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sábado, 19 de abril de 2014

A cruz do calvário é o centro do tempo e da eternidade

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 16.04.14

http://www.freeimages.com/photo/1219325
Nesta “sexta-feira da paixão” (dia 18) todas as ramificações do cristianismo ao redor do mundo vão comemorar a morte vicária de Jesus Cristo numa pequena colina ao redor de Jerusalém. A elevação rochosa chama-se Calvário (na forma latina) ou Gólgota (na forma aramaica), cujo significado é “o lugar da caveira”. Tem esse nome sinistro porque, visto de um determinado ângulo, a encosta parece-se de fato com uma caveira.

A data mais aceita desse evento seria o dia três de abril do ano 33 da era cristã.

Embora a cruz seja o símbolo mais conhecido e precioso do cristianismo, nenhum de nós está por dentro de seu verdadeiro significado. Temos dado mais ênfase ao aspecto doloroso de que ao aspecto vitorioso da cruz.

Para nos obrigar a pensar no lado positivo da cruz, transcrevo aqui alguns pensamentos de Oswald Chambers, colhidos por sua esposa por ocasião de suas conferências no acampamento da Associação Cristã de Moços realizadas no Egito há quase cem anos.

“Não podemos jamais tolerar a ideia de martírio associada à cruz de Jesus Cristo. A cruz foi um sublime triunfo, que abalou os fundamentos do inferno”.

“Não há nada mais certo, no tempo ou na eternidade, do que o que Jesus fez na cruz. De um momento para o outro ele recolocou toda a raça humana num relacionamento correto com Deus. Ele fez da redenção a base da vida humana - a cruz abriu o caminho para que todo ser humano possa entrar em comunhão com Deus”.

“A cruz não foi um acaso para Jesus: ele veio propositalmente para ela. Ele é o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Todo sentido de encarnação está na cruz”.

“A cruz é o centro do tempo e da eternidade, a resposta aos enigmas de ambos”.

“A cruz é o portal através da qual qualquer indivíduo da raça humana pode entrar em união com Deus. Podemos chegar à cruz, mas não podemos transpô-la. Vivemos a vida para a qual a cruz é o portal”.

“O centro da salvação é a cruz de Jesus. A razão porque é tão fácil obter a salvação está no alto preço que ela custou a Deus”.

“A cruz é o ponto em que Deus e o pecador colidem e o caminho para a vida se abre!”

Leia também


*Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, Elben César é autor de, entre outros, Mochila nas Costas e Diário na MãoPara Melhor Enfrentar o SofrimentoConversas com LuteroRefeições Diárias com os Profetas MenoresA Pessoa Mais Importante do MundoHistória da Evangelização do Brasil Práticas Devocionais. Ex-presidente da Associação de Missões do Terceiro Mundo e fundador do Centro Evangélico de Missões, do qual é presidente de honra, é também jornalista e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-cruz-do-calvario-e-o-centro-do-tempo-e-da-eternidade

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A "teoria da evolução" demonstrou que a Bíblia está errada?

15.04.2014
Do blog CIÊNCIA E FÉ




Quais as principais objeções à "teoria da evolução"?
Não. Embora a "teoria da evolução" não trate explicitamente da Bíblia, muitas pessoas são da opinião de que ela a contradiz, enquanto outras a consideram compatível com o texto bíblico. Uma visão geral sobre as origens e repercussões da "teoria da evolução" é apresentada no seguinte artigo:
Com alguma frequência, ouve-se a opinião de que a "teoria da evolução" é evidência a favor de um naturalismo ateu econtra a Bíblia. Um forte argumento de que a "teoria da evolução" é de fato incompatível com um naturalismo ateu foi apresentado por Alvin Plantinga, e foi relatado por ele de forma muito acessível no seguinte artigo:


