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sábado, 15 de março de 2014

Quem é Deus? O que é Deus? Como podemos conhecê-lo?

15.03.2014
Do portal GOT QUESTIONS

Quem é Deus? - O fato

O fato da existência de Deus é tão visível, tanto através da criação quanto através da consciência do homem, que a Bíblia chama o ateu de "tolo" (Salmo 14:1). Assim, a Bíblia nunca tenta provar a existência de Deus, antes, ela supõe a Sua existência desde o início (Gênesis 1:1). O que a Bíblia faz é revelar a natureza, o caráter e a obra de Deus.

Quem é Deus? – A Definição

Pensar corretamente sobre Deus é de extrema importância porque uma falsa ideia sobre Deus é idolatria. Em Salmo 50:21, Deus reprova o ímpio com esta acusação: "Você pensa que eu sou como você?" Para começar, uma boa e resumida definição de Deus é "o Ser Supremo, o Criador e Regente de tudo o que existe; o Ser auto-existente que é perfeito em poder, bondade e sabedoria."

Quem é Deus? - Sua Natureza

Sabemos que certas coisas acerca de Deus são verdadeiras por uma razão: em Sua misericórdia Ele condescendeu a revelar algumas de Suas qualidades para nós. Deus é espírito, intangível por natureza (João 4:24). Deus é Um, mas existe como três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (Mateus 3:16-17). Deus é infinito (1 Timóteo 1:17), incomparável (2 Samuel 7:22) e imutável (Malaquias 3:6). Deus existe em todos os lugares (Salmos 139:7-12), sabe tudo (Mateus 11:21) e tem todo o poder e autoridade (Efésios 1; Apocalipse 19:6).

Quem é Deus? – Seu Caráter

Aqui estão algumas das características de Deus como reveladas na Bíblia: Deus é justo (Atos 17:31), amoroso (Efésios 2:4-5), verdadeiro (João 14:6) e santo (1 João 1:5). Deus mostra compaixão (2 Coríntios 1:3), misericórdia (Romanos 9:15) e graça (Romanos 5:17). Deus julga o pecado (Salmos 5:5), mas também oferece o perdão (Salmos 130:4).

Quem é Deus? - Sua Obra

Não podemos compreender Deus longe de suas obras porque o que Deus faz flui de quem Ele é. Aqui está uma lista resumida das obras de Deus, passadas, presentes e futuras: Deus criou o mundo (Gênesis 1:1, Isaías 42:5); Ele ativamente sustenta o mundo (Colossenses 1:17); Ele está executando o Seu plano eterno (Efésios 1:11) que envolve a redenção do homem da maldição do pecado e da morte (Gálatas 3:13-14); Ele atrai as pessoas para Cristo (João 6:44); Ele disciplina os Seus filhos (Hebreus 12:6) e Ele julgará o mundo (Apocalipse 20:11-15).

Quem é Deus? - Um Relacionamento com Ele

Na pessoa do Filho, Deus se encarnou (João 1:14). O Filho de Deus se tornou o Filho do homem e é, portanto, a "ponte" entre Deus e o homem (João 14:6, 1 Timóteo 2:5). É somente através do Filho que podemos ter o perdão dos pecados (Efésios 1:7), a reconciliação com Deus (João 15:15, Romanos 5:10) e a salvação eterna (2 Timóteo 2:10). Em Jesus Cristo, "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Colossenses 2:9). Assim, para saber realmente quem é Deus, tudo que temos que fazer é olhar para Jesus.

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Pastor morre após contar para fiéis que traiu esposa

15.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 14.03.14
Por  Leiliane Roberta Lopes

Ele pediu perdão para os fiéis e se emocionou com o carinho recebido através de gritos que diziam “nós te perdoamos” e “nós te amamos”  

