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terça-feira, 11 de junho de 2024

A relação entre filosofia e cristianismo para Justino, o Mártir

11.06.2024

Do portal BRASIL ESCOLA

Por Wigvan Pereira*

Para Justino, o Mártir, é possível perceber uma relação entre filosofia e cristianismo

A relação entre filosofia e cristianismo para Justino se dá com a compreensão da existência da revelação desde a origem do gênero humano.

"Pais apologistas

A filosofia encontra-se com o cristianismo quando os cristãos tomam posição em relação a ela. Nos séculos XII e XIII, a oposição entre os termos “philosophi” e “sancti” representa duas visões de mundo consideradas antagônicas: a visão de mundo pagã e aquela proclamada segundo a fé cristã.

Os chamados Pais Apologistas foram aqueles cristãos que, a partir do século II d.C. escreveram, em diálogo com a Filosofia, defesas da sua fé a fim de obter o reconhecimento legal para ela diante do Império.

A obra de Justino, Mártir, foi inserida nesse período. São duas Apologias e um Diálogo com Trifão. A primeira Apologia, escrita por volta do ano de 150 d.C., foi escrita para o imperador Adriano. A segunda, para o imperador Marco Aurélio. É em seu “Diálogo” que ele nos relata sua trajetória, da filosofia com motivação religiosa à religião com perspectiva filosófica: nascido em Flávia, Neápolis, seus pais eram pagãos. A busca pela verdade o conduziu ao estudo da filosofia e sua conversão ao cristianismo ocorreu provavelmente antes de 132.

Primeiro, Justino se aproximou dos estoicos, mas os recusou por terem lhe dito que não era importante conhecer a Deus. Após se encontrar com um “filósofo profissional”, um mestre que cobrava por seus ensinamentos, Justino procurou um mestre pitagórico, mas se afastou dele por não querer dispor seu tempo para o estudo da música, da geometria e da astronomia. Encontrou afinidade com discípulos de Platão, que atendiam sua necessidade de pensar sobre as coisas corpóreas, mas também além delas, as ideias.

O encontro com o cristianismo se deu por meio de um ancião que conheceu durante um retiro. Ao ser questionado por ele a respeito de Deus, Justino tentou se valer das teorias de Platão. O ancião, então, esboçou uma refutação que, apesar de parecer simples, demonstrou a separação entre platonismo e cristianismo: a alma, segundo o cristianismo, é imortal porque Deus quer que ela seja.

Justino então leu o Antigo e o Novo Testamento. Ele nos diz: “Refletindo eu mesmo sobre todas aquelas palavras, descobri que essa filosofia era a única proveitosa”. Percebemos que Justino considerava o cristianismo como uma filosofia, mesmo sendo uma doutrina baseada na fé em uma revelação.

Essa revelação é anterior ao Cristo – é a tese que Justino defende em sua Primeira Apologia, baseado no conceito de “Verbo divino” do evangelho de João, e em sua Segunda Apologia, baseado no termo “razão seminal” do estoicismo: as pessoas que nasceram antes do Cristo participavam do Verbo antes dele se fazer carne; todos os humanos receberam dele uma parcela e, por isso, independente da fé que professavam, se viveram segundo o ensinamento do Cristo, poderiam ser referidos como cristãos, mesmo que Cristo ainda não tivesse nascido. Em vez de ser o marco de “início” da revelação divina, Cristo seria seu ápice.

Desse modo, Justino resolveu dois problemas teóricos: 1) Se Deus revelou sua verdade apenas por Cristo, como seriam julgados aqueles que viveram antes dele? 2) Como conciliar a filosofia antes de Cristo, e, portanto, ignorante da verdade revelada, e o cristianismo?

Como, segundo defende Justino, os homens podiam agir de forma “cristã” antes do nascimento de Cristo, agiam segundo o Verbo. Se agiam segundo o Verbo, aquilo que disseram e pensaram podia ser apropriado pelo pensamento dos cristãos. É a esse respeito que Justino diz em sua Segunda Apologia (cap. XIII): “Tudo o que foi dito de verdadeiro é nosso”.

Se o pensamento de Heráclito, por exemplo, é considerado oposto ao pensamento cristão, o pensamento de Sócrates é considerado “parcialmente cristão”: ao agir segundo a razão (Logos), esta é uma participação do Verbo; Sócrates (e também os demais filósofos que pensaram “o verdadeiro”) praticou uma filosofia que era o germe da revelação cristã.