 Quais as principais objeções à "teoria da evolução"?
Objeções à "teoria da evolução" referem-se, entre outros itens:
  • à abordagem da "teoria" em si, que alega ser científica, mas apresenta inquestionáveis dificuldades de transparência, lógica e método;
  • aos mecanismos postulados para o processo "evolutivo";
  • ao seu desempenho quando testada contra experiências especiais;
  • às formulações vagas utilizadas, por exemplo, no enunciado de suas hipóteses ou quando (não) explica comoexatamente um organismo supostamente evoluiu ou mudou a um outro.
Edgar H. Andrews (Professor Emérito do Departamento de Ciência dos Materiais, Queen Mary College, Universidade de Londres) escreve em seu livro No princípio ...: "A evolução não é uma boa teoria. ... Ela não explica todos os fatos, e aqueles que explica não são explicados de modo claro. A teoria não tem um bom desempenho quando testada contra experiências especiais, porque nenhum experimento jamais mostrou que o processo de evolução acontece realmente. A teoria é frequentemente vaga e obscura, por exemplo, quando se pergunta como exatamente uma criatura supostamente evoluiu ou mudou para uma outra. Não consegue dar respostas exatas, nem mesmo boas estimativas." A análise de Andrews é compartilhada por outros cientistas de renome. Richard Smalley (Prêmio Nobel de Química de 1996), por exemplo, refere-se ao assunto ao comentar um texto recente sobre evolução e suas alternativas: "A evolução acabou de receber seu golpe mortal. Após ler Origins of life com meu conhecimento de química e física, fica claro que evolução biológica não pode ter ocorrido."
Mesmo assim, atualmente é comum que cientistas aceitem um darwinismo revisto, chamado neodarwinismo, a versão mais usual da "teoria da evolução". Outros, como foi exemplificado, veem os modelos e postulados neodarwinistas com ressalvas. E há também cientistas que desautorizam a "teoria" até mesmo como hipótese. Este é o caso de Wolfgang Smith (Professor Emérito de Matemática que lecionou no MIT, na Universidade da Califórnia Los Angeles e na Universidade do Estado de Oregon). "Oponho-me ao darwinismo, ou melhor, oponho-me à hipótese transformista como tal, não importa qual seja o mecanismo ou causa (talvez até mesmo teleológica ou teísta) dos saltos macroevolutivos postulados. Estou convencido, além disso, de que o darwinismo, independentemente do formato, de fato não é uma teoria científica, mas uma hipótese pseudo-metafísica pomposamente vestida em roupagem de ciência. Na realidade, a teoria deriva sua sustentação não dos dados empíricos ou das deduções lógicas de natureza científica, mas da circunstância de ser a única doutrina sobre as origens biológicas concebível na limitada Weltanschauung (= visão do mundo) a que a maioria dos cientistas indubitavelmente subscreve." (citado em H. Margenau; R.A. Varghese - Cosmos, bios, theos, Open Court, 1992)
O seguinte trecho de autoria do Prof. Kenneth Hsu, Professor Emérito da Escola Politécnica Federal de Zurique (ETH Zürich), concisamente expõe a dificuldade de sustentar-se a denominação ciência para o Darwinismo:
O juiz William Overton [do Arkansas, EUA, na sua decisão dos anos 80 de que o criacionismo não seria científico] adotou cinco critérios para a definição legal de ciência, a saber:
  1. É guiada pela lei natural.
  2. Deve ser explanatória com referência à lei natural.
  3. É testável contra o mundo empírico.
  4. É falsificável.
  5. Suas conclusões são tentativas, isto é, não são necessariamente palavras finais.
A teoria Darwiniana foi considerada científica porque é guiada pela "lei" da seleção natural, e é explanatória com referência a esta lei.
Mas é a seleção natural uma lei natural? Darwin emprestou a idéia da ideologia social de Malthus. Apresentou poucos fatos históricos, e durante o último século os paleontólogos não encontraram muita evidência que suporta a noção de que seleção natural é uma lei natural.
