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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Coisas que Deus aborrece

18.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Denis Allan

Provérbios 6:16-19 diz: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."
Aborrecer quer dizer sentir horror àlguma coisa. Abominar é detestar. Quando a Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus.

Olhos altivos

Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8:12-13 diz:"Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." Isaías 2:1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria contra a soberba e a arrogância dos homens (Isaías 2:12-17).
Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Coríntios 10:4-6).

Língua mentirosa

Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Salmo 119:163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Provérbios 13:5).

Mãos que derramam sangue inocente

Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6:13, a violência é citada como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24:1-2, aprendemos que o servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ezequiel 8:17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de crueldade.
Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça. Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Deuteronômio 32:4). A pessoa que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Provérbios 17:15; 18:5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18:17 — "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir ambas as partes antes de julgar. Jesus disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (João 7:24).

Coração que trama projetos iníquos

Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37:12-17 diz: "Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir_se_á dele o Senhor, pois vê estar_se aproximando o seu dia. Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém."
Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos", leia Salmo 50:16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com a boca enquanto participa dos mesmos pecados.

Pés que se apressam a correr para o mal

Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Romanos 12:1-2). Nessa lista de coisas que Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o pecado, ela é rejeitada por Deus (Salmo 34:16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no caminho dos malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:15-16). O verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Provérbios 8:13; Tito 1:8). Esses conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos nosso melhor amigo. Que desafio!

Testemunha falsa que profere mentiras

Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (João 8:44). Mentiras não são brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Efésios 4:25).

O que semeia contendas entre irmãos

Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso errado da língua. Contendas são obras de maldizentes. "Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda" (Provérbios 26:20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em Romanos 1:29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados.
A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13:10 diz: "Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria."Provérbios 17:19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda."
Contendas são fáceis a começar e difíceis a terminar. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. "Como o abrir_se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14). A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la.

Conclusão

Durante mais de 20 anos de casamento, eu tenho aprendido uma coisa importante: quando amamos uma pessoa, procuramos evitar as coisas que ela não gosta. Quando Deus diz que detesta essas sete coisas, está dizendo que as pessoas que o amam farão tudo para tirar todos esses pecados da própria vida. Que Deus nos ajude a viver livre das coisas que ele abomina.
Dennis Allan
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

INVENTANDO DESCULPAS PARA NÃO SERVIR AO SENHOR?

17.12.2013
Do blog ENCONTRANDO A PAZ, 12.12.13

Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas
(Provérbios 26:13).

O Senhor tem trabalhos para cada pessoa que em Seu sangue se tornou filho de Deus, ou seja, visitar os doentes, ajudar os que estão em necessidade, espalhar o evangelho. Ele também nos dá condições para realizar esses trabalhos. Mas será que os achamos muito difíceis?

Quantas coisas diferentes podem nos impedir de fazer o que Deus tem em mente que façamos! O versículo de hoje menciona uma delas: nosso próprio conforto. Essa é a verdadeira razão por detrás das desculpas que muitos usam para enganar os outros. Escutam leões rugindo nas ruas, isto é, imaginam problemas e perigos que podem encontrar quando obedecerem ao que Deus manda.

Seria leviandade dizer que nunca encontraremos resistência quando servimos ao Senhor. Mas se Ele tem nos dado uma tarefa para cumprir, Ele mesmo estará conosco, nos fortalecendo e nos guardando. Sua sabedoria e poder estão disponíveis para nós em abundante medida, se tivermos a consciência de quão pequenos e fracos somos.

O Senhor Jesus é o nosso perfeito exemplo. Ele sempre pôde dizer que Deus estava diante dEle. Seus pensamentos e coração estavam constantemente ocupados com Deus, a quem servia. O salmo 69 fala profeticamente sobre Ele: “O zelo da tua casa me devorou” (v. 9). Isso mostra como Ele se dedicou aos interesses de Deus a ponto de Suas forças serem consumidas. Que devoção!

O Senhor Jesus enfrentou face a face o verdadeiro “leão que ruge” (1 Pedro 5:8), Satanás. E não deu nenhuma desculpa. Já que todos prestaremos contas a Deus, o que Lhe diremos por não termos cumprido aquilo que Ele nos ordenou?
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domingo, 8 de dezembro de 2013

Não deseje estar à beira do precipício

08.12.2013
Do blogo GQL, 25.03.2011
Postado por Nilton Rodolfo 


Sabemos que o pecado é abominável a Deus- quando pecamos estamos afrontando à Sua santidade. Sabemos que o pecado nos cega e nos torna impuros perante Deus- e isso nos deixa tristes, pois não há como experimentar a alegria da salvação ao pecar. Sabemos, também, que o pecado nos envergonha perante Deus e perante os homens- temos total certeza de que Deus conhece todas as coisas inclusive as nossas transgressões; e além disso, se pecarmos, tentaremos evitar ao máximo que outras pessoas tomem conhecimento de nossa iniquidade- e pior ainda, esperaremos humildemente que o Senhor não revele os nossos pecados a ninguém.


Entretanto, apesar de todo esse conhecimento, somos tentados. Somos tentados a cair em pecado- e pior, somos tentados a querermos ser tentados pelo pecado. Às vezes somos seduzidos pelo pecado tão sutilmente que começamos a achar que a posição de santidade não é boa ou que ela não é satisfatória. E começamos a cobiçar o mau caminho dos ímpios- ou pelo menos desejamos passar por perto dele. É isto mesmo, preferimos ser tentados para pedir que Deus nos guarde a estar num lugar bem seguro no qual a probabilidade de pecarmos é muito menor...

