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sábado, 21 de dezembro de 2013

"Qual é um bom lugar para eu começar a ler a Bíblia?"

21.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS


Resposta:Para iniciantes, é bom entender que a Bíblia não é um livro comum que pode ser lido diretamente de capa a capa. Na verdade, é uma biblioteca, ou coleção, de livros escritos por autores diferentes em várias linguagens durante mais ou menos dois mil anos. Martinho Lutero disse que a Bíblia é o “berço de Cristo” porque toda a história bíblica e profecia essencialmente apontam a Ele. Portanto, qualquer primeira leitura da Bíblia deveria começar com os Evangelhos. O livro de Marcos é um livro de passo rápido e um bom lugar para começar. De lá você talvez queira ir para o Evangelho de João, que se focaliza nas coisas que Jesus disse sobre Si mesmo. Marcos descreve o que Jesus fez, enquanto João descreve o que Jesus disse. Em João encontramos algumas das passagens mais simples e claras, tal como João 3:16; mas também encontramos algumas das passagens mais profundas. Ler os Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas, João) vai familiarizar você com a vida e ministério de Cristo.

Depois disso, leia algumas das Epístolas (Romanos, Efésios, Filipenses). Elas nos ensinam como viver nossas vidas de uma forma que honra a Deus. Quando você começar a ler o Velho Testamento, leia o livro de Gênesis. Ele nos diz como Deus criou o mundo, como o pecado entrou na humanidade, e o impacto que tal evento teve no mundo. Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio podem ser difíceis de ler porque eles entram em detalhe sobre todas as leis pelas quais os judeus eram para viver. Enquanto você não deve evitar esses livros, talvez seja melhor deixá-los para um estudo futuro. De qualquer forma, tente não ficar preso a eles. Leia Josué até Crônicas para aprender a boa história de Israel. Ler Salmos até Cânticos vai lhe apresentar à poesia e sabedoria hebraicas. Os livros proféticos, Isaías até Malaquias, podem ser difíceis de entender também. Lembre-se que o ponto principal para entender a Bíblia é pedir a Deus por sabedoria (Tiago 1:5). Deus é o autor da Bíblia, e quer que você entenda Sua Palavra.

No entanto, primeiro é importante saber que nem todo mundo pode ser um estudante da Bíblia, apenas aqueles com as “qualificações” necessárias para estudar a Palavra com as bençãos de Deus:

Você é salvo por fé em Jesus Cristo (1 Coríntios 2:14-16)?
Você está com fome pela Palavra de Deus (1 Pedro 2:2)?
Você está pesquisando a Palavra de Deus diligentemente (Atos 17:11)?

Se você respondeu “sim” a essas três perguntas, você pode ter certeza de que Deus vai abençoar seus esforços de conhecer a Ele e Sua Palavra; e não vai importar onde você começa ou qual o seu método de estudo. Se você não tem certeza de que é um Cristão – que tem sido salvo por fé em Cristo e tem o Espírito Santo dentro de você – você vai achar que é impossível entender o significado das palavras das Escrituras. As verdades da Bíblia estão escondidas daqueles que ainda não vieram a ter fé em Cristo, mas são vida para aqueles que acreditam (1 Coríntios 2:13-14; João 6:63).


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Não há inconstitucionalidade na exibição de programas religiosos. Ou: a censura e a ditadura da opinião.