A teoria Darwiniana não é experimentalmente testável contra o mundo empírico, porque o mecanismo proposto opera num horizonte de tempo muito maior que nosso tempo de vida. Como uma teoria para explicar fatos históricos, é falsificável pelo registro fóssil. Assim, foi uma hipótese científica quando proposta inicialmente. Após mais do que um século, entretanto, percebemos que sua premissa não é suportada pelo registro paleontológico, e suas numerosas predições mostraram-se incorretas [o autor cita uma referência]. O atual estado do Darwinismo, em minha opinião, é comparável àquele da teoria geocêntrica de Ptolomeu durante a Idade Média. A teoria de Ptolomeu foi ciência durante a Antigüidade, mas transformou-se em dogma depois que suas predições foram falsificadas pelas novas observações de Galileu. Do mesmo modo, o Darwinismo foi uma hipótese científica, mas transformou-se numa ideologia durante o século XX.
O último critério do juiz Overton é uma expressão da filosofia de Popper de que "a verdade científica pode ser somente falsificada, mas não verificada". No que diz respeito a este ponto, Darwinistas ortodoxos, com sua insistência de que não há nenhuma alternativa científica à seleção natural, não se deram muito melhor do que fundamentalistas religiosos.
(Extraído de: Hsu, K.J. - "Evolution, ideology, darwinism and science", Klinische Wochenschrift, v. 67, pp. 923-928, 1989. Traduzido pelo autor desta página.)
A discussão de objeções à "teoria da evolução" e/ou de dificuldades desta teoria não é objetivo deste site. Exemplos de tal discussão encontram-se nas referências listadas a seguir. Reconheço estas publicações como merecedoras de atenção; sua citação não implica concordância irrestrita com todos os pontos de vista e argumentos nelas expostos.
  • M.N. Eberlin - Fomos planejados, um livro que está sendo escrito online pelo Prof. Marcos N. Eberlin, com ênfase em evidências e aspectos relacionados à Química. O Prof. Eberlin é membro da Academia Brasileira de Ciências e professor de Química da Unicamp.
  • W. Gitt – Did God use evolution?, 2. edição, Bielefeld: CLV, 2001. ISBN 3-89397-725-2. (Neste livro Werner Gitt discute implicações e objeções científicas e não-científicas à "teoria da evolução". Uma versão online pode ser acessada aqui. Até sua aposentadoria em 2002, Gitt foi Professor da Universidade Técnica de Braunschweig e Diretor da Physikalisch-Technische Bundesanstalt Braunschweig, PTB, a entidade técnica normativa da Alemanha.)
  • W. Heitler - "Considerações sobre a probabilidade de surgimento de um novo gene", trecho transcrito deNaturphilosophische Streifzüge, F. Vieweg und Sohn, Braunschweig, 1970.
  • K.J. Hsu - "Evolution, ideology, darwinism and science"Klinische Wochenschrift (título atual: Journal of Molecular Medicine), v. 67, número 17, pp. 923-928, 1989. (Neste artigo o Prof. K. Hsu explica porque darwinismo não é ciência.)
  • A. Locker – "Evolução e teoria da 'evolução' sob análise da teoria de sistemas e análise metateórica"Diálogo e Antítese, v. 1, número 1, pp. 69-93, 2009. (Este artigo de Alfred Locker é uma sinopse da sua crítica da "teoria da evolução". O conhecimento abrangente do autor bem como o rigor que busca na argumentação torna a leitura do artigo muito interessante, porém trabalhosa. O texto integral do artigo no idioma original - o alemão - está disponívelaqui. Locker (1922-2005) foi Professor Emérito de Física Teórica da Universidade Técnica de Viena.)
  • A. Lourenço – Como tudo começou, São José dos Campos: Editora Fiel, 2007. ISBN 978-85-99145-38-8. (Este é um livro sobre origens dirigido ao público em geral. É auto contido, acessível e bem ilustrado.)
  • A.E. Wilder-Smith - The natural sciences know nothing of evolution, Master Books, 1981. ISBN 0890510628. (Este livro discute objeções empíricas à "teoria da evolução". Parte do conteúdo pode ser acessado aqui. Wilder-Smith, químico falecido em 1995, recebeu três títulos de doutorado e atuou em universidades da Europa e EUA, bem como na indústria farmacêutica.)
Referências adicionais podem ser obtidas em sites na Internet dedicados aos assuntos origemevolução e criação. Mas fica aqui um alerta para a falta de objetividade e/ou confiabilidade das informações disponibilizadas em alguns desses sites. Um exemplo de site confiável é a Internet Library, um site mantido pelo Dr. W.-E. Lönnig, geneticista do Max-Planck Institute for Plant Breeding Research, Alemanha. 
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Fonte:http://www.freewebs.com/kienitz/resp.htm#perg13

