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domingo, 13 de abril de 2014

A quem quer, como quer e onde quer

13.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 11.04.14
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

sexta-feira
Vocês foram escolhidos segundo o propósito do Pai. (1Pe 1.2a)
Os crentes das províncias da antiga Ásia Menor “foram escolhidos de acordo com o propósito de Deus, o Pai” (1Pe 1.2). Isso significa que Pedro levava muito a sério a soberania de Deus, que elege (ou escolhe) a quem quer, como quer e onde quer, com uma antecedência que remonta aos tempos eternos. Ou seja, Deus não escolhe a pessoa quando ela é concebida, ou quando está no ventre materno, ou mesmo no momento em que ela nasce. E muito menos quando, já jovem ou adulto, pratica alguma ação que a torne digna. Paulo lembra que o próprio Deus disse à Rebeca que o mais velho dos gêmeos que ela estava esperando (Esaú) serviria ao mais novo (Jacó), pela livre escolha dos desejos dele. Deus disse isso a Rebeca antes de os filhos terem nascido e, portanto, antes de terem tido a oportunidade de escolher entre o caminho largo ou o caminho estreito. Deus não pode ser questionado por ninguém, porque ele é Deus e é prerrogativa dele ter misericórdia de quem ele quiser ter misericórdia (Rm 9.10-18).
Parece que esse respeito pela soberania de Deus é uma marca dessa Primeira Carta de Pedro. No original grego, ele usa o verbo – que na nossa língua traduzimos como eleitos ou escolhidos – mais três vezes: quando diz que Jesus foi escolhido antes da criação do mundo (1.20), que a pedra viva que os construtores rejeitaram foi escolhida por Deus (2.4) e que os salvos são a raça eleita (2.9).

Essa eleição divina não visa apenas à segurança e ao bem-estar dos escolhidos. Aqueles cristãos turcos haviam sido eleitos por Deus e pelo Espírito de Deus para serem um povo dedicado e obediente a Jesus Cristo, a fim de proclamarem as virtudes dele.

Além de Pedro, tanto Paulo (no caso da Primeira Carta aos Coríntios) como Judas endereçam suas cartas aos que foram “chamados para pertencerem ao povo de Deus” (1Co 1.1; Jd 1.1).
–  Ninguém é escolhido antes do outro!

>> Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/04/11/autor/elben-cesar/a-quem-quer-como-quer-e-onde-quer/

"É bíblico o sacerdócio de todos os crentes?"

13.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:Há uma passagem principal que lida com o sacerdócio de todos os crentes. Segue-se: Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo...Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:5-9).

Os sacerdotes do Velho Testamento eram escolhidos por Deus; eles não escolhiam a si mesmos; e eram escolhidos para um propósito: servir a Deus com suas vidas oferecendo sacrifícios. O sacerdócio servia como uma alegoria ou “símbolo de algo por vir”, referindo-se ao ministério vindouro de Jesus Cristo... uma representação que não mais foi necessária uma vez que Seu sacrifício na cruz (o de Jesus Cristo) estava completado. Quando o grosso véu do templo, que cobria a entrada do Santo dos Santos, por Deus foi rasgado em dois no momento da morte de Cristo (Mateus 27:51), Deus estava indicando que o sacerdócio do Velho Testamento não mais se fazia necessário. Agora, as pessoas poderiam vir diretamente a Deus através do grande sumo sacerdote, Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). Não mais há, agora, qualquer mediador terreno entre Deus e o homem, como existia no sacerdócio do Velho Testamento (I Timóteo 2:5).