Creio que a razão pela qual esta tentação às vezes nos afronta com tanta ferocidade é porque, ao passo que começamos a cobiçar certo pecado, começamos também a esquecer o fim ao qual ele nos levará- esquecemos que a sua recompensa é a morte.[1]Portanto, precisamos vigiar. E não somente isto, mas vigiar e orar! E estar cheios da Palavra de Deus para que por ela possamos, de fato, vigiar e orar biblicamente.

E é por isso que devemos meditar com seriedade nos textos sagrados diariamente- tendo plena certeza de que o que Deus ensina na Sua Palavra é a verdade:

"Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo; nem os pecadores na congregação dos justos. O SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá."[2]

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."[3]

Que Deus nos abençoe ricamente na comunhão com Ele por meio de Cristo Jesus; de tal modo que nem ousemos cobiçar ser tentados pelo pecado. Mas ao invés disso, brademos- com todo temor e tremor- como o salmista:

"Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti."[4]

Que Deus nos perdoe.

Notas:

[1] Cf. Rm 6.23
[2] Sl 1.5,6
[3] Rm 6.23
[4] Sl 119.11
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Fonte:http://gqlgeracaoquelamba.blogspot.com.br/2011/03/devocional-nao-deseje-estar-beira-do.html

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A fé e as suas palavras

03.12.2013,
Do portal VERBO DA VIDA, 30.06.2012
Por Jan Wrigt

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1)
Deus quer te abençoar mais do que você quer ser abençoado
Fé é agora. Se você está esperando para acreditar não é fé, é esperança. Temos que ter convicção.
Em Romanos 4:17 em diante, Abraão estava plenamente convicto. Creia que Deus não mente. Nós é que precisamos nos alinhar com o que a Palavra diz.
Fluir significa movimento contínuo, sem interrupção da energia de Deus em nós. Não podemos depender dos sentimentos.
Todo o poder, vida e sabedoria que você precisa estão dentro de você. Precisamos deixar o Espírito de Deus nos guiar, ensinar e nos moldar.
O Espírito já veio e permanece em nós. Precisamos tomar a decisão de sermos cada vez mais sensíveis ao que Ele quer. Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim. A Palavra está em mim. Você ouve, acredita, mas depende da sua escolha e busca.
Tenho meditado em algo: Por que as mulheres estão sofrendo tanto se tem todo este poder dentro delas?
Jesus é o Senhor do teu passado e do teu futuro. Ele é atemporal.
Ninguém pode liberar quem não quer ser liberto.

“Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra”
 (Isaías 1:19)
É uma escolha nossa!
Precisamos praticar o que temos ouvido e crer que o que Deus falou é a verdade. O testemunho de Deus é maior. Não podemos dar mais crédito às palavras de homens, diagnósticos de médicos do que damos a Sua Palavra.
Você tem Palavra que pode mudar as circunstâncias. É pela fé. Há quatro registros sobre isso: Hebreus 2:4; Romanos 1:17; Gálatas 3:11 e Hebreus 10:38.
É pela fé que alcançamos o que precisamos para mudar as circunstâncias.
Quando você chama à existência as coisas que não existem, você não está mentindo, mas está cooperando com Deus para que passe a existir de fato. Basta apenas seguirmos os princípios sem enfraquecer na fé.
Fé não é o que se tenta fazer, mas o que se faz!
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

LICÕES BÍBLICAS: A mulher virtuosa

28.11.2013
Do blog BELVEREDE, 19.11.13
Por Eliseu Antônio Gomes


Definição da palavra virtuosa

"A mulher que teme ao Senhor essa será louvada" - Provérbios 31.30 b.

As páginas bíblicas registram a vida de algumas mulheres virtuosas. Mas jamais foi escrito um tributo maior que a passagem Provérbios 31.10-31. Encontramos neste texto um dos mais elevados elogios da Bíblia Sagrada, além do foco de suas atividades também é apontado seu caráter íntegro.

A virtude se refere às qualidades distintas que marcam a norma de conduta de uma pessoa. É a essência da pessoa e não o que crê ser ou diz que é. O tempo realça o caráter, alguém pode dissimular possuir virtudes por algum tempo, mas quem se relaciona com ela descobrirá a verdade.

A mulher virtuosa é diligente, cumpridora de suas responsabilidades na sociedade, conciliando a carreira profissional com a vida doméstica (Provérbios 31.16-28). Por mais bela que possa ser, suas vestes espirituais são mais bonitas e valiosas que sua aparência; suas conversas são sempre edificantes. O esposo dela recebe boa fama por causa da excelente estrutura familiar que ela edifica em sua casa. Ela é prudente em todas as suas tarefas, não se inclina às especulações, com cautela evita prejuízos financeiros, com honradez gera lucros monetários ao marido e filhos.

Deus criou a mulher virtuosa e o casamento

"Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor" - Provérbios 18.22.

O plano da criação foi projetado e realizado pelo Sábio Arquiteto, neste projeto perfeito as figuras masculinas e femininas se complementam no casamento. No princípio, Deus afirmou que não era bom que Adão estivesse só e lhe deu Eva como ajudadora, com a missão de ser uma pessoa justa ao seu lado, pois o homem demonstrou possuir necessidade da companhia de uma mulher virtuosa para viver bem. O Senhor fez a figura masculina como o cabeça da família, ainda que seja assim o marido precisa da esposa para o apoiar em suas responsabilidades e ser bem sucedido em tudo que realizar. Apenas na eternidade saberemos o quanto realmente as mulheres são valiosas em suas famílias e na sociedade. Conferir: Gênesis 1.26-27;  2.7-9; 18-19.

O homem que encontra uma esposa virtuosa é rico. As pedras preciosas podem ser destruídas ou roubadas, mas a mulher virtuosa tem seu caráter realçado dia após dia, tornando-o cada vez mais um homem honrado por todos em sua volta por causa do comportamento exemplar de sua companheira.