Ciência e teologia: mais próximas do que se imagina

18.04.2014
Do portal ULTILMATO ON LINE, 26.04.14

Em 1884, em palestra na reunião da Associação Britânica para o Progresso da Ciência, Lord Rayleigh – ele receberia o prêmio Nobel de Física duas décadas mais tarde – disse que “muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças a que Newton, Faraday e Maxwell aderiram toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar.”1 Dada assim a compatibilidade de fé cristã e ciência, o que se pode dizer de teologia cristã e ciência? 

Inicio resumindo constatações sobre a estrutura do conhecimento, inicialmente acerca do conhecimento científico e depois do teológico. Segundo Einstein e Polanyi, a estrutura do conhecimento científico é estratificada. Compreende três níveis de pensamento coordenados: um primeiro nível, com nossa experiência cotidiana ordinária e a cognição natural fracamente organizada que lhe é associada; um segundo nível, o da teoria científica, com sua busca de rigorosa unidade lógica de fatores empíricos e conceituais; e o terceiro nível, em que se desenvolve uma unidade lógica mais refinada e abstrata, com um mínimo de conceitos e relações.

Thomas Torrance, um dos principais teólogos do século XX e um dos poucos a investigar a relação entre teologia cristã e ciência, entende que, à semelhança do conhecimento científico, também o conhecimento de Deus é estruturado em três níveis distintos de crescente refinação conceitual. No primeiro nível, o de uma teologia tácita ou subentendida, nós apreendemos a realidade de Deus através da experiência pessoal – por exemplo através de um encontro pessoal com Jesus Cristo – sem ainda entendermos essa realidade conceitualmente. Num segundo nível, o de uma teologia (mais) formal, nós desenvolvemos uma compreensão da estrutura subjacente à nossa experiência pessoal. Finalmente, num terceiro nível, ocorre um aprofundamento na autorrevelação de Deus. Embora o pensamento teológico progrida no sentido de relações e conceitos cada vez mais refinados, ele sempre permanece coordenado com nosso conhecimento pessoal de Jesus Cristo, no qual está alicerçado. 

Torrance2 também enfatiza que, além da semelhança estrutural de conhecimento teológico e científico, existe também uma semelhança metodológica entre teologia e ciência, pois “o pensamento cuidadoso tanto em teologia quanto em ciência procede em estrita conformidade com a realidade ou natureza objetiva do que está sendo investigado e / ou interpretado, isto é, de acordo com o que realmente é.” A conclusão de Torrance é que, se “praticadas rigorosamente, teologia cristã e ciência natural contribuem positivamente uma com a outra, e que o impacto recíproco entre elas é muito mais profundo e heuristicamente relevante do que geralmente é percebido por teólogos e cientistas.” A história da ciência ocidental parece comprovar as conclusões de Torrance. A atividade científica depende de certos pressupostos devidamente organizados acerca do mundo, e foi na cultura europeia do final da Idade Média – permeada pelo Cristianismo – que condições adequadas a esse respeito propiciaram o desenvolvimento do método experimental da ciência como o conhecemos. Teólogos como Robert Grosseteste e o seu aluno Roger Bacon (século XIII) estiveram entre os primeiros a enfatizar o uso da experimentação para aferir afirmações sobre fenômenos naturais; deixaram clara uma sólida motivação para tal, enraizada numa visão de mundo cristã. Grosseteste e Bacon foram seguidos pelos primeiros cientistas modernos propriamente ditos, cristãos como Kepler, Pascal e Boyle. Séculos mais tarde Joule, Maxwell, Pasteur e outros continuariam a enfatizar a ligação positiva entre cristianismo e ciência.