Cristo, nosso sumo sacerdote, já fez o único sacrifício pelo pecado, de uma vez por todas (Hebreus 10:12), e não há mais qualquer sacrifício pelos pecados que possa ser feito (Hebreus 10:26). Mas como os sacerdotes no passado ofereciam outros tipos de sacrifícios no templo, fica então claro, vendo I Pedro 2:5,9, que Deus escolheu os cristãos para “para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Pedro 2:5-9 fala de dois aspectos do sacerdócio do crente. O primeiro é que os crentes são privilegiados. Ser escolhido por Deus para ser um sacerdote era um privilégio. Todos os crentes foram escolhidos por Deus: “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (verso 9). No tabernáculo do Velho Testamento e templo, havia lugares onde somente os sacerdotes tinham acesso. Dentro do Santo dos Santos, atrás de um grosso véu, somente o sumo sacerdote tinha acesso, e isto, somente uma vez ao ano, no Dia da Expiação, quando ele fazia um oferecimento em favor dos pecados de todo o povo. Mas como mencionado acima, por causa da morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário, todos os crentes agora têm direto acesso ao trono de Deus através de Jesus Cristo, nosso grande sumo sacerdote (Hebreus 4:14-16). Que privilégio sermos capazes de ter acesso ao trono de Deus, diretamente, e não através de qualquer sacerdote terreno. Quando Cristo voltar e a Nova Jerusalém vier à terra (Apocalipse 21), os crentes verão a Deus face a face e lá o servirão (Apocalipse 22:3-4). Mais uma vez, que privilégio, especialmente para nós, que outrora éramos “não um povo”... “sem esperanças”... destinados à destruição por causa de nosso pecado.

O segundo aspecto do sacerdócio do crente é que nós fomos escolhidos para um propósito: para oferecermos sacrifícios espirituais (veja Hebreus 13:15-16, por exemplo), e para proclamarmos os louvores Daquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Então, pela vida (Pedro 2:5; Tito 2:11-14; Efésios 2:10) e pela palavra (1 Peter 2:9; 3:15), nosso propósito é servir a Deus. Assim como o corpo de crente é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:19-20), também Deus nos chamou para servi-Lo do nosso coração primeiramente oferecendo nossas vidas como sacrifícios vivos (Romanos 12:1-2). Um dia estaremos servindo a Deus na eternidade (Apocalipse 22:3-4), mas não em qualquer templo, pois “o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro” (Apocalipse 21:22). Assim como o sacerdócio do Velho Testamento deveria ser livre de corrupção, como simbolizado por ser cerimonialmente limpo, também Cristo nos colocou na posição de santos perante o Pai. Ele nos chama a viver vidas santas para que possamos ser também um “sacerdócio santo” (I Pedro 2:5).

Resumindo, os crentes são chamados “reis e sacerdotes” e um “sacerdócio real” como reflexo de sua posição privilegiada de herdeiros do reino do Todo Poderoso Deus e do Cordeiro. Por causa desta proximidade privilegiada com Deus, nenhum outro mediador se faz necessário. Segundo, crentes são chamados sacerdotes porque a salvação não é meramente um “seguro contra incêndio” para escaparmos do inferno. Antes, os crentes são chamados por Deus para servi-Lo ao oferecer sacrifícios espirituais, ou seja, sendo pessoas zelosas por boas obras. Como sacerdotes do Deus vivo, devemos todos dar louvores Àquele que nos deu o grande dom do sacrifício de Seu Filho em nosso lugar, e em resposta, devemos dividir esta maravilhosa graça com outros.

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Semeando para a Carne ­ Ceifando Corrupção

13.04.2014
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Rod Amonett

O evangelho é sem dúvida boas novas para o homem perdido.  Ele nos fala do amor de Deus e de como, por sua graça e misericórdia, os mortos espiritualmente são vivificados(Efésios 2:1-8).  Ele oferece cura para os enfermados pelo pecado e descanso para os que levam pesados fardos.  Com gratidão e alegria, homens humildes responderam à mensagem e por meio da fé em Jesus Cristo escaparam da escravidão da iniqüidade.  Como benfeitores do sacrifício de Cristo, foram libertos de um estado de pecado realmente desesperador e foram feitos filhos e herdeiros de Deus (Romanos 8:15-17).  Agora vivem como filhos da luz, sendo exortados a andar "de modo digno da vocação a qual fostes chamados" (Efésios 4:1).

As práticas da carne não foram facilmente descartadas por muitos dos filhos de Deus.  Os velhos costumes custam a passar, sobretudo se o compromisso da pessoa for incerto ou se o crescimento foi retardado pela insuficiência na nutrição ou na prática espiritual.  A estrada que conduz à ruína está sempre aberta e facilmente é encontrada por aqueles cuja mente não está firmemente posta nas coisas de cima.  Mesmo as pessoas mais justas podem tropeçar se baixarem a guarda e deixarem de "vigiar e orar".  Será sempre necessário que os mestres fiéis ajam como vigias e advirtam sobre o mal iminente que espera os que praticam o pecado.

