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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Não desafie sua natureza humana

28.02.2015
Do portal GOSPEL PRIME
ARTIGOS
Por Pb Josiel Dias

Resista ao diabo e ele fugirá. Mas corra, fuja de impulsos de sua natureza humana
Somos impulsionados todos os dias, por nossa natureza humana, a cometer coisas que, muitas vezes, não queremos realizar, mas quando notamos já fizemos, já praticamos. Não tem como lutar sozinho contra a nossa natureza adâmica, as vezes é preciso fugir, correr, passar de largo desses impulsos do velho Adão, pois conhecendo bem nossa estrutura será fatal desafiar a nossa natureza e confiar em nossa “carne”. Maldito o homem que confia no homem. Jeremias 17:5
. “O coração é enganoso e incurável, mais que todas as coisas; quem pode conhecê-lo?” Jeremias 17.9
Somos desafiados a resistir ao diabo, mas não a nossa natureza humana e pecaminosa.
A bíblia nos aconselha a resistir o diabo, certamente ele fugirá de nós, mas quando o assunto parte para a natureza humana o conselho é correr de seus impulsos e obras. O sangue do velho Adão ainda corre todos os dias em nossas veias. Por mais santo que você seja, por mais espiritual que você se encontre, a tua natureza te empurra para o pecado a cada segundo. O Apóstolo Paulo chega a dizer que se esbofeteia todos os dias, claro que ele está parafraseando quando diz isso, mas é como se falasse minha natureza precisa apanhar todos os dias.
Paulo denomina-se como miserável pecador, ou seja, ele sabe que não adianta resistir, lutar contra sua natureza pecaminosa. Romanos 7:24.  Para não fazer o que eu não quero o melhor é fugir, desviar, desvincular de algo que não consigo me controlar. A coisa é tão séria que quando percebemos já fizemos e porque fazemos?  Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.  Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Romanos 7:19-20.
Claro que quem habitava no Apóstolo Paulo era o Espirito Santo, mas quando o Apostolo Paulo diz: o pecado que habita em mim ele se refere a sua natureza humana e pecaminosa que o impulsionava a todo instante a fazer algo contrário ao seu homem interior [espiritual] 1 Coríntios 9: 27
“José conhecia muito bem sua estrutura, sua natureza; por isso apressou-se em fugir da mulher de Potifar”.
Algumas pessoas já me perguntaram: Porque José não resistiu a mulher de Potifar? Ele não foi fiel a DEUS por onde passou? Mesmo em várias situações de sua trajetória “não continuou sendo fiel a DEUS”? Embora o texto seja curto e objetivo e nem entre em detalhes se José tinha ou não, pontos fracos, uma coisa eu sei: podemos aprender muito com essa atitude de José.
Alguns teólogos veem essa fugida de José como sendo um livramento e que o próprio José talvez tenha percebido, identificado a armadilha ou quem sabe a aparência do mal. Muitos homens, quem sabe vulneráveis a esta área do sexo, se ficassem ali, com certeza cairiam na armadilha do adultério com a mulher de Potifar.Gênesis 39
“Reconheça sua fragilidade e identifique a isca que te deixa vulnerável, sujeito a cair na armadilha do diabo”
Não confie jamais em sua natureza humana, você não é “tão forte espiritual como imagina ser”, muitas vezes é preciso identificar onde está a armadilha, a pegadinha ou o laço.
Embora Deus nos livre do laço do passarinheiro [Salmo 91:3] o livramento se dá muitas vezes por um escape, não espere que DEUS envie um anjo para impedir que você cometa algum impulso carnal. Não vem anjo algum, o que aparece pra você é um “escape” uma fuga. Tendo conhecimento de tal laço é melhor não tentar a DEUS. Lucas 4:12
Quem sabe alguém diga: Não tem problema é só um gole; não tem problema só vou ficar olhando; não tem problema é só um click; não tem problema é só uma cheirada. A melhor opção é escapar fugir; corra, mesmo que isso lhe custe algo, pois a melhor opção, conhecendo seu ponto vulnerável, é fugir.
Com certeza Deus te dará o escape no momento certo.
 Muitas pessoas coloca a culpa em Deus por passar por alguma tentação, muitos dizem: Deus permitiu para me fortalecer nesta área. Veja o que Tiago diz a respeito:
Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”, Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Tiago 1:13-14.  A cobiça é a causa da queda, tudo isso vem de nossa natureza, mas podemos rejeitá-la, podemos fugir, pois se ficarmos, com certeza, seremos seduzidos. É melhor não mexer em algo que minha natureza não suportará.
Não veio sobre vós [provação], senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará [provar] acima do que podeis, antes com a [provação] dará também “o escape”, para que a possais suportar. O escape é correr, fugir, livrar-se da armadilha. 1 Coríntios 10:13
Portanto, sujeitai-vos a Deus. Resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós! Tiago 4:7
Você é aconselhado a resistir Satanás, e ele fugirá de você, mas jamais resista sua natureza, jamais confie em você mesmo. Jeremias 17:5 “Maldito o homem que confia no homem”
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum;e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Romanos 7:15-24
#FicaADica:  Não Confie em você, Não resista a sua Natureza, Fuja do laço!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/nao-desafie-natureza-humana/