O esposo de uma mulher virtuosa é um homem abençoado por Deus. Quando tem muitas responsabilidades que o fustigam, facilmente se sente seguro ao saber que possui a companhia dela, visando seu bem-estar e de toda sua família, porque "ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias de sua vida" (Provérbios 31.12). Ele sabe que pode dedicar-se plenamente à vida profissional - no trabalho é originado seu bom conceito social -, pois seus filhos recebem a atenção necessária do olhar da esposa.

Numa família, a contribuição de cada membro é essencial para que o lar tenha paz, porém, a mulher virtuosa é o elo que a torna feliz, ao ser esposa e mãe de acordo com os padrões bíblicos. Através de seu caráter, mantém a casa unida em tempos promissores e difíceis.

Desenvolvendo a virtuosidade

Cada um determina qual o tipo de caráter terá. A mulher virtuosa é trabalhadora e empreendedora.  Decide que terá um caráter agradável a Deus, não se comporta motivada apenas em ganhar a admiração de pessoas que estão em volta dela.

A mulher que deseja adquirir virtudes deve procurar viver de acordo com os valores divinos sem levar em consideração opiniões alheias. O caráter virtuoso é formado dia após dia. A mulher verdadeiramente virtuosa vive em comunhão com Deus e extrai convicções e valores baseados na Palavra de Deus.

Combate da fé

Em todas as etapas da vida a mulher tem oportunidade de glorificar a Deus. A Bíblia Sagrada estabelece um papel exuberante para nossas mães, irmãs e filhas. Ser feminina e não feminista, madura e nunca imatura, digna e jamais depravada.

A sociedade pós-moderna transforma a figura da mulher em objeto sexual através das danças, novelas, filmes, publicidade em revista, televisão, outdoor. Desvaloriza a mulher que vive segundo as orientações bíblicas.

Como cristãos maduros que somos, nosso dever é honrar o modelo bíblico para as mulheres. Contrapor com veemência às forças que trabalham para destruir o plano de Deus para a família e para o verdadeiro papel feminino na Humanidade, combater os argumentos daqueles que tentam desvirtuar a função que o Senhor deseja que as mulheres desempenhem em sua obra, na família e na sociedade.

Postagens paralelas no blog Belverede:



Conclusão

Reconhecer a condição digna das mulheres virtuosas é importantíssimo. O desenvolvimento da virtude é um ótimo motivo para elevar a auto-estima da mulher casada. Quando a esposa oferece provas de confiança, demonstra apreço, aprovação e encorajamento ao marido, naturalmente deve receber dele carinho, compreensão, respeito, devoção e validação. No capítulo 31 de Provérbios constatamos que ela é elogiada pelo marido, que percebe a bênção que sua esposa é em sua vida conjugal e expressa seus pensamentos sem vacilação. Todo marido cristão precisa louvar sua companheira, colaborar com seu bom ânimo de praticante da Palavra de Deus.

Tal discernimento é possível através do conhecimento das Escrituras Sagradas, que apontam para elas. São palavras inspiradas pelo Espírito Santo, são a própria valorização de Deus para a função que as mulheres desempenham em sua obra, na família e na sociedade.

As características da vida em piedade, virtuosidade cristã, resultam da obediência à Palavra de Deus. O princípio bíblico para a mulher não mudou. Em Deus ela é uma brilhante profissional, mãe presente e cheia de afeto, esposa e companheira.

E.A.G.

Compilações de: Lições Bíblicas, José Gonçalves, 4º trimestre de 2013, Rio de Janeiro (CPAD) O Mestre - vida radiante, volume 9, lição 19: A Mulher Piedosa, páginas 135 a 139, edição 1998, São Paulo ( Editora Vida). Sábios Conselhos Para um Viver Vitorioso, José Gonçalves, capítulo 8: A Mulher Virtuosa, Rio de Janeiro (CPAD).
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Casamento Precoce - Consequências

27.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 03.11.2009
Por  Gutierres Siqueira


Lendo o blog do Júlio Severo, me deparei com um artigo escrito pela norte-americana Hilary White, intitulado Líderes evangélicos e católicos dos EUA perguntam: Por que adiar o casamento e convidar o pecado sexual e a solidão? Fatalmente fiquei preocupado após ler esse texto, pois é a pura admissão de nossa falência moral.White faz uma apologia do casamento precoce como um meio de evitar os pecados da sexualidade.

É fato que o casamento é um meio de expressar legitimamente os impulsos sexuais. Paulo recomenda aos que “não tiverem domínio próprio” (NRSV) para casarem, pois é melhor do que viver na prática do pecado (I Co 7.9). Mas isso não significa a opção mais apropriada para o cristão. Pois o sublime do homem cristão é ter o domínio próprio, como o próprio Paulo escreveu em outras epístolas (Gl 5.22, Rm 8).

Então, quando evangélicos e católicos fazem uma campanha como essa, simplesmente estão demonstrando a completa fraqueza moral do cristianismo hodierno. Em lugar de promoverem os princípios da moderação e da temperança, os cristãos buscam atalhos nessas campanhas (no mínimo vergonhosa) que atingem a superfície do problema e não a sua raiz. Seria o mesmo que promover a pintura de uma casa condenada pelos alicerces podres.

Casamento não é remédio para sexualidade doentia

Uma leitura apressada do texto de I Co 7.9, desprezando todo o contexto de “mortificação da carne” apresentada no Novo Testamento, leva muitos a acreditarem que o casamento é uma espécie de paliativo para os impulsos sexuais descontrolados. Se assim fosse, não existiria adultério, ou homens casados viciados em toda sorte de pornografia.