Paulo já havia advertido os gálatas sobre as conseqüências de andar na carne (Gálatas 5:21), e em sua epístola a eles mais uma vez implora para que se lembrem da lei de Deus acerca da colheita:  "Não vos enganeis:  de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

Que o pecado produz desastre e tragédia deve ser óbvio para o homem honesto.  Vivemos em um mundo que foi marcado e aleijado pela rebeldia do homem contra Deus.  O pecado continuará a arruinar e destruir os que tolamente o abraçam.

Em primeiro lugar, pense que para praticar o pecado violamos o propósito que o Criador tem para nós.  O homem foi feito à imagem de Deus e, embora revestido de carne, é um ser espiritual.  O homem não se rebela "naturalmente" contra o seu Criador.  Não prefere "por natureza" e escolhe as paixões degradantes da carne, resistindo às veredas da justiça.  Na verdade, sua inclinação natural o encaminha para ter prazer na lei de Deus no homem interior (Romanos 7:22).  Isso significa que o homem intuitivamente reconhece a natureza superior a "justiça" inerente dos princípios da verdade.  Para que o homem viole esses princípios, ele tem que primeiramente voltar-se contra si mesmo.  

Suas circunstâncias passam a ser semelhantes aos pensamentos expressos por Paulo:  ". . . pois não faço o que prefiro e sim o que detesto" (Romanos 7:15).  Esse homem leva uma vida de conflito interno constante, perdendo respeito próprio e a paz de espírito, até que por fim a voz da consciência é calada e o engano próprio substitui a honestidade (1 Timóteo 4:2; Romanos 1:21-22).  Uma transformação degradante começa, a qual o levará cada vez mais longe de Deus.  Não nos surpreende que Paulo advertisse aos gálatas que viver pela carne destruiria toda a espiritualidade do homem  "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gálatas 5:17).  Cristão, tome cuidado!  Um retorno ao pecado fará de você a mais infeliz das criaturas:  "Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:  O cão voltou ao seu próprio vômito; e:  A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal" (2 Pedro 2:22).

Andar na carne também gera conflitos com o nosso próximo.  É por isso que os homens mordem e devoram uns aos outros (Gálatas 5:13-15).  O homem carnal fica desconfiado, sem fé, insensível.  O ódio dele e a intolerância que tem para com os outros é um reflexo de seu próprio vazio e insatisfação com a vida.  Ele pode apresentar uma fachada dizendo que é feliz, mas na verdade não pode escapar dos momentos inevitáveis em que a vida é medida e ele deve perguntar:  "Isso é tudo?".

A maior tragédia do pecado é declarada por Paulo em Gálatas 5:21:  "Eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam".  Paulo refere-se aqui à existência eterna do homem com Deus no céu (Mateus 25:34; 2 Pedro 1:10-11), e não poderia haver um apelo mais solene feito para incitar o homem a andar no Espírito.

A natureza do pecado (rebelião contra Deus) determina que Deus não pode associar-se com os que se lhe opõem, e o desejo do homem de andar contrariamente às leis de Deus demonstra que ele não é digno dessa comunhão.  O homem que tolamente prefere os prazeres sórdidos e profanos da carne aos tesouros de Deus virá a conhecer o máximo de horrores.  Ele conhecerá uma eternidade intocada pela presença de um Deus justo e amoroso.  Para sempre não terá mais acesso a todo bem e a toda coisa de valor que em qualquer momento existiu.
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a11_12.htm

TODO DIA COM AS ESCRITURAS: LEVÍTICO 8:22-36; 9:1-24

13.04.2014
Do portal BETH SHALOM


Levítico 8:22-36 (leia aqui)

Neste capítulo encontramos novamente Arão e seus filhos juntos, e isso nos faz pensar nAquele que não se envergonha de Se associar conosco e de nos chamar de irmãos. 

Que Deus nos guarde em todos os nossos caminhos para que não nos envergonhemos diante do mundo do nosso relacionamento com o Senhor Jesus (2 Timóteo 2:13)!

Nesses capítulos há diversas referências às ofertas sendo movidas. Mover um objeto continuamente permite que ele seja totalmente visto em todas as suas facetas. Somos, pois, convidados a apresentar a Deus todos os aspectos do excelente sacrifício que trazemos diante dEle, falando do Senhor Jesus em todas as Suas diferentes glórias e de Sua obra nas mais variadas manifestações.