Ajuda ao Ferido: Não se preocupe; Deus está no controle!

28.02.2015
Do portal MINISTÉRIO JOYCE MEYER
Por Joyce Meyer

Por que Satanás ataca?

Eu acho muito útil entender que o inimigo nos ataca por vários motivos. Às vezes ele nos ataca porque fizemos algo errado. Quando fazemos isso, abrimos uma porta para o inimigo trazer confusão e estragos em nossa vida. Em Efésios 4:27 Paulo descreve esta situação como dando lugar ao diabo. A forma de lidar com isso é simplesmente voltando pra Deus e falando: “Pai, se eu fiz algo de errado, por favor, me mostre. Não quero dar lugar ao inimigo para operar em minha vida”. Se Deus lhe mostrar alguma coisa, arrependa-se, receba seu perdão, e continue. Se ele não lhe mostrar nada, não comece a escavar, entrando numa expedição para descobrir pecados secretos. Descanse em saber que se você fez alguma coisa errada, ele será fiel para lhe mostrar o que é.
“Seja vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes, porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Hebreus 13:5
Outra razão que leva o inimigo a nos atacar algumas vezes é por termos feito alguma coisa correta - nossa escolha e nossas ações que demonstram obediência a Deus, prejudicam o reino das trevas e isso deixa o inimigo louco. Algumas vezes ele vai nos atacar somente porque estamos progredindo.
Lembre-se, o objetivo do inimigo é roubar, matar, e destruir tudo o que ele puder. Ele vem para retirar nossos bons relacionamentos, fazer o que for possível para roubar a verdade existente na Palavra, nossa paz e alegria. A boa nova é que Jesus veio para destruir os trabalhos do inimigo, e para nos dar vida abundante e transbordante. Se nós concordarmos com o Senhor, ele nos dará vitória sobre Satanás em todos os momentos.
Uma coisa que realmente me ajudou a lidar com os ataques do inimigo, foi entender que todos os cristãos estão sofrendo estes ataques, e não somente eu. Esta era uma das mentiras que o inimigo sussurrava em meus ouvidos. Mas aprendi através da Palavra que os crentes ao redor do mundo sofrem os mesmos tipos de ataques o tempo todo. Por mais que tentemos evitar as tentações e tribulações, não conseguimos – Jesus disse que passaríamos por isso. Mas ele também disse: “... tende bom ânimo (coragem, seja confiante, certo, sem dúvidas)! Porque eu venci o mundo. (eu passei por isso e tudo o que conquistei foi por você e pra você)”. 

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Fonte:http://www.joycemeyer.com.br/jmbrasil/engine.php?pag=br_cont&br_sec=4&br_cat=26&br_cont=76

ECLESIOLOGIA: Aulas sobre Governo de Igreja

28.02.2015
Do portal VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Vinícius Musselman Pimentel*

governo-igreja

Tive a alegria de ser convidado pela Escola Charles Spurgeon para lecionar em uma Semana Magna sobre Governo de Igreja: “Como se deve andar na Casa de Deus – Um Padrão Bíblico de Governo para a Igreja Local”.