O cristão precisa aprender a mortificar a sua carne, cultivar a temperança e assim viver uma vida santa diante de Deus. Se 90% dos jovens evangélicos quebram os laços da castidade, isso é realmente falência moral, mas a solução não está nos remendos, e sim nos princípios bíblicos incutidos no coração do crente. Esse é realmente o caminho mais difícil, porém é correto e digno.

O psicoterapeuta protestante Antônio Tadeu Ayres escreve:
O casamento em idade precoce do jovem, para a preservação de sua pureza sexual
e, em detrimento de sua formação intelectual, constitui apenas uma solução
paliativa e um adiamento do problema, que se manifestará, com consequências
ainda piores, numa idade mais madura [1].
Como não concordar com Ayres? A prática do dia-a-dia nos mostra essa superficialidade do casamento precoce para preservação da sexualidade na juventude.As infelizes consequencias de um casamento imaturo Queira ou não, vivemos em uma sociedade competitiva, que demanda dos jovens esforço e determinação nos estudos e no trabalho. Isso em si não é nenhum mal. O trabalho é dignificante e foi inventado por Deus no Éden (Gn 2.15).

Portanto, precisamos de qualificação profissional e acadêmica. O casamento pode ser um empecilho para um dos cônjuges nesse processo. Será que é bom para um casamento que o casal se veja somente nos domingos, por causa da alta demanda de trabalho e estudo durante a semana? É claro que não. Pior ainda é se o casal já tem um filho. A educação da criança ficará comprometida.Outra questão é que muitos jovens não estão preparados racionalmente e emocionalmente para a grande responsabilidade que é um casamento. Conheço jovens que casaram sem emprego, nem casa própria, nem com os estudos em andamento. Isso é ou não uma grande irresponsabilidade?

Conclusão

Portanto, sejamos prudentes antes de recomendar o casamento precoce. O mais importante é cultivar o fruto do Espírito, tendo uma vida moderada e com domínio próprio. Agora, se o cristianismo contemporâneo está falido em sua moralidade, não é por meio dessa campanha que as coisas resolverão. Isso só mostra até que ponto chegamos!

Autor: Gutierres Siqueira
Fonte: Teologia Pentecostal
Título Original: Uma Admissão da Falência Moral

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Casamento. O mundo quer tirar o seu valor?

27.11.2013
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 13.05.2009


Num tempo em que namorados dividem a mesma casa e discutem-se leis legalizando a união homossexual, uma instituição sagrada é colocada em xeque. O casamento, nos dias de hoje, ainda tem valor? É uma instituição frágil? Vale a pena se casar? O que Deus, o criador do casamento, deixou registrado na Bíblia a esse respeito?

Há cinco décadas não era difícil imaginar o sonho de 10 entre 10 meninas. Conhecer um ‘príncipe encantado’, casar-se na igreja, ter filhos e permanecer casada até a morte, Esse era o ideal de uma vida feliz. E não só para as garotas; os rapazes também desejavam ter uma vida estável, segura e próspera e a opção do casamento era a forma mais sensata de ver todas essas coisas se realizando.

Os anos se passaram e muitas transformações ocorreram na sociedade. A mulher ocupou um lugar maior no mercado de trabalho, o divórcio passou a ser garantido por lei, o perfil da família mudou e, com ele, muitos sonhos e prioridades também mudaram. O que antes parecia eterno passou a ser temporário, sujeito às intempéries da vida. O que fora um porto seguro passou a ser frágil, com rachaduras e abalos em toda a estrutura. O que era sagrado passou a ser banal.

Em um mundo tão diferente, tão ‘moderno’, a instituição do casamento começou a ser ignorada, rejeitada, desvalorizada e negligenciada. Porém, Deus, o criador do mundo e de tudo que nele há, continua o mesmo e o que Ele instituiu nunca poderá mudar – nem poderá falir.

Um só

Quando Deus realizou o primeiro casamento na Terra, deixou uma instrução bem clara: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2:24). Para Deus, o matrimônio é um compromisso eterno que vai além de um contrato. O doutor em ministério familiar e diretor da Sociedade Lar Cristão, Jaime Kemp, afirma que o significado do casamento é muito mais profundo do que se costuma imaginar.

“Muita coisa já foi escrita, mas creio que os principais propósitos de Deus com o casamento sejam: refletir a imagem de Deus (Gn 1:26-27), multiplicar uma herança santa (Gn 1:28), gerenciar a criação de Deus (Gn 1:28-30), suprir e fazer companhia um ao outro (Gn 2:18 e I Co 11:11-12) e ser uma referência do relacionamento de Cristo com a igreja (Ef 5:25-33)”, disse o pastor, que conta com mais de 50 livros escritos nessa área. Ele defende piamente que o casamento não caiu e nem nunca cairá de moda e que é um compromisso para a vida toda.

“Não existem casamentos perfeitos. Os casais que abordam esse tema honestamente reconhecem que relacionamentos profundos não surgem por acaso. Eles são frutos do aprendizado de se viver juntos e de se colocar em prática o que se aprendeu”, disse Jaime.
Casado há mais de 40 anos com Judith Kemp, ele assegura que o segredo de se manter um casamento para a vida toda está na capacidade de perdoar, de manter um diálogo constante, ter uma comunicação eficaz, decidir amar, orar e também se divertir juntos.

“Bom, Judith e eu somos casados há 43 anos. Nossas principais batalhas e, conseqüentemente, nossos alvos giram em torno de aprender a nos comunicar cada vez mais adequadamente, compreender as diferenças entre nossas personalidades e temperamentos e aprender diariamente a aceitar um ao outro”, disse Kemp.

Ainda que os investimentos durante o casamento sejam necessários e fundamentais, não há dúvidas de que um bom casamento se constrói durante o período que o antecede, o tempo de amizade, namoro e noivado.

