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quinta-feira, 29 de maio de 2014

EVANGELISMO: O QUE É E O QUE NÃO É

29.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 26.05.14
Por John Stott
 
Em poucas palavras, “euangelizomai” significa trazer ou anunciar o “euangelion”, as boas novas. A palavra é usada uma vez ou duas no Novo Testamento para dar notícias comuns, poderíamos dizer que quase “seculares”, como quando o anjo Gabriel disse a Zacarias as boas novas de que sua esposa, Isabel, teria um filho (Lc 1.19), e quando Timóteo trouxe a Paulo as boas novas da fé e amor dos tessalonicenses (1Ts 3.6). Entre­tanto, o uso regular do verbo relaciona-se às boas novas cristãs. É a propagação do evangelho que constitui evangelismo, e este fato nos capacita a iniciar de modo negativo, declarando o que o evangelismo não é.
 
1. Em primeiro lugar, o evangelismo não deve ser definido a partir dos receptores do evangelho, apesar, é claro, de entendermos que eles são suficientemente “não cristãos” para precisar ouvi-lo. Há alguns anos, estava em voga fazer distinção entre “missão” e “evangelismo”, sugerindo que a missão é direcionada àqueles que nunca ouviram o evangelho, enquanto o evangelismo diz respeito a pessoas da cristandade. Porém, todos os que não renasceram em Cristo, tenham eles ouvido o evangelho ou não, tenham até mesmo sido batizados ou não, necessitam ser “evangelizados”.
 
2. Em segundo lugar, o evangelismo não deve ser definido a partir dos resultados, pois esta não é a maneira como a palavra é usada no Novo Testamento. Normalmente, o verbo evangelizar está na voz reflexa. De vez em quando ele é usado de forma absoluta, como, por exemplo, “lá eles evangelizaram”, com o significado de “pregar o evangelho” (At 14.7; cf. Rm 15.20). Entretanto, normalmente algo é acrescentado. Algumas vezes é a mensagem que eles pregaram; por exemplo, eles “iam por toda parte pregando a palavra” (At 8.4, tradução do autor), enquanto Filipe, em Samaria, “evangelizava a respeito de Deus e do nome de Jesus Cristo” (At 8.12, tradução do autor). Contudo, algumas vezes o que é acrescentado são as pessoas a quem o evangelho era pregado ou os lugares onde estavam. Por exemplo, os apóstolos “evangelizaram muitas aldeias dos samaritanos” e Filipe “evange­lizou todas as cidades” ao longo da costa palestina (At 8.25, 40, tradução do autor). Nesses versículos, não existe menção de que a palavra que era “evangelizada” era crida, ou se os habitantes das cidades e aldeias “evangelizadas” foram convertidos. O uso da palavra “evangelizar” no Novo Testamento não significa ganhar convertidos, como normalmente usamos a palavra. Evangelização é o anúncio das boas novas, independente dos resultados.
 
3. Em terceiro lugar, o evangelismo não pode ser definido em termos de métodos. Evangelizar é anunciar as boas novas, inde­pendente de como esse anúncio é feito. É trazer as boas novas por meio de quaisquer meios. Em diferentes categorias, podemos evangelizar por meio de palavras pronunciadas (seja para indiví­duos, grupos ou multidões), por meio de impressos, desenhos ou telas, por meio do teatro (seja a peça fato ou ficção), por meio das boas obras de amor (Mt 5.16), por meio de um lar cristocêntrico, por meio de uma vida transformada e até mesmo por meio de uma empolgação quase inexprimível acerca de Jesus. Entretanto, porque o evangelismo é fundamentalmente um anúncio, alguma verbalização é necessária se quisermos que o conteúdo das boas novas seja comunicado com precisão.
 
Nota:

Trecho resumido do capítulo 02 “Evangelismo”, de
A Missão Cristã no Mundo Moderno, de John Stott.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/john-stott/2014/05/26/evangelismo-o-que-e-e-o-que-nao-e/

terça-feira, 27 de maio de 2014

Evangélicos se revoltam com sátira de “Friends” na Globo

27.05.2014
Do porta GOSPEL PRIME, 24.05.14
PorLeiliane Roberta Lopes

O programa não agradou religiosos que viram como desrespeito a música que fala sobre o pagamento do dízimo