Governo de Igreja é o ramo da eclesiologia (estudo da igreja) que trata da estrutura organizacional e da hierarquia da igreja.Infelizmente, este é um assunto pouco ensinado e discutido hoje em dia. Vários motivos podem ser dados para essa situação, como: (1) desinteresse pela igreja local ou uma visão consumista de igreja, (2) o extremo dos desigrejados, (3) o outro extremo do institucionalismo morto, (4) autoritarismo e abusos de autoridade eclesiástica, (5) modelos de crescimento de igreja desraigados da Escritura e por aí vai.

Mas por que tal tema é importante? Primeiro, precisamos entender que o evangelho não gera somente indivíduos salvos, mas um povo redimido. Cristo morreu por sua noiva, o Pai possui uma família e o Espírito habita na igreja. Então, o evangelho gera a igreja. Em segundo lugar, precisamos compreender que a igreja gerada pelo evangelho é responsável por ser “coluna e baluarte da verdade” (1 Tm 3.15), ou seja, a igreja gerada pelo evangelho deve ser a proclamadora e protetora desse evangelho. Uma das formas que isso se dá, e podemos ver isso no contexto de 1 Timóteo, é através do “governo de igreja” ou, nas palavras do texto bíblico, de “como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo”.

Tendo isso em vista, espero que estas aulas possam ser de ajuda introdutória sobre o assunto.
Sumário das aulas
Espero que essas aulas possam introduzi-lo no tema e instigá-lo a refletir no assunto. Na primeira aula, discuto a importância da igreja, através de um breve panorama na carta aos Efésios. Na segunda aula, mostro a importância de governo de igreja com exemplos reais. Na terceira e quarta aulas dou um rápido panorama nos principais modelos de governo de igreja (episcopal, presbiteriano, congregacionalista/batista e outros). Na quinta e sexta aulas aprofundo em modelos de governo de igreja, entrando em textos e conceitos bíblicos, principalmente naqueles em disputa entre presbiterianos e congregacionalistas, e exploro o padrão neotestamentário da liderança plural na igreja local (pluralidade de pastores ou presbíteros). 

Na sétima e oitava aula, leciono sobre membresia significativa e disciplina eclesiástica, sua base bíblica e importância para manter a pureza da igreja. Por fim, na nona aula e na sessão de perguntas e resposta, abordo a função de presbítero-pastor-epíscopo-bispo-líder, tratando de algumas questões mais práticas sobre pluralidade de presbíteros, da polêmica em torno de ministério pastoral feminino e das qualificações para o ministério, e, brevemente, a função dos diáconos.

Postaremos uma aula por semana, mas se você quiser encarar direto as sete horas e meia de aula, você pode acessar o site da Escola Charles Spurgeon.
  1. A Igreja: família do Pai, corpo do Filho e templo do Espírito
  2. Governo de igreja: importância e possibilidade [06/mar]
  3. Governo de igreja: panorama sobre os diferentes modelos [13/mar]
  4. Governo de Igreja: batistas vs. presbiterianos [20/mar]
  5. Governo de igreja: membresia e disciplina eclesiástica [27/mar]
  6. Governo de igreja: qualificações para o ministério pastoral [03/abr]