Pastor morre após contar para fiéis que traiu esposaPastor morre após contar para fiéis que traiu esposa
Um pastor americano morreu no último domingo (9) depois de confessar diante da igreja que tinha traído sua esposa.
O bispo Bobby Davis foi o fundador da igreja “Miracle Faith World Outreach” localizada em Bridgeport, Connecticut (Estados Unidos), ao lado de sua esposa, Christine, com que estava casado há 50 anos.
Depois do culto de domingo ele, juntamente com sua família, pediu que os membros não saíssem, pois ele tinha algo importante para dizer.
“Depois do culto no domingo a família do bispo nos pediu para permanecer na igreja e ele nos confessou que a traição aconteceu há muito tempo, mas ele queria estar limpo com todos nós e queria pedir o nosso perdão”, disse Judy Stovall, uma das anciãs da igreja ao jornal Connecticut Post.
Como testemunha Stovall relata que a congregação não apenas perdoou o pastor como também gritou frases como “nós te perdoamos” e “nós amamos você”.
Foi nessa hora que o bispo Davis teve um ataque cardíaco e caiu no chão. “Eu segurei sua cabeça enquanto ele estava no chão”, diz Judy Stovall. “Nossa congregação está muito triste”, continuou.
A polícia local está investigando a morte e a causa concreta ainda não foi revelada. Stovall relatou que os gritos dos fiéis foi muito alto. “Com o estresse de tudo ele deve ter tido um ataque cardíaco”, completou a testemunha. Com informações Terra
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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/pastor-morre-fieis-traiu-esposa/

quinta-feira, 13 de março de 2014

Deus e deuses

13.03.2014
Do porta GOSPEL PRIME
Por Maya Felix

Ontem à noite resolvi entrar em um site de horóscopo, desses que fazem, automaticamente, o mapa astral do internauta – basta fornecer a data do nascimento, o horário e o local. Muito do que foi revelado ali realmente tem a ver comigo, minha personalidade, meus gostos. Já vinha pensando nisso há um tempo e resolvi, então, escrever este texto. Alguém já se perguntou, seriamente, por que tantas pessoas recorrem a horóscopos, adoração de anjos, espíritos de mortos, entidades de religiões politeístas, cristais, I-Ching, tarô, leitura de mão, adivinhos e toda sorte de esoterismos? A resposta parece fácil à primeira vista, mas não é tão simples.

Primeiro (e as opiniões que vou agora expor são exclusivamente minhas, resultado de observação e reflexão), não creio que os recursos que citei acima sejam de todo ineficazes. Se fossem, por óbvio ninguém seria adepto de nenhum deles, e sabemos que todos os dias mais e mais pessoas se voltam para práticas esotéricas. Há uma parte de satisfação no que é buscado, mas a pergunta central não é se essas práticas “funcionam”: é como e para quem elas funcionam.

Mais uma vez a resposta parece fácil, mas não é. Alguém que acredita em seu “mapa astral”, por exemplo, vê que muito do que é descrito ali de fato tem a ver com o que é, com sua personalidade e seus gostos. Da mesma maneira acontece com o horóscopo chinês, o tarô, a quiromancia, a necromancia. Pessoas que frequentam ou já frequentaram um centro espírita afirmam já terem passado pela experiência de falar com o espírito de alguém que já morreu. Adeptos do candomblé oferecem presentes às entidades espirituais de sua preferência e veem, mais de uma vez, seus pedidos atendidos – de proteção, de riqueza, de amor, de sucesso. Que resposta os cristãos têm para isso? Que tudo é uma grande mentira do Diabo que não tem como dar certo? Seria o ser humano tão estúpido e o Diabo tão sagaz? Sim, o ser humano é estúpido e o Diabo é sagaz, mas entre essas duas afirmações há mais coisas.

O que vou dizer agora é polêmico, mas preciso colocar esta questão: no primeiro livro de Samuel, capítulo 28, há a narrativa de Saul, então rei de Israel, consultando uma pitonisa (também chamada de “mulher com espírito de feiticeira”, no texto). As pitonisas eram adivinhas que na mitologia grega serviam a Apolo, o deus da adivinhação. Saul recorre a uma pitonisa a fim de ter contato com o espírito do profeta Samuel, que já havia morrido. Como Saul havia perguntado a Deus sobre seu futuro e o de Israel, mas Deus não lhe havia dito nada, resolveu recorrer a outros meios a fim de conhecer as coisas que estavam por vir.

Na narrativa bíblica, o espírito de Samuel fala a Saul do sentimento de insatisfação de Deus para com ele e faz previsões (que não se cumprem por inteiro). A Bíblia não diz que o espírito não era de Samuel: essa é uma conclusão de teólogos cristãos. No versículo 15, o espírito diz a Saul: “Por que me inquietaste, fazendo-me subir?” Isso deixa subentendido que o espírito de Samuel repousava em algum lugar espiritual abaixo da terra.