Onde tudo começa…Um dos princípios menos praticados entre os casais e que se torna o estopim para o fim de muitos e longos relacionamentos é o princípio da renúncia. Segundo o missionário Roland Zwahlen, diretor presidente da base da agência missionária Jovens com uma Missão (Jocum) no Espírito Santo, se o futuro casal não aprender a renunciar antes de ter qualquer tipo de compromisso, o casamento correrá sérios riscos.

“Somos ensinados desde pequenos que devemos lutar pelos nossos direitos. Mas a Bíblia não ensina assim. O justo abre mão do seu direito para defender o do seu próximo. As pessoas precisam renunciar ao seu próprio direito em favor do direito do seu cônjuge. Isso é questão de caráter. Quem se casa buscando seu próprio direito de ser feliz ou de qualquer outra coisa, casa para se separar”, disse o missionário, que também aconselha jovens casais.

De acordo com Roland, quando o casal aprende a renunciar, os dois encontram a felicidade. “O Salmo 5, no versículo 11, diz assim: ‘Mas alegrem-se todos os que em ti confiam; exultem eternamente, porque tu os defendes…’, se eu defendo o meu próprio direito, Deus não me defende. Mas se eu defendo o direito do outro, Deus e as outras pessoas me defendem”, disse Roland.

Outro princípio bastante enfatizado em seus estudos e aconselhamentos a jovens é o da necessidade de se consultar a Deus antes de iniciar um relacionamento. “O casamento é plano e invenção de Deus. Por isso, se queremos ter um casamento duradouro, precisamos consultar ao Senhor. Quando vamos construir uma casa chamamos um engenheiro, um arquiteto, um pedreiro, um eletricista. Investimos alto e, quando não investimos, a casa não tem valor. Assim é com o casamento. As pessoas não perguntam para o inventor do casamento, mas constroem seus relacionamentos assim mesmo. São ‘casas’ ilegítimas e quando caem, todos ficam se perguntando o porquê”, disse Roland, que acaba de completar 26 anos de casado.

A caminho do divórcioNo dia 14 deste mês foi divulgada uma pesquisa, realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, que aponta o Brasil, entre 35 países pesquisados, como a nação que mais aceita o divórcio. Dos entrevistados, 85% disseram que quando o casamento está mal a saída é a separação. Apenas 12% disseram que manteriam o casamento mesmo em situação de grave crise.

O autor do estudo, o professor de sociologia Diego Bacerril Ruiz, aponta que os mais favoráveis ao divórcio estão na faixa etária de 25 a 45 anos. A maioria é de mulheres com formação superior, ideologia de esquerda e pouco afeitas a cerimônias religiosas. A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos realizados entre 1994 e 2007.

No Brasil, o divórcio foi concedido por lei em julho de 1977, pelo então presidente Ernesto Geisel, que era protestante. A partir daí, foi também permitido casar novamente. O primeiro divórcio foi realizado em Fortaleza (CE), em janeiro de 78, entre o então vereador Gutemberg Braun e a sua esposa, Emilia Medeiros, de quem já estava fisicamente separado.

Nas últimas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, um em cada quatro casamentos terminava em divórcio no Brasil. No Espírito Santo, de acordo com dados colhidos em cartórios, o número de divórcios chega à metade do número de casamentos realizados.

Em 2007 foram oficializados no Estado 20.474 casamentos e 11.261 divórcios. Em 2008, o número de casamentos subiu para 21.401 e o de divórcios teve uma pequena redução, para 10.111. No entanto, esse número pode ser ainda maior, já que não entraram na estatística os divórcios envolvendo separação de bens e guarda dos filhos. E, apesar de a pesquisa não descriminar a religião dos divorciados, pastores afirmam que evangélicos engrossam o bolo dos pedidos de separação.

“Pedro, quando saiu do barco, enquanto olhava para Jesus, andou sobre as águas. Quando ele começou a notar a força do vento ao redor e o frio das águas em que pisava foi inevitável afundar. O casamento que deixa de olhar para Jesus e nota mais a tendência do mundo e seus costumes começa a endurecer o coração. E, segundo Jesus (acho que ele entendia o coração humano!), os divórcios ocorrem por causa da dureza dos corações! (Mt 19:8)”, enfatizou Jaime Kemp.

Para sempreNo entanto, a pesquisa realizada na Espanha apresentou um ponto que, se não é totalmente positivo, ao menos traz esperança. O professor Diego notou que os menos favoráveis à separação são os ‘crentes’ que freqüentam regularmente a igreja, os viúvos, os maiores de 65 anos e os menores de 15.

“Eu penso em me casar, sim, é o meu sonho construir uma família, um lar estável. Vejo que muitos jovens da minha idade pensam somente no hoje, são irresponsáveis com o casamento e querem apenas aproveitar o momento, sem avaliar as conseqüências. Mas eu quero o plano de Deus para mim e espero nele um casamento”, disse o estudante Jônatas Siqueira Lopes, 18 anos, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Amazonas, em missão no Espírito Santo.
Para a também estudante Deise Bárbara Cabral Bento, 19 anos, o sonho é o mesmo. Ela está noiva e pretende se casar em junho. Em meio à correria dos preparativos, ela consegue enxergar o plano de Deus em tudo o que está vivenciando.

“Nem sempre foi meu sonho casar, mas eu encontrei uma pessoa muito especial, em todos os sentidos. Então, quero ter um compromisso sério diante de Deus, ter a bênção dEle e a liberação dos homens. Sei que casamento é para a vida toda, pois amor não é um sentimento, é uma decisão. O mundo acha que é um sentimento, então não vê validade no casamento, pois sentimentos vêm e vão. Mas quando decidimos amar, a gente consegue renunciar, aceitar as diferenças, sonhar e planejar juntos”, disse a estudante, que é da Igreja Batista Betel de Barcelona, na Serra.