Livros Recomendados

Por fim, deixe-me recomendar alguns livros sobre o assunto:
O Que é uma Igreja Saudável?Se você nunca leu nada sobre igreja, recomendo começar baixando gratuitamente o e-book “O Que é uma Igreja Saudável?”. O livro é uma versão curta, introdutória e condensada sobre as nove marcas de uma igreja saudável. Se você está procurando uma boa igreja, recomendo fortemente que leia este livreto e procure pelas marcas citadas. Preste atenção naquilo que Dever coloca como uma marca essencial ou como uma importante e evite a todo custo uma “igreja” que não apresenta as marcas essenciais da pregação expositiva, uma boa teologia bíblica e um correto entendimento do evangelho.
Nove Marcas de uma Igreja SaudávelEm geral, todo livro do ministério 9Marks (9Marcas) dará uma boa e importante contribuição para uma eclesiologia saudável. Nove Marcas de uma Igreja Saudável, de Mark Dever (Editora Fiel), apresenta uma boa introdução sobre temas muitas vezes esquecidos hoje em dia. Esse foi o primeiro livro que começou a transformar meu entendimento de igreja, principalmente quando o observei sendo vivido na Capitol Hill Baptist Church. Lá percebi que as marcas trabalham junto e que, se alguém quer uma igreja saudável, não pode simplesmente focar em pregação expositiva, mas ignorar membresia e disciplina.
A Igreja e a Surpreendente Ofensa do Amor de Deus
 O que me leva ao segundo livro do ministério 9Marks: A Igreja e a Surpreendente Ofensa do Amor de Deus (Editora Fiel). Jonathan Leeman escreve de forma brilhante sobre membresia e disciplina eclesiástica e o relacionamento dessas duas doutrinas esquecidas com o amor de Deus. Os primeiros capítulos no qual ele discute a natureza do amor valem ouro. Leeman mostra que o amor não é contra “cercas”. No final do livro, ele ainda aplica o ensino a diferentes contextos.
Outros bons livros da série 9Marcas são Deliberadamente Igreja (uma livro prático de como a igreja de Mark Dever aplicou as nove marcas), Refletindo a Glória de Deus (um livro sobre congregacionalismo, membresia, pastores e diáconos) e O que é um Membro de Igreja Saudável? (as nove marcas na visão do membro de igreja – um livro que seria bom todo membro ler).
A Igreja de Cristo - James Bannerman
Se você quer conhecer mais o governo de igreja presbiteriano,a obra máxima sobre o assunto disponível em português é “A Igreja de Cristo” de James Bannerman. É uma obra extensa e abrangente, na qual o autor irá analisar desde os fundamentos da eclesiologia presbiteriana até contra-argumentar contra episcopais e congregacionais. Mesmo para quem não é presbiteriano de grande valia. Os capítulos sobre os limites do poder da igreja se faz muito necessário nos atuais dias de super-pastores e super-apóstolos. Você pode ler gratuitamente o capítulo no qual ele fala sobre os limites do poder da igreja quanto ao culto (princípio regulador) aqui.
Teologia Sistemática de Wayne GrudemTeologia Sistemática de Louis BerkhofQuase toda Teologia Sistemática terá um trecho sobre Eclesiologia, mas o grau de abordagem de Governo de Igreja irá variar. Para um panorama geral dos modelos de igreja com defesa do congregacionalismo recomendo a TS do Wayne Grudem e com defesa do presbiterianismo, do Louis Berkhof. Ferreira e Myatt abordam mais a eclesiologia de forma geral e McGrath, de forma histórica-polêmica.
Pastoreando a Igreja de DeusPastoreando a Igreja de Deus, do batista Phil Newton, é um excelente livro sobre pluralidade de presbíteros e ministério pastoral. O autor provê a base bíblica para ter uma liderança plural na igreja e conselhos para a transição de uma igreja liderada só por um pastor para uma igreja liderada por presbíteros. Newton afirma que “três elementos primários moveram-[no] em direção à pluralidade de presbíteros: as Escrituras, a história dos batistas e as questões práticas da vida eclesiástica.” A pluralidade de presbíteros é um antídoto importantíssimo à síndrome de pastor monarca em muitas igrejas.
Boa leitura!
*Vinícius Musselman Pimentel é formado em engenharia química pela UNICAMP e graduando em Teologia pelo Seminário Martin Bucer. Em 2008, fundou o blog Voltemos ao Evangelho ao conhecer a doutrina reformada e ser confrontado com a dura realidade teológica do Brasil. Atualmente, trabalha como Editor Online no Ministério Fiel. Vinícius é casado com Aline e vive em São José dos Campos/SP.
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/02/aulas-sobre-governo-de-igreja/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+voltemosaoevangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

Não exceda os limites razoáveis

28.02.2015
Do portal MINISTÉRIO JOYCE MEYER
Por Joyce Meyer

Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós... e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo. 1 CORÍNTIOS 6.19-20

No mundo de hoje, o estresse faz parte da vida diária. Deus o criou para suportar níveis normais de pressão e tensão, e, se você se mantiver nos limites razoáveis, não haverá problema. Mas seu problema começará se não o fizer. Muitas situações de tensão são inevitáveis, mas freqüentemente você causa estresse extra a si mesmo por trabalhar demais, não se alimentar ou não dormir adequadamente, envolvendo-se em muitas atividades, até mesmo nas boas obras, o que faz com que você exceda limites sábios. Se você continuar a adicionar mais estresse mental e emocional à sua vida, terá problemas. Se você está vivendo além dos limites razoáveis, é tempo de lembrar-se do Espírito Santo que vive em você. 