Nesse ponto, retorno ao modelo estratificado do conhecimento teológico e do científico. Além de apontar semelhanças entre teologia e ciência, o modelo estratificado possui também utilidade explicativa. Por exemplo, à luz do modelo, ateísmo constitui ausência de conhecimento de Deus (em todos os níveis), uma vez que falta ao ateu o conhecimento do primeiro nível do conhecimento teológico, o nível tácito, cotidiano, ordinário, subjacente a qualquer discussão objetiva. Como ausência de conhecimento implica ausência do que discutir, é previsível que um ateísmo belicoso (à la Dawkins, por exemplo) se perca em deboche.

O modelo estratificado também auxilia no entendimento de algumas situações de conflito entre teólogos e cientistas, como o conflito do cristão Galileu Galilei (1564-1642) com certos teólogos de sua época. Galileu defendeu o heliocentrismo e sua compatibilidade com a Bíblia. No entanto, muitos teólogos contemporâneos seus discordaram de forma intransigente. O conflito residiu no segundo nível do conhecimento teológico, em que os teólogos discordantes sucumbiram ao problema hermenêutico, à sua falta de autocrítica e ao descuido com a falibilidade humana.

De forma análoga, a oposição de darwinistas à teoria do “design inteligente” manifesta-se no segundo nível do conhecimento científico e o lapso tem características semelhantes à dos teólogos que se opuseram a Galileu. Kenneth Hsu, Professor Emérito da Escola Politécnica Federal de Zurique, resume a situação da seguinte forma: “A teoria darwiniana não é experimentalmente testável contra o mundo empírico, porque o mecanismo proposto opera num horizonte de tempo muito maior que nosso tempo de vida. Como uma teoria para explicar fatos históricos, é falsificável pelo registro fóssil. Assim, foi uma hipótese científica quando proposta inicialmente. Após mais do que um século, entretanto, percebemos que sua premissa não é suportada pelo registro paleontológico, e suas numerosas predições mostraram-se incorretas [Hsu cita uma referência]. O atual estado do darwinismo, em minha opinião, é comparável àquele da teoria geocêntrica de Ptolomeu durante a Idade Média. A teoria de Ptolomeu foi ciência durante a Antiguidade, mas transformou-se em dogma depois que suas predições foram falsificadas pelas novas observações de Galileu. Do mesmo modo, o darwinismo foi uma hipótese científica, mas transformou-se numa ideologia durante o século XX.”3

Teologia cristã e ciência possuem coisas em comum, que Torrance apontou e discutiu com algum detalhe. Além de Torrance, John Polkinghorne, Alister McGrath, Carl Friedrich von Weidzsäcker e outros também investiram ou têm investido esforços para explorar o assunto. A continuidade de tais esforços poderá levar teólogos e cientistas ao próximo passo: identificar e solucionar questões e problemas que demandam o envolvimento conjunto de teologia cristã e ciência.


Notas:

1. Citado em Kneller, K.A. – Christianity and the leaders of modern science, B. Herder, Freiburg im Breisgau, 1911.
2. Em Torrance, T.F. Theological and natural Science, cap. 7, Wipf and Stock, 2002.
3. Hsu, K.J. - “Evolution, ideology, darwinism and science,” Klinische Wochenschrift, v. 67, p. 923-928, 1989.


Leia também


*Karl Heinz Kienitz tem doutorado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica Federal de Zurique, Suíça. É professor de engenharia em São José dos Campos (SP). Escreve sobre Fé e Ciência em seu blog pessoal. 