A Bíblia de Estudo Pentecostal, que tenho, afirma em nota que “os médiuns espíritas não entram, realmente, em contato com os espíritos dos mortos, mas, com espíritos demoníacos enganadores”. Antes que alguém me acuse de defender a doutrina espírita, que usa o capítulo 28 de I Samuel para justificar a possibilidade de contato dos vivos com os espíritos dos mortos e a reencarnação (coisa injusta, tendo em vista que o capítulo em questão nada diz sobre reencarnação), peço que entendam que lendo a Bíblia sem a explicação teológica católica ou protestante, parece-me evidente o porquê de tantos afirmarem ser possível a comunicação com os espíritos dos mortos: o narrador do texto afirma que aquele espírito era de Samuel, e o faz sem nenhum “porém”.

Mas o centro dessa questão, para mim, não é o fato de ser aquele espírito de Samuel ou não. O que é grave, mesmo, é que a prática de consulta a espíritos, falsos ou “verdadeiros”, é chamada por Deus de abominação. Em Deuteronômio 18:9-13, isso fica claro: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o Senhor teu Deus.”

Deus diz claramente que tais práticas são abomináveis, mas não diz que elas não existem nem que são ineficazes do ponto de vista do objetivo de quem as adota. Quem ama a Deus escolhe abdicar de tais práticas por amor e obediência (pois Deus abomina tais práticas), não porque elas sejam totalmente ineficazes: a alguns continuam a trazer riqueza material e sucesso profissional, entre outras coisas.

Chegamos aqui a mais um ponto polêmico. Tudo o que há foi criado por Deus: a pitonisa, os vivos, os que morrem, os espíritos e mesmo o anjo de luz decaído que se tornou inimigo de Deus e da criação divina. Tudo o que há foi criado por Deus. Os homens escolhem pecar ou não, mas todo homem foi criado por Deus. Há um só Criador, mas há muitas criaturas. O que há de abominável, para Deus, em se cultuar outros deuses, horóscopos, técnicas esotéricas chinesas etc.? É abominável que o ser humano deixe de render culto ao Criador e passe a venerar as criaturas que Ele formou.

Os planetas e as estrelas do sistema solar, alinhados em determinada posição, foram criados por Deus. Haveria um fundo de verdade nas determinações dos horóscopos? Creio que sim, do contrário ninguém jamais buscaria por isso. Os espíritos que formam as teogonias politeístas, das religiões de origem africana e do hinduísmo, entre tantas outras, foram inspirados em fenômenos da natureza e histórias de acontecimentos sobrenaturais.

Nesse sentido, encontram no próprio ser humano muito do lastro de sua identidade, o que é bem fácil de se perceber na mitologia da religião politeísta da antiga Grécia, com deuses e semideuses criados “à imagem e semelhança do homem”. O Diabo, esse que anteriormente era um anjo, não trabalha com mentiras de modo maniqueísta e simplório: o que ele faz muito bem é manipular verdades, distorcê-las, atribuir a elas, sutilmente, um significado distinto do que têm.

Enquanto o ser humano se volta para o que Deus criou a fim de render culto e satisfazer suas expectativas, é ele que continua no centro de tudo: são suas vontades que devem ser satisfeitas, é o seu ego que é alimentado. Além disso, a maioria das práticas opera com determinismos insustentáveis diante de Deus. O horóscopo diz que as pessoas do meu signo são possessivas e ciumentas. 

Isso determina o ser humano! Outro signo vai dizer que quem nasce em determinada data é preguiçoso, outros são perfeccionistas e vingativos e por aí vai. A quantidade de determinismos é imensa. Certos ou errados? Certos ou não, o centro novamente não é esse.
O que Deus diz ao homem é que com Ele não há determinismos. Vemos isso o tempo todo, na Bíblia e fora dela. Paulo, cidadão romano, judeu zeloso da Lei, odiava cristãos. Seguiria matando os que lhe aparecessem pela frente, mas Deus quebrou esse círculo vicioso. Pedro era covarde. Parecia corajoso, mas negou Jesus três vezes ao se sentir ameaçado. A tendência é que seguisse nessa linha, mas Deus mudou isso. Rodolfo Abrantes, roqueiro no auge da fama, ganhando muito dinheiro, se matando lentamente, usando todas as drogas imagináveis e cercado de luxo, pela lógica humana deveria ter seguido assim. Mas Deus entrou na vida dele.