O peito do carneiro da consagração, a porção especial de Moisés, também era movido. Portanto, somos capacitados a admirar, em seus diversos aspectos, as afeições de Cristo que eram a fonte e o poder de Sua devoção a Deus. “Eu amo o Pai”, disse Jesus, “e faço como o Pai me ordenou” (João 14:31). Em nossa vida, o mesmo princípio produzirá o mesmo resultado. Apenas o amor dará origem à verdadeira consagração, ou seja, um profundo sentimento de que o Senhor tem pleno direito sobre nosso coração e é digno de total devoção.

Levítico 9:1-24 (leia aqui)

A epístola aos Hebreus nos mostra o Sumo Sacerdote “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores…” (7:26). Que contraste com Arão, “tomado dentre os homens”, mencionado na mesma epístolacomo alguém que necessita oferecer sacrifícios pelo pecado não somente pelo povo, mas por si mesmo(Hebreus 5:1-3). Isso é o que veremos Arão fazendo aqui. Antes de ser capaz de se ocupar com os pecados do povo, Arão é obrigado a tratar diante de Deus com a questão de seus próprios pecados. Isso é um princípio geral, cuja importância o Senhor nos relembra no “sermão da montanha”. Para ser capaz de tirar o argueiro que está no olho de nosso irmão, é preciso primeiro remover a trave do nosso próprio olho (Mateus 7:3-5).

O final do capítulo nos mostra como, uma vez que a propiciação tenha sido feita e a questão do pecado resolvida, a bênção do Autor da bênção pode vir sobre o povo, a glória de Deus pode se manifestar, e a alegria pode se expressar livremente. Tais são as maravilhosas conseqüências da cruz de Cristo hoje para o povo de Deus. Que Deus nos ensine a apreciá-las e responder da mesma maneira!
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Fonte:http://www.beth-shalom.com.br/todo_dia/

"Qual a diferença entre católicos e protestantes?"

13.04.2014
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:Há várias diferenças importantes entre católicos e protestantes. Apesar das tentativas, através dos últimos anos, de se achar coisas em comum entre os dois grupos, o fato é que as diferenças continuam existindo, e elas são tão importantes hoje como foram no começo da Reforma Protestante. Segue-se um rápido resumo de algumas das mais importantes diferenças:

Uma das primeiras grandes diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo é a questão da suficiência e autoridade das Escrituras. Os protestantes crêem que somente a Bíblia é a única fonte da revelação especial de Deus à humanidade, e como tal ela ensina a nós tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado. Os protestantes vêem a Bíblia como o padrão pelo qual todo o comportamento cristão deverá ser medido. Comumente se refere a esta crença como Sola Scriptura e é uma das “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para “única”) que veio da Reforma Protestante como resumo de algumas diferenças importantes entre os católicos e protestantes.

Apesar de haver muitos versos na Bíblia que estabelecem sua autoridade e sua suficiência em todas as questões de fé e prática, um dos mais claros é II Timóteo 3:16-17, onde vemos que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Os católicos, por outro lado, rejeitam a doutrina da Sola Scriptura e não crêem que somente a Bíblia seja suficiente. Eles crêem que tanto a Bíblia quanto a sagrada tradição católica romana igualmente se combinam no Cristianismo. Muitas doutrinas católicas romanas, tais como a do purgatório, orações aos santos, adoração ou veneração a Maria, etc, têm pouca ou nenhuma base nas Escrituras, mas são baseadas apenas nas tradições da Igreja Católica Romana. Essencialmente, a posição da Igreja Católica Romana de negar a Sola Scriptura e sua insistência em que tanto a Bíblia quanto suas “Tradições Sagradas” se equivalem em autoridade enfraquece a suficiência, autoridade e integridade da Bíblia. A visão que se tem das Escrituras está na raiz de muitas, se não todas, as diferenças entre católicos e protestantes.

Outra grande diferença entre Catolicismo e Protestantismo é a que diz respeito à posição e autoridade do papa. De acordo com o Catolicismo, o papa é o “vicário de Cristo” (vicário significa substituto), e toma o lugar de Jesus como o líder visível da Igreja. 