Mais uma vez um programa de humor gerou polêmica nas redes sociais ao fazer chacota com os evangélicos. Dessa vez o público se revoltou com o programa “Tá no Ar: A TV na TV”, da Rede Globo.
O programa humorístico resolveu fazer uma sátira da série americana “Friends” chamando de “Crentes” onde os personagens com nomes bíblicos falavam de amenidades citando termos conhecidos entre os evangélicos como vigília e escola dominical.
Mas o que mais revoltou os internautas foi a letra-tema do seriado americano que cita o dízimo em um dos trechos dizendo “pago o dízimo, 10% para o pastor”.
“Crentes quero ver fazer graça quando o céu se abrir e o Senhor dos Senhores vier num cavalo branco com cedro de justiça”, escreveu um internauta no Twitter.
A maioria das críticas veio do microblog onde muitos não aceitaram a sátira acreditando que foi desrespeitoso. “É patético ver esses comediantes tirando sarro de crentes para conseguir audiência. E sempre tem uns idiotas para achar graça”, escreveu uma jovem.
“Você que tá aí rachando de rir agora pelo fato do deboche dos crentes, quero ver continuar rindo assim quando Jesus voltar #TaNoAr #Ridículo”, postou outra jovem evangélica.
Ta no Ar é dirigido por Marcelo Adnet e Marcius Melhem, humoristas que também participaram do programa como atores. Melhem concedeu entrevista ao UOL dizendo que muitos evangélicos gostaram da atração.
“Vi vários evangélicos pedindo mais humor a quem reclamou”, disse o humorista que tentou explicar a ideia de fazer a versão evangélica de Friends, uma das principais séries americanas.

“Essa foi a ideia: como seria um seriado evangélico. Só isso”, diz ele que também tentou defender a música que foi tão criticada. “A música não diz se isso [o dízimo] é bom ou ruim. Não adjetiva. O público que julgue.”

Para os internautas que acreditaram que os evangélicos são sempre vítimas de deboches, Melhem respondeu que já “brincou” com outras religiões, inclusive com os muçulmanos.
“Não fazemos juízo de valor nem questionamos nenhum dogma. Já brincamos com católicos, com o Candomblé, com muçulmanos, com judeus…”
Apesar da polêmica, o grupo de humorista não pretende deixar de colocar religiões em suas apresentações. “Vamos continuar brincando. Não temos nada contra nenhuma religião. A gente brinca com tudo, democraticamente. É chumbo livre.”
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/crentes-ta-no-ar-a-tv-na-tv/