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/ciencia-e-teologia-mais-proximos-do-que-se-imagina

A cruz e o Deus generoso

18.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 15.04.14
Por Equipe Editorial Web


A propósito da Semana da Páscoa, o Portal Ultimato publica a seguir a devocional de hoje do e-bookPara Celebrar a Páscoa – Meditação e Liturgia, de Ricardo Barbosa de Sousa. Você pode fazer o download gratuito do livro eletrônico aqui.


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Oração e generosidade

“Senhor Jesus, tu me atribuíste um valor muito alto quando morreste por mim. Tua morte me dá vida. Enche o meu cálice até que transborde, assim que eu possa anunciar com todo o meu ser que tu és o gerador da vida.”
M. A. Thomas, Índia

Meditação

Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)

A cruz revela a generosidade de Deus. Nela ele não poupou nada, pelo contrário, nos deu o que tinha de mais precioso, mais caro, mais perfeito, mais belo. Nos deu seu Filho, e com ele a salvação, o perdão, a reconciliação. Haveria, diante da demonstração da generosidade de Deus na cruz, alguma dádiva que ele nos negaria? Alguma benção que seria maior do que seu próprio Filho? Certamente que não.

A cruz define a natureza da oração. Oramos a um Deus generoso. Mas não é isso que muitos crentes demonstram quando oram. Suas palavras revelam um Deus mesquinho, que se recusa a abençoá-los, que necessita ser convencido, persuadido, em alguns casos, manipulado, para que suas orações sejam atendidas. Paulo não vê assim. Se Deus não poupou seu Filho, o que pouparia? Se nos deu o seu bem maior, que outro bem nos negaria? Orar é entrar na comunhão de um Deus generoso, é participar da amizade com um Pai amoroso que jamais negará bem algum àqueles que ama.

Quando você ora, que imagens de Deus vêm à sua mente? Generoso ou mesquinho?

Intercessão

Ore para que Deus nos ajude a reconhecer sua enorme generosidade, e que a experiência de oração seja uma verdadeira comunhão com a riqueza de sua glória.

Hino

Maravilhosa graça! maior que meu pecar,
como poder cantá-la? como hei de começar?
Pois alivia a minha alma, e vivo em toda a calma
pela maravilhosa graça de Jesus!

Graça quão maravilhosa de Jesus
Como o firmamento é sem fim.
É maravilhosa, é tão grandiosa, é suficiente para mim.
É maior que a minha vida inútil,
é maior que o meu pecado vil.
O nome de Jesus engrandecei, e glória dai.

Maravilhosa graça! Traz vida perenal;
por ela perdoado, vou à mansão real.
Livre do meu pecado, gozo de Deus o agrado,
pela maravilhosa graça de Jesus!

Maravilhosa graça! Quão ricas bençãos traz!
O seu poder transforma o pecador falaz.
Salvo sou em verdade, por toda eternidade,
pela maravilhosa graça de Jesus!

Oração

Senhor, perdoa-nos por tratá-lo tantas vezes como um Pai indiferente e mesquinho, por acharmos que são nossas orações que movem teu amor e não o teu amor que move nossas orações, por pensarmos que precisas ser convencido de nossas necessidades e não que as conheces todas antes de movermos nossos lábios. Dá-nos um coração que deseja somente o que desejas, aberto apenas para tua boa, santa e perfeita vontade. Livra-nos de achar que nossa vontade é melhor que a tua, pois não nos poupaste teu próprio Filho. Amém.

Leia também


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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-cruz-e-o-deus-generoso

O código da VINCI desmascarado através da BÍBLIA!

18.04.2014
Do YOUTUBE,21.08.2012

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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=K0bwpoOib6g&feature=youtu.be

domingo, 13 de abril de 2014

Todo Dia Com Jesus

13.04.2014
Do portal CONHEÇA A JESUS

Mateus 1:1-17

A voz dos profetas não tinha sido ouvida durante quatrocentos anos. Mas agora chegara para Deus "a plenitude do tempo" (Gálatas 4:4). Ele falará "pelo Filho" e revelará ao Seu povo, ao mundo, bem como a cada um de nós pessoalmente, a boa nova do evangelho (Hebreus 1:1-2). Esta se resume em poucas palavras: a dádiva desse Seu Filho.