21.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Michael Caceres*
Não há inconstitucionalidade na exibição de programas religiosos. Ou: a censura e a ditadura da opinião.
 Não há inconstitucionalidade na exibição de programas religiosos. Ou: a censura e a ditadura da opinião.
As vezes confundo CFP com partido político. Não a sigla, mas o Conselho Federal de Psicologia. Às vezes acho estranho demais às motivações da entidade. Por vezes, confesso, penso até que o CFP representa a política demagoga. Sim, caros leitores, é o que há por lá: demagogia e estupidez. Afinal, quando se apela aos sentimentos, quando defende supostamente o interesse do povo, quando se apresenta uma questão moral, então fica obscurecida a verdadeira essência da causa.
O CFP é aquele órgão que proíbe os psicólogos de atenderem homossexuais que busquem por ajuda, que com o apoio da mídia militante conseguiu impedir a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo 234/11 que tornaria sem efeito o trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia. O projeto foi apelidado vulgarmente de “Cura Gay”. Bem, mas este é outro assunto.
Os integrantes de um tal “Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)” – ou o que quer que isso represente – querem censurar a participação das igrejas cristãs na rádio e televisão abertaalegando inconstitucionalidade. Isso mesmo! Os ditos cujos afirmam que a transmissão de programas religiosos nas rádios e TVs do país fere a Constituição Federal.
Ao menos foi o que disse a psicóloga e integrante da executiva do FNDC, Roseli Goffman, que é também membro do Conselho Federal de Psicologia, durante uma audiência pública organizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio, sobre intolerância religiosa nos meios de comunicação.
Os movimentos e sindicatos que compõem o tal FNDC querem aprovar uma “Lei da Mídia Democrática”. Não sei o que entendem por democracia, mas alegam que as concessões de rádio e TV para igrejas é inconstitucional e citam o Artigo 19 da Constituição Federal.
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II – recusar fé aos documentos públicos;
III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Entenderam? A Constituição estabelece no artigo 19 como será a relação, nada mais, com as religiões. Reafirma que não haverá vínculo, faz a ressalva sobre o interesse público e afirma que NÃO se recusará a fé aos documentos públicos, além de NÃO criar distinções entre brasileiros ou preferências. Nada com a comunicação, mas mais uma garantia da liberdade de expressão e culto sem qualquer benefício ou vínculo entre religiões e Estado, sempre respeitando a possibilidade de contribuição com a fé.
Não sei como a tal psicóloga interpretou o texto, nem como ela conseguiu encontrar inconstitucionalidade na transmissão de programas religiosos em rádios e TV, mas o fato é o fato, e o fato é que inconstitucional seria a forma de censura proposta por esta turma. Leiam um pequeno trecho da proposta apresentada por eles:
“O FNDC propõe inclusão, na estrutura das empresas de Rádio e TV, de mecanismos que estimulem e permitam o controle público sobre a programação, como conselhos com participação da sociedade, conselhos editorais e serviços de ouvidoria.”
Explico: eles querem que as estruturas de empresas privadas incluam um mecanismo de censura para que eles controlem e usem como bem entender estes mecanismos em benefício da “sociedade”. Eles também sugerem regulamentação dos artigos 21, 220, 221, 222 e 223 da Constituição Federal.
Veja bem, caros leitores, as rádios e TVs brasileiras trabalham com concessões públicas. Ou seja, como as transmissões de rádio e TVs trafegam pelo ar, no chamado espectro eletromagnético, torna-se um bem público. As empresas que recebem estas concessões e que investem na transmissão da programação abriram espaços, devido o crescimento das igrejas e pelo interesse público, para as igrejas transmitirem seus cultos e programas, mas o órgão não concorda, acha um absurdo às igrejas poderem transmitir seus cultos.
Qual o problema? Não sei! Justamente entidades como o CFP, que, diga-se de passagem, tem uma sanha contra os cristãos e que tem seu dinheiro garantido em razão das taxas obrigatórias cobradas nas regulamentações e atividades sindicalizadas no Brasil, resolve que se deve criar censura contra as igrejas, não só as evangélicas, mas também as católicas.
Tendo a achar que existe um interesse obscuro por trás deste arrepio do grupo em fazer uma lei que censure os sistemas de comunicação. Eles são exemplo – sem tirar nem por – de militância sindical e partidária. Sim, pois em março o PT já havia mostrado interesse em aprovar os projetos do FNDC.
Segundo Roseli o problema não são os cristãos, mas a exclusão das cerca de 140 religiões brasileiras entre aquelas que têm programas de TV. Não sei o que as impede, talvez queiram que o Estado banque suas programações. Isso sim seria inconstitucionalidade!
Não podemos deixar que apenas o poder econômico defina como vai ser ocupado um espaço que é seu, meu, dele, é público”, disse a especialista.
Para começo de conversa, é importante ressaltar que todas as religiões são de interesse do povo, sendo assim não existe inconstitucionalidade na presença de cristãos, católicos, espiritas, ou quem quer que possam, nas televisões e rádios brasileiras. Já disse, mas repito: as igrejas não são beneficiadas pelo Estado, mas seus fiéis contribuem para que exista a possibilidade de termos nossas programações transmitidas no país.
Mas não me deixo enganar, o que o grupinho quer é se impor, controlar a cultura e estabelecer padrões junto a sociedade. Falar de igualdade e ao mesmo tempo promover a intolerância religiosa? Pensam que enganam a quem? Leia o que comentou o “representantes das religiões”, o babalaô Ivanir do Santos, depois sigo para a conclusão:
“A intolerância ocorre pela ausência ou pela negação [da cultura de matriz africana]. Tem uma emissora que não fala da gente nem amarrado, nem quando fazemos grandes manifestações. Outras dão espaço para que nos ataquem”, declarou.
Ou seja, o problema não está na presença das igrejas evangélicas e católicas nas transmissões de rádio e TV, mas na ausência das religiões de origem africanas.
O responsável pela audiência, o procurador da República Sergio Suiama ainda fala algo que preste: lembra que há uma legislação que limita em 25% de faixa destinada legalmente à publicidade, onde entram os programas religiosos.
Ainda assim, ele afirma que os alugueis ultrapassam esta faixa e diz que as emissoras tem vendido tapete e religião – o que quer que isso signifique, ele também pretende “assegurar a pluralidade”.
“Essas emissoras, em seus quadros, não refletem a diversidade brasileira, em relação a representantes de mulheres e negros, tampouco têm ombudsman. Tratar isso é mais difícil que tratar as ofensas às religiões afro-brasileiras, por exemplo, em programas evangélicos de emissoras”, acrescentou.
Ora, caro Sergio, que tome partido por quem quiser, mas afirmar que as igrejas usam suas transmissões para ofender religiões de matriz africana é no mínimo um argumento pretencioso. Agora me responda: a participação das diversas religiões em novelas, programas de entrevistas, auditório, etc, com exceção dos evangélicos não te perturbava?
Quanta hipocrisia! Não existe, de fato, isenção absoluta, mas querer que as igrejas evangélicas preguem as doutrinas de matriz africana? Talvez o contraditório seja o verdadeiro problema na questão. Mas se não existe demonstração de contraditório no debate a intenção é unicamente a da ditadura de opinião.
Poucas coisas são tão detestáveis quanto à ditadura de opinião. No caso em questão, o discurso é ainda mais agressivo: exige a suspensão da exibição de missas católicas e programas evangélicos.
“O Artigo 19 da Constituição proíbe qualquer favorecimento a uma religião, em detrimento das outras, e consagra o princípio do Estado laico. Então, há uma irregularidade na veiculação de uma missa católica e um culto evangélico na TV Brasil”, disse Sergio Suiama que recomendou a emissora a suspensão imediata dos programas “Reencontro”, da Igreja Batista, exibido aos sábados e do programa “Santa Missa”, exibido aos domingos pela TV Brasil.
*Michael Caceres é conferencista, palestrante, escritor, contemplador, aprendiz e examinador de questões teológicas.
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As cinco lições bíblicas de “O Hobbit: A Desolação de Smaug”