Como tal ele tem a capacidade de falar ex cathedra (com autoridade em assuntos de fé e prática), e quando ele o faz, seus ensinamentos são considerados como não passíveis de erro, devendo ser obedecidos por todos os cristãos. Por outro lado, os protestantes crêem que nenhum ser humano está livre de erros e que somente Cristo é o líder da igreja. Os católicos confiam na sucessão apostólica como uma forma de tentar estabelecer a autoridade do papa. Mas os protestantes crêem que a autoridade da igreja não vem da sucessão apostólica, mas sim da Palavra de Deus. O poder espiritual e a autoridade não estão nas mãos de simples homens, mas na própria Palavra de Deus registrada nas Escrituras. Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica pode, de forma apropriada e correta, interpretar a Bíblia, os protestantes crêem que a Bíblia ensina que Deus enviou o Santo Espírito para habitar todos os cristãos renascidos, dando a eles capacidade para que compreendam a mensagem da Bíblia.

Isto pode ser claramente visto em passagens como João 14:16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Veja também João 14:26 e I João 2:27). Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica Romana tem a autoridade e poder de interpretar a Bíblia, o Protestantismo reconhece a doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes, e que cristãos individuais podem confiar no Espírito Santo para que os guie em ler e interpretar a Bíblia por si mesmos.

A terceira maior diferença entre o Catolicismo e Protestantismo é como a pessoa é salva. Outra das “cinco solas” da reforma era a Sola Fide (somente pela fé), que afirma a doutrina bíblica da justificação somente pela graça, através somente da fé, por causa somente de Cristo (Efésios 2:8-10). Contudo, de acordo com o Catolicismo Romano, o homem não pode ser salvo somente pela fé, somente em Cristo. Eles ensinam que o Cristianismo deve confiar na fé mais “obras de mérito” para salvação. Os Sete Sacramentos são essenciais à doutrina Romana Católica de salvação, que são: Batismo, Crisma, A Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio. Os protestantes crêem que baseados na fé apenas em Cristo, os crentes são justificados por Deus, quando todos os seus pecados são pagos por Cristo na cruz e Sua justiça é a eles imputada. Os católicos, por outro lado, crêem que a justiça de Cristo é concedida ao crente pela “graça através da fé”, mas em si mesma não é suficiente para justificar o crente. O crente deve “suplementar” a justiça de Cristo a ele concedida com obras meritórias.

Católicos e protestantes também discordam no que significa ser justificado perante Deus. Para os católicos, a justificação envolve que se seja feito justo e santo. Eles crêem que a fé em Cristo é apenas o início da salvação, e que a pessoa deve fazer que isto cresça com boas obras, pois “o homem deve fazer por merecer a graça de Deus da justificação e eterna salvação”. Logicamente que esta visão de justificação contradiz o claro ensinamento das Escrituras em passagens como Romanos 4:1-12; Tito 3:3-7, assim como muitas outras. Por outro lado, os protestantes fazem distinção entre o ato único de justificação (quando somos declarados justos e santos por Deus com base em nossa fé na expiação de Cristo na cruz), e santificação (o processo contínuo de ser justificado que continua através de nossas vidas na terra). Apesar de os protestantes reconhecerem que as obras são importantes, eles crêem que estas são o resultado ou fruto da salvação, mas nunca o meio para ela. Os católicos misturam justificação e santificação em um processo contínuo, que leva à confusão sobre como se é salvo.

A quarta grande diferença entre católicos e protestantes tem a ver com o que acontece após a morte do homem. Enquanto ambos crêem que os incrédulos passarão a eternidade no inferno, há diferenças significantes e importantes no que diz respeito ao que acontece aos crentes. Por causa de suas tradições da igreja e sua confiança em livros não-canônicos, os católicos desenvolveram a doutrina do purgatório. O purgatório, de acordo com a Enciclopédia Católica, é um “lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida na graça de Deus, não estão totalmente livres de faltas menores, ainda não pagaram totalmente a reparação devida por suas transgressões”. Por outro lado, os protestantes crêem que por sermos justificados por Cristo apenas, e que a justiça de Cristo é a nós imputada, quando morremos, iremos direto para o céu para estarmos na presença do Senhor (II Coríntios 5:6-10 e Filipenses 1:23).