Você pertence a Ele e deve deixar que Ele o ajude a reconhecer e permanecer nos seus limites. Não se permita sair de cena por esgotamento, mas permaneça ativo!

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Fonte:http://www.joycemeyer.com.br/jmbrasil/engine.php?pag=br_cont&br_sec=4&br_cat=7&br_cont=800

ROBINSON CAVALCANTI: A História dos Evangélicos

28.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 30.11.11

A palavra “evangélicos” aparece em três sentidos: no sentido amplo, europeu, é apenas sinônimo de protestante; no sentido amplíssimo, latinoamericano, é sinônimo de todo cristão não-católico romano (o IBGE inclui, até, mórmons e testemunhas de Jeová); outro, restrito, específico, no sentido inglês, representa uma vertente da Igreja com ênfase no relacionamento pessoal com Cristo, em reação a uma religião estatal e sacramentalista. 
 
Embora o termo “evangélico” seja encontrado na Patrística e na Reforma, ele adquire um conceito mais claro e se torna um movimento na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII e primeira metade do século XIX, culminando com a organização da primeira Aliança Evangélica em 1847. Resgatando uma herança que vem de Wycliffe, no século XIV, chegando até os Avivamentos, passando pela confessionalidade reformada, o puritanismo e o pietismo, deságua no movimento missionário do século XIX, do qual foi a sua proposta principal. A escatologia do movimento missionário ou era posmilenista ou amilenista, com clara opção por uma participação social e uma influência histórica.
 
J. I. Packer destaca como marcas do evangelicalismo
1. A Autoridade das Sagradas Escrituras; 
2. A Pecaminosidade da Raça Humana; 
3. A Expiação por Cristo na Cruz; 
4. A Necessidade de Conversão, ou experiência de Novo Nascimento; 
5. O Mandato Missionário Imperativo para todos os Cristãos. No contexto inglês do século XIX, se poderia acrescentar um sexto item: a Responsabilidade Social.
 
Evangélicos no Brasil

As missões protestantes históricas que se estabeleceram no Brasil entre 1855 e 1901 foram todas marcadas por uma identidade evangélica, o que significava um alto grau de consenso teológico, a despeito de diferenças periféricas, como sentido e forma dos sacramentos/ordenanças ou formas de governo eclesiástico. Esse consenso foi mantido entre as igrejas históricas brasileiras por mais de um século. Ele foi reforçado com a reação do Congresso do Panamá, de 1916, a equivocada decisão do Congresso Ecumênico de Edimburgo, de 1910, de excluir a América Latina do esforço missionário, por se tratar de um “continente cristão”. No Panamá se reafirmou a necessidade de se evangelizar – e em unidade – a América Latina com seu cristianismo nominal e sincrético. Por alguns anos uma entidade produziu um material de Escola Bíblica Dominical para a maioria das denominações, reforçando esse lastro comum, também implementado pela teologia do que se cantava nas igrejas, a partir do primeiro hinário, o “Salmos e Hinos”, compilados pela pioneira congregacional Sarah Kalley.
 
O principal instrumento de identidade e unidade desse período foi a Confederação Evangélica, que funcionou como importante elemento aglutinador e representativo do protestantismo nacional entre 1934 e 1964.
 
O dissenso protestante começa com a chegada do pentecostalismo de vertente “branca” (isolacionista, pré-minilenista/pré-tribulacionista) nos anos 1910, já refletindo as controvérsias norte-americanas da época, a partir do fundamentalismo, que começou como um movimento confessional em reação ao Liberalismo, mas, que, posteriormente, degenerou em uma ideologia sectária, anti-intelectual, e, até racista. O fundamentalismo inicial tinha as mesmas ênfases do evangelicalismo inglês dos séculos anteriores, adicionando-se os milagres e a segunda vinda.
 