Segundo ela, o relacionamento dos seus avós foi de fundamental influência. “Fui criada pelos meus avós e vejo que o relacionamento deles é de respeito e amor. Eles permanecem firmes porque sabem que casamento é para sempre e nessa história já se vão mais de 50 anos”, completou.

Os avós de Deise, o aposentado Milton Bento, 76 anos, e a dona-de-casa Delza dos Santos Bento, 69, apoiam a postura da estudante. Casados há 51 anos, com um filho e cinco netos, os dois já passaram por muitas alegrias e dificuldades, mas em todo tempo permaneceram juntos.

“O segredo é amar a Deus sobre todas as coisas e ter confiança um no outro. Fomos nós que escolhemos nos casar e, graças a Deus, fizemos um bom casamento. Ele foi meu primeiro namorado. Os jovens de hoje não se importam muito com isso, mas na minha época construir uma família importava muito”, disse Delza.

O aposentado Milton lembra-se com alegria do dia em que conheceu sua esposa. “Eu trabalhava como jardineiro na Ilha do Príncipe, em Vitória, e ela tinha apenas 14 anos. Foi amor à primeira vista. Eu olhei, gostei e casei. Nunca tivemos uma discussão. Se tivesse que me casar amanhã, casaria com ela novamente, pois tem valido a pena. Ela é minha companheira de todas as horas, ao longo de todos esses anos. Não me arrependo de ter me casado e sou muito feliz por minha vida servir de inspiração para minha neta”, disse, emocionado.

“Assim como querer morar numa casa bonita e arrumada nunca cai de moda, casar também nunca cairá. O mundo não sabe o valor de um casamento, mas Deus tem um plano maravilhoso através dele, que é para a Sua e para a nossa alegria”, concluiu o missionário Roland.



Veja também:


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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O ódio de Deus

25.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 18.11.13


“Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” Prov 6; 16 a 19

O amor de Deus é lugar comum, clichê; usado, aliás, até pelos que recusam obedecer a Sua Vontade; como se, o amor fosse o único lado da moeda. Sem pretender ser exaustivo Salomão arrolou uma lista de sete coisas que contam com o ódio Divino. Sim, num mundo dual, de luz e trevas, verdade e mentira, bem e mal, justiça e injustiça… acaba sendo sinal de saúde espiritual e psicológica, certa dose de ódio.

A lista começa com “olhos altivos”; ou, orgulho. O mesmo sábio disse que diante da honra vai a humildade; afinal, toda desonra que resultou após a queda foi por ter o primeiro casal abraçado a orgulhosa mensagem de independência em relação a Deus. Se há pecado que fere fundo ao coração do Eterno é o orgulho. Basta ver o tratamento dado ao arrogante Nabucodonosor, ou ao tribuno Herodes quando aceitou ser chamado de Deus. Por isso, Paulo lembrando o intenso esvaziamento de Cristo, nos incita a fazermos o mesmo, para agradar ao Pai. ver, Fil; cap 2.

“Língua mentirosa”; outro vício que remete ao começo da tragédia Divino-humana; afinal, foi precisamente a mentira quanto às consequências de desobedecer, bem como as presumidas vantagens, que inimigo usou como elemento de persuasão. Todo o sangue derramado desde então, mesmo o Bendito e Puro de Jesus, deve algum tributo à mentira. Assim, o que lança mão dela para resolver seus conflitos, recorre ao conselho de “profeta” mentiroso aquele; pois, a verdade não lhe fica bem.

“Mãos que derramam sangue inocente”. Podemos ver implícita aqui até a pena de morte, pois, estaria a serviço da justiça; entretanto, se o sangue for inocente, Deus o irá requerer. Saul desrespeitou ao juramento de Josué que deixaria com vida aos gibeonitas matando-os. Deus enviou seca em Israel, até que foram mortos seis descendentes do Rei; pois, traiu um juramento feito em Nome Dele usando de violência. Ver, II Sam 21ss Assim, quanto mais inocente for a vítima da violência, maior o crime. Claro que estou pensando no aborto, pois, além da inocência a vítima é indefesa, frágil. Mesmo que isso tenha o pleito das feministas, é alvo de ódio celeste.

“Coração que maquina pensamentos perversos”, ou, malícia. Há erros que são fortuitos, incidentais; seguem sendo erros, mas, os que são friamente planejados, denotam total falta de caráter, de temor. Têm tempo para repensar seus atos, e não o fazem; antes, assinalam de dia o que farão à noite; assim são os adúlteros contumazes, os corruptos, traficantes, ladrões, etc Precisam do escuro para disfarçar suas obras más, como disse o Salvador a Nicodemos.

“Pés que se apressam a correr para o mal”; Interessante que não alude ao mal em si, antes, ao mal feito com prazer. O simples convite a ele enseja sofreguidão, pressa. Não só estão resolvidos quanto à opção pelo mal, como ainda anseiam breve sua presença; convide-se um dos tais a qualquer tipo de maldade e ei-lo esfregando as mãos.

“Testemunha falsa que profere mentiras”; parece que está sendo repetitivo o sábio, afinal já falou do ódio à mentira. Pois é; mas agora temos a mentira “a serviço da justiça” nos lábios de um mentiroso. Nesse caso, O Santo já não odeia apenas a mentira; seu agente também, uma vez que esse perverso usa seu mal como se estivesse a serviço do bem. Os falsos ministros do evangelho se encaixam bem nesse perfil.

Por fim, a cereja na torta do diabo: “O que semeia contendas entre irmãos”; Tal é abominado. Natural que haja desentendimentos entre irmãos; nesses casos, geralmente um que está de fora vê melhor, e, como não deve ser refém de outro valor senão a paz, pode e deve ajudar a consegui-la. “Felizes os pacificadores” Disse Jesus.