Ainda mais perturbadora do que a doutrina católica do purgatório é o fato de que eles crêem que o homem deve ou mesmo pode pagar ou compensar por seu próprio pecado. Isto, juntamente com a concepção errônea de que a Bíblia ensina sobre como o homem é justificado perante Deus, resulta em uma baixa visão da suficiência e eficiência da expiação de Cristo na cruz. Colocando de forma simples, o ponto de vista sobre a salvação da Igreja Católica Romana implica que a expiação de Cristo na cruz não foi pagamento suficiente pelos pecados daqueles que Nele crêem, e que até mesmo um crente deve expiar ou pagar por seus próprios pecados, tanto através de atos de penitência como passando tempo no purgatório. Mas a Bíblia ensina repetidas vezes que somente a morte de Cristo pode satisfazer ou aplacar a ira de Deus contra os pecadores (Romanos 3:25; Hebreus 2:17; I João 2:2; I João 4:10). Nossas obras de justiça nada podem acrescentar ao que Cristo já realizou.

Apesar de haver muitas outras diferenças entre o que os católicos e protestantes crêem, estas quatro diferenças devem servir para estabelecer que há sérias diferenças entre os dois. Da mesma forma como os Judeus que disseram que os cristãos gentios deveriam obedecer à lei do Velho Testamento para serem salvos, sobre os quais Paulo escreveu em Gálatas, os católicos, fazendo as obras necessárias para que sejam justificados por Deus, terminam tendo um evangelho totalmente diferente. As diferenças entre os católicos e os evangélicos protestantes são importantes e significativas.

Oramos para que Deus abra os olhos de qualquer pessoa que esteja lendo este artigo, e que esteja colocando sua fé ou confiança nos ensinamentos da Igreja Católica. Esperamos que todas as pessoas compreendam e creiam que suas “obras de justiça” não são capazes de os justificar, ou santificar (Isaías 64:6). Oramos para que todos, ao contrário, coloquem sua fé somente no fato de que “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue.” (Romanos 3:24-25a). Deus nos salva “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna (Tito 3:5-7).


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Sirva ao Senhor com alegria

13.04.2014
Do portal VERBODA VIDA, 12.04.14
Por Suellen Emery*

Muitas vezes, quando falamos algo para as pessoas não é visto necessariamente como um remédio para aqueles que estão doentes de fato, mas uma vacina, que serve como prevenção. Acredito que esta mensagem servirá como vacina para muitos.
Irmãos, tudo o que nós fazemos no serviço ao Senhor, no ministério, deve ser para o Senhor e não para os homens.
Não seja motivado a fazer a obra do Senhor pelos elogios dos homens, porque nem sempre os teremos. Não deixe que os elogios lhe leve a fazer as coisas de maneira boa ou mais ou menos. O seu combustível para servir ao Senhor não deve ser os elogios dos homens, mas a fidelidade do seu coração
Enquanto pensava sobre isso, comecei a me lembrar do nosso começo no ministério. Lembro-me de quando éramos poucos trabalhando nesse ministério: eu, Guto, Sylvia, Gilson, Sâmia, Laodicéia, Oriana, auxiliando o Ap. Bud e Jan no início da obra em Campina Grande. Nós estávamos juntos quando a igreja nem era propriamente uma igreja ainda. Nós trabalhamos muito e trabalhamos duro, não havia tantas facilidades quanto existe hoje em dia. Nada é tão fácil nos começos.
Muitas vezes, fomos corrigidos pelo Ap. Bud e Jan e isso nos ajudou muito, de fato, forjou o nosso caráter para que hoje pudéssemos estar no ministério de forma mais madura. Tudo o que aprendemos com eles foi proveitoso, até mesmo as duras correções em muitas situações.
Muitas vezes, quando somos corrigidos vemos isso com tristeza, mas é uma alegria podermos perceber o quanto tudo aquilo nos ajudou no ministério. Não tínhamos tantos elogios e, se fôssemos seguir o nosso chamado baseados em elogios, talvez nem estivéssemos aqui, mas graças a Deus por nos ensinar a não nos mover olhando para os homens.
Eu sou muito cuidadosa com elogios excessivos e, inclusive, sempre estou alertando Guto quanto a isso. O nosso desejo é continuar servindo ao Senhor, recebendo ou não os elogios. Não queremos nos mover por causa deles, porque para fazer a vontade do Senhor nem sempre os teremos. Então, eles não devem nos mover.
Meu desejo é que cresçamos espiritualmente e emocionalmente. Movendo-nos sempre pelo Senhor. Tudo o que fizermos, façamos para o Senhor. É dEle que vem o melhor galardão.
Se você tem feito algo para receber o galardão de homens, é isso que você terá. Mas, se buscar servir ao Senhor para receber dEle o galardão divino, faça mesmo quando ninguém lhe elogiar ou ver. Sirva ao Senhor com alegria. Ele é um bom galardoador. O seu Pai, que vê em secreto e sonda o seu coração, é o melhor pagador.
* Suellen Emery é a coordenadora da Agência de Missões Verbo da Vida
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Fonte:http://verbodavida.org.br/missoes/missoes-colunistas/missoes-suellen/sirva-ao-senhor-com-alegria/