A presença do liberalismo no Brasil foi muito periférica, e a do fundamentalismo, posterior e lenta (embora fundamentalismo e evangelicalismo compartilhem de doutrinas básicas comuns). Como a América Latina, a maioria das igrejas brasileiras optou por não se envolver com os três Conselhos Ecumênicos mundiais, mas foram afetadas pelas tensões ideológicas da Guerra Fria, e muito afetadas pelo ciclo de regimes militares no continente.
A Fraternidade Teológica Latino-americana (FTL) surge no início dos anos 1970 como uma escola de pensamento evangélico tomando o continente e seus problemas a sério e em abertura para a contribuição das Ciências Sociais. Nos Estados Unidos, no pós-Segunda Guerra Mundial, surge o movimento neo-evangélico como reação moderada aos exageros do fundamentalismo, editando a revista “Christianity Today” e motivando a realização do Congresso de Evangelismo de Berlim, 1966, gênese do que seria, a partir do evento de 1974, o Movimento de Lausanne, inicialmente não bem recebido no Brasil, por ser considerado avançado demais pelos conservadores e moderado demais pelos avançados.
 
A Confederação Evangélica havia sido fechada durante do regime militar e ficamos muitos anos sem um órgão aglutinador e promotor da unidade. Os congressos brasileiros e nordestino de evangelização irão sinalizar um novo tempo, que se desdobra com a criação da AEvB (Associação Evangélica Brasileira), que marca época, mas sofre uma crise insanável em decorrência da personalização da sua liderança, criando novo vácuo, em uma igreja já marcada por uma amnésia histórica, com a Escola Dominical enfraquecida e a teologia evangélica dos hinários substituída pela vagas odes/mantra a uma divindade monoteísta promotora de bênçãos individuais que marcam o “louvor” atual, em  um declínio do consenso, agravado pela chegada da Teologia da Batalha Espiritual, da Teologia da Prosperidade e pela fragmentação denominacionalista, com a racionalidade institucional cada vez mais substituída pelas lideranças carismáticas caudilhescas e o surgimento de “dinastias eclesiásticas”.
 
É com esse pano de fundo que estamos criando a Aliança Evangélica, que se espera seja uma herdeira atualizada e brasileira da Aliança Inglesa de 1847 e suas marcas confessionais inegociáveis.
 
O quadro fracionado, confuso e divergente do protestantismo brasileiro não faz prever a criação de uma barca, onde caibam todos os bichos, mas de uma frotilha, onde o nosso barco, de início modesto, pretende estar aberta aos evangélicos, crentes e éticos, comprometidos com a identidade e a unidade sonhada pelo Senhor da Igreja.
 
As ações do nosso presente e os planos para o nosso futuro não poderão se dar sem a fidelidade ao legado do passado. Revitalizar o evangelicalismo em unidade, a despeito dos óbices da época (individualismo, subjetivismo, relativismo, hedonismo) é a nossa tarefa, ajudando-nos o Senhor.

 
Nota

Artigo baseado na preleção do autor feita no 1º Fórum da Aliança Evangélica no dia 25 de novembro de 2011, em Brasília (DF).

 
Leia mais


*Foi bispo anglicano da Diocese do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política — teoria bíblica e prática histórica e A Igreja, o País e o Mundo — desafios a uma fé engajada. Faleceu no dia 26 de fevereiro de 2012 em Olinda (PE). 
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-historia-dos-evangelicos

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A humanidade a caminho do abismo!

26.02.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 09.02.15


No texto anterior [Você decide!] eu propus uma situação, uma espécie de pesquisa de opinião, um chamado à reflexão para o que havia apenas 2 alternativas:


- Avisar aos rapazes sobre o risco que corriam ao persistirem em ir até o final daquela trilha, induzindo-os a retornar enquanto era tempo de preservarem as suas preciosas vidas [houve unanimidade nesta opção];

- A segunda alternativa seria aquilo que vem se tornando comum de pensar e de agir [desagir]: “deixa p’ra lá, cada um na sua” (...) “afinal eles já têm idade, sanidade, maturidade para cuidar de suas próprias vidas responsavelmente; por certo, perceberão o precipício e retornarão seguros”.

Não pega, não vence, não prevalece, não progride a tese da indiferença, do descaso, do “laissez-faire”; a maioria dos que assim agem, bem como a maioria da sociedade, acha correta a postura atual de “não nos imiscuirmos na vida alheia;” de não discutirmos, principalmente, “religião.” 

Todavia, há uma tendência de unanimidade, sabiamente, de que nos casos de risco à vida tem que haver solidariedade; a neutralidade e a indiferença são impróprias, inadmissíveis, inaceitáveis; é, até, crime culposo [negligência], quase que doloso tipificado pela omissão de socorro. 