Mas como podemos, com nossa mente limitada, chegar ao conhecimento de tal Pessoa? Para que isso se tornasse possível, Deus nos proveu quatro evangelhos, os quais nos permitem considerar, sob diferentes aspectos, a glória de Seu Filho. É como realçar um objeto de valor, iluminando-o de perspectivas diferentes.

Mateus é o evangelho do Rei. Aqui uma genealogia é necessária para situar o Messias dentro do cenário das promessas feitas a Abraão e comprovar de maneira irrefutável Seu título de Herdeiro do trono de Davi (Gálatas 3:16; João 7:42). Desta longa lista, há alguns nomes mal afamados (Acaz, Manassés, Amon...), que não foram apagados. Antes de revelar o Salvador, Deus mostra uma vez mais que em todas as gerações, quer se trate de um patriarca (Abraão), de um rei (Davi, Salomão), etc) ou de uma mulher pouco recomendável (Raabe), todos necessitam da mesma salvação e do mesmo evangelho. Você também, querido leitor.
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Fonte:http://www.ajesus.com.br/todo_dia_com_jesus/novotestamento001.html

Perseveravam na Doutrina dos Apóstolos

13.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Bryan Moody

O primeiro sermão produziu três mil convertidos! 3.000! Talvez alguns pensaram: “Agora, o que faremos com todas estas pessoas?” Lucas resumiu as atividades destes primeiros crentes em um versículo: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2:42). Neste artigo, vamos destacar a primeira das quatro coisas citadas por Lucas: a doutrina dos apóstolos.

O ensinamento na primeira igreja foi chamado a doutrina dos apóstolos. Jesus revelou a sua vontade aos apóstolos e mandou que eles a entregassem ao mundo. Observe que este ensinamento não foi chamado “a doutrina da igreja”. A Igreja Católica Romana ensina que a igreja produz as Escrituras. É com esta base que eles aceitam os escritos dos “Pais da Igreja”, as tradições e até editos modernos como palavras de autoridade. Mas o relato de Lucas demonstra que aconteceu ao contrário. Foi a pregação do evangelho que deu origem à igreja. Então, santos apóstolos e profetas guiaram a igreja até Deus completar a sua revelação (Efésios 3:5). A doutrina da igreja primitiva veio dos apóstolos porque eles a receberam diretamente de Deus.

Perseveravam

Não devemos falhar em observar quem perseverava na doutrina. Todos os crentes, não somente os pregadores, perseveravam na doutrina. Freqüentemente, esperamos os outros se dedicarem à doutrina para nos guiarem. Todos os membros da primeira congregação foram dedicados à palavra. Todos desejavam aprender. Isso não significa que todos fossem mestres ou peritos. Deus não precisa de um monte de professores para cumprir seu plano. De fato, os estudiosos freqüentemente se acham sofisticados demais para aceitar a simplicidade do plano de Deus (1 Coríntios 1:18-31). Não precisamos fazer seminário, mas Deus quer que sejamos capazes de defender as razões da nossa esperança nele (1 Pedro 3:15). Essa defesa será possível somente por meio de um discipulado dedicado.

Ouvintes e Praticantes

Os primeiros cristãos desejavam aprender porque queriam fazer. O cristianismo não é uma busca acadêmica. No livro de Atos, Lucas escreveu sobre vidas transformadas, não sobre formaturas de faculdades. Os tessalônicos suportaram perseguições. Os efésios queimaram livros de artes mágicas. Um casal, Áqüila e Priscila, saíram de Roma, foram para Corinto e depois para Éfeso, e depois voltaram para Roma pelo seu desejo de divulgar o evangelho. Pessoas de fé se mostram dedicadas em ouvir e praticar!

E você? Ficaria bem no meio daqueles 3.000 convertidos?

Leia mais sobre este assunto:

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Fonte:http://estudosdabiblia.net/escb14_02.htm