PROVÉRBIOS DO DIA: Provérbios 3:1

13.04.2014
Do portal LET GOD BE TRUE

Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos;

Só ouvir instruções não é suficiente. Só há benefício em se lembrar delas e as por em prática (Pv 3:2).

Ouvir e esquecer é uma terrível perda de oportunidade: e Deus nos considerará culpados, se nós fizermos pouco caso do precioso privilégio de ouvir sabedoria (Pv 1:24-32; Lc 12:48). Temos que lembrar o que fomos ensinados: não podemos esquecê-los (Pv 3:3, 21; Pv 4:4-6, 13 e 21; Pv 6:21; Pv 7:1; Pv 22:18).

O ato de guardarmos os nossos corações é uma prioridade, pois do coração emanam as questões da vida (Pv 4:23). O seu coração dirige a sua vida (Lc 6:45). Por isso mantemos a sabedoria lá para dirigi-lo (Pv 3:3; Pv 4:21; Sl 37:31)!

Paulo adverte sobriamente a respeito de permitir que aquilo que ouvimos caia no esquecimento (Hb 2:1-4). Nós estamos tratando com o Deus Criador do céu e as consequências do esquecimento são horríveis!

Os homens se lembram daquilo que consideram importante. Não é uma função da memória: é uma questão de prioridades. Isto não é difícil embora exija diligência. De que você se lembra?

Tiago nos adverte para sermos praticantes da palavra de Deus e não somente ouvintes, enganando-nos a nós mesmos (Tg 1:21-25). Os benefícios salvadores da verdade são para aqueles que lembram da palavra e a praticam. Ou somos como um homem que enxerga as suas falhas no espelho da palavra de Deus, mas que não adota qualquer correção. Mas aqueles que enxergam a instrução, e se lembram dela e a praticam, certamente serão abençoados.

Paulo avisa que o evangelho só salva aqueles que o guardam na lembrança (ICo 15:2), Pois alguns em Corinto tinham se esquecido da ressureição dos mortos. Sem essa doutrina ele mostrou que facilmente aquela salvação do pecado é perdida e que dentre todos os homens nós somos os mais infelizes (ICo 15:19).

Caro leitor, é o nosso dever ouvir cuidadosamente a instrução e produzir fruto (Lc 8:18). Em que tipo de terra você está? Satanás arrancará a instrução, a não ser que você se aproprie dela e a guarde no seu coração, onde pode produzir o fruto da justiça (Lc 8:12).

É por isso que Davi no ensina a esconder a palavra de Deus em nossos corações (Sl 119:11). e fazemos isso ao memoriza-la. Aprendendo versículos você estará guardando-os no seu coração, onde com facilidade você pode meditar nelas (Sl 1:2; Sl 119:15, 23, 43, 78, 97,99 e 148) e usá-las prontamente (Pv 22:18; Lc 4:4, 8 e 12).

Então Pedro nos ensina a importância de repeti-los (IIPe 1:12-15). Apesar dos seus ouvintes já conhecerem a verdade, ele estava comprometido em repeti-los com frequência para ajuda-los a lembrar.

Jesus tinha a lei de Deus em Seu coração; e assim, Ele se alegrava em fazer a vontade de Deus revelada ali (Sl 40:6-8). Você está contente por Ele ter realizado a vontade de Deus (Hb 10:9-10)?
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Fonte:http://www.letgodbetrue.com/portuguese/proverbs/commentaries/03_01.php