Pelos lugares onde Cristo passou Ele mostrou que quem determina o presente e o futuro é Ele: doentes, incrédulos, assassinos, corruptos, prostitutas, todos foram profundamente transformados assim que deram espaço ao Criador. Para Deus não há o “eu nasci assim”, o “eu sou assim”: com Ele é “EU faço como EU quero, porque EU SOU”.

Um dos aspectos degradantes de todas as práticas esotéricas que já citei é esse determinismo pobre a que condenam o homem: segundo o espiritismo, é preciso reencarnar várias vezes a fim de chegar não ao céu, junto ao Senhor amoroso que nos acolherá, mas ao que os espíritas kardecistas chamam de “espaço universal”, no qual não haverá mais problemas. O horóscopo faz de você um conjunto de qualidades e defeitos intrínsecos a sua pessoa, e é convivendo com esses defeitos e essas qualidades que sua perspectiva de vida deve ser construída. Mas Deus diz que não: Ele faz novas TODAS AS COISAS. O homem velho morre, e em seu lugar nasce o homem novo, o verdadeiro, esse que o pecado e o mal teimam em ofuscar e encobrir.

Quando Deus quebra os determinismos, o homem e seus desejos são recolocados em seus devidos lugares: submissos à vontade de Deus. Por isso C. S. Lewis diz, em O Problema do Sofrimento, que nós somos rebeldes que precisam depor as armas. Enquanto insistirmos em nos colocar no centro de nossas vidas, estaremos em guerra com Deus. O homem, como centro de si mesmo, com seus desejos, vontades, erros e natureza decaída, não pode ser conduzido a nada além da miséria espiritual. Insistimos em que nossa pobre vontade humana seja satisfeita, enquanto Deus quer nos dar acesso a um mundo sem vendas, sem sombras, sem ilusões. Muitos, negando a Deus o mínimo espaço em suas vidas, cobram dele os porquês de seus sofrimentos mas não conseguem ver em suas próprias escolhas a origem de seus males.

Devo esclarecer que, ao contrário do que muitos pensam, o homem não deixa de sofrer quando faz de Deus o centro de sua vida e escolhe sacrificar seu ego em prol da vontade de Deus: eis aí uma das grandes diferenças entre Deus no centro vs deuses no centro. 

Deus não nos poupa do sofrimento se ele pode nos fazer melhorar. Os cristãos sofrem, mas têm fé de que a paciência produzida levará a uma esperança que não confunde, mas esclarece e edifica. Os não cristãos sofrem, mas sem entender por que sofrem, sem conseguir encontrar a Deus nesse sofrimento, debatendo-se dolorosamente, resignando-se bovinamente ou recorrendo a deuses que os aliviem de seus tormentos. Sofrem esperando que seus recursos espirituais, em um terreiro de candomblé ou em uma mesa de vidente, os livrem do sofrimento a fim de que seus desejos continuem sempre no centro de tudo. Sofrem compreendendo que deve ser assim porque nasceram predestinados a serem desta ou daquela maneira – assim lhes diz o horóscopo, chinês ou não. Há um abismo entre o sofrimento que se passa com Deus e o sofrimento vivido sem Ele.

A escolha do cristão, de colocar Deus no centro de sua vontade e diminuir seu ego, aparentemente não o leva, neste mundo, a uma vida muito diferente da que tem o não cristão: a chuva cai sobre justos e injustos, o sol brilha para todos. A diferença está no coração do homem. O coração do cristão deve ter Cristo no centro: é Ele a razão da existência, aquele por quem tudo é feito, em quem tudo se cumpre. Para o cristão, Jesus cumpriu o ato de morte ao qual todos deveriam se submeter, pois todos, sem exceção, são defeituosos de nascença, espiritualmente tortos, e no mundo espiritual todo mal deve ser compensado – isso se chama Justiça. Jesus é mais que um “mestre”, Ele é o sacrifício feito para que tudo o que sou encontre justificativa para continuar a existir diante da Perfeição (que não tenho em mim mesma nem jamais terei por meus meios e obras). Para os esotéricos, espíritas, islâmicos e judeus, o homem em si mesmo pode cumprir atos que o justificam: ele deve cumprir a Lei.