21.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 18.12.13
Por  Jarbas Aragão

Texto de Tolkien mostra elementos que refletem fé cristã de autor

As cinco lições bíblicas de “O Hobbit: A Desolação de Smaug”
Assim como C.S Lewis e suas Crônicas de Nárnia, J.R.R. Tolkien lança em seus livros infanto-juvenis elementos que refletem a fé cristã do seu autor. Não são menções claras, mas ao longo da trama podem ser percebidas em palavras e atitudes, afinal as histórias não se passam neste mundo. O novo capítulo da trilogia do Hobbit é um dos grandes lançamentos de cinema do ano. O site Christian Post selecionou cinco lições claras do Antigo e do Novo Testamento presentes no longa.

1. A corrupção da ganância

Um dos temas nos livros de JRR Tolkien que refletem partes do ensinamento de Cristo é que a ganância e o amor ao dinheiro pode corromper a alma do ser humano. Um dos personagens principais da narrativa, o anão Thorin Escudo de Carvalho, investe tudo que tem para recuperar a riqueza que está na montanha e com isso também ganhar poder. Por isso, arrisca até a vida para tirá-lo do dragão (símbolo bíblico do mal). Se levarmos em conta outras lições similares presentes na trilogia o Senhor dos Anéis, o novo Hobbit também ensina que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”.

2. A importância da profecia

A profecia desempenha um papel importante em “A Desolação de Smaug”. Para encontrar o seu caminho de volta à Montanha Solitária, os anões precisam ficar diante de uma porta no último dia do outono para ver a luz brilhar no buraco da fechadura. Essa é a única entrada, disponível uma vez por ano, e somente quando um pássaro tordo se faz presente.
Outra profecia, essa mais escura e terrível, alerta para o fogo que desce sobre os homens antes do final do combate. Se os anões não levassem em conta o que foi profetizado, jamais venceriam.
Assim como a Escritura, que está repleta de profecias, a “Desolação de Smaug” mostra que é sábio ouvir o que os antecessores deixaram como alerta.

3. A realidade dos demônios

O mago Gandalf trava uma luta contra o Necromancer, que como o nome indica, se relaciona com os mortos. A certa altura ele declara: “Sem dúvida, é uma armadilha.”
No mundo criado por Tolkien, a magia (poder sobrenatural) é parte do dia a dia. Tanto a do bem (branca) quanto a do mal (negra). Os orcs, a certa altura, escutam Gandalf perguntar: “Onde está o seu mestre?”. O líder dos orcs declara: “Ele está em toda parte, nós somos uma legião”. O diálogo remete à passagem de Lucas 8:30.
O Necromancer e os orcs são uma clara analogia sobre o poder e a atuação do Diabo e dos demônios, combatendo os que lutam em nome da luz.

4. O mal de invocar os mortos

Como mencionado acima, o Necromancer traz os mortos de volta à vida. No filme, Gandalf e seu colega Radagast viajam até uma torre com túmulos antigos, onde descobrem 9 túmulos vazios.
A ideia de o mal invocar os mortos remete à decisão do rei Saul em chamar uma bruxa para despertar o espírito do profeta Samuel (vide 1 Samuel 28). Outro título bíblico para quem falta com os mortos é “necromante”, que em inglês se escreve necromancer.