O Logos

De Fílon de Alexandria, Justino apropriou-se do conceito de “Logos” para estabelecer uma relação entre o “Logos-Filho” e o “Deus-Pai”. Vejamos o que ele diz:

“Como princípio, antes de todas as criaturas, Deus gerou de si mesmo certa potência racional (Loghiké), que o Espirito Santo chama ora 'Glória do Senhor', ora 'Sabedoria', ora 'Anjo', 'Deus', 'Senhor' e Logos (= Verbo, Palavra) (...) e porta todos os nomes, porque cumpre a vontade do Pai e nasceu da vontade do Pai*”.

Ou seja, entendemos aqui que Justino diz que o Cristo é a palavra proferida de Deus e pode ser denominado de diversas formas porque ele “porta todos os nomes”. A seguir, Justino faz uma comparação entre o Logos, no sentido acima, correspondente a verbo, e a fala humana para defender a possibilidade da coexistência de Deus-Pai e Logos-Filho:

“E, assim, vemos que algumas coisas acontecem entre nós: proferindo uma palavra (= logos, verbum), nós geramos uma palavra (logos), no entanto, não ocorre uma divisão e uma diminuição do logos (= palavra, pensamento) que está dentro de nós*”.

O que Justino diz aqui é que, da mesma forma que quando nós dissemos uma palavra, o ato de falar não esgota nossa possibilidade de falar no futuro, ou diminui o número de palavras existentes, da mesma forma Deus-Pai ao pronunciar o “Verbo”, ou seja, com o nascimento de Cristo, isso em nada esgota ou diminuiu a sua divindade e onipotência. Outro exemplo que Justino nos oferece é o do Fogo:

“E assim vemos também que, de um fogo, acende-se outro fogo sem que o fogo que acende seja diminuído: este permanece igual e o novo fogo que se acendeu subsiste sem diminuir aquele do qua1 se acendeu*”.

A importância de Justino

Embora não tenha deixado uma filosofia sistemática, nem uma teologia cristã, temos ecos da obra de Justino em muitos pensadores cristãos posteriores. Sua obra não faz exposições gerais a respeito de teorias, nem as discute profundamente, nem pretende desenvolver concepções filosóficas. Justino, ao contrário disso, passa por pontos importantes da fé cristã que considera passíveis de justificativa.

Sua importância se dá pela novidade de interpretar a revelação cristã como o ápice de uma revelação que existe desde a origem do gênero humano. Assim como sua obra, sua morte foi também afinada com a sua fé: foi decapitado em 165, condenado pelo prefeito de Roma por se declarar cristão.

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As citações de Justino foram retiradas do Diálogo com Trifão p. 61-62. Retirado de: Pais apostólicos y apologistas griegos, Daniel Ruiz Bueno (BAC 116), Pág. 409-412.

Padres apostólicos y apologistas griegos (S. II). Organização: Daniel Ruiz Bueno, Biblioteca de Autores Cristianos, 1ª edição, 2002.

*Por Wigvan Pereira. Graduado em Filosofia"

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Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-relacao-entre-filosofia-cristianismo-para-justino-martir.htm 

segunda-feira, 10 de junho de 2024

FILOSOFIA CRISTÃ: Patrística

10.06.2024

Do blog RESUMOS, 07.07.2020

patrística pode ser entendida tanto como uma filosofia ou uma escola que representou um momento importante de transição entre a filosofia antiga para a filosofia da idade média, a mesma pode ser vista como uma filosofia de pensamento que surgiu entre os séculos I e IV d.C.

A patrística era formada pelos chamados pais da igreja, esses representantes estavam desenvolvendo os primeiros ensinamentos da doutrina, por esse fato se deu o nome “Patrística”, esses pais foram os primeiros a conduzir a retificação doutrinaria cristã com os seus escritos conciliando a fé com a razão e a teologia com a filosofia. Clemente Romano (97 d.C) é considerado o primeiro pai da igreja, pois foi o mesmo que trouxe os primeiros escritos teológicos.

Em linhas gerais, a patrística foi um momento de grandes trabalhos filosóficos para a fundamentação da doutrina cristã, e o combate as heresias que iam surgindo com o tempo, uma vez que a bíblia por si só não comporta todas as respostas doutrinarias, e nesse caminho foi necessário o esforço de alguns pensadores da época para combater tais erros de interpretação.