Deve reencarnar e fazer o bem. Deve oferecer presentes para os deuses. O homem deve se justificar, fazer justiça em prol de sua própria salvação. O ladrão ao lado de Cristo, no Calvário, ao reconhecer no homem crucificado o Filho de Deus teve sua sentença de morte eterna imediatamente revogada: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. Ninguém consegue fazer justiça a si mesmo.

Enquanto o homem insistir em fazer sua vontade e se colocar no centro de sua própria vida, é sua natureza humana que prevalecerá. Suas práticas podem lhe trazer bens, conforto, proteção, compreensão filosófica, informação, conhecimento científico e artístico. Mas jamais lhe trarão um espírito novo, para o qual quem deve estar no centro é Deus, é a vontade de Deus, é o que Ele quer e não o que o ser humano quer, ainda que muitas vezes nossa vontade esteja em consonância com a vontade de Deus. Deus ouve as orações de seus filhos, mas não satisfaz todas as suas vontades: sabe quão míope é o homem e o quanto pode estar distante dele.

Bom, então se pode pensar que Deus é um ser egoísta, que exige que todo tipo de atenção e expectativa se volte para Ele. Mas as coisas são bem mais complexas. Enquanto o homem satisfizer seus desejos, seus caprichos e vontades, por melhor que lhe pareçam, permanecerá preso a si mesmo, a sua pobre condição humana, a sua pequena vida material, a valores limitados e limitantes (por mais genial que cada ser humano ache que é). O voo alto e sublime acontece quando os desejos de Deus para a vida do homem começam a acontecer. É a vontade do Criador que muda tudo de lugar, quebra os determinismos, faz o homem enxergar mais que as sombras de sua caverna egoísta e pequena.

A vontade de Deus, ao se cumprir, por mais dolorosa que pareça ser é o que faz com que o pobre ser humano enxergue a verdade, pois ele passa a ver o mundo sob a perspectiva do Criador, não mais de alguma criatura qualquer. E quanto mais o homem se submete a Deus, mais desejo tem de se submeter, pois vê como isso é bom e perfeito. O centro da vida do homem jamais deve ser a criatura feita por Deus, mas apenas Ele mesmo, o próprio Criador de todas as coisas.

Para que o centro seja Deus, o ser humano deve morrer para si mesmo, aceitando que seu ego será diminuído, que suas ideias de que é bom serão terrivelmente contrariadas, de que ele poderá, enfim, ver-se como é: só, pequeno, carente da graça e do amor de Deus, falho, defeituoso, com surtos de grandeza, delírios de genialidade, iludido. E é esta verdade a mais incômoda e inadmissível para cada ser humano.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/deus-deuses/

O céu existe! Você ainda crê nessa verdade?

13.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Silvio Costa

O céu existe e está preparado (reservado) para todos os salvos em Jesus ou na promessa do Cristo Redentor (Hb 11.13-16), o problema é que em nossos dias trabalhosos, nosso tempo escasso é consumido por compromissos e afazeres e o céu que a bíblia diz que está preparado para os santos do Senhor, parece mesmo estar esquecido e fechado dentro das páginas da Bíblia. A falta de prioridade pelas coisas do reino de Deus (Mt 6.33) afetam nossa visão espiritual e a ligação com o celestial de Cristo.
Nas Sagradas Escrituras, o céu é conhecido pelas seguintes designações: Reino (Mt 25.34; Tg 2.5; 2 Pe 1.11), Paraíso (Lc 23.43; Ap 2.7), Herança (1 Pe 1.4) e Cidade (Hb 11.10). No N.T. a doutrina da morada eterna dos santos é tão importante que aparece, de Mateus a Apocalipse, cerca de 280 vezes. Portanto, céu é uma das palavras mais significativas da escatologia bíblica.
Nesses dias de busca frenética por riquezas e pelo real de cada dia; o céu prometido por Jesus aos seus seguidores parece mesmo ser irreal. A leitura de Apocalipse 21 descrevendo a grandiosa visão da nova Jerusalém desfigura-se numa mente ocupada com as coisas terrenas – que pena! Mesmo assim o céu não deixou de existir! Melhor ainda: Cristo o preparou pra nós!
Uma forma de vislumbrarmos o céu onde Deus habita é entrevê-lo como uma cidade gloriosa e perfeita. O N.T. trouxe também revelações mais claras e detalhadas sobre a morada eterna de todos aqueles que servirão ao Senhor Jesus Cristo até o fim. As Escrituras mostram o céu como um lugar real representado como uma grande cidade que tem portões, muro, avenida principal, fonte de água, mantimento (árvore da vida), iluminação, moradia e habitantes. Por se tratar do lugar onde Deus está, tudo neste ambiente é harmonioso e perfeito. 