5. A força dos pequeninhos

No primeiro Hobbit, Bilbo impediu que seus amigos anões fossem comidos. Nesse, enfrenta as aranhas sozinho e os salva novamente. Parece ser um tema comum em toda a obra de Tolkien mostrar a importância das pessoas pequenas.
Nas duas trilogias, o protagonista é um ser de baixa estatura chamado hobbit. Neste filme, ele também enfrenta o dragão Smaug. O anão Balin observa, “Nunca deixa de me surpreender a coragem desses hobbits”.
De modo similar, Deus escolheu se tornar pequeno e limitado como um ser humano para salvar o mundo inteiro com um ato de grande coragem.
Assista o trailer de O Hobbit: A Desolação de Smaug
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Das Águas Amargas Para a Água da Vida

21.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ

A caminho das águas amargas

É muito impressionante passear pelo deserto de ônibus com ar condicionado, ou mesmo fazer uma caminhada de algumas horas no deserto. Mas foi algo bem diferente quando um povo de vários milhões de pessoas, com suas crianças, seus animais e seus utensílios domésticos, andou pelo deserto durante três dias, padecendo com o calor, os perigos, a fome, a sede, o cansaço e a exaustão. 

É verdade que eles conseguiram escapar dos patrões egípcios que os mantinham como escravos e o exército egípcio foi "tragado de todo" pelo mar, como diz Hebreus 11.29. Em Êxodo 15.1 está escrito: "Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, e disseram: Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro." Que grande livramento foi esse milagre de Deus! Por detrás de Israel estava a poderosa e protetora mão de Deus, que afugentava os inimigos; sobre o povo de Israel estava a nuvem da glória que dirigia, conduzia e indicava a presença de Deus; diante dele estava a Terra Prometida que oferecia leite e mel – mas debaixo de seus pés só havia areia quente e pedras! Assim eles vaguearam pelo deserto de Sur e não encontraram água. 

As gargantas estavam secas, as crianças choravam, os animais berravam. Então, depois de três dias – e não foi uma miragem! – eles viram muita água. Com alegria e expectativa eles correram depressa para lá. Água! Água! Mas, que horror! Ela era muito amarga, um líquido intragável e venenoso. Todos gritaram: "Mara! Mara!" (= amargor!). Que dolorosa e amarga decepção! "Moisés, o que é isso? Tu nos guiaste até aqui para que morramos de sede?", gritaram as pessoas indignadas. "E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?" (Êx 15.24). 

Agora reinava a indignação e a raiva no meio daquela grande multidão sedenta. Até mesmo uma multidão disciplinada pode fugir ao controle quando é exigida além de suas capacidades. Mas nem ao povo escolhido de Deus, nem a nós é permitido fazer-Lhe a pergunta repreensiva: "Por que permites que teus filhos experimentem tanta frustração e amargura?!"

Queda dágua

Nós cristãos também passamos por decepções de vez em quando, decepções por parte de pessoas ou de circunstâncias adversas. Como conseguimos nos arranjar com essas amargas frustrações? Como reagimos quando somos sacudidos e perdemos o rumo por falta de vigilância interior? Reagimos segundo a natureza do Cordeiro, de Jesus, que deveria ser também a nossa natureza, ou ficamos indignados? A amargura é uma erva daninha que procura nos sufocar, uma raiz que sempre procura se alastrar em nossas vidas. 

Mas em nós não deve acumular-se muita "água de amargura", pois quando ela fica represada em nosso íntimo, Satanás prontamente estará a postos transformando essa amargura em rebelião e ira. Ele, porém, não deve alcançar esse objetivo! "Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados", adverte-nos o Senhor em Hebreus 12.15. Quando falamos com amargura sobre outras pessoas, contaminamos os que estão ao nosso redor e nos tornamos culpados, pois pecamos. Jesus quer libertar-nos desse pecado! 

Quem não quer vencer ou abandonar a amargura em nome de Jesus, não precisa admirar-se quando fica melancólico e triste. Conheci pessoas que se afogaram no "lago da amargura". Mas na cruz de Jesus há poder para a vitória! Quem afirma que ao seguirmos a Jesus estamos livres de temores e decepções, está mentindo. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" (Jo 16.33).Devemos reivindicar para nós essa vitória sobre a amargura em nome de Jesus, devemos tomar posse dela pela fé. 

O apóstolo Paulo, aprovado no discipulado de Jesus, testemunha:"...que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14.22). Andar no caminho estreito e penoso tem valor eterno, pois ele conduz ao alvo celestial: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm 8.18), garante-nos Paulo. Um poeta lírico escreveu uma oração muito bonita, que também deve ser a nossa: "Faze com que eu me aquiete, meu Senhor e Deus. Que eu ouça somente a Tua voz na felicidade e na aflição. Estende Tuas mãos caridosas sobre meu caminhar, faze com que minha vista e meus pensamentos estejam direcionados somente para Ti".

Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos

Por que Deus levou Seu povo pelo deserto, ao invés de conduzi-lo pelo caminho direto, plano e cômodo junto ao litoral, em direção à Terra Prometida? Encontramos uma primeira explicação em Êxodo 13.17: "Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito." Naturalmente Deus, que sonda os corações, conhecia Seu povo e sabia das suas limitações. Oxalá nós mesmos conheçamos nossas limitações! No deserto eles não tinham outra alternativa do que seguir a nuvem que ia adiante deles. Mas existem ainda duas explicações mais profundas porque o povo de Israel foi conduzido exatamente nesse caminho em sua jornada para a Terra Prometida. 

Encontramos uma delas em Isaías 60.16: "...saberás que eu sou o Senhor, o teu Salvador, o teu Redentor, o Poderoso de Jacó." Agora, nessa situação, o alvo de Deus era levá-los a conhecer esse Salvador e Redentor. Eles deveriam aprender a confiar nEle! Será que nós também conseguimos ver e reconhecer a ação de Deus em nossas vidas, ensinando-nos e levando-nos a reconhecer Sua intenção mais elevada para conosco? 

Até o dia de hoje é assim, pois Deus não deixa Seus filhos seguirem sempre por caminho cômodos e sem obstáculos. Cantamos em um hino: "Ele apenas quer que sejamos aprovados em meio ao temor e à aflição". Jesus nos diz: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mt 7.13-14). São os caminhos de morte, os caminhos estreitos, que conduzem para a vida!

Gota dágua

O próprio Deus dá também a segunda explicação: "Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos" (Dt 8.2). "Para saber o que há no seu coração!", esse é o alvo mais profundo quando Ele conduz você por provações! Para ilustrar, encha um copo de água, coloque um pouco de terra nele, e deixe-o assim por algum tempo. Ao agitar o copo, o sedimento sobe. Às vezes, Deus sacode Seus filhos e os submete à prova de fé. 

Então, quando sobe o sedimento escuro em nosso coração, podemos reconhecer o que há em nós. A fé precisa ser provada pela obediência. Está escrito claramente em Êxodo 15.25, que o Senhor provou Seu povo. Quando o Senhor nos prova, não precisamos ficar com medo, pois então Ele também assume plena responsabilidade por nós. Ele não abandona nenhum de Seus filhos."Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Co 10.13). E o desfecho da provação foi maravilhoso para Israel! 

O importante é aprendermos as lições através de algum problema pelo qual estejamos passando no momento, o essencial é que cresçamos e amadureçamos: "...para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (1 Pe 1.7). Esse também é o tema central do apóstolo Paulo, que nos adverte insistentemente: "Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" (Ef 4.15). Se não quisermos passar por provações, tornar-nos-emos superficiais e indiferentes e perderemos as maiores bênçãos.

Uma lição divina

Deus apresenta Israel diante dos nossos olhos como um espelho! Aliás, enxergamos muito melhor as fraquezas e os defeitos na vida dos outros do que em nossa própria vida. Israel ainda conhecia muito pouco a seu Deus quando passou por essa situação de angústia. Mas a ajuda do Senhor não estava longe. Temos um Deus clemente e misericordioso, que gosta de ajudar no tempo oportuno. Ele também nos anima a vir a Ele: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4.16). Em relação a Israel está escrito: "Na verdade, amas os povos; todos os teus santos estão na tua mão; eles se colocam a teus pés e aprendem das tuas palavras!" (Dt 33.3). Também Jeremias conhecia e sabia da benevolência de Deus. Ele pôde anunciar em nome do Senhor: "Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem" (Jr 32.41).

Árvore 
perto de lago
O socorro no deserto estava preparado: "Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces" (Êx 15.25).Será que conseguimos entender isso? Não era truque, não era mágica! Deus queria mostrar de onde vem o socorro. Um exemplo: quando acontece alguma coisa grave a uma criança e ela fica caída imóvel no chão, a amorosa mão do pai levanta sua cabecinha e diz: "Olhe para mim, não se preocupe, eu ajudo você". Deus, nesse caso, realizou um trabalho didático, educando Seu povo, dizendo-lhe: "Não o esqueçam: voltem-se para Mim, eu ajudo vocês. Não murmurem! Não reclamem!"

O que significa essa árvore que transformou a água amarga em água doce? A ação realizada por Moisés tem por base um significado profético muito profundo. Já naquele tempo muito remoto da história de Deus com a humanidade, a árvore foi uma forte referência àquele madeiro do Calvário, onde nosso Salvador nos tirou da miséria do pecado e da perdição. Mais tarde o cajado de Moisés teve o mesmo significado. Vamos continuar lembrando desse fato, pois ele levou a Israel e a nós ao acontecimento central da salvação, ele nos conduz à cruz. Para Israel, a árvore que Moisés lançou nas águas foi a salvação! 