Porém, o mesmo Salomão descreveu a “pacificação” do tolo: “Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites.” Ao invés de dirimir o pleito, o instiga à maior porfia. “A porfia é a perseverança do lado avesso; a longanimidade de diabo” Disse muito bem o poeta Zeferino Rossa.

Assim, se nós sentirmos o mesmo amor e ódio de Deus, seremos alvos de uma unção especial, como disse o salmista, do Messias; “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.” Sal 45; 7

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NÃO NEGLIGENCIEMOS O CONGREGAR

25.11.2013
Do portal ENCONTRE A PAZ, 20.10.13


E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns
(Hebreus 10:24-25).

O Senhor Jesus não nos redimiu para ficarmos isolados. Ele foi à cruz para morrer a fim de “reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos” (João 11:52). Por meio do Espírito Santo, todos os crentes formam uma unidade fechada, definida. Mas tal unidade tem de encontrar uma expressão na prática cotidiana. Onde pode ser vista? Lemos que os primeiros cristãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). É possível nos reunirmos assim hoje? Absolutamente possível!

O Senhor Jesus prometeu ser o Centro onde Seus redimidos se reunissem no nome dEle. Que maravilhosas bênçãos estão nessas reuniões onde os crentes se congregam sob a liderança do Espírito Santo, reconhecendo a absoluta autoridade e direitos do Senhor, diante da face do Pai. Em tais circunstâncias, quem pode desejar faltar? Quem poderia se excluir de tal privilégio?

Na atualidade, quando o testemunho cristão degenerou a tal ponto de nos horrorizar, precisamos de edificação e encorajamento por meio da pregação da Palavra, para ficarmos firmes. E como são necessários a oração, a súplica e o clamor coletivos! E que preciosidade a adoração dos santos, quando juntos damos graças a Deus por Seu amor, e pelo maior dos dons divinos: o próprio Senhor Jesus.
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domingo, 24 de novembro de 2013

Encontrando nosso lugar

24.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
 
Eu gostaria de sugerir que, simplesmente encontrando o trabalho que podemos fazer para, então, fazê-lo regularmente, pode ser um meio de reforçar nossas ligações com Deus.

O povo de Deus deve ter o senso da missão. Os cristãos não são do mundo, onde Deus deixou-os, por enquanto, e onde eles têm uma missão a cumprir. Pedro a apresenta desta maneira: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2:9). Assim, também Paulo:

"Fazei tudo sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo; preservando a palavra da vida..." (Filipenses 2:14-16).

Assim, os cristãos têm que ter um senso de responsabilidade por suas vidas. Eles são um povo com uma missão. Temos que colocar-nos no altar, oferecendo nossos corpos a Deus para o seu serviço (Romanos 12:1; veja 6:12-13).

Nas Escrituras, não é dada muita ênfase ao trabalho de André. Mas ele trouxe seu irmão Pedro para Jesus (João 1:40-42). Que grande trabalho! A mulher samaritana levou muitos a Jesus, para que eles pudessem ouvi-lo diretamente (João 4:27-42). "E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo" (Atos 5:42). Quando a igreja de Jerusalém foi perseguida, os discípulos espalhados pregavam a palavra onde quer que fossem (Atos 8:1-5). Dorcas era "notável pelas boas obras e esmolas que fazia" (Atos 9:36). Evidentemente, ela achou o seu lugar fazendo roupas para os necessitados (v. 39). Um homem e sua esposa acharam jeito de chamar de lado um pregador e, com tato, ensinar-lhe "com mais exatidão . . . o caminho de Deus" (Atos 18:26). Febe "...que está servindo à igreja" e "tem sido protetora de muitos", como também a Paulo (Romanos 16:1-2). Evódia e Síntique eram duas mulheres que "se esforçaram [com Paulo] no evangelho" (Filipenses 4:2-3). Gaio foi instruído a oferecer sua casa aos pregadores em viagem (3 João 5-8).

Todos nós, cristãos, somos membros de um corpo (1 Coríntios 12:12-31). Não temos que fazer o mesmo serviço, mas cada um de nós tem que funcionar de acordo com a habilidade que Deus lhe deu. Pedro diz isso assim:

"Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém" (1 Pedro 4:9-11).

Cada um recebeu um dom. Cada um deve usar seu dom para servir os outros. Devemos trabalhar para desenvolver nossos talentos. Temos que usar nossa habilidade habitualmente. Temos que praticar em falar com outras pessoas sobre Jesus. Ouçam a palavra de Paulo a Timóteo:

"Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes" (1 Timóteo 4:15-16).

Assim, precisamos ver o que podemos fazer, e fazê-lo. Alguns serão capazes de ensinar em aulas bíblicas. Outros podem arranjar aulas em sua casa e convidar outros para ensinar. Alguns poderão usar seus automóveis para trazer pessoas às reuniões. Você pode querer comprar um maço de cursos por correspondência e usá-los para ensinar aos seus conhecidos. Outros podem querer manter uma reserva de artigos sobre diversos assuntos para dar a outras pessoas nas oportunidades. Alguns podem visitar os doentes e talvez fazer companhia a eles durante a noite, se for necessário. Você pode ser capaz de oferecer sua casa a outras pessoas e fazer contato para o evangelho. O ponto principal é que cada um deverá encontrar o que pode fazer e gastar parte do seu tempo fazendo-o de um modo habitual.

Mateus 6:19-21 prenderá este ponto no mesmo fio no qual eu prendi todos os outros. Ouçam a Jesus:

"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração."

Não tenho nenhum interesse no mercado de ações e, na verdade, nunca aprendi a ler o noticiário econômico no jornal. Em geral, ignoro essa seção. Não a entendo.