Sodoma e Gomorra, nós e a degradação moral

27.05.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Joel Engel

Em 1964 o famoso evangelista Billy Graham estava concluindo o manuscrito de mais um livro intitulado “O Mundo em Chamas”, publicado um ano depois. No livro o reverendo aponta a crescente onda de descrença em Deus e a desvalorização moral. Na época Ruth Graham, esposa de Billy fazia a revisão do manuscrito quando comentou: “Se Deus não castigar os Estados Unidos, Ele terá de pedir perdão para Sodoma e Gomorra”.
O comentário de Ruth parecia forte demais, porém bastava uma análise da passagem bíblica que descreve a destruição de Sodoma e Gomorra que concluiríamos que ela nunca esteve tão certa.
Posteriormente Billy Graham afirmou que sua esposa provavelmente estivesse pensando na passagem de Ezequiel 16:49–50 onde Deus diz que destruiu essas cidades: “Ora, este foi o pecado de sua irmã Sodoma: Ela e suas filhas eram arrogantes, tinham fartura de comida e viviam despreocupadas; não ajudavam os pobres e os necessitados. Eram altivas e cometeram práticas repugnantes diante de mim. Por isso eu me desfiz delas”.
Depois de anos Graham fez o seguinte comentário sobre a degradação moral no mundo: “Fico tentando imaginar o que Ruth pensaria dos Estados Unidos se ela estivesse viva hoje. Nos anos desde que ela fez aquele comentário, milhões de bebês foram legalmente abortados e os EUA, em grande parte, não parecem estar nem aí. Os americanos só pensam nos seus próprios prazeres, são arrogantes e não sentem nenhuma vergonha do pecado. Esses pecados são agora emblemas do estilo de vida americano. A sociedade americana está se esforçando para evitar qualquer possibilidade de ofender alguém. Só não se importa de ofender a Deus.”.
Hoje estamos vendo cumprir-se cada uma das palavras dos grandes profetas e esta geração literalmente mergulhou na prática do pecado e no disperso ao Criador. Em 2 Timóteo 3 do versículo 1 ao 4 Paulo descreve: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus…”.
Sobre nossos dias Jesus descreveu com maior severidade que Ruth Graham poderia ter descrito: “Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.” (Mateus 10.15).
Jesus também descreveu o castigo para os nossos dias assim como houve em Sodoma e Gomorra: “Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” (Lucas 17.29-30).
Hoje estamos piores do que Sodoma e Gomorra poderiam ser. Atingimos o patamar de pecado que as cidades da bíblia jamais imaginariam em atingir. Ainda assim cremos que ao anunciar estas verdades poderemos modificar este quadro.
O fato é que o Brasil tornou-se como Sodoma e Gomorra e soma a cada dia mais e mais argumentos para o descredito em Deus e a desvalorização dos preceitos da família e dos bons costumes.
Listo a seguir as semelhanças que temos em relação a Sodoma e Gomorra:
  1. Degradação Moral: Os homens da cidade (jovens e velhos) se reuniram a porta da casa de Ló para realizarem orgias (Gênesis 19.4 e 5).
  2. Impiedade: Apesar de Ló suplicar para eles não fazerem mal a ninguém os homens não se compadeceram (Gênesis 19.7 – 9).
  3. Comportamento violento e ditadura de opinião: Os homens ignoram a Ló e com ódio usam das seguintes justificativas para não ouvir o que ele dizia: “Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do que a eles.” (Gênesis 19.9).
  4. Homossexualidade: Ló oferece as duas filhas virgens que tinha para que os homens não atacassem os seres celestes que visitavam a cidade (Gênesis 19.8).
  5. Insubordinação: Ló havia reconhecido os homens que ali estavam como autoridades, por isso os convidou para entrar em sua casa, ainda assim os habitantes da cidade ignoraram estas autoridades.
  6. Arrogância: Ezequiel 16.49 descreve a arrogância dos moradores da cidade que desprezavam Deus porque acreditavam que tinham tudo o que precisavam.
  7. Preguiçosos: Duas frases de Ezequiel descrevem o povo daquele lugar como preguiçosos. Ezequiel diz que eles “tinham fartura de comida” e “viviam despreocupados”.
  8. Não ajudam aos pobres nem aos necessitados: Ezequiel diz que o povo daquele lugar não ajudava aos pobres e aos necessitados.
  9. O orgulho também foi um motivo para Deus destruir a cidade. Em Ezequiel Deus diz que o povo era altivo.
  10. Práticas repugnantes: Deus diz que eles cometeram práticas repugnantes e por isso foram destruídos.
“Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos” (Lucas 17.28-29).
Ora, a única segurança para o descrente e para aqueles que agem da maneira enumerada acima é o fato de a igreja ainda estar sobre a Terra. No dia em que a igreja for levada a ira de Deus será derramada sobre todos aqueles que praticam tais atos. Mas ainda há uma esperança, ainda existe uma chance de fugir desta irá implacável: é necessário seguir após Jesus e não olhar para trás.
Assim como houve a intercessão de Abraão pedindo a Deus o resgate dos justos, nós precisamos interceder a Deus por esta geração, pedindo que ele tenha misericórdia dos ímpios e pecadores.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/sodoma-gomorra-degradacao-moral/

A referência é o céu

27.05.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Lissandro Viana

A referência é o céu
E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve. LUCAS 10:17-21
Passo muito tempo da minha semana atendendo clientes na minha cidade. O mais importante pra mim, obviamente, é o endereço, mas tão importante quanto o endereço é um ponto de referência. Esse é de suma importância porque evita de que eu vá ao endereço errado por ruas homônimas.
No texto acima lemos a respeito da missão dos setenta, mas precisamente quando eles voltam a prestar relatório ao mestre. Ficaram sobremodo extasiados com o resultado da missão e, creio, falando pelos cotovelos.
Mas Jesus tem o cuidado de alertá-los para o real sentido para a vida deles: “alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. A intenção do mestre não era deixá-los pensando de forma horizontal, mas sim voltar à referência do entendimento deles ao céu.
Olhamos para todos os lados e vemos que muitos cristãos perderam a referência do caminho do céu. Tudo é feito de forma horizontal. Sejam cultos, programações, shows, grandes estudos teológicos e formas mirabolantes de arrebanhar mais gente. Tudo parece chamar atenção para o que acontece aqui, tudo parece acontecer para satisfazer a nossa vida aqui; mas Jesus sabia que o nosso reino não é nesse mundo como o dele não é. Trouxe-lhes a mente a referência que é o céu. Os nomes estão escritos lá, é voltada pra lá que deve estar nossa atenção. Não adianta nada termos grandes vitórias aqui, se essas vitórias nos fizer perder a referência do céu. Porque um dia tudo isso será sombra de lembrança diante do sublime conhecimento de estarmos no céu com nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas isso é um conhecimento dificílimo de absorver. Só existe uma categoria de gente que entende esse “mistério”, os pequeninos.
A eles é dado esse conhecimento. Os pequeninos jamais perdem a referência do céu, porque a sua vontade é satisfazer o desejo de quem os chamou. Os grandes perdem-se com razões que a própria razão desconhece.
Os salmos falam que o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Somente quem tem essa categoria, essa patente – Símplices – pode se dá ao prazer de não perder a referência do céu e mesmo com o brilho das luzes dos reconhecimentos humanos a sabedoria do testemunho do mestre não o faz perder o foco.
É realmente difícil de entende essa verdade se não nos valermos da grande maravilha de sermos simples, porque assim aprouve ao pai.
Ele vive!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/referencia-ceu/