CONTEXTO HISTÓRICO

A patrística surgiu juntamente com a fundação da igreja cristã que representou o primeiro momento filosófico dentro da concepção cristã. No início da era cristã houve-se a necessidade de fazer apologias do cristianismo, pois o mesmo só se torna uma religião oficial no império romano no século II d.C mesmo assim não era uma doutrina tão popular.

Nesse contexto, os primeiros pensadores precisavam defender os ideais cristãos e convencer as pessoas a aderir à doutrina popularizando o seu pensamento, essa função ficou a cargo dos chamados “Pais Apologistas” e podemos citar dois principais nomes, Tertuliano (160- 220 d.C) e Justino (100-165 d.C).

Cada um dos padres citados acima tinha uma concepção diferente, por exemplo, Tertuliano era considerado um crítico ferrenho da racionalização da fé, ou seja, ele era contra a utilização da filosofia grega para se justificar a fé e os dogmas cristãos que estava surgindo.

Já Justino seguia uma linha diferente de pensamento, o mesmo era adepto a filosofia grega, principalmente voltada aos escritos de Platão e através disso difundir o pensamento cristão ao maior número de pessoas, não se esquecendo de citar que Justino também acreditava na racionalização da fé.

E é nesse início de apologia cristã que surgiram as primeiras doutrinas da igreja (inicio da teologia cristã) fundamentados sob a influência de Platão e o seu Neoplatonismo com os primeiros pensadores neoplatônicos (Plotino e Porfírio) dando uma roupagem mais cristã ao pensamento e que se encaixasse nos moldes do cristianismo.

Fases da Patrística

A patrística pode ser entendida em três fases principais para o melhor compreendimento da história da Igreja:

  • Período Ante-Niceno (até 325 d.C): Nessa primeira geração de pais da igreja surgiram os primeiros pais apostólicos que orientaram o começo do caminho da igreja na história e compreendem também os escritos entre o século I e IV d.C, os principais nomes são:  Policarpo, Inácio de Antioquia, Justino Mártir, Irineu de Lyon.
  • Período Anti-Niceno (até 325 d.C -451 d.C): É nesse período que surge os primeiros grandes sistemas filosóficos do cristianismo e as principais sistematizações filosóficas, tanto que é considerado o século de ouro da patrística, pois a perseguição do império romano a doutrina havia cessado, e os grandes teólogos cristãos puderem se dedicar fielmente a composição de obras que dispõem de um grande valor nos dias atuais. É nesse período que os padres da igreja fizeram valiosas descobertas acerca da fé crista e constituíram as primeiras doutrinas da igreja.
  • Período Pós- Niceno (451 d.C):Terceiro período e fase final da patrística é visto a decadência da parte ocidental do império romano e o surgimento e crescimento do islamismo, a partir desse contexto, toda obra patrística começou a diminuir até o século VII. 

Principais pensadores

No período surgiram diversos pensadores importantes para o desenvolvimento da patrística, mas não podemos deixar de citar  Agostinho de Hipona (354-430 d.C) Boécio (480-524 d.C).

Como sabemos Agostinho não teve uma formação cristã desde pequeno, por mais que a sua mãe tivesse grande influência para a sua conversão, mas Agostinho só foi converte-se a religião na idade adulta por volta dos 31-32 anos, é nesse período que  Agostinho narra sua trajetória dentro de outras vertentes religiosas e utiliza-se disso para explicar em seu livro “Confissões” como deveria ser esse período de transição e aceitação da fé em cristo.

Ambos os pensadores fundamentaram a questão do livre arbítrio, questão essa muito relevante dentro da concepção cristã, pois é uma marca que se apresenta entre a relação do pecado e o agir bem, ou seja, já nos tempos antigos havia o dilema “Se Deus é bom e todo-poderoso, por qual fato ele deixa a pessoa cair no pecado?” Agostinho e Boécio então colocam a questão do livre arbítrio, Deus deixa as criaturas livres para seguirem o seu caminho, ou seja, se a pessoa busca o caminho de Deus, ele está buscando o caminho do bem, se ele se afasta do caminho que leva a deus, ele está mais longe do bem e chegando ao mal, levando a outra questão teológica: “Se Deus é todo-poderoso, por qual fato existe o mal?” E Agostinho reafirma, o mal é ausência de Deus.