Eu lhes direi o porquê: Não tenho dinheiro investido no mercado, nem um centavo. Se eu tivesse, seria diferente. Se eu tivesse um bocado de dinheiro investido na Bolsa, eu haveria de aprender a ler as páginas do mercado de ações e provavelmente haveria de devorá-las vorazmente. Não é isso o que Jesus está dizendo? "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração."

Agora, aqui está o ponto importante: conforme encontramos o que podemos fazer e o fazemos de modo habitual, estaremos pondo um pouco mais, e mais um pouco, de nós mesmos no banco do céu. Estaremos constantemente aumentando nosso investimento no céu. Com nosso tesouro guardado no céu, nossos corações estarão lá. Mais e mais, encontraremos nós mesmos ligados ao céu. Deste modo, encontrando nosso lugar para servir ao Senhor se tornará um meio de fortalecer a ligação entre nós e Deus, colando-nos com ele e evitando nossa apostasia.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a2_8.htm

sábado, 23 de novembro de 2013

A Mente Carnal

23.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bill Hall
 
"Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz" (Romanos 8:6).

Uma das maiores ameaças ao bem-estar de qualquer igreja local é a mentalidade carnal que seus membros podem ter.  A mente carnal é a "morte"; é "inimizade contra Deus"; "não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar"; "não pode agradar a Deus" (Romanos 8:6-8).  Que contradição uma igreja alegar ser "de Cristo" quando as pessoas que a compõem têm a mente carnal que não pode agradar a Deus!

A mente carnal pode ser mais bem entendida se a compararmos à mente do Espírito. 
 
Aquele que tem a mente espiritual tem consciência de Deus.  E sempre vivendo dessa forma, ele enxerga a Deus como um companheiro constante; alguém que observa cada palavra, ato e pensamento; o doador de toda boa dádiva; aquele que o protege de dia e de noite o guarda.  Ele "anda com Deus"; agradece a Deus; louva a Deus; confia em Deus; vê em Deus a fonte da força; ele "pensa" em Deus ­ e faz tudo isso diariamente.  Em contrapartida, a pessoa de mente carnal tem os pensamentos voltados sobretudo para as coisas deste mundo, fazendo delas o maior interesse de sua vida.  Ela pensa em carros, roupas, barcos, esportes, aparelhos de som, videocassetes, venda de ações, viagens e aposentadoria antes do tempo.  A pessoa de mente espiritual fixa sua mente nas coisas de cima, ao passo que a de mente carnal a põe nas coisas da terra (Colossenses 3:2).

A pessoa que tem a mente espiritual realmente ama a leitura das Escrituras e a adoração de Deus.  Diante da opção de participar de um estudo bíblico em que estaria cercado de pessoas que pertencem a Deus e da opção de ir a um lugar de divertimento, em que estaria rodeado de gente mundana, sua preferência seria o estudo.  A pessoa de mente carnal, por outro lado, vai ao culto, mas o faz ou por hábito ou simplesmente para atender às exigências.  Acha pouco prazer na lei do Senhor ou em adorá-lo.

A pessoa de mente espiritual olha em direção ao céu e anseia estar lá.  Alegra-se nesta vida, mas a antecipação de ver a Deus e o seu Senhor Jesus freqüentemente toma conta da sua mente e a estimula.  À medida que envelhece e o homem exterior mostra cada vez mais os sinais da degradação, seu homem interior encontra o renovo diário por meio da fé aumentada e do desejo em relação àquilo que não se vê.  Para o homem de mente carnal, em contraposição, a velhice é uma ameaça; ele busca inutilmente agarrar-se a sua mocidade; raramente pensa no céu, mas praticamente entra em pânico ao ver que quanto mais ele tenta segurar com tenacidade esta vida, mais ela lhe escapa das mãos, passo a passo.

A mente carnal é Ananias e Safira, tramando para conseguir o louvor dos homens em cima de uma mentira.  A mente carnal é Diótrofes, amando a preeminência e governando com uma atitude de "ou você se submeta ou saia da minha frente".  A mente carnal são os falsos mestres de Corinto, obtendo o controle por meio da arrogância, das falsas comparações, das representações enganosas e da escravidão de seus seguidores. A mente carnal são os próprios coríntios, gloriando-se na sabedoria humana e demonstrando inveja, contendas e divisões.  A mente carnal são aqueles a quem Paulo escreveu:  "Pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus" (Filipenses 2:21).  A mente carnal é qualquer pessoa que vive para este mundo e para a aprovação dos homens, em vez de viver para o céu e para a aprovação de Deus.

Portanto, não precisamos ser imorais, obviamente, para termos a mente carnal; tampouco precisamos deixar de ir aos cultos ou de contribuir como nosso dinheiro.  Podemos ir a todo culto da igreja, levar uma vida de boa moral, dar com liberalidade e ainda assim termos a mente carnal.  Podemos até ser nomeados presbíteros ­ presbíteros de mente carnal, nomeados para aquela função por uma congregação de mente carnal que fica cada vez mais carnal debaixo da influência de seus pregadores e de seus presbíteros de mente carnal. Você acha isso exagerado. Não há gente de mente mais carnal nas Escrituras que os fariseus religiosos, que estavam cegos, sem poder enxergar a sua mentalidade carnal, porque buscavam atender minuciosamente aos aspectos externos.  Conhecemos poucos na igreja do Senhor que não correm o risco sério de morte por causa desse mesmo erro.

O remédio do Espírito para a mente carnal é:  "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).  Renovação da mente!  Transformação!  Metamorfose!  Livrar a mente das disposições e dos interesses carnais, enchendo-a com as disposições e os interesses espirituais! Essa é outra forma de dizer: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo" (Colossenses 3:16).  Não é tarde demais. 
 
Deixe que ele te molde.  A felicidade eterna está em jogo.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_2.htm