CONVERSÃO: Ex-ator pornô se torna evangélico e lança livro contando sua conversão

27.05.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 26.05.14
Por Leiliane Roberta Lopes

 Ele enfrentou uma séria infecção e ficou cinco dias em coma 

Ex-ator pornô se torna evangélico e lança livro contando sua conversãoEx-ator pornô se converte e fala da mudança de vida em livro
O pastor Giuliano Ferreira, 35 anos, está lançando um livro para contar a sua conversão. Ferreira era ator de filmes adultos e usava o nome de Júlio Vidal. Ao longo de sua carreira ele participou de 300 filmes, sendo que o último, lançado há dez anos, foi protagonizado ao lado de Rita Cadillac.
Depois de gravar o filme ele sentiu uma forte dor de dente e depois de ser medicado pelo dentista acabou tendo uma séria inflamação que se espalhou para os rins e pulmões.

Ferreira ficou cinco dias em coma e foi dentro do hospital que ele teve um encontro sobrenatural com Deus, mudando sua vida por completo.

“Ouvi uma voz falar para mim: ‘Chegou o momento de você fazer a minha vontade’. Assim que me recuperei e deixei o hospital, abandonei a carreira de ator pornô”, disse Giuliano ao site EGO.
No livro “Luz, câmera, ação e transformação” ele revela como era a vida de ator pornô dizendo que recebeu propostas “para subir na vida”. “Muitos apresentadores famosos me ofereceram subir na vida de forma fácil, mas nunca aceitei”, revela ele que também comentou sobre um relacionamento que teve com uma atriz famosa.
Antes de se tornar ator, Giuliano Ferreira trabalhou como gogo boy, emprego que aceitou depois de ser demitido de um jornal onde atuava como auxiliar de redação.
Depois desse trabalho surgiu as propostas para contracenar em filmes pornográficos. “Precisava de dinheiro para sustentar meu filho, que era criado por mim e pela minha mãe. Passei três anos me dividindo entre a Europa e o Brasil, atuando em filmes pornôs”.
Em pouco tempo ele ficou conhecido no ramo e chegava a ganhar R$ 12 mil de salário. 
“Conseguimos comprar dois terrenos e construir duas casas”.
Mas com a conversão sua vida financeira mudou, abandonando a profissão de ator ele passou a trabalhar como representante de livros evangélicos.
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/ex-ator-porno-conversao-livro/

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Uma coroa de mentira e outra de verdade

15.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE.13.05.14
Por Elben César

terça-feira
Ponham toda a sua esperança na bênção que será dada a vocês quando Jesus Cristo for revelado. (1Pe 1.13b)
Parece que Pedro tem uma atração especial pelo Jesus revelado. Ele acabou de escrever sobre o assunto e volta a ele. O apóstolo e dois outros discípulos (Tiago e João), que formavam o trio de Jesus, tiveram o privilégio de ver o Senhor em glória na ocasião de sua transfiguração. Mas foi uma cena privada e muito rápida, uma pequena antevisão da glória por vir.
Embora mencione duas revelações de Jesus, Pedro não deixa nada obscuro. Nos versículos 7 e 13 do primeiro capítulo, o apóstolo se refere à sua revelação futura (“quando ele for revelado”) e no versículo 20, o apóstolo se refere a uma revelação passada (“ele foi escolhido por Deus antes da criação do mundo e foi revelado nestes últimos tempos”). Uma está dentro da História e a outra ainda não entrou.
O Jesus que será revelado é o mesmo Jesus que já foi revelado. O Jesus já revelado é o Jesus do primeiro advento e o Jesus que será revelado é o Jesus do segundo advento. No primeiro grande momento (histórico), Jesus escondeu a sua glória (“abriu mão de tudo o que era seu e tomou e natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos”; Fp 2.7). 
No segundo grande momento (profético), Jesus voltará a assumir a glória que ele tinha antes da formação do mundo (“Deus lhe deu a mais alta honra” e “o nome que é o mais importante de todos os nomes”). Embora sem entender a ordem dos acontecimentos, os profetas, movidos pelo Espírito, mencionam tanto “os sofrimentos que Cristo teria de suportar” como “a glória que viria depois” (1Pe 1.11). Jesus será o mesmo depois (quando terá uma coroa de verdade na cabeça e um cetro real na mão) que era antes (quando tinha uma coroa de mentira na cabeça e um caniço seco na mão).
– A ligação do Jesus já revelado com o Jesus a ser revelado é total!