Quanto mais perto de Deus há a presença do bem, quanto mais longe a presença do mal.

Além disso, podemos citar outros pensadores divididos conforme a localização da igreja:

Igreja Ocidental

  • Ambrósio de Milão
  • Jerônimo de Estridão
  • Gregório Magno

Igreja Oriental

  • Basílio Magno
  • Atanásio
  • Gregório Nazianzeno
  • João Crisóstomo

HEREGES

  • Os arianos negavam a divindade de Cristo contrapondo-se a divindade plena colocada pela patrística, e tal heresia acabou sendo condenada.

  • Os pais da igreja também lidaram com heresias contra as duas naturezas de Jesus Cristo, ou seja, a natureza divina e humana, que causava grandes debates na época.

  • E também lideram com diversas outras heresias combatidas: monofisismo, Nestorianismo e Apolinarismo, que, entre outros aspectos, negavam a natureza de Cristo e concebiam a ideia que a mãe de Jesus, Maria, não deu à luz a Jesus.

  • Além disso, deturpavam conceitos como a necessidade universal da graça, santíssima trindade, sacramentos, dentre outros.

PATRÍSTICA X ESCOLÁSTICA

Durante todo pensamento construído na história, duas escolas de pensamentos de suma importância surgiram em um período importante para a construção dos ideais doutrinários da igreja. A patrística surgiu em um período de grandes transformações e permaneceu precisadamente até o século VIII na chamada filosofia medieval.

Assim, por longos sete séculos a filosofia patrística foi à principal forma de pensamento no campo religioso, nesse caminho, o pensamento concebeu assuntos importantes acerca da igreja e os seus ensinamentos concebidos por padres, teólogos, bispos, chamados de “Homens da Igreja”.

No campo da escolástica a principal figura sem sombras de dúvida foi “São Tomás de Aquino” (1225-1274) tanto que ficou reconhecido como “Príncipe da Escolástica”, os seus principais estudos foram acerca do tomismo e devido a sua grande importância foi nomeado doutor da igreja em 1567.

 O ponto em comum entre as duas formas de pensamento, é que a escolástica também concebeu as suas principais concepções acerca da filosofia grega e na religião cristã, não deixando de citar a conciliação entre fé e a razão com o objetivo de proporcionar o crescimento do ser.

Foi na filosofia aristotélica que a escolástica encontrou meios de construção da sua filosofia cristã, diferentemente da patrística que sofreu grande influência do idealismo platônico.

Em linhas gerais, a patrística teve como objetivo principal difundir o pensamento cristão e derrubar qualquer forma de heresias, já a escolástica com a concepção do racionalismo objetivou explicar a existência de um ser divino relacionado com os princípios do homem, da fé e a razão.

LIVROS DA PATRÍSTICA

A patrística juntamente com o segmento escolástico produziu diversos livros de grande destaque para a história, veja abaixo alguns deles:

  • Enéadas
  • Isagoge
  • Confissões
  • Cidade de Deus

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Fonte:https://resumos.soescola.com/filosofia/patristica/

"A Importância da Empatia e Solidariedade nas Lições de Neemias"

10.06.2024
Por pastor Irineu Messias


Gratidão pela oportunidade de compartilhar reflexões espirituais inspiradoras em nossa comunidade cristã. Hoje, vamos explorar as valiosas lições de empatia e solidariedade que Neemias nos ensina em tempos de crise.

1. Neemias: Um Exemplo de Empatia e Ação: Neemias, líder bíblico, demonstrou uma profunda empatia ao agir em solidariedade com seu povo em momentos de dificuldade. Aprendemos com ele a importância de se colocar no lugar do outro e agir para ajudar.

2. Empatia Além das Necessidades Físicas: Neemias não se limitou a atender às necessidades físicas de seu povo, mas também se preocupou com seu bem-estar emocional e espiritual. Sua compaixão sincera e genuína inspira-nos a cuidar integralmente daqueles que estão em sofrimento.

3. A Chamada à Ação: Assim como Neemias, somos desafiados a não apenas sentir empatia, mas a agir em prol daqueles que precisam de ajuda. Devemos seguir seu exemplo e estender a mão, motivar e encorajar aqueles que enfrentam dificuldades.