Qualquer um que, em sua angústia e aflição, vier até a cruz, experimentará ajuda abundante. No madeiro maldito aconteceu nossa salvação, a libertação dos laços do pecado e da morte. Nosso louvado Senhor e Salvador, que na cruz consumou o ato mais difícil e grandioso, também é capaz de solucionar a nossa miséria e as perturbações pelas quais estivermos passando no momento. Nossas dificuldades são Suas oportunidades. Acheguemo-nos à cruz com elas! A água amarga tornou-se doce em um instante, no momento em que entrou em contato com a árvore. Esse é um convite insistente para que nos abriguemos debaixo da cruz! Jesus transforma aquilo que é amargo em doce.

Jesus também ofereceu essa água doce à mulher samaritana no poço de Jacó. Creia-me, essa água viva também jorra para você. Beba abundantemente dela!

Splash!

O médico celestial

Nesse primeiro estágio da peregrinação de Israel encontramos também a conhecida e incompreendida, e muitas vezes citada declaração: "...eu sou o Senhor que te sara" (Êx 15.26). Gostamos de reivindicar essa maravilhosa promessa para nós ou consolamos a outros com ela, sem avaliar toda a sua profundidade. Evidentemente é maravilhoso conhecer o médico celestial. Mas, de modo superficial, freqüentemente a interpretamos assim: "Esse médico está disponível para consultas a qualquer hora, ele sempre apresenta o diagnóstico correto, cura qualquer enfermidade com certeza absoluta, não onera a previdência social nem o nosso bolso, pois não cobra honorários". De fato, temos um glorioso médico celestial. Mas quão pouco atentamos para as condições ao marcarmos a nossa consulta! 

Devemos ler todo o versículo e tomá-lo em consideração! Deus disse: "Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara" (Êx 15.26). Esse é o nosso maior problema. Obedecer, ou não obedecer. Desejamos a cura, mas será que obedecemos ao Senhor? Entretanto, não queremos sustentar nenhuma teoria antibíblica barata, que diz: aquele que teme a Deus vai bem, e só o pecador fica doente. A questão não é tão simples assim! Pois nós não conhecemos os desígnios e planos de Deus com cada pessoa individualmente. "Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso. Porque ele faz a ferida e ele mesmo a ata; ele fere, e as suas mãos curam. De seis angústias te livrará, e na sétima o mal te não tocará" (Jó 5.17-19)."Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (Rm 11.33).Elias não adoeceu – ele subiu ao céu num redemoinho. 

Mas Eliseu morreu de uma enfermidade. Na verdade, Deus quer um povo sadio, mas Ele também quer obediência. Caso Ele nos conduza por um caminho de sofrimentos, bem-aventurados somos se pudermos dizer: "Senhor, seja feita a Tua vontade!" E bem-aventurados somos se soubermos que temos uma igreja que intercede por nós. Quando Jesus ouviu que Seu querido amigo Lázaro estava enfermo, Ele fez uma declaração muito importante, que também é muito significativa para nós: "Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado" (Jo 11.4). Isso também vale para nós! Em caso de enfermidade podemos pedir sinceramente a cura, mas devemos deixar por conta do Senhor o Seu proceder, seja curando-nos pela fé, seja ajudando-nos por meio de tratamento médico, ou seja até tomando-nos para Si. 

De qualquer maneira, tudo deve ser para a honra de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado em nossas vidas! Infelizmente, muitos filhos de Deus estão fixados apenas na cura física e não pensam que na enfermidade Deus também pretende dizer e ensinar-nos muitas coisas que servem para o nosso bem. Assim como Deus conduziu Seu povo com mão segura através do deserto para a Terra Prometida, Ele também quer preparar-nos para o lar celestial, tanto em dias de saúde como em dias de enfermidade. Confiemos nEle em obediência à Sua Palavra! (Burkhard Vetsch - http://www.apaz.com.br)
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DEUS CRIADOR: Antes de criar o universo

21.12.2013
Do porta EVANGELISMO IBC
.
Antes de criar o universo

Deus Todo Poderoso = onisciente (sabe tudo)

Quis criar humanidade para comunhão com Ele - Is.43:7,21
Com livre-arbítrio, livre para ser obediente ou não - Gn.1:26
.
Anteviu...