Uma cidade cujo construtor é Deus – Hb 11.10.
Uma cidade que é mãe dos filhos da promessa – Gl 4.26.
Uma cidade que está nos céus de onde Jesus virá – Fp 3.20.
Uma cidade permanente para os salvos que passaram por este mundo – Hb 13.14.

Os ensinos de Jesus sobre o céu.
O céu não é uma utopia, é um lugar – existe! Jesus descreveu em João 14.1-3, o céu como um LUGAR (lugar no grego é “topos” que significa uma cidade habitada, um lugar habitado).
O céu não é um estado de espírito, é a habitação preparada para os salvos. Jesus também disse que haveria de nos PREPARAR lugar (preparar no grego é “hetoimazo” que é tornar pronto, deixar tudo pronto; de forma metafórica esta passagem também significa que o Senhor Jesus foi adiante de nós ao calvário afim de nos salvar, preparando o nosso acesso ao céu).
O céu não é uma invenção religiosa, é a casa eterna dos santos. Jesus garantiu que voltaria para nos levar ao céu. Isso se dará em nossa experiência através da vinda do Senhor Jesus para sua Igreja; quando os mortos em Cristo serão ressuscitados e os vivos transformados pelo poder de Jesus e ambos encontrarão glorificados, o Salvador nos ares – 1 Ts 4.13-18.
No livro das revelações o céu foi descrito como um lugar de perfeição absoluta. Vejamos:
Comunhão perfeita: Deus habitará com os homens – Ap 21.3

Consolo perfeito: Nossas lágrimas serão enxugadas – Ap 21.4a
Alívio perfeito: não haverá mais morte, tristeza, choro e dor – Ap 21.4b.
Recomeço perfeito: as primeiras coisas já terão passado – Ap 21.4c.
Renovação perfeita: Cristo fará novas todas às coisas – Ap 21.5.
Glória perfeita: Por conta da glória de Deus – Ap 21.11, 18-21.
Riqueza perfeita: Como uma jóia, pedras preciosas, ouro puro – Ap 21.11b.
Segurança perfeita: Um grande muro – Ap 21.12a.
Resultados perfeitos: Dos quatro cantos da terra virão salvos – Ap 21.13.
Dimensões perfeitas: Comprimento, largura e altura são iguais – Ap 21.16.
Adoração perfeita: Não há templo; comunhão direta – Ap 21.22.
Iluminação perfeita: A luz é Deus e a candeia o Cordeiro – Ap 21.23.
Pureza perfeita: Não há impureza ou contaminação – Ap 21.27.


Por conseguinte, o céu é tanto um lugar (Jo 14.2,3), quanto um estado onde predominam a santidade (Hb 12.14; Ap 21.27), a felicidade (Sl 16.11, a glória (2 Tm 2.11), o repouso e a segurança (Hb 4.10,11). Jesus é o único caminho para o céu (Jo 14.6). Para entrar lá é preciso aceitar o sacrifício purificador de Cristo, receber seu perdão e justiça – Ap 22.14.
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/ceu-existe-voce-cre-verdade/

Meu Barquinho de Giselli Cristina é a música mais tocada da semana

13.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 12.03.14
Por  Leiliane Roberta Lopes

A Crowley analisa semanalmente as principais rádios evangélicas do Brasil

Meu Barquinho de Giselli Cristina é a música mais tocada da semana
Meu Barquinho é a música mais tocada da semana   