Neemias demonstrou empatia e solidariedade em sua liderança de diversas maneiras. Aqui estão alguns exemplos:

Preocupação com o Bem-Estar do Povo: Neemias se importava sinceramente com o bem-estar de seu povo em Jerusalém. Quando soube da difícil situação que enfrentavam, ele sentiu empatia e solidariedade, buscando maneiras de ajudar e melhorar a situação.


Ação Imediata: Em vez de apenas expressar simpatia, Neemias agiu prontamente para resolver os problemas enfrentados por seu povo. Ele não ficou inerte diante das dificuldades, mas tomou medidas concretas para buscar soluções.

Compromisso e Determinação: Neemias demonstrou compromisso e determinação em sua missão de liderança. Ele não desistiu diante dos obstáculos, mas persistiu em sua busca por melhorias, mostrando sua firme solidariedade com aqueles que liderava.


Encorajamento e Motivação: Além de fornecer ajuda prática, Neemias também ofereceu encorajamento e motivação espiritual ao seu povo. Ele os inspirou a não desistir, a permanecerem firmes na fé e na esperança, demonstrando sua preocupação não só com suas necessidades físicas, mas também emocionais e espirituais.

Além das maneiras mencionadas, Neemias também demonstrou empatia de outras formas:

Escuta Atenciosa: Neemias demonstrou empatia ao ouvir atentamente as preocupações e necessidades do povo, mostrando que se importava com suas vozes e opiniões.

Transparência e Comunicação: Ele compartilhou abertamente suas próprias emoções e lutas, promovendo um ambiente de empatia e compreensão mútua.  

Compartilhamento de Recursos: Neemias usou seus próprios recursos e influência para ajudar o povo, mobilizando apoio e colaboração para atender às necessidades da comunidade.  


Ensino e Orientação: Neemias não apenas agiu, mas também ensinou e orientou seu povo, capacitando-os a lidar com suas próprias dificuldades e incentivando-os a se unirem em solidariedade. 

Essas são outras maneiras pelas quais Neemias demonstrou empatia, solidariedade e cuidado genuíno com aqueles que liderava, deixando um legado de compaixão e ação que continua a inspirar até os dias de hoje.

Neemias nos lembra da importância da empatia e solidariedade em nossa caminhada cristã. Que possamos ser como ele, pessoas que se importam e agem em amor ao próximo, construindo um mundo mais justo e humano juntos.


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sexta-feira, 7 de junho de 2024

FILOSOFIA CRISTÃ

07.06.2024

Do blog TODA MATÉRIA

Por Pedro Menezes*

A filosofia cristã representa um conjunto de ideias baseadas nos preceitos de Jesus Cristo. Sua principal característica é a busca da explicação para a existência de Deus por meio da ciência.

A base do pensamento está na tradição racionalista filosófica grega e romana em consonância com os dogmas cristãos. O fundamento principal da filosofia cristã é justificar a fé tendo a razão como instrumento.

Essa corrente de pensamento empresta da Metafísica grega a explicação científica para a existência de Deus defendida no Cristianismo.

Também são adaptados ao conceito para justificar a fé, fundamentos do neoplatonismo, estoicismo e gnosticismo.

Os primeiros pensadores da filosofia cristã foram: São Paulo, São João, Santo Ambrósio, Santo Eusébio e Santo Agostinho.

Principais doutrinas da filosofia cristã:

  • Há separação entre material-corporal e espiritual-corporal
  • Deus e o mundo material são separados
  • Deus se manifesta em três pessoas distintas, a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo)
  • O Pai é considerado o Ser do mundo, o Filho é a alma do mundo e o Espírito Santo a inteligência
  • A verdade está nas Escrituras (Bíblia Sagrada)
  • Há no mundo: anjos, arcanjos, serafins e um reino espiritual
  • A alma humana participa da divindade e é superior ao corpo
  • A Providência divina governa todas as coisas
  • Para ser perfeito, o homem precisa entregar-se à Providência divina e abandonar os impulsos carnais
  • É preciso crer em Cristo para ser santificado
  • O mal é identificado com o demônio
  • O mal age sobre a matéria, a carne, o mundo e o homem

História da Filosofia Cristã

As pregações de Paulo de Tarso (São Paulo), um judeu helenizado, são consideradas os primeiros passos para a formação da filosofia cristã. Paulo era funcionário do exército romano e se converteu ao Cristianismo.