Que o homem iria pecar usando livre-arbítrio
Que o Pecado (é como um vírus) contagiaria tudo no homem, e na natureza
O melhor plano pra salvar o maior número possível de pessoas – a Graça
Jesus viria ao mundo pelo plano salvador (seria morto numa cruz)
Três tipos de pessoas no mundo, diante da Graça (após Jesus)
Obedientes Desobedientes Desconhecedores
(Rm.8:29, Mt.7:13-14, 2Ts.1:7-9,Ef.1:4)
Perdidos seria grande maioria (como “areia do mar”) Ap.20:8
.
Planejou

Graça (de graça) – muito fácil pra salvar o maior número possível
Agir como três Pessoas nos obedientes
.....Jesus –Se fazer vacina contra o vírus do pecado -2Co.5:21
.....Espírito Santo –Convencer e Converter pessoas; Santificar salvos
.....Deus –O ofendido que perdoa os vacinados por Jesus na cruz
.
Determinou

Ap.21:27 = com vírus do pecado não entra no Céu, pra não contaminar
Rm.1:24 = respeito ao livre-arbítrio de cada um, manter o amor com todos
Hb.9:27 = chances de salvação pra todos, até a morte, nada depois
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Depois da criação do universo

Adão e Eva (como foi previsto por Deus)

Pecaram, contagiaram tudo e todos -Gn.6:5-6
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A humanidade (como foi previsto por Deus)

Foi contagiada com o vírus do pecado -Rm.5:12, Sl.51:5, 58:3
Ficou totalmente distante de Deus – Rm.3:10-12
Criou de tudo contra Deus (pecados, religião) – Rm.1:21-25
Tornou-se condenada ao inferno -Rm.3:23, Ap.20:8
Resistente à obediência a Deus -Jo.3:19-21
Mesmo os obedientes, (os salvos são)
.....Pecadores indignos diante de Deus -1Jo.1:8,10
.....Imerecem o Céu -Rm.3:9, Tt.3:3, 2Tm.1:9
.....Nada sem ajuda do Espírito -Jo.15:5, Fp.2:13
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Graça = Plano divino de salvação

São 2 ordens a obedecer -Mc.1:15
.....urgência: não se deve ficar adiando – Hebreus 3:7-8
.....facilidade: Jesus facilita tudo para qualquer pessoa
(1)Arrependimento
(2)Fé (confiança, certeza)
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Arrependimento é ação do homem (veremos na lição 2)
Passo pessoal e fundamental: a fé vem em conseqüência dele
Único passo possível ao homem contaminado pelo pecado
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Fé é ação e dádiva de Deus ao arrependido -Ef.2:8, Jo.1:12
O que o homem nunca consegue por si só
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Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre racismo, preconceito e discriminação?"

22.12.2013
Do portal GOT QUESTIONS

Resposta:O primeiro item a compreender nesta discussão é que há uma só raça: a raça humana. Caucasianos, africanos, asiáticos, indianos, árabes, judeus, etc, não são de diferentes raças, mas ao invés disto, são de diferentes etnias da raça humana. Todos os seres humanos têm as mesmas características físicas (com pequenas variações, é claro). Mas principalmente, todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27). Deus ama o mundo inteiro (João 3:16). Jesus entregou Sua vida por todos no mundo inteiro (I João 2:2). O “mundo inteiro”, obviamente, inclui todas as etnias da humanidade.

Deus não mostra parcialidade ou favoritismo (Deuteronômio 10:17; Atos 10:34; Romanos 2:11; Efésios 6:9), e nem nós deveríamos. Tiago 2:4 descreve a qualquer um que mostra discriminação como juiz “de maus pensamentos”. Devemos sim amar a nosso próximo como a nós mesmos (Tiago 2:8). No Velho Testamento, Deus dividiu a humanidade em dois grupos “raciais”: judeus e gentios. A intenção de Deus era que os judeus formassem um reino de sacerdotes, ministrando às nações gentias. Mas ao contrário, em sua maioria, os judeus se tornaram orgulhosos de sua posição e desdenharam dos gentios. Jesus Cristo colocou fim a isto, destruindo a parede divisória da hostilidade (Efésios 2:14). Todas as formas de racismo, preconceito e discriminação são afrontas à obra de Cristo na cruz.

Jesus nos ordena que amemos uns aos outros assim como Ele nos ama (João 13:34). Se Deus é imparcial, e nos ama com imparcialidade, isto significa que precisamos amar aos outros com o mesmo alto padrão. Jesus nos ensina, ao final de Mateus 25, que tudo o que fizermos com o menor de Seus irmãos, faremos a Ele. Se tratarmos uma pessoa com desprezo, estamos maltratando uma pessoa criada à imagem de Deus; estaremos ferindo alguém que Deus ama e por quem Jesus morreu.

O racismo, em formas variantes e vários graus, tem sido uma praga na humanidade por milhares de anos. Irmãos e irmãs de todas as etnias, isso não pode ocorrer! Para as vítimas do racismo, preconceito e discriminação: você precisa perdoar. Efésios 4:32 declara: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Não, os racistas não merecem seu perdão, mas nós, muito menos ainda, merecemos o perdão de Deus! 

Aos responsáveis pelo racismo, preconceito e discriminação: vocês precisam se arrepender e apresentar-vos “a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:13) Que Gálatas 3:28 seja completamente cumprido: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”




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Deus prepara a salvação

21.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por-por L. A. Mott, Jr.

