiões, filosofias e boas ações para a sua salvação, passando a crer somente em Jesus Cristo como o único Mediador e Salvador.

Posso ter esta Esperança Agora?

Sim! A Bíblia diz: "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será alvo."(Romanos 10:13). "No tempo aceitável te escutei e no sai da salvação te socorri; eis aqui agora o dia da salvação." (II Coríntios 6:2). Faça isso neste momento!

Se deseja ter a salvação agora, faça a seguinte oração:

"Senhor Jesus, reconheço que sou um pecador. Perdoa os meus pecados. Creio que tu és o Filho Unigênito de Deis que veio me salvar, morreu na cruz em meu lugar e foi ressuscitado dentre os mortos Tu és o meu único e suficiente salvador. Entra em meu coração e sê o Senhor da minha vida. Amém."


Se você fez esta oração com sinceridade, neste momento você deve estar sentindo seu coração cheio de paz, alegria e esperança, pois a Bíblia confirma: "Pelo que se alguém está Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."(II Coríntios 5:17)
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