Suas pregações são descritas nas chamadas Epístolas, onde defende a universalização da mensagem cristã. Segundo Paulo, as mensagens deixadas por Cristo não eram dirigidas somente aos judeus porque Deus criou os homens à sua imagem e semelhança.

Nesse contexto, o Cristianismo é difundido por meio de grupos de fiéis reunidos em centros urbanos que recebem as pregações de Paulo. As comunidades se encontravam para a realização de rituais e práticas religiosas.

Essas comunidades eram denominadas ecclesia, termo grego para igreja. A prática religiosa nessas comunidades não era unificada e a filosofia cristã foi usada como instrumento para o processo de hegemonia.

Os pensadores que defendiam a unificação da doutrina cristã foram denominados apologetas. O nome é uma referência à apologia que faziam ao Cristianismo

Filosofia Cristã na Idade Média

A filosofia cristã é estabelecida como marco para a filosofia medieval. O primeiro período, que vai do século II ao VIII, é denominado "patrística" e tem como principal expoente Santo Agostinho.

A patrística buscou unir a doutrina cristã com o conhecimento e as bases filosóficas prévias desenvolvidas pela filosofia grega clássica. A razão, base do pensamento filosófico grego, torna-se uma ferramenta para a justificação da fé.

A partir do século IX e século XV, a filosofia cristã passa a ser chamada "escolástica", tendo como destaque São Tomás de Aquino.

Fundamenta-se a ideia de que o conhecimento (cristão) pode e deve ser transmitido e ensinado, surgem as primeiras universidades. A lógica aristotélica torna-se base para o desenvolvimento de um conhecimento cristão.

Tomás de Aquino toma a lógica como um princípio da fé. As cinco vias de Tomás de Aquino são um reflexo claro desse pensamento, busca construir bases lógicas para a doutrina cristã a partir das provas da existência de Deus.

O saber religioso é identificado como um saber lógico e racional.

Para complementar sua pesquisa, consulte:

* Pedro Menezes, é professor de Filosofia, Mestre em Ciências da Educação
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Fonte:https://www.todamateria.com.br/filosofia-crista/

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Jesus, a Luz Verdadeira de Deus

05.06.2024
Por pr. Irineu Messias


Mergulhe no poder transformador da luz de Jesus, a verdadeira Luz de Deus.
Descubra como Jesus, o caminho, a verdade e a vida, nos guia para a salvação. A Luz da Salvação
Jesus, o Salvador e Redentor, nos guia para a verdade de Deus, sob a orientação do Espírito Santo. Abrace Jesus como Senhor e Salvador para alcançar a salvação eterna. Explore as escrituras em João 1:4-5, onde Jesus é revelado como a verdadeira luz de Deus que pode ilumina nas trevas espirituais nas quais todo homem pecador está mergulhado. Vida Eterna Por meio de Jesus
Jesus veio para dar vida aos espiritualmente mortos, tornando-se a Palavra de Deus encarnada(Ap 19:13).
Através do sacrifício de amor de Jesus, a vida eterna é oferecida a todos que creem Nele.
Supere a morte espiritual causada pelo pecado e alcance a redenção em Jesus Cristo.

Reconciliação com Deus
Jesus veio para reconciliar a humanidade com Deus, após a desobediência de Adão e Eva. Sua missão nos guia de volta a Deus, oferecendo luz e vida eterna. Jesus é a solução para a morte espiritual causada pelo pecado. A Fonte da Vida Espiritual
Todos pecaram e estão separados de Deus pelo pecado herdado. Jesus é a fonte da vida espiritual, revivendo a alma morta pelo pecado. O pecado está presente desde o nascimento, e retornar a Deus é essencial para encontrar a vida em Jesus Cristo. A Luz que Ilumina a Humanidade
A vida de Jesus é a luz para a humanidade, dissipando as trevas espirituais. Apesar dos avanços científicos, a humanidade ainda precisa de Jesus para obter o perdão de Deus e a vida eterna. A ciência não pode levar o homem de volta para Deus. A luz de Jesus brilha para todos os homens, buscando iluminar mentes e corações.
Convite à Iluminação Espiritual

Busque a ajuda de Deus e do Espírito Santo para encontrar a verdadeira luz, o Senhor Jesus.
Que todos compreendam a luz de Deus e abracem a vida em Cristo Jesus.
Que a palavra do Senhor e a luz de Deus iluminem os corações de todos.
Que todos os homens cheguem ao pleno conhecimento da Verdade, aceitando a Vida em Cristo Jesus.
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Fonte: https://youtu.be/EWNkrDJi-F8

terça-feira, 4 de junho de 2024

Confessando os pecados ao Senhor

04.06.2024
Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube*
Por pr. Irineu Messias


Descubra o poder da confissão e do perdão por meio de Jesus em sua jornada cristã.