Nós, a humanidade, criados fomos à imagem e semelhança de Deus, logo Ele é uma pessoa, um Espírito, e não uma “energia” como se pensa hoje em dia; Ele ouve, Ele reflete, Ele decide, Ele fala!

Ele nos criou para a paz, para a felicidade, para a eternidade e colocou tudo o que é belo, que é bom, que é necessário à nossa disposição, mas o Seu desejo se frustrou: desobedecemos, caímos, pecamos [pecar é desagradar a vontade de Deus], e o sonho se desfez, sucumbiu.

Mas o Senhor nosso Deus é eterno e continua querendo que vivamos a eternidade com Ele, n’Ele, no que a Sagrada Escritura chama de “seio de Abraão” (Lc 16 22) na parábola do rico e do Lázaro, em cujo texto ficou claro que não há comunicação entre vivos e mortos e, também, não há uma segunda chance.

Mas Deus não descansou, o Senhor Jesus disse que “Ele trabalha até hoje” (Jo 5 17). E, creio, o fará até o fim porque não desiste de nós.

Deixando de lado o “enrolês,” quero me expressar com simplicidade, Deus “não entregou os pontos”, mas foi fazendo sucederem-se novas oportunidades para o ser humano alcançar a felicidade, a paz, a eternidade junto a Ele. 

Mas a humanidade se desviava e vinha o juízo [Sodoma e Gomorra, Dilúvio], até que Deus decidiu derramar, sobre nós, a Graça [favor imerecido], mediante a fé no Senhor Jesus Cristo, que DEU A SUA VIDA, espontânea e incondicionalmente em nosso lugar, o Justo pelos injustos, o Puro pelos pecadores.

Só nos cabe recebê-lo, em nós, pois “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam, mas a TODOS quantos O RECEBERAM [no coração] deu-lhes o direito de SE TORNAREM FILHOS DE DEUS, a saber os que creem no seu nome, que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, mas de Deus” (Jo 1 11-13).

E esse aceitá-lo, recebê-lo importa em seguir os seus preceitos, pois “Ele se tornou Salvador dos que lhe obedecem” (Hb 5 9).

Somos hoje, a humanidade viva, 7 bilhões e 200 milhões de pessoas, das quais cerca de apenas 1/3 são cristãs [mesmo que nominais em parte]. Dois terços ainda não receberam o Salvador, o único Caminho que nos leva a Deus segundo palavras d’Ele próprio: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM” (Jo 14 6).

Diz, ainda, a Palavra de Deus: “Porquanto há UM SÓ DEUS e UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens, CRISTO JESUS, homem, o qual a si mesmo SE DEU em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2 5).

“A SEARA É GRANDE, MAS POUCOS SÃO OS TRABALHADORES” (Mt 9 37), temos que fazer a Obra que o Mestre nos designou a fazer, temos que fazer discípulos/ensinar (Mt 28 19), temos que pregar (Mc 16 15), temos que testemunhar até aos confins da terra (At 1 8), pois é a vontade de Deus “que NENHUM PEREÇA, senão que TODOS cheguem ao arrependimento” (2Pe 3. 9b).

Não contados os cristãos nominais, há cerca de 5 bilhões de criaturas de Deus que, ainda, não conhecem o Senhor Jesus, único, suficiente e eterno Salvador e Senhor de nossas almas!

Vamos [ou não] alertá-los do risco de uma morte eternamente distante de Deus? Vamos [ou não] avisá-los que há um só Salvador e que Ele está de braços abertos para nós?

“Se não avisarmos, ao que ainda não é do Senhor Jesus, para salvar-lhe a vida, ele morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue nos será cobrado; mas se o avisarmos e ele não se converter, ele morrerá na sua iniquidade, mas nós que o avisamos teremos as nossas almas salvas” [Ez 3 18-19].

Mas essa ação deve e tem que ser feita POR AMOR ao próximo e não visando o particular interesse de nos salvarmos; “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3 16). 

É hora de despertarmos do sono (Rm.13 11); e mãos no arado!