>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/05/13/autor/elben-cesar/uma-coroa-de-mentira-e-outra-de-verdade/

Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro

15.05.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.05.14


A revista Ultimato 348 (maio-junho) já está disponível a todos os assinantes no Portal Ultimato. Assim é possível ler, copiar e comentar cada texto publicado. Esta é a forma mais fácil e interativa de transformar sua leitura da revista em uma ressonância para nós e os outros leitores.

Para os leitores que ainda não são assinantes da revista Ultimato, publicamos aqui um dos artigos desta edição, na seção “Pastorais”, de autoria do Pr. Elben César.

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Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro

Se quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Existe uma relação entre choro e pecado. Seja pecado próprio, seja pecado dos outros. Seja pecado recente, seja pecado remoto. Naturalmente, o pecado de grande vulto provoca muito mais lágrimas que o pecado de menos gravidade. Mas, se não escaparmos do pecado, não escaparemos das lágrimas.

Em suas memórias, ao saber em primeira mão que a cidade de seus antepassados ainda estava em ruínas, Neemias escreve: “Quando ouvi isso, eu me sentei e chorei. Durante alguns dias, eu fiquei chorando e não comi nada” (Ne 1.4). No ano 586 antes de Cristo, o exército de Nabucodonozor, rei da Babilônia, entrou em Jerusalém e incendiou o Templo de Salomão, o palácio do rei e as casas das pessoas mais importantes da cidade, além de derrubar suas muralhas e levar para fora do país boa parte de sua população (Jr 52.12-34). Essa tragédia sem igual aconteceu por causa do pecado dos reis e do povo de Israel, como os profetas anunciaram repetidas vezes e com bastante antecedência.

Personagens importantes choraram amargamente depois de terem pecado contra Deus. O que aconteceu com Pedro quando o galo cantou na casa de Caifás? Marcos conta: “Então Pedro caiu em si e começou a chorar” (14.72). Os dois outros Evangelhos Sinóticos são mais enfáticos: “Então Pedro saiu dali e chorou amargamente” (Mt 26.75; Lc 22.62).

O advérbio “amargamente”, relacionado com o sofrimento causado pelo pecado, aparece pelo menos mais uma vez na Bíblia. Na época dos juízes, todas as tribos de Israel choraram amargamente na presença de Deus (Jz 21.2). E não era para menos, pois o povo cometeu uma longa série de erros para corrigir o brutal abuso contra uma mulher em trânsito pela cidade benjamita de Gibeá, a ponto de deixá-la morta em frente à porta da casa onde ela havia se hospedado. O pecado dos rapazes que cometeram a violência sexual acabou provocando uma guerra civil que matou 65 mil soldados e a população masculina de Gibeá (Jz 19.1--20.48). Depois de tal pecado, o que se poderia fazer, senão chorar amargamente?

Chora-se imediatamente após o pecado ou algum tempo depois por causa do peso da mão do Senhor sobre a cabeça do pecador, por causa do remorso, por causa do arrependimento, por causa das consequências naturais, por causa da vergonha do pecado cometido diante da família, da igreja e da sociedade, por causa do castigo infligido em vida pelos homens e por Deus.

Quanto mais vincularmos o pecado ao choro, melhor será para o gênero humano. É um benefício que se presta ao pecador. É uma prova de amor que se lhe dá. É uma pregação do evangelho. Porque, além de todos os choros que acontecem dentro do tempo, há outro choro, do outro lado da vida terrena. Um choro diferente, que não passa, não acaba, não termina. É o choro eterno, provocado pelo pecado não assumido, não confessado, não colocado nos ombros do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, não perdoado, não redimido. É impressionante o fato de Jesus se referir seis vezes a esse choro em seus discursos e parábolas (Mt 8.12; 13.42, 50; 22.13; 24.51; 25.30). Em todos esses versículos, Jesus declara que na eternidade os não salvos serão jogados fora, na escuridão, na fornalha de fogo, “onde vão chorar e ranger os dentes de desespero”!

Se em nossa presente caminhada quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Mas, se o pecador não redimido não quiser chorar para sempre na eternidade, que ele seja humilde hoje e aceite o evangelho!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/se-nao-escaparmos-do-pecado-nao-escaparemos-do-choro