Reconhecendo nossas falhas

A confissão é um ato profundo de reconhecer nossas falhas e fraquezas diante do Senhor. É uma experiência humilde que abre a porta para o perdão e a renovação. Ao reconhecermos nossos pecados, preparamos o caminho para que a graça de Deus opere em nossas vidas, por meio de Cristo.

Abraçando Jesus como Mediador

Jesus é o nosso único mediador diante de Deus. Ele é a fonte de força para vencer as tentações. Através Dele, encontramos coragem para enfrentar nossos erros e buscar a redenção. Ele nos capacita a resistir às forças do mal e a seguir o caminho da justiça.

Expressando Gratidão e Adoração

Confessar pecados não é apenas buscar perdão, mas também expressar gratidão pelo amor incondicional de Deus. Ao adorá-Lo com verdade e sinceridade, alinhamos nossos corações com Sua vontade e recebemos a paz por estarmos em harmonia com Deus, por meio de Jesus.

Buscando a Graça Divina

A gratidão e o arrependimento andam juntos enquanto buscamos a graça divina para confessar todos os pecados e permanecer firmes em Deus, contra os poderes das trevas. Ao reconhecer o poder redentor do sangue de Jesus, encontramos coragem para enfrentar nossos erros do passado e buscar a transformação.

Concluindo, o ato de confessar nossos pecados ao Senhor não só traz perdão, mas também facilita o crescimento e a renovação espiritual. 

Abrace a confissão como um meio de fortalecer seu relacionamento com Deus e experimentar Sua graça abundante que há em Cristo Jesus, nosso Senhor.


*Texto elaborado a partir da música "CONFESSO A TI, SENHOR" postada no YouTube, de autoria do pr. Irineu Messias
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=aeaitoa75Fc

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Oração por livramento e orientação divina: uma jornada de fé

03.06.2024
Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube*
Por pr. Irineu Messias

Junte-se a mim para desvendar as profundas reflexões de uma oração por libertação e iluminação, buscando orientação e proteção divina.

Desejando a libertação das trevas

No fundo de nossas almas, ansiamos pela libertação das sombras que obscurecem nossos corações. Somente orando a Deus, em Nome do Senhor Jesus, encontraremos a Sua luz e toda a escuridão de nosso interior será dissipada. Só precisamos crer que Deus vai iluminar nosso caminho e nos guardar de todos os perigos das trevas do pecado.

Iluminação pelo Espírito do Senhor Jesus

Deixe o Espírito do Senhor Jesus iluminar o caminho diante de nós, iluminando nossa jornada com graça e sabedoria. Com cada passo guiado pela presença divina, navegamos pelas intrincadas trilhas da vida, tendo a fé em Deus como nosso farol.

Rendendo-se à orientação divina

No abraço gentil das mãos divinas, encontramos consolo e força. Ao renunciarmos aos nossos medos e dúvidas, abrimo-nos ao apoio e orientação inabaláveis ​​do Senhor Jesus, confiando no Seu plano divino para nós.

Jornada de Iluminação e Proteção

À medida que atravessamos as incertezas da vida, devemos elevar a Deus as nossas orações rogando, em Cristo, por proteção e iluminação. Que o imenso amor do Senhor nos proteja do mal e ilumine o nosso caminho, conduzindo-nos a um destino de paz e tranquilidade, como nos promete a Palavra de Jesus.

Abrace o poder transformador da oração a Deus, em Nome de Cristo, e por dEle, nosso caminho seja iluminado e guiado, seja nosso coração na proteção e na orientação do Espírito de Jesus, segundo vontade de nosso Deus, o Pai Celestial.

*Texto elaborado a partir da música "Livra-me-me, guia-me, Senhor", postada no YouTube, de autoria do pr. Irineu Messias
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Fonte: https://youtu.be/S6fjN64jmtc