A música “Meu Barquinho” de Giselli Cristina (com participação Moisés Cleyton) ficou no primeiro lugar do TOP 20 música gospel das canções mais tocadas nas rádios de todo o Brasil.
O ranking é elaborado pela Crowley, empresa especialista em análises de rádio, que no período de 2 a 8 de março acompanhou as principais emissoras evangélicas do país.
Em segundo lugar está Bruna Karla com a música “Advogado Fiel”, seguida por Aline Barros com “Casa do Pai” e Nivea Silva com “Humilharei”.
A lista fica completa com nomes como Thalles Roberto, Regis Danese, Mara Maravilha, Fernandinho, Madcon, Thalita Pagliarin e Perlla. Alguns artistas aparecem duas ou três vezes na listas com hits diferentes como é o caso de Thalles que tem as músicas “Eu Escolho Deus”, “Deus da Minha Vida” e “Casa do Pai” entre as mais tocadas.
Confira o TOP 20:
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Fonte:http://musica.gospelprime.com.br/meu-barquinho-mais-tocadas-da-semana/

quinta-feira, 6 de março de 2014

A Teologia de Avatar

06.03.2014
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 01.03.2010
Por Christian Gillis



O sucesso de “Avatar” foi bilionário. Os efeitos visuais do filme de J. Cameron são mesmo incríveis — assisti em 3D. A mensagem central é alinhada ao que tem sido considerado politicamente correto pelo paradigma socialoide, tanto antropológica como ecologicamente.

Milhares de povos têm sido de fato destruídos ao longo da história por causa da ganância império-colonialista, que passa como um rolo compressor por cima de terras, casas, referências culturais, corpos e o que mais for preciso em nome do lucro. Tangencialmente somos informados que a Terra já teria seu habitat destruído — e agora vemos os homens (machos brancos) exportando para os limites da galáxia a cultura de exploração destrutiva, garantida por tropas militares (mercenários sem bandeira, mas que se comunicam no idioma do mercado…), enquanto os frágeis (mulher e deficiente físico) salvam o mundo imaginado no espaço. Uma projeção na telona das angústias e anseios da humanidade.

Então, a mensagem de preservação de povos, culturas e o meio ambiente é bacana e necessária. Porém chamo a atenção para a teologia (o discurso sobre o deus, o divino, a deidade) que é sedimentada na mente dos expectadores “almiabertos” (boquiabertos). Não é questão de demonizar a produção e não assistir ao filme, mas de saber os corantes e conservantes que o compõem e aos quais somos expostos (e que não são informados na embalagem) e que, em alguns casos, colateralmente, poderão redundar nalgum câncer espiritual.

Cito a Wikipédia, por ser uma referência popular: “Avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal, segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito ‘Avatāra’, que significa ‘descida’, normalmente denotando uma (religião), encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade… Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra…” Quando essa forma impersonalizada de Deus transcende daquela dimensão elevada para o plano material do mundo, ele — ou ela — é conhecido então como a encarnação ou Avatara… Em uma concepção mais abrangente, a encarnação poderia ser descrita como o corpo de carne.

Mas essa concepção seria talvez errada, conquanto tais formas divinas não se tornam reais seres de carne e osso, ou assumem corpos materiais. Uma alma comum assume corpos materiais de carne e osso, mas no caso dessa manifestação divina, seu corpo e sua alma transcendem a matéria e, embora apareçam como impersonalizações, aquele corpo também pertence a sua essência espiritual… Essa palavra “Avatar” se tornou popular entre os meios de comunicação e informática devido às figuras que são criadas à imagem e semelhança do usuário, permitindo sua “impersonalização” no interior das máquinas e telas de computador…

Tal criação assemelha-se a um avatar por ser uma transcendência da imagem da pessoa, que ganha um corpo virtual, desde os anos 80, quando o nome foi usado pela primeira vez em um jogo de computador… Mas a primeira concepção de avatar vem primariamente dos textos hindus, que citam Krishna como o oitavo avatar — ou encarnação — de Vishnu, a quem muitos hindus adoravam como um Deus”.

Não há como ignorar o componente teológico envolvido no filme. Primeiro, pelo nome do filme em si (a orientalização do Ocidente é uma tendência que vem crescendo desde meados do século 20), assim como por um linguajar que faz referência e remete ao hinduísmo. Segundo, pela ideia de espírito / mente de um ser “transmigrar” para outro corpo (em “Avatar”, paralelamente, num mesmo tempo e espaço; no hinduísmo, sucessivamente, noutro tempo e forma de vida).