Após o homem cair no pecado, a história humana tomou dois rumos: descendentes de Caim ímpios e mundanos (Gênesis 4) e descendentes santos de Sete (Gênesis 5). O entrelaçamento dessas duas descendências ocasionou a corrupção de toda a espécie humana (Gênesis 6). Após o dilúvio, a humanidade teve um novo começo com a família de Noé (Gênesis 6-10). Mas, o acontecimento de Babel demonstra, mais uma vez, a tendência para a apostasia (Gênesis 11), e a humanidade rumou direitinho para a escuridão da apostasia e da idolatria.

Nesse estado de coisas, Deus deu o primeiro grande passo para redimir a humanidade. Ele escolheu Abraão e o separou de seus parentes idólatras (Gênesis 12; veja Josué 24:14-15). O conhecimento da verdade iria ser preservado por meio de uma família e, por fim, de uma nação. As três promessas feitas por Deus a Abraão mostram a importância que esse homem teve na história (Gênesis 12:1-9):Œ "De ti farei uma grande nação" —promessa que se cumpriu no Egito (veja Gênesis 46:3).  

Mas uma nação precisa de uma terra, e Abraão teve a promessa de receber Canaã para seus descendentes—uma promessa que se cumpriu com a conquista liderada por Josué (Josué 21:43-45). Ž  A escolha de Abraão, porém, não tinha por objetivo exclusivo o benefício de Israel, mas abençoar toda a humanidade: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12:3; veja 22:18). No fim do Antigo Testamento, entretanto, essa promessa ainda permanece sem cumprimento.

A providência de Deus usou José para preservar a descendência de Abraão no Egito (Gênesis 45:4-8). Os filhos de Jacó passaram a ser chefes das tribos de uma grande nação dentro do Egito. Após a morte de José, porém, Israel foi oprimido no Egito, sendo liberto sob a liderança de Moisés, que os levou ao Sinai, onde foi entregue a lei (Êxodo 19-24). Mas a lei não era a resposta ao problema do pecado, pois, como salienta Paulo, o homem violou a lei e, assim, ficou debaixo da condenação da lei em vez de ser justificado por ela (Romanos 3:9-20).

Depois de uns quatro séculos sob o domínio dos juízes, Israel se tornou um reino, e Deus fez outra grande promessa. Prometeu a Davi que estabeleceria o reino da casa de Davi em Israel para sempre (2 Samuel 7:11-16). Quando Israel caiu na apostasia e o reino de Davi foi ameaçado, os profetas lembraram-se da promessa feita a Davi e reconfirmaram ao povo a idéia de que, no futuro, um grande rei ainda reinaria no trono de Davi (Isaías 9:6-7; Jeremias 23:5; 33:14-26). Certo salmista trata a questão de modo poético e clama: "Até quando, Senhor?" (Salmo 89, especialmente versículo 46). Até quando o reino de Davi não será restaurado? No fim do Antigo Testamento, permanece o vazio.

Por fim, percebemos outra vertente do pensamento do Antigo Testamento. O maior problema de Israel, frisou Isaías, não era a Assíria, nem a Babilônia, mas a escravidão ao pecado. O profeta predisse a vinda de um servo de Jeová que sofreria e morreria pelos pecados do povo (Isaías 52:13 - 53:12). Mas, no fim do Antigo Testamento, essa promessa, também, se mantém sem cumprimento.
No fim do Antigo Testamento o leitor é deixado a clamar: "E agora? O que vem depois?" Pois, certamente, os vazios são deixados para ser preenchidos, e a palavra final ainda não foi proferida.

As primeiras palavras do Novo Testamento, as quais identificam Jesus como filho de Davi e filho de Abraão (Mateus 1:1), proclamam a era iminente em que se daria o cumprimento. E, na verdade, é o que ocorre. Jesus é o descendente de Abraão, por meio de quem todas as nações iam ser abençoadas (Atos 3:25-26; Gálatas 3). Ele é o filho de Davi, reinando sobre o trono de Davi (Lucas 1:31-33; Atos 2:29-36). E é o prometido "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29), o Servo sofredor que morreu pelos pecados da humanidade (Atos 8:32-35; 1 Pedro 2:21-25).

Seu sangue foi vertido para perdoar os pecados (Mateus 26:28). Esse é o papel que Deus desempenhou para providenciar o perdão dos pecados. Mas ele não obriga ninguém a aceitar o presente, e a parte que o homem desempenha para receber o dom foi explicada por Pedro, quando mandou que seus ouvintes, convencidos do pecado, se arrependessem e fossem batizados para remissão dos pecados (Atos 2:38).

O reinado do Rei Jesus continuará até que todos os que se rebelam contra o seu governo estejam debaixo de seus pés (1 Coríntios 15:20-28). O desfecho será um mundo novo, em que habita a justiça (2 Pedro 3:12) e a maldição trazida contra o mundo por causa do pecado do homem não mais existirá (Apocalipse 21:1 - 22:5). De fato, o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, reina, e concretiza o seu grande propósito. Aleluia!


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