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/a-humanidade-a-caminho-do-abismo

Os benefícios dos sacrifícios do Velho Testamento

26.02.2015
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Phil Roberts 


Sabemos que os sacrifícios de animais do Velho Testamento não tiravam realmente o pecado. Mas o que faziam?

A lei de Moisés dava aos israelitas uma solução temporária para o problema do pecado. 

Deus tinha uma solução para o problema do pecado, que ele anunciou a Abraão, dizendo, "Em tua semente todas as nações da terra serão abençoadas." Mas o cumprimento desta promessa levaria tempo, e muita preparação seria necessária. Assim, Deus deu aos filhos de Israel a lei de Moisés como solução temporária. Como tal, os sacrifícios de animais davam aos filhos de Israel as seguintes bênçãos:

1. Perdão provisório para o pecado. O escritor de Hebreus ensina-nos que o sangue dos bois e dos bodes nunca pôde tirar o pecado (Hebreus 10:4). Mas Moisés disse aos israelitas que seus pecados eram perdoados quando ofereciam sacrifícios (Levítico 4:20, 26, 31). Então, qual é a verdade? Eles recebiam perdão dos pecados quando ofereciam seus sacrifícios de animais ou não?

Eu acho conveniente responder esta pergunta fazendo uma comparação com o costume moderno de emitir cheques. Se eu vendo um carro usado ao meu vizinho e ele me dá um cheque, fui pago? Muitos de nós certamente responderiam sim a esta pergunta. Mas todos nós sabemos que não seremos realmente pagos antes de mais uns poucos dias, quando o cheque for compensado pelo banco. Entretanto, ainda dizemos que fomos pagos quando recebemos o cheque; sentimo-nos como pagos, e ficamos felizes.

Nosso vizinho poderia até nos dizer quando emitisse o cheque, "Não apresente este cheque até a sexta-feira, quando eu depositar o pagamento do meu salário." E ainda, se confiarmos no nosso vizinho, ainda dizemos que fomos pagos, embora saibamos que tecnicamente não o fomos. Podemos dizer que subjetivamente fomos pagos, ainda que saibamos que objetivamente que não. E, muito interessante, tudo depende de quanta fé tivermos na pessoa que emitiu o cheque.

Isto ilustra, de um modo grosseiro, concordo, o que aconteceu quando Deus "perdoou" os pecados de Israel. Objetivamente, legalmente, nenhum perdão real poderia acontecer até que o preço do pecado fosse realmente pago pela morte de Jesus na cruz, até que o pagamento do preço fosse depositado "no banco". Mas subjetivamente os pecados ficavam como "perdoados" Uma promessa de perdão de Deus, que não pode mentir, é tão boa como o próprio perdão, mas somente se você verdadeiramente crê em Deus.
   
2. Percepção do horror do pecado. Os sacrifícios do Velho Testamento proviam, contudo, muito mais do que apenas uma sensação de perdão. Aqueles sacrifícios também proviam a instrução de que o povo de Deus necessitava vitalmente, para que ele entendesse a solução real quando seu tempo chegasse.

Na verdade, seríamos abençoados se tivéssemos uma maior apreciação do horror de nossos pecados. Experimente isto durante a Ceia do Senhor, nesta semana: feche seus olhos e imagine sua mão na cabeça de Jesus enquanto ele morre pelo seu pecado (Isaías 53:5-7).
   
3. Percepção da necessidade de um maior sacrifício. Finalmente, um dos mais poderosos paradoxos do Velho Testamento, mostrando a multiforme sabedoria de Deus, é o fato que os sacrifícios de animais podiam dar aos israelitas uma segurança do perdão de Deus e, ao mesmo tempo, poderia ensinar-lhes a necessidade de um sacrifício ainda maior.

Miquéias pergunta diretamente, "Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano?" (Miquéias 6:6). Miquéias, Davi (Salmo 51:16-17) e muitos outros israelitas, tenho certeza, chegaram a ver que um sacrifício maior era necessário --um sacrifício de obediência à vontade de Deus-- para andar justamente, para amar a bondade e para caminhar humildemente com Deus (Miquéias 6:8; veja também Salmo 51:17). Eles chegaram a ver a necessidade de maior obediência por parte deles e, à luz de suas contínuas faltas, a necessidade de sacrifício pela perfeita obediência de Jesus (Hebreus 10:5-10; Filipenses 2:8).

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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/1999421.htm