Terceiro, e principalmente, pela noção panteísta de divindade, ou seja, um poder divino embutido na natureza, visualizado e adorado em forma de árvore especial, com a qual é possível estabelecer contato e comunicação (é pessoal), que elege seres para tarefas salvíficas, que mantém aquele mundo em equilíbrio, que move os elementos (animais, por exemplo) que compõem aquele cosmos, que toma a vida (decide quem continua a viver), que realiza o milagre de transferir efetivamente uma alma de um corpo para outro. Quarto, pela semelhança sonora entre o nome da divindade (Eiwa) com Jeová.

Seria a tentativa de alguma redefinição do Deus revelado por Jesus, segundo a Escritura? (A tendência atual não é ateísmo, mas uma forma religiosa natural, mais palatável que o Deus bíblico.) Ainda há outros aspectos, mas esses bastam para mostrar o ponto: “Avatar” está cheio de elementos teológicos, no caso, panteístas.

O contraste com o Deus da Bíblia é enorme, pois ele é o Deus Eterno, Criador, o Deus Soberano no universo (não limitado a uma lua do cosmos), o Deus que é espírito puro, o Deus Pai de Jesus Cristo (chamado por alguns hindus modernos de um avatar…), o Deus que ama e salva a sua criação entrando na história e assumindo a cruz para resgatá-la.

Sem paranoia, mas vigiando (levando em conta que J. Cameron patrocinou um documentário que questiona a ressurreição de Jesus), o que a cultura contemporânea vem sedimentando em nossa alma? Quais serão os efeitos espirituais reais que tal cosmovisão terá sobre a mente de milhões de consumidores desse tipo de cultura?

Pessoalmente, não gostaria de viver em sociedades como as que a teologia hindu pariu (idealizada pela novela “Caminho das Índias”). É claro, portanto, que há uma relação direta entre a teologia e o modo de vida, entre uma teologia idólatra e um modo de vida igualmente reduzido, entre uma concepção panteísta da divindade e uma espiritualidade esvaziada da cruz.

Não vivemos sem cultura. Alimentamo-nos constantemente dela. Esse artigo tem por objetivo despertar a atenção para as expressões culturais que ingerimos. A ideia é provocar reflexão e reação. Gostaria muito de saber quais foram as suas impressões sobre o filme, de ouvir sua ressonância, ainda mais que o diretor já anunciou a continuação de “Avatar” em mais um ou dois filmes.

* Christian Gillis é casado com Juliana e pai de 3 garotos.

Pastor da Igreja Batista da Redenção por 20 anos, é envolvido com ministérios relacionados a missões, reflexão e juventude.

Fonte: Ultimato, por Como Viveremos
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2010/03/teologia-de-avatar.html

Paul Washer pregou no encerramento do 16º Consciência Cristã sobre certeza da salvação

06.03.2014
Do portal CONSCIÊNCIA CRISTÃ, 05.03.14
Por Redação


Em sua última pregação no 16º Encontro para a Consciência Cristã, o pastor e missionário norte-americano Paul Washer pregou para mais de 8 mil pessoas, que lotaram a Representação do Tabernáculo Bíblico, em Campina Grande. A mensagem foi baseada no texto de 1 João 5:13, e tratou da segurança que os crentes podem ter, com base nas Escrituras, da sua salvação em Cristo.

Washer explicou o motivo por ter escolhido esse tema para a sua pregação. "Escolhi pregar esse tema por dois motivos. Primeiro, porque muitos crêem que são salvos, quando não o são, e elas precisam entender isso, e verdadeiramente se arrepender e crer", disse Paul. "Por outro lado, há muitos crentes verdadeiros que duvidam de sua própria salvação, e eles precisam compreender que estão em Cristo."

O missionário norte-americano falou que, em primeiro lugar, o verdadeiro cristão não anda em trevas. "Andar em trevas significa andar de uma maneira que contradiz a vontade que Deus revelou a nós. Por outro lado, andar na luz é viver de forma que está de acordo com o que Deus nos ensinou, significa buscar imitar a Cristo!"

Segundo Paul, isso não significa que o crente jamais cometerá pecado. "O verdadeiro crente reconhece o pecado em sua vida, é quebrantado e se arrepende. O servo de Cristo tem sensibilidade para o pecado, sabe de suas fraquezas, mas sabe que Deus conduz a sua vida, e o faz crescer em santidade!" --
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Fonte:http://www.conscienciacrista.org.br/Conteudo.